Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
RESUMO
Este trabalho intenta discutir as metodologias de ensino utilizadas pelos/as professores/as para a
alfabetização em contexto de pandemia. Deste modo, o objetivo desta pesquisa é apresentar as
tecnologias de informação e comunicação enquanto metodologia de ensino possível para a
alfabetização no ensino remoto a partir de uma pesquisa bibliográfica de três artigos previamente
selecionados. Desta forma, se investigará sobre alfabetização atualmente no ensino público
brasileiro, desafios e criações de novas possibilidades, assim como demonstrar as tecnologias de
informação e comunicação como ferramentas metodológicas mais procuradas e aplicadas. A partir
disso conclui-se que as metodologias manuseadas por meio das tics, auxiliam na dinâmica da sala
de aula virtual ou presencial, e na renovação de um ensino mais criativo e interativo.
1 INTRODUÇÃO
Intenta-se apresentar caminhos metodológicos através das tecnologias virtuais para auxiliar
na alfabetização seja ela virtual ou presencial.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Por se tratar de um tema recente, ainda não se tem muito material para debate, no entanto, a
produção está crescendo a cada dia dentro das escolas e universidades brasileiras, visto que é uma
problemática fundamental de uma das principais etapas do ensino e uma preocupação do ensino na
atualidade por conta da pandemia. Assim, o embasamento teórico deste artigo se dá pela discussão
da própria alfabetização, dificuldades e desafios no ensino brasileiro, tanto no presencial no quanto
no remoto, e depois sobre caminhos metodológicos que podem auxiliar no processo de
alfabetização através das tecnologias de comunicação e informação.
Assim como são várias as concepções sobre educação e como educar, do mesmo modo é o
conceito alfabetizar. Para não se ater em uma discussão prolongada sobre diversas correntes da
educação e suas concepções sobre a alfabetização, preferimos o caminho proposto por Paulo Freire
no seu livro A Importância de Ler (2017) no qual o autor discorre que: “[...] a leitura de mundo
precede a leitura da palavra” (FREIRE, 2017, p. 10).
Desta forma, compreendemos a alfabetização como uma forma de ler o mundo, seja ele por
meio das palavras, das telas ou imagens, não é um ato que se restringe apenas na decodificação e
codificação de palavras, mas sim ser capaz de inferir o que determinada palavra ou imagem
significa em um contexto (FREIRE, 2017).
Esse teórico nos dá um vislumbre de como deveria ser a alfabetização, entretanto, sabe-se
que não é dessa forma que acontece, pois hoje em dia temos vivenciado a dura realidade que muitas
crianças têm concluído sua escolarização sem estarem alfabetizadas (INEP, 2016).
No entanto, essa forma de pensar a alfabetização ainda não é realista no contexto brasileiro,
pois ainda galgamos em um modelo tradicional que se esgueira como método único de
alfabetização nas escolas públicas. Teóricas como Miriam Lemle (2009), nos auxiliam a entender
como ocorre a alfabetização, de acordo com Lemle (2009), o estudante necessita construir alguns
conceitos. O primeiro é pensamento simbólico, isto é, é preciso relacionar os sons da fala com as
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
letras do alfabeto, dessa maneira o professor alfabetizador desenvolve atividades para que a criança
“consiga compreender o que seja relação simbólica entre dois objetos” (LEMLE, 2009, p.8)
Essa dinâmica exige um empenho e desempenho do professor, além de tempo para que esse
pensamento seja construído. O segundo requisito para alfabetização é a criança ser capaz de poder
diferenciar as letras. Existem letras no sistema alfabético que tem sons parecidos, logo, o professor
precisa explicar para as crianças que as letras não são parecidas com os objetos do cotidiano:
note que os objetos manipulados em nosso dia a dia não se transformam ao mudarem de
posição [...]. Mas um b com a haste para baixo vira p e um p virado para o outro lado vira q.
