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“GUIA DO EMPREENDEDOR”

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1. ANJE...............................................................................2
2. 13 ETAPAS PARA CRIAR UMA EMPRESA................................4
3. CENTROS DE FORMALIDADES DE EMPRESAS-CFE................19
4. INCUBADORAS NACIONAIS...............................................21
5. CORPORATE INVESTORS..................................................25
6. INCENTIVOS...................................................................30
7. Os Erros que Matam as Jovens Empresas............................31
8. Contactos úteis...............................................................34

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1.ANJE

Missão

- Bandeira de uma atitude

Objectivos alicerçados na afirmação da sua inovação

Estimular. Representar os jovens.

Contribuir de todas as formas, para a criação de um capital de


mudança, para a valorização de novos conceitos, assumindo a
vontade e capacidade empreendedora duma juventude, intérprete
segura do progresso.

Converter em mais valia a energia criadora de quem olha mais longe.

Regenerar o tecido económico do país, qual corpo vivo, que afirma a


sua vitalidade na capacidade de, em cada momento, nascer de novo.
Uma revitalização estruturante, geradora de novas formas de
organizar e fazer, lançada em torno da ideia, gesto ou decisão. A
transformação orientada para o mais, uma atitude feita do rasgo da
iniciativa e do empreender, assumidos motores do desenvolvimento.

Criar instrumentos de apoio à constituição e desenvolvimento de


empresas, apoiar a modernização dos processos, combater o défice
tecnológico gerador de perda de competitividade num mundo
globalizado, promover a formação aos diversos níveis, da escola às
empresas, apostando na qualificação, dinamizar novos projectos e
relações comerciais, apoiar estratégias de internacionalização, actuar
como interlocutor institucional, força dialogante junto de organismos
oficiais, ao nível governamental, económico, social e cultural.

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E assumir a vocação de polo aglutinador de objectivos e vontades
similares, fomentando, potenciando e orientando iniciativas de cariz
empreendedor.

Associados

- o perfil de quem empreendedor

Jovens que aspirem à actividade empresarial, ou que pretendam


desenvolverem a que já têm. E todos os que assumam – hoje ou
amanhã, dentro ou fora das escolas, com ou sem emprego, mas
dotados de vontade, - a actividade empreendedora como um projecto
de vida, um campo onde é crescente a facilidade de acesso e,
crescente também, o nível de exigência na ponderação e assunção do
risco, na capacidade de mobilização de pessoas e meios, na
disponibilidade para o esforço da adaptação aos novos e renovados
desafios.
Um perfil marcado por traços de modernidade, gente que cruza o
gosto do conforto, com o inconformismo, de espírito aberto e
sensibilidade à mudança, que recusa a comodidade de não questionar
o status. Pessoas, para quem o desassossego, é a expressão da
vontade de colocar os objectivos num plano progressivamente mais
ambicioso.

Estrutura

Uma associação nacional, com uma implantação real no país feita de


Delegações e Núcleos, em Portugal e no estrangeiro.

Uma associação de base regional, com presença efectiva onde há


jovens ideias, pessoas que estão a Norte e a Sul, no interior e no
Litoral, longe ou próximo dos centros de decisão.

Uma associação de espaços com interlocutores que dão respostas.

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Benefícios

VALE A PENA SER MEMBRO DA ANJE E PODER BENEFICIAR DE:


 Acções de Formação e Consultoria;
 Assistência ao Desenvolvimento da Iniciativa Empresarial :
- Criação de Empresas,
- Espaços de Incubação (Apoios à instalação de
Empresas de Serviços e/ou Industriais);
 Assuntos Europeus – Serviço especializado de Consultoria
com o apoio da delegação da ANJE em Bruxelas;
 Descontos – (ex: Telecomunicações-Optimus, Combustíveis-
Cartão Galp Frota, Transportes (CP Cartão Plus)-Comboios
Alfa e Intercidades, Seguros-Tranquilidade, Hóteis,
Restaurantes, Agências de Viagens, Health Clubs, Rent-a-
cars, acesso à Internet, publicações, ...);
 Eventos Nacionais e Internacionais : Feiras, Encontros,
Exposições e mostras de serviços e produtos, Missões,
Seminários, Congressos, Jantares-Debate, entre outros;
 Informações Empresariais;
 Publicações Gratuitas: Revista Ideias & Negócios, Jornal
Diário Económico, Revista Jovens Empresários, Newsletter-
ANJE e ANJE-Netnews; Academia-Netnews;
 Serviços de Apoio ao Associativo: Açores, Aveiro, Braga,
Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Madeira, Porto, Setúbal,
Castelo Branco, Viseu.

SOLICITA JÁ A TUA PROPOSTA DE ADESÃO NA Direcção de


Associativismo e Promoção Empresarial - Apoio ao Associado

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2.13 ETAPAS PARA CRIAR UMA EMPRESA1

Não basta sentir uma oportunidade, convertê-la numa ideia, acreditar


e lutar por ela. Tal completa apenas a componente motivação. Para
se poder ser coerente e consistente torna-se fundamental um certo
saber, não apenas sobre a tecnicidade da ideia, mas decididamente
sobre como criar e gerir uma organização, que geneticamente está
marcada e interpreta a ideia geradora, mas operacionalmente tem
regras, desafios e complexidades próprias.

Propomos assim 13 etapas que o ajudarão a criar a sua empresa:

ETAPA 1: Ter a Ideia

Eis uma questão que as pessoas colocam frequentemente: ”Onde é


que eu encontro uma boa ideia?”. Pesquisas mostram que as fontes
são tão variadas como as actividades da mente humana.
Hobbies e experiências vividas estão no topo da categoria dos mais
citados.
Outros fundadores, simplesmente, deixaram o seu emprego e criaram
uma nova empresa dentro do mesmo negócio.
Mensalmente são fornecidas várias ideias em revistas que além de
proporcionarem uma leitura fascinante, possuem artigos que são
provocadores e podem estimular o empreendedor a procurar uma
ideia para um negócio.
Uma coisa é certa: continuam a surgir mentes criativas com imensas
sugestões frescas.

Principal Objectivo - na primeira etapa o futuro empreendedor


deve concentrar-se em manter a visão do negócio. A alma da nova
empresa nasce nesta altura. Se não acreditar o suficiente na sua
visão, a ideia para um negócio acabará como um sonho desfeito. Esta
visão vai tornar-se especialmente importante, mais tarde, na
formação da cultura da empresa. E proporciona uma vantagem
sustentável.

Tempo Requerido - Detectámos que a primeira fase toma forma


durante cerca de um ano, por vezes mais. No entanto, ideias que se
formam rapidamente também podem vir a ter sucesso.

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Author: Ideias & Negócios

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Participantes Comuns - Este primeiro passo corresponde a uma
etapa solitária. O empreendedor contempla sozinho todas as
alternativas, até que elas sejam descartadas ou, pelo contrário,
estruturadas de modo a serem discutidas em segredo com um amigo
de confiança. Esta solidão não vai durar. Muitas outras pessoas, com
variados papéis, estarão envolvidas neste processo enquanto o
mesmo se desenrola.

