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QUIROPRAXIA
TESTES ORTOPÉDICOS
COOIDEIIADOIES
MARA ctuA PAIVA
FLAVIA COSTA SOUZA
NAEMEN OMAR TURK
DANIEL OUENHAS
QUIROPRAXIA
TESTE5 ORTOPÉDICOS
ORGANIZADOR
DJALMA JOSÉ FAGUNDES
Professor Associado e Livre-docente do Departamento de Cirurgia
e Orientador do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia e
Experimentação da Universidade Federa l de São Paulo (UNIFESP).
Professor nível IV da Escola de Ciências da Saúde e da Escola de
Medicina da Universidade Anhembi Morumbi.
O GEN I Grupo Editorial Naciooal reúne as editoras Guanabara Koogan. Santos. Roca.
AC Farmacêutica, Forens.e, Método, LTC, E.P.U. e Forense Universitária. que publicam nas
áreas cientifica, técnica e profissional.
Essas empresas. respeitadas no mercado editorial. construiram catálogos inigualáveis.
com obras que têm sido decisivas na formação acadêmica e no aperfeiçoamento de
várias gerações de profissionais. e de estudantes de Administração, Direito. Enferma·
gem. Engenharia. fisioterapia, Medicina. Odontologia. Educação física e muitas outras
ciências. tendo se tornado sinônimo de seriedade e respeito.
Nossa missão é prover o melhor conteúdo científico e distribui.to de maneira flex(vel e
conveniente, a preços justos. gerando benefkios e servindo a autores. docentes. livrei•
ros. funcionários. colaboradores e acionistas.
Nosso comportamento ético incondicional e nossa res.ponsabiHdade social e ambiental
s.-ão reforçados pela natureza educacional de noss.-a atividade, sem comprometer o c.res.-
c.imento condnuo e a rentabiHdade do grupo.
QUIROPRAXIA
TESTES ORTOPÉDI COS
DANIEL DUENHAS
Quiropraxist a e Professor da Escola de Ciências da Saúde da
Universidade Anhembi Morumbi - Laureat e lnternational Un iversities
ROCA
Os autores e a editora empenhararn.se para citar adequadamente e dar o devido crédito
a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro.
dispondo.se a possíveis acertos e.aso. inadvertjdamente, a identificação de algum deles
tenha sido omitida.
Não é responsabilidade da editora nem dos autores a ocorrência de eventuais perdas
ou danos a pessoas ou bens que tenham origem no uso desta publicação.
• Apesar dos melhores esforços dos autores, do editor e das re"isoras. é inevitá\·el quesurjam
erros tK) texto. Assim, são bem.vindas as comunicações de usuários sobre correções ou
sugestões referefltes ao conteúdo ou ao nível pedagógico que auxiliem o aprimoramento
de edições futuras. Os comeíltários dos leitores podem ser eílcaminhados à Editor.1 Roca.
• CIP-BRASIL CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.
T326
Testes ortopédicos/ orgaíli.zador Djalma José Fagundes ; (autores Mara Célia Paiva ..
et ai.]. - São Paulo: Roca, 2013.
(Quiropraxia ; IV)
lndui bibJ.iografia
ISBN 978-85-4120-l 49-0
Capítulo 1
INTRODUÇAO - ................................................................... 1
Capítulo 2
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL..................................... 9
Capítulo 3
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR .................................... 83
Capítulo 4
TESTES DO MEMBRO INFERIOR ................................... 141
INTRODUÇÃO
GENERALIDADES
A movimentação ativa do ser humano exige uma estrutura morfo lógica
e funcional adequada para permitir ampla gama de movimentos e de-
senvolver uma série de tarefas que permitam sua interação com o meio
e, desse modo, possibilitem sua sobrevivência. O sistema locomotor in-
tegra harmoniosamente estruturas ósseas, articulares e musculares ao
sistema nervoso no desempenho dessas variadas tarefas. Diferentes
causas podem interferir na integridade anatômica e/ou funcional desse
sistema osteomioarticular, acarretando d istúrbios e alterações que limi-
tam seu desempenho. O d iagnóstico das doenças envolvendo tal siste-
ma é baseado em dados confiáveis de uma boa anamnese e exame
f ísico. Causas congênitas, infecciosas, inflamatórias, autoimunes e neo-
plásicas são responsáveis por inúmeras situações patológicas.
O uso corrente dos exames complementares, em especial da image-
nologia (radiografia, u ltrassonografia, tomografia computadorizada e
ressonância nuclear magnética), por sua especificidade e custo, deve
ser bem direcionado, sendo a história e o exame f ísico f undamentais
na escolha desses exames para auxiliar o diagnóstico e acompanhar a
evolução da doença. A caracterização da dor (loca l, t ipo, intensidade,
frequência, irradiação, fatores de melhora e pio ra) e o grau de limita-
ção funcional, dois aspectos que estão sempre p resentes na h istória
natural das doenças osteomioarticulares, podem ser investigados por
meio de testes específicos das articulações e estruturas nervosas pro-
prioceptivas e nociceptivas da região anatômica comprometida .
Há uma variedade de t ipos de testes propostos para testar a mani-
festação da dor e li mitação funcional, procurando estabelecer a rela-
ção entre a estrutura anatômica afetada pela doença e sua manifestação
(alívio/piora da dor e g rau de limitação funcional). Os diferentes testes
são denominados em grande parte por epónimos, ou seja, são conhe-
cidos pelo nome de seus idealizadores ou d ivulgadores (por exemplo,
o teste de Apley, Gerber, Patte); outros são designados pelo t ipo de
estrutura ou movimento testado (por exemplo, teste de hiperextensão
do bíceps). O mesmo teste pode ser aplicado em diferentes situações
patológicas, tanto para confirmação diagnóstica, quanto para realizar
o diagnóstico d iferencial, assim como para controle evolutivo da doen-
ça. Para o estudante da área da saúde, o conhecimento detalhado dos
testes é uma tarefa árdua e angustiante; para o profissional neófito, e
também para o praticante mais experiente, alguns testes pouco utili-
zados são um desaf io para entendimento e aplicação.
Na tentativa de criar uma sequência ordenada e lógica que pudesse
facilitar o aprendizado do estudante e que também servisse para a
2 INTRODUÇÃO
- Test e de Hawkins-Kennedy
- Test e da lata vazia
• Tendinite do bíceps
- Test e da hiperext ensão do bíceps
• Instabilidade glenoumeral anterior
- Test e de apreensão
- Test e de Clun k
- Test e de Ougas
- Test e de Patte
• Laceração do lábio glenoide
- Test e de Crank
- Test e de O' Brien
- Test e de Speed
• Instabilidade do manguito rotador
- Sinal de Codman
• Instabilidade do tendão do bíceps braquial
- Test e de Abbott-Sau nders
- Test e de Yergason
• Desfiladeiro torácico
- Manobra cost oclavicu lar
- Test e de Adson
- Test e de Halstead
- Test e de Wr ight
• Osteocondrite d issecante
- Teste de Wilson
1
/
Figura 2.2 - Flexão.
I
Figu ra 2.5 - Rotação.
12 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
.•",,. --..
. .
:· V v
.•. '
M anobra funcional Testes de Adam e de Teste de percussão da coluna Testes: dupla elevação da
da artéria vertebrobasilar deslizamento I aterai de lombar perna e Yeoman
e testes da campainha, McKenzie
l
Hautant e Maigne
i
Testes de percussão na coluna
cervical e Soto-Hall Teste do cinto
l
Compressão il iaca, Gaenslen,
i
Testes de estresse sobre os
ligamentos alar e transverso
Testes de percussão da coluna
toráci ca, de compressão
esternal e Soto-Hall """'"'j""
l
do atlas e sinal de Rust
Teste d e sentar
i
Sinal de L'Hermite Sinal de Amoss e teste de
Testes: andar nos calcanhares e
na ponta dos dedos, elevação
;;l
~
m
~
j;!
expansão torácica da perna estendi da e Bragard,
elevação da perna estendi da na 8
~
e
posição sentada, estiramento
Sinal de Valsavl
do nervo femoral. sinal da ~
l ~
corda d e arco, inclinação e
extensão do tronco, Kemp,
Milgram, Nachlas e sinal de El y
~
(Continv;,) -
=
(Continuação)
DOENÇAS DA COWNA VERTEBR.AL HISTÓRIA. OBSERVAÇÃO E EXAME FISICO
.-
_,
•
Teste da campainha, Janda,
Jull e manobra de
neurológico e
labofatorial
~
O'Oonoghue
•
Exame de imagem,
neurológico e l aboratorial
•
Lesões da artéria vertebral,
li gamentar e do neurônio
Escoliose, cifose, restrição Irri tação da Fratura de Sacroileíte, r estrição
toráci ca, fratura da costela e mening e e Pars, 1ombal- art icular, osteoartrite, hérnia
motor superior, fratura, lesão do neurônio motor mi elopatia gia/sacroileíte, de disco, fratura, irritação da
hérnia de disco, espondilose, superi or espondilose, raiz do nervo, tu mor e
artrite e irritação da raiz
artrite, irrita· inflamação
do nervo
ção da raii do
nervo e espon·
dilolistese
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 15
1-k-k-k-k-kl
Sinonímia: não há registro.
Conceito: esse teste pode ser utilizado para avaliar compressão ou es-
tenose das artérias carótida, basilar ou vertebral.
