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“ Beba vinho para o espírito,

beba vinho para a boa digestão,


beba vinho na festa,
beba vinho na solidão,
beba vinho por cultura,
beba vinho por educação,
beba vinho porque…
enfim, encontrarás uma razão.
Luis Fernando Verissimo

índice
As 13 Regiões Vinícolas de Portugal ........................... 4

As Castas .............................................................................. 9

Castas de Vinho Tinto ...................................................... 10


Aragonês ............................................................................. 12

Baga ...................................................................................... 13

Cabarnet Sauvignon ....................................................... 14

Castelão ............................................................................... 15
Syrah ..................................................................................... 16
Tinta Barroca....................................................................... 17
Tinta Caiada ....................................................................... 18

Tinto Cão ............................................................................ 19


Touriga Franca .................................................................. 20
Touriga Nacional .............................................................. 21
Trincadeira .......................................................................... 22

Castas de Vinho Branco .................................................. 23


Alvarinho ............................................................................. 25
Antão Vaz ........................................................................... 26
Arinto ................................................................................... 27
Encruzado .......................................................................... 28

Fernão Pires ....................................................................... 29


Loureiro ............................................................................... 30
Moscatel .............................................................................. 31
Síria ....................................................................................... 32
Trajadura ............................................................................. 33
Verdelho .............................................................................. 34
Viosinho ............................................................................... 35
As 13 Regiões Vinícolas de Portugal

O
Vinho Português
é muito conhe-
cido não só pela
sua qualidade mas tam-
bém pela diversidade,
tanto de vinhos como
castas para produzir es-
ses mesmos vinhos – at-
ualmente são mais de
250 de espécies de uvas
nativas.

Conhecido pelo seu


tradicionalismo, Portu-
gal hoje em dia é o 11º
maior produtor mundial
de vinho, logo a seguir à
Alemanha, representan-
do em média 3% de toda
a produção mundial.

Portugal é conhecido
pelo vinho doce fortifi-
cado, o vinho do Porto,
e também pelos vinhos
Madeira e Verde. Atual-
mente a região de Lis-
boa também já está a
ganhar grande destaque
nos mercados interna-
cionais, aumentando as-
sim a sua procura.

Vamos então saber


mais sobre vinho
português?
Como classificar os Vinhos Portugueses
Durante muitos anos os critérios de classificação do vinho português prejudicava o processo por
serem confusas pois limitava as uvas, as técnicas, as leis… No entanto, com a entrada de Portugal
na União Europeia o país ganhou denominações de origem. São elas o DOC ou DOP (Vinhos com
origem mais rigorosa – Denominação de Origem Controlada (DOC) ou Denominação de Origem
Protegida (DOP). Um dos critérios desta classificação é a quantidade máxima de colheita de uvas.),
o Vinho Regional (Indicação Geográfica (IG) ou Indicação Geográfica Protegida (IGP). Mais sim-
plesmente, Vinho Regional.) e os Vinhos de Mesa (não estão sujeitos às normas de controlo de
qualidade, origem ou castas das uvas.)

Castas da nossa carta 4


M
Variedade, autenticidade e
carácter.

A
mais antiga região demarcada do
mundo. 285 castas nativas, cul-
tivadas em condições tão distintas
quanto os socalcos do Douro ou as plan-
uras do Alentejo, por gerações de enólo-
gos que têm sabido fazer a ponte entre
tradição e modernidade.

É esse o nosso património.


Vinho Verde
IG – Minho / DOC – Vinho Verde.
Em todas as regiões produtoras, a qual-
idade crescente, o preço justo, a divul-
gação em feiras e as vitórias e menções O cultivo de uvas nesta região é muito
honrosas em concursos e publicações de diferente das demais. Por serem cul-
todo o mundo – todos estes fatores têm tivadas acima do solo, estas uvas têm
aumentado a notoriedade do país en- um amadurecimento mais lento poden-
quanto destino de visita e conhecimen- do assim existir um maior equilíbrio en-
to obrigatório para os amantes do bom tre a doçura e a acidez.
copo.
O clima frio, o cultivo elevado das uvas
Conheça as nossas regiões vitivinícolas e e as castas cultivadas na Região são fa-
descubra porque é que o vinho de Portu- tores benéficos para quem quer produ-
gal anda na boca do mundo. zir este tipo de vinho.

Trás-os-Montes Douro
IG – Trasmontano / DOC – Trás-os-Montes IG – Duriense / DOC – Douro e DOC – Porto

A Região de Trás-os-Montes, conheci- O Vale do Douro é uma região portu-


da por muitos pelos seus inigualáveis guesa conhecida pelo Vinho do Porto.
montes e vales, trás para as suas uvas Segundo a mitologia, esta bebida surgiu
características únicas. Os vinhos Trans- para melhorar a qualidade dos vinhos
montanos são conhecidos não só pela de mesa que possuíam uma qualidade
diversidade mas também pela quali- duvidosa.
dade.
A classificação do Vinho do Porto varia
Os vinhos brancos apresentam um de acordo com o tempo de estágio.
equilíbrio aromático, de aromas frutados Quando a bebida é conservada por
e florais, e uma acidez correta. Quanto dois ou três anos, é chamado de Ruby;
aos vinhos tintos estes apresentam uma caso fique um período maior, o vinho é
intensidade consistente e elevada, sen- chamado de Tawny.
do bem estruturados.