Ajuda Necessária - A ajuda essencial nesta etapa é na área das


emoções. Os psicólogos dizem que esta é uma fase muito delicada
visto ser baseada numa enorme busca interior. Esta primeira etapa
corresponde a uma decisão profunda.

Maiores Custos - O maior custo nesta etapa é o tempo do fundador.


Tempo dispendido em pensamentos úteis é o maior requisito para ter
sucesso nesta etapa.

Resultados e Retorno do Investimento

Diversão - no mínimo há o gozo de sonhar;


Imaginação – a sua criatividade terá sido estimulada;
Auto conhecimento – o futuro empresário ficará a saber melhor quem
é, quais os seus objectivos e o que o faz sentir-se realizado.
Aqueles que decidem continuar e passar para a fase dois terão já
construído a preciosa visão da futura empresa.

ETAPA 2: Reunião na mesa da cozinha

A 2ª etapa é o primeiro teste de fundo. Envolve uma actividade


privada que requer um esforço intenso.

Principal Objectivo - O principal objectivo desta fase deve ser


solidificar o sonho. Esta é a altura de começar a adicionar à sua visão
aquilo a que todas as grandes empresas se propõem, sendo para isso
necessário dedicar-lhe muito tempo. É chegada a altura de partilhar
os seus planos com alguns amigos de confiança, num contexto
familiar. Inquiridos revelam que a maioria desses encontros tinham
lugar à volta da mesa da cozinha.

Tempo Requerido - A fase dois geralmente demora cerca de duas a


seis semanas. A frequência das reuniões varia muito.

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Participantes Comuns - Nesta segunda etapa, os futuros
empresários partilham os seus planos. Em primeiro lugar, com um ou
dois amigos de confiança. Em segundo lugar, precisam também de
falar com alguém ligado ao mundo do capital de risco, que os ajude a
orientar-se, dando-lhes uma perspectiva mais realista dos factores
que contribuem para o sucesso da criação de uma empresa, que lhes
mostre o tipo de pensamento que é necessário para pôr a equipa de
fundadores concentrada no capital de risco.

Ajuda Necessária - Este estádio requer ajuda para manter a


confidencialidade e para obter bons julgamentos. A única maneira de
ter confidencialidade é através da confiança do pessoal e da
disciplina. Nesta fase, não encontrámos ninguém que tivesse usado
documentos que não fossem devidamente fechados.

Maiores Custos - Tal como na fase anterior, a segunda etapa requer


tempo e, pelo menos, mais um participante. Alguns advogados
trabalham por breves períodos, sem cobrar honorários. É importante
que pergunte ao seu advogado de que forma é que ele se vai cobrar.

Principais Riscos - O principal risco é a quebra do sigilo. É perigoso


que um patrão descubra que um dos seus empregados vai formar
uma nova empresa, se ele ainda não estiver preparado para deixar o
emprego. É mais perigoso ainda se a ideia for “roubada”, por
exemplo, por outra pessoa que também esteja a pensar criar uma
empresa ou, até, pelo actual patrão.

Resultados e Retornos do Investimento - Quando a fase dois


está concluída, os fundadores terão já determinado os respectivos
riscos e recompensas. Trabalhar no papel poderá ainda ser
contraproducente neste estádio, dada a intensa necessidade de
manter a confidencialidade das ideias.

Etapa 3: Conseguir o compromisso da equipa

Esta é uma fase delicada na vida do empreendedor. É aqui que se


começam a distinguir aqueles que agem daqueles que sonham.

Principal Objectivo - Na terceira etapa, o empreendedor de sucesso


deve tentar conseguir compromissos firmes das pessoas - chave.
O problema é que quando a pressão aumenta a equipa desiste. É
difícil enfrentar negociações árduas e longas esperas. Os directores
lutam para conservar os bons funcionários. O director que não tenha
obtido compromissos firmes por parte da equipa tem grandes

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possibilidades de ver a empresa extinguir-se, a um ritmo alucinante,
sem que possa fazer seja o que for para o impedir.
O sentido de realidade é crucial. É melhor ver um amigo a desistir
logo no início do que vê-lo abandonar o projecto posteriormente,
quando for vital manter a equipa intacta. Desistências de última hora
podem acabar com as negociações de capitais de risco, antes mesmo
que a empresa esteja fundada.

Tempo Requerido - Constata-se que os empreendedores gastam


cerca de um a dois meses a conseguir um compromisso por parte da
equipa. Geralmente, isto é feito com a fase dois – as conversas na
mesa da cozinha. O certo é que os chefes executivos de sucesso
preferem não passar à fase quatro, que consiste em deixar o actual
emprego, até à conclusão da fase três.

Participantes Comuns - Na terceira fase, o trabalho está


concentrado na equipa fundadora da empresa. Esta etapa existe para
reforçar a opinião da equipa central, já que essa equipa vai ser
apresentada aos investidores de capitais de risco como sendo
competente, qualificada e com grandes capacidades. É também essa
mesma equipa que vai partilhar a maior parte dos lucros e que vai
estar directamente envolvida nas apresentações e negociações.

Ajuda Necessária - Todos os membros da equipe vão ter que se


ajudar mutuamente, principalmente na sua participação ao lado do
empreendedor, quando o chefe executivo disser “é agora”.

Maiores Custos - O maior custo da terceira etapa são os nervos. O


empreendedor tem que confrontar as pessoas e fazer com que elas
se comprometam ou desistam. A partir de agora, para levantar a
empresa, o empreendedor tem de contar com a equipa.

Principais Riscos - O maior risco é não cumprir esta etapa e


descobrir posteriormente, num momento crítico, que a equipa é
constituída por pessoas que estão apenas meio comprometidas com o
projecto. A insegurança por parte dos co-fundadores é perigosa.
Pode acabar com uma empresa, uns tempos depois, quando a fase de
angariação de capital estiver a correr bem.
Ouvimos muitas histórias em que na realidade foi isso o que
aconteceu.

Resultados e Retorno do Investimento

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Decisões definitivas e apertos de mãos firmes são os melhores
resultados da terceira fase. Agora, o empreendedor tem uma equipa
comprometida e entusiasmada para liderar, e todos partilham a
mesma visão da empresa.

Etapa 4 : Criar o Plano de Negócios

É aqui que as ideias dos empreendedores são passadas para o papel


através da elaboração do plano de negócios. Tomam-se decisões
importantes, descartam-se ideias e discutem-se estratégias.

Actividade Principal – Nesta fase, o objectivo é escrever um plano


de negócios bem concebido. O plano deve mostrar como é que a
equipa planeia transformar as suas ideias num negócio sustentável,
competitivo e lucrativo.

Tempo Necessário – Os empresários dizem que demoraram


bastante mais tempo do que o previsto a preparar o plano de
negócios. A maioria das pessoas faz uma estimativa muito baixa do
tempo necessário para completar esta etapa.