Descrição do teste: com o paciente sentado, o examinador se coloca
atrás dele e palpa e ausculta as artérias carótidas comuns e subclávias
para aferir pulsações ou sopros (durante a auscu lta, orienta o paciente
a prender a respiração). Caso as artérias não sejam pa lpáveis, o exami-
nador o rienta a rotação e h iperextensão ativa de ambos os lados da
cabeça por 3 a 5 segundos. Em casos de pulsações ou sopros, não reali-
ze a sequência de rotação e h iperextensão demonstrados no teste.
Correlação fisiopato lógica: a pressão exercida pelo examinador sobre a
artéria testa a integridade da ci rculação colateral que supre essa á rea. A
rotação e hiperextensão durante o teste exercem compressão induzida
por movimento da artéria vertebral oposta ao lado da rotação da cabeça.
Significado do teste: o teste é positivo para compressão ou estenose
das artérias carótidas comuns ou subclávias quando apresentar pulsa-
ções ou sopros; tontura e nistagmo indicam estenose das artérias ver-
tebrobasilar ou vertebral.
16 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
Escala de sensibilidade/confiabilidade
L~ I
Sinonímia: não há registro.
Conceito: utilizado para avaliar possível estenose ou compressão da
artéria vertebral, basilar ou carótida.
Descrição do teste: sentado, o paciente realiza ativamente extensão
da cabeça, combinada com rotação, mantendo entre 15 e 40 segundos
essa posição. O teste deve ser rea lizado bi lateralmente.
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 19
\
Figura 2.13 - Teste funcional
I
da coluna cervical.
lâââââ l
Teste de percus~o da coluna cervical
Escala de sensibilidade/confiabilidade
l*****I
22 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
Escala de sensibilidade/confiabilidade
'*****I
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 23
Sinal de L'Hermite
~ :tu
Sinonímia: h iperflexão cervical.
Conceito: esse teste avalia a medula espinhal e as lesões do neurônio
motor superior.
Descr ição do teste: com o paciente sentado ou em decúbito dorsal,
com a cabeça e pescoço em posição neutra, o examinador se posiciona
atrás dele e realiza flexão passiva da cabeça em direção ao tórax.
Correlação f isiopatológica: a flexão da coluna cervical promove tração
da medula espinhal e meninges, consequentemente o d isco interverte-
bral é comprimido anteriormente, o que faz o núcleo projetar-se para
a porção posterior, pressionando a medula espinhal ou a raiz cervical e
exacerbando a dor durante o teste.
26 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
l_
} . (
l*****I
28 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
Figu ra 2.21 -Ava liação de dor facetária articular e irritação da raiz nervosa.
Escala de sensibilidade/confiabilidade
11:r1:r~ I
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 29
Escala de sensibilidade/confiabilidade
11:rt:rAA*I
Sinonímia: esse teste é uma variação do teste de Spurling.
Conceito: utilizado para avali ar protrusão d iscai, comprometimento
foraminal e lesões ligamentares e na irritação das cápsulas articu-
lares facetárias.
Descrição do teste: com o paciente sentado, o examinador se posiciona
atrás dele e realiza f lexão, rotação lateral e hiperextensão do pescoço
para o lado da queixa radicular. Em seguida, com as mãos sobre a ca-
beça do paciente, exerce pressão inferior. Esse procedimento deve ser
realizado bilateralmente.
Correlação fisiopatológica: esse teste provoca o estreitamento máximo
dos forames intervertebrais do mesmo lado da lateralização realizada,
intensif icando a dor rad icu lar causada por osteóf ito, massa (normal-
mente uma hérnia disca i) ou redução do espaço nos forames.
Signif icado do teste: posit ivo quando o paciente relata dor com com-
ponente radicular, irradiada para o braço, do mesmo lado em que foi
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 31
i 1
Figura 2.23 -Avaliação de aderência das
raízes nervosas.
Escala de sensibi lidade/confiabilidade
1
Figura 2.24 - Teste funcional da re-
gião inferior da coluna cervical.
1
Figura 2.25 -Teste funcional da região inferior da coluna cervical.
Escala de sensibi lidade/confiabilidade
lrrrrrrrrrrl
34 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
li:.ri:.r~I
Sinonímia: não há registro.
Conceito: esse teste é utilizado para avaliar distensão muscular ou en-
torse do ligamento cervical.
Descrição do teste: com o paciente sentado, o examinador se posiciona
atrás dele e, com ambas as mãos, oferece suporte à cabeça do pacien-
te, enquanto o orienta a realizar rotação ativa da cabeça contra sua
resistência. Em seguida, realiza o mesmo movimento passivamente.
Correlação fisiopatológica: durante a rotação da cabeça contra resis-
tência, os músculos são altamente requisitados; durante a rotação pas-
siva, a pressão nos ligamentos causa dor e desconforto na região caso
e les estejam lesionados.
Significado do teste: positivo para d istensão se o paciente referir dor
durante a amplitude de movimento ativa com resistência. Caso o pa-
ciente relate dor quando é realizada a amplitude de movimento passi-
va, o teste é posit ivo para entorse do(s) ligamento(s) transverso do
atlas, a lar(es), supraespinhal, interespinhal, longitudinal posterior ou
anterior, amarelo, intertransversários ou cápsula articular.
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 37
espinhais
Flexão: 50 - 70°
Músculos ativados: eretores da coluna (contração excêntrica)
Tec.idos alongados: eretores da coluna, supraespinha l, ligamento inte-
respinhal, região posterior do d isco intervertebral, articulação facetá-
ria e músculos intercostais.
Tec.idos comprimidos: ligamento longit udinal anterior, região anterior
do d isco intervertebral, pulmão, coração, aorta.
Extensão: 25°
Músculos ativados: eretores da coluna (contração concêntrica).
Tec.idos alongados: músculo reto do abdome, ligamento longitudinal
anterior, aorta, pulmão e músculos intercosta is posterior.
Tec.idos comprimidos: eretores da coluna, ligamento supraespinhal e
interespinhal, região posterior do d isco intervertebral, facetas ar-
t iculares e músculo intercosta l posterior.
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 41
Rotação: 50°
Músculos ativados: oblíquo externo, paravertebrais contralaterais e
oblíquo interno ipsilateral.
Tec.idos alongados: oblíquo externo e paravertebrais ipsilaterais e oblí-
quo interno contralateral.
Estrutura comprimida: Forame intervertebral ipsilateral.
.~.::::·
.. .. ••
....
4 · . •••
V 'V
•• ,, •
,, .
TRIAGEM DE ESCOLIOSE/CIFOSE
Teste de Adam
l
T! T!
Figura 2.36 - Coluna normal e deformidade funcional ou estrut ural.
Escala de sensibi lidade/conf iabilidade
Escala de sensibilidade/confiabilidade
11:rAAAAI
Sinonímia: deslizamento lateral.
Conceito: utilizado para avaliar pacientes com escoliose, cifose e cifo-
escoliose sintomática.
Descrição do teste: com o paciente em pé, o examinador se posiciona
ao lado dele e, com o ombro, bloqueia a coluna torácica do paciente.
Em seguida, com as duas mãos, segura a pelve e aplica f orça em d ire-
ção a ele, mantendo essa posição por 1Oa 15 segundos. Os movimen-
tos devem ser executados bilateralmente.
Correlação fisiopatológica: o deslizamento lateral com o ombro blo-
queado do paciente reproduz, exacerba o u red uz os sintomas, indican-
do se o desvio é relevante para os sintomas.
Sig nif icado do teste: o examinador avalia o posicionamento e sinto-
mas fina is persist entes ( 10 a 15 segundos) apresentados pelo paciente
(aumento, d iminu ição, centralização ou dor a distância) e avalia se a
deformidade está contribuindo para que eles ocorram.
Doenças correlacionadas: doença cardíaca congênita, neurofibromatose,
doença pulmonar restritiva, doença de Scheuermann, escoliose degene-
rativa, síndrome de Marfan e fratura por compressão do corpo vertebral.
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 4S
11-i-tr~ I
Sinonímia: não há registro.
Conceito: destina-se a verificar possíveis fraturas na coluna torácica.
Descrição do teste: com o paciente sentado e a cabeça levemente fle-
xionada, o examinador percute, com o martelo neurológico, o processo
espinhoso e a musculatura paravertebral relacionada de cada vértebra.
Correlação físiopatológica: as linhas de fratura são encontradas pelo
examinador que, por intermédio da percussão com o martelo neuroló-
gico, faz propagar o sintoma a partir do processo espinhoso; posterior-
mente, através da lâmina, pedículos e o corpo vertebral anterior.
Significado do teste: o teste é considerado positivo para fratu ra ou
entorse quando o paciente referir dor localizada; dor referida nos teci-
dos moles sugere d istensão muscular e pontos-gatilho miofasciais; dor
irradiada é indicativo de síndrome d iscai intervertebral.
Doenças correlac.ionadas: fratura por trauma ou deteriorização de
osso osteoporótico nas d iversas estruturas da coluna e pacientes
politraumatizados.
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 47
(_
Escala de sensibilidade/confiabilidade
1 -t:r-t:rí:rtr(;:( 1
Sinonímia: não há registr o.
Conceito: esse test e pode ser utilizado para avaliar a integridade dos
tecidos e nervos intercostais.
Descr ição do teste: com o paciente em pé, o exam inador o o rienta a
levantar os braços e realizar f lexão lateral da coluna torácica bilate-
ralmente, enquanto observa a un iformid ade do movimento e sinais
de desconforto.