Castas da nossa carta 5


M
Dão Bairrada
IG – Terras do Dão / DOC – Lafões e DOC – Dão IG – Beira Atlântico / DOC – Bairrada

A maioria das vinhas plantadas nesta Esta região concorre diretamente com a
região possuem uvas pretas, sendo o Região do Dão devido à qualidade dos
perfil do vinho marcado por ser seco, seus vinhos. Duas das castas que poderá
duro e com uma persistente doçura. O encontrar na Bairrada são a Baga (casta
facto do frio afetar a Região do Dão difi- tinta vigorosa, com cachos pequenos e
culta a maturação das uvas e os taninos maturação tardia) e a Bical (casta muito
podem ser mais fortes. precoce, de elevado potencial alcoólico
e produz vinhos macios e aromáticos).

Beira Interior
IG – Terras da Beira / DOC – Beira Interior Lisboa
G – Lisboa / DOC – Encostas d´Aire, DOC – Óbidos, DOC – Alenquer,

O clima bem acentuado, com invernos e DOC – Arruda, DOC – Torres Vedras, DOC – Lourinhã, DOC – Bucelas,

verões rigorosos, e os solos arenosos e DOC – Carcavelos e DOC – Colares


graníticos dão características muito es-
peciais às uvas que lá são cultivadas.
A Região de Lisboa é considerada a
Os vinhos tintos caracterizam-se por ser mais produtiva em Portugal totalizando
intensos, equilibrados e jovens. Quando cerca de 55 mil hectares de uvas cul-
se fala de vinhos brancos estes caracter- tivadas e isto deve-se à forte influência
izam-se não só pela notória qualidade do Oceano Atlântico.
mas também pelo aroma e a persistên-
cia de sabor. Atualmente a Região de Lisboa une-se
por duas que, antigamente, eram desig-
nadas como: Estremadura (mais a noite)
e Ribatejo (mais a Sul). Os vinhos desta
Região possuem um teor alcoólico mais
baixo e são conhecidos pela sua leveza.

Castas da nossa carta 6


M
Tejo Península de Setúbal
IG – Tejo / DOC – Do Tejo IG – Península de Setúbal / DOC – Setúbal e DOC – Palmela

A Região do Tejo é uma das mais anti- Por possuir um clima mediterrâneo a
gas de vinho português do país. O clima Região da Península de Setúbal é mar-
temperado serve de base à criação de cada pelas altas temperaturas. Os vinho
vinhos macios, aveludados e frutados. que são produzidos nesta Região são
frutados, jovens e com uma boa acidez.
Os vinhos tintos normalmente são
blends de várias castas, tanto naciona- Sem deixar de falar o tão conhecido
is como internacionais, que resulta em Moscatel de Setúbal, que é produzido
vinhos muitos originais, com taninos nesta Região, corre além fronteiras deix-
suaves e grande complexidade de aro- ando os mais fanáticos a pedir por mais.
mas.

Por outro lado, os vinhos brancos – dev-


ido ao variado uso de castas na região –
caracterizam-se pela cor citrina, aroma
fino e muito frutado, demonstrando as-
sim grande leveza aquando a sua prova.

Algarve
IG – Algarve / DOC – Lagos, DOC – Portimão, DOC – Lagoa e DOC – Tavira

O extremo Sul de Portugal Continental


é uma região bem definida pela proxim-
idade ao mar, clima, vegetação natural e
cultura que dão as características a um
Alentejo vinho único.
IG – Alentejano / DOC – Alentejo
O vinho branco na sua generalidade é
um vinho delicado e suave aquando a
A qualidade do vinho Alentejano advém sua prova, apresentando um travo car-
das altas temperaturas e da pouca chu- acterístico de uma região quente. Por
va, que dão características muito espe- outro lado, o vinho tinto geralmente é
cíficas às uvas. Além disso, as colinas aveludado, encorpado e bem estrutura-
elevadas são responsáveis por fornecer do, adquirindo grande parte das vezes
rolhas de cortiça de grande qualidade. um tom topázio.
A Região do Alentejo tem como car-
actística a produção do vinho tinto
mais refinado, com taninos médios e a
produção do vinho branco com corpos
médios a encorpados.

Castas da nossa carta 7


M
Madeira Açores
IG – Terras Madeirenses / DOC – Madeira e DOC – Madeirense IG – Açores / DOC – Graciosa, DOC – Biscoitos e DOC – Pico

O sabor dos vinhos produzidos na ilha A exploração e a cultura das uvas na


Madeira é conhecido pela qualidade Região dos Açores é feita em três ilhas;
devido ao estágio e ao consequente en- Graciosa, Biscoitos e Pico.
velhecimento. Esta região é capaz de
produzir vinhos extremamente dura- Em grande parte as uvas cultivadas nos
douros, seja por décadas ou, até mes- Açores oferecem grande frescura no pa-
mo, séculos. lato e uma acidez notável devido ao cli-
ma, também este diferente. Um grande
Os vinhos Madeira harmonizam doçura destaque desta região é o Vinho Gener-
e acidez, deixando a boca com a sen- oso da Ilha do Pico.
sação limpa quando consumida.

