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Arquivologia
Prof. Kelvin Custódio Maciel
Prof.a Raffaela Dayane Afonso
Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof. Kelvin Custódio Maciel
Prof.a Raffaela Dayane Afonso
M152f
ISBN 978-65-5663-287-2
ISBN Digital 978-65-5663-288-9
CDD 020
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico! Bem-vindos à disciplina de Fundamentos da
Arquivologia. Neste livro didático, você terá acesso à história do contexto que
se desenvolveu a arquivologia. Você sabia que o conceito de arquivo já era
pensado lá na Grécia Antiga com os filósofos gregos? Vamos compreender
os principais acontecimentos que marcaram a prática arquivística até a sua
consolidação como disciplina autônoma.
Bons estudos!
Prof. Kelvin Custódio Maciel
Prof.a Raffaela Dayane Afonso
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 53
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 124
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 177
UNIDADE 1 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
DO ARQUIVO À ARQUIVOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico! Neste tópico, você terá acesso à origem e ao contexto
histórico da arquivologia. Você aprenderá os conceitos importantes que permeiam
o universo da arquivologia. Além disso, conhecerá as malhas históricas que
constituíram a arquivologia como conhecemos hoje.
3
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
Dito isso, pode-se afirmar que o arquivo, a grosso modo, é “um conjunto
de documentos produzidos e recebidos no decurso das ações necessárias, para
o cumprimento da missão predefinida de uma determinada entidade coletiva,
pessoa ou familiar” (RODRIGUES, 2006, p. 105). Ainda, encontramos a definição
de arquivo no Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (2005, p. 27):
4
TÓPICO 1 — DO ARQUIVO À ARQUIVOLOGIA
NOTA
Você sabia que existem duas escolas com vertentes diferentes sobre o processo
de criação do arquivo? A escola jenkisoniana enfatizava a objetividade do arquivista e a
imparcialidade da informação de arquivo, na medida em que a decisão caberia ao produtor ou
administrador, em melhores condições para determinar o que deveria continuar a responder
às necessidades, deixando de fora o arquivista. Já na perspectiva da escola schellenbergiana,
defende-se o envolvimento do arquivista na tomada de decisão, como responsável pela
custódia a longo prazo da informação do arquivo, por serem os únicos capazes de fazer o
equilíbrio entre as necessidades evidenciais, de utilização, memória e investigação. Dessa
última escola surge a diferenciação entre o valor primário dos produtores (evidencial, ligado a
questões administrativas, legais, fiscais) e o valor secundário (ligado ao testemunho institucional,
memória e ao valor informacional) para uma vasta gama de utilizadores e as suas necessidades
futuras de evidência e informação histórica (ALVES; CABRAL; OLIVEIRA, 2016).
5
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
Pierre Nora (1993, p. 14) destaca que, embora a memória seja vivida no
interior dos indivíduos, quase sempre ela necessita de suportes exteriores
(materializada) e de referenciais tangíveis, surgindo a obsessão pelo arquivo
e pela preservação do presente e do passado. Por sua vez, o documento
arquivístico representa muito mais que um suporte, uma estrutura e um
conteúdo. Implica a guarda, circunstância e a vontade de dar origem a um
fato (ALVES; CABRAL; OLIVEIRA, 2016, p. 37-38).
FONTE: <https://literariness.org/2019/04/17/the-philosophy-of-jacques-derrida/>.
Acesso em: 15 jun. 2020.
NOTA
6
TÓPICO 1 — DO ARQUIVO À ARQUIVOLOGIA
7
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
NOTA
8
TÓPICO 1 — DO ARQUIVO À ARQUIVOLOGIA
O arquivo, por sua vez, foi visto num primeiro momento como um local
em que se armazenam os documentos produzidos pela administração e, portanto,
possuíam valor jurídico.
FIGURA 4 – ARQUIVOLOGIA
FONTE: <https://blog.grancursosonline.com.br/teste-rapido-arquiviologia-esaf/>.
Acesso em: 14 jun. 2020.
9
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
FONTE: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/43/De_re_
diplomatica_17765.jpg/451px-De_re_diplomatica_17765.jpg>. Acesso em: 14 jul. 2020.
10
TÓPICO 1 — DO ARQUIVO À ARQUIVOLOGIA
NOTA
Você sabia que Marc Bloch (1886-1844) foi um renomado historiador francês
que se destacou por ser um dos fundadores da Escola dos Annales? Marc Bloch publicou
obras que se tornaram clássicos da historiografia. O historiador publicou vários livros. O
primeiro foi Os Reis Taumaturgos (1924), no qual analisava a crença popular do poder
de cura com o toque do rei e suas implicações na França e na Inglaterra medieval, mas
sua grande obra foi A Sociedade Feudal (1939). Neste livro, o autor apresenta uma nova
abordagem sobre a questão do feudalismo, que marcaria profundamente sua carreira
como um grande medievalista. Marc Bloch chegou a militar na resistência francesa, mas foi
capturado e torturado pela Gestapo. Morreu fuzilado no dia 16 de junho de 1944.
11
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
NOTA
FIGURA 6 – LOUVRE
FONTE: <https://i0.wp.com/documentodeviagem.com/wp-content/uploads/2019/12/museu-do-louvre-
paris-documento-de-viagem-04_edited.jpg?resize=800%2C445&ssl=1>. Acesso em: 26 jul. 2020.
