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1 PREPARO PERIÓDICO DO SOLO

1.1 SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO


Porque preparar o solo?
P/ dar condições mais próximas das ideais para favorecer a germinação, emergência, desenvolvimento da cultura ,
melhorando a capacidade de absorção e retenção de água , arejamento e fertilidade , >porosidade > fertilidade>
retenção de água.

1.1.1 Preparo convencional


Quando é indicada a sua utilização?

Nesse tipo de preparo, inicialmente faz-se um preparo primário do solo utilizando-se arados (aivecas ou discos),
escarificadores ou grades agrícolas pesadas com a finalidade de mobilizar a camada do solo em que se
desenvolvem as raízes das plantas. Antes da semeadura, faz-se um preparo secundário que tem a função de
destorroamento da camada de solo que já sofreu preparo primário, sendo realizada por grades leves, rolos
destorroadores, enxadas rotativas, etc.
Como forma o pé de grade ou arado?
Pela passagem do equipamento sempre na mesma profundidade por vários anos seguidos, com isso ocorre a
diminuição da capacidade de retenção e absorção de água saturando mais rapidamente uma certa camada de solo,
favorecendo a erosão.

1.1.2 Cultivo mínimo ou reduzido


Este tipo de preparo prevê o mínimo de mobilização do solo mantendo-se os restos vegetais sobre a
superfície. É realizando utilizando-se, principalmente, escarificadores que em alguns casos são dotados de discos de
corte de palha e um destorroador, fazendo-se o preparo primário e secundário com uma operação.

1.1.3 Semeadura sob a palha (Plantio Direto)


Neste, o preparo do solo, propriamente dito, ocorre somente na linha de semeadura, necessitando-se dessa
forma semeadoras eficientes capazes de romper os restos vegetais que cobrem o solo e a resistência do solo, para
depositar o adubo em profundidades adequadas e as sementes em condições que permitam sua emergência e
desenvolvimento adequado.

1.2 FATORES A SEREM CONSIDERADOS NO PREPARO PERIÓDICO DO SOLO


O preparo periódico do solo justifica-se apenas quando em situações que existe compactação subsuperficial
do solo que interfira no desenvolvimento das culturas. Entretanto, este fator não é levado em consideração em muitas
situações, onde os motivos do preparo de solo são o custo menor do preparo do solo em relação ao manejo com
agroquímicos (Plantio direto), possibilidade de realização de cultivo para controle de plantas daninhas, cultura do
agricultor, etc. Sempre que possível, o preparo do solo através do seu total revolvimento (arados e grades) deve ser
evitado, pois o revolvimento do solo deixa o mesmo exposto aos raios solares (oxidação de matéria orgânica), ação
dos ventos e chuvas que podem provocar erosão e perda de fertilidade. Mas, ao se utilizar um sistema
conservacionista de como o plantio direto, se alguns fatores não forem considerados, a volta para o sistema de
preparo do solo com arados, escarificadores, grades, etc. é inevitável, pois o manejo do solo inadequado do solo
pode causar a compactação do solo, tendo-se como consequência a redução da produtividade e consequentemente,
do lucro.
1.2.1 Causas da Compactação do solo
1.2.1.1 Teor de água do solo
O solo apresenta uma curva característica de compactação, onde tem-se um teor de água ótimo no qual
ocorre a máxima compactação e nos extremos tem-se menor compactação (Figura 4.1).

1,40

1,35
Densidade (g.cm )
-3

1,30

1,25
2
y = -0,0029x + 0,1866x - 1,6114
1,20 2
R = 0,9464*

1,15
22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Teor de água (%)

Figura 1.1 - Curva característica de compactação do solo

Em baixo conteúdo de água não há água suficiente para formar um filme sobre as partículas da terra.
Aumentando-se o teor de água do solo, o filme de água se expande, fazendo com que as partículas se orientem de
modo a deslizar umas sobre as outras. Após o teor ótimo ocorre redução da densidade devido ao efeito de diluição.
No caso das operações agrícolas busca-se o afastamento do teor de água que apresente a compactação máxima,
devendo-se realizar o preparo e tráfego no solo em teores abaixo do ponto de compactação máxima (abaixo de 32%
no solo da Figura 1), mas num teor em que o solo permite o preparo sem gasto excessivo de energia.