Castas da nossa carta 8


M
As castas

Com origem no latim, o nome “Casta”


significa “pura; sem mistura”.

E
nologicamente podemos dizer que “Cas-
tas” é um conjunto de videiras, cujas carac-
terísticas morfológicas e qualidades partic-
ulares transmitem ao vinho um carácter único,
constituindo assim uma variedade singular com
componentes organolépticas especificas.

Ao agregado de características transmitidas


pelo solo e pelo clima às videiras, os frances-
es deram o nome de “terroir” e não podemos
falar de castas de videiras, sem fazer a sua asso-
ciação ao terroir, pois conforme o local onde se
encontra plantada, uma mesma casta reage de
forma diferente originando diferenças no produ-
to final, o vinho.

Em todo o mundo existem entre dez a vinte mil
castas, no entanto, destas apenas cerca de quin-
hentas foram isoladas, cultivadas e reproduzidas
pelo homem.

Portugal tem quase 300 castas autóctones e


muito mais designações ainda: conhece a casta
João de Santarém? Pois, mas talvez conheça a
casta Periquita, que é outro nome dado à mes-
ma uva. Não? E a Castelão, conhece? Pois fique
a saber que são todas a mesma casta, cuja des-
ignação oficial, conforme entendida pela Insti-
tuto do Vinho e da Vinha, é Castelão.

Independentemente de regionalismos, 300


castas é muita fruta – literal e figurativamente
– por isso não se embarace se não souber as
características de todas elas de cor e salteado.

Nesta publicação poderá descobrir um pouco


mais sobre, não centenas, mas algumas deze-
nas das castas mais relevantes na vida do vin-
ho português.

Castas da nossa carta 9


M
castas de vinho tinto

aragonês baga cabernet


sauvignon

tinta
castelão syrah barroca

tinta tinto touriga


caiada cão franca

touriga
nacional trincadeira

M
aragonês
É a casta ibérica por excelência, uma das raras variedades a ser valorizada dos dois
lados da fronteira, convivendo em Portugal sob dois apelidos, Aragonês e Tinta Roriz
(o segundo restrito às regiões do Dão e Douro).

É uma casta precoce, muito vigorosa e produtiva, facilmente adaptável a diferentes climas e solos,
tendo-se estendido rapidamente para as regiões do Dão, Tejo e Lisboa. Se o vigor for controlado,
oferece vinhos que concertam elegância e robustez, fruta farte e especiarias, num registo profundo
e vivo. Prefere climas quentes e secos, temperados por solos arenosos ou argilo-calcários. É tenden-
cialmente uma casta de lote, beneficiando recorrentemente da companhia das castas Touriga Nacional
e Touriga Franca no Douro, bem como da Trincadeira e Alicante Bouschet no Alentejo.

aromas típicos

FLORAL FRUTOS
SILVESTRES

vale dacalada couteiro-mor dona ermelinda quinta da viçosa


2018, 75CL GRANDE ESCOLHA 2015, 75CL GRANDE RESERVA 2013, 75CL 2017, 75CL
REGIONAL ALENTEJANO ALENTEJO PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO
TINTO TINTO TINTO TINTO

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Castas da nossa carta 12


M
baga
Apesar de caprichosa, a casta Baga é responsável pelos melhores vinhos da Bairrada,
revelando-se igualmente importante nas Beiras e Dão, e, embora menos determinante,
em Lisboa e Tejo.

É uma casta vigorosa, com cachos de bagos pequenos, de maturação tardia, necessitando de
mondas diligentes para conseguir manter a qualidade e maturação correcta da fruta. Extrema-
mente susceptível à podridão, sofre com as provações das primeiras chuvas de Setembro,
preferindo os solos argilosos e com boa exposição solar. Com boas maturações, e em anos
secos, os vinhos da casta Baga assumem uma cor profunda, com fruta de bagas silvestres bem
definida, ameixa preta, taninos sólidos e acidez mordaz, com notas de café, erva seca, tabaco
e fumo. Os vinhos da casta Baga apresentam um enorme potencial de envelhecimento em gar-
rafa.

aromas típicos

FRUTOS AMEIXA CAFÉ TABAC0 FUMO


SILVESTRES PRETA

buçaco marquês de marialva vadio casa da passarella


RESERVADO 2015, 75CL BAGA RESERVA 2015, 75CL 2017, 75CL O OENÓLOGO VINHAS VEL-
BAIRRADA BAIRRADA BAIRRADA HAS 2016, 75CL
TINTO TINTO TINTO TINTO

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Castas da nossa carta 13


M
cabernet sauvignon
Provavelmente a casta tinta mais famosa da Terra, a Cabernet expandiu-se de Bordéus
para o mundo vínico.

