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Introdução
O conhecimento abrange todo ser humano na esfera social, apesar de múltiplas acções que as
vezes não se levam a considerar e perceber a sua presença. Pela grandeza que se expõe e que se
assume no nosso quotidiano é indispensável que tenhamos em consideração, sobretudo na
convivência.
A comunicação é o expoente máximo da relação entre os alunos na escola, dia após dia. A
relevância deste projecto, consiste numa mais-valia para o desenvolvimento comunicacional dos
alunos nas escolas primárias e secundárias do ensino geral público no Distrito de Boane para
mudança de atitude por meio da realização de eventos educativos. Olhando para o contexto
actual, a comunicação tem sido alvo de estudo por parte dos pesquisadores e profissionais da
área, e tem estado a ganhar cada vez mais grande impacto na medida em que o público-alvo tem
se tornando vulnerável pela falta deste componente. Este cenário tem-se caracterizado por acções
negativas no crescimento psicossocial do aluno do século XXI, por conta dos avanços das
plataformas que desaguam na realização de eventos para fortificar seu impacto como ferramentas
comunicacionais, constituir grandes avanços no desenvolvimento e comportamento dos alunos.
Esta componente comunicação deve ser aprimorada por ser de mão dupla e deve servir de elo de
ligação entre o serviço distrital de educação, juventude e tecnologia para os alunos nas escolas
primárias e secundaria do ensino público geral.
A comunicação é um factor primordial no estabelecimento do diálogo, entre o emissor e
receptor, que pode ser feita em diferentes formas de instrumentos comunicacionais.
Para CESCA (1997), afirma que evento é um acontecimento criado com uma finalidade
específica de alterar de um comportamento da relação entre organização e o público.
1.1.Problematização
1.2.1.Objectivo geral
• Consagra-se objectivo geral deste projecto, criação de um Gabinete de Comunicação e
Imagem para promover um conjunto de programas de eventos educativos nas escolas
públicas do ensino geral do Distrito de Boane.
1.2.3.Objectivos específicos
• Reorganizar a comunicação interna e desenvolver um relacionamento contínuo no fluxo
de informação entre às escolas públicas do ensino geral no distrito de Boane;
1.4. Metodologia
Com vista a responder com sucesso os objectivos acima traçados, o presente projecto irá
conjugar técnicas e métodos de investigação científica para a implementação do mesmo.
Segundo Gil (2002), a pesquisa de natureza aplicada objectiva gerar conhecimento para a
aplicação da prática, dirigida á soluções do problema específicos. Envolve a verdade e interesses
locais e visão no desenvolvimento científico com enfoque académico e social.
Doutro lado GIL (1991), considera que a pesquisa qualitativa apresenta uma relação dinâmica
entre o mundo real e sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e o
subjectivo do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenómenos e
atribuição dos significados não requer o uso de métodos e técnicas estáticas. A observação, busca
perceber no terreno às necessidades básicas com vista a monitorar e caracterizar os aspectos
ligados a comunicação entre os alunos das escolas públicas do ensino geral com os encarregados
de educação do distrito, com vista a criar planos de comunicação mais envolvente com os alunos.
SILVA e MENEZES (2001), a pesquisa qualitativa: é considerada uma relação dinâmica entre
o mundo real e o sujeito, isto é um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a
subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.
Deste modo para a busca de mais ilustrações para colocar o um bom avanço teórico e prático,
sustentamo-nos também na pesquisa bibliográfica, isto é, foi utilizada na busca de manuais da
área. Neste projecto, usamos também a observação simples ou observação – conversa
interpessoal, caracterizada pela observação direita o que permitiu constatar parte dos factos.
A consulta bibliográfica pode ser considerada de lanterna, o fio condutor da pesquisa. Sempre
presente desde a concepção, recolha de dados até ao fecho do texto. Cruzar as técnicas
seleccionadas permitiu elaborar a justificativa, problematizar este projecto, estabelecer as metas
e objectivos bem como toda acção subsequente, numa abordagem qualitativa, não mensurável,
dadas as crenças, valores, significados e outros construtores sociais que não podem ser reduzidos
à operacionalização de variáveis.
CAPÍTULO II
Revisão bibliográfica
O presente referencial teórico visa discutir e analisar os conceitos defendidos pelos autores da
comunicação e eventos, bem como à influência do Gabinete de Comunicação e Imagem
(GACOM) que não tem fins lucrativos.