1.2.1.2 Pressão dos pneus

A pressão de inflação dos pneus exerce grande influência sobre a compactação do solo por uma máquina.
Na Figura 2 pode-se verificar que quando a pressão do pneu aumenta de 0,20 MPa para 0,41 MPa, ocorre um
considerável aumento da pressão sobre o solo. No entanto, não se tem grande alteração da pressão sobre o solo
devido a carga vertical sobre o pneu, pois aumentando-se esta carga de 227 até 907 kg, a pressão sobre o solo
manteve-se aproximadamente constante.

0,45
Pressão do
pneu (MPa) 0,41
Pressão média sobre o solo (MPa)

0,40

0,35

0,30

0,25 0,20

0,20
0 227 454 681 908 1135
Carga vertical sobre o pneu (kg)

Figura 1.2 - Pressão média sobre o solo em função da pressão de inflação do pneu e da carga vertical aplicada sobre
este.

1.2.1.3 Cultivos excessivos


Quando o solo é preparado numa quantidade exagerada, reduz o tamanho dos agregados do solo, ou seja, o
solo torna-se pulverizado, tendo dessa forma menor resistência à compactação por máquinas e até à chuva. Além
disso, em solos pulverizados tem-se a exposição da matéria orgânica aos raios solares que causam a sua oxidação,
diminuindo-se dessa forma o teor desse material que ajuda a manter agregadas as partículas do solo.
A passagem de arados sempre na mesma profundidade de trabalho ao longo de vários anos dá origem ao
chamado “pé-de-arado” que é uma camada compactada na sub-superfície do solo.

1.2.2 Detecção da compactação do solo


Alguns autores citam que um dos principais indicativos para verificar se o solo está compactado ou não é o
acompanhamento do histórico produtivo de uma determinada área ou talhão, devendo-se realizar uma operação de
descompactação do solo apenas quando observa-se redução da produtividade.
1.2.2.1 Sintomas visuais
Dentre os sintomas visuais observados com maior freqüência nas plantas tem-se a emergência lenta de
plantas, plantas com tamanhos variados, plantas de coloração deficiente, sistema radicular raso (formação de um
“cotovelo”), raízes mal formadas, etc. Em relação ao solo, podem ser sintomas o aparecimento de fendas,
empoçamento de água, etc.
1.2.2.2 Avaliações Quantitativas
A compactação do solo pode ser avaliada quantitativamente através de vários atributos do solo, tais como:
porosidade, densidade, infiltração de água, resistência ao penetrômetro (também chamado Índice de Cone), etc.

1.2.2.3 Determinação da profundidade de preparo

Resistência à penetração (penetrômetro)


O uso do penetrômetro é uma maneira rápida e fácil de medir a resistência do solo à penetração a várias
profundidades. Seu princípio baseia-se na resistência do solo à penetração de uma haste após o recebimento de um
impacto provocado pelo deslocamento vertical (normalmente 40 cm) de um bloco de ferro colocado na parte superior.
Quando o aparelho atinge camadas compactadas, maior será o número de impactos necessários para que a haste
dessa um comprimento conhecido. A cada impacto (pode ser também a cada dois ou três impactos) deve-se fazer a
leitura da profundidade de penetração da haste. Após a determinação no campo, deve-se transformar os dados em
impactos por decímetro (impactos/dm) com a profundidade analisada. Por exemplo, se com um impacto ocorreu uma
penetração de 3 cm, então o número de impactos/dm seria 10/3 = 3,33 impactos/dm. A partir destes dados pode-se
fazer a representação gráfica da resistência do solo à penetração durante o perfil (Figura 3).
Ressalta-se que a verificação de camadas compactadas como as verificadas na Figuras anteriores não são
suficientes para justificar um preparo do solo, devendo-se verificar se esta camada compactada é limitante para o
desenvolvimento das raízes e compromete a produtividade.
O teor de água e a textura do solo também influenciam os resultados obtidos pelo penetrômetro. Isto significa
que num mesmo solo mas com teores de água diferentes, os resultados apresentados pelo penetrômetro são
diferentes. Este fato não chega a ser limitante, pois a idéia é utilizar o penetrômetro para determinar a que
profundidade está a camada compactada (“pé de grade”) e fazer o preparo do solo na profundidade adequada.