Em comum, os vinhos desta casta têm a cor profunda, bons taninos, ligeira acidez e aromas a
cassis, folha de tomate, especiarias e madeira de cedro.

aromas típicos

CASSIS FOLHA DE ESPECIARIAS CEDRO


TOMATE

florão couteiro-mor dona ermelinda palpite


2017, 75CL GRANDE ESCOLHA 2015, 75CL GRANDE RESERVA 2013, 75CL RESERVA 2018, 75CL
ALENTEJO ALENTEJO PENÍNSULA DE SETÚBAL DOURO
TINTO TINTO TINTO TINTO

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Castas da nossa carta 14


M
castelão
É uma das variedades mais cultivadas no sul do país, sendo particularmente popular
nas denominações do Tejo, Lisboa, Península de Setúbal e Alentejo.

É em Palmela, nas areias quentes do Poceirão, nas vinhas velhas da região, que a casta dá o
melhor de si, desenvolvendo-se melhor em climas quentes e solos secos e arenosos. Em vinhas
maduras, de baixa produtividade, devidamente controladas, o Castelão dá origem a vinhos es-
truturados, frutados, com particular incidência na groselha, ameixa em calda, frutos silvestres,
apresentando ainda notas típicas de caça mortificada. Proporciona vinhos de taninos proemi-
nentes e acidez intensa, revelando um lado rústico de que o Castelão raramente consegue de-
scolar. Os melhores exemplares prometem excelente capacidade de envelhecimento.

aromas típicos

GROSELHA AMEIXA SECA FRUTOS


SILVESTRES

maçanita encostas de lisboa sem vergonha catarina


CASTELÃO RESERVA 2016, 2017, 75CL 2017, 75CL 2016, 75CL
75CL REGIONAL LISBOA REGIONAL ALENTEJANO PENÍNSULA DE SETÚBAL
ALENTEJO TINTO TINTO TINTO
TINTO

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Castas da nossa carta 15


M
syrah
De entre as castas estrangeiras presentes em solo nacional, a Syrah é a variedade que
melhor se adaptou ao clima rigoroso do Alentejo, ajustando-se facilmente aos calores
de Verão, às infindáveis horas de insolação e à severidade das temperaturas estivais.

Nos solos quentes e pobres do Alentejo, a casta Syrah presta-se regularmente a uma aprox-
imação típica do novo mundo, consagrando frequentemente vinhos enormes na dimensão e
entrega, com muita fruta, alguma pimenta, corpo avantajado e robusto, por vezes poderosos e
alcoólicos, usualmente especiados.
Vinhos temporões na maturação, abordáveis desde muito cedo, vinhos macios e convidativos,
com elevado potencial de guarda.
Raramente é vista na versão extreme, embora exista, participando minoritariamente nos lotes
de muitos dos vinhos mais emblemáticos do Alentejo.

aromas típicos

PIMENTA FRUTOS
SILVESTRES

florão couteiro-mor dona ermelinda bacalhôa


SYRAH 2017, 75CL
2017, 75CL GRANDE ESCOLHA 2015, 75CL GRANDE RESERVA 2013, 75CL REGIONAL PENÍNSULA DE
ALENTEJO ALENTEJO PENÍNSULA DE SETÚBAL SETÚBAL
TINTO TINTO TINTO TINTO

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Castas da nossa carta 16


M
tinta barroca
É uma das castas mais plantadas no Douro, inscrita no grupo restrito das cinco castas
recomendadas para a elaboração de Vinho do Porto.

É uma casta pródiga no rendimento, generosa no grau alcoólico, conseguindo combinar pro-
duções elevadas com teores de açúcar generosos. Convive mal com os excessos de calor e
stress hídrico, passificando com facilidade em sobrematurações súbitas. Regular na produção
e resistente a doenças e pragas, dá origem a vinhos bem compostos de cor, macios mas rudes
e rústicos, de elevado potencial alcoólico. Raramente é engarrafada em estreme, estando pre-
sente na maioria dos lotes durienses. Na África do Sul assumiu um protagonismo desusado,
sendo aproveitada regularmente nos vinhos tranquilos e generosos do país austral.

aromas típicos

FLORAL

meandro lacrau boina vinha grande


VALE MEÃO 2018, 75CL RESERVA 2015, 75CL 2018, 75CL 22018, 75CL
DOURO DOURO DOURO DOURO
TINTO TINTO TINTO TINTO

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Castas da nossa carta 17


M
tinta caiada
Apesar de marcar presença em diversas regiões vitícolas portuguesas, visível sobretu-
do nas vinhas mais velhas, a verdadeira expressão da casta Tinta Caiada tem lugar no
Alentejo, região onde no passado chegou a gozar de alguma projecção.

É uma casta problemática, muito sensível à podridão, necessitando de climas muito quentes e
secos para poder amadurecer convenientemente, apresentando cachos e bagos de tamanho
médio. Os vinhos têm cor intensa, boa acidez e aromas agradáveis a fruta madura, acompan-
hados por notas vegetais. Por regra, dá origem a vinhos de consumo rápido.

aromas típicos

FRUTA MADURA

caladessa herdade grande conde d’ervideira herdade das pias


2017, 75CL AMPHORA 2018, 75CL VINHO DA ÁGUA 2017, 75CL TC&T 2008, 75CL
ALENTEJO ALENTEJO ALENTEJO ALENTEJO
TINTO TINTO TINTO TINTO

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Castas da nossa carta 18


M
tinto cão
Está presente no Douro desde o século XVIII, sabendo-se que a sua presença no Dão
é bastante mais recente.