2.1. Comunicação
Falar da comunicação não é tarefa fácil, pois, vários autores trazem muita informação em
relação a este conceito. A comunicação, de algum modo, pressupõe estabelecimento de um canal
directo com os intervenientes, de modo a desenvolver um diálogo contínuo, a fim de estabelecer
as metas, missão, visão, valores cruciais dentro de um espaço, com a finalidade de garantir a total
compreensão de todos os extractos sociais. Para isso, é necessário conhecer os elementos e os
obstáculos que possam interferir no processo comunicacional. O sistema de comunicação integra
todas as formas através das quais o pensamento e o sentimento circulam entre os indivíduos,
gesto, o discurso, a escrita, a impressão, os correios, o telefone, o telégrafo, a fotografia, as artes
e as ciências. Dizer que segundo autores, “a comunicação deriva de comunicare em latim, tem o
significado (partilhar, associar, troca de opinião) ”.
De acordo com (MENEGHETTI 2003, p.20), a partilha ou troca da opinião começa com um
emissor no envio de uma mensagem, na qual o receptor recebe indecente mente de não conseguir
descodificar recebe. Neste contexto, torna-se fundamental que o mesmo seja presencial para
fazer perceber da intenção comunicacional. Este processo comunicacional é um processo que
deve ser entendida como uma interactividade entre as pessoas na vida pessoal, ela não podia
existir se houvesse falta do homem para se comunicar com outro. Pode-se afirmar que a
comunicação é um farol primordial que tem um procedimento e abrangência, visto que, é um
meio de interacção entre os homens, ela é colocada em múltiplas acções na sociedade.
Os níveis de comunicação definidos pelo TORQUATO (2004, pág. 88/9), ilustram a intra,
inter-grupal e colectivos. Onde o nível intra se defende a capacidade do líder operar internamente
a comunicação e o nível inter é definido pelo autor como sendo uma comunicação directa por se
aquela pode ser entendida por dois interlocutores.
Na vida, nem tudo é feito espontaneamente, pois requer o homem para evitar erros ou
fracassos nas missões. Para que uma organização desempenhar suas funções com excelência, é
necessário que mantenha seus colaboradores constantemente informados. Estas informações não
devem limitar-se apenas a informar como as funções devem ser desempenhadas, mas também
sobre quais são os objectivos organizacionais
BARBOSA e RABECA (2001, pág. 176), enfatizam que a comunicação é uma situação de
comunicação interpessoal, directa ou indirecta, dentro da organização, que pode ser designada de
comunicação intra - organizacional. Ela deve estar presente em qualquer organização e nas
actividades influencia de forma directa ou indirectamente no desempenho da equipe.
A comunicação institucional por sua vez permite que a instituição crie uma imagem forte
favorável, ou seja, faz com que a empresa tenha um conceito e um posicionamento favorável
perante a opinião pública (KUNSH, 2003).
Para TORQUATO (2002), as duas modalidades podem ser englobadas sobre a denominação
de comunicação social na qual fazem parte as áreas de publicidade, relações públicas,
jornalismo, editora e marketing. Um pouco mais a fundo o autor afirma que além das
modalidades metodológicas institucionais as organizações devem pensar a comunicação
administrativa e interna.
REGO (1986), afirma que a comunicação institucional objectiva conquista da simpatia,
credibilidade e confiança com público, realizando metas finalidades, na influência social, utiliza
para tanto estratégias de relações públicas, tanto no campo empresarial como no governamental
de imprensa, publicidade até as técnicas e práticas do lóbis.
FITZGERALD (1959) citado por FRANCO, João Miguel Vala, afirma que a dificuldade do
termo relações públicas reside nos vários significados que lhes podem ser atribuídos. As relações
públicas sendo uma área complexa e mais abstracta do que as do jornalismo, do rádio, da
televisão e da publicidade. Fazerem um jornal, criar campanhas radiofónicas e televisivas são
actividades concretas e pontuais facilmente tangíveis. Daí, talvez a grande incompreensão sobre
a verdadeira finalidade da área, bem como desconhecimento de suas possibilidades para a
maioria das pessoas.
A autora citada por FRANCO, João Miguel Vala em 1999, defende que as relações
públicas são a forma com a qual as organizações comunicam-se com os diferentes públicos para
que se possam fazer um equilíbrio de interesses da organização e os seus diversos públicos de
interesse. As relações públicas são responsáveis por vender a boa imagem da organização através
das suas técnicas de actuação, e é através delas que há uma administração e um agenciamento da
comunicação, actuam em todos os modos comunicacionais, criando assim uma credibilidade da
organização.
