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O VERDADEIRO

GUIA DAS PLANTAS

MEDICINAIS

Diana Linhares
Parabéns por adquirir

nosso e-book...

Aqui você vai encontrar diversas 

plantas medicinais que curam

doenças, que são usadas na

culinária e plantas que auxiliam

no emagrecimento, seu modo de

consumo, onde encontrar e dicas

básicas de plantio.

Esse e-book foi

desenvolvido por Diana

Linhares, bióloga,

professora,

empreendedora digital e

amante da natureza!
Índice
1. Introdução..............................................1
2. Cuidados.................................................3
3. Formas de preparo..............................4
4. Capítulo I: Plantas que curam..........6
5. Capítulo II: Plantas aromáticas para
culinária.................................................61
6. Capítulo III: Plantas que auxiliam no
emagrecimento...................................80
7. Dicas de Plantio...................................95
8. Horta em casa sem agrotóxicos......98
9. Receitas de Xaropes.........................100
10.Receitas de Sucos Detox.................105
Introdução
As plantas medicinais vêm sendo utilizadas há
muito tempo, com evidência de que o homem
pré-histórico utilizava plantas para amenizar
sintoma físicos. Os mais antigos registros
documentados do uso de plantas medicinais
foram escritos pelo imperador chinês Shen
Wung e pelos egípcios que usavam as ervas
aromáticas para fins culinários, medicinais e em
técnicas de embalsamento.
No Brasil, esse conhecimento é uma das
maiores riquezas da cultura indígena, africana e
europeia, uma sabedoria que passa de geração
em geração. Em 2006 foram criadas a Política
Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares e a Política Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, tornando-se mais
uma opção no SUS (Sistema Único de Saúde).

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Introdução
As plantas medicinais podem ser usadas tanto
para combater doenças como para prevenção
delas, os conhecimentos científicos tornam essa
prática consolidada nos moldes da Medicina
Integrativa, cujas evidências científicas
comprovam sua segurança e eficácia.
Você sabe qual a diferença entre plantas
medicinais e fitoterápicas? As plantas medicinais
in natura são capazes de curar e aliviar
enfermidades, para usá-la é preciso conhecer a
planta, onde encontrar (ou colher) e como
preparar. Quando as plantas medicinais são
industrializadas para obter um medicamento
são chamadas de fitoterápicos, esse processo
de industrialização evita a contaminação e
padroniza a quantidade e forma adequada de
uso.

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Cuidados
Na Utilização de Plantas Medicinais

É importante salientar sobre os cuidados com as


plantas medicinais usadas como medicamentos.
Evite usar plantas medicinais no tratamento de
doenças graves sem o consentimento de um
médico, mulheres grávidas devem ter um cuidado
especial, se atentem aos efeitos toxicológicos de
cada planta medicinal.
 
Para obter melhores resultados é sugerido
que:

Prepare com plantas colhidas há pouco tempo


ou desidratadas;
Não utilize plantas que estejam mofadas, velhas
ou com bichos;
Lave bem a parte da planta a ser utilizada;
Não guarde as plantas medicinais por muito
tempo, porque elas podem perder a sua ação;
Evite misturar várias plantas em um mesmo chá
ou remédio, pois algumas plantas podem sofrer
interações que por sua vez anulam os efeitos ou
podem causar reações desagradáveis; 

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Formas de Preparo
Chás: Pode se obter através das plantas medicinais
com adição de água e pode ser através de infusão,
decocção e maceração.

Infusão: Colocar a água para ferver e assim que


formarem as primeiras bolhas desligar o fogo, despejar
a água sobre a planta seca ou fresca para extrair seu
princípio medicamentoso, tampar o recipiente
aguardar 15 minutos, coar e tomar ainda morno.
 
Decocção: A decocção é feita quando as partes da
planta são fervidas junto com a água durante 10 a 15
minutos, depois de ferver tampar o recipiente deixar
amornar, coar se necessário e beber. É indicada para
preparar bebidas a partir do caule, raiz ou cascas das
plantas.
 