[...] A criança que não leva em conta conscientemente essas percepções visuais finas não
aprende a ler. (LEMLE, 2009, p.8)
A transição da criança de seis anos da educação infantil para o Ensino Fundamental não é
apenas uma questão política normativa, mas sobretudo uma questão pedagógica que exige o
entendimento do alfabetizador sobre como ocorre o processo de aquisição da leitura e da
escrita, que na perspectiva da construção do conhecimento não dissocia o ato de alfabetizar
e letrar e ainda realiza uma mediação condizente com o nível de conceitualização da
criança. Sendo assim, não necessariamente o domínio da alfabetização deve ocorrer na série
ou fase introdutória. Aceitar esse fato natural significa respeitar as necessidades das
crianças nos diversos espaços sociais que ela convive e viabilizar de forma tranquila e
harmoniosa o seu processo de escolarização.
Tais mudanças fizeram com que o sistema brasileiro tivesse que recorrer há toda uma
atualização e adaptação que ocorre até nos dias atuais, principalmente dos educadores que devem
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
A taxa de analfabetismo altera a cada ano e no ano em que tivemos umas das maiores crises
na saúde e também na educação, ou seja, na pandemia do COVID-19, a situação só se tornou ainda
mais complicada, pois já era difícil alfabetizar com os recursos escassos da escola, agora os
educadores teriam que educar virtualmente.
Desta maneira, a ERE sugere que as instituições, desde a educação infantil até o ensino
superior, busquem alternativas para minimizar a necessidade de reposição presencial das aulas,
computando atividades digitais ou em material impresso para cumprimento de parte da carga
horária. E o grande está, para maioria dos educadores, na utilização de ferramentas digitais e
também no acesso dos educandos a essas ferramentas.
Aqui nos encontramos em uma encruzilhada, pois em muitas escolas os educadores, por
serem de outra geração, são analfabetos digitais e a maioria dos estudantes com acesso à internet
são letrados virtualmente ou não tem acesso as plataformas. São grandes desafios que o contexto
atual nos inseriu.
Partindo dessa encruzilhada, entende-se que acompanhamento às crianças no processo de
alfabetização se tornou assim destaque no Parecer 5/2020, do Conselho Nacional de Educação
(CNE), que trata da reorganização do calendário escolar e a possibilidade de atividades não
presenciais para cumprimento de carga horária, com orientações referentes a todos os níveis de
ensino.
A maneira como a reorganização deve acontecer na Educação Básica, especificamente na
alfabetização, é assim explicitado no referido parecer (2020, p. 11):
Nesta etapa, existem dificuldades para acompanhar atividades on-line uma vez que as
crianças do primeiro ciclo encontram-se em fase de alfabetização formal, sendo necessária
supervisão de adulto para realização de atividades. No entanto, pode haver possibilidades
de atividades pedagógicas não presenciais com as crianças desta etapa da educação básica,
mesmo considerando a situação mais complexa nos anos iniciais. Aqui, as atividades
devem ser mais estruturadas, para que se atinja a aquisição das habilidades básicas do ciclo
de alfabetização.
O CNE, então, reconhece a complexidade presente na alfabetização e por isso faz referência
às dificuldades de realização e acompanhamento das atividades na modalidade online e constata que
a participação de um adulto é condição imprescindível para cumprimento desse processo
(FERREIRA; FERREIRA; ZEN, 2020). Nesse ponto entram outras problemáticas, como a não
qualificação dos pais para esta tarefa, disponibilidade ou até mesmo recursos e conhecimentos
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
tecnológicos para tal. Todas essas pedras são enormes empecilhos para o estudante ter acesso às
aulas na modalidade remota, visto que a pandemia também dificultou ainda mais a situação de
famílias de baixa renda.
A pandemia escancarou as feridas já visíveis do ensino público brasileiro e a sua não
eficácia na modalidade virtual. Entretanto, mesmo diante desse contexto turbulento e cruel, vê-se
ainda mais a necessidade da escola enquanto espaço físico e a urgência de melhoramento técnico e
na formação continuada, principalmente, na era da tecnologia em que vivemos e da emergência da
escola a sua adequação.
