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Confissão de Dívida
Postado às 09:12h em Gerir uma empresa por Juridoc 0 Comments 2 Likes
O Termo de Confissão e Renegociação de Dívida tem se tornado cada vez mais um instrumento
juridicamente eficaz e seguro para o credor em uma negociação.
Dada à imprevisibilidade das relações comerciais este documento é uma ferramenta de grande valia para as
empresas.
Independente do porte, sejam elas pequenas ou médias, todo o tipo de negócio pode se beneficiar ou se
proteger com esse documento.
Por isso, listamos neste artigo cinco particularidades do Termo de Confissão de Dívidas.
Portanto, formalizar por escrito a confissão de dívida, seja por meio de instrumento
particular ou público, é uma forma segura de estabelecer obrigações entre credor e
devedor.
Em outras palavras, este contrato é estabelecido com a intenção de obrigar o devedor a saldar determinada
dívida.
Dessa forma, é fundamental verificar os requisitos legais na constituição deste termo. Para isso, é importante
verificar o disposto no artigo 784, inciso III, do Código de Processo Civil (CPC).
Além dos requisitos acima, o valor da dívida deverá ser escrito por extenso e também constar em forma
numérica.
Também poderá constar a forma e data em que o pagamento deverá ser efetuado, taxas de juros, entre
outras especificações.
Igualmente, para ter validade jurídica o documento deve ser datado e assinado pelas partes envolvidas e
duas testemunhas. Também recomenda-se que o contrato seja registrado no Cartório de Registro de Títulos
e Documentos.
Se for de interesse da parte credora, o termo de confissão de dívida poderá ser acompanhado de outras
garantias como a nota promissória e a duplicata.
Por exemplo, se o termo se tratar da liberação de um empréstimo pode-se exigir a hipoteca de um imóvel.
Assim como é possível alienar um veículo para liberar um financiamento.
Em síntese, as principais garantias exigidas costumam ser as de fiador, hipoteca de bem imóvel, penhor de
bem imóvel e caução.
Como já mencionado, este acordo por escrito dá ao credor o direito de obrigar o devedor a cumprir com a
sua obrigação.
Esse fundamento legal está vinculado ao fato de ser um documento particular assinado pelo devedor e por
duas testemunhas.
Logo, com o não cumprimento da parte devedora nasce o direito do credor de executar a dívida
judicialmente.
No mais, a renegociação de dívida é um contrato que obedece a todas as normas gerais que regem os
contratos que estão no Código Civil.
Então, o processo para receber uma dívida acaba sendo dispendioso tanto no que se refere a tempo quanto
na questão de custos.
Neste contexto, sem dúvida, a confissão de dívida feita por instrumento particular é o
meio mais eficaz para conferir segurança jurídica ao credor.
Além disso, o termo de confissão de dívida permite especificar todas as cláusulas do acordo firmado por
escrito. Dessa forma, evita que a parte devedora negue suas obrigações.
E, claro, em caso de descumprimento, a empresa pode entrar com uma ação judicial. Procedimento que terá
o propósito de exigir que o acordo seja executado conforme os termos acordados.