Maceração: Ferver a água e deixar esfriar. Com a
planta lavada, picada e esmagada adicionar a água
fervida fria, tampar e deixar descansar de 2 a 24 horas.
Esse método é o que mais preserva os sais minerais e
vitaminas das plantas.
 

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Formas de Preparo
Compressa: Fazer um chá forte com a planta escolhida,
coar e umedecer com pano limpo, algodão ou gaze no
chá e aplicar sobre o local afetado.
 
Emplastro: Macerar (esmagar) a planta até formar uma
pasta e aplicar sobre a parte afetada.
 
Xaropes: São preparados líquidos e grossos feitos com
água, açúcar, mel e plantas medicinais ou tinturas.
Lavar, secar e picar as plantas, juntar com o açúcar e a
água e deixar ferver com a panela tampada até ficar em
ponto de xarope (caldo grosso como mel colhido
recentemente). Tirar do fogo e deixar amornar com a
tampa fechada. Após acrescentar o mel e misturar bem.

Pomadas: São preparados feitos com plantas


medicinais, gordura (vaselina, gordura animal ou
lanolina) ou tinturas e cera de abelha. Lavar, secar e
picar e macerar as plantas, juntar com a substância
gordurosa e deixar fritar em banho-maria, quando as
plantas perderem a cor tirar do fogo e colocar a cera de
abelha, coar e mexer até esfriar, envasar e etiquetar
com data de produção e ervas utilizada.

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CAPÍTULO I: PLANTAS
QUE CURAM

AS SUBSTÂNCIAS
ENCONTRADAS NAS
PLANTAS QUE CURAM E
TRATAM DOENÇAS VARIAM
DE ESPÉCIE PARA ESPÉCIE,
MAS GERALMENTE ESTÃO A CURA
PELA
RELACIONADAS COM A
DEFESA DA PLANTA OU
AÇÃO POLINIZADORA.
ESSAS SUBSTÂNCIAS NATUREZA
QUANDO POSSUEM AÇÃO
FARMACOLÓGICA SÃO
CHAMADAS DE PLANTAS
MEDICINAIS.

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Mil-Folhas (Achillea millefolium)

Nomes Populares:  novalgina, aquileia, atroveran, erva-


de-carpinteiro, erva-de-cortaduras, erva-doscarreteiros,
macelão, milefólio-em-ramas, mil-em-rama, mil-folhada,
nariz-sangrento, pronto-alívio, sanguinária.

Uso Terapêutico: Essa planta é eficaz para aliviar dores,


agindo como analgésico em especial para dores de
cabeça, estomacais e dores de dente. Quem sofre de
cólicas menstruais ou de ciclos menstruais irregulares
também é beneficiado pelo consumo da planta, que
reduz as cólicas e pode regularizar os ciclos. Ainda, a
planta mil folhas é excelente para tratar acnes, espinhas
e afecções de pele em geral: desintoxica o organismo;
melhora gradativamente a circulação sanguínea;
aumenta o apetite; auxilia no tratamento de gastrite; 

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alivia azias e má digestão; promove a melhora de
problemas anais, como hemorroidas e flatulências.

Contraindicações: É fortemente contraindicada para


gestantes e lactantes, pois suas fortes propriedades
podem causar prejuízos ao feto ou recém-nascido.
Recomenda-se que, em caso de aplicações da planta
ou seu extrato na pele, o contato direto do local
afetado com o sol seja evitado. Seu uso excessivo ou
por um longo período pode provocar dermatites,
alergias e dores de cabeça. Não é indicado para
pessoas que tem úlcera gástrica ou duodenal ou com
oclusão nas vias biliares. Ainda, pode interferir no
resultado de tratamentos e terapias hipertensivas,
hipotensivas e anticoagulantes, além de provocar mal
estar em geral. Caso sinta qualquer reação indesejada,
interrompa o uso e busque auxílio médico.