Por ser quase economicamente inviável, ao oferecer uma produtividade incrivelmente baixa, a
sua sobrevivência já esteve em risco. Possui cachos muito pequenos, apresentando-se como
uma variedade de maturação tardia. A sua película densa e grossa garante-lhe uma resistência
adequada aos ataques de míldio e podridão. A boca evidencia a grandeza da casta, visível no
equilíbrio perfeito entre taninos, acidez e açúcar, na suavidade e dureza dos taninos, dando
corpo a vinhos florais, densos, sólidos e duradouros. É frequentemente lotada com as castas
Touriga Nacional e Aragonez, entre outras. Produz vinhos carregados de cor, com aromas del-
icados e florais.

aromas típicos

FLORAL

sagrado flor do côa kopke maria izabel


RESERVA 2016, 75CL RESERVA 2018, 75CL RESERVA 2016, 75CL 2016, 75CL
DOURO DOURO DOURO DOURO
TINTO TINTO TINTO TINTO

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Castas da nossa carta 19


M
touriga franca
É a casta mais plantada na região do Douro, ocupando actualmente cerca de um quin-
to do encepamento total da região.

A sua popularidade fundamenta-se na extrema versatilidade, produtividade, equilíbrio e regu-


laridade da produção, bem como na boa sanidade geral. Desenvolve-se num ciclo vegetativo
longo, proporcionando vinhos ricos em cor. Com cachos médios ou grandes, de bagos médios
e arredondados, a Touriga Franca é um dos pilares estruturais dos lotes durienses, assomando
de forma decisiva no Vinho do Porto e nos vinhos de mesa. Graças à forte concentração de
taninos, contribui para o bom envelhecimento dos lotes onde participa. Oferece fruta farta,
proporcionando vinhos de corpo denso e estrutura firme mas, simultaneamente, elegantes. Por
regra os vinhos sugerem notas florais de rosas, flores silvestres, amoras e esteva, sendo regu-
larmente associada com as castas Tinta Roriz e Touriga Nacional.

aromas típicos

ROSAS FLORES AMORAS ESTEVA


SILVESTRES

maria izabel kopke dona ermelinda sagrado


2016, 75CL RESERVA 2016, 75CL GRANDE RESERVA 2013, 75CL RESERVA 2016, 75CL
DOURO DOURO PENÍNSULA DE SETÚBAL DOURO
TINTO TINTO TINTO TINTO

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Castas da nossa carta 20


M
touriga nacional
No passado, chegou a dominar a região do Dão, tendo sido igualmente relevante no
Douro antes da invasão da filoxera, sabendo-se que hoje ambas as regiões reclamam
sua paternidade.

É uma casta nobre e muito apreciada em Portugal, a casta mais elogiada em Portugal, estando
hoje disseminada pelo Alentejo, Lisboa, Bairrada, Setúbal, Tejo, Algarve e Açores. A pele grossa,
rica em matéria corante, ajuda a obter cores intensas e profundas. A abundância dos aromas
primários é uma das imagens de marca da casta, apresentando-se simultaneamente floral e
frutada, sempre intensa e explosiva. Pouco produtiva, é capaz de produzir vinhos equilibrados,
com boas graduações alcoólicas e excelente capacidade de envelhecimento.

aromas típicos

FRUTOS SILVESTRES VIOLETAS FLORAL

palpite caladessa dona ermelinda maria izabel


RESERVA 2018, 75CL 2017, 75CL GRANDE RESERVA 2013, 75CL 2016, 75CL
DOURO ALENTEJO PENÍNSULA DE SETÚBAL DOURO
TINTO TINTO TINTO TINTO

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Castas da nossa carta 21


M
trincadeira
Especialmente popular nas regiões do Alentejo e Douro, onde é designada por Tinta
Amarela, é uma casta difícil, especialmente vigorosa, necessitando de refreio perma-
nente e cuidados extremos no controle da produção.

Os rendimentos são, por regra, elevados, mas irregulares e imponderáveis. Caracteriza-se por
ter cachos médios e muito compactos, mostrando-se extremamente sensível às doenças e
à podridão, encontrando-se bem adaptada ao clima seco do Alentejo e partes do Ribatejo,
regiões onde frutifica exemplarmente. Os vinhos são tendencialmente florais, mais vegetais
quando a maturação é deficiente, ricos em cor e acidez, ligeiramente alcoólicos e com boas
condições para envelhecer bem em garrafa. No Alentejo é frequentemente emparelhada com
a casta Aragonez.

aromas típicos

PIMENTA COMPOTA

vale dacalada florão conde d’ervideira cartuxa


2018, 75CL 2017, 75CL VINHO DA ÁGUA 2017, 75CL RESERVA 2015, 75CL
REGIONAL ALENTEJANO ALENTEJO ALENTEJO ALENTEJO
TINTO TINTO TINTO TINTO

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Castas da nossa carta 22


M
castas de vinho branco

alvarinho antão vaz arinto

fernão
encruzado loureiro
pires

moscatel síria trajadura

verdelho viosinho

M
alvarinho
É uma das variedades portuguesas mais admiráveis, originária do noroeste peninsular.