Participantes Comuns – Agora torna-se necessário um grande


número de intervenientes. Eles são utilizados por todos os directores
de empresas de sucesso, durante o seu processo de formação, para
assim preparar um bom plano de negócios. A lista inclui:
 Empreendedores
 Consultores
 Advogados
 Empresas de Contabilidade Certificadas

Ajuda Necessária – A maior ajuda de que os empreendedores vão


precisar incide na formação da estratégia, principalmente em relação
ao marketing e às finanças. E os entendidos afirmam que quaisquer
que sejam as capacidades da equipa, nunca é demais trabalhar para
conseguir uma vantagem competitiva.

Maiores Custos – Os custos manter-se-ão baixos se o empresário


conseguir convencer os colaboradores acima mencionados a trabalhar
gratuitamente por mais uns tempos. Caso contrário, deverá começar
a fazer contas. Os conhecimentos através de amigos chegados podem
ser muito úteis. Outros custos a ser considerados são os trabalhos de
secretariado, cópias e materiais diversos. O grupo irá precisar de um

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computador pessoal e de um software especial próprio para planear
uma nova actividade.

Principais Riscos – O risco número um é produzir um plano de


negócios que não seja suficientemente válido e que todo o trabalho
pareça ter sido inútil. O risco número dois é elaborar um plano que
não tenha viabilidade para ser financiado, mas que mesmo assim,
segue em frente. O risco desta situação é que ninguém sabe muito
bem o que vai acontecer.

Resultados e Retornos do Investimento


A medalha de ouro é um plano de negócios inspirado na visão do
empreendedor, que seja fundamentado numa vantagem competitiva
sustentável.

Etapa 5: Constituir a equipa de direcção

Nesta etapa há já um plano de negócios em que os empreendedores


têm confiança. Há também, uma série de projectos que revelam qual
o pessoal necessário para accionar a empresa. É chegada a altura de
constituir o resto da equipa, prestando particular atenção aos
directores chave. Quem, quando e por quanto?

Actividade Principal – Aqui, a chave para o sucesso é entender o


que é realmente o talento vital.

Tempo Necessário – Este estádio requer um período de tempo


muito extenso. Geralmente costuma ser de dois a nove meses. Só
assim se consegue a equipa de talentosos líderes que terão que
satisfazer os rigorosos critérios dos investidores de capitais de risco.

Participantes Comuns – Geralmente, os empreendedores usam


todos os meios concebíveis para atrair quadros superiores. Um dos
métodos mais utilizados consiste no passe de palavra. De amigo para
amigo, vai-se transmitindo a notícia de que alguém está a formar
uma empresa e precisa de pessoas capazes. Outro método é através
dos colaboradores. As firmas de contabilidade, por exemplo,
costumam ser extremamente úteis ao indicar candidatos para o
marketing, vendas e, mesmo, contabilidade. No entanto, são muito
cautelosas ao evitar recrutar alguém que trabalhe para clientes seus.
As grandes empresas de contabilidade têm pessoas de negócios
muito bem relacionados. Outro meio passa pelo uso dos média, por
exemplo através de anúncios. O mais eficaz é conseguir uma reunião
com o editor de negócios do jornal local e dar-lhe o exclusivo da

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história do empreendedor que abandona o seu emprego numa
famosa empresa para começar o seu próprio negócio. Este tipo de
artigos atrai muita atenção, incluindo a dos investidores de capitais
de risco. Um outro método será a requisição dos serviços de uma
empresa. Este método é apenas utilizado quando já há capital
suficiente. E especialmente quando os empreendedores precisam de
um director geral muito forte, uma vez que nem sempre tal cargo é
pretendido pelos fundadores.

Ajuda Necessária – Apoio para fazer juízos sábios será o que mais
vai precisar nesta fase. Os empresários devem lembrar-se que
elementos de primeira classe atraem elementos de primeira classe.
Será necessário um plano de compensação completo, que deve ser
preparado antes do recrutamento de pessoal: Ordenados, bónus,
acções de cada um dos sócios, tudo isto deve estar escrito em termos
de fórmulas e números de fracções.

Maiores Riscos – Aqui estão alguns riscos que podemos enumerar:


1. Compromisso - Nunca, em circunstância alguma, comprometa os
seus princípios, para assim conseguir um elemento desejado.
2. Sem dinheiro, sem acordo – Se a empresa ainda não estiver
fundada, os candidatos têm tendência a dizer “não”. Este dilema é
o lamento mais comum dos empresários nesta fase.
3. Fuga de Informação – Ouvem-se histórias terríveis sobre
candidatos que recorrem a um emprego e depois recusam o lugar.
Entretanto voltam para o emprego e contam ao patrão que
tiveram conhecimento de uma ideia brilhante, através de uma
empresa ainda em formação.
4. Distracção

Resultados e retorno do Investimento


No final desta etapa, o director geral deverá ter conseguido reunir o
talento fundamental ao sucesso do projecto. Todos os elementos
deverão estar comprometidos a juntar-se à empresa em diferentes
datas pré-estabelecidas.

Etapa 6: Conseguir o capital inicial

Os fundadores da empresa precisam de ter uma estratégia para atrair


os investidores. Devem decidir qual as empresas de capital de risco a
contactar e como conseguir uma grandiosa vantagem em relação a
todas as outras propostas que se amontoam em cima das secretárias
das mesmas.

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Actividade Principal - Aqui, o objectivo é conseguir um
compromisso firme por parte de uma sociedade de capital de risco
forte e segura. Se uma empresa líder apoiar o projecto, outros
investidores seguirão o exemplo.

Tempo Necessário – De acordo com pesquisas realizadas, esta


etapa demora muito tempo. Pode-se contar de dois a doze meses,
em média nove.

Participantes Comuns – Há três categorias de participantes:


1. Investidor de capitais de risco e seus consultores tecnológicos e de
mercado.
2. Os consultores do empreendedor, sempre que possível
3. A equipa empreendedora, quer tenha ou não abandonado já o seu
emprego.

Ajuda Necessária - Os empreendedores irão precisar de ajuda e em


especial, nestes três aspectos:
 Saber quem devem contactar;
 Praticar as apresentações. Os executivos terão que apreender
as perguntas e respostas dos investidores de capitais de risco;
 Avaliação, aumento do capital e negociação de preços.

Maiores Custos - Os maiores custos nesta fase são o tempo, stress


e custos monetários.

Resultados e Retorno do Investimento


Até ao fim desta fase os empreendedores devem conseguir quatro
objectivos:
1. Uma empresa de capital de risco líder, comprometida em apoiar a
empresa.
2. Um compromisso firme sobre as percentagens da empresa.
3. A negociação de um preço justo.
4. Uma data estabelecida para o depósito de capital.

Etapa 7: Empresa Constituída e Capital no Banco

Esta é a fase em que os empreendedores devem seleccionar um


advogado para fechar negócio com as fontes de capital e constituir a
empresa. Devem escolher um banco comercial, onde os fundos
possam ser depositados. Quando esta fase estiver determinada, o

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dinheiro estará finalmente disponível o que possibilitará o início das
funções da empresa.

Actividade Principal: Nesta etapa há um e só um objectivo: ver o


capital depositado no banco. Os empreendedores não devem
descansar enquanto o depósito não for efectuado.

Tempo Necessário – Deve-se contar com um e, por vezes, dois


meses para que os advogados, a empresa em formação e a sociedade
de capital de risco terminem definitivamente as suas negociações.