12
TÓPICO 1 — DO ARQUIVO À ARQUIVOLOGIA
FONTE: <https://4.bp.blogspot.com/-q4CU_jPVZQE/T3OzUXXTmcI/AAAAAAAAHZk/VWtkY1_
bXSM/s400/manual.jpg>. Acesso em: 19 jul. 2020.
13
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
DICAS
14
TÓPICO 1 — DO ARQUIVO À ARQUIVOLOGIA
FONTE: <https://www.npg.org.uk/collections/search/portrait/mw246708/Sir-Charles-Hilary-Jenkinson>.
Acesso em: 14 jul. 2020.
15
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
FONTE: <http://ensaiospatrimoniais.blogspot.com/2006/09/polemica-da-historia-das-mentalidades.html>.
Acesso em: 14 jul. 2020.
NOTA
16
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Para Marc Bloch, o ano da publicação da obra De Re Diplomatica (1681) foi uma
grande data na história do espírito humano, pois a crítica aos documentos do
arquivo foi fundada de maneira definitiva.
17
• Durante o século XVIII, começam a se constituir os depósitos centrais de
arquivos em São Petersburgo, mais precisamente, em 1720.
18
AUTOATIVIDADE
19
3 O Manual para Arranjo e Descrição de Arquivos, de Samuel Muller, Johan Feith
e Robert Fruin, publicado pela Associação dos Arquivistas Holandeses
em 1898, foi um marco no sentido da profissionalização dos arquivistas
e do surgimento da Arquivologia enquanto disciplina. Sobre o “Manual
Holandês”, assinale a alternativa CORRETA:
20
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
OS DESAFIOS DA ARQUIVOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico! Neste tópico, você terá acesso aos desafios da arquivologia,
especialmente, após a Segunda Grande Guerra. Existiram inúmeros desafios à
prática arquivística, a maneira de classificar os documentos e de concebê-los.
21
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
FONTE: <https://miro.medium.com/max/700/1*8mvIvK4YU-f20Cj-zVNnSw.png>.
Acesso em: 14 jul. 2020.
DICAS
22
TÓPICO 2 — OS DESAFIOS DA ARQUIVOLOGIA
NOTA
Você sabia que a teoria das três idades se refere aos documentos que são
considerados de primeira, segunda ou terceira idade, a partir da identificação de seus valores
primário e secundário, sendo, nos dois primeiros casos, mantidos no arquivo corrente ou
intermediário em função da frequência do uso pela entidade produtora? Já os documentos de
terceira idade são recolhidos ao arquivo permanente ou histórico (ARQUIVO NACIONAL, 2005).
23
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
FIGURA 11 – ARQUIVÍSTICA
FONTE: <http://bc.ufpa.br/wp-content/uploads/2017/10/42-73700646-640x480.jpg>.
Acesso em: 14 ago. 2020.
24
TÓPICO 2 — OS DESAFIOS DA ARQUIVOLOGIA
FONTE: <https://s2.glbimg.com/zY90gZ1MgIGPw6id7ORoXMfZ3Hg=/500x334/top/i.glbimg.
com/og/ig/infoglobo1/f/original/2016/03/01/110410-legoff.jpg>. Acesso em: 14 ago. 2020.
25
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
NOTA
26
TÓPICO 2 — OS DESAFIOS DA ARQUIVOLOGIA
27
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
NOTA
FONTE: <https://caarqunb.files.wordpress.com/2019/01/diadoarquivista28229.jpg>.
Acesso em: 14 ago. 2020.
28
TÓPICO 2 — OS DESAFIOS DA ARQUIVOLOGIA
29
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Em 1970, a terceira geração dos Analles, através da obra de Jacques Le Goff e Pierre
Nora, introduziu novos objetos, abordagens e problemas para os historiadores.
30
• Com a evolução política da França, a ascensão de Napoleão e sua estratégia
expansionista para a consolidação do império, houve um impacto importante
na situação dos arquivos.
31
AUTOATIVIDADE
1 Sabe-se que foi no contexto histórico, após a Segunda Guerra Mundial, que
existiram inúmeras mudanças e desafios para os arquivistas e historiadores,
que buscavam novos usos para os documentos arquivísticos. Sobre as
mudanças e desafios nesse contexto, analise as seguintes sentenças:
32
3 Historicamente, a formação dos arquivos nacionais acompanha, de modo
geral, a formação dos Estados nacionais. Logo, compreender a formação
dos arquivos nacionais também é compreender a história da formação
nacional e a constituição do Estado moderno. Sobre a criação das instituições
arquivísticas, assinale a alternativa CORRETA:
33
34
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
A ARQUIVOLOGIA CONTEMPORÂNEA
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico! Neste tópico, você verá as características contemporâneas
da arquivologia. Sabemos que a arquivologia foi profundamente marcada, desde
suas origens, pelos aspectos pragmáticos associados às práticas burocráticas,
objetivando eficácia e eficiência na guarda e preservação de arquivos, que eram
notadamente públicos.