Modo de Consumo: Para o consumo o modo mais


indicado é a infusão. Para tanto, leve ao fogo 200 ml
de água e adicione na água fervente 2 gramas das
folhas bem lavadas, secas e picadas. Beba o chá de 2 a
4 vezes por dia.

Onde Encontrar: A planta é nativa da Europa. Porém


no Brasil pode ser cultivada sem problemas, por
exemplo na região de São Paulo e do Sul do país. A
mil folhas mede cerca de 30 a 50 cm de altura. Cresce
em solos bem drenados, sem muita umidade. É uma
planta de clima subtropical e desenvolve bem no calor.
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Macela (Achyrocline satureioides)

Nomes Populares: Alecrim-de-parede, Camomila-


nacional, Carrapichinho-de-agulha, Macela-de-campo,
Marcela, Macela-amarelo ou Macelinha.

Uso Terapêutico: A macela pode ser usada para ajudar


no tratamento de azia, cálculo biliar, dor de cabeça,
cólicas intestinais, cãibras, contusões, diarreia,
problemas gástricos e digestivos, dor de
estômago,  gastrite e úlcera, acalma o sistema nervoso,
ajuda no resfriado, problemas respiratórios como a
asma, retenção de líquidos, reumatismo, icterícia,
colesterol alto, cistite, nefrite e colecistite. Estudos
mostram sua ação antioxidante e anti-inflamatória
auxiliando na prevenção e no tratamento do (AVCi)
Acidente Vascular Cerebral isquêmico, pois interfere no

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estresse oxidativo causado pela cascata isquêmica da
doença agindo como neuroprotetor reduzindo os
danos neuronais e até em doenças
neurodegenerativas e lesões cerebrais causadas pelo
envelhecimento. Possui também propriedade
antitumoral, o extrato de flores da macela inibe in vitro
o crescimento de células carcinogênicas em 67%. 

Contraindicações: É  contraindicado para mulheres


grávidas, por induzir sangramento vaginal, porém não
há estudos comprobatórios desse ativo. Caso sinta
qualquer reação indesejada, interrompa o uso e
busque auxílio médico. 
 
Modo de Consumo: É feito por infusão. Adicione 1,5
gramas (1/2 colheres de sopa) de macela em
aproximadamente 150 ml de água (1 xícara de chá).
Tomar até quatro xícaras de chá ao dia.
 
Onde Encontrar: É uma planta originária do Brasil. É
encontrada em campos abertos, na beira de estradas
do Sul e Sudeste (de Minas Gerais até o Sul do país).
Cresce em locais com temperatura amena, em solos
ácidos e pobres em fertilidade, floresce no outono é a
melhor época para sua colheita.

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Castanha da Índia (Aesculus
hippocastanum)
Nomes Populares: castanheiro da índia.

Uso Terapêutico: A castanha da índia serva para má


circulação, cólicas menstruais, varizes (úlceras varicosas),
edema (inchaço) por má circulação, insuficiência venal
por seu efeito vasoconstritora e vasoprotetora, no
tratamento de hemorroidas, flebite, eczema, dermatite e
inflamações de pele no geral.

Contraindicação: É contraindicado para pessoas com


insuficiência hepática ou renal ou lesões na mucosa
digestiva, para gestantes, lactantes e crianças menores
de 10 anos, pessoas que tomam coagulantes ou
anticoagulantes, pois a castanha da índia pode interferir
e potencializar o efeito do medicamento causando 
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reações adversas e não deve ser utilizada juntamente
com drogas nefrotóxicas como, por exemplo, a
gentamicina. Caso sinta qualquer reação indesejada,
interrompa o uso e busque auxílio médico.