Participantes Comuns – Os intervenientes mais frequentes desta


fase são:
 Advogado
 Banco Comercial
 Empreendedores
 Investidores de capitais de risco

Ajuda Necessária – Os empreendedores vão precisar de boas


capacidades de negociação, tácticas de mercado inteligentes e uma
estratégia capaz.

Maiores Custos – a maior despesa será com os serviços legais.

Principais Riscos – Podem ser os seguintes:


 Não conseguir o capital
 Desistência por parte dos investidores
 Creeping close, acontece quando tudo está pronto, mas o dinheiro
ainda não foi depositado.

Resultados e Retorno do Investimento


Conseguir que o dinheiro seja depositado no banco e, só depois de se
terem certificado da quantia, é que os empreendedores devem
celebrar.

Etapa 8: Encontrar um local

Agora que já existe dinheiro no Banco, é altura de investir e


encontrar um local de trabalho, que não seja a mesa da cozinha.

Actividade Principal – Encontrar um local de trabalho adequado.

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Tempo Necessário – Geralmente, demora cerca de um mês ou dois.
É necessário tempo para encontrar o lugar mais apropriado, tratar de
todos os documentos e organizar o local.

Participantes Comuns – A personagem principal nesta etapa é o


agente imobiliário. No entanto tratar do assunto directamente pode
trazer alguns benefícios.

Ajuda Necessária – Um agente imobiliário, experiente acerca das


necessidades de uma empresa em processo de formação, pode ser
muito útil.

Maiores Custos – O maior custo vai ser o tempo que o executivo vai
perder a procurar o local adequado. O pagamento do agente
imobiliário fica a cargo da empresa, mas já está incluído no
pagamento mensal do aluguer.

Principais Riscos – O principal risco é escolher um mau local.


Existem vários factores que podem tornar o novo local de trabalho
um mau investimento:
 Má localização
 Imagem errada
 Tamanho inadequado
 Renda mensal exageradamente alta
 Compromisso de aluguer muito prolongado

Resultados e Retorno do Investimento

A empresa tem agora um local de trabalho, local esse que deverá


conseguir atrair novos funcionários e impressionar os clientes.

Etapa 9: Começar

Com um espaço próprio a empresa prepara-se agora para começar a


trabalhar oficialmente.

Actividade Principal - Contratar todo o pessoal necessário e


preparar o início da produção.

Tempo Necessário – Geralmente, o primeiro produto leva cerca de


seis a dezoito meses até ficar pronto para o cliente.

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Participantes Comuns - Nesta altura, o director geral deverá
motivar o grupo de direcção da empresa, os restantes investidores e
todos os novos empregados. Além disso ele deverá ser responsável
pela administração da empresa, pelo controlo dos fornecimentos de
serviços e mercadorias, pela orientação da indústria, pelo
desenvolvimento das tecnologias e pela organização de contactos
com a imprensa, assim como com os vizinhos do local de trabalho.

Ajuda Necessária – A melhor ajuda é definitivamente uma


experiência anterior em formação de empresas.

Maiores Custos – Salários, telefones, voice mail, mobiliário, serviços


de segurança, material informático, etc.. Um empreendedor
inteligente deve considerar todos estes valores ao elaborar o plano de
trabalho.

Maiores Riscos – Falhas no cumprimento dos prazos acordados,


mercado insuficiente, competição excessiva e falta de empregados
competentes.

Resultado e Retornos do Investimento

O resultado final é uma empresa com funcionários entusiasmados e


determinados a transformar a visão do empreendedor numa
realidade comercial. Uma empresa com coração e uma empresa com
grandes movimentações de capital.

Etapa 10: Nova obtenção de capital

As ilusões quanto ao arranque da empresa são breves. Em pouco


tempo os empreendedores apercebem-se que não é possível terminar
o produto e lançá-lo no mercado com o dinheiro que resta no banco.

Actividade Principal – Nesta 11ª etapa, o objectivo é conseguir


capital e uma preciosa independência em relação às entidades
financeiras exteriores.

Tempo Necessário – Cerca de 25% do tempo do director geral e


20% do tempo dos seus colaboradores mais directos vai ser passado
a angariar capital. Isto ao longo de cerca de um a quatro anos.

Participantes Comuns – Cada etapa relacionada com questões


financeiras será vigiada pela companhia de capital de risco líder. O

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director geral e a sua equipa chave também estão intimamente
envolvidos nesta etapa.

Ajuda Necessária – O empreendedor vai precisar da ajuda da


empresa de capital de risco. Para a obtenção de fundos deve contar-
se apenas com o director-geral. Consultores experientes podem
economizar tempo, esforço e dinheiro.

Maiores Custos – O tempo é o maior custo. Os níveis de stress


também sobem nesta etapa.

Principais Riscos – Ficar sem capital, falta de concentração da


direcção e falência.

Resultados e Retorno do Investimento

1. Capital suficiente no banco.


2. Percentagem da empresa, pertencente aos sócios, a um preço
significativamente mais alto do que na primeira fase de obtenção
de capital.

Etapa 11: Lançamento do primeiro produto

Nesta altura, o empreendedor e a sua equipa já construíram o


suporte da empresa e estão a dar o seu máximo para cumprir os
prazos acordados. O capital está a ser consumido rapidamente e o
primeiro produto está prestes a ser testado.

Actividade Principal – Aqui, a actividade mais importante é a


concentração. É um erro distrair-se com outros produtos, tecnologias
ou novos segmentos de mercado. Agora, o mais importante é
descobrir uma oportunidade de mercado e seguir o plano de
negócios.
A segunda prioridade é descobrir clientes e para isso são necessários
bons produtos.

Tempo Necessário – O lançamento do novo produto, geralmente,


demora cerca de um a dois anos.

Participantes Comuns – Os participantes mais activos nesta fase


são os clientes, a firma de relações públicas e toda a empresa.

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Ajuda Necessária – Aqui é necessária toda a perspicácia e
sabedoria para posicionar a empresa e o seu primeiro produto, de
acordo com o plano do empreendedor.

Maiores Custos – Os maiores custos são relativos ao marketing e


outras despesas necessárias para manter a produção em andamento.

Principais Riscos – Eis os principais riscos:


 Falta de concentração
 Não cumprimento dos prazos
 Desempenho inferior ao previsto
 Fraca aceitação de mercado
 Defesa das grandes empresas

Resultados e Retornos do Investimento

Os primeiros frutos do trabalho do empreendedor serão o


lançamento do primeiro produto e uma empresa entusiasmada e
confiante no seu trabalho. O director geral será alvo de admiração. E
os media, representativos da indústria estarão ansiosos para ouvir a
sua história.

Etapa 12: Assegurar a liquidez da tesouraria

O empreendedor pode pensar que os dias de angariação de capital


terminam, mas de facto, eles nunca acabam.

Actividade Principal – Durante esta fase, a empresa deve


concentrar-se no seguinte: não se tornar dependente das entidades
financeiras exteriores.

Tempo Necessário – O director geral vai estar continuamente


envolvido na obtenção de capital coerente. Este funcionará como um
suplemento dos primeiros capitais obtidos.