Diante dos novos desafios que a arquivologia enfrenta nos dias de hoje,
convidamos você, acadêmico, a refletir sobre essas mudanças que assolam
o campo da arquivologia, e nos fazem pensar sobre o futuro desse campo do
conhecimento humano. Bons estudos!
[...] traduzia uma outra visão sobre esse patrimônio, não importando
que os referidos acervos fossem constitutivos de experiências diversas
de homens e mulheres – portadores de sonhos, desejos, indignações,
revoltas e atos vis – que se processaram ao longo do tempo, compondo
uma espécie de caleidoscópio da memória coletiva do próprio país, em
suas múltiplas dimensões.
35
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
36
TÓPICO 3 — A ARQUIVOLOGIA CONTEMPORÂNEA
NOTA
Fonseca (2005) reforça que essas duas abordagens não são excludentes,
mas elas se complementam, são mutuamente referentes. Vamos conhecer essas
duas abordagens que situam a arquivologia hoje? Primeiramente, conheceremos a
abordagem que estabelece uma ruptura de paradigmas, e, depois, apresentaremos
a abordagem que estabelece um novo campo de análise, uma nova episteme,
chamada de pós-modernidade.
FONTE: <http://3.bp.blogspot.com/-nA6hjcIuVAw/U3uCTDl9H0I/AAAAAAAACJY/o0ftYXFtEYM/
s1600/khun01.jpg>. Acesso em: 14 ago. 2020.
37
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
38
TÓPICO 3 — A ARQUIVOLOGIA CONTEMPORÂNEA
4 ARQUIVOLOGIA PÓS-MODERNA
Segundo Miranda (2011), a difusão de novas Tecnologias da Informação
e Comunicação (TICs) e as concepções pós-modernas trouxeram novas
possibilidades, metodologias e impuseram novos desafios à arquivologia. Com
o avanço tecnológico e a consequente aceleração da produção de documentos,
houve uma promoção, além da diversificação de suportes e de linguagens, em
que novas estratégias para manipulação e armazenamento de grandes volumes
de informações foram criadas. Desse modo, na visão de Miranda (2011, p. 8), “as
instituições produtoras de documentos se tornaram mais fluidas, rompendo com
os padrões rígidos e hierárquicos do passado; a produção de documentos passou
a ser um processo complexo, envolvendo diversos produtores”.
39
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
40
TÓPICO 3 — A ARQUIVOLOGIA CONTEMPORÂNEA
41
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
LEITURA COMPLEMENTAR
O documento, pois, não é mais, para a história, essa matéria inerte através
da qual ela tenta reconstituir o que os homens fizeram ou disseram [...].
Ela procura definir, no próprio tecido documental, unidades, conjuntos,
séries, relações. É preciso desligar a história da imagem com que ela se
deleitou durante muito tempo e pela qual encontrava sua justificativa
antropológica: a de uma memória milenar e coletiva que se servia de
documentos materiais para reencontrar o frescor de suas lembranças [...].
O documento não é o feliz instrumento de uma história que seria em si
mesma, e de pleno direito, memória; a história é para uma sociedade,
uma certa maneira de dar status e elaboração à massa documental de que
ela não se separa (FOUCAULT, 1995, p. 7).
42
TÓPICO 3 — A ARQUIVOLOGIA CONTEMPORÂNEA
43
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
44
TÓPICO 3 — A ARQUIVOLOGIA CONTEMPORÂNEA
45
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
A via está aberta a uma outra história; não mais os determinantes, mas
seus efeitos; não mais ações memorizadas nem mesmo comemoradas,
mas o vestígio dessas ações e o jogo das comemorações; [...] não o
passado tal como aconteceu, mas seus reempregos sucessivos; não a
tradição mas a maneira pela qual é constituída e transmitida (NORA,
1984 apud DOSSE, 2003, p. 286).
46
TÓPICO 3 — A ARQUIVOLOGIA CONTEMPORÂNEA
47
UNIDADE 1 — ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUIVOLOGIA
Entre memória e história, ele considera enfim que os arquivos são antes
de tudo um objeto da história, apontando para o uso intelectual que a despeito do
rompimento com o dogma da história científica não desfez a íntima relação entre
os historiadores e os arquivos (POMIAN, 1992).
Da ideia de uma operação histórica que também tinha lugar nos arquivos,
como um dia nos ensinou Michel de Certeau, nós poderíamos transitar por esse
difícil território que interroga a historiografia em sua leitura dos documentos,
que, para além de serem documentos de arquivos, obrigam à tarefa de reconhecer
as relações, o diálogo, a forma e o estilo, a autonomia de imagens e as imagens
dentro do texto, escapando de uma linearidade, da organização sucessiva, de um
tempo vazio preexistente. Retomar a própria lógica da leitura, desdobrando o
sentido inicialmente estabelecido, em que:
48
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
49
• A abordagem identificada como “arquivologia pós-moderna” ou “arquivologia
pós-custodial” tem sua data de nascimento em 1990, no Canadá.
CHAMADA
50
AUTOATIVIDADE
51
3 A perspectiva pós-moderna desenvolvida por Terry Cook, considerado, por
muitos, o pai da abordagem pós-moderna, colocou em debate a necessidade
da mudança da postura dos arquivistas frente aos arquivos, ao documento
e à memória. Sobre a nova perspectiva inaugurada por Terry Cook, analise
as seguintes sentenças:
52
REFERÊNCIAS
ALVES, C. A. L.; CABRAL, M. C. B. R.; OLIVEIRA, L. S. Congresso Nacional
de Arquivologia. 2016. Disponível em: http://racin.arquivologiauepb.com.br/
edicoes/v4_nesp. Acesso em: 14 jun. 2020.