Modo de Consumo: A infusão serve para aliviar


hemorroidas, problemas na pele (eczemas, dermatites
etc.), assim como inflamação nas articulações como
artrite e artrose. Para a infusão adicione 6 gramas das
folhas para 200 ml de água fervente, deixe descansar
por 20 minutos, depois coe e beba 2 a 3 xícaras por
dia. Para os problemas de pele pode ser feito
compressas com panos limpos aplicando sobre o local
afetado durante 15 minutos, sem friccionar a pele.  A
tintura é utilizada para varizes e má circulação,
coloque 5 colheres (sopa) de pó de castanha da índia
na garrafa de álcool etílico 70 % e feche deixando
descansar por 2 semanas em local onde tenha luz do
sol abundante. Depois guarde em uma garrafa de
vidro escuro e bem tampado ao abrigo do sol. Para
beber, dilua 5 colheres de sopa da tintura em 1 litro de
água filtrada e beba ao longo do dia.

Onde Encontrar: É uma árvore de grande porte,


cresce principalmente na Europa. No Brasil pode ser
encontrada nas farmácias de manipulação de
fitoterápicos ou casas de produtos naturais e pode
encontrar em forma de cápsulas, folhas, pó, sabonete
e cremes.

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Babosa (Aloe vera)
Nomes populares: Babosa, aloé, babosa, babosa-
grande, babosa-medicinal, erva-de-azebre, caraguatá,
caraguatá-dejardim, erva-babosa, aloé-do-cabo.

Uso Terapêutico: Possui ação nutritiva,


regeneradora, anti-inflamatória e hidratante. É usada
para cicatrização de feridas e queimaduras, dores
reumáticas, conjuntivite, tem resultados positivos no
tratamento da psoríase em estágio leve e moderado
com uma excelente melhora nas lesões. Pode auxiliar
na redução da glicose e colesterol. Estudos em
animais demonstraram a ação protetora e atividade
antioxidante nos rins, fígado, pâncreas e intestinos.
Sua utilização para hidratar cabelos e pele é bastante
difundida, a indústria de cosméticos usa em diversos
tipos de formulações.

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Contraindicações: Seu uso oral não é indicado para
mulheres grávidas, pois estimula o intestino grosso
que por sua vez pode provocar reflexos na
musculatura uterina provocando aborto, o uso crônico
via oral pode causar hepatite. Caso sinta qualquer
reação indesejada, interrompa o uso e busque auxílio
médico. O uso tópico não possui contraindicações.

Modo de Consumo: Para o suco de babosa é utilizado


100 gramas da polpa da babosa, 1 litro de água
filtrada e 1 colher de mel, bata todos os ingredientes
no liquidificador e é só beber. É recomendado que o
suco seja consumido apenas 2 vezes ao dia. Para o uso
tópico apenas acrescente a polpa no creme, xampu,
condicionador, máscara de hidratação ou pomada.

Onde Encontrar: São nativas do norte da África.


Crescem facilmente em climas secos e quentes, são
adaptadas a viver com pouca disponibilidade de água,
solos bem drenados e exposição direta ao sol. No
Brasil é abundante na região do Cerrado, porém pode
ser encontrada em diversas regiões inclusive no Sul do
país onde as temperaturas são mais baixas.

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Bardana (Arctium lappa)
Nomes Populares: baldrana, bardana-maior,
carrapicho-de-carneiro, carrapicho-grande, erva-dos-
pega-massos, erva-dos-tinhosos, gobô, labaca, lapa,
orelha-de-gigante, pega-nossa, pegamassa,
pegamasso, pegamoço, pejamaço, perga-masso.

Uso Terapêutico: É utilizada no tratamento de


problemas dermatológicos como acne ou eczema.
Pode ser usada para aliviar problemas
gastrointestinais, como prisão de ventre ou má
digestão, estimula o funcionamento da vesícula biliar.
Possui propriedades calmante, anti-inflamatória,
cicatrizante, diurética, adstringente antimicrobiana e
fungicida. O chá pode ser usado para aliviar cólicas
renais leves ou evitá-las devido sua ação diurética.

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Contraindicação: É contraindicada para grávidas,
lactantes, crianças e pacientes com diarreia, pode
aumentar os níveis de açúcar em pacientes diabéticos.
Caso sinta qualquer reação indesejada, interrompa o
uso e busque auxílio médico.