Participantes Comuns – Nesta altura o director do banco comercial


irá visitar a empresa pela primeira vez. O chefe financeiro da
empresa estará envolvido nesta fase de obtenção de capital.

Ajuda Necessária – A maior ajuda, nesta fase, provém das etapas


já passadas pela empresa. Serão necessários conhecimentos acerca
das operações bancárias e uma certa experiência.

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Maiores Custos – O maior custo, além dos empréstimos, será o
tempo do director geral.

Principais Riscos – O principal risco consiste na possibilidade do


empréstimo ter de ser pago na pior altura, ou seja, quando a
empresa está à espera de receber as liquidações dos seus clientes e
tem falta de dinheiro para efectuar os pagamentos.

Resultados e Retornos do Investimento

O teste de sucesso à 13ª etapa consiste em saber quanto dinheiro


extra é que a empresa possui no banco. Aqui, o objectivo principal é
a flexibilidade financeira.

Etapa 13: Oferta inicial ao Público

Finalmente chegou o dia: os empreendedores decidiram dirigir-se ao


público.

Actividades Principal – Aqui estão as prioridades:

1. Converter as acções em capital


2. Vender poucas acções
3. Celebrar

Tempo Necessário – As empresas geralmente demoram cerca de


três a cinco anos até chegar a este ponto. No entanto, a média de
tempo tem vindo a diminuir significativamente nos últimos anos.

Participantes Comuns – Estes são os investidores, analisadores


financeiros e seus advogados. Agora o director geral vai ter que lidar
directamente com empresas de investimento que quererão ouvir a
sua história. Finalmente, o empreendedor vai ter que saber lidar com
todo o público em geral.

Ajuda Necessária – O empreendedor vai precisar da ajuda de


especialistas em investimento financeiro, advogados, etc.. Cada
especialista terá direito a uma parte do capital amealhado.

Maiores Custos – A fase inicial de apresentação ao público é a mais


dispendiosa de todas. Esta etapa requer muito tempo do pessoal

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encarregue da parte financeira da empresa, assim como da direcção
da mesma.

Principais Riscos – O maior risco é perder a oportunidade.


Apresentar-se em público cedo demais, ou tarde demais, pode ser
muito perigoso. É também um risco vender as acções a um preço
muito baixo ou muito alto. O que também pode acontecer é ter que
retirar a oferta do mercado e apresentá-la mais tarde... ou nunca
mais.

Resultados e Retornos do Investimento

As apresentações ao público com sucesso têm os seguintes efeitos:


 Uma imagem de sucesso na indústria da alta tecnologia. Isto dá
mais credibilidade ao pessoal de vendas, ajudando-o a
aumentar o volume das mesmas.
 Os investidores aumentam o seu capital de 5 a 200 vezes ou
até mais.
 Os empreendedores tornam-se multimilionários ( no Papel).
 Os empregados aumentam a sua produtividade, recebendo em
troca um bom ordenado.

3.CENTROS DE FORMALIDADES DE
EMPRESAS-CFE

São centros de atendimento e de prestação de informações aos


utentes que têm por finalidade facilitar os processos de
constituição, alteração ou extinção de empresas ou actos afins.
Os seis primeiros CFE funcionam nas seguintes moradas:

CFE Lisboa I
Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 86
1070-065 Lisboa
tel: 217232300
Número azul: 808213213
Fax: 217232323
E-mail: cfelisboa1@iapmei.pt

CFE Lisboa II
Rua da Junqueira nº 39-39a
1300-342 Lisboa
tel: 213615400
Número azul: 808213213

19
Fax: 213615423

CFE Porto
EXPONOR . feira internacional do Porto
Portaria C
4450-617 Leça da palmeira
Tel: 229994000
Número azul: 808213213
Fax: 229994023
www.iapmei.cfe.pt

CFE Coimbra
Complexo Tecnológico de Coimbra
Rua Coronel Veiga Simão
3020-256 Coimbra
Tel: 239499700
Número azul: 808 213213
Fax: 239899717

Extensão da Covilhã do CFE de Coimbra


Núcleo do IAPMEI
Av. Frei Heitor Pinto, lote B – 2º Dto
6200-113 Covilhã
Tel: 275330557/8
Fax: 275330559
Www.cfe.iapmei.pt

CFE Setúbal
Avenida Luísa Todi, 379
2900-464 Setúbal
tel: 265547300
Número azul: 808 213213
Fax: 265547333
Www.cfe.iapmei.pt

CFE Braga
Edifício da Associação Industrial do Minho
Av. Dr. Francisco Pires Gonçalves
4710-911 Braga
tel: 253 202900
Número azul: 808213213
Fax: 253202923
E-mail: pinto.carta@iapmei.pt

20
CFE Loulé
Edifício Nera
Zona industrial de Loulé
8100-285 Loulé
Tel: 289420600
Número azul: 808213213
Fax: 289420623
E-mail: cfl.loule@iapmei.pt

Antes de iniciar um processo nos CFE, o empreendedor deve


agendar a primeira visita.
A marcação pode ser efectuada, todos os dias úteis, pelos
seguintes telefones:

CFE Lisboa: 21723 2339 entre as 16h e 17h30m


CFE Setúbal: 265547300 entres as 9h e as 18h
CFE Coimbra: 239499721 entre as 9h e as 18h
CFE Porto: 229994006 entre as 16h e as 17h 30m
CFE Braga: 253202900 entre as 16h e as 17h30m
CFE Loulé: 289 420600 entre as 16h e as 17h30m
CFE Coimbra: 275330557 entre as 9h e as 18h

4.INCUBADORAS NACIONAIS
Tagus Park – Parque de ciência e tecnologia
Parque de ciência e tecnologia, Núcleo Central
100, 2780-920 Oeiras
tel: 214226931 fax: 214226901
Email: taguspark@tp.pt
Website : www.taguspark.pt

CINTEC – Associação centro de incubação de empresas do parque


tecnológico da Mutela
Parque tecnológico da Mutela
Av. Aliança Povo MFA, 2804-537 Almada
Tel: 212735500/39 fax: 212748383
E-mail: ptma@clix.pt

Instituto Pedro Nunes


Quinta da Nora, 3030-199 Coimbra
Tel: 239700900 fax: 239700912
Email: ana@iapmei.pt

21
Website: www.ipn.pt

Incubadora de empresas da Universidade de Aveiro


Campus Universitário, Pavilhão I
3810-193 Aveiro
tel: 234380300 Fax: 234380319

Centro de incubação de empresas da Maia


Travessa das Cruzes do Monte, nº 46 r/c
4470-169 Maia
tel: 229436390

Centro de incubação e desenvolvimento


Lispolis – Pólo tecnológico de Lisboa
Estrada paço do Lumiar, 44 Lote 1
1600-546 Lisboa
tel: 217101100 fax: 217101103
Email: lispolis@mail.telepac.pt

Madan Park – parque de ciência e tecnologia Almada/Setúbal


Quinta da torre, Monte da Caparica

2825-114 Caparica
tel: 212948527 fax: 212957786
AITEC
Programa Empresário Digital
Av. Duque D´Avila, 23, 1º
1000-138 Lisboa
tel: 213100164 Fax: 213526314
Email: info@aitec.pt