Correlação fisiopatológica: quando a flexão lateral é realizada, os ner-
vos intercostais do mesmo lado sofrem compressão, provocando dor
em caso de irritação nervosa. No lado oposto à f lexão, ocorre estira-
mento da pleura e dos músculos intercostais, o que prod uz sintomas
dolorosos q uando essas est ruturas estão lesionadas.
Signif icado do teste: o sinal é posit ivo para neurite int ercostal quando
são apresentados sintomas dolorosos do mesmo lado da lateralização
torácica. Se a dor é sent ida do lado oposto à flexão lateral, suspeita-se
de inflamação da p leura ou miofascite intercostal.
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 49
1 <t·.c<f:r«t:r«t:r«t:r 1
Sinonímia: não há registro.
Conceito: esse teste pode ser utilizado para avaliar anci lose na coluna
vertebral.
Descrição do teste: o paciente pode estar em pé ou sentado. O exami-
nador coloca fita métrica ao redor do tórax do paciente (na a ltura dos
mamilos) e o orienta a expirar e inspirar profundamente, anotando as
medidas correspondentes. O exam inador, então, calcu la a d iferença
entre as medidas de inspiração e expiração.
Correlação fisiopatológica: a d iminu ição da expansão torácica ocorre
devido à rigidez causada pela espondilite ancilosante nas articulações
costovertebrais ou costotransversais.
Significado do teste: o teste é posit ivo para espondilite ancilosante
quando o resultado da d iferença das medidas for menor que 2, 5 cm
para homens e 1,9 cm para mulheres.
Doenças correlacionadas: espond ilite ancilosante, amplitude de
movimento d iminuída das articulações costovertebrais ou doença
respiratória.
52 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
L1
Fora me
L2 Raízes nervosas
L3 Corpo vertebral
L4
Faceta articular
LS
Discos intervertebrais
Flexão: 90º
Múscu los ativados: eretores da coluna (contração excêntrica)
Tecidos alongados: eretores da coluna, ligamentos supra espinhal e in-
terespinhal, região posterior do d isco intervertebral e região posterior
da cápsula do processo articular.
Tecidos comprimidos: estruturas lombares anteriores, ligamento longi-
tudinal anterior, região anterior do d isco intervertebral, intestino e
artéria aorta.
Extensão: 30º
Rotação: 30°
Músculos ativados: oblíq uo externo (contralateral) e oblíquo inter-
no (ipsilateral).
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 55
('
FRATURA LOMBAR
Teste de percussão da coluna lombar
1-trfrAA*I
Sinonímia: teste de marcha sobre o calcanhar e na ponta dos pés.
Conceito: avalia e identif ica a deficiência neurológica com déficit mo-
tor da raiz de L4-LS e/ou LS-S1 .
Descrição do teste: o paciente é instruído a se afastar do examinador
andando sobre os dedos (flexão plantar) e voltar andando sobre os
calcanhares (dorsiflexão).
Correlação f i.siopatológica: os músculos da panturrilha atuam na flexão
plantar e dorsif lexão dos tornozelos durante a fase de balanço da mar-
cha e são supridos pelo nervo t ibial (face anterior) e pelo nervo f ibular
(face posterior), podendo sofrer lesões neurológicas, musculares e ana-
tômicas. A incapacidade de andar sobre os dedos dos pés ou sobre os
calcanhares sugere d isfunção radicular e/ou fraqueza muscular.
Signif icado do teste: a incapacidade de andar sobre os dedos dos pés
indica d isfunção da raiz de S1(queda do calcanhar) e a inabilidade de
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 59
andar sobre os calcanhares, raiz de LS (pé caído). O sinal posit ivo para
fraqueza muscular acontece na incapacidade do paciente de andar so-
bre os dedos ou se o calcanhar cair enquanto ele estiver andando. Os
contornos musculares demonstram atrofia ou h ipertrofia.
Doenças correlacionadas: compressão nervosa, lesão do neurônio mo-
tor inferio r e superior, doença muscular, lesões dorsiflexoras, lesões
nervosas periféricas, acidente vascular cerebral, neuropatias, toxicida-
de para drogas, diabetes, doença de Charcot e síndrome compartimen-
tai (anterior/posterior).
Avaliação crítica: andar sobre os calcanhares é considerado um teste
de t riagem para avaliar algumas doenças muscu lares e neurais que en-
fraquecem a dorsif lexão dos tornozelos e dedos.
Observações relevantes: o d iagnóstico d iferencial deve excluir a rup-
tura do tendão de Aquiles, pois a lesão torna impossível andar na pon-
ta dos pés.
Teste de elevação da perna estendida e Bragard (nervo ciático)
90'
l*****I
Sinonímia: teste de Laségue.
Conceito: teste p rovocativo ou sensibilizador do tecido nervoso e en-
curtamento dos músculos iliosurais.
Descr ição do teste: com o paciente na maca, em decúbito dorsal e
membros relaxados, o examinador levanta passivamente o membro a
ser testado, com o joelho em extensão total. Na manifestação de dor,
o membro é abaixado lentamente até o alívio da dor.
60 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
l*****I
Sinonímia: teste da queda.
Conceito: teste para sina l durai por aumento da tensão sobre as raí-
zes raquid ianas.
Descrição do teste: com o paciente sentado, o examinador o orienta a
se inclinar para a frente, em seguida estende o joelho dele e aplica leve
pressão nos ombros e tronco para aumentar a flexão da coluna lombar.
Correlação fisiopatológica: o teste objetiva aplicar estresse no trato
neuromeníngeo através da aplicação de estresse nos tecidos nervosos,
movendo-os em d ireção ao joelho
Significado do teste: dor na região lombrossacral indica entorse ou
tensão local; radiculopatia abaixo do joelho indica comprometimento
da raiz do nervo isquiático, provocado por hérnia d iscai, lesão ocupan-
te de espaço ou osteófito; desconforto ou dor na área de T8-T9, atrás
do joelho estendido e nos músculos posteriores da coxa não caracteri-
zam teste posit ivo e ocorrem em 50% dos pacientes normais.
Doenças correlacionadas: fratura de Pars intra-articu lar, alterações lom-
bossacrais, neurite ciática, retesamento muscular paravertebral e/ou is-
quiossural, tumores da medula espinhal e lesões de d isco intervertebral.
Avaliação crítica: o teste coloca em estresse outros tecidos, portanto, é
necessária ava liação cuidadosa. Em pacientes hipermóveis é preciso
maior flexão do quadril.
62 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
Escala de sensibilidade/confiabilidade
l irirAA* I
Sinonímia: distração do nervo femoral.
Conceito: utilizado para identif icar irritação do nervo ou raiz femoral.
Descrição do teste: com o paciente em decúbito lateral e com o lado
afetado para cima, o examinador f lexiona o j oelho dele, sustenta a
coxa acima do joelho e, em seguida, estabiliza a pelve enquanto esten-
de o quadril a 15', propiciando a tração adicional do nervo femoral.
Correlação físiopatológica: o movimento de extensão do quadril e fle-
xão do joelho produz pressão com estiramento do nervo femoral e raí-
zes nervosas de L2, L3 e L4, que, em casos de comprometimento
nervoso, reproduz dor irradiada para a região anteromedial da coxa
(L3) e no meio da tíbia (L4). Em casos de sintoma contralateral é suges-
t ivo de irritação nervosa no lado oposto e conhecido como teste de
distensão femoral cruzado.
Significado do teste: o teste é considerado posit ivo para irritação do
nervo femoral quando a dor for exacerbada nas costas ou na distribui-
ção do nervo femoral.
Doenças correlac.ionada.s: a lesão do nervo femoral pode ter várias loca-
lizações ou causas, incluindo lesões intrapélvicas e na região inguinal;
amiotrofia d iabética é a causa mai.s comum de neuropatia do nervo
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 63
l icAAAAI
Sinonímia: teste de movimento repetido de McKenzie.
Conceito: a repetição das inclinações é útil para estabelecer a d iferença
entre a alteração d iscai e a disfunção mecânica das estruturas vertebrais.
Descrição do teste: o indicado é que estes movimentos sej am reali-
zados 1O vezes (cada um).
Inclinação: o paciente se mantém em posição ortostática, com os pés
separados cerca de 30 cm. O examinador o orienta a deslizar suas mãos
pela face anterior das pernas, tentando tocar a ponta dos pés ou até
onde for tolerável e, em segu ida, retornar à posição original.
Extensão: o paciente se mantém em posição ortostática, com os pés se-
parados cerca de 30 cm e, em seguida, estende o t ronco e retorna à po-
sição original.
Correlação fisiopatológica: durante a flexão do tronco são estressadas
as seguintes estruturas - os músculos eretores da coluna, ligamentos
supraespinhais e interespinhais, d isco intervertebral na parte posterior,
facetas e cápsulas articulares. Em pacientes sem problemas d iscais a
f lexão anterior repetida é realizada sem dor, mas em pacientes com
comprometimento discai a maior parte do movimento é realizada no
quad ril, acompanhado pela f lexão dos j oelhos e até mesmo suporte
das mãos nas coxas, com aumento dos sintomas radiculares.
Durante a extensão do tronco são estressada.s a.s seguintes estruturas:
reto abdominal, ligamento longitudinal anterior, aorta e abdominal
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 65
l* ~ * I
66 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
l trtrAAtr l
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 67
1 ?:i?:i?:i?:i?:i 1
68 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
1-tr-tr~ I
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 69
Escala de sensibilidade/confiabilidade
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TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 71
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Figura 2.66 - A radiculopat ia se manifesta no
dermátomo da raiz do nervo afetado.