Modo de consumo: É feito por decocção das raízes,


pode adicionar 2,5 colheres de sopa (2,5 gramas) de
raízes para fazer 200 ml (1 xícara de chá), deixe ferver
por 5 minutos, aguarde esfriar, coe e bebe até 3
xícaras ao dia. Para o uso tópico aplicar compressas
na pele lesada 3 vezes ao dia.

Onde Encontrar:  É nativa da Europa e da Ásia,


encontrada em vários locais do mundo, se adapta a
uma ampla variedade climática, porém prefere clima
mais ameno. É muito apreciada crua na culinária
japonesa. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia
sombra, em solo fértil, profundo e bem drenado,
enriquecido com matéria orgânica e irrigado
regularmente.

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Uva Ursi (Arctostaphylos uva-ursi)
Nomes populares: Uva Ursi, Uva Ursina, Uva de
Urso, Buxilo, Búxulo e Medronheiro.

Uso Terapêutico: É indicado para infecções


urinárias, cistite, pielonefrite, prostatite, uretrite,
ureterite e cálculos renais. Topicamente é aplicada
sobre ulcerações dérmicas, feridas, conjuntivite,
faringite, eritema, dermatite, prurido e vulvovaginite.
Possui ação adstringente e antisséptica, muito usada
para problemas urinários e cálculos renais. Alguns
estudos demonstraram eficácia antimicrobiana.

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Contraindicações: É contraindicada para gestantes,
lactantes e indivíduos que sofrem com gastrite ou
úlcera gastroduodenal. O excesso de consumo pode
causar náuseas ou vômitos e sobrecarga hepática.
Caso sinta qualquer reação indesejada, interrompa o
uso e busque auxílio médico.

Modo de Consumo: O consumo se dá por infusão de


2 gramas para cada 200 ml de água fervente, deixe
descansar por 15 minutos, coe e beba de 3 a 4 xícaras
por dia.

Onde Encontrar: Se desenvolve em várias regiões do


mundo, é nativa das montanhas, se desenvolve bem
em solos ácidos e rochosos. Em algumas regiões como
a Alemanha a planta é protegida, sendo proibido
colhe-la sem autorização.

18
Arnica (Arnica montana)

Nomes Populares: Arnica, arnica das montanhas,


tabaco das montanhas, quina dos pobres, tabaco dos
saboianos, dórico da Alemanha, tabaco dos vosgos,
tanchagem dos alpes, cravo dos alpes e panacéia das
quedas.

Uso Terapêutico: É utilizada para dores musculares,


contusões, dor nas articulações, inchaço e
inflamações. Estudos sugerem que o tratamento é
eficaz em várias condições pós-operatórias. Suas
propriedades são analgésica, anti-inflamatória,
cicatrizante, antisséptica, antimicrobiana e fungicida.

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19
Contraindicação: Não é indicada a ingestão da erva,
pois doses excessivas podem ser fatais. Topicamente
pode produzir reações alérgicas. Caso sinta qualquer
reação indesejada, interrompa o uso e busque auxílio
médico.

Modo de Consumo: É realizada a aplicação do gel,


pomada ou compressa de chá no local afetado. Para
fazer o chá para a compressa você coloca um punhado
de arnica fresca e quatro colheres de sopa de água.
Ferva a água, coloque as flores e deixe tampado
durante 5 minutos, aguarde esfriar e já pode fazer a
compressa.

Onde Encontrar: A arnica é originária das regiões


montanhosas da Europa, medindo de 50 a 70
centímetros de altura, suas flores possuem cor
amarela, suas pétalas são semelhantes com as pétalas
de margarida. São comercializadas através de
pomadas, gel e chá para compressa, pode ser
encontrada em casas de produtos naturais e
drogarias.