Deltaper. SGPS
Tecnologias de informação, LDA.
Rua Prior Crato, nº 67—1º Dto.
1350 Lisboa
Tel: 213930548
Email: pmaduro@deltaper.com
Website : www.deltaper.com

SogistFIPP -º Sociedade gestora de incubadoras sectoriais,


Fundação do Instituto Politécnico do Porto
R. de Dr António Bernardino de Almeida, 537
4200-072 Porto
tel: 228302554 fax: 228302556

22
E-mail: idt@ipp.pt
Website: http://www.sogist.pt

CACEs- Centro de apoio à criação de empresas


CACE da Beira Interior
Rua Dr. Gaspar Rebelo, Apartado 2004
6270- 436 Seia
tel: 238 310600 fax: 238311171
Email: cace.seia.dec@iefp.pt

CACEAVE – Região do Vale Ave


Rua novas empresas, 4780 Santo Tirso
tel: 252809609 fax: 252809600

CACE de Mirandela
Zona industrial de Mirandela -Zona Norte
5370 Mirandela
tel: 278201400 fax: 278201401

CACE do Alto Alentejo


Rua Luís Mira Amaral, 10 – Zona industrial
7300-058 Portalegre
tel/fax: 245301890
e-mail: cace-alentejo.dra@iefp.pt

CACE do Algarve
Zona industrial de Loulé, Apt.188
8100-911 Loulé
tel: 289401010 fax: 289401015
e-mail: cace.loule@mail.iefp.pt

CACE de Setúbal
Rua António José Baptista, nº88
2910-397 Setúbal
tel: 265550417 fax: 265238155

Ninhos de empresas
Ninho de empresas do Porto
Rua das flores, 69, 4050-265 Porto
Tel: 223393530 fax: 223393544
Email: fjuventudelisboa@mail.telepac.pt
Website: www.fjuventude.pt

Ninho de empresas de Faro

23
Edifício Ninhos de empresas
Estrada da Penha, 8000-489 Faro
fax: 289802709
Email: fjuventudelisboa@mail.telepac.pt
Website: www.fjuventude.pt

BICs – Business Inovation Centers


NET – Novas empresas tecnologias
Rua de Salazares, 842, 4100 Porto
Tel: 226170579 Fax: 226177662
Email: net@net.sa.pt

NIT – negócios, inovação e tecnologias (BIC Viseu)


Parque industrial de Coimbrões
Edifício Expo Beiras, 3500-618 Viseu
Tel: 232470200 fax: 232470201
Email: bicviseu@mail.telepac.pt

CEISET – centro de empresas e de inovação de Setúbal


Av. Luísa Todi, 375
2901-876 Setúbal
Tel: 265535242 fax: 265535356
Email: ceiset@ip.pt

CEIM – centro de empresas e Inovação da Madeira


Madeira tecnopólo
Caminho da Penteada, 9000 Funchal
Tel: 291723000 fax: 2917250030
Email: ceiset@ip.pt

CIEBI – Centro de inovação empresarial da Beira interior


R. do Conselheiro Joaquim Pessoa, nº 5
6200-367 Covilhã
Tel: 275319150 fax: 275324750
Email: ciebi.bic@mailnetvisao.pt

CPINAL – Centro promotor de inovação e negócios do Algarve (BIC


Algarve- Huelva)
Avenida Dr. Bernardino da Silva, 65, 2ºDto 8700-301 Olhão
Tel: 289707920 fax: 2897081121
Email: geral@bic-ah.com
Website. www.bic-ah.com

24
DET – desenvolvimento empresarial e tecnológico, SA (BIC de
Santarém)
Rua conde da ribeira Grande
Lote 2, Zona industrial, Apt. 281
2001-904 Santarém
tel: 243350300 fax: 243350309
Email : geral@tagugas.pt
Website : www.det.pt

NER – Associação Empresarial


Rua Circular Norte, parque industrial tecnológico de Évora,
Apartado 500
7002-506 Évora
tel: 266 709 115 fax: 266 771117

5.CORPORATE INVESTORS

Novabase capital
Av. Engº Duarte Pacheco
Amoreiras, torre 1 – 9º piso
1099-078 Lisboa
tel: 213836300 fax: 213836301
e-mail: info@novabase.pt
www.novabase.pt
Contacto: José Afonso de Sousa

Critérios de investimento:
Sinergias com a Rede Novabase
Estágio de investimento: seed capital e start-up
Cofina-com
Rua Joaquim António Aguiar, 41 – 3º
1070-150 lisboa
tel: 213864348 fax: 213863160
www.cofinaonline.com
Contacto: Paulo Simões

Critérios de investimento:
Sectores preferenciais: Internet e media
Modelo de negócio sólido
Boas perspectivas de rentabilidade

25
Amorim desenvolvimento
Edifício Amorim
Rua de Meladsas, nº380 – Apartado 20
4536 – 902 Mozelos VFR
tel: 227475400 fax: 227475410
e-mail: amorim@amorim.com
www.amorim-group.com
Contacto: Rui Alegre

Critérios de investimento:
Todos os projectos com interesse estratégico para o grupo Amorim

BNU Capital
Sociedade de capital de risco, SA
Endereço: Av. 5 de outubro, nº 175 – 11º
1050-053 Lisboa
tel: 217818970 fax: 217818989
Contacto: José Minhós dos reis

Critérios de investimento
Viabilidade económico financeira
Investimentos superiores ou iguais a 20 mil contos.

BPI Private Equity


Endereço: Av. Boavista, 1180, 3º
4100- 113 Porto
tel: 226060262
Email: rlf@bpi.pt
Contacto: Rui Ferreira

Critérios de investimento:
Equipa de gestão forte e altamente dedicada.
Potencial de bom retorno de investimento

Caixa investimentos – Sociedade de Investimento, SA


Endereço: Edifício CGD
Av. João XXI, n63, Piso 2
1000-300 – Lisboa
tel: 217905000 fax: 217905481
Email: caixa.investimento@cgd.pt
Contacto : António Lopes da Graça

Critérios de investimento:

26
Nível de envolvimento e capacidade dos gestores/qualidade de
gestão
Apetência e capacidade de absorção do mercado
Retorno esperado do investimento
Risco associado
Montante de capitais próprios detido pelo empresário

Change Parteners – Investimentos e consultoria, SA


Endereço: Worl Trade Center
Av. Boavista, nº 1281, 3º 4100-130 Porto
Tel: 226075700 Telemóvel:932603332 fax: 226075709
Website: www.changeparteners.pt
Email: changepartyeners@teleweb.pt
Contactos : Mário Pinto, Paulo Teixeira Ribeiro, Diogo Vasconcelos

Critérios de investimento:
A Change Parteners investirá em pessoas de excepção:
empreendedores e equipas de “management” ambiciosas, com
visão global de negócios e capacidade de gestão operacional em
ambiente de mudança acelerada. Empresários dinâmicos e
criativos, cujos negócios apresentem um potencial de crescimento
muito elevado em Portugal e, desejavelmente, no mercado
internacional.