As tecnologias trazem para os educadores um imenso leque de recursos didáticos para lhes
dar oportunidade de responder às diferenças individuais e às múltiplas facetas de sua
aprendizagem, proporcionando meios variados, ferramentas e métodos, graças à
flexibilidade que têm as tecnologias para se adaptar às diferentes necessidades dos
estudantes, ajudando a superar as dificuldades e apoiando-se nos aspectos com maior
potencial.
Por esse motivo, no mundo midiático e tecnológico, os professores têm que aliar os
instrumentos tecnológicos tão fundamentais para estimular o sentido das crianças e aliar os meios,
ou seja, os recursos audiovisuais (TV, vídeo, cinema, Data show, som etc.) que podem ser um elo
nessa perspectiva e não se pode negar, de acordo com Moran (2013, p. 32) que “As tecnologias
cada vez mais estarão presentes na educação, desempenhando muitas das atividades que os
professores sempre desenvolveram” ou se complementando, já que se torna imprescindível que o
professor se aproprie de novas ferramentas tecnológicas, criando aulas atrativas para que seus
alunos tenham total interesse em aprender, na busca para a construção de uma educação para a
diversidade.
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante das pesquisas investigadas, como no trabalho de Silva (2020), os recursos mais
utilizados pelos docentes durante suas aulas virtuais foram “internet, vídeo aulas, apostilas,
WhatsApp, You Tube e Google Classroom” (SILVA, 2020, p.15). No entanto, mesmo utilizando
estas ferramentas, os docentes entendiam que não estavam disponíveis para todos, pois infelizmente
nem todos têm acesso as ferramentas adequadas (SILVA, 2020). Entretanto, sabendo das
limitações que estas ferramentas ofereciam, ainda assim era melhor de alfabetizar diante deste
contexto, e “através de vídeo aula e aulas online, trabalhando com leituras simples, livros
paradidáticos, estudo de todas as famílias silábica, leitura de imagem, material de fichas de leitura e
leitura coletiva e individual online” (SILVA, 2020, p.5), é que iam encontrando caminhos virtuais
possíveis para alfabetizar.
Outra questão que a autora traz em sua análise é que as principais dificuldades encontradas
pelos docentes nesse contexto era a “falta de recursos como acesso a internet, o excesso de
burocracia nos registros das aulas e a falta de paciência e participação dos responsáveis pelos(as)
alunos(as)” (SILVA, 2020, p.6). Assim vemos a importância da participação da família para o
desenvolvimento da aprendizagem e, nesse contexto de pandemia em que a casa praticamente se
tornou a escola, esse papel e sua relevância tornam-se ainda mais indispensáveis, onde a família
passa a ser o principal canal entre as crianças e as escolas, por esse motivo, nesta conjuntura a
atuação da família é ainda mais acentuada.
Por isso o Conselho Nacional de Educação, reconhece que é complexo a alfabetização e por
isso faz referência às dificuldades de realização e acompanhamento das atividades na modalidade
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
receber as tarefas concluídas. Algumas aulas são realizadas ao vivo através de videoconferências da
plataforma Webex ou do Google Meet – uma das plataformas mais conhecidas (SANTOS, 2021).
Muitos/as professores/as acabaram por terem que se educar sozinho ou por meio de vídeo
aulas e de parentes letrados virtualmente. Alguns até arriscaram em produzir vídeos inicialmente no
próprio dispositivo de celular, transformados em link e inseridos diretamente em plataformas
virtuais, como youtube, google classroom e podcasts, isto é, a grande maioria está se esforçando
para construir novas formas de ensinar operando pelas ferramentas virtuais e para que os/as
professores pudessem atrair a atenção de crianças entre 6 e 7 anos foi muito importante desenvolver
estratégias que serviram para elaboração de novas metodologias, com uma abordagem simples e
didática, sempre com o cuidado de se levar em conta a pouca idade e a falta de autonomia de alguns
alunos (SANTOS, 2021).