Dá corpo a vinhos únicos e facilmente identificáveis, de personalidade e temperamento forte.


É uma casta vigorosa, que obriga a alguma prudência no controlo do ímpeto vegetal, sendo,
porém, uma casta pouco produtiva, com cachos pequenos e elevada proporção de grainhas.
Historicamente, foi uma das primeiras variedades portuguesas a ser engarrafada em estreme,
responsável pelo sucesso dos vinhos da sub-região de Monção e Melgaço. O Alvarinho pro-
porciona vinhos com elevado potencial alcoólico, perfumados e delicados, com notas aromáti-
cas díspares de pêssego, limão, maracujá, lichia, casca de laranja, jasmim, flor de laranjeira e
erva-cidreira. Tem um enorme potencial de envelhecimento, conseguindo viver em perfeita
saúde até completar, pelo menos, dez anos de idade.

aromas típicos

PÊSSEGO LIMÃO MARACUJÁ LICHIA CASCA DE LARANJA

maria izabel vallado herdade grande soalheiro


2018, 75CL TRÊS MELROS 2019, 75CL AMPHORA 2018, 75CL NATURE 2018, 75CL
DOURO DOURO ALENTEJO VINHOS VERDES
BRANCO BRANCO BRANCO BRANCO

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Castas da nossa carta 25


M
antão vaz
É umas das variedades mais valorizadas do Alentejo, até há pouco quase exclusiva da
zona da Vidigueira.

É uma casta consensual, rústica mas bem adaptada ao clima quente e soalheiro da grande
planície, consistente e produtiva, amadurecendo de forma previsível e homogénea. Apresenta
cachos volumosos e medianamente compactos, com bagos grandes e de película dura. Por
regra, dá origem a vinhos estruturados, firmes e encorpados. Os vinhos estremes anunciam
aromas exuberantes, com notas de fruta tropical madura, casca de tangerina e sugestões min-
erais, estruturados e densos no corpo. Quando vindimada cedo, proporciona vinhos vibrantes
no aroma, temperados por uma acidez firme. Se deixada na vinha, pode atingir um grau alcoóli-
co elevado, tornando-a numa boa candidata ao estágio em madeira. É, regularmente, associa-
da com as castas Roupeiro e Arinto, que lhe acrescentam uma acidez refrescante.

aromas típicos

PAPAIA ANANÁS CASCA DE


TANGERINA

herdade grande palpite rubrica arrepiado


AMPHORA 2018, 75CL RESERVA 2017, 75CL 2019, 75CL COLLECTION 2017, 75CL
ALENTEJO DOURO REGIONAL ALENTEJANO ALENTEJO
BRANCO BRANCO BRANCO BRANCO

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Castas da nossa carta 26


M
arinto
É uma casta versátil, presente na maioria das regiões vitícolas portuguesas, sendo
reconhecida pelo nome Pedernã na região dos Vinhos Verdes.

Proporciona vinhos vibrantes e de acidez viva, refrescantes e com forte pendência mineral, e
elevado potencial de guarda. A acidez firme será o principal cartão-de-visita da casta Arinto,
garantindo-lhe a adjectivação de casta “melhorante” em muitas regiões portuguesas. Se em
Bucelas a casta atinge o zénite, é no Alentejo e Ribatejo que a sua assistência é mais frutuosa,
pelo aporte de acidez tão indispensável e difícil de obter. Apresenta cachos de tamanho médio,
compactos e com bagos pequenos. É uma casta relativamente discreta, sem aspirações partic-
ulares de exuberância, privilegiando os apontamentos de maçã verde, lima e limão. É frequen-
temente utilizada na produção de vinhos de lote e também de vinho espumante.

aromas típicos

MAÇÃ VERDE LIMÃO LIMA

vallado maria izabel palpite grande rocim


TRÊS MELROS 2019, 75CL 2018, 75CL RESERVA 2017, 75CL RESERVA 2018, 75CL
DOURO DOURO DOURO ALENTEJO
BRANCO BRANCO BRANCO BRANCO

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Castas da nossa carta 27


M
encruzado
Por ora, a sua zona de influência restringe-se ao Dão, apresentando-se como um dos
valores seguros da enologia portuguesa, uma das raras castas brancas de qualidade
irrepreensível.