PINHO (2001), define que o cruzamento da comunicação é projectado para ser persuasiva, de
forma calculada das atitudes ou no comportamento do público visado fazendo-se através dos
seguintes instrumentos: venda pessoal, promoção de venda, merchandesing, relações públicas,
marketing directo, propaganda e publicidade. Esses instrumentos da comunicação podem ser
notadas, nas acções de publicidade e propaganda pois são acções do planeamento que norteiam e
dão base para todas acções de comunicação metodológica.
• Propaganda
• Publicidade
• Folhetos ou panfletos
• Outdoor
• Internet
• Promoção de vendas
• Venda pessoal
• Merchandesign
• Marketing
2.1.6 Comunicação Interna
Um dos conceitos mais interessantes e completos para comunicação interna, é definido como
uma ferramenta estratégica para compatibilização dos interesses dos colaboradores da
organização, através do estímulo ao diálogo, à troca de informações de experiências e á
participação me todos os níveis. Ou seja, as organizações devem encarar a comunicação interna
como um meio de crescimento e desenvolvimento, não devem ter medo de ouvir o que o
colaborador pensa a seu respeito, mas utilizar as manifestações internas para aprimorar o seu
nível de relacionamento.
Dessa forma, para uma comunicação interna eficiente é necessário a participação de todos,
desde a cúpula directiva até os funcionários operacionais, ou seja, a qualidade da comunicação só
será alcançada se a direcção estiver disposta a desenvolver a comunicação, informando e
comunicando-se de forma rápida, transparente e competente (RHODIA apud KUNSCH, 200).
Um ambiente interno produtivo compreende não apenas a qualidade dos produtos, serviços e
tecnologia, mas também a qualidade dos relacionamentos que a organização desenvolve para
com seus públicos. A comunicação interna visa criar um ambiente no qual informação,
conhecimento e competência sejam valorizados, estimulando o comprometimento, confiança,
orgulho e o auto desenvolvimento (MARCHIORI, 2006).Cada ser humano tem sua motivação
própria, no entanto, para que ela seja externada, é necessário que as suas necessidades venham á
tona, o que determina as decisões e comportamento do indivíduo diante de certas situações. A
motivação humana é um dos factores que induzem as empresas a se interessarem em conhecer as
necessidades do seu público interno, e assim tentar motivar sua equipe a agir de forma que possa
atingir os objectivos organizacionais.
Na comunicação interna, tem muitos mecanismos para ligação com os públicos que integram
a organização, isto é, o seu pano de fundo é a ligação constante com os colaboradores e todos os
integrantes da mesma. Assim é importante que haja uma objectividade no uso da mesma, fazendo
com que os integrantes estabeleçam um vínculo comunicativo contínuo através das redes
informais e formais. A informal tem um papel crucial na tomada de decisão numa organização,
isto é, é neste espaço que os colaboradores através da oralidade expressão os seu sentimento em
relação ao funcionamento de organização. Dai que a atenção desta pode evitar com que haja
ruídos e boato que possam manchar a imagem e a reputação da mesma.
As redes informais, estão mais ligados aos aspectos administrativos trazem decisões que
possam proporcionar a harmonia, os esforços entre a administração. A comunicação
administrativa, o seu objectivo, visa transmitir aos colaboradores mudanças operacionais e
estratégicas, acções que visam assegurar o bem-estar da organização. Assim, o colaborador já
não se pode considerar um simples empregado, mas sim um elemento que exerce as suas
actividades em parceria com a organização.
Para TORQUATO (2002) citado por CALEIRAS (2015), afirma que os objectivos da
comunicação interna é integrar e motivar os colaboradores; direccionar as acções para as
principais metas; racionalizar esforços; concretizar os ideais de inovação; fortalecer o plano de
decisões; apoiar os novos conceitos do modelo de gestão como conceito de unidades de
negócios; abrir as comunicações ascendentes; despertar sentimento de orgulho em todos os
segmentos expor a linha de produtos para que todos os funcionários de todos os níveis conheçam
os produtos da sua organização; oferecer maior transparência aos objectivos e às metas da
organização; exibir uma imagem forte.