Escala de sensibilidade/confiabilidade
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TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 73
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74 TESTES DA COLUNA VERTEBRAL
Flexão/extensão: Oa 1o•
Rotação medial e lateral: Oa 1o•
A restrição de movimento ou a instabilidade da articulação sacroilia-
ca podem ser causadas por t rauma secundário, luxação ou fratura pél-
vica. No entanto, podem também se desenvolver como resu ltado
operaciona l de cargas assimétricas na pelve ou por outras razões. A
dor radicular irradia posteriormente do dermátomo S1 até o j oelho,
ocasionalmente produz sintomas semelhantes ao comprometimento
do nervo ciático e, muitas vezes, o paciente refere dor na região infe-
rior do abdome e na virilha devido à tensão no músculo iliopsoas. Os
sintomas de disfunção na articu lação sacroiliaca geralmente são de
sensibilidade local e parassacral durante a palpação.
MOBILIDADE ARTICULAR
Teste da compressão illaca
1-trAAAA I
Sinonímia: sinal de Erichsen.
Conceito: avalia se os sintomas são provenientes da região sacroiliaca
ou da articulação do quadril.
Descrição do teste: com o paciente em decúbito ventral, o examinador,
com suas mãos bilateralmente sobre o dorso do ílio (espinha ilíaca pos-
terior superior e inferior), aplica pressão de alta velocidade e baixa
amplitude em d ireção à linha média.
Correlação f isiopatológica: o vetor associado à propulsão adotada du-
rante a manobra produz um movimento de esforço conjunto na ar-
t iculação sacroiliaca, provocando cisalhamento do sacro sobre o ílio,
desvio rotacional das articulações sacroilíacas e dor em casos de altera-
ção articular local.
Significado do teste: a dor está presente em casos de doença na arti-
culação sacroilíaca, mas ausente em alterações da articulação do quadril.
Doenças correlacionadas: contusões, periostite, fratura de avulsão, discre-
pância no comprimento das pernas, escoliose, subluxação sacroiliaca
ou da articulação do quadril, além de ancilose e artrite são as condições
mais frequentes nessa região anatômica .
Avaliação critica: nada d igno de nota.
Observações relevantes: a subluxação e irritação sacroilíaca intra-ar-
t icular promovem espasmo reflexo nos músculos p iriforme e no nervo
ciático, produzindo sintomas de neurite ciática.
TESTES DA COLUNA VERTEBRAL 77
Teste de Gaenslen
Teste de Hibbs
~-.
I ***** 1
/_
Figura 3.1 - Vista posterior
d a cintura escapula r.
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
Flexão (160 - 180')
Tec.i dos alongados: Iatíssimo do dorso, redondo maior, f ibras inferiores
do peit oral maior, cabeça longa do tríceps braquial, região inferior da
cápsu la glenoumeral e ligamento conoide.
Tec.i dos comprimidos: tendão do supraespinhal, bursa subdeltoidea,
região superior da cápsula articu lar glenoumeral.
Adson, Hal.stead, Tri agem: Apley 1 e 2, Hiperextensão O'Brien. Crank Arco doloroso, Apreensão,
manobra costocla- Codman, arco d oloroso e do blceps, e Speed Ougas e flexo- Clunk, Ougas e
vi cular e Wri ght Hawkins Kennedy Yergason e adu ção Patte
Abbot-Saunders
f f f
Sinal de
Oawbarn e
subacro-
Apleyl e2. Gerber
Hawkins
Kenned y,
mial de arco dolorosa,
Patte
'
apertar lata vazia e
botão sinal de
Codman
Exame de imagem,
neurológico e
...
m
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l aboratorial m
~
8;:
~
88 TESTES DO MEMBRO SUPERIOR
Osteoartrite e Osteoartrit e
Tend inite
supraespinhal
Bursite ·
\
,J : :
'
Tendinite do
bíceps
subacromia l
.
•
•
/ Capsulite
adesiva - h
V Tensão
muscular
posteior do
ombro
Figura 3.9 - Locais de dor referida
no membro superior.
ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
Teste da flexoadução
Escala de sensibilidade/confiabilidade
l**~ I
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 91
l*****I
92 TESTES DO MEMBRO SUPERIOR
120·
'"
Figura 3.16 - O movimento doloroso
ocorre principalmente entre 60 e 120º.
Escala de sensibilidade/confiabilidade
ltitik?H:i l
Sinonímia: sinal de impi ngimento de Neer.
Conceito: teste de avaliação de pinçamento das estruturas entre o arco
acromial e o ligamento coracoacromial.
Descrição do teste: com o pacient e em pé, o examinador o orienta a
realizar um movimento at ivo de abdução e rotação medial do ombro
de for ma lenta, até 1so• se possível. Em seguida, repete o movimento
com o ombro em rotação lateral para verificar se a origem da dor é na
articulação acromioclavicular.
Correlação fisiopatológica: durante a abdução do ombro entre 70 a
90•, a tuberosidade maio r do úmero passa embaixo do arco coracoa-
cromial e, em geral, não apresenta dor. A partir de então a tuberosida-
de maior passará debaixo do arco coracoacromial para concluir a
abdução completa até 120•. Em casos de inf lamação no espaço suprau-
meral ou biomecânica defeituosa, esse espaço estará reduzido e as es-
t ruturas serão pinçadas, gerando dor. Após os 120• de abdução as
estruturas p inçadas já passaram debaixo do arco coracoacromial, t or-
nando o movimento passivo ou at ivo indolo r.
Significado do teste: dor entre O a 30º d urante a execução do test e é
indicativo de envolvimento do músculo deltoide; dor entre 45 e 120º
com a rotação medial do ombro indica impacto do supraespinhal e
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 95
')
Escala de sensibilidade/confiabilidade
l*****I
Sinonímia: teste de Jobe ou teste da prensa para o supraespinhal.
Conceito: esse teste avalia o músculo e o tendão supraespinhal respon-
sáveis pela abdução do braço e manutenção da cabeça do úmero na
cavidade glenoide.
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 97
f
Figura 3.19 - Avaliação de lesão no t endão
r
da cabeça longa do músculo bíceps braquial.
Escala de sensibi lidade/confiabilidade
1 ***** 1
98 TESTES DO MEMBRO SUPERIOR
Teste da apreensão
r
Figura 3.20 - Indicado nos casos de subluxa·
ção ou luxação anterior do ombro.
Escala de sensibilidade/confiabilidade
'*****'
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 99
Escala de sensibilidade/confiabilidade
li:r~I
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 101
~
Sinonímia: teste de compressão ativa.
Conceito: esse teste avali a lesão do lábio g lenoide, que pode estar
acompanhada por avulsão da inserção da cabeça longa do tendão
do bíceps.
Descrição do teste: o teste é realizado em dois tempos, a seguir.
1ºtempo- o paciente fica em pé com o ombro a 900 de f lexão, 10 a
20º de adução, cotovelo em extensão e o antebraço em pronação má-
xima, apontando o polegar para o solo. O examinador se posiciona ao
lado dele e solicita contração isométrica em f lexão do ombro enquan-
to impõe resistência descendente sobre o braço.
2º tempo - o paciente rea liza supinação máxima do braço e a mes-
ma manobra de contração isométrica é repetida.
Correlação físiopatológica: a p rimeira posição do ombro adotada du-
rante o teste (90º de flexão, 10 a 15º adução e rotação med ial máxima)
desloca o tendão do bíceps, que se insere na porção posterior/superior
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 105
1-k'k'k'k'kl
106 TESTES 00 MEMBRO SUPERIOR
l*****I
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 107
Teste de Abbott-Saunders
(
Figura 3.28 -Avaliação da instabi lidade
do tendão do bíceps no sulco tubercular.
1-tr-tr-t.r-t.r-t.rl
108 TESTES 0 0 MEMBRO SUPERIOR
'**~I
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 109
DESFILADEIRO TORÁCICO
Manobra costoclavicu/ar
)
Figura 3.30 - Lesões no p lexo b raquial result am em síndromes
motoras e sensoriais nos músculos do membro superior.
Escala de sensibilidade/confiabilidade
l*****I
Sinonímia: manobra dos escalenos e teste do escaleno anterior.
Conceito: esse teste avalia d isfunção no membro superio r resultante
da compressão do feixe neurovascular na área do desfiladeiro torácico,
na passagem entre os músculos escalenos anterior, médio e a primeira
costela, apresentando síndrome neurovascu lar.
Descrição do teste: o paciente permanece sentado enquanto o exami-
nador se posiciona atrás dele e palpa o pulso da artéria radial. Em se-
guida, o orienta a rea lizar rotação cervical ipsilateral ao lado testado
seguida de inspiração profunda, mantendo o cotovelo estendido e a
posição por 1 min.
Correlação fi.siopatológica: a rotação e a extensão da cabeça compri-
mem a artéria subclávia e o plexo braquial. Em casos em que há com-
pressão do componente vascular do feixe neurovascular haverá redução
ou ausência de amplitude do pulso radial, parestesia ou radiculopatia
no membro superior.
112 TESTES 00 MEMBRO SUPERIOR
Escala de sensibilidade/confiabilidade
y
Figura 3.33 - Lesões no plexo b raquial resultam em síndromes
moto ras e sensoriais nos múscu los do membro superior.
l* ~I
114 TESTES 0 0 M EM BRO SUPERIOR
TESTES DO COTOVELO
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
Flexão - 150'
Tecidos alongados: tríceps b raquial e região posterior da
cápsu la articular do cotovelo e nervo ulnar.
