Apostila Módulo XII

Curso On-line Acordos Espirituais
Curso ON-LINE
ACORDOS
ESPIRITUAIS
Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz
Curso: Acordos Espirituais
Todos os direitos reservados a autora Aline Schulz e a

Luz da Serra Editora Ltda. Nenhuma parte dessa obra
pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma
e/ ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico,
incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em
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escrita da autora.

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MÓDULO XII
Fases na nossa vida X Acordos Espirituais

Cada fase da nossa vida tem suas peculiaridades, seus
aprendizados. Por isso, cada momento traz algumas
distinções dos seus Acordos Espirituais naquele período. A
seguir falarei sobre as principais fases da vida humana e, em
nenhum instante pretendo esgotar o assunto, muito pelo
contrário, tenho a intenção de provocar reflexões,
conscientizar para então promover a mudança.
Maternidade:
Maternidade é um dos períodos onde as mães e os pais
experimentam sentimentos, sensações e aprendizados de
todos os 04 grupos dos Acordos Espirituais. Em um primeiro
momento surge o aprendizado do amor incondicional
(Viciados) para depois a aceitação de que tudo muda
(Apegados), eles crescem, para então desenvolverem em
si mesmos a liderança (Cobiçadores) que indicará as
consequências de cada escolha sua, e isso o levará a se
tornar um ser humano melhor a cada dia que passa
(Buscadores).
A cada gestação, um ou mais almas se aproximam da
família. Essa alma possui acordado com os pais quais

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aprendizados trará para essa existência e que para ser

melhor aproveitada deverá ser aflorado o quanto antes. Por
isso, esse pai, essa mãe, ter ou não irmãos, ser mais velho,
mais novo ou do meio. Ser menina ou menino. Nessa ou em
outra cultura, nesse ou outro país, filho de pais separados,
em harmonia ou em “pé de guerra”, vivos ou não.
A alma que se aproxima altera os hábitos da família que o
receberá. Principalmente da mãe que acopla a energia
dele a sua. Muitos sentem vontades que antes não haviam,
os famosos “desejos”, muitos deles vindos dessa alma que
traz consigo velhos hábitos, vícios de comportamento,
tendências a se sentir de maneira A ou B. Por isso, que vemos
muitas mães se sentindo estranhas nesse período, porque
não se reconhecem mais em termos de energia. Elas podem
rejeitar, negar, não sentir amor, querer abortar, etc. Isso se
aplica aos pais, que também podem não reconhecer nesse
período a parceira. É preciso muita atenção a essa
situação, porque ela pode levar um casal a se separar, por
apenas não estar preparado para receber essa alma com
aprendizado tão intenso. Exemplo: pais que são
extremamente amorosos e que por isso amam
profundamente a criança que nasce rebelde, negando
essa emoção dos pais, questionando a autoridade,
demonstrando atos de ingratidão diante de cada iniciativa
deles.
O contrário também acontece. Almas que trazem consigo
uma energia parecida com a dos pais que facilita todo o
processo de concepção, o período de gestação, o
nascimento e por fim, o aprendizado trazido com ele e que
afetará a todos da família. Nas famílias encontramos sempre
duas situações: nela estarão almas com afinidades e com
resgates. Quando há afinidade no exemplo, o amor é um
ensinamento que leva todos a ir mais além e expandir suas

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consciências para aproveitar realmente essa vida atual.

Porém, pode ser uma armadilha para aflorar o apego entre
os integrantes. Quando há desavenças, conflitos, a
aceitação de não poder controlar, apenas orientar é
desafiador.
Estar diante de uma alma que questiona, que nega, exige
muita dedicação e paciência para ensinar pelo exemplo, e
mesmo assim, há de se aceitar o livre arbítrio que essa alma
já traz consigo. Expressões como: “De onde você tirou isso?
Eu não te ensinei a ser assim” revelam a personalidade não
criada aqui, pelos pais, e sim construída a cada existência
passada aproveitada por ela ou não para evoluir.
Quanto mais jovem a criança é, mais ela precisa de
atenção, cuidados, orientação, limites, rotina e bons
exemplos a serem replicados. Quanto mais ela vai
crescendo, mais ela assume o seu livre arbítrio e menos se
poderá interferir. Ela precisará aprender a lidar com as
consequências das suas atitudes, a lei da ação e reação!
Em nenhum momento isso se revela ser fácil. Muito pelo
contrário, porque os aprendizados acontecem de ambos os
lados. Filhos desafiadores de pais que não sabem dizer não.
Filhos extremamente organizados de pais bagunceiros.
Filhos agressivos de pais sensíveis. Filhos excessivamente
materialistas de pais espiritualistas. Entre tantos e tantos
exemplos.
Por fim, o tema maternidade gera diversos tópicos que
abordarei abaixo:
Antes da gravidez: Existem dois caminhos:
1- Nasce um chamado, uma vontade de querer ser mãe. O
olhar começa a se voltar para as mães que encontra na rua,
no supermercado, etc. Existe um diálogo com o parceiro, o