Sabemos que a comunicação é o processo de troca de informações entre duas ou mais pessoas,
desde os tempos mais remotos, a necessidade de nos comunicar é uma questão de sobrevivência,
e no mundo dos negócios não é diferente. A necessidade de tornar os funcionários influentes,
integrados e informados do que acontece na empresa, fazendo-os sentir parte dela, fez surgir a
comunicação interna, considerada hoje como algo imprescindível às organizações, merecendo,
cada vez mais, maior atenção. Ela, consiste em toda a informação que circula dentro da
instituição. Pode entender-se como um sistema de interacção, pois o emissor e o receptor
influenciam-se mutuamente. Estes partilham significados simbólicos em termos de Missão,
Cultura objectivos da organização entre si.
“Uma boa comunicação dentro da organização, proporciona bons resultados, quando as pessoas
percebam e faz com contribuam positivamente nos interesses internos, dão o seu melhor(BLACK, 2006).”Nesse
sentido, entender a importância da Comunicação Interna em todos os meios hierárquicos, como um instrumento
da administração estratégica é uma exigência para se atingir a eficácia organizacional.
Compreender a importância desse processo de comunicação para que flua de forma eficiente,
no momento oportuno, de forma que seja atingido o objectivo pretendido, é um desafio para as
organizações. A comunicação efectiva só se estabelece em clima de verdade e autenticidade.
Cada ser humano tem sua motivação própria, no entanto, para que ela seja externada, é
necessário que as suas necessidades venham à tona, o que determina as decisões e
comportamento do indivíduo diante de certas situações. A motivação humana é um dos factores
que induzem as empresas a se interessarem em conhecer as necessidades do seu público interno,
e assim tentar motivar sua equipe a agir de forma que possa atingir os objectivos organizacionais.
A comunicação interna, tem seus mecanismos de actuação, ou seja, ela não só se age por se
mesma tem que ter veículos próprios para a disseminação da informação. (HEYER 2003)
“Um meio de comunicação tem uma influência importante na disseminação do conhecimento sobre o
espaço e o tempo e torna-se necessário estudar as suas características, a fim de avaliar a sua influência no seu
ambiente cultural” (CALEIRAS, 2015,p22). É necessário que seja perceptíveis á todos o níveis e com meios
adequados para os seus destinatários”.
• Caixa de Sugestões;
• Workshop;
• Palestras;
• Relatório anual.
Olhando na afirmação de REGO (1986), a comunicação interna é sustentada por três fluxos:
ascendente, descendente e lateral. A comunicação descendente é o processo de transmissão de
informações da cúpula para a base. As decisões tomadas pela ala administrativa só remetem ao
cumprimento sem contestação da base.
A ascendente é o processo pelo qual os funcionários podem fazer chegar até a cúpula da
empresa suas opiniões, atitudes e acções a respeito de assuntos referentes à empresa; a lateral ou
horizontal abrange o fluxo de informações entre departamentos, secções ou pessoas situadas no
mesmo nível hierárquico (MEDEIRO e GOMES, 2015 p.1286).
“Barreiras são os problemas que interferem na comunicação. São ruídos que prejudicam a eficácia
comunicativa”. Sendo assim a comunicação humana tem deparado com dificuldade da mesma, visto que o emissor e
receptor são as peças chaves de uma comunicação adequada.”
Constituem barreira pessoal, das quais uma das mais visíveis nas organizações temem vista o
preconceito, que na sua abordagem engloba o racismo, nível académico, género. Barreiras física
que é independente de quem os indivíduos estão se comunicando. Estas barreiras físicas afectam
a comunicação escrita, como o simples facto de receber uma carta manchada, música alta,
mensagem mal compreendidas, lugares desconfortáveis são outros exemplos de barreira física.
Barreira Semântica, consiste no uso de palavras indevidas entre receptor e emissor de culturas
diferentes, diferentes regiões. Pessoas de linguagem diferentes tentando uma comunicação ou até
mesmo profissionais de diferentes áreas usando expressões específicos da profissão e gírias de
determinadas regiões sendo usadas em outros locais, o receptor acaba por não entender o que lhe
foi passado. Barreira Fisiológica Ocorrem por conta das disfunções corporais; deficiência
auditiva, visual e distúrbios da fala. Para essas pessoas a comunicação se torna muito mais
complexa e requer mensagens claras e directas.
Para Freire, Caminha e Silva (2015), afirmam que os factores que proporcionam as barreiras
de comunicação podem ser divididos da seguinte forma: pessoais, físicas, semânticas e
fisiológicas.
