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Conceito de Solvência
Medidas de Mensuração
Análise Conjunta de Riscos
O Modelo Brasileiro de Solvência
Conclusão
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Conceito de Solvência
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Solvência de Seguradoras
Conceito
Capacidade da seguradora em honrar todos os seus
compromissos financeiros futuros.
Disponibilidade
E1 En
Presente E2
de Caixa ... Resíduo
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Solvência x Liquidez
Em condições normais:
iliquidez é o primeiro sintoma de insolvência
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Avaliação da Solvência
Filosofias de Avaliação
“Break-up Basis”
A seguradora é suposta em regime de liquidação forçada, sem
consideração de novos negócios.
Solvência Estática
Possibilidade de Naturalidade da
manipulação
de estimativas hipótese
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Avaliação da Solvência
Alcance
Farol Obstáculo
Avaliação Insolvência
da Solvência Horizonte
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Partes Interessadas na Solvência de
uma Seguradora
Estado
Segurados atuais e potenciais (Órgãos fiscalizadores)
(Pessoas físicas e jurídicas)
Corretores
Concorrentes Acionistas
(Imagem institucional)
Administradores
Resseguradores
Funcionários
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Análise Atuarial X Análise Legal
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Avaliação da Solvência
Enfoque
Atuarial
Capital Econômico
Diagnóstico baseado em “check-up” completo
do paciente!
Enfoque
Legal
Capital Regulatório
Diagnóstico baseado em apenas alguns exames
Por vezes sem sequer ver o paciente!
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Avaliação Legal da Solvência – Tipos de Avaliação
Fixed Ratios
Baseado em percentuais aplicados a variáveis do negócio
(prêmios, sinistros e provisões)
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Avaliação Legal da Solvência – Solvência II
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Avaliação Legal da Solvência – Solvência II
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Abordagens para Modelo Interno
Não existe forma ‘certa’ ou ‘errada’ para modelos
internos …
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Vantagens no Uso de Modelos Internos
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Aspectos Importantes sobre os Modelos Internos
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Componentes de Risco e Tipos de Risco
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Componentes de Risco
Volatilidade
Risco de Flutuação
Incerteza
Erro na construção do modelo (falta de parâmetros)
Erro de estimativa dos parâmetros
Erro estrutural (novas doenças, curas, etc)
Eventos Extremos
Eventos com pequena probabilidade e grandes valores
causando volatilidade acima do normal
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Tipos de Risco
Subscrição
Risco da seleção
Risco de precificação
Risco do desenho do produto
Risco dos sinistros (frequência e severidade)
Risco no cenário econômico
Risco de retenção (altos sinistros ou catástrofe)
Risco de comportamento dos segurados
Risco das reservas
Crédito
Riscos relacionados à contraparte de uma operação
(ressegurador, swaps, etc) ou de um devedor não honrar
total ou parcialmente seus compromissos financeiros e/ou a
desvalorização dos recebíveis em função da deterioração da
classificação de risco
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Tipos de Risco
Mercado
Risco da taxa de juros
Risco de renda variável ou imóveis
Risco de moeda
Risco de reinvestimento dos ativos
Risco de concentração de investimentos
Risco de ALM
Risco de mudanças de valores de ativos não refletidas no
balanço
Operacional
Risco de perdas por problemas relacionados a processos
internos, pessoas, sistemas ou eventos externos
Risco Legal está incluído, mas os sinistros judiciais estão
incorporados no risco de subscrição
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Tipos de Risco
Liquidez
Risco de indisponibilidade de ativos líquidos quando da
liquidação das obrigações
Outros Riscos
Risco de estratégia
Risco sistêmico
Risco de reputação
Desonestidade
Risco Político
Liquidez dos acionistas
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Tópicos Importantes na Análise da Solvência
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Tópicos Importantes na Análise da Solvência
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Tópicos Importantes na Análise da Solvência
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Tópicos Importantes na Análise da Solvência
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Medidas de Mensuração
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Medidas de Mensuração
Desvio Padrão
Capital = k desvios padrões
VAR – Value at Risk
Capital é aquele que garante uma probabilidade pequena de
insolvência (ex: percentil 99% da distribuição dos sinistros
agregados)
TVAR – Tail Value at Risk
Capital é igual ao VAR mais a média do que excede ao VAR
(ex: para o percentil 99%, o TVAR pode ser o percentil
99,4%, pois este representa a média dos valores dos
sinistros agregados acima do percentil 99%)
Objetivo é refletir melhor a possibilidade dos sinistros
catastróficos
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Capital Risco de Subscrição – Modelo Clássico da Teoria
do Risco - Processo Ruína
U = Capital
T = Ruína
Ruína 1 ano
P (T < 1)
Prob. Ruína = P (SRET > U + PRET)
Ruína Período Infinito
P (T < )
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Relações com U – Aproximação Normal
Z1 U
S RET E S RET U
E S RET PRET U
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Risco de Subscrição – Análise VAR
SRET ~ Normal
C.V. Pequeno
S RET Pequeno
Média U + PRET
C.V. Grande
SRET Grande
Média U + PRET
E [S RET] + Z 1- [S RET]
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Capital Risco de Subscrição – Modelo Sofisticado
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Capital Risco de Subscrição – Modelo Sofisticado
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Capital Risco de Subscrição – Modelo Sofisticado
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Capital Para os Demais Riscos
Risco de Crédito
Dimensionamento em frequência e severidade, podendo ser
utilizado o “rating” dos ativos para dimensionar a
probabilidade de perda.