Tottafinance, Serviços Financeiros SGPS, SA


Endereço: rua Basílio Teles, 35
Tel: 217214400 fax: 217262134
Email: lopocarvalho@mcfundos.pt
Contacto: Francisco Lopo de Carvalho

Critérios de investimento :
Qualidade do parceiro/empreendedor
Qualidade da ideia/projecto
Sector de actividade
Retorno financeiro esperado

ES Capital
Sociedade de capital de risco, SA
Endereço: R. Mouzinho da Silveira, 32-7º
1250-167 Lisboa
tel: 213515840 fax:213515846
Email: es-capital@ip.pt
Contacto: Carvalho Calvário

27
Critérios de investimento
Qualidade do plano de negócios
Curriculum Vitae de empresário/empreendedor
Qualidade de gestão
Rentabilidade do projecto

BIG Capital, SGPS, SA


Endereço: Praça Duque de Saldanha, 1, 8º C
1050-094 Lisboa
tel: 213170570 fax: 213530554
Email: geral@a-lda.pt
Contacto: Mário Bolota / Ana Rita Gil

Critérios de investimento:
Empresas de média dimensão
Elevado potencial de crescimento
Presença relevante no segmento do mercado respectivo
Equipa de gestão experiente e com capacidade para apresentar
bons processos

IPE Capital
Sociedade de Investimento, S.A.
Endereço: Rua Laura Alves, nº 4
1050 Lisboa
tel: 217802080 fax: 217950027
Email: ipecapital@cap.ipe.pt
Web site: www.ipecapital.pt
Contacto:
Miguel Costa Barbosa, Filomena Pastor

Critérios de investimento:
Solidez do plano de negócios
Gestão motivada e capaz
Potencial de crescimento
Rentabilidade a médio prazo

Fundo para a Internacionalização das Empresas


Portuguesas (FIEP)
Endereço: Edifício Heron Castilho
Rua Braamcamp, 40 – 11º
1250-050 Lisboa
tel: 21382 5630/5 fax: 213827273
Email: fiep@fiep.pt
Www.fiep.pt

28
Contactos: Fernando Freire de Sousa e Nuno Gaioso Ribeiro

Critérios de investimento:
Envolvimento de empreendedor: mínimo de 25%
Boas perspectivas de mercado
Perspectivas atractivas de desinvestimento.
A equipa de gestão deve possuir capacidades e habilitações
técnicas, económicas, financeiras e de gestão, assim como
experiência adequada às características e dimensão do projecto.
Investimento exigido para aceitação (participação nunca superior a
50%); Mínimo 250 mil contos Máximo: 3 milhões de contos

PME Capital
Sociedade de capital de risco, SA
Endereço: Av. Dr. Antunes Guimarães, 103
4100-079 Porto
tel: 226165390 fax: 226102089
Email: pmecapital@pmecapital.pt
Website: WWW.pmecapital.pt
Contacto: Hierro Lopes, Rogério Ferreira, Edite Guedes, Miguel
Sousa Botto, António Azevedo

Critérios de investimento:
Projecto inovadores
Potencial de crescimento e desenvolvimento
Empresários com credibilidade e capacidade para assumirem riscos
e fazerem crescerem o projecto

PME Investimentos – Sociedade de investimentos SA


Endereço: Av. Berna, nº24 – 7ºDto
1050-041 Lisboa
tel: 217994260 fax: 217967284
Email: geral@pmeinvestimentos.pt

Website: www.pmeinvestimentos.pt
Contacto: Manuel Rodrigues

Critérios de investimento :
Conhecimento e experiência por parte do promotor
Viabilidade do projecto
Importância do projecto como elemento dinamizador da actividade
económica

29
CBI – Central Banco de Investimentos
Endereço: Av. República, 23
1050-185 Lisboa
Tel: 213197670 fax: 213197673
Email: info@abi.pt
Contacto: Eduardo Trigo de Moraes

Critérios de Investimento
De forma geral, a actividade de private equity de CBI vocaciona-se
para intervenções maioritárias em negócios de sectores
tradicionais em colaboração c/ equipa de gestores, interna ou
externa.
Na área das novas tecnologias ou biotecnologia, os investimentos
orientam-se preferencialmente para posições minoritárias.

BES.com, SGPS, SA
Endereço: R. Alexandre Herculano, nº 38-4º piso
1250-011 Lisboa
Tel: 213515079 fax: 213515060
Email: jmservulo@bes.pt / jpalpendre@bes.pt
Contacto: Joaquim Sérvulo Rodrigues, João Paulo Alpendre

Critérios de investimento:
O objectivo é identificar novas ideias e negócios emergentes com
potencial, em que possa a vir a investir ou participar na respectiva
incubação.

6.ALGUNS INCENTIVOS

Medidas de apoio directo as empresas :


1- SIPIE (sistema de incentivo às pequenas iniciativas
empresariais)
Apoio a projectos de investimento que visem a criação ou
desenvolvimento de micro ou pequenas empresas com um
montante de investimento compreendido entre 15.000 euros e
150.000. Em cada fase de selecção cada promotor apenas poderá
apresentar um projecto. Os projectos são apreciados em diversas
fases de candidatura a ter lugar todos os anos até 2006. As
candidaturas podem ser apresentadas ao gabinete de gestão do
POE ou junto ao IAPMEI.

Para obter informações complementares p.f. aceda aqui!

30
2- SIME (Sistema de incentivos a inovação empresarial):
Apoio a projectos de investimento de dimensão total superior a
150.000 euros, sendo este limite reduzido para 50.000 euros no
caso de projectos apenas constituídos por investimentos não
directamente produtivos. Para empresas não PME: 200.000 euros
para projectos não directamente produtivos e 600.000 euros nos
restantes casosTem como principais beneficiários as PME e
grandes empresam.

Para obter informações complementares p.f. aceda aqui!

3 – NEOTEC - A Iniciativa Neotec é um programa de estímulo ao


desenvolvimento de ideias inovadoras e à elaboração de um plano
de negócios e preparação para comercialização do projecto, no
âmbito das iniciativas tipo capital semente. A Iniciativa Neotec é
um programa de estímulo ao desenvolvimento de ideias
inovadoras e à elaboração de um plano de negócios e preparação
para comercialização do projecto, no âmbito das iniciativas tipo
capital semente.

Para obter informações complementares p.f. aceda aqui!

 
4 – Prime Jovem - Este Programa enquadra-se no âmbito do III
Quadro Comunitário de Apoio da Comissão Europeia. O Sistema de
Apoio a Jovens Empresários - PRIME JOVEM, disponibiliza aos
jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, um
conjunto de instrumentos e acções destinados a estimular,
promover e reforçar a capacidade das suas iniciativas
empresariais.

Para obter informações complementares p.f. aceda aqui!


  

7.Os Erros que Matam as Jovens Empresas2

A análise de um grupo de empresas premiadas em concursos de


criatividade, levou à identificação de erros que podem ser fatais para
as empresas.