2.4. Evento
A sociedade é constituída por diversos intervenientes, e com uma ampla densidade
populacional e cultural. Numa visão mais panorâmica, esta tem trazido para o campo do saber as
diversas formas de eventos que no seu dia-a-dia requer pesquisas, avaliações, objectividade e a
sua implementação cuidadosa, da prática e teoria. O evento é uma actividade que envolve
intercâmbios entre indivíduos de todos os níveis, desta forma a uma necessidade de perceber
como esta actividade é vista no campo teórico para o aprofundamento do conhecimento é uma
actividade que envolve intercâmbios entra indivíduos a todos os níveis, desta forma a uma
necessidade de perceber como esta actividade é vista no campo teórico para o aprofundamento
do conhecimento.
MATIAS (2001), afirma que, evento é componente do mix da comunicação, que tem por
objectivo minimizar esforços, fazendo uso da capacidade sinérgica da qual dispõe o poder
expressivo no intuito de engajar pessoas numa ideia ou acção.
BOWDIN (2008) defendem que os eventos podem gerar impactos positivos e negativos em
diversas áreas. Estes impactos podem ser sentidos pela entidade organizadora ou pela própria
população. A entidade organizadora deve identificar e prever estes elementos, para que os
aspectos positivos sejam superiores aos negativos, através de um bom planeamento. O impacto
financeiro é muitas vezes o retorno esperado dos eventos, seja a curto ou longo prazo.
A nível social, os eventos devem analisadas com mais enfoque aos negativos, pois a partir da
escolha do tem, local da realização, tudo constitui forma de avaliação do público. Em contra
partida, as acções dos eventos positivos podem serem vistos com mais-valia e de forma
agradável pelo público, aumentando cada vez mais a sua participação, mantendo o costume nos
locais.
2.5.Relações Públicas
MARGARIDA KUNSCH (2003), afirma que tem vindo a se fortificar no relacionamento por
deterem de habilidades na perfeição, pós que devem ser uma abrangência na actividade de
relações públicas.
As relações publicas tem um papel fundamental dentro das organizações, desde a sua
profissionalização no Brasil, tem vindo a impulsionar na modificação das actividades, funciona
como intermédio para atendimento de necessidades do publico, (LESLYS, 2002, pág. 4).
2.6.Relaçõespúblicas e Eventos
De acordo com Giacomo (1993), as relações públicas no campo teórico e prático fazem parte
realização de eventos é também é uma das actividades da profissão de relações públicas.
GIACOMO (1993), afirma que os eventos nas dimensões teórico-práticas são um fenómeno
da área de relações públicas pela condição estrategista da comunicação. Olhando para as
habilidades das relações públicas como organizador e articulador da comunicação do público
interno e externo na realização de um evento, através da parte teórico e técnica profissional, as
relações públicas adequa de forma correcta e eficaz às mensagens ao seu público.
Evento é Os eventos são actividades que necessitam despertar interesse de seu público-alvo para garantir
adesão e atingir seus objectivos – apresentam uma dinâmica de funcionamento diferente das demais ferramentas
comunicacionais e estão em permanente evolução. O uso da criatividade é uma exigência, pois, a cada edição, um
evento deve, de acordo com a lógica de consumo, trazer novidades ao público, visando garantir sua participação.
(PEREIRA, 2011, p.146).
2.7.Identidade Visual
Qualquer organização precisa de uma identidade visual que possa permitir com que o público-
alvo da mesma tenha uma noção clara do que pode esperar da organização em termos de
serviços, produtos, qualidade, preço e outras inúmeras vantagens. O nível de conquista que ela
irá abranger, a sua conquista também influência fortemente os demais públicos da organização.
Segundo Chaves (2011), a identidade visual é uma mensagem identificadora que foi
sintetizada, algo um micro discurso, ou seja, a síntese do posicionamento da marca. A identidade
visual desempenha um papel fundamental da marca, e ela é que faz a ligação entre o produtor e
cliente mais clara, rápida e fácil. Quando uma organização pretender prestar algum tipo de
serviço deve apresentar uma mesma imagem em seus impressos, uniformes, veículos, etc. essa
organização passa a ter uma identidade visual, que nesses casos, também pode ser chamada
identidade empresarial ou corporativa. A identidade visual é um conjunto de elementos gráficos
que formalizam a personalidade visual de uma ideia, produto, nome ou serviço. Ela deve
informar substancialmente a primeira vista, estabelecendo com que os que vê um nível ideal de
comunicação.