20
Losna (Artemisia absinthium)
Nomes Populares: Losna, Absinto, absinto comum,
absinto grande, absinto maiorabsinto selvagem,
acinto, acintro, erva dos bichos, erva dos cem gostos,
erva dos velhos, losma, losna branca, losna-brava,
losna de dioscórides, losna maior, sintro, vermute.

Uso Terapêutico: Serve para combater vermes, para


má digestão, favorece contrações uterinas ( faz descer
a menstruação), ativa a circulação, tem ação anti-
inflamatória, desintoxica o fígado, bexiga, rins e
pulmão, auxilia no tratamento contra anorexia por
aumentar o apetite. É estimulante cerebral, pode ser
usado para combater a neuralgia. Um estudo feito na
Alemanha demonstrou o efeito antidepressivo e
melhora de humor nos pacientes com doença de
Crohn. Em 2010 um estudo em animais revelou que a
losna reduzia o infarto cerebral e o estresse oxidativo, 

21
melhorando a evolução comportamental durante a
lesão cerebral, dessa forma atua como neuroprotetor
e auxilia no tratamento do AVC (Acidente Vascular
Cerebral). Externamente pode ser usada como
compressa para tratar micose, furúnculo, queda de
cabelo e contusões, através da maceração em solução
aquosa age como repelente de pulgas e piolhos.

Contraindicações: Não deve ser usada durante a


gravidez, porque pode provocar aborto. Pode causar
dores abdominais, não é indicado para quem tem
pressão alta, pois pode aumentar a pressão
sanguínea. Não deve ser usada continuamente. Jamais
deve ser feito o uso de suco, pois a planta é altamente
tóxica, na infusão parte dessa toxicidade é eliminada e
seu poder curativo é evidenciado. Caso sinta qualquer
reação indesejada, interrompa o uso e busque auxílio
médico.

Modo de Consumo: As partes utilizadas são as folhas


e as flores, pode ser feito infusão, compressa,
maceração e tintura, tem um sabor amargo e ácido.
Para a infusão deve se colocar 4 gramas de folhas para
200 ml de água fervente, tampe e aguarde 10 minutos,
coe e beba antes da principal refeição, pode tomar no
máximo 2 xícaras por dia.
 
Onde encontrar: É nativa da Europa. Possui flores
amarelas e suas folhas são de cor verde prateado em
cima e esbranquiçada em baixo. Produz melhor em
climas temperados, solo fértil, profundo e permeável,
não gosta de geadas. Tem um alto crescimento no Sul
e Sudeste do Brasil.
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Carqueja (Baccharis trimera)
Nomes populares: bacanta, bacárida, cacaia-amarga,
cacália-amarga, cacália-amargosa, caclia-doce, cuchi-
cuchi, carque, carqueja-amarga, carqueja-amargosa,
carqueja-do-mato, carquejinha, condamina, iguape,
quina-de-condomiana, quinsu-cucho, tiririca-de-
babado, tiririca-de-balaio, tiririca-de-bêbado, três-
espigas, vassoura; carqueja.

Uso Terapêutico: É usada para problemas digestivos


como estomatite, gastrite, gengivite e gastroenterite
por ter propriedades antiácida e antiúlcera , reduz a
secreção gástrica e teve efeito analgésico e anti-
inflamatório. Possui atividade hepática agindo como
hepatoprotetora e antioxidante. Pode ser usada para
infecções de bexiga, reduz o colesterol e atua como
coadjuvante no emagrecimento. É usada
externamente em feridas e ulcerações.

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Contraindicações: É contra indicado para lactantes e
gestantes. Um estudo usando extrato de carqueja em
ratas demonstrou efeito abortivo. O uso pode causar
hipotensão (queda de pressão). Não é indicado o uso
concomitante com medicamentos para hipertensão e
diabetes. Caso sinta qualquer reação indesejada,
interrompa o uso e busque auxílio médico.

Modo de Consumo: Infusão de folhas, colocar 2,5


colheres de sopa da planta picada em 1 xícara de chá
200 ml de água fervente. Tomar uma xícara de chá 2 a
3 vezes por dia. Para uso tópico para tratar feridas e
ulcerações é feito compressa ou pomada.