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planejamento, a preparação, o acalentar do sonho da

gestação. (Buscador)
2- Gravidez inesperada, aquela que não foi planejada, que
acontece quando a princípio não era para ser (claro que
sabemos que tudo vem na hora certa). Surge o desespero,
a angústia, o medo, a ansiedade, a culpa, etc. A mudança
se impõe (APEGADOS) sem pedir licença.
Durante a gravidez:
A futura mamãe traz consigo receios naturais por trazer ao
mundo um ser humano. Ela olha o mundo ao seu redor,
tende a sofrer antecipadamente, se preocupar, pensar a
longo prazo em tudo o que ela precisará dela para se
formar, ser uma boa pessoa, para poder então relaxar e crer
que fez um bom trabalho como mãe.
Existe uma armadilha que toda gestante precisa ficar em
alerta que é a versão romântica do estar grávida. Todos os
mimos que ela recebe (e não penso que ela deva parar de
receber, ela merece!) podem fazer ela acreditar que é um
ser iluminado, especial. Não deixa de ser por que é um
milagre o que acontece com ela para trazer à vida uma
alma para ela aflorar seus Acordos Espirituais. O que
acontece é que justamente por ela estar enfeitiçada por
essa sensação ela esquece do propósito dela nesse
processo todo. O ideal? Curtir esse momento, mas sem estar
atenta ao que acontece com ela durante essa fase para
começar a compreender que alma está retornando a partir
dela.
É comum perceber uma intensa preparação da mãe. Nem
sempre o mesmo se aplica aos pais, porém, existem
exceções. Inclusive, alguns pais são mais mães do que elas
próprias, tamanha a sua dedicação. Pais de primeiras
viagens tendem a buscar por informações, livros, palestras,

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cursos, conversas e até mesmo, terapia. Uma grande

transformação está para acontecer. Afinal, é algo que
mudará a rotina de todos os envolvidos. É algo novo. O
medo surge. O questionamento de que será que serei uma
boa mãe. É uma grande responsabilidade. Lidar com as
projeções, com as expectativas e ainda com todas as
mudanças hormonais é desafiador. Isso por si só já
sobrecarrega a qualquer um, o que dirá então parar e
refletir sobre:
- Que alma será que está retornando?
- O que aprenderemos juntos?
- Quais situações enfrentaremos que vão aflorar nossos
Acordos Espirituais como mãe ou pai?
- O que será que combinamos fazer juntos nessa vida atual?
- Será que conseguirei orientar essa alma para realmente
aproveitar essa oportunidade chamada vida?
Acordos da mãe com o bebê:
Os Acordos traçados entre mãe e filho, são explorados
principalmente em períodos pré reencarnatórios. Cada
aprendizado que precisa ser aflorado precisa de estímulos
para isso acontecer. Em alguns casos esses estímulos são
chamados de filhos ou falta deles. Em vida existe uma
preparação das mães para abrigar essa lama
temporariamente na sua energia. Por isso, que algumas
mulheres começam a sentir o cheiro de bebê, escutam
risadas, sentem seus nomes serem chamados, se sentem
acompanhadas (e estão, por que ela está perto dela para
retornar), começam a despertar a sua atenção para olhar
mães na rua, filmes com assuntos afins, etc. São sinais de que
ela está sendo preparada para uma nova missão: ser o
canal para o nascimento de uma alma.

