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deles:
Pensando no aumento do tempo de prateleira, as altas temperaturas funcionam como um meio para
eliminar ou inativar os microrganismos presentes no produto.
Esse tipo de tratamento térmico pode ser realizado de duas formas: pela pasteurização e pela
esterilização.
Pasteurização
Esse processo de aquecimento e choque térmico elimina a maioria dos microrganismos presentes no
alimento, por conta de sua sensibilidade ao calor e às mudanças de temperatura. Desse modo, a
conservação dos produtos ocorre por muito mais tempo, além de interferir pouco nas características
naturais deles.
Esterilização
Assim, como a pasteurização, a esterilização utiliza altas temperaturas para controlar os microrganismos
no alimento.
A diferença entre os dois processos, porém, é que a esterilização utiliza de temperaturas mais intensas e
busca eliminar até os microrganismos em forma de esporos.
Por conta dessa particularidade da esterilização, os alimentos podem sofrer alterações nas características
normais deles, como sabor, cor e aroma.
Além disso, esse tipo de processo é bastante comum para comidas enlatadas também!
Ao contrário do tratamento pelo calor, aqui os microrganismos são submetidos a baixas temperaturas.
Essas condições diminuem bastante suas atividades deteriorantes e retardam o envelhecimento dos
produtos.
Refrigeração
Esse processo, bastante comum, busca utilizar de temperaturas mais baixas que a ambiente para
melhorar a conservação do alimento. Apesar disso, uma característica desse método é que ele não altera
o estado da água no produto (líquida para sólida).
Congelamento
Na conservação pelo frio, ainda, o congelamento também reduz o crescimento microbiano, mas
utilizando temperaturas ainda mais baixas.
Para esse processo, são recomendadas temperaturas de -18 ºC ou inferiores, que é um intervalo efetivo
para a inibição total de microrganismos.
Assim como na refrigeração, é preciso estudar as necessidades de cada alimento e entender qual a
temperatura ideal para o congelamento.
Além dos aditivos alimentares, explicados anteriormente, existem alguns ingredientes que podem ser
adicionados ao produto para aumentar as taxas de conservação dele.
Esses compostos, quando acrescentados aos alimentos, possuem características próprias que favorecem
o aumento do shelf life. Nesse caso, podemos citar os principais na tabela abaixo:
A fumaça, junto com o calor, reduz a umidade e, assim, ajuda a controlar o desenvolvimento de
microorganismos.
Na fumaça ainda existem fenóis, que são antioxidantes que reduzem a oxidação das gorduras, deixando
os alimentos mais seguros.
Ao contrário do tratamento pelo calor, aqui os microrganismos são submetidos a baixas temperaturas.
Essas condições diminuem bastante suas atividades deteriorantes e retardam o envelhecimento dos
produtos.
Refrigeração
Esse processo, bastante comum, busca utilizar de temperaturas mais baixas que a ambiente para
melhorar a conservação do alimento. Apesar disso, uma característica desse método é que ele não altera
o estado da água no produto (líquida para sólida).
Congelamento
Na conservação pelo frio, ainda, o congelamento também reduz o crescimento microbiano, mas
utilizando temperaturas ainda mais baixas.
Para esse processo, são recomendadas temperaturas de -18 ºC ou inferiores, que é um intervalo efetivo
para a inibição total de microrganismos.
Assim como na refrigeração, é preciso estudar as necessidades de cada alimento e entender qual a
temperatura ideal para o congelamento.
Conservação pelo controle de umidade
Passando adiante, também é possível conservar melhor os alimentos ao retirar a água presente neles.
A explicação é simples: todo ser vivo necessita desse componente para sobreviver. Logo, se restringirmos
a quantidade de água nos alimentos, dificultamos a permanência desses seres nos produtos, retardando
os efeitos negativos dos microrganismos.
A fim de realizar esse processo, temos quatro principais técnicas que utilizam o princípio: a secagem
artificial, a secagem natural, a liofilização e a atomização.
Secagem artificial
O primeiro processo de controle de umidade que iremos falar é a secagem artificial. Esse método
industrial utiliza, principalmente, de correntes de ar quente para eliminar parte da água contida nos
alimentos.
A circulação do ar aquecido permite desidratar o produto e conservá-lo por mais tempo. Exemplos de
produtos que passam por essa técnica são os pacotinhos de frutas desidratadas, bastante encontradas
nos mercados, como maçã e banana.
Secagem natural
Outro processo de desidratação muito comum é a secagem natural. Aqui, a água dos alimentos evapora
de forma natural ao expor o alimento ao calor ambiente.
Essa técnica funciona melhor em regiões de clima mais quente e possui custos baixíssimos comparados
ao da secagem artificial, já que não são necessários equipamentos para fornecer energia.
Porém, a desidratação natural possui suas desvantagens por ser um processo mais lento, menos
padronizado e com chances de contaminação por insetos e roedores.
Liofilização
Para sublimar a água, porém, não é utilizado calor. Esse método é realizado a partir da mudança de
pressão no maquinário que faz com que a água mude de estado físico.
A liofilização é bastante restrita, pois atua em alimentos que não podem sofrer aquecimentos
normalmente (mesmo que pouco), para não interferir nas características normais deles, e possui custo
bastante alto.
Como exemplos de produtos que podem ser liofilizados são frutas, hortaliças, carnes, além de ser o
processo utilizado para preparar as comidas enviadas em missões espaciais para os astronautas!
Atomização
O último principal processo de desidratação é a atomização. Também chamado de spray drying, esse
processo industrial utiliza de correntes de ar quente para secar produtos líquidos e transformá-los em
pó.
Como vantagens desse método, o armazenamento, distribuição e transporte dos produtos se tornam
muito mais fáceis e baratos – por diminuir o volume e peso da mercadoria. Além disso, os produtos em
pó são conservados por mais tempo, já que a água é eliminada.
Dando exemplos de produtos atomizados, podemos citar o leite em pó, sucos de fruta em pó e o café em
pó também!
O uso de aditivos alimentares, regulamentado pela ANVISA, permite que você aumente a validade dos
seus produtos de forma mais fácil e controlada. Para isso, existem diversas classificações de aditivos
alimentares, cada uma com a função de combater um problema específico.
Dentre as principais, temos os conservantes, que atuam contra o bolor; os antioxidantes, que retardam
os efeitos negativos que o oxigênio causa nos alimentos; os antiumectantes, que diminuem a quantidade
de umidade retida pelos produtos; entre outros.