53
NEGREIROS, L. R.; DIAS, E. J. W. A prática arquivística: os métodos da
disciplina e os documentos tradicionais e contemporâneos. Pesquisa Brasileira
em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 3, n. 2, p. 2-19, 2008.
Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/24598.
Acesso em: 14 jun. 2020.
54
UNIDADE 2 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
55
56
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS
1 INTRODUÇÃO
Os arquivos são formados por documentos oriundos da atividade de uma
organização pessoal e administração durante a sua existência. Os arquivos são
classificados conforme a sua idade: primeira, segunda e terceira idade.
FIGURA 1 – ARQUIVO
57
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
2 PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS
O termo “princípios” é definido como “proposições diretoras de uma
ciência às quais todo o desenvolvimento posterior dessa ciência deve estar
subordinado” (FERREIRA, 1986, p. 1393). Podemos compreender que é o ponto
inicial em um processo.
58
TÓPICO 1 — PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS
DICAS
59
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
ATENCAO
60
TÓPICO 1 — PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS
Por terem sido produzidos num contexto único, por meio de estrutura,
funções e atividades específicas, independentemente do tipo, suporte
ou gênero, os documentos arquivísticos originais são únicos. Assim,
quando o documento é produzido em mais de uma via ou cópia,
apenas uma delas será preservada. Quando é informação contida
em mais de uma espécie documental, como impressos ou materiais
publicitários, por exemplo, será preservado um único exemplar
(MODESTO; PALETTA, 2008, p. 106).
61
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
62
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
63
AUTOATIVIDADE
I- Fundo.
II- Fundo aberto.
III- Fundo fechado.
64
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
A informação é um elemento indispensável à sociedade, principalmente,
quando relacionada a qualquer atividade ao processo de tomada de decisão. A
informação é um recurso estratégico para toda sociedade, e se essa informação não
está disponível e organizada, não atinge o objetivo de proporcionar a tomada de
decisão (BARTALO; MORENO, 2015).
65
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
FONTE: <https://www.itchannel.pt/img/uploads/660x371_7ec49a49587a3ed77ad4a9605016f0ca.jpg>.
Acesso em: 28 set. 2020.
66
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
NOTA
67
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
FONTE: Os autores
NOTA
68
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
69
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
70
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
FONTE: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a8/Library_and_Archives_
Canada.JPG/1024px-Library_and_Archives_Canada.JPG>. Acesso em: 29 set. 2020.
71
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
[...] Nenhum [modelo] é exportável tal qual fora do seu próprio contexto,
e nenhum pode ser considerado como exemplar in abstracto. Porém,
pode-se dizer que também, nenhum país pode, hoje, escapar da
necessidade de definir a sua própria doutrina nesse terreno.
72
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
DICAS
Quer saber mais a respeito do assunto? Acesse a página da UNESCO, lá, você
encontrará o documento na íntegra.
73
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
FIGURA 8 – RAMP
Já para Paes (2004), a gestão de documento tem três fases básicas: produção,
utilização e destinação. A produção é referente à produção de documentos em
decorrência das atividades de um órgão, setor ou pessoa. A fase de utilização é
referente ao protocolo, expedição, organização e arquivamentos de documentos
em fase corrente e intermediária.
74
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
75
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
[...]
CAPÍTULO IV
76
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
FONTE: BRASIL. Lei nᵒ 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a Política Nacional de
Arquivos Públicos e Privados e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l8159.htm. Acesso em: 9 out. 2020.
CAPÍTULO I
77
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
78
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
Siga serão instituídas no âmbito dos órgãos setoriais do Siga, com o objetivo de:
I- propor as modificações necessárias ao aprimoramento dos mecanismos
de gestão de documentos e arquivos à Comissão de Coordenação do Siga;
II- avaliar a aplicação das normas e seus resultados nos âmbitos setorial e
seccional e propor os ajustes necessários, com vistas à modernização e ao
aprimoramento do Siga; e
III- implementar, coordenar e controlar as atividades de gestão de documentos e
arquivos nos âmbitos setorial e seccional.
§ 1ᵒ Cada Subcomissão de Coordenação do Siga será composta por um
representante:
I- do respectivo órgão setorial, que a presidirá; e
II- de cada um dos órgãos seccionais.
§ 2ᵒ Os membros da Subcomissão de Coordenação do Siga serão indicados
pelos titulares dos órgãos ou das entidades que representam.
§ 3ᵒ As Subcomissões de Coordenação do Siga se reunirão em caráter ordinário
semestralmente e em caráter extraordinário sempre que convocadas por
seu Presidente ou por solicitação de dois terços dos membros.
§ 4ᵒ O quórum de reunião das Subcomissões de Coordenação do Siga é de um
terço de seus membros e o quórum de aprovação é de maioria simples.