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A preparação da alma da mãe para a concepção

acontecer pode variar de 02 até 03 anos antes. Isso, sem
falar das gestações interrompidas como abortos
espontâneos ou não. Nesse caso, em alguns casos após o
acontecido a vontade de ser mãe pode somir. Ela já
recebeu a alma daquele ser. Por isso que muitas mães
sabem quando estão grávidas, antes mesmo de qualquer
exame confirmar. A energia delas muda.
Tipos de gestação:
Cada gestação aflora aprendizados. Se tratando dos
Acordos Espirituais observo algumas coincidências:
-Viciados: Gestações conturbadas, com a mãe ou o pai
possuindo algum vício, sem planejamento, sangramentos,
comer demais, precisar de repouso, ou, uma gravidez há
muito esperada, amada, com momentos de muita
conversa com essa alma, explosões de aor.
-Apegados: com tendência a abortos espontâneos, a mãe
pode ter dificuldade de se adaptar as mudanças do seu
corpo, muito emotiva, altos e baixos, com muitos medos,
extremamente cuidadosa, possessiva, uma leoa para
defende-la.
-Cobiçadores: tudo é controlado, em uma mãe com mais
idade (ela organizou tudo antes, trabalhou primeiro), se
estuda muito, não gosta muito de que toquem a sua
barriga, planejada, também podem atravessar por
situações que fujam do seu controle para aprender a
confiar em algo maior durante a gestação.
-Buscadores: usar diversas técnicas complementares
durante a gestação, podem sofrer ataques energéticos,
Prováveis características de crianças:

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-Viciados: comem bastante, choram muito, pode ser

agressivas quando não se sentem amadas, testam muito o
amor dos pais, inseguras, precisa de um lar estável, protetor,
onde haja constantes demonstrações de amor pelos pais.
Trata-se de uma criança afetuosa, que prefere ficar junto
aos pais. É preciso muito estímulo para que essa criança
alce voo.
-Apegados: não gostam de coisas novas, adoram rotina,
não saem do lado da mãe, chantagistas, medrosas,
costumam ter “um cobertor de segurança” ou um item
muito estimado, que faz com que se sinta segura. Ela precisa
ser estimulada levemente a lidar com o mundo, pois tem
medo de se aventurar, do contrário surgem às crises de mau
humor, recusa obstinada a se mover...
-Cobiçadores: lideres, autoritárias, mandonas,
independentes, gostam de livrinhos, são mine adultos, não
confiam em qualquer pessoa (testam elas). Essa criança
acaba por se destacar das demais, que acabam por mimá-
la e segui-la. Precisam de um ambiente escolar onde
possam brilhar, com oportunidades como a dança e o
teatro. A disciplina é importante para manter o seu ego e
orgulho sob controle. Essa criança contrariada se torna
irritada, agressiva, malcriada. Ela é movida a desafios e
elogios.
-Buscadores: sensíveis, conversam com amigos imaginários,
sofrem com alterações de energia quando recebem visitas,
sonha acordada, sua mente floresce em ambientes
educacionais que ofereçam arte com uma disciplina mais
suave. Por não suportar a dor, sua ou de outros pode chorar
com facilidade. Precisa de um ambiente harmonioso para
se desenvolver.
E quando não consigo engravidar?

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Existe um número crescente de mulheres que buscam

engravidar e não conseguem. Um grande aprendizado do
Grupo dos Cobiçadores que tendem a acreditar que
podem controlar a vida engravidando quando assim o
desejar. Um grupo de Apegados que se prendem a ideia da
vida perfeita tendo obrigatoriamente a presença de uma
criança nela. Aprendizados de outras existências do Viciado
que pode ter abortado, feito abortos em terceiros, matado
seus filhos ou crianças em geral, ter feito mal, mantido vícios
e hoje precisa equilibrar essa balança. Sem falar do
aprendizado de aceitar aquilo que não pode mudar nesse
momento, que é o caso do Buscador.
Ser ou não ser mãe: um acordo?
Muitas mulheres atualmente se questionam se precisam ser
mães. Se não elas, suas mães, seus parentes, seus amigos,
colegas de trabalho. Ser mãe exige um chamado interno.
Não se deveria ser mãe para desfilar uma criança na
sociedade, para deixar um legado, para alguém cuidar de
você quando for mais velho, para prender o marido, para
seu bel prazer, para escravizar, para terceirizar a sua
educação, para não se comprometer com a sua
educação espiritual, mental, emocional e física.
Por isso, seja mãe se sentir que não existe nenhum motivo
egoísta por trás. Cada mulher sabe, sente o chamado e na
hora que precisa ser. Uma criança nunca vem na hora
errada. Errada é a forma como nós encaramos o fato ou a
descoberta. Planejada ou não, existe um acordo entre as
partes que precisa ser levado em conta. Existem inúmeros
casos de mães que engravidaram tomando
anticoncepcional, que fizeram apenas uma vez amor com
o parceiro, que possuem limitações que impediriam, entre
outros. Por isso, não se martirize ou se cobre pela decisão de