Impactos/dm
0 1 2 3 4 5 6
0

-10

-20
Prof. (cm)
-30

-40

-50

Figura 4.3 - Exemplos de representação gráfica da resistência do solo à penetração

Exame de trincheiras
Na trincheira é delimitada a camada compactada e são coletadas amostras indeformadas de solo para a
determinação da densidade. Deve-se também coletar amostras a profundidades maiores, na camada não mobilizada
por operações agrícolas, as quais serão consideradas como referencial. Então, com base no histórico produtivo,
avaliar-se-á a necessidade de preparo do solo.

1.3 EQUIPAMENTOS
1.3.1 Arados de aivecas
São equipamentos constituídos por uma superfície torcida (aiveca), que corta, inverte e esboroa as leivas,
parcial ou totalmente, de forma a enterrar os restos das culturas.
1.3.1.1 Componentes e suas funções
Chassi: estrutura na qual a aiveca é fixada, podendo ter sistemas de segurança para desarme (pinos que se
rompem);

Relha: finalidade de cortar o solo;

Aiveca: tem a função de elevar e inverter a leiva;

Costaneira: tem a finalidade de evitar o deslocamento lateral;

Talão da costaneira: sua função é evitar o desgaste do final da costaneira;

Facão ou sega: função de cortar o solo na frente da aiveca (“disco de corte”).

O arado de aivecas pode ser fixo ou reversível.


1.3.1.2 Regulagem
Profundidade
Na vertical, o talão da costaneira deve ficar a 1,2 cm do chão quando a ponteira está apoiada sobre o solo.
Este ângulo será responsável pela tendência de aprofundamento do arado, onde quanto maior a distância medida,
maior será o aprofundamento. Pode-se regular o aprofundamento também pelo encurtamento do terceiro ponto do
engate de 3 pontos, através do controle de profundidade do sistema de engate de 3 pontos e também pela tensão
sobre a roda estabilizadora traseira.
Em arados de arrasto, pode-se ajustar a profundidade alterando-se a sucção vertical através de
levantamento ou abaixamento das rodas de sustentação e também pela regulagem da tensão da roda estabilizadora.

Estabilidade lateral
Na horizontal, o espaço entre a parede de solo cortado e a face lateral da relha deve ser de 1,2 a 1,8 cm.
Valores superiores ao limite estabelecido tendem a deslocar o arado para a área não trabalhada, dificultando a
dirigibilidade do trator. Quando o arado apresenta roda estabilizadora, pode-se ajustar o ângulo da roda
estabilizadora. Por exemplo, se o arado estiver com tendência de se deslocar para a direita, deve-se deslocar a roda
estabilizadora mais a direita (aumentar o ângulo). Outra forma de regular a estabilidade lateral do conjunto trator e
arado, é através do ajuste dos braços inferiores de engate de 3 pontos, pelos quais consegue fazer com que o arado
fique centralizado em relação ao trator. Em arados reversíveis, outro fator que deve ser considerado é a bitola do
trator, que deve ser adequada a largura de trabalho do arado, para que a largura de corte da 1ª aiveca seja sempre
igual.
1.3.2 Arado de discos independentes
É um equipamento que apresenta discos inclinados em relação a direção do deslocamento e à vertical, que
cortam uma tira de solo, elevando-a e jogando-a lateralmente em função do giro, deixando a face superficial do solo
voltada para baixo.
1.3.2.1 Componentes e suas funções
Chassi: estrutura sobre a qual são montados os discos, roda estabilizadoras, pontos de acoplamento, etc.