CAPÍTULO II
79
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
80
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
81
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
ATENCAO
82
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
ATENCAO
O valor secundário “se refere ao uso dos documentos para outros fins que
não aqueles para os quais os documentos foram, inicialmente, criados, passando a ser
considerado fonte de pesquisa e informação para terceiros e para a própria administração,
pois contém informações essenciais sobre matérias com as quais a organização lida para
fins de estudo” (INDOLFO, 2007, p. 44).
FONTE: <https://arquivopublicors.files.wordpress.com/2014/10/2014-10-29-arquivos-e-
conceitos.png?w=500&h=184>. Acesso em: 29 out. 2020.
83
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
Silva et al. (1999, p. 207) supõem que “o apodítico princípio das três idades
pode ter tido origem na Itália, no início do século XX, por meras razões práticas
de instalação de documentos”. De acordo com Bartalo e Moreno (2015), a ideia
do ciclo de vida dos documentos, que se difundiu em 1950, só foi proposta pelo
arquivista e historiador belga Carlos Wyffels em 1972.
Para Costa Filho e Souza (2016) e Caya (2004), o primeiro teórico a fazer
menção às ‘três idades’, no contexto da gestão de documentos arquivísticos, foi o
francês Yves Pérotin, em 1961.
84
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
FONTE: Os autores
85
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
FONTE: Os autores
FONTE: Os autores
86
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
DICAS
Idade Arquivo
1ª idade Arquivo corrente Documentos vigentes, frequentemente consultados.
Final de vigência; documentos que aguardam prazos
Arquivo intermediário longos de prescrição ou precaução;
2ª idade
e/ou central Raramente consultados; aguardam a destinação final:
eliminação ou guarda permanente.
Documentos que perderam a vigência administrativa,
3ª idade Arquivo permanente porém, são providos de valor secundário ou
histórico-cultural.
87
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
Documentos que
Arquivo
Secundário perderam a vigência
Histórica Definitiva Permanente ou
Máximo – valor permanente –
Histórico
acesso público pleno
88
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
Ainda, a respeito das fases, Indolfo (1995, p. 15) argumenta que a primeira
fase – produção é o “ato de elaborar documentos em razão das atividades
específicas de um órgão ou setor”. Aqui, o objetivo é o controle da produção
de documentos, garantindo a gestão dos recursos e diminuindo a produção de
documentos dispensáveis.
89
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
90
TÓPICO 2 — GESTÃO DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL
91
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
92
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
93
AUTOATIVIDADE
94
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico! Neste tópico, você terá acesso às operações técnicas
que o arquivista desenvolve durante o exercício profissional, além das funções
arquivísticas.
95
FIGURA 15 – GESTÃO DE DOCUMENTOS E OPERAÇÕES TÉCNICAS
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
96
FONTE: Elias e Pinto (2016, p. 35)
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
2 FUNÇÕES ARQUIVISTAS
O ciclo de vida documental demanda atividades específicas no
tratamento e arquivamento documentais, e a gestão documental, com suas
etapas, possibilita o gerenciamento dos documentos. Os documentos são fonte
de informações orgânicas relevantes para a instituição e são utilizados para fins
administrativos, probatórios, de pesquisa, culturais, na tomada de decisão e na
inteligência competitiva (ELIAS; PINTO, 2016).
97
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
2.1 PRODUÇÃO/CRIAÇÃO
A produção de documentos arquivísticos está relacionada às atividades
específicas das organizações, órgãos, pessoas ou entidades coletivas. De acordo
com Paes (2009), as atividades e funções dessa etapa são:
DICAS
98
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
FONTE: <https://www.arquivocentral.unb.br/images/documentos/Manual_de_Gesto_
de_Documentos_da_UnB.pdf>. Acesso em: 9 out. 2020.
99
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
2.2 AVALIAÇÃO
A função e a avaliação de documentos em arquivos são fundamentais
para a gestão da informação. É uma atividade realizada por meio de critérios
estabelecidos, estabelecendo os prazos de guarda e destinação dos documentos.
Essa destinação pode ser a eliminação ou a preservação permanente.
100
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
101
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
FONTE: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/codigos_tabelas/Portaria_47_CCD_
TTD_poder_executivo_federal_2020_instrumento.pdf>. Acesso em: 9 out. 2020.
102
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
2.3 AQUISIÇÃO
A aquisição de documentos refere-se à entrada de documentos nos
arquivos correntes, intermediários permanentes:
2.4 CONSERVAÇÃO/PRESERVAÇÃO
Os procedimentos de conservação têm o objetivo da preservação das
informações e garantir a integridade dos suportes informacionais.
103
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
DICAS
FONTE: <http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/Recomendacoes__resgate_
acervos_completa.pdf>. Acesso em: 9 out. 2020.
104
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
2.5 CLASSIFICAÇÃO
Essa função refere-se à criação dos planos de classificação. Esses planos,
de acordo com o Arquivo Nacional (2005, p. 132), são o “esquema de distribuição
de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos,
elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da
análise do arquivo por ela produzido”. Normalmente, utilizada nos arquivos de
primeira idade, correntes ou ativos.
105
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
106
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
FONTE: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/codigos_tabelas/Portaria_47_CCD_
TTD_poder_executivo_federal_2020_instrumento.pdf>. Acesso em: 9 out. 2020.