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não ser mãe. Está tudo bem. E, a sua opinião de hoje pode
mudar amanhã, caso você sinta o chamado.
Pais do coração
Caso sinta o chamado para ser mãe, ele pode vir não para
ser seu filho biológico e sim adotivo, do coração. Tudo tem
um motivo, tudo tem um por que. Crianças dos grupos
podem ser adotadas por diferentes aprendizados: dos
viciados (desenvolver o amor, rejeição), dos apegados
(aceitar a mudança, apego ao passado), dos cobiçadores
(medo de confiar, revolta) e dos buscadores (vidas
passadas).
O Pai:
O Papel de um pai está muito ligado a ser o primeiro
exemplo masculino (nessa existência) para essa alma que
retorna, ele representaria a nossa força que usamos em
vida, para seguir em frente, manter-se no seu caminho de
cumprimento dos acordos firmados. Alguns pais resistem a
essa opção por medo do que irá acontecer com suas vidas
depois (apegados). Alguns se sentem abandonados,
deixados de lado (viciados). Outros podem aflorar irritação
por causa das suas vidas não serem mais como e do jeito
que eles querem (cobiçadores). Isso sem falar, daquele que
não quer assumir a responsabilidade de ser um orientador
dessa criança para ajudá-la a para cumprir sua missão de
vida.
Sexo: masculino, feminino.
Atualmente, saber do sexo do bebê é algo almejado pela
maioria dos pais. Apostas são feitas para saber o sexo do
bebê. O que poucos param para refletir é o motivo dessa
alma ter retornado no sexo feminino ou masculino. Existem
assuntos que surgem naturalmente e que estão ligados a ter
um corpo do sexo feminino como: fragilidade, ser mãe,

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dona de casa, amor, ditadura da beleza, insegurança,

dependência, passivo, etc. Já no corpo masculino o que
surge naturalmente é malandragem, responsabilidade,
trabalho, provedor, sexo, não poder chorar,
independência, ativo, etc.
Existem situações que se projetam muitas expectativas
sobre o sexo do bebê. A mãe tem certeza que é uma
menina e descobre que é um menino. O pai que fica
ressentido porque não é a sua menina ou queria um menino
para acompanhar ele no futebol. Tudo é um aprendizado.
Esperar algo que não é, se apegar as ideias (apegados), ter
comprado todo enxoval (viciado), exposto para todos que
é do sexo X (cobiçadores) ou ter recebido uma orientação
espiritual que seria do sexo Y e depois ver que não é
(buscador).
É preciso compreender que alma que vem, independente
de sexo ou gênero, está vinculado ao cumprimento dos seus
Acordos Espirituais e vice-versa. Que tudo serve a esse
propósito.
Gêmeos: univitelinos, bivitelinos...
De repente, a mãe faz a ecografia, feliz por estar grávida,
ansiosa por ver e está tudo bem com seu bebê, e de
repente descobre que está esperando gêmeos, trigêmeos,
quadrigêmeos (chega né, hehehe). O susto é grande. Os
medos surgem: será que conseguirei dar conta? Terei
dinheiro suficiente? Como falar para o pai? O que as
pessoas vão falar? O que precisarei ajustar tudo na minha
vida para poder receber essas crianças? Minha vida
acabou? Por que será que vieram dois (três, quatro...) de
vez? Qual o propósito disso?
O susto normalmente tende a ser grande e mesmo quem faz
inseminação artificial a princípio anseia pelo seu bebê, e se

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assusta quando percebe mais de um. Sentimentos que

afloram nesse momento: medo, insegurança, rejeição,
ansiedade, angústia, perda do “chão”...
Para as almas que decidem vir juntas, univitelinas alguns
acordos firmados podem tornar necessário virem juntos:
uma ajudar a outra a não sucumbir a vícios, trabalhar
desapego, desenvolver seu amor por si mesmo (viciados),
estabelecer um elo de confiança (cobiçadores),
perceberem o envelhecimento atuando (apegados),
aceitarem as comparações (buscadores), etc. Em caso de
bivitelinos, gêmeos não idênticos, essas evidências se
atenuam.
Em caso de Siameses ou gêmeos xifópagos que são ligados
a uma ou mais partes do corpo revelam acordos de
transmutação profundos em relação a simbologia dos
órgãos que os unem. Trata-se de uma vida compartilhada
onde um poderá se sacrificar em nome do irmão para
sobreviver em caso de cirurgias (quando é possível), com
uma baixa previsão de vida. Coração, bexiga, órgãos
reprodutores, medo de morrer (apegados), mente, sistema
nervoso, crânio, intestinos, pensamentos obsessivos
(cobiçadores), fígado, rins, estômago, pulmões, serem
considerados apenas como uma pessoa (viciados),
cabeça, exposição ou exploração para ganhar dinheiro,
encontrar a sua missão (buscadores).
Nascimento: Hora do nascimento - Quem escolhe a hora e