Tecidos comprimidos: flexores do antebraço, nervo mediano
e região anterior da cápsula articular.
Extensão - O a s•
Tecidos alongados: braquial, bíceps braquial e braquiorradial.
Tecidos comprimidos: reg ião posterior da cápsu la articular.
('
Pronação - 80 a 100'
Tec.idos alongados: pronador redondo e quadrado.
Tec.idos comprimidos: bíceps braquial, supinador e braquiorradial.
C'
Supinação - 80 a 100'
Tec.idos alongados: bíceps braquial e supinador.
Tec.idos comprimidos: pronador redondo e quadrado.
C'
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Mi ll Estresse Estresse
l
Test e do pronador
Cozen reverso e em varo em valgo redondo
Cozen
reverso
Eletromiografia e
exame laboratorial
Epicondilite
lateral
Epicond ilite
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Síndrome do Epicondilit e
1...,..,...-1-
pronad or
redondo 1;· latera l
Bursite do
Epicond ilite
medial
l*****I
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 119
l*****I
120 TESTES 0 0 MEMBRO SUPERIOR
11:zAAAAI
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 121
Escala de sensibilidade/confiabilidade
1-trfifr&:il
Sinonímia: não há registro.
Conceito: a f inalidade é determinar o aprisionamento do nervo media-
no pelo músculo pronador redondo que passa por ele.
Descrição do teste: com o paciente sentado, o cotovelo f lexionado e
supinado em 90• e o punho neutro, o examinador se coloca à sua f ren-
te, fornece apoio ao cotovelo dele e o orienta a rea lizar o movimento
de pronação e extensão do braço, ao mesmo tempo em que, com a
outra mão, pressiona seu músculo pronador redondo.
Correlação fisiopatológica: a resistência à pronação do antebraço nos
casos de compressão do nervo mediano na região do cotovelo resulta
em dor e/ou parestesia na d istribuição distal do nervo e fraqueza dos
músculos inervados pelo nervo interósseo anterio r - f lexor curto, fle-
xor profundo dos dedos, do dedo indicador e p ronador quadrado.
Significado do teste: o teste é posit ivo para neuropatia do nervo me-
d iano quando ocorre parestesia no território da inervação do nervo
mediano do antebraço e da mão.
Doenças correlacionada.s: trauma, fratura, artrite reumatoide, anoma-
lias anatômicas, compressão do nervo do arco fibroso do f lexor super-
f icial ou espessamento da aponeurose bicipital.
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 125
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
Flexão (75 - 90')
Tec.idos alongados: extensor radial longo e curto do carpo,
extensor ulnar do carpo, palmar longo, f lexores profundo
e superficiais dos dedos.
Tec.idos comprimidos: nervo mediano e túnel do carpo.
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Figura 3. 50 - Extensão.
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........
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o
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Teste de Teste de Grind Teste de Watson Teste d e Bu nnel 1-Li ttler (mão)
Finkelstein e da para o polegar e (punho) e dsalhamento se mil unar e Artérias i3
~
pulseira (punho) e
cisalhamento piramidal Teste de Allen ;::
Articul ação do punho ~
Teste da pul.sei ra ~
Nervo ulnar
Sinal de Tinel e Froment para
o polegar
Nervo mediano
Teste de Phalen e Phalen
reverso
t
Exames de Exames de Exames de
Eletromiografia
imagem imagem imagem
Tenossinovite
(inflamatóri ai
reumáti ca)
t
Osteoartri te e
fratura do
escafoid e
t
Osteoartrite e
tenossin ovite
6nflamatória/
t
Artrite reumatoide/
degenerativa, con tratura
e subluxação das
•
Neuropatia de
compressão d o nervo
med iano/ulnar e
reumática) articul ações IFP, do punho obstrução vascul ar
e fratura do escafoide
Figura 3.54 - Fluxograma dos testes ortopédi cos que avaliam o punho e mão.
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 129
1-tIAAk*I
Sinonímia: sinal da prece.
Conceito: é usado para confirmar o diagnóstico da síndrome do túnel
do carpo.
Descrição do teste: com o paciente sentado ou em pé, com a face dor-
sal de ambas as mãos em firme contato, mantendo a posição de flexão
máxima do punho em 90º por 60 segundos.
Correlação fisiopatológica: a compressão do retináculo dos músculos
flexores aumenta a compressão do nervo med iano quando os punhos
são flexionados (como no presente teste). Os casos de inflamação ou
fibrose das bainhas tendíneas dentro do canal desencadeiam sintomas
de alteração na transmissão sensorial ao longo do nervo mediano.
Significado do teste: o teste constitui resultado positivo ao produzir
sensação de choque ou parestesia na região de inervação no aspecto
lateral da face palmar da mão e 1°, 2º, 3° e 4° dedos.
Doenças correlacionada.s: alterações artrít icas ou tenossinovite dos
tendões do flexor dos dedos. A perda da dorsiflexão é sugestiva de
fratura de Colles.
Avaliação c.rit ica: nada digno de nota.
Observações relevantes: nada digno de nota.
130 TESTES 0 0 MEMBRO SUPERIOR
1-àiiiddil
Sinonímia: não há registro.
Conceito: esse teste é usado em conjunto com o de Phalen na avaliação
da síndrome do túnel do carpo.
Descrição do teste: com o paciente sentado ou em pé e a face ventral
das mãos em f irme contato, ele é orientado a manter a posição de ex-
tensão máxima do punho em 90º por 60 segundos.
Correlação físiopatológica: a posição de extensão do punho promove
estiramento neural e compressão do túnel do carpo pelos tecidos cir-
cundantes presentes. Em casos de inflamação ou f ibrose das bainhas
tend íneas dentro do canal, desencadeia sintomas de parertesia do ner-
vo mediano em todo seu percurso, comuns nessa cond ição.
Significado do teste: o teste é positivo para síndrome do túnel do carpo
quando reproduz sintomas de choque ou parestesia na região de iner-
vação no aspecto lateral da face palmar da mão e 1°, 2º, 3° e 4° dedos.
Doenças correlacionadas: síndrome do pronador redondo, do desfila-
deiro torácico e do nervo interósseo anterior.
Avaliação crítica: nada digno de nota.
Observações relevantes: nada d igno de nota.
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 131
lrrrrrrrrrrl
Sinonímia: sinal de Tinel no punho.
Conceito: esse teste avalia neuropatia periférica na d istribuição do
nervo mediano e u lnar.
Descr ição do teste: com o paciente sentado, o exam inador inspeciona
e palpa o punho dele, verificando se há sensibilidade sobre o túnel
nessa região (onde estão localizados o nervo mediano e ulnar). Em
seguida, percute o martelo de reflexos (hammer) ou o dedo indicador
sobre o túnel do carpo e de Guyon.
Correlação f isiopatológica: os sinais e sintomas apresentados durante
esse teste vão determinar o tipo de etiologia da compressão, que ocor-
re em diferentes localizações ao longo dos nervos.
Nervo mediano: pode ser comprimido entre as cabeças umeral e u lnar
do músculo pronador redondo e na região do túnel do carpo.
Nervo ulnar: no t ipo I, a compressão acontece no 1/3 inicial do canal,
levando a sintomas sensit ivos e motores. Nesse caso, o paciente apre-
senta garras nos quarto e quinto dedos e não há d istúrbios sensitivos na
região do ramo sensit ivo dorsal. No tipo li, somente o ramo motor será
comprimido, não havendo distúrbios de sensib ilidade. Nesse caso, opa-
ciente apresenta garra ulnar, com sensibilidade preservada. O tipo Ili
trata-se de compressão apenas dos ramos sensitivos, provocando d istúr-
bios de sensibilidade na área palmar do nervo ulnar, sem garra u lnar. As
consequências da compressão nervosa podem ser desde parestesia até
perda permanente da sensibilidade, paralisia motora e atrofia muscular.
A gravidade é determinada pelos fatores de magnitude e duração.
132 TESTES 0 0 MEMBRO SUPERIOR
lti"hAAiil
Sinonímia: não há registro.
Conceito: o teste é indicado quando há suspeita de tenossinovite de
DeQuervain.
Descrição do teste: com o paciente em pé ou sentado, o examinador se
coloca ao lado dele e o orienta a cerrar o punho com o polegar f lexio-
nado na superficie palmar da mão e forçar o punho mediaimente.
Correlação f isiopatológica: o estiramento dos tendões durante o teste
evidencia a presença de microtrauma entre o músculo abdutor longo e
extensor curto do polegar por movimentos repetit ivos, causando infla-
mação e edema e impedindo o tendão de deslizar livremente dentro
da bainha comum do primeiro compartimento dorsal. Em casos crôni-
cos, a evolução do processo inflamatório pode atingir os tecidos sino-
viais peritendinoso e causar estenose.
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 133
Escala de sensibilidade/confiabilidade
1-tr-tr~ I
Sinonímia: intrínseco plus.
Conceito: indica compressão neuropática periférica do nervo ulnar e
avalia o tônus dos músculos intrínsecos da mão, determinando se a li-
mitação em f lexão da articulação interfalângica proximal é devido à
hipotonia deles ou resultante de contratura da cápsula articular.
