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Deste modo há aumento da pressão intratubular, o líquido extravasa

para o interstício, tendo oligúria novamente.

No geral são petequeais, mas podem vir na forma de equimoses.


Causas: bacterianas (Salmonelenose, leptospirose), virais (peste suína,
herpesvírus canino, febre catarral maligna) ou intoxicações
(dicumarínicos, veneno de serpente).

Vai ocorrer geralmente por isquemias que levam a trombo-êmbolos


(endocardite, dirofilariose/estrongilos), podendo parar em artérias ou
veias renais levando em áreas de necrose. Pode se manifestar de
várias formas, podendo ser difuso, específico ou só um córtex, a
extensão vai depender do tamanho do trombo. Coloração branca *No caso dos AINEs, quando há uso para COX 2 pode causar
quando é terminal, e infarto vermelho no curso agudo. vasoconstrição na arteríola aferente, reduzindo a taxa de filtração
glomerular, levando à hipóxia e consequentemente nefrose.

Deposição Ca+ nos rins, no local que inflama há deposição.


Nefrose ou necrose tubular aguda degeneração do epitélio tubular Nefrocalcificação distrófica ou metastática (hipoparatireoidismo
comprometendo a absorção e secreção de substancias, é a causa secundário, neoplasias osteolíticas, intoxicação por plantas
mais importante de IRA (25% DC vai para os rins). toxinogênicas).
Nefrose tóxica Achados de necropsia: o rim range ao corte, e as áreas de
 Exógena – antibióticos tetraciclinas/aminoglicosídeos e sulfas calcificação são visíveis, de coloração branca e aspecto arenoso.
(nefrotóxicos), antifúngicos (anfotericina B), metais pesados,
monesina (promotor de crescimento/ nefrotóxicos);
 Endógena – toxinas produzidas pelo próprio corpo. Hemoglobina Depósito de proteína amiloide nos glomérulos e túbulos renais
(babesiose, transfusão incompatível, isoeritrólise neonatal), (material proteico insolúvel, altamente resistente a degradação
mioglobina (miopatia de captura devido o estresse), proteolítica).
hemossiderina (anemia infecciosa equina) ou pigmentos biliares
Primária: mieloma múltiplo ou plasmocitomas. Alta produção de
(babesiose, leptospirose, cirrose).
proteínas em determinadas neoplasias. Por algum motivo
Nefrose isquêmica: diminuição da perfusão renal pela diminuição da carcinogênico há proliferação de linfócitos B que vão se transformar
chegada de sangue devido a vasoconstrição provocada pela em plasmócitos e produzirão muitos anticorpos de cadeia leve, mas
angiotensina I . Sempre é mais grave que a tóxica em termos de não há degradação. Logo as cadeias leves permanecem no
lesão. organismo e vão depositar principalmente nos rins por serem
insolúveis (Amilóide de cadeia leve - AL).
Dependendo do grau de isquemia vai levar a uma injúria tubular que
pode ser reversível ou irreversível, diminuindo óxido nítrico e Secundária: inflamações crônicas (leishmaniose, pneumonias, equinos
prostaglandinas (vasodilatadores) principalmente na arteríola doadores de soros). O macrófago libera citocinas pró-inflamatórias
aferente e a renina/ angiotensina e endotelina (vasoconstritores) IL-1 e IL-6 nos hepatócitos, que passam a produzir proteína SAA
aumentam, assim diminuindo a taxa de filtração glomerular e (sérica de fase aguda associada à amiloide) que em altas
consequentemente leva a oligúria ( taxa de urina). As células concentrações tem a proteólise limitada, ou seja, não conseguem ser
perdem a polaridade e aumentam a liberação distal de Na+, fazendo degradadas, consequentemente se depositam nos rins (Proteína
retroalimentação pois o sódio que estaria no interior atrai líquido, associada ao amiloide - AA).
promovendo o desprendimento das células e obstruindo o lúmen.
Dilatação da pelve e dos cálices renais por obstrução do fluxo
urinário. É degenerativa pois o acúmulo de líquido leva a uma atrofia
progressiva do parênquima renal. Uma das principais causas de Inflamação nos néfrons, podem ser causas de IRA OU IRC.
insuficiência renal, não tem retorno. Geralmente é resultado de infecções virais ou septicêmicas.
Leptospirose, salmonelose, febre catarral maligna, etc.
| Acúmulo lento ou rápido;
A exposição à leptospira gera uma leptospiremia devido a exposição
| Completa ou parcial; às suas toxinas, induzindo a vasculite (CID) ao alcançar os vasos
| Unilateral (pelve renal ou ureter) ou bilateral (bexiga ou uretra). sanguíneos. Quando penetra nos tecidos, causa hepatite e icterícia
hepática ou causa hemólise gerando anemia hemolítica pela
Causas: cálculos urinários (pelve renal ou ureter, bexiga ou uretra); liberação de toxinas. Já, nos rins se multiplica produzindo substâncias
hiperplasia prostática em machos (o aumento da próstata obstrui a líticas e endotoxinas, e gerando uma reação inflamatória pelas
uretra e consequentemente acumulando urina na bexiga e nos próprias células inflamatórias do parênquima, gerando a nefrite e
ureteres); neoplasias; processos inflamatórios; fibrose/atresia consequentemente leptospiúria, hemorragia e lesão tubular ou
(ureter); malformação congênita ou funcional (neurogênica – bexiga). peritubular.
Patogênese: independente da obstrução, começa a acumular nos Achados de necropsia: manchas brancas/claras multifocais
túbulos coletores a urina, que vai passar para o interstício pelo caracterizando a nefrite aguda. E deformação dos rins
aumento da pressão intratubular. O filtrado glomerular também caracterizando a nefrite crônica.
extravasa para o interstício, comprimindo os túbulos e vasos e
consequentemente diminuindo o fluxo do local, levando à isquemia,
hipóxia e necrose. Logo o animal pode desenvolver uma fibrose que
Resultado de bacteremia com tromboembolismo, geralmente deve
evoluí para uma insuficiência renal.
ter foco infeccioso em outro local.
Achados de necropsia: dilatação do parênquima dos rins e dos
Achados de necropsia: êmbolos sépticos.
ureteres, presença de cálculos renais e carcinoma das célula s de
revestimento.