Na perspectiva de Stunck (2001), a identidade visual é fundamental para o sucesso de
qualquer marca que for apresentada identidade visual e propicie seu efeito acumulativo.
De acordo com Peon (2000), a identidade visual resultará apresentação de uma organização
ou empreendimento; constituídos pordesign ou pré-designe do seu sinal principal: marca,
logótipo, ou símbolo; e da organização dos seus componentes: padrões tipográficos, cromática,
associações, assinaturas, amostra de cores ou arquivos digitais dos sinais gráficos e aplicações
específicos (papelaria, formulários, sinalização, trotas, uniformes, etc.).
2.8.Marketing
O Marketing é uma palavra bastante recente, usada para designar série de processos que
visam garantir o maior grau possível de satisfação para as necessidades dos consumidores e dos
vendedores através de um processo de troca. Na sua história, ganhou impulso após segunda
guerra mundial, na medida em que a tecnologia permitiu ao homem produzir em escala industrial
um grande número de bens de consumo. O marketing é o conjunto de actividades que visam
garantir a maior adesão a uma ideia ou a uma causa, que pode ou não ser em camada para um
produto ou serviço, e sua função é compreender e estimular os desejos e as necessidades dos
indivíduos, desenvolvendo produtos ou serviços que atendam a essas necessidades e
comunicando sua existência a sociedade.
Estratégias de Marketing
De acordo com Aristóteles citado por Fonseca (2000), assume como parte da sua definição
que o nome é uma expressão vocal que apresenta significação por convenção. “ Pois o nome, é a
expressão vocal com significação por convenção sem a circunstância do tempo e nenhuma parte
dele é significativa, tendo sido separada”.
Para Strunck (2001), o nome é uma marca, normalmente representado por um desenho
(logótipo e ou símbolo), que com o tempo devido as experiencias mais reais ou virtuais
objectivas ou subjectivas que vão se relacionando com ela, passa a ter um valor específico. As
organizações criam um nome para a sua identidade, no qual esse nome pode ser alterado com o
decorrer do tempo devido algumas mudanças estratégica de acordo com crescimento da mesma.
Nesse contexto, essa alteração de nome não pode acontecer esporadicamente, por se tratar de
uma decisão de grande responsabilidade e muito delicada. O nome do gabinete de comunicação
deve respeitar os contornos da sua criação.
2.9.1 Logótipo
De acordo com a escolha do logotipo tem algumas descrições que compõe a mesma, e o caso
da trombeta. Instrumento de sopro feito de metal, usado para emitir sinais e tocar música. De
acordo com Números 10:2," Jeová deu instruções para fazer duas trombetas de prata que seriam
usadas para soar sinais específicos a fim de convocar a assembleia, levantar acampamento ou
proclamar guerra". desta forma tratando se de um gabinete de comunicação, este achou se ideal
fazer parte da nossa identidade.
Segundo Strnck (2001), afirma que uma vez estabelecido o nome e o logótipo, deve-se
considerar o restante da estratégia da identidade da marca. Isto inclui cores corporativas, tipos de
faces, slogan, e todas as outras maneiras pelas quais a identidade visual pode ser implementada.
Cada pormenor do logo tipo tem um significado implícito. A ordem das cores, a escolha da fonte,
a espessura dos traços, a criação de um ícone exige sensibilidade e bom gosto estético do
designe, uma vez que o resultado esperado de tudo, isto é um logótipo bonito, atraente e,
sobretudo, eficiente.
Cores
No logotipo acima descrito apresenta uma série de core para chamar e dar mais vivassidade ao
gabinete. A cor de laranja que símboliza a coragem, gentileza e otimismo. Costuma ser associada
à gentileza e equilíbrio de emoções. A cor branco - Expressa sinceridade. Também representa
inocência, espiritualidade e paz. A cor castanha é uma mistura de cor de terra e cor de madeira. O
castanho é a cor da terra por excelência. Significa maturidade, consciência e responsabilidade.
2.9.2.Slogan
O slogan é uma frase curta que ajuda, num conjunto da organização, dar mais visibilidade
notoriedade à identidade visual, ela deve ser breve, claro, conciso, de fácil memorização e
sempre positivo. É uma palavra ou frase curta e de fácil memorização e compreensão, usada com
frequência em propaganda comercial, política, religiosa, etc.
