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MANAUS/AM
2019
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MANAUS/AM
2019
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INTRODUÇÃO
No século XX, no Brasil houve uma mudança das políticas públicas em saúde mental
que previa a desospitalização dos enfermos em hospitais psiquiátricos, com isso, vieram
diversos programas para ajudar no processo, e em seguida as redes de cuidados nas
comunidades. A partir deste momento a família do paciente passou a exercer um papel
fundamental nas estratégias de tratamento e cuidado, porém, as famílias foram inseridas no
processo sem a preparação e o conhecimento necessário para desempenhar seu papel na
reforma psiquiátrica (JARDIM,. et al. 2005).
Mesmo diante de todas essas mudanças que ocorreram nos últimos anos, ainda existe
uma certa dificuldade para o paciente e a família lidar com o diagnóstico de esquizofrenia,
pois a rotulação de “louco” a que o indivíduo é submetido, aumenta ainda mais o processo de
estigmatização e provoca o afastamento de pessoas que outrora fizeram parte de seu convívio
social. (SALES, 2010). Segundo Scazufca (2000), as famílias não estão preparadas para esses
eventos, pois não há orientação sobre o prognóstico da doença.
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Desta forma, o estudo traz à tona alguns questionamentos: por que a família tem
dificuldades para lidar com o diagnóstico de esquizofrenia? Seria devido à falta de
conhecimento dos familiares sobre a doença? Preocupação com sua qualidade de vida? Ou até
mesmo pelo prognóstico incurável da doença?
JUSTIFICATIVA
Apesar de ser um transtorno que é pesquisado há décadas, ainda não se sabe ao certo
o que engatilha tal patologia. O Psiquiatra Wagnner Gattaz, do Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas de São Paulo (IPq-HC) relata “ Tamanha falta de informação é um dos
fatores que contribuem para o atraso no diagnóstico”.
PROBLEMÁTICA
Por que a família tem dificuldades para lidar com o diagnóstico de esquizofrenia?
HIPÓTESES
Devido à falta de conhecimento dos familiares sobre a doença? Preocupação com sua
qualidade de vida? Ou até mesmo pelo prognóstico incurável da doença?
OBJETIVO GERAL
Pesquisar sobre as dificuldades da família em lidar com o diagnóstico de
esquizofrenia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Provar que a falta de conhecimento sobre a doença prejudica a aceitação do
diagnóstico;
Mostrar a preocupação da família com a qualidade de vida do paciente;
Explicar a respeito do prognóstico da doença.
MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um estudo que se desenvolverá por uma revisão bibliográfica, onde optou-
se pelo método de Revisão Integrativa de Literatura (RIL), possibilitando uma compreensão
acerca dos fatores relacionados com o convívio sociofamiliar do paciente com
esquizofrenia.
REFERENCIAL TEÓRICO
ORÇAMENTO
XEROX 3 0,10
IMPRESSÃO 6 1,00
UBER 5 15,00
2 1,00
CANETA
PAPEL A4 1 18,00
CRONOGRAMA
MÊS/ANO
PESQUISA
X X X X X
BIBLIOGRAFICA
ELABORAÇÃO DA
X X X
METODOLOGIA
REDAÇÃO
X X
PRELIMINAR
REVISÃO PARA
X
ENTREGA
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REFERÊNCIAS
FUSAR-POLI, P.; PEREZ, J.; BROOME, M.; BORGWARDT, S.; PLACENTINO, A.;
CAVERZASI, E. et al. - Neurofunctional correlates of vulnerability to psychosis: a systematic
review and meta-analysis. Neurosci Biobehav Ver. 31(4): 465-484, 2007.
GIRALDI, A.; CAMPOLIM, S. Novas abordagens para esquizofrenia. Cienc. Cult. [online].
São Paulo, vol.66, n.2, p. 6, jun. 2015. Disponível em Acesso em: 30 nov. 2019.
SALES, E. Family burden and quality of life. Qual Life Res. 12 Suppl 1:33-41, 2013.
SOUZA L.A, COUTINHO, E.S.F. Fatores associados à qualidade de vida de pacientes com
esquizofrenia. Rev Bras Psiquiatr. 28(1):50-8, 2008.