Inflamação da pelve e parênquima renal (túbulos + interstício).


Acúmulo de pus na pelve, e o agente vem do trato urinário inferior
Dioctophyma renale.
(cistites), sendo mais comum em fêmeas. Bactérias GRAM+ ou
Geralmente é unilateral, podendo fazer a retirada de um rim GRAM- (E.coli, Staphylococcus, etc.).
cirurgicamente. Parasita os rins, levando à dilatação e destruição do
Fatores predisponentes: animais com tendência ao refluxo vesico-
parênquima renal, podendo levar a uma pielite hemorrágica ou
ureteral na micção; Diabetes mellitus (hiperglicosúria, glicose = meio
purulenta.
de cultivo); cateterização da bexiga ou traumas cirúrgicos; e estase
Achados de necropsia: rins deformados e destruição do parênquima. urinária favorecendo o cresc. Bacteriano e consequentemente
obstrução urinária.
Basicamente todas as causas da hidronefrose.
As bactérias ascendem pela uretra distal, passando a colonizar o
epitélio uretral e a bexiga, com resposta inflamatória, muitas vezes
desenvolvendo estase urinária e cistite. Logo há um refluxo vesico-
uretral, gerando uretrite até chegar na pelve renal. Ali colonizam a
pelve, levando a um refluxo intra-renal e colonizando ductos
coletores, túbulos e interstício. Ao evoluir para a forma crônica
(infecção recidivante), a estase urinária ou a própria inflamação
crônica substitui os néfrons por tecido fibroso cicatricial, e o indivíduo
perde as células responsáveis pela filtração, desenvolvendo assim
uma doença renal crônica por destruição progressiva dos néfrons e
túbulos renais.
Achados de necropsia: acúmulo de pus nos cálices renais, dilatação
da pelve (pielonefrose) e degeneração do parênquima com algum
grau de necrose. Quando os rins perdem a capacidade de remover produtos da
degradação metabólica (ureia, amônia e creatinina), e não consegue
mais realizar as ações reguladoras.
Deposição de complexos imunes no interior dos glomérulos (antígeno Aguda: síndrome clínica caracterizada por declínio abrupto da
estranho + anticorpo). função renal. Há aumento abrupto das concentrações de substâncias
que seriam eliminadas, como a ureia e creatinina = azotemia
Causas: auto-imune; secundárias a outras doenças sistêmicas
(detectada quando há perda de 75% dos néfrons). Conseq.: oligúria,
(hepatite infecciosa; leishmaniose; erliquiose, piometra; PIF; garrotilho;
azotemia e hiperpotassemia
BVD; mastites).