Esse contexto aponta para a intensificação das TICs como o caminho mais viável e possível
de metodologia no ensino remoto e que podem auxiliar muito na alfabetização, pois a relação com a
mídia eletrônica é prazerosa e sedutora, mesmo durante o período escolar, a mídia mostra o mundo
de outra forma, mais fácil, agradável e pode ser operada como uma forma mais atrativa de ensinar,
no entanto, sem esquecermos das dificuldades também. E mesmo depois da pandemia ela
continuará educando como contraposto à educação convencional, educa enquanto entretém
(MORAN; MASETTO; BEHRENS, 2003, p. 6).
Assim, a internet favoreceu a construção cooperativa, o trabalho conjunto entre professores e
alunos, próximos física ou virtualmente. Podemos participar de uma pesquisa em tempo real, de um
projeto entre vários grupos, de uma investigação sobre um problema da atualidade.
Uma das formas mais interessantes de trabalhar hoje colaborativamente é criar uma página dos
alunos, como um espaço virtual de referência, onde vamos construindo e colocando o que acontece
de mais importante na classe, os textos, os endereços, as análises, as pesquisas, os post (postagens)
de instragam ou facebook. Aplicativos que podem colaborar na alfabetização.
Pode ser um site provisório, interno, sem divulgação, que eventualmente poderá ser
colocado à disposição do público externo. Pode ser também um conjunto de sites individuais ou de
pequenos grupos que se visibilizam quando os alunos acharem conveniente. A criação da página
não deve ser obrigatória, mas é importante incentivar a participação de todos em sua elaboração. O
formato, a colocação e a atualização podem ficar a cargo de um pequeno grupo de alunos
(MORAN; MASETTO; BEHRENS, 2003).
O importante nessa situação é combinar o que podemos fazer melhor em sala de aula -
conhecer-nos, motivar-nos, reencontrar-nos - com o que podemos fazer a distância, pela lista -
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
Assim, mesmo ante essas dificuldades apresentadas na análise, SILVA (2021) demonstra
que “80% das classes investigadas por ela, conseguiram se alfabetizar e que vários foram os fatores
que determinaram essa alfabetização, resultado que já seria satisfatório em tempos de aula
presenciais. Este dado demonstra que assim como as tics podem sim funcionar enquanto
ferramentas metodológicos e colaboram para uma aula mais interativa, contudo, deve haver bons
recursos para que isso seja possível e, principalmente, auxílio da comunidade escolar (escola e
família), que é de suma importância neste processo, pois não adianta de nada novas metodologias
de ensino sem a colaboração e incentivo da família.
À vista do que foi apresentado, percebe-se então que diversas são as metodologias
manuseadas por professores e professoras para alfabetização e as ferramentas tecnológicas auxiliam
na dinâmica da aplicação dessas metodologias. Não existe uma mais correta que a outra, até porque
depende tanto do educador, quanto da classe e da escola. Não há uma receita. O que de fato existe
são tentativas responsivas de procurar novas formas de educar no modelo que prevaleceu até então
como vigente, isto é, o remoto. A volta as aulas presencias já estão ocorrendo em todo país e a
necessidade da educação virtual se tornou ainda mais latente, tanto de professores quanto de
estudantes.
5 CONCLUSÃO
Constatamos também como a falta de recursos, como acesso a internet, por exemplo,
dificultam a realização de um trabalho mais significativo com relação à alfabetização nas aulas
remotas, tornando esse processo ainda mais demorado e deficitário quanto à aprendizagem dos
estudantes, no entanto, os/as professores/as foram tentando encontrar soluções para cada vez incluir
os/as estudantes com menos recursos, exigindo menos deles quanto às atividades.