2.6 DESCRIÇÃO
A função de descrição arquivista é utilizada para identificar um documento
arquivístico dentro de determinados arquivos. A descrição arquivística é a
representação das informações contidas nos documentos de um arquivo. De acordo
com o Arquivo Nacional (2005, p. 67), a descrição é definida como um “conjunto
de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos
documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa”.
Nesse sentido, Lopez (2002, p. 12) ressalta que “somente a descrição
arquivística garante a compreensão ampla do conteúdo de um acervo,
possibilitando tanto o conhecimento como a localização dos documentos que
o integram”. Segundo Bellotto (2006), a descrição arquivística é uma atividade
de arquivos permanentes, não se enquadrando nos arquivos correntes e
intermediários. Lopez (2002, p. 12) afirma que “sem a descrição, corre-se o risco
de criar uma situação análoga à do analfabeto diante de um livro, que ele pode
pegar e folhear, mas ao qual não pode ter acesso completo por não possuir meios
que lhe permitam compreender a informação”.
107
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
108
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
FIGURA 19 – NOBRADE
FONTE: <https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_765536-MLB27227197722_042018-O.webp>.
Acesso em: 9 out. 2020.
109
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
110
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
• Código de referência.
• Título.
• Data (s).
• Nível de descrição.
• Dimensão e suporte.
• Nome (s) do (s) produtor (es).
• Condições de acesso (somente para descrições em níveis 0 e 1).
2.7 DIFUSÃO
A difusão na arquivologia constitui-se em um dos “quatro grandes sectores
principais que foram objeto dos trabalhos dos especialistas dos arquivos, ou seja, o
tratamento, a conservação, a criação e a difusão” (ROUSSEAU; COUTURE, 1998, p.
48). Para que essa função seja executada corretamente, é necessário que todas as outras
funções sejam executadas (BELLOTO, 2008; SOUSA, 2012).
111
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
DICAS
FONTE: MARTENDAL, F. F.; SILVA, E. C. L. da. A abordagem da difusão arquivística nos artigos
de periódicos científicos A1 das áreas do conhecimento “Comunicação e Informação” e
“Educação” da CAPES. Ci. Inf. Rev., Maceió, v. 7, n. esp, p. 41-56, 2020.
FUNÇÃO OBJETIVOS
“Contempla os procedimentos relacionados à manutenção do maior
rigor possível na produção dos documentos de arquivo, abrangendo
Criação / Produção definição de normas, conteúdo, modelos, formato e trâmite; o papel do
arquivista é de conselheiro, de consultor ao produtor do documento
por meio da elaboração de manuais de produção de documentos [...]”.
“Feita a partir de critérios preestabelecidos, definição de prazos de
guarda e destinação (eliminação ou preservação permanente) da
documentação arquivística de uma dada instituição; [...] contempla
a participação do arquivista nas ações da Comissão Permanente de
Avaliação de Documentos, na elaboração e na aplicação da tabela de
temporalidade, bem como os editais e listas de descarte e eliminação
Avaliação de documentos arquivísticos e a sujeição desses instrumentos à
instituição arquivística na esfera de competência [...]; também abrange
a atividade de fiscalização visando evitar a eliminação não autorizada
de documentos arquivísticos; [...] abrange a prática de microfilmagem
e de digitalização de documentos; [...] também se inserem estudos
para a definição de critérios de seleção de amostragem para séries
documentais elimináveis”.
112
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
113
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
1 INTRODUÇÃO
114
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
115
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
O autor explica cada uma delas: “Uma ação pode ser tratada em termos
de funções, atividades e atos (transactions)” (p. 84). “O segundo elemento a ser
observado na classificação de documentos é a organização da entidade criadora
[...]. A estrutura que se imprime a um órgão [...]” (p. 86).
116
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
117
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
118
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
119
UNIDADE 2 — GESTÃO DOCUMENTAL E CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS
120
TÓPICO 3 — FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS
Tal como foi exposto, a arquivologia parte do motivo da criação do documento para
elaborar os instrumentos de acesso à informação. Já para ciência da informação, como
se encontra em Marchiori (2002), o ponto de partida para a gestão da informação é
a demanda. Avaliar como essas duas perspectivas podem se integrar parece crucial
para se promover a cooperação desejada.
121
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
122
AUTOATIVIDADE
123
REFERÊNCIAS
ARQUIVO NACIONAL. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística.
Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
124
125
CUNNINGHAM, A. O poder da proveniência na descrição arquivística: uma
perspectiva sobre o desenvolvimento da segunda edição da isaar(cpf). Acervo:
Revista do Arquivo Nacional, v. 20, n. 1/2, p. 77-92, 2007. Disponível em: http://
hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/107485. Acesso em: 5 nov. 2020.
126
PAES, M. L. Arquivo: teoria e prática. 11. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.
PAES, M. L. Arquivos: teoria e prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FVG, 2004.
127
RONDINELLI, R. C. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos:
uma abordagem teórica da diplomática arquivística contemporânea. 3. ed. Rio
de Janeiro: FGV, 2005.
128
129
130
UNIDADE 3 —
ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
131
132
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico! Neste tópico, você terá acesso à origem e ao contexto
histórico dos arquivos por meio da criação do Arquivo Nacional da França.