2.9.3 Propaganda
2.9.4 Publicidade
Para Zyman (2009), a firma que a finalidade última da publicidade é vender, ou seja, “vender
mais coisas com mais frequência, para mais pessoas, por mais dinheiro Seja qual for o método
usado, o objectivo da publicidade é chamar a atenção do potencial comprador para um produto
ou serviço com objectivo de promover a sua venda.Com advento da publicidade de massa, a
publicidade deixou de ser um simples instrumento de venda, para se transformar num factor
económico e social, para fazer parte integrante do desenvolvimento de quaisquer pais. Nas
relações públicas, assenta-se basicamente nas relações humanas, como arte do vendedor na sua
capacidade de escolher e de inspirar confiança no saber fazer e no saber satisfazer, bem como no
estabelecimento e manutenção de relações amigáveis.
Metodologia de Trabalho
Diagnostico
Gráfico nº1
Presa afirmar que toda a organização precisa ter como se identificar no mercado, tendo-se
seleccionado o nome e como um fundamento de existência, apresentamos o nosso logótipo e o
slogan, que constará em todos os artigo e objectos como representações da mesma.
O Gabinete de Comunicação e Imagem, pretende definir e difundir a imagem identificadora
do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Boane (SDEJT), desenvolver um
plano de comunicação, para com as escolas primárias e secundarias do ensino geral a nível do
distrito:
Imagem n°4
A identidade visual permite que o público-alvo da instituição tenha uma noção clara do que pode
esperar da instituição em termos de produto, serviço, preços, qualidade e muitos outros
benefícios. A familiaridade que a mesma conquista também influencia fortemente os demais
públicos da organização.
Para J. Martins Lampreia (1998), falar da identidade, é dizer que qualquer organização
começa da comunicação, através do nome, e slogan, que constituem fundamentais numa
identificação que deve ser reconhecido pelo público. Este conjunto de elementos objectiva a
personalização da organização e aparecem através de um símbolo que engloba os conceitos e
valores da organização.
Tabelan°1
Visão
O Gabinete de Comunicação e Imagem (GACOMI), pretende ser organismo de referencia a
nível do distrito e intencional na área de comunicação cuja actuação responda às necessidades
cada vez mais crescentes de mobilidades dos alunos com eficácia qualidade nas escolas por:
• Superar as expectativas dos alunos através de uma melhoria contínua da qualidade e de
desenvolvimento;
• Mobilizar o sistema organizacional segundo os princípios da estrutura em rede a fim de
oferecer uma comunicação excelente assistencial, através de um foco integral;
• Promover a inovação e a participação na investigação, através de um desempenho
dirigido há aprendizagem.
Valores
Para que a sua actividade seja desempenhada da melhor forma e promova um melhor
desenvolvimento, o Gabinete de Comunicação e Imagem (GACOMI) pretende ser envolvente
nos seguintes valores:
• Qualidade - excelência na realização de eventos educativos, garantindo as melhores
práticas no aprendizado;
• Humanismo -respeito pela dignidade humana, procurando ser mais cauteloso nas
necessidades dos alunos, sem prejudicar a ética e a deontologia interna das escolas;
• Integração - oferecer uma gestão acessível da comunicação e coordenar com todas as
classes e fachas etárias;
• Acessibilidade - assegurar a que todos os alunos tenham um comportamento necessário,
no tempo e no espaço;
• Sustentabilidade - utilização dos recursos comunicacionais com eficiência, através de um
posicionamento competitivo assente no médio/longo prazo.
Para além de se reger por valores, a GACOMI pretende que os seus colaboradores sejam
regidos também por alguns princípios:
• Igualdade;
• Legalidade;
• Colaboração;
• Boa-fé;
• Proporcionalidade.
Segundo Albert Humphrey (1970), a análise SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas
para fazer análise de cenário, sendo usada para a gestão e planeamento estratégico de uma
organização, podendo ser utilizada para qualquer tipo de análise decenário, desde a criação de
uma página Web à gestão de uma multinacional, pequenas organizações. Esta análise serve para
verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão.