Assim, de acordo com as metodologias analisadas, percebemos também que a devolutiva e a
evolução do ensino-aprendizagem não tem sido tão satisfatória e a escola necessita ainda mais se
adaptar as novas tecnologias de comunicação e informação, capacitando ainda mais os/as
professores/as e exigindo mais recursos para os/as estudantes, o que nos faz refletir que o ensino
ainda se encontra muito tradicional, coisa que ficou bem explicita, pela dificuldade dos
educadores/as com o ensino virtual, algo que ficará ainda mais nítido no retorno as aulas
presenciais.
Entretanto, ressaltamos que mesmo diante das dificuldades aqui apresentadas, consideramos
que em frente ao cenário de incertezas trazido por essa pandemia, onde a suspensão das aulas
tornou-se medida essencial de proteção à saúde e à vida, professores/as, estudantes e famílias estão
se superando e buscando a cada dia novas formas de continuar com essa missão complexa e crucial
que é a alfabetização e a educação de modo geral.
À visto disso conclui-se que diversas são as metodologias manuseadas por professores e
professoras para alfabetização e as ferramentas tecnológicas auxiliam na dinâmica da aplicação
dessas metodologias e na renovação de um ensino mais criativo e interativo. Acreditamos que o
trabalho do/da docente é de caráter inovador e transformador, ou seja, um desafio constante de
mudanças e reinvenções e no contexto da pandemia isso fico ainda mais claro.
Por esse motivo, o/a educando deve cada vez mais procurar se reinventar e acompanhar os
novos desenvolvimentos tecnológicos para usufruir em suas metodologias de ensino e, por
conseguinte, no ensino-aprendizagem. Assim como o papel da família neste processo deve ser ainda
mais acentuado, pois nessa geração de educandos/as, a tecnologia acaba se tornando o primeiro
acesso ao saber, então, deve-se tomar cuidado que saberes são esses que estão sendo acessados. A
alfabetização com auxílio da tecnologia está se tornando algo essencial e precisamos nos preparar
para esta realidade real/virtual.
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
REFERÊNCIAS
ABREU, Márcia M. De Oliveira; MIRANDA, Maria Irene. Ensino Fundamental de Nove Anos no
município de Uberlândia: Quem é a criança de seis anos? In: VIII Seminário Nacional “O Uno e o
Diverso na Educação Escolar” – Uberlândia: EDUFU, 2007.
FREIRE, P. A Importância do Ato de Ler - em três artigos que se completam. 51. Ed. São Paulo:
Cortez, 2017.
FERREIRA, Lucimar Gracia; FERREIRA, Lúcia Gracia; ZEN, Giovana Cristina. Alfabetização em
tempos de pandemia: perspectivas para o ensino da língua materna. Fólio – Revista de Letras
Vitória da Conquista v. 12, n. 2 jul./dez. 2020. Disponível em:
https://doi.org/10.22481/folio.v12i2.7453. Acessado em: 10 de setembro de 2021.
INEP. Relatório SAEB/ANA 2016: panorama do Brasil e dos estados. Brasília: Inep,2018.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna .pdf. Acessado em: 10 de
setembro de 2021.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do Alfabetizador. 17 ed. São Paulo: Ática, 2009.
MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21ed. Campinas, SP: Papirus,
2013.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. Campinas. Papirus, 2003.
ROSE, D.H.; MEYER, A. Teaching every student in the digital age: universal design for
learning. ASCD, 2002.
SILVA, Maria Letícia Da et al.. Alfabetização de crianças em tempo de pandemia e aulas remotas:
o que dizem e fazem os(as) professores(as)?. Anais VII CONEDU - Edição Online... Campina
Grande: Realize Editora, 2020. Disponível em:
<http://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/67917>. Acesso em: 10/10/2021.
SANTOS, Helena Mesquita Burguete. Desafios para alfabetizar em tempos de pandemia. Revista
Educação em Foco – Edição nº 13 – Ano: 2021. Disponível em:
https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2021/03/DESAFIOS-PARA-
ALFABETIZAR-EM-TEMPOS-DE-PANDEMIA.pdf . Acesso em: 10/10/2021.