Você apreenderá os conceitos importantes que permeiam o universo da
Arquivologia. Além disso, conhecerá as malhas históricas que constituíram a
Arquivologia no Brasil.
2 ARQUIVOS
Os arquivos, em geral, são formados por documentos acumulados em
decorrência das atividades ou funções de órgãos públicos, das empresas públicas,
privadas etc. Na compreensão de Schellenberg (2006), as instituições arquivísticas
surgiram na Grécia antiga por volta dos séculos IV e V a.C., para que fossem
guardados os documentos de valores, como leis, manuscritos, tratados, minutas
etc. Na visão de Paes (2004), os arquivos surgiram a partir do momento em que
o homem aperfeiçoou a escrita e passou a dar importância para os documentos
produzidos. Assim, a sociedade passou a ser mais organizada, a compreender “o
valor dos documentos e começou a reunir, conservar e sistematizar os materiais em
que fixava, por escrito, o resultado de suas atividades políticas, sociais, econômicas,
religiosas e, até mesmo, das suas vidas particulares” (PAES, 2004, p. 15).
133
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
FIGURA 1 – DOCUMENTOS
FONTE: <https://image.freepik.com/fotos-gratis/arquivos-antigos_1194-2371.jpg>.
Acesso em: 19 out. 2020.
FONTE: <https://4.bp.blogspot.com/-q4CU_jPVZQE/T3OzUXXTmcI/AAAAAAAAHZk/VWtkY1_
bXSM/s1600/manual.jpg>. Acesso em: 19 out. 2020.
134
TÓPICO 1 — HISTÓRIA DA ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
DICAS
FONTE: <https://1.bp.blogspot.com/-uHMXFvreMr4/Vr5EVgIE6OI/AAAAAAAAAgA/S5GaGQjRHtE/
s1600/AN_PARIS.jpg>. Acesso em: 19 out. 2020.
135
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
De acordo com Ohira et al. (2001, p. 15), com a explosão documental depois
da Segunda Guerra Mundial, as instituições arquivísticas foram modificadas, não se
limitando apenas a “recolher, preservar e dar acesso aos documentos produzidos e
acumulados pelo Estado, mas a se inserir, profundamente, na execução de políticas
públicas relacionadas com a gestão de documentos”.
136
TÓPICO 1 — HISTÓRIA DA ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
FONTE: <http://mapa.an.gov.br/images/BR_RJ_AN_RIO_AN_ICN_FOT_00137_010.jpg>.
Acesso em: 19 out. 2020.
137
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
138
TÓPICO 1 — HISTÓRIA DA ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
FONTE: <https://alunadearquivo.blogspot.com/2013/04/graduacao-em-arquivologia-no-brasil.html>.
Acesso em: 19 out. 2020.
139
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
NOTA
140
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• O primeiro curso de Arquivologia do Brasil foi criado em 1960. Esse curso, até
então, era denominado de Curso Permanente de Arquivo.
141
AUTOATIVIDADE
142
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
1 INTRODUÇÃO
O arquivista, o bibliotecário e o museólogo fazem parte do que
denominamos de profissionais da informação. Segundo a Classificação
Brasileira de Ocupação (CBO), do Ministério do Trabalho, esses profissionais
têm, como funções:
143
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
FONTE: <http://www.aconviteria.com/conviteonline/20161/cursosufrgs/>.
Acesso em: 19 out. 2020.
2 O ARQUIVISTA
Para ser arquivista, é necessário possuir curso superior com formação em
Arquivologia ou “experiência reconhecida pelo Estado” (ARQUIVO NACIONAL,
2005, p. 26). Segundo a CBO (BRASIL, 2010, s.p.), o arquivista é o:
144
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
FIGURA 9 – ARQUIVISTAS
145
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
146
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
Até outubro de 2019, a lei previa, no artigo 4ᵒ, que, para exercer a profissão
de arquivista ou técnico de arquivos, era necessário o registro na Delegacia
Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho. Esse artigo era regido pelo
Decreto nᵒ 93.480, de 29 de outubro de 1986, que exigia registro profissional para
reclassificação e ingresso nas categorias funcionais do Grupo-Arquivo do Serviço
Civil do Poder Executivo.
147
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
FONTE: O autor
Esse artigo foi revogado pela Medida Provisória nᵒ 905, de 2019, que
Institui o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, altera a legislação trabalhista, e
dá outras providências.
A lei, no seu artigo 5ᵒ, ressalta que fica proibido o exercício da profissão
de arquivista ou técnico de arquivos os concluintes de cursos resumidos,
simplificados ou intensivos, de férias, por correspondência ou avulsos.
148
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
149
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
150
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
151
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
Tramitou até 1990, sendo arquivado com base no Art. 333 do Regimento
Interno do Senado. Esse artigo determina que, em todas as proposições
que se encontrem em tramitação, há duas legislaturas que serão
automaticamente arquivadas. A proposta chegou a ser reapresentada
ainda em 1990, pelo Senador Marco Maciel (PFL/PE), através do Projeto
de Lei nᵒ 19.214, que tramitou no Senado, mas foi arquivado com base no
Art. 332 do Regimento Interno, que determina que, ao fim da legislatura,
serão arquivadas todas as proposições em tramitação no Senado, exceto
as originárias da Câmara ou por ela revisadas e as com parecer favorável
das comissões (RIDOLPHI, 2016, p. 57).