Descrição do teste: o examinador posiciona a articulação interfalângica
proximal (1 FP) na posição neutra, enquanto tenta flexionar a articulação
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 135
978-85-412-!49-0
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 137
Escala de sensibilidade/confiabilidade
l*****I
Sinonímia: teste do rechaço sem ilunopiramidal.
Conceito: avalia instabilidade entre os ossos sem ilunar e p iramidal.
Descrição do teste: o examinador, com uma das mãos, estabiliza o osso
semil unar entre o polegar e o dedo indicador e, com a outra mão,
desloca os ossos piramidal e pisciforme dorsal mente.
Correlação f i.s iopatológica: os movimentos das articulações durante a
realização do teste evidenciam o seu desgaste, lesão dos condrócitos e
d iminuição da mobilidade articular, desencadeando os sintomas t íp i-
cos dessa condição.
Significado do teste: o sinal é posit ivo para instabilidade entre as duas
articulações quando houver decrepitação ou movimento excessivo en-
t re os dois ossos.
Doenças correlac.ionadas: entorse ligamentar do punho com luxação
ou não, fratura do escafoide, artrite reumatoide e osteoartrose.
Avaliação crítica: nada d igno de nota.
Observações relevantes: o teste de cisalhamento pode ser realizado
nas demais articulações do carpo.
TESTES DO MEMBRO SUPERIOR 139
1-t:r****I
Sinonímia: não há reg istro.
Conceito: esse teste ava lia obstrução vascular periférica no punho.
Descr ição do teste: com o paciente sentado, o cotovelo do braço afe-
tado flexionado e o antebraço supinado, o examinador fornece supor-
te à mão dele e o instrui a fechar o punho. Em seguida, com a outra
mão, o examinador exerce pressão com os dedos para ocluir a artéria
radial e u lnar. Na sequência, o paciente abre e f echa o punho testado
e o examinador libera as artérias, uma de cada vez.
Correlação fisiopatológica: o suprimento sanguíneo da mão localiza-se
principalmente na superfície anterior do punho. Em condições nor-
mais, o enchimento da mão é realizado após 5 segundos da liberação
da oclusão arterial, caso isso não ocorra é sugestivo de comprometi-
mento vascu lar.
Significado do teste: o sinal é positivo para obstrução vascular se a
pele da palma permanecer descorada por mais de 5 segundos. Se a
pele pálida da pa lma se ruborizar após a liberação de uma das artérias,
o sinal é considerado negativo.
Doenças correlacionadas: d ist rofia simpática, síndrome do martelo
hipotenar, síndrome do túnel do carpo, falso aneurisma da artéria
ulnar, artrite reumatoide, cistos, calcinose da esclerodermia, lipoma,
fratura do s ossos do carpo, anomalias muscu lares, cisto intraneural,
traumas e trombose.
140 TESTES 00 MEMBRO SUPERIOR
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
Flexão (115 - 125º) com o j oelho flexionado e 80 - 90º com o j oelho reto.
Múscu los ativados: iliopsoas, reto f emoral e sartório.
Tecidos alongad os: glúteo máximo, isquiossurais e nervo ciático.
142 TESTES 00 M EMBRO INFERIOR
..
\ ·,
Figura 4. 2 - Flexão.
.................
••••
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........
.........•
' - - 1
~ Junção toracolombar
Contrat ura do
reto femoral
Lombalgia
Frat ura
Síndrome do
piriforme Crista púbica
\
ilíaca
Acetábulo
Dor na
r
articulação Bursite
do quadril t rocantérica
I
Lesão da
virilha
Tensão isquiossurais Dor articular
Dist ensão na virilha
J
Sinai de Allis e
J
Bigorna
J
Teste de Thomas, Ober
J
Discrepância do comprimento
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Patrick. Trend elemburg e
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teste do telescópio modificado e sinal de Ely real do membro inferior piriforme m
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Examede
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Escanometria e
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Coxa vara. Legg·~Calvé~Perthes, Sinovite transitória, Legg ~
!
Luxação do quadril, coxa Osteonccrose, artrite
infecção, artrite, fratura, Calvé.Perth es, di.sfu nção vara, fratura, infecção e reumatoide, degenerativa,
osteoartrose e osteoporose museu lar (ili opsoas e trato artrite fratura, subluxação do
ili otibial ). tumores, quadril., radiculopatia, hérnia
meralgi a parestésica e discai e I esão do neurônio
alterações no nervo motor superior
femoral
Figura 4.9 -Fluxograma dos testes ortopédicos que avaliam a articulação do quadril.
TESTES 0 0 MEMBRO INFERIOR 147
r ., ~.--==--=------
Figura 4.11 - Útil na ident ificação de luxa-
ção congên ita do q uadril.
Escala de sensibilidade/confiabilidade
li:7~1
Sinonímia: sinal de telescopagem e teste do pistão ou de Dupuytren.
Conceito: avalia luxação congênita do quadril.
Descrição do teste: com o paciente em decúbito dorsal, o examinador
f lexiona o quadril suspeito e o joelho a 90º. Em seguida, segura a coxa e a
empurra para baixo, no sentido da maca. Na sequência, a puxa para cima.
Correlação f isiopatológica: a abdução da coxa f lexionada em 90º asso-
ciada aos movimentos de empurrar e puxar produz normalmente um
movimento restrito. Em casos de propensão ou de luxação do quadril,
o movimento será excessivo com possível estalido
Signif icado do teste: o movimento articular excessivo é denominado
"telescopagem".
Doenças correlac.io nadas: luxação congênita do quadril, d isplasia ace-
tabu lar, coxa vara, raquitismo, doença de Legg-Calvé-Perthes, desliza-
TESTES 00 M EMBRO INFERIOR 149
L* AAAAI
Sinonímia: teste de Anvil.
Conceito: esse teste avalia a possibilidade de fratura do quadril. Em
pessoas j ovens geralmente está associada a trauma, em pacientes ido-
sos é resultado de doenças degenerativas.
Descr ição do teste: enquanto o paciente se posiciona em decúbito dor-
sal, o examinador eleva, com uma das mãos, o membro inferior acome-
t ido e, com o punho, golpeia o calcâneo na região inferior.
Correlação f isiopatológica: o golpe imposto pelo examinador na re-
g ião inferior do calcâneo do paciente é transmitido para o quadril,
reproduzindo dor localizada no quadril, coxa, perna e/ou ca lcâneo.
Significado do teste: dor na virilha ou na coxa sugere inflação (os-
teoartrite) ou fratura do fêmur. Em pacientes com artroplastia total de
quadril, a dor na virilha sugere afrouxamento do implante na parte
acetabu lar e a dor na região lateral da coxa, afrouxamento da haste
femoral. Os sintomas na coluna lombar ocorrem na doença do d isco
intervertebral ou nas desordens reumáticas da coluna.
150 TESTES 00 MEMBRO INFERIOR
•.
· ..
\
...
Escala de sensibilidade/confiabilidade
11ii:ifr?H:i l
Sinonímia: calcanhar de Ely para alcançar a nádega.
Conceito: avalia inflamação rad icular lombar do nervo femoral e en-
curtamento muscular do reto femoral.
Descrição do teste: com o paciente deitado em decúbito ventral, com as
pernas relaxadas e dedos dos pés para fora da borda da maca, o exami-
nador estabiliza a pelve com uma das mãos, enquanto, com a outra,
segura o tornozelo do paciente e induz f lexão passiva do joelho, procu-
rando fazer com que o calcanhar toque a região g lútea oposta.
Correlação fisiopatológica: a lesão no quadril, que compromete o
músculo iliopsoas ou sua bainha, impossibi lita a extensão da coxa a
qualquer grau normal. O encurtamento do reto femoral torna a f lexão
TESTES 00 MEMBRO INFERIOR 151
1 i::r-trtrf:(1r 1
152 TESTES 0 0 MEMBRO INFERIOR
l*-ft**1::rl
TESTES 00 MEMBRO INFERIOR 153
1 ***** 1
154 TESTES 00 M EMBRO INFERIOR
l*****I
TESTES 00 MEMBRO INFERIOR 155
l*~ I
156 TESTES 00 MEMBRO INFERIOR
Escala de sensibilidade/confiabilidade
1 ?i?ifrti?:i 1
TESTES 00 MEMBRO INFERIOR 157
ARTICULAÇÃO DO JOELHO
Figura 4. 21 - Flexão.
Extensão (O a 5°)
Múscu los ativados: vasto medial, lateral, intermédio e reto femoral
(quadríceps).
Tecidos alongados: semitendíneo, semimembranáceo, bíceps femoral,
poplíteo, gastrocnêmio e nervo ciát ico.
Tecidos comprimidos: estruturas da região anterior do joelho.
..... ·•
Figura 4.22 - Extensão.