O organismo tende a desenvolver resp. imune Th-2, estimulando a
prod. de plasmócitos que produzem anticorpos. IGG e IGM passam a
depositar na membrana basal dos glomérulos, logo o sist.
complemento é ativado e a proteína C1 se liga originando uma
cascata de complemento (C3 a C5) com liberação de anafilotoxinas 
com função de causar quimiotaxia de cél. inflamatórias. Daí cél 
polimorfonucleares são atraídas liberando enzimas que causam lesão
endotelial, ativando a prod. de subst.. vasoativas, ativação de
| Causas: pré-renais (desidratação, hemorragias, ICC, fármacos
plaquetas e ativação das células mesangiais.
diuréticos); renais (isquemia, tóxica, doenças autoimunes ou
A ativação desses 3 componentes ativa troboxano, que ativa infecções); pós-renais (urolitíases, hiperplasia de próstata, neoplasias
plaquetas e deposição de fibrina, estimulando a proliferação celular da bexiga/uretra).
mesangiais e espessamento do mesangio. Ao mesmo tempo as
O rim fica incapaz de fazer as suas funções de forma aguda, e um
células infl. liberam fatores de cresc. TGF-󠇓𝛽 e citocinas. Já a prod.
dos primeiros sintomas é o desenvolvimento de oligúria por causa da
de substâncias vasoativas libera renina-angiotensina I e endotelina
perda de néfrons, gerando azotemia renal e hiperpotassemia, que
causa vasoconstrição da arteríola eferente, aumentando a
há a incapacidade de trocar o sódio e o potássio, causando
quantidade de sangue no glomérulo, favorecendo também a
cardiotoxicidade, acidose, e consequentemente óbito, mas também
proliferação das células mesengiais, assim diminuindo o espaço do
pode evoluir para a IRC, desenvolvendo a síndrome urêmica.
glomérulo e produzindo fibrose e consequentemente diminuindo a
taxa de filtração glomerular, aumentando a hipertensão nos Crônica: lesão renal persistente, com perda definitiva e irreversível
glomérulos, levando a perda de néfrons que evolui para doença renal da massa funcional ou estrutural de um ou ambos os rins, com
crônica e proteinúria, que leva a hipoalbuinemia e consequentemente observação significativa da redução da taxa de filtração glomerular
ascite e edema pela diminuição da pressão oncótica e ativação do (>50% por mais de 2 a 3 meses).
SRAA.
| Causas - nefrite intersticial crônica, amiloidose, hidronefrose,
Achados de necropsia: pontos multifocais acinzentados na crônica pielonefrites, neoplasias (linfomas), doenças congênitas (doença renal
e avermelhados na aguda, com estomatite ulcerativa pela uremia. policística em felinos), evolução da IRA e doenças glomerulares
(desenvolvimento de resposta inflamatória com deposição de
complexo imune).
A lesão nos néfrons leva a uma impossibilidade de formação de
novos néfrons pois são incapazes de se multiplicar, gerando a
diminuição da taxa de filtração glomerular no início (difícil detecção).
Os néfrons remanescentes entram em hipertrofia e hiperfiltração
para compensar a diminuição da taxa de filtração, assim tendo o
desenvolvimento de azotemia, hipertensão glomerular e proteinúria.