Onde Encontrar: Cresce em solos ácidos e pobres,


cresce também em geadas, se propagando bem em
lotes baldios e beiras de estradas. No Brasil é
abundante no Rio Grande do Sul, bem como no sul do
país. A planta atinge cerca de 1,5 metros de altura,
suas folhas são pequenas e de coloração branca.

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Pata de Vaca (Bauhinia forficata)
Nomes Populares: mão-de-vaca ou unha de boi, capa
de bode, casco de burro, casco de vaca, ceroula de
homem, miroró, mororó, pata de boi, pata de veado,
unha de anta e unha de vaca.

Uso Terapêutico: Possui atividade antioxidante,


antimicrobiana, ação coagulante e anti-fibrogênica que
é capaz de neutralizar a coagulação induzida por
veneno de algumas cobras. Outros estudos realizados
em ratos demonstraram atividade hipoglicêmica
através do extrato de pata de vaca, a decocção das
folhas apresentou uma melhoria no metabolismo de
carboidratos, verificando menores níveis de glicemia.
A infusão atua como agente diurético, possui ainda
propriedade expectorante, adstringente e estimulante.

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Contraindicações: O consumo crônico pode levar ao
hipotireoidismo e a formação de bócio endêmico,
pode causar alterações no funcionamento dos rins e
diarreias crônicas. Não é indicado para grávidas e
lactantes, alérgicos e para quem é hipoglicêmico. Caso
sinta qualquer reação indesejada, interrompa o uso e
busque auxílio médico.

Modo de consumo: Para infusão adicionar 4 gramas


de folhas para 200 ml de água fervente, deixar
descansar por 5 minutos, coar e beber até 3 vezes ao
dia. Para decocção colocar 2 colheres das cascas e
pedaços do caule em 200 ml de água e deixar ferver
em fogo médio por alguns minutos com a tampa,
desligar e deixar esfriar tampado, depois coar e beber
até 2 xícaras por dia.

Onde Encontrar: Cresce na Mata Atlântica. No


Nordeste pode-se encontrar em Pernambuco, Bahia e
Alagoas, no Sudeste em Minas Gerais, Espírito Santo,
São Paulo e Rio de Janeiro e no Sul do país no Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É uma árvore
espinhenta de 5 a 9 metros de altura, produz flores
grandes e exóticas de coloração geralmente branca.

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Raiz de São João (Berberis laurina)
Nomes populares: São João, espinho de São João,
uvinha azul de espinho, uva de espinho.

Uso Terapêutico: É usada para infecções urinárias,


problemas com o fígado, queimadura leve,
homeopatia (reumatismo, pedras nos rins) e para
gargarejo para feridas na boca e garganta. Tem ação
antimicrobiana, antirreumática, anti-infecciosa,
hepática e sedativa.

Contraindicações: Não é indicado para grávidas,


lactantes e alérgicos. Caso sinta qualquer reação
indesejada, interrompa o uso e busque auxílio
médico.

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Modo de Consumo: Os frutos são usados para
infecções do aparelho urinário e para o fígado. A
decocção da raiz é usada externamente para tratar
queimaduras leves, usada como compressa, para a
decocção adicione aproximadamente 2 gramas da raiz
em 100 ml de água e deixe ferver por alguns minutos,
desligue o fogão e deixe amornar tampado, após esse
processo fazer a compressa com pano ou gaze limpa,
as raízes também são usadas na homeopatia para
tratar pedras nos rins e reumatismo. A infusão das
folhas é utilizada para gargarejo.

Onde Encontrar: Ocorre em ambientes com sombra,


mas se adapta bem em exposição direta ao sol. É
comum nos capões de Matas de Araucárias. É possível
encontrar desde o sul de Minas Gerais até o Rio
Grande do Sul na Mata Atlântica. Seus frutos são
comestíveis de coloração roxa e atrai animais
silvestres.

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