É uma casta produtiva, sem contrariedades de monta, perfeita para a composição de vinhos
estremes ou, em alternativa, para abrilhantar muitos dos lotes do Dão. Quando bem trabalha-
da na vinha e adega, apresenta aromas delicados a rosas e violetas, leves notas citrinas, um
pouco de resina, e, em determinadas condições, notas minerais intensas. Entre as suas maiores
virtudes inclui-se uma capacidade única para manter um equilíbrio quase perfeito entre açúcar
e acidez, proporcionando vinhos sérios e estruturados, untuosos e com uma extraordinária ca-
pacidade de guarda.

aromas típicos

ROSAS VIOLETAS RESINA LIMÃO

cabriz borges titular evidência


ENCRUZADO RESERVA 2019,
RESERVA 2018, 75CL RESERVA 2018, 75CL ENCRUZADO 2018, 75CL 75CL
DÃO DÃO DÃO DÃO
BRANCO BRANCO BRANCO BRANCO

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Castas da nossa carta 28


M
fernão-pires
É uma das castas brancas mais plantadas em Portugal, ocupando uma mancha regular
que se estende por todo o país, embora seja nas regiões do Tejo, Lisboa e Bairrada que
assuma maior protagonismo.

A produtividade elevada, bem como a versatilidade, precocidade e riqueza em compostos


aromáticos, ajudam a explicar a popularidade. Por ser uma casta muito plástica é utilizada ig-
ualmente em estreme e lote, aceitando ainda a espumantização e a vindima em colheita tardia,
para a obtenção de vinhos doces. Por regra, os vinhos de Fernão-Pires devem ser bebidos jov-
ens. Sensível às geadas, prefere os solos férteis, de clima temperado ou quente. Os descritores
aromáticos que lhe estão associados alternam entre a lima, limão, ervas aromáticas, rosa, tan-
gerina e laranjeira. Para além de Portugal, a casta Fernão-Pires tem sido plantada com algum
sucesso na África do Sul e Austrália.

aromas típicos

ROSAS LIMA TANGERINA LIMÃO FLOR DE


LARANJEIRA

casabel evel catarina pacheca


2018, 75CL 2019, 75CL 2019, 75CL SUPERIOR 2018, 75CL
LISBOA DOURO PENÍNSULA DE SETÚBAL DOURO
BRANCO BRANCO BFANCO BRANCO

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Castas da nossa carta 29


M
loureiro
Apesar de estar hoje amplamente disseminada pela região do Vinho Verde, aparenta
ser originária do vale do rio Lima, local onde atinge a plenitude.

É uma variedade muito fértil e produtiva que só recentemente assumiu o papel de casta nobre.
Propicia cachos compridos e medianamente compactos, com bagos médios de cor amarela-
da ou esverdeada. Apropriadamente, a flor de Loureiro é um dos seus principais descritores
aromáticos, caracterizando-se ainda pela personalidade floral particularmente cristalina, com
ênfase na flor de laranjeira, acácia e tília, sendo as notas de maçã e pêssego relativamente
comuns nos vinhos estremes. Por regra consagra vinhos de acidez equilibrada e bem propor-
cionada. Se hoje é frequente espreitá-la em vinhos estremes, a tradição confere destaque aos
lotes com a casta Trajadura ou, mais amiúde, com as castas Arinto (Pedernã) e Alvarinho.

aromas típicos

FLOR DE MAÇÃ PÊSSEGO TÍLIA


LARANJEIRA

luz camaleão soalheiro niepoort


2019, 75CL LOUREIRO E ALVARINHO ALLO 2019, 75CL NAT COOL 2018, 1L
REGIONAL MINHO 2019, 75CL MINHO VINHOS VERDES
BRANCO BRANCO BRANCO BRANCO

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Castas da nossa carta 30


M
moscatel
É originária do mediterrâneo oriental, tendo sido introduzida no território nacional du-
rante o período das invasões ibéricas pelo Império Romano.

Por ser a casta que apresenta maior concentração de compostos aromáticos, a sua identifi-
cação em prova cega é fácil e intuitiva. Porém, se não for devidamente domada, pode mostrar-
se demasiado entusiástica e excessiva nos vinhos de mesa. É frequentemente descrita como
uma casta feminina, vagueando aromaticamente entre as notas de passas de uva, limão, lichia,
pêra e tília. Nos vinhos generosos, sempre que consegue preservar a acidez, proporciona vin-
hos memoráveis, entre os quais se incluem os “Moscatel de Setúbal”, com notas de casca de
laranja, mel, especiarias, iodo, flor de laranjeira e acácia.

aromas típicos

PASSAS DE UVA LIMÃO PÊRA LÍCHIA

grandjó vale do chafariz porta 6 quinta da escusa


MEIO DOCE 2019, 75CL 2018, 75CL 2019, 75CL HARVEST 2016, 75CL
DOURO REGIONAL ALENTEJANO REGIONAL LISBOA TEJO
BRANCO BRANCO BRANCO TBRANCO

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Castas da nossa carta 31


M
síria
A casta Síria evidencia uma distribuição geográfica peculiar, permanecendo no interior
do país, alongando-se numa faixa estreita que corre de Norte a Sul, sempre junto à raia
espanhola.