Conjunto de sinais e sintomas resultantes dos efeitos tóxicos do


acúmulo de toxinas urêmicas (ureia/amônia, creatinina, guanidinas,
fósforo e paratormônio não eliminado pelos rins) no sangue. Consequências: hipertrofia concêntrica do VE, fibrose,
Desenvolvimento de sinais clínicos e lesões sistêmicas quando TGF < clomeruloesclerose, mineralização túbulo-intersticial, fibrose e
25% do normal. hipertrofia do epitélio tubular.
Há agressão renal, com redução do número de néfrons e diminuição
da capacidade de concentrar urina, gerando poliúria e desidratação;
logo há diminuição da densidade urinária e desequilíbrio
hidroeletrolítico, alterando as concentrações de cálcio, fósforo, sódio
e potássio. O indivíduo passa a não excretar H+, diminui a
recuperação de bicarbonato, e desenvolvendo acidose metabólica
(inapetência e consequente creatinina na musculatura com muita
amônia), incapacidade de excretar amônia, e hiperfosfatemia que
gera hiperparatireoidismo secundário, desmineralização dos ossos e
calcificação distrófica de órgãos (ex. mineralização pleural) devido ao
aumento da amônia. Além disso causa edema pulmonar, derrame
pleural, calcificação do parênquima pulmonar, mineralização do
endocárdio e de artérias e também da mucosa do estômago, além
de estomatites urêmicas pela alta concentração de ureia circulante Distúrbios mais importantes e comuns, geralmente tendem a ser
que se transforma em amônia pelas bactérias. Também gera secundários a outros processos instalados. Observa-se nas formas
gastropatia urêmica devido ao aumento de gastrina que é de petéquias ou equimoses, e se localizam nas mucosas, como
metabolizada pelos rins, e induz a secreção ácida e anemia consequência de septicemias ou devido a cistite aguda, neoplasias,
arregenerativa, por causa da perda de ferro nas hemorragias ruptura de bexiga ou urolitíase.
gastrointestinais, e a toxicidade urêmica devido a destruição Ex.: doença felina do trato urinário inferior. Nos felinos há uma
prematura dos eritrócitos pela creatinina e deficiência na prod. de infecção ou inflamação, e desenvolve hematúria e disúria como sinal
eritropoietina. Outra consequência é manifestação neurológica clínico, além disso ocorre descamação, gerando deposição de matriz
devido a encefalopatia uremica pela retenção de NH3+ que proteica e cristais que geram um plug uretral e consequentemente
ultrapassa a barreira hematopoiética e se junta ao glutamato obstrução uretral. Também pode ocorrer cristalúria (cristais na urina)
(excitatório) e diminuição das guanidinas (inibitórias). que de forma persistente favorece a formação dos plugs ou os
Sempre que há hipocalcemia, há estimulação do PTH liberado pela próprios cálculos podem obstruir e levar a hematúria.
paratireoide que causa reabsorção óssea, jogando Ca na corrente
sanguínea a fim de ativar vários processos no metabolismo. Além
disso os rins também reabsorvem o cálcio. Quando o rim está Pode evoluir para inflamação do ureter ou inflamação da uretra. Os
insufuciente, a absorção de Ca na dieta é impedida, assim agentes são os mesmos da pielonefrite.
estimulando a secreção desregular de muito paratormômio gerando
hiperplasia da paratireoide. Nos ossos, os osteoblastos sintetizam
matriz óssea fazendo sua renovação, e os osteoclastos a destrói, e

devido a hipocalcemia, o PTH atua nos osteoblastos fazendo com

que citocinas sejam ativadas e consequentemente os osteoblastos
se diferenciem em pré-osteoclastos, liberando substâncias que

degradam a matriz óssea, assim jogando cálcio e fósforo na

corrente sanguínea, logo o animal desenvolve osteodistrofia fibrosa
(osso mole) devido à perda de cálcio e aumento de fósforo.