Discos: utilizam discos de maior diâmetro para solos leves e de menor diâmetro para solos compactados. Para os
diferentes tipos de solo a serem preparados tem-se um ângulo vertical e horizontal do disco recomendado.

ângulo vertical do disco:


15º em solos argilosos;
20º em solos leves;
25º solos arenoso.

ângulo horizontal (ângulo de corte do disco):


varia de 42 a 45º, sendo o ângulo menor para solos argilosos.

Roda estabilizadora: deve ter um ângulo de 5º de inclinação em direção ao solo lavrado.


1.3.2.2 Regulagem
Profundidade
A profundidade de trabalho pode ser ajustada pela variação do ângulo vertical, onde, quanto menor for este,
maior a tendência de aprofundamento do arado.
Com relação ao ângulo horizontal, o seu aumento também apresenta maior tendência de aprofundamento.
Além destes, pode-se ajustar a profundidade de trabalho no terceiro ponto do engate de 3 pontos (alongando
ou encurtando-o), pelo sistema de controle de profundidade do hidráulico do trator, através do braço esquerdo do
engate de 3 pontos e, pela roda estabilizadora do arado, etc.
Nos arados de arrasto, a profundidade de trabalho também pode ser ajustada pelo ângulo vertical e
horizontal dos discos e também pela roda estabilizadora, como nos arados montados. Outro ponto de regulagem é a
altura das rodas que sustentam o arado.

Estabilidade lateral
A regulagem da estabilidade lateral nos arados de discos montados é feita principalmente pela centralização
do arado no trator e pela variação do ângulo que a roda estabilizadora faz com a linha de deslocamento do conjunto.
Considerações de bitola feitas para o arado de aivecas também são válidas neste caso.

1.3.3 Arado de discos interdependentes


São semelhantes ao arado de discos, mas são formados por um conjunto porta discos (tipo grade com maior
número de discos), de grande largura e trabalho raso. Apresentam ângulo horizontal com a direção de deslocamento
do trator (35º a 45º) e ângulo vertical igual a zero.

1.3.4 Escarificadores
Mobilização do solo (máx. 30 cm) com mobilização superficial.
 escarificador superficial: 5 a 15 cm.
 escarificador profundo: 15 a 30 cm.

1.3.4.1 Componentes e suas funções

Ponteiras:
 estreitas: 4 a 8 cm;
 largas: acima de 8 cm.

1.3.4.2 Regulagens

Espaçamento entre hastes:


 1 a 1,5 vezes a profundidade de trabalho para hastes estreitas;
 1,5 a 2,0 para hastes aladas.

1.3.5 Subsuladores

Mobilizam em profundidade (> 30 cm).

1.3.6 Grades agrícolas


Função:
] - preparo primário (pesada);
- desmatar vegetação fina;
- picar e incorporar restos de cultura;
- incorporar sementes;
- adubos orgânicos, adubos minerais;
- quebrar camadas compactadas superficialmente.

1.3.6.1 Grade de dentes:


 rígida
 flexível (pode ser de dentes oscilantes ou giratórios);

1.3.6.2 Grade de discos:


Prof. de trabalho de 0,15 a 0,20 m, com exigência de tração de 1 a 2 cv/disco.

Tipos:
 grade de discos de simples ação;
 grade de discos de dupla ação;
 grade agrícola de discos de dupla ação em tandem (X);
 grade de discos de dupla ação excêntrica (V) || é a grade normal ||.

Classificação em relação a mobilização do solo:


- grade agrícola de discos pesada (discos grandes 0,76 m - 30”);
- grade agrícola de discos média (discos de 0,61 a 0,71 m - 24 a 28”);
- grade agrícola de discos leve (discos até 0,56 m - 22”), utilizadas para mobilização superficial do
solo, operação chamada de nivelamento.