Os ativos financeiros já são desvalorizados em função do
possível “default". As flutuações acima do “default” médio
definem a necessidade de capital
Susep utilizou um modelo baseado na Teoria do Risco para
os ativos de seguros/resseguros, considerando uma
distribuição Normal e a medida VAR no percentil 99,5%
— Para os demais ativos foi utilizado o modelo do Banco
Central
Para os ativos de seguros/resseguros, deveria haver uma
provisão para o possível “default, pois o modelo da Susep
incorpora somente a variação acima da média
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Capital Para os Demais Riscos
Risco de Mercado
Baseado em modelos estocásticos, a partir da observação da
flutuação dos ativos no passado e da sua correlação
Usa o conceito de exposição líquida (ativo menos passivo) em
cada instante de tempo e para cada indexador, e aplica os
fatores de risco (função da flutuação) para cada exposição
líquida
Se os ativos estiverem casados com o passivo, o capital é
zero, pois a exposição é zero em todos os instantes
A correlação é considerada entre os instrumentos
financeiros/moedas e os instantes de tempo
Todos os ativos e passivos devem ser confrontados, exceto os
ativos que são eliminados do PLA
Ativos que cobrem o capital podem gerar capital adicional, mas
se forem ativos do tipo CDI o capital para risco de mercado é
zero, pois não perdem valor com a flutuação dos juros
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Capital Para os Demais Riscos
Risco Operacional
Dimensionamento difícil, por falta de experiência. A
montagem de um banco de dados sofisticado é fundamental
Não existe um modelo pronto para o seu dimensionamento
É importante separar o que são sinistros oriundos de falha
de subscrição dos sinistros advindos de falhas operacionais
(p. ex. sinistros judiciais). Basiléia II para os Bancos exige
que haja uma separação contábil
Modelo da Susep é ainda experimental e reflete as perdas
esperadas e não a volatilidade
— As perdas esperadas deveriam ser provisionadas
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Capital Para os Demais Riscos
Outros Riscos
Dimensionamento difícil, por falta de experiência
Não existe um modelo pronto para o seu dimensionamento
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Análise Financeira Dinâmica
Dynamic Financial Analysis (DFA)
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Análise Conjunta dos Riscos
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Análise Conjunta dos Riscos
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,j
c c
j
2
j
i j
i, j ci c j
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O Modelo Brasileiro
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
Legislação
Resolução 321/2015
— Define a legislação básica e a legislação de todos os riscos
— É uma legislação que cuida de toda a parte técnica, incluindo
provisões técnicas, limite técnico, auditoria atuarial, etc.
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
Capital Mínimo
Capital base de R$ 15 milhões (seguradora),
R$ 60 milhões (resseguradora) ou R$ 7,2 milhões (EAPC) para
operar em todo país
Capital de risco para os riscos de subscrição, operacional,
mercado e crédito
Capital mínimo entre o capital base e o capital de risco,
considerando as diversas correlações entre os riscos
Regras para Plano Corretivo de Solvência (insuficiência até 30%),
Plano de Recuperação de Solvência (entre 30% e 50%), Direção
Fiscal (entre 50% e 70%) e Liquidação Extra Judicial
(insuficiência superior a 70%)
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
Capital Mínimo
As empresas podem encaminhar metodologia própria para
apuração das parcelas do capital de risco para prévia
autorização da SUSEP desde que englobe todos os riscos e o
nível de segurança mínimo de 95%
Índice de correlação igual a 1 para o risco operacional
Indice de correlação para os demais riscos:
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
Capital Mínimo
As empresas precisam também ter suficiência de liquidez em
relação ao Capital mínimo Requerido, caracterizada pela
existência de ativos em excesso à necessidade de cobertura das
Provisões Técnicas, superior a 20% do Capital Mínimo Requerido
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
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Critério Legal Brasileiro de Avaliação da Solvência
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Principais Causas de Insolvência
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Conclusão
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Conclusão
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