2
Author: Ideias & Negócios

31
Vejamos então:

1-Subestima-se a concorrência

Muitas vezes os criadores negligenciam a capacidade de reacção dos


seus concorrentes.
Ex.: determinada empresa comercializava enguias fumadas. Mas os
russos e os norte-americanos inundaram repentinamente o mercado
e reduziram bastante os preços a partir de 1992.

2-Calcula-se mal o mercado

Ex.: Uma determinada empresa quis converter os consumidores de


mel vendido em bisnaga. Os testes de marketing foram favoráveis,
mas as vendas não corresponderam às expectativas.

3-Conhecem-se mal os circuitos de distribuição

As barreiras à entrada situam-se, muitas vezes, no centro do circuito


de distribuição.
Ex.: Dada empresa escolheu produzir uma cerveja, de pressão, artesanal. O estudo
de mercado, feito muito precipitadamente mostrava que existia um sector a
explorar. Mas cerca de 80% dos pontos de venda (cafés, bares, etc.) da região,
tinham um contracto de exclusividade com as grandes marcas nacionais.

4- Investe-se de maneira prematura

É melhor não investir muito depressa, mesmo que o desenvolvimento


comercial esteja assegurado.
Ex.: Uma empresa cobiçava o mercado de cereais em barra. Um
industrial importante propõe-lhe as suas próprias instalações e abria
falência pouco depois.

5- Subestima-se a rentabilidade previsível.

Um arranque mal programado e os capitais próprios agonizam com a


empresa .
Ex.: a Disc.Inc lançou os primeiros distribuidores automáticos de
discos laser. Mas as suas cinco primeiras máquinas de fabrico não
produziam mais do que nove conjuntos diariamente. Teria sido
necessário produzir quinze para se tornarem rentáveis.

6- Avaliam-se mal os prazos

32
Os promotores de projectos subestimam sistematicamente os prazos
de comercialização ou de entrada no mercado.
Ex.: a “Sensor” defrontou-se com um problema deste tipo com a
industrialização do seu captador de pressão hidráulica e perdeu dois
anos. Felizmente os seus capitais permitiram-lhe sobreviver.

7-Negligencia-se o conhecimento do sector

Exº. A “Séduire” concebeu uma linha de lingerie para grávidas.


Demorou certo tempo para compreender os mecanismos de mercado,
por falta de experiência na actividade em causa. A empresa está
actualmente em liquidação judicial.

8- Personaliza-se demasiado

A pluralidade de competências assegura melhor o funcionamento da


empresa.
Ex.: A “Pilot” do senhor Frelang abriu a primeira escola privada para
pilotos comerciais, tendo-se equipado com simuladores de voo e com
um aparelho Falcon 10. Mas o Senhor Freleng recusou introduzir um
gestor profissional. Mais tarde, graves problemas pessoais obrigaram-
no a afastar-se da empresa, o que foi fatal.

9- Não se equacionam devidamente os obstáculos jurídicos

Os problemas jurídicos ou administrativos podem destruir uma


empresa.
Em 1990, Mr. le Lloux, teve a ideia de vender espaços publicitários
nos talões dos parques de estacionamento. Mas era indispensável,
para se implantar, conquistar o mercado parisiense. Ora , o Município
recusou tal concessão. Vencido, mas obstinado, abandonou o projecto
e iniciou de seguida o lançamento de uma outra empresa noutro
sector de actividade. Essa nova empresa, a Saltix, publicou, com
sucesso, um guia para mudar de emprego ou actividade.

10- Os sócios entram em litígio, ou pura e simplesmente


zangam-se

Um projecto é, antes de mais, uma equipa. É preciso manter a


coesão, pois sem esta o projecto estará, em regra,
irremediavelmente perdido.

33
8.Contactos úteis
Aqui ficam nomes de algumas entidades e seus contactos que o
poderão ajudar na criação do seu projecto:

ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários

A Associação Nacional de Jovens Empresários ( ANJE ), foi constituída


em 29 de Julho de 1986, por um grupo de jovens empresários
preocupados com as dificuldades de acesso à função e início de
desenvolvimento de uma actividade empresarial. Hoje a caminho dos
quinze anos de existência, a função da ANJE revela-se cada vez de
maior actualidade e necessidade. Contribuiu de forma significativa
para:

 Criar instrumentos de apoio à constituição e desenvolvimento


de empresas;
 Promover a reunião dos jovens empresários portugueses, com
vista à satisfação dos seus interesses específicos.
 Promover a formação aos diversos níveis, desde a escola às
empresas;
 Dinamizar novos projectos e relações comerciais
 Apoiar estratégias de internacionalização
 Actuar como interlocutor institucional e força dialogante junto
de organismos oficiais, ao nível governamental, económico,
social e cultural.
 Assumir a vocação de polo aglutinador de objectivos e
vontades similares, fomentando, e orientando iniciativas de
cariz empreendedor.

Contactos:
Telefone: 220108000/74/75
Fax: 220108010/20
e-mail: anje@mail.telepac.pt
http://www.anje.pt/

Empresas e Soluções - CGD

Principais actividades:
 Aplicações financeiras
 Financiamentos adequados

34
 Contas segmento à medida das empresas com serviços
especializados.

Contactos:
Tel 222060300
219347220
289890800
http://www.cgd.pt

Programa “Ninhos de Empresas” para Incubação de Empresas


na área de Serviços

Principal actividade
 Programa “Ninhos de Empresas” para prestação de serviços

Contactos:
Tel:223393530
214126370
289880570
Fax.223393544

http://www.fjuventude.pt

IAPMEI- Instituto de Apoio às PME`s e ao Investimento


Criação de empresas

Principais actividades:
 Incentivos financeiros (iniciativas, programas e sistemas de
apoio à dinamização, modernização e expansão de empresas).
 Informações relevantes para criação de empresas (perfil,
formação, marketing, gestão financeira, legislação).
 Programas de formação de empresários
 Outros instrumentos e contactos úteis de instituições e
entidades ligadas à criação e expansão de empresas.

Contactos:
Direcção Regional Norte
Tele:226107756/7/8/9
Fax:226107766
http://www.iapmei.pt

35
POE - Programa Operacional da Economia 2000/2006

Visa estimular um acréscimo de produtividade e de competitividade


das empresas portuguesas no mercado global, contemplando os
sectores industrial (incluíndo a construção), turístico, comercial e de
serviços, com um período de vigência de 2000 a 2006. Os objectivos
principais deste programa são:

 Reforçar a produtividade e competitividade das empresas, bem


como a sua participação no mercado global.
 Promover novos potenciais de desenvolvimento

Contactos: (Direcção Regional do Norte)


226192000
Fax: 226192199
e-mail: dre-norte@drn.min-economia.pt
web: http://www.dre- norte.min-economia.pt
Telefone: 213228600
Fax: 213228811
http://www.poe.min-economia.pt

IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional

Principais actividades:
 Iniciativas para a criação do próprio emprego ou empresa
 Acesso a Formação Profissional
 Informação Técnica nos domínios de Emprego e Formação
Profissional
Contactos:
Tel 226102896/239825925/ 213563801/ 289803656
Fax 226171513/ 239833497/218687799/ 289824761
http://www.iefp.pt

36

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