1.3.7 Enxada rotativa


É uma máquina que executa o preparo do solo por desagregação, cortando e incorporando os restos
vegetais. A enxada rotativa é muito utilizada para preparo de canteiros para horticultura ou produção de mudas. Em
algumas regiões também são usadas para o preparo do solo em lavouras, mas esta prática vem reduzindo devido ao
aumento do sistema de plantio direto.
1.3.7.1 Componentes e suas funções
A enxada rotativa é constituída por um árvore transversal à direção do deslocamento, suportada por mancais,
tendo várias flanges espaçadas entre si onde são fixadas as enxadas. O acionamento é pela TDP do trator.
1.3.7.2 Regulagens
A rotação da árvore de rotor e a velocidade de deslocamento do conjunto determinam o grau de
desagregação do solo. A profundidade de trabalho pode chegar a 20 cm, entretanto, também pode-se trabalhar
superficialmente com esta.

1.3.8 Picador de restos culturais


O picador de palha, é uma máquina semelhante a enxada rotativa, no entanto, ela é utilizada apenas sobre a
superfície do solo.
Tem a função de reduzir o tamanho dos restos culturais e esparramá-los de forma homogênea sobre o
terreno. É uma máquina que pode ser utilizada no sistema de plantio direto, objetivando criar condições satisfatórias
na superfície do solo para que a mesma possa receber adequadamente a semeadora.
O seu uso não é muito recomendado em regiões de clima quente e úmido, devido a fragmentação dos restos
culturais aumentar sua taxa de decomposição. Ao se aumentar demasiadamente a taxa de decomposição, a
cobertura morta sobre o solo e o efeito de proteção da palha contra o vento, chuva e sol desaparecem,
descaracterizando o sistema de plantio direto.
1.3.9 Roçadora
É uma máquina utilizada para cortar os restos culturais ou a vegetação verde e espalhar os fragmento de
forma homogênea sobre o solo. Possuem vantagem relação ao picador de palhas, por formarem fragmentos de
tamanho maior, os quais não se decompõem tão rápido.
1.3.9.1 Componentes e suas funções
A roçadora é composta basicamente por um chassi, um sistema de transmissão que é acionado pela TDP do
trator nas máquinas montadas ou através de roda motriz. Apresentam um ou mais eixos que comportam facas de
corte na posição horizontal, onde o movimento de rotação destas facas realiza o corte da vegetação.
1.3.9.2 Regulagens
Como regulagens, pode-se alterar a rotação do mecanismo de corte, motivo pelo qual os fragmento formados
podem ser maiores ou menores, e alterar a altura de corte através de uma roda de terra para ajuste.
Outro item que merece atenção, é a uniformidade de distribuição dos resíduos cortados sobre o solo, para
evitar a acumulação em faixas. Isto pode ser feito retirando placas laterais de proteção da roçadora, ou então através
passadas adjacentes de forma adequada.

1.3.10 Rolo-faca
É a máquina que tem a função de promover o pré-acamamento das culturas. É utilizado, principalmente, para
realizar o manejo mecânico da adubos verdes (aveia, azevém, nabo forrageiro, etc.) no sistema de plantio direto.
1.3.10.1 Componentes e suas funções
O rolo-faca é constituído por um ou mais cilindros montados em um chassi por meio de eixos rígidos
sustentados por mancais. Esses cilindros apresentam lâminas transversais dispostas em sua periferia. O rolo-faca
pode ser de tração animal ou tratorizado de arrasto, principalmente, mas podem ser encontrados modelos montados.
1.3.10.2 Regulagens
Quando regulados de forma adequada, as lâminas do rolo-faca não devem cortar os caules ou colmos da
cultura a ser manejada, mas apenas dobrar. A justificativa é que, quando o colmo é cortado, ocorre rebrote de
culturas como aveia, azevém, etc. e quando o colmo apenas é amassado (dobrado), ocorre impedimento do fluxo de
seiva e a planta morre. Sendo assim, fator que interfere diretamente sobre a capacidade de cortar ou apenas
amassar o colmo das plantas é a massa do rolo-faca e o fio das lâminas. De preferência, as lâminas não devem ser
muito afiadas e a massa do rolo-faca pode ser controlada adicionando-se ou retirando-se água do interior do cilindro.

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