o tipo? Parto normal ou cesárea.
Chegou a hora do nascimento e nesse momento algumas
questões surgem como qual o parto ideal, qual horário
ideal, o dia mais favorável (cobiçadores), o medo do que
acontecerá, apego as sensações de ter alguém dentro de

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si mesmo (apegados), a ansiedade de encontrar a alma

que abrigou por todos esses meses, descobrir mais sobre a
sua personalidade (buscador) e preocupações com a dor,
a anestesia, se dará tudo certo (viciado).
Independente de escolher a forma ou não do parto, o
horário ou dia de nascimento, se em um hospital público ou
particular, com a família apoiando ou sozinha, tudo
acontece na hora certa para que os Acordos Espirituais já
se revelem.
Projeção de terceiros: opiniões (confiar no seu sentido), dar
limites
Após o nascimento, todos estão em fase de adaptação.
Mãe, pai, recém-nascido. Nascer é um processo
traumático. Para almas apegadas sair do conhecido rumo
ao desconhecido é impactante. Para o cobiçador que
tenta controlar tudo, poderá ele dar sinais de vir antes da
hora planejada. Para o viciado, um nascimento com
diversas voltas do cordão umbilical no seu pescoço. Para o
buscador, o enfrentar da nova situação com coragem, já
estar atento a tudo desde o princípio.
O fato é que, depois do nascimento essa criança se torna
uma novidade entre a família, os amigos, na sociedade.
Nessa hora muitas atitudes sem bom senso acontecem:
visitas prolongadas, querer pegar o bebê a todo custo, dar
opiniões...
As opiniões dadas por:
-Viciados: Nossa, ainda não “desceu” o leite? Ele deve estar
com fome... Posso dar uma dicazinha... Tome cerveja preta,
“dá leite”... Me fala a verdade, valeu a pena todo esse
esforço do parto? Você realmente sente esse amor pelo seu
filho? Quantas vezes por noite ele acorda para mamar?

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Será que seu leite é forte o suficiente para ele? Não tem que
dar complemento? Ele está aumentando de peso?
-Apegados: Nossa, deve estar sendo difícil, tanta mudança,
você não sente falta da sua barriga tanquinho, da sua vida
antes? Não tem medo que ele pare de respirar? Não é
melhor dar uma olhadinha nele? Puxa vida, deixa eu pegar
o bebê um “pouquinho” (e não solta mais)... Nossa, como
ele é pequeninho... Está bem amassado, inchado...
-Cobiçadores: Olha, eu li sobre... Não é assim é, desse jeito.
Conheço um pediatra incrível, quer que eu marque um
horário para você? Menina, você não está entrando em
depressão pós-parto né? Garota, você precisa voltar a sua
antiga forma, vou te recomendar uma nutricionista... Quero
ser a madrinha dele viu?
-Buscadores: Vixi, essa criança está com “quebrante”, mau
olhado, conheço uma benzedeira espetacular. Acho que
tem muita vibração negativa aqui, posso limpar a energia?
Hum, essa criança é uma criança extraterrestre. Hum, ela é
do signo x, com ascendente Y, lua em Z... Nossa, ela se
comunicou comigo e disse que vocês precisam...
Independente da opinião, aproveitável ou inoportuna, uma
coisa é unânime: existe uma preocupação, uma boa
intenção, um querer ajudar. Infelizmente para quem é mãe
(principalmente) e pai esses pitacos tornam seus
pensamentos, seus sentimentos e atitudes confusos. É muito
fácil perder o rumo no meio de tantas opiniões alheias. É
preciso tomar muito cuidado para não entrar em pânico,
não se tornar agressivo... Nessa hora, o papel do pai ou de
alguém próximo que tenha discernimento é fundamental
para encerrar conversas, dar limites com amor, preservar e
se for o caso, terminar a visita levando a mãe para um
refúgio dentro de casa. Um local onde poderá se recompor,

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respirar e focar no que realmente importa naquele instante,

dar o suporte para essa alma se adaptar a essa vida atual e
desabrochar a sua missão de vida.

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