160 TESTES 0 0 MEMBRO INFERIOR
Lesão do
Vista posterior Vista anterior menisco lateral
do joelho do joelho
Condromalácia Tendinite poplítea
patelar
Bursite
anserina
Cisto de Osgood-Schalatter
Baker
Noble Clarkes Apreensão Compressão Plica Wilson Apreensão Lachmann Gaveta Estresse Estresse varo
do pMela e e tração de sinovial da pa~la e goveta posterior valgo
Wilson Aplcy e anterior
McMurray
Crepitação
;;l
Síndrome lnstabilida·
l
Artrose Lesão Síndrome Oneocon· Lesão Lesão do Lesão do Lesão Lesão
;;i
~
o
o
;::
m
do trato de patelar retropatelar medial e/ou da plica drite disse- ligamentar ligamento ligamento ligamentar ligamentar ;::
~
iliotibial, (cor\droma- lateral do cante do quadrí- cruzodo cruzado e tendino- e tendino-
inclinação lácia) menisco ccps anterior posterior patia patia õ
pélvica e z
~
m
joelho em
varo "'õ
"'
Figura 4.24 - Fluxograma dos testes ortopédicos que avaliam o joelho. --
~
162 TESTES 00 MEMBRO INFERIOR
Escala de sensibilidade/confiabilidade
Signif icado do teste: dor durante a rotação da perna, com tração apli-
cada, sugere lesão nos ligamentos capsulares; durante a compressão
sugere lesão de menisco; durante a rotação medial sugere lesão do me-
nisco, da cápsu la e/ou ligamento lateral; em rotação lateral indica lesão
do menisco ou cápsula e/ou ligamento medial. A crepitação está pre-
sente em casos de lesão do menisco d iscoide ou cisto meniscal.
Doenças correlacionada.s: alterações traumáticas, degenerativas e con-
gên itas do joelho. A dor referida ao j oelho pode ser primariamente do
quadril, coluna lombar, pé ou tornozelo.
Avaliação c.rrtica: nada d igno de nota.
Observações relevantes: os principais sinais de lesão meniscal são os
descritos a seguir:
J
Figura 4.26 - Avaliação de lesão do menisco.
Escala de sensibilidade/confiabilidade
l*****I
TESTES 00 MEMBRO INFERIOR 165
l*****I
166 TESTES 00 M EMBRO INFERIOR
L*AA**I
Sinonímia: não há registro.
Conceito: indicado quando há suspeita de f rouxidão ou ruptura liga-
mentar.
Descrição do teste: com o paciente em decúbito dorsal e joelho acome-
t ido f lexionado em 90', o examinador estabiliza o pé dele sobre a
maca sentando-se sobre o membro. Em seguida, segura a tíbia proxi-
mal após ter se certif icado de que a musculatura isquiossural está rela-
xada e aplica p ressão de puxar e empurrar sobre a t íbia. A palpação
simultânea da interlinha articular na região anterio r possibilita ao exa-
minador verificar precisamente a translação anterior da t íbia.
Correlação fisiopatológica: quando o j oelho do paciente, que está em
decúbito dorsal, é flexionado a 45', o ligamento cruzado anterior está
praticamente na posição paralela ao p latô t ibial. A estabilização do pé
do paciente, exercida pelo examinador, somada à tração anterior/pos-
terior da t íbi a permite verificar o movimento articular entre a t íbia e o
fêmur, que, se for maior que 6 mm, sugere lesão de uma ou mais das
seguintes estruturas: ligamento cruzado anterior, cápsula póstero-late-
ral ou medial, ligamento colateral medial, trato iliotibial, ligamento
oblíquo posterior ou complexo arqueado-popl íteo.
168 TESTES 00 MEMBRO INFERIOR
l*****I
Sinonímia: teste de Ritchie, teste de Tri llat ou de Lachman Trillat.
Conceito: considerado por alguns autores como o teste mais confiável
de avaliação clín ica de insuficiência do ligamento cruzado anterior,
principalmente da porção póstero-lateral.
Descrição do teste: com o paciente em decúbito dorsal, o examinador
segura o joelho dele entre 15 e 30' de f lexão (posição funcional) esta-
bilizando a coxa distal mente, enquanto a outra mão roda a t íbia ligei-
ra e lateralmente, movendo a face proximal anteriormente a partir do
aspecto posteromed ial.
Correlação f isiopatológica: a posição inicial do teste, entre 15 e 30' do
joelho em f lexão, estabiliza o ligamento cruzado anterior e é essencial
para os próximos movimentos que serão realizados. Em casos de
TESTES 0 0 MEMBRO INFERIOR 169
l*****I
Sinonímia: teste de Fairbank.
Conceito: o teste é indicado para detectar instabilidade patelar, sublu-
xação e disfunção femoropatelar.
170 TESTES 00 MEMBRO INFERIOR
----·--·->,,,
Figura 4.32 - Avaliaç.ão de disfunção patelofemoral.
llddiAAI
Sinonímia: sinal de Clarke e teste de deslizamento patelofemoral.
Conceito: o teste determina a integridade da patela posterior e do
sulco troclear do fêmur, sendo útil em casos de suspeita de d isfunção
patelofemoral (condromalácia).
TESTES 0 0 MEMBRO INFERIOR 171
1 trf:rtrt:r* 1
Sinonímia: teste de compressão de Nobel.
172 TESTES 00 MEMBRO INFERIOR
l*****I
TESTES 00 MEMBRO INFERIOR 173
OSTEOCONDRITE DISSECANTE
Teste de Wilson
TESTES DO TORNOZELO E PÊ
Ligamentos
Dorsiflexão (O - 20')
Músculos ativados: tibial anterior e extensor longo dos dedos.
Tec.idos alongados: sóleo, gastrocnêm io, t ibial posterior, f lexor longo
dos dedos, f lexor longo do hálux e tendão aqui leu.
Tec.idos comprimidos: estrutura da região anterior do tornozelo (cáp-
sula articular).
Eversão/abdução (5 - 15º)
Múscu los ativados: f ibular longo, breve e profundo.
Tecidos alongados: tibial anterior, posterior e ligamento colateral me-
d ial (deltoide) do tornozelo.
Tecidos comprimidos: estrutura da reg ião lateral do tornozelo.
V ista medial do
t ornozelo/pé
Vista anterior Entorse em
do tornozelo inversão
Síndrome do Estresse
impacto Síndrome do metatarsal
Joanete 1...---túnel tarsal
gota --,..::,
Doença de
Sesamoide Sever
Fascite plantar Joanete do alfaiat e
;;l
;;i
~
o
o
;::
m
;::
~
Fratura, entorse, luxação e isquemia Alteração neurovascu lar, degenerativa, Embolia, disfunsão neurológica, artrite,
õ
z
de Volkman antepé, calcanhar. varo e tromboflebite deformidade em dedo em garra e ~
m
necrose avascular "'õ
"'
Figura 4.42 - FI uxograma de testes ortopédicos que avaliam tornozelo e pé. -
~
"'
180 TESTES 00 MEMBRO INFERIOR
INSTABILIDADE LIGAMENTAR
Teste de estresse em varo e valgo para o tornozelo
Escala de sensibilidade/confiabilidade
~
Sinonímia: estabilidade lateral e medial do tornozelo e teste de rota-
ção interna e externa do tornozelo.
Conceito: o teste avalia a integridade lateral (em varo), dos ligamentos
(talofibular anterior, posterior e calcaneofibular), mediaimente (em
valgo) e detecta alterações no ligamento deltoide.
Descrição do teste: o teste é realizado em dois tempos - com o pacien-
te sentado ou deitado, o examinador, com uma das mãos, estabil iza a
região medial d istal da perna enquanto a outra realiza inversão máxi-
ma do calcâneo e palpação dos ligamentos laterais. Em um segundo
tempo - com o posicionamento inicial do teste, o examinador aplica
força de eversão máxima ao calcâneo e palpa o ligamento deltoide.
TESTES 00 MEMBRO INFERIOR 181
1-tr~ I
Sinonímia: não há registro.
Conceito: é realizado em pacientes que foram acometidos por entorse
do tornozelo ou outra lesão que resulte em instabilidade.
Descrição do teste: com o paciente em decúbito dorsal, o tornozelo a
ser testado é relaxado e colocado em aproximadamente 20• de f lexão
plantar. O examinador estabiliza o tornozelo com uma das mãos en-
quanto a outra segura e p ressiona a t íbia, empurrando-a posterior-
mente. Em seguida, segura a face anterior do pé com uma das mãos e
a f ace posterior da t íb ia com a mão oposta, puxando-a anteriormente.
182 TESTES 00 M EMBRO INFERIOR
l'à'à~ I
Sinonímia: sinal da ruptura do tendão calcâneo e aperto de Doherty.
Conceito: indicado em casos de suspeita de laceração do tendão aquileu.
TESTES 0 0 MEMBRO INFERIOR 183
1-tr***-trl
Sinonímia: não há registro.
Conceito: está ind icado em condições onde há suspeita de trombose
venosa profunda.