A progressão da DCR devido a lesão e ativação das células
mesangiais que libera principalmente citocinas TGF-𝛽, estimula a
proliferação e expansão mesengial, apoptose dos podócitos e
fibrogênese (formação de fibrose nos glomérulos e túbulos), Fatores que favorecem a colonização bacteriana: retenção de urina
consequentemente sobrecarregando os glomérulos remanescentes, (cálculos, neurogênica ou comportamental); traumatismo à mucosa
estimulando ainda mais as células mesangiais, formando assim um vesical (cálculos ou cateterismo); micção incompleta (ex.: hiperplasia
ciclo. prostática); e uretra curta.
Aguda: forma hemorrágica, fibrinosa, catarral, necrosante (com Oxalato de cálcio: se forma em urina supersaturada de Ca+ e
perfuração = peritonite) oxalato. Os fatores de risco são sexo masculino, idade avançada e
urina ácida, além de dieta rica em vit. D e vit. C que é acidificante.
Crônica: tipo folicular com presença de formações nodulares (cães)
Aprox. 30%.
ou tipo polipoide com o espessamento da mucosa (bovinos).
*No duodeno dos coelhos, o cálcio passa de forma passiva, logo eles
já têm concentração deste mineral alta, podendo desenvolver
Presença de cálculos (urólitos) nas vias urinárias, pode ser cálculos.
encontrada desde a uretra até os rins. São concreções formadas Urato e urato amônio: associado a formação de urina ácida, dietas
por precipitação de sais de ácido orgânico e inorgânicos ao redor ricas em proteínas e algumas disfunções hepáticas que prejudicam
de um núcleo orgânico. A cristalúria e consequência de o metabolismo de proteínas.
supersaturação da urina de sais inorgânicos.
Toda vez que tem uma dieta rica em proteínas ou um catabolismo
Os urólitos são formados por um processo de biomineralização em celular de proteínas acelerado, forma-se as purinas que no
duas fases, uma de iniciação ou nucleação e outra de crescimento. metabolismo formam hipoxantina e pela ação da xantina oxidase é
A fase de nucleação depende de vários fatores, como a transformada em xantina, transformada novamente em ácido úrico,
concentração de elementos calculogênicos (na urina supersaturada que por sua vez, em contato com a enzima uricase (produzida
os minerais se agregam espontaneamente e crescem), presença de apenas no fígado) é transformado em alantoína e excretado pelos
inibidores ou promotores da cristalização na urina (a falta de rins (exceto em répteis e aves que eliminam o ácido úrico na urina).
inibidores promove a formação de concrementos na urina – dieta A alantoína é um produto final da degradação das purinas, sendo
baixa em Mg ou citrato), presença de matriz orgânica (atua como mais solúvel que o ácido úrico. Cães com defeitos metabólicos ou
nidus – qualquer coisa que favorece a deposição dos cristais como com shunts portossistêmicos ou alterações hepáticas generalizadas
pontos de suturas ou coágulos) e até o pH urinário (consequência diminui a degradação de purinas, assim aumentando a excreção
da manutenção homeostática do equilíbrio ácido-básico). renal do ácido úrico.
*Os dálmatas possuem hiperuricosúria naturalmente, ou seja, a taxa
de conversão do ácido úrico em alantoína é baixo, possuem defeito
no transporte de ácido úrico no fígado, assim excretando muito
ácido úrico nos rins (apenas 30% a 40% da xantina é convertida
em alantoína).

| Fatores predisponentes: pH urinário, infecções bacterianas, Xantina: por ser pouco solúvel, pode ocorrer precipitação quando
está aumentada na corrente sanguínea. Ex.: uso de alopurinol que
fatores nutricionais, consumo de água e defeitos hereditários.
se liga à xantina oxidase, inibindo sua ação. Reduz a concentração
Estruvita (fosfato amônio magnesiano): mais comum em fêmeas, de ácido úrico na urina, porém aumenta a concentração de xantina.
podem ser causados por microrganismos produtores de uréases
Cistina: ocorre em animais com redução na absorção tubular da
(Staphylococcus, Proteus, Pseudomonas) que decompõem a uréia em
cistina, gerando supersaturação podendo induzir a formação de
amônio (irritante, causando inflamação, descamação de células e
cálculos (1%). Mais comum em machos, jovens e cães da raça terra-
deposição de sais sobre estas) e bicarbonato. Está muito ligado a
nova e labrador.
cistites, pois o amônio quebrado da ureia favorece a deposição ao
redor do núcleo orgânico. Já o bicarbonato liberado aumenta o pH Consequências: obstruções gerando hidronefrose; necrose e
urinário, logo há diminuição da solubilidade do fósforo, amônio e ulceração da mucosa no local obstruído, estase urinária (favorece
magnésio que seriam eliminados, assim aumentando a precipitação crescimento bacteriano); estrangúria (dificuldade de micção);
desses sais que se acumulam na bexiga. hematúria (sangue na urina), peritonite (geralmente séptica) e
reinscidência.
A ureia é quebrada pelas bactérias em uréase (amônia + CO2). A
amônia se junta a água e forma amônio, liberando OH+, assim
alcalinizando a urina. Ao alcalinizar a urina, forma CO2 + H20 que
gera ácido carbônico que se decompõe em bicarbonato, e este Epiteliais: papilomas e carcinomas de células transicionais (96%),
aumenta o pH e o carbonato se liga ao cálcio apatita podendo podendo predispor a obstruções, espessamento da parede da
formar carbonato apatita. Já, a urina alcalina causa precipitação de bexiga, hidronefrose, cistite e fibrose.
fosfato aniônico, magnésio e amônio que se juntam formando
cálculos de estruvita.

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