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ELABORAÇÃO DE ORIENTAÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS ESTATUTOS

Pressupostos:

1. Em vez de apresentar um modelo universal, que fica muito complicado de adaptar às


diversas realidades políticas e econômicas dos Sindicatos e Federações, construir referencias
de elementos essenciais que reflitam os princípios e as deliberações congressuais centrais.
2. A CONTAG pode até ter um modelo de referência, mas só para os casos em que a
Federação ou o Sindicato solicitar.
3. Melhor seria, se uma Federação quiser estabelecer um “modelo padrão” para o
estado, o mesmo ser analisado pelo Setor Jurídico se atender aos requisitos previstos no
primeiro pressuposto.

Algumas das condições mínimas:

 Expressar claramente os princípios do MSTTR (ética, democracia interna,


solidariedade, boas práticas, transparência, combate ao nepotismo, respeito à
igualdade e diversidade de gênero, sexualidades, geração, crença, raça e etnias);
 Implemetação da paridade ou cota mínima de 50% de mulheres (Resolução “d”, p. 98
– Anais 13º CNTTR);
 No registro de chapa(s) concorrente(s) em eleições sindicais, não efetivá-lo em caso
de descumprimento da paridade (ou cota mínima de 50% de mulheres) e da cota
mínima de 20% de jovens (Resolução “u”, p. 101 – Anais 13º CNTTR);
 Para os Sindicatos, Secretarias de Mulheres, Jovens e Terceira Idade podem estar
representadas por uma única secretaria ou serem, no todo ou cada uma delas, ser
integrada por outra secretaria. Porém, para Federações e CONTAG, a regra seria ter
secretarias exclusivas (embora nos anais esteja específica) (Resolução “o”, p. 107 –
Anais 13º CNTTR);
 Processos eleitorais transparentes e com condições razoáveis (como prazos e
procedimentos) para convocação das eleições, registro de chapas e outros
relacionados às eleições sindicais;
 Comissão de Ética em todas as entidades do Sistema Confederativo com canais de
denúncias (Resolução “j”, p. 107 – Anais 13º CNTTR).

Construir uma orientação, junto com as orientações para alteração estatutária, sobre
enquadramento sindical.

 Vários Sindicatos estão interpretando de maneira controversa o enquadramento


sindical, e acabam não associando agricultores e agricultoras familiares assentados(as)
da reforma agrária, quem não se enquadra como segurado(a) especial ou como
beneficiário(a) do Pronaf (Lei nº 11.326/2006). Sem contar pessoas que são de outros
movimentos a exemplo do MST, MAB, MIQCB, MMTR, mas que procuram o Sindicato,
como se tais entidades fossem de representação sindical.
 Isso retira gente da nossa base da representação e representatividade, além de ser um
prejuízo financeiro.

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