184 TESTES 00 MEMBRO INFERIOR
lf:rf:r~ I
TESTES 00 MEMBRO INFERIOR 185
NEURITE
Teste de Tine/ para o pé
Escala de sensibilidade/confiabilidade
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ÍNDICE REMISSIVO
A Anoma lias
anatômicas, 124
Abbott-Saunders, t este, 107 muscu lares, 132, 140
Abdução horizontal, teste, 110 Anquilose torácica e da a rticulação
Acetábulo, 145f cost overtebral, 50
Acident e vascu lar cerebral, 19 Anterior, t ibial. 177
Acromega lia, 71 Anvi l, t este, 149
Acromioclavicular, 102 Aorta, 40
Adam, test e, 43 Aplasia d a mão, 136
Adesão capsu lar, 120 Apley, test e , 92
Adson, test e , 111 Apreensão
Alcoolismo, 11 3 da patela, teste, 169
Alle n, teste, 139 t este, 98
Allis, sinal, 147 Arco do lo roso, teste , 94
Alterações Artéria
condrol ít icas, 171 aorta, 53
congênitas, 10 5, 108 poplítea, 158
gerais do quadril, 78 Arteriais, doenças, 19
lombossacrais, 60 Articulação
muscu lares, 152 acromioclavicu lar, 88
na glândula t ireoide, 113 de Luschka, 28
neurovascu lares, 183 do quadril, 6, 141
no olécr ano, 98 facetária , 40
osteoartrít ic.as, 168, 169 sacro iliaca
secu ndárias, 164 coluna vertebral, 4
osteocondra is. 170 test e , 74
Amoss, sinal, 50 t ibiofibular, 172
Amplit ude d e movimento Artrit e, 76, 137
a rticular, 75 da a rticulação basal do polegar, 133
da coluna degenerativa, 154
cervical, 1O do cotovelo, 120
lombar, 53 psoriát ica, 74, 81
torácica, 40 rad ioescafoide degenerativa, 133
Amputação parcial, 136 reumato ide, 124, 127f, 132, 135,
Ancilose, 76, 80 138, 140, 154, 160, 186
coxofemoral. 156 t riescafoide, 133
e instabilid ade a rticular Artropatias
lombossacral, 68 inflamatórias, 166
Andar soronegativas, 81
na ponta dos d edos, teste, 58 Artrose, 74
nos cakanhares, teste, 58 AS, 80
Aneurisma, 16 ATM, 12, 35
da aorta , 151 At rofia do deit o ide, 102
Deslizamento E
lateral de McKen zie, teste, 44
patelofemora l. t este, 170 EIAS, 157
Diabetes, 19, 113, 186 Elevação da perna e stend ida
Disco intervertebra l. 54 na posição sentada, teste, 61
hernia do, 34 t este, 59
Discopatia, 74 Ely, sina l, 150
Discrepância do fêmur, 147 Enterit e, 74
Disfunção Entorse. 181
a rticular esternoclavicu lar, 102 do ligamento colateral
femoropatelar, 169 la t eral, 160 f
lombar, 154 med ia l, 160 f
patelofemora l, 169 em inversão, 178f
Displasia acetabu lar. 148 ligamentar, 20, 37, 127f, 138
Dissecções, 16 Epicondi lite
Dist ensão
lateral, 118f
ligamentar, 70
muscular sacra!, 72 test e , 119
muscu lar, 20, 37, 151 medial, 118f. 120
lombossacral. 70 test e , 121
na virilha. 145f Eretores da coluna. 40, 53, 54
Dist rofia Escafoide , 134
muscu lar, 156 Escaleno anterior. t este, 111
simpát ica. 140 Esclerodermia, 140
Dist úrbio a natômico, 137 Esclerose
Doença degenerativa. 43
a rterial, 19 mú ltipla, 26
a rticula r degenerativa, 27 Esmerilhar de Apley, teste, 162
cardíaca congênita, 43 Espond ilite anci losante, 70, 74, 166
degen erativa, 19 Espond iloartropatias, 71 , 78
da coluna, 34 soronegativas, 74
do mang uito rotador, 93 Espond ilo list ese, 69
de Kienbock, 133 Espond ilose cervical. 16
de Legg-Calvé-Perthes, 147, 148, 154 Estenose, 19
de Paget, 71 do cana l vertebra l, 151
de Scheuermann. 43 Estiramento d o nervo femoral.
de Sever, 178f t este, 62
de Sinding-larsen-Johannson, 171, 173 Estresse
de Takayasu, 16 em valgo, test e , 165
do envelhecimento, 67 em varo, teste, 122, 180
em Dupuytren, 127f meta tarsal. 178f
imune, 67
inflamatória da clavícula, 89 sobre o ligamento alar, teste, 22
metaból ica, 137 Estruturas
neurológica, 119 laterais do q uadril, 143
oclusiva da carót ida, 16 lombares anteriores, 53
pulmonar restrit iva, 43 posteriores do quadril. 144
sistémica visceral, 155 Exame radiológico, 109
Dor Expansão t orácica, test e , 51
a rticular, 145 Extensão cervical. teste, 32
na articulação do quadril, 145f Extensor
Ougas, teste, 100 longo dos dedos, 175, 176
Dupla e levação das pernas, t este, 72 ulnar do carpo, 126
Dupuytren, test e , 148 Externo obturador, 144
194 iNOICE REMISSIVO
F G
Facetas articu la res Gaenslen, t este, 77
cont ralat erais, 54 Galeazzi. sina l, 147
ipsilaterais, 41 Gastrocnêmio, 159, 175, 176
Fairbank. t este, 169 Gaveta
Faixa iliotibial. 151 a nterior, test e , 167
Falso aneurisma, 140 posterior, test e, 167
da artéria u lnar, 132 Gen ét ica, 78
Fascite plantar, 178f. 186 Gerber, teste, 91
Febre a ftosa, 16 Glúteo
Feixe n eurovascular, 11 O máximo, 141, 142
Fibras médio, 143, 144
a nteriores do delt oide, 84 Gota , 186
inferiores, 84, 85 Gráci l, 143
médias do deltoide, 85
Fibrocarti lagem t riangu lar, 126
Fibula, 181
H
Fibula r lo ngo, 176 Ha lstead, test e , 112
post erior, 177 Hautant. teste, 17
Fin kelstein, teste, 132 Hawkins-Kennedy, t este, 95
Flexão Hérnia discai. 26
cervical. test e , 33 lombar, 155
do pescoço, test e, 37 Hibbs, test e, 78
Flexoadução, t este, 88 Hiperextensão do bíceps, teste, 97
Flexor Hiperflexão cervical. 25
do antebraço, nervo mediano, 115 Hiperparat ireoid ismo, 71
longo Hipertensão a rterial, 19
do hálux, 175, 176 Hipertrofia do b íceps, 136
dos dedos, 175, 176 Hipotireoid ismo, 186
profundo, 126 Homans, sina l, 183
radial, 126
ulnar d o carpo, 126
Forame intervertebra l, 41
ipsilateral. 42 IFD, 135
Fraqueza IFP, 134
do quadríceps, 174 lliopsoas, 141
muscular cervic.al, t este, 36 Inclinação
Fratura, 119, 124 e ext ensão do tronco, t este, 63
de avulsão, 76 pélvica, 172
de Pars intra-articula r, 60 Infecção, 137
de vértebra cervical. 19, 20 bacteria na, 119
do escafoide, 127f. 133, 138 tuberculosa, 81
do quadril, 149 Inflamação periescapsula r, 66
dos ossos do carpo, 132, 140 lnfraespinhal, 86
lombar, 56 Instabilidade, 96
maleolar, 181 , 182 a rticular, 80
Ma lgaigne, 74 atlantoaxia l, 22
por t ra uma, 56 carpal, 133
púbica, 145f do mang uito rotador, 106
torácica, 45 do menisco, 162
Froment. sina l. 135 do tendão do bíceps braquia l, 107
Frouxidão degenerativa do t e ndão, 108 entre os ossos semilunar e
Fusão espinhal. 73 piramidal, 138
ÍNDICE REMISSIVO 195
Polegar
em gatilho, 127f
s
(osteoartrite), test e de Grind, 136 Sacro ileít e inflamatória, 71
t estes, 135 Sarcoidose, 71
Poliomielite, 147, 152, 156 Sartório, 141 , 142
Pop líteo, 159 Schepelmann, sinal. 48
Prega, teste, 164 Schober, teste, 69
de Hughston, 165 Semimembranáceo, 158, 159
Pro nador Semitendíneo, 158, 159
Sent ar, t este, 80
quadrado, 11 6, 124
Separação epif isária, 156
redondo, 116, 124
Pu lmão, 40 Sesamoide. 178f
Simmonds, 182
Pu lseira, teste, 140
Sinal
Punho e mão, t este, 125 da corda de arco, 57
de Bakody, 27
de Beevor, 47
Q de Clarke, 170
Quadrado de Codman, 106
femoral, 144 de Dawbarn, 89
lomba r, 54 de Erichsen, 76
de Fouche, 163
de impingimento de Neer, 94
R de Jeanne, 136
de Laguere, 79
Radiculopatia de S1 . 155 de L'Hermite, 25
Raquit ismo, 148 de Perkins, 173
Rechaço semilunopiramidal, teste, 138 de Piedallu, 80
Redondo de Rust, 21
maior, 84, 85 de Valsalva, 26
menor, 86 Síndrome
Região da banda iliotibial, 160f
anterior da compressão nervosa cervical, 27
da cápsu la g leno umeral, 86 da costela cervical. 11 0
do disco intervertebral, 40 da faceta lombar, 71, 74
cervical da pl ica, 160f
coluna vertebral. 3 de impacto, 134, 178f
testes, 9 de interseção, 133
inferior da c.ápsu la g lenoumera l, 84
de Marfan, 43
lombar, coluna vertebral. 4 de Reiter. 81
do d isco intervertebral, 20
lombossacral. coluna vertebral. 4
do martelo hipot enar, 140
posterior
do pirif orme, 145f
da cápsu la articu lar, 11 5 do pronador redondo, 98, 11 8f
do disco intervertebral, 40 test e, 124
do músculo deltoide, 86 do trato iliotibial, 171
t o rácica, coluna vertebral. 3 do túne l
Ret esamento muscu lar, 60 do carpo, 127f
Reto t arsal. 178f
do abdome, 53 facetária cervical. 33
femoral, 141 , 142, 159 f emoropatelar, 165
Ritchie, t este, 168 Sinovit e
Ruptura do tendão da articulação, 171
do calcâneo, 182 t ransit ória, 153
su praespinhal. 107 do quadril, 152
198 iNOICE REMISSIVO