Quadro n°4
Potencialidades Oportunida
Primeiro a ser criado no Distrito, promover uma comunicação proactiva nas Divulgação da imagem; A v
escolas em parceria com o serviço distrital de educação. ser conhecida; Produção de
nas escolas pública para div
serviços promoção de even
Distrito. A instituição t
organizacional fa
Fragilidades Ameaças
Falta de uma comunicação eficaz com seus Inexistência do Gabinete de Comunicação para difundir as
públicos, a nível do Distrito; falta de um Serviço de Educação, Juventude e Tecnologi
Gabinete de comunicação para sociedade
estudantil; Falta de profissionais de
comunicação em relações públicas,
Inexistência de uma política de captação de
parceiras e recursos;
Fonte: Elaborado pelos autores do projecto
Problemas
Tabela n°2
O funcionamento de uma organização numa perspectiva a curto, médio e longo prazo requerer
uma visão sistemática e institucional. O Gabinete de Comunicação e Imagem (GACOM), usando
instrumento de comunicação tais como, Relações Publicas, Assessoria de imprensa, Marketing e
publicidade que contribuíra significativamente na e identidade corporativa. Estes instrumentos
dentro de atraíram todas as atenções dos públicos na busca de parcerias públicos e privadas,
colocando a vista de todos os públicos a pautarem pelo: comportamento, comunicação,
simbolismo, personalidade.
Palestras/Feiras do Livro
Na perspectiva de boa colaboração e o crescimento dos Serviços Distritais de Educação,
Juventude e Tecnologia (SDEJT), Gabinete de Comunicação e Imagem (GACOM) pautará em
reuniões periódicas a cada duas semanas, estas reuniões visam colher as opiniões dos
colaboradores em relação a forma como a empresa actua, a sensibilidade dos colaboradores em
relação aos serviços prestados à sociedade.
Workshop
Pautar por workshops irão enriquecer a plataforma educativa para todos os colaboradores e os
líderes a fim de que desenvolvam melhores competências e harmonia na comunicação.
Relatórios
Os relatórios no Gabinete de Comunicação e Imagem, terão um papel muito importante de tal
maneira que a periodicidade dos mesmos irão contribuir para o bom funcionamento. Os mesmos,
serão elaborados disponibilizados sempre que houver alguma realização dentro do Distrito de
Boane.
• Informar mais sobre as actividades com antecedência, criar parcerias com entidades
ligados ao sector de educação, saúde, tecnologia, empreendedoras.
• Elaboração de comunicados;
Produção de Cartazes
É um meio de divulgação de uma ideia ou marca, feito de papel e de fácil manuseamento, por
seu baixo custo é muito utilizado para atingir grandes públicos em pouco tempo. Os panfletos
visam apresentar, numa circulação rápida, de mão em mão, ideias, opiniões ou informações sobre
diversos assuntos, como por exemplo publicidade de um produto, orientação ou ajuda num
determinado local, ou ainda a exposição de qualquer tipo de produção artística ou política, entre
outros
Participação / Organização de Eventos
O Gabinete de Comunicação e Imagem (GACOMI) pretende dar mais apoiar na organização
de qualquer evento a nível distrital para tal ira necessitar de um plano estratégico mais segura
eficiente. Todos os eventos serão organizados e apoiados com a maior seriedade e
profissionalismo e obedecendo critérios protocolares necessárias.
Redacção Textos
Para cada actividade e evento a realizar, será necessário a redacção de texto com imagens, isto
é, para juntar à reportagem dos eventos e desta forma divulgar, com a devida informação, todos
os eventos realizados nas nossas plataformas informativas.
Reportagem
Instrumento de controlo
Plano de investimento:
Nesta secção, encontramos a listado as necessidades previstas para execução do projecto, das
temos recursos humanos e material, segundo a ilustração das tabelas demonstrativas para o
funcionamento efectivo do Gabinete de Comunicação e Imagem (GACOMI).
Recursos humanos:
Tabela n°5
Tabela n°6
Após elaboração do plano das necessidades dos recursos humanos e materiais, acredita-se
que vai impulsionar e aprimoramento da comunicação no desenvolvimento sustentável da
imagem institucional do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Boane,
através da implantação de um gabinete de comunicação e imagem, que irá funcionar em parceria
com os serviços distritais de educação, juventude e tecnologia de boane, na promoção da sua
imagem, através da realização de diversas actividades educativas níveis das escolas locais do
ensino geral publico, no impulsionamento de uma comunicação proactiva aos alunos.
Ressaltar ainda que este projecto, terá a duração de 5 (cinco) anos, sendo que o primeiro ano
será da sua implantação do distrito e outros 4, serão de execução.
.
4. Referencias Bibliográficas
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2001.
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Web grafias
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FARIAS 1989, Disponível em: <http:// www.atarde.com.br>. Acesso em: 21 Dezembro 2019.
Apêndices instrumentos de comunicação do GACOMI
Apêndice 1
Cartão de-visita
Apêndice 2
Apêndice 3
Apêndice 4
Apêndice 5