152
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
4 ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS
Diferentes dos conselhos, as associações de arquivistas sempre estiveram
presentes na Arquivologia. A primeira associação de arquivista de que temos indícios
no Brasil foi a Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB), em 20 de outubro de
1971. A Revista Arquivo & Administração esteve entre as primeiras iniciativas de
organização do movimento dos arquivistas quando fundou a AAB. A revista, na
época, era um instrumento de divulgação. Na perspectiva do associativo, equivale a
instrumento de ação, por isso, em relação à revista, “os objetivos que determinam a sua
existência são os mesmos da Associação dos Arquivistas Brasileiros” (ASSOCIAÇÃO
DOS ARQUIVISTAS BRASILEIROS, 1972, p. 2).
FIGURA 13 – ABB
FONTE: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcQJ77qz0xqws2xSX1SlD
hmPpan-iTGWYhyqEg&usqp=CAU>. Acesso em: 19 out. 2020.
153
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
Prezados colegas,
Atenciosamente,
Margareth da Silva
154
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
Em 2013, foi aberto o processo eleitoral para eleger uma nova direção
para o biênio 2014 a 2016 e não se apresentou nenhuma candidatura. Em
janeiro de 2014, foram convocadas novas eleições, cujo prazo de apresentação
de chapa foi prorrogado por duas vezes. Por fim, foi apresentada uma chapa,
a qual foi eleita em abril e empossada em julho de 2014.
155
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
156
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
FIGURA 14 – FNARQ
157
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
158
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
Para Sung e Silva (2002, p. 13), “ética seria, então, uma reflexão teórica
que analisa e critica ou legitima os fundamentos e princípios que regem um
determinado sistema moral (dimensão prática)”.
159
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
FIGURA 16 – ÉTICA
FONTE: <https://image.freepik.com/fotos-gratis/cubos-de-madeira-com-titulo-de-
etica_23-2148030960.jpg>. Acesso em: 19 out. 2020.
160
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
161
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
162
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
[...]
Introdução
Texto
163
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
164
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
Os arquivistas se preocupam para que a vida das pessoas jurídicas e físicas, assim
como a segurança nacional, sejam protegidas, sem que haja necessidade de se
destruir as informações sobretudo no caso dos arquivos informatizados, onde os
dados podem ser deletados e novos dados inseridos, como é prática corrente. Os
arquivistas defendem o respeito a vida privada das pessoas que estão ligadas à
origem ou que são a própria matéria dos documentos, sobretudo daquelas que não
foram consultadas quanto à utilização ou ao destino dos documentos.
165
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
FONTE: Adaptado de <http://www.ica.org/5555/reference-documents/ica-
code-of-ethics.html>. Acesso em: 19 out. 2020.
166
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
DICAS
NOTA
167
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
LEITURA COMPLEMENTAR
1 INTRODUÇÃO
Sobre esse olhar que pretendo discutir ao longo deste trabalho. Como
questões de seus papéis e responsabilidades do arquivista no contexto da
curadoria digital para a preservação digital, verificando como o arquivista a
partir do uso das tecnologias, instrumentos, processos e políticas, pode atuar e
delinear ações e procedimentos estratégicos para a preservação digital.
168
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
169
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
[...]
170
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
171
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
[...]
172
TÓPICO 2 — O PROFISSIONAL ARQUIVISTA
[...]
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
173
UNIDADE 3 — ARQUIVOLOGIA NO BRASIL
No que diz respeito à preservação digital, que além de ser usada para dar
continuidade em pesquisas futuras, também serve como registro documental da
história da instituição, garantindo assim que a memória desta seja preservada,
consultada e subsidiada para novas pesquisas; recuperação dos documentos de
forma eficaz e sua preservação.
174
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Até outubro de 2019, a Lei nᵒ 6.546, de 1978, previa, no artigo 4ᵒ, que, para
exercer a profissão de arquivista ou técnico de arquivos, era necessário o
registro na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho.
CHAMADA
175
AUTOATIVIDADE
176
REFERÊNCIAS
AFONSO, R. D.; VECHIATO, F. L.; MATIAS, M. Arquitetura da informação e
encontrabilidade em websites de arquivos nacionais: um estudo entre Brasil e
Portugal. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 20.,2019.
Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis: UFSC, 2019. Disponível em: http://hdl.
handle.net/20.500.11959/brapci/122954. Acesso em: 6 nov. 2020.
177
BRASIL. Decreto nᵒ 93.480, de 29 de outubro de 1986. Exige registro profissional
para reclassificação e ingresso nas categorias funcionais do Grupo-Arquivo do
Serviço Civil do Poder Executivo. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/D93480.htm#:~:text=DECRETO%20
No%2093.480%2C%20DE,Servi%C3%A7o%20Civil%20do%20Poder%20
Executivo. Acesso em: 19 out. 2020.
178
LINDEN, L. L. Sociologia das profissões: análise do desenvolvimento da
profissão de arquivista no Brasil. Revista ACB, v. 22, n. 2, p. 227-237, 2017.
Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/76994. Acesso em: 19
out. 2020.
PAES, M. L. Arquivos: teoria e prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FVG, 2004.
179