As sinonímias regionais abundam, mas é sob o designativo regional alentejano, Roupeiro, que
a casta é melhor reconhecida, apresentando-se como a casta branca mais plantada no Alente-
jo. É uma casta produtiva, de cachos e bagos pequenos, entusiasmante nos aromas primários,
oferecendo muita laranja e limão, sugestões de pêssego, melão, loureiro e flores silvestres. In-
felizmente, tem tendência para oxidar rapidamente, perdendo a exuberância aromática inicial,
obrigando a um consumo rápido. As terras altas e frescas das Beiras são-lhe mais favoráveis
que o calor do Ribatejo e Alentejo, ganhando uma dimensão particular na zona de Pinhel,
região de excelência da casta.

aromas típicos

LARANJA LIMÃO PÊSSEGO MELÃO LOUREIRO

quinta da biaia vale barqueiros 3 folhas beyra


SÍRIA RESERVA VEGAN 2019, COLHEITA SELECCIONADA RESERVA QUARTZ 2019, 75CL
2018, 75CL
75CL 2019, 75CL BEIRA INTERIOR
REGIONAL ALENTEJANO
BEIRA INTERIOR REGIONAL ALENTEJANO BRANCO
BRANCO
BRANCO BRANCO

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Castas da nossa carta 32


M
trajadura
A sua origem é minhota, mas, contrariamente às restantes variedades do Vinho Verde,
é uma casta de acidez moderada, apresentando maturações alcoólicas elevadas para
o referencial minhoto.

É uma variedade de ciclo muito longo, de abrolhamento precoce e maturação tardia, com
cachos compactos de dimensão mediana, compostos por bagos verde-amarelados, proporcio-
nando rendimentos muito elevados. Proporciona aromas discretos a pêssego, alperce, maçã e
pêra madura, assistidos por agradáveis sensações a flor de laranjeira. Por permitir um grau al-
coólico elevado e uma acidez moderada, é frequentemente utilizada em lotes, como ferramen-
ta útil no amaciamento dos vinhos da região. O lote que a associa com o Alvarinho, da mesma
forma que os lotes que a associam com o Loureiro e Arinto ganharam uma popularidade cres-
cente.

aromas típicos

ALPERCE MAÇÃ PÊSSEGO PERA FLOR DE


LARANJEIRA

cortinha velha quintas de melgaço quinta de gomariz pequenos rebentos


TORRE DE MENAGEM 2019, ALVARINHO E TRAJADURA
ESCOLHA 2018, 75CL GRANDE ESCOLHA 2019, 75CL 2019, 75CL
75CL
MONÇÃO E MELGAÇO VINHOS VERDES VINHOS VERDES
VINHOS VERDES
BRANCO BRANCO BRANCO
BRANCO

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Castas da nossa carta 33


M
verdelho
É uma das variedades elementares da Madeira, responsável pelo sucesso dos vinhos
generosos do mesmo nome, apesar de, curiosamente, só no início do século passado
ter sido elevada à condição de casta nobre.

Num passado remoto, antes do surto de filoxera na ilha, chegou a ocupar mais de dois terços
da área total de vinha na ilha da Madeira. Floresce na costa norte da ilha, a altitudes elevadas,
oferecendo uvas com acidez notável e açúcar razoável, utilizadas tal-qualmente para os vin-
hos secos e generosos. É nas ilhas, na Madeira e Açores, que a casta efectivamente prospera,
a par da Austrália onde ganhou forte reputação internacional. O Verdelho proporciona vinhos
aromáticos e equilibrados, apresentando-se, nos vinhos generosos da Madeira, sob o estatuto
de vinho meio seco. A casta apresenta cachos pequenos e compactos compostos por bagos
miúdos de cor verde amarelada.

aromas típicos

LIMÃO PAPAIA MANGA

quinta do crasto palpite maria izabel cabrita


SUPERIOR 2018, 75CL RESERVA 2017, 75CL 2018, 75CL RESERVA 2016, 75CL
DOURO DOURO DOURO REGIONAL ALGARVE
BRANCO BRANCO BRANCO BRANCO

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Castas da nossa carta 34


M
viosinho
De génese transmontana, a casta Viosinho sobrevive dispersa pelas vinhas velhas bran-
cas misturadas do Douro.

É uma variedade de valorização recente, igualmente apropriada para o vinho do Porto e vinhos
tranquilos. Infelizmente, é também uma variedade pouco produtiva, com rendimentos muito
baixos, o que ajuda a explicar a popularidade reduzida. Apesar de pouco aromática, oferece um
excelente equilíbrio entre açúcar e acidez, proporcionando vinhos estruturados, encorpados e
ricos em álcool. Apresenta cachos e bagos pequenos, de maturação precoce, muito sensíveis
ao oídio e à podridão, preferindo os climas quentes e soalheiros. Dá origem a vinhos estrutura-
dos e potentes, a que, no entanto, falta habitualmente vigor e frescura. Por isso é regularmente
lotada com outras castas, capazes de acrescentar a acidez e riqueza aromática que por vezes
lhe parecem faltar.

aromas típicos

FLORAL

maria izabel vallado dona matilde altano


2018, 75CL TRÊS MELROS 2019, 75CL 2019, 75CL RESERVA 2018, 75CL
DOURO DOURO DOURO DOURO
BRANCO BRANCO BRANCO BRANCO

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Castas da nossa carta 35


M
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