As novas tecnologias e possibilidades crescem em um ritmo vertiginoso hoje, e
parece que cada vez mais o tempo se acelera concomitantemente. Eu, originalmente pertencente à geração X, casado com uma mulher da geração Y e pai de uma criança da geração Z, convivo com várias realidades das percepções tecnológicas. Não sou saudosista e percebo, hoje, um mundo muito melhor de quando era criança, no qual as tecnologias eram modestas e sabidamente perdíamos muito tempo com as dificuldades do mundo analógico. Obviamente toda vantagem tem o seu preço, pois percebo a perda de alguma sutileza nas nossas vidas, mas ainda acho hoje muitíssimo melhor. Aproveitando essas novas possibilidades tecnológicas consegui iniciar o curso de História à distância, algo que sempre sonhei, mas não dispunha de oportunidade para realizar esse antigo desejo. Esse avanço tecnológico é fruto de um imenso investimento na área da educação feito pelos Estados Unidos da América e que traz muito retorno não só na qualidade de vida, mas também em receitas econômicas. Infelizmente o Brasil ainda não acordou em suas políticas educacionais, tanto no investimento na área educacional quanto no acesso á tecnologia nas classes “C”e “D”para que possamos dar um salto na qualidade de vida e índices de desenvolvimento educacional. A política pública no segmento tecnológico, infelizmente, sempre foi pautada em interesses divergentes das. Necessidades da nossa sociedade, vide a demora na implantação da tecnologia 5G e, portanto, sempre ficamos para traz. É necessário, portanto, percebermos o quanto o investimento em tecnologia associado à educação pode melhorar e desenvolver a nossa sociedade e possibilitar um avanço significativo na nossa qualidade de vida.