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Maceió-AL
31 de março de 2021
DETERMINAÇÃO DA ENERGIA DE ATIVAÇÃO
DE UMA REAÇÃO QUÍMICA IÔNICA
Maceió-AL
31 de março de 2021
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SUMÁRIO
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
2. OBJETIVOS 7
2.1. Objetivo Geral 7
2.2. Objetivo Específico 7
3. MATERIAIS E REAGENTES 8
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 9
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 10
6. CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na teoria cinética das ligações vemos uma forte dependência que a reação tem entre a
quantidade de choques moleculares.
Considerando que uma molécula A interaja com uma molécula B para formar um
determinado produto (C + D), esta reação é precisamente direta, independente da quantidade
das concentrações das espécies. Entretanto, não necessariamente essa reação terá o consumo
efetivo dos reagentes, pois nem todas as moléculas têm a mesma velocidade, em várias ordens
de grandeza, com isso, somente os reagentes não garante a reação por si só.
A+B⇔C+D (1)
Sendo assim, a molécula que inicia a reação com uma energia cinética alta, gerará uma
energia vibracional que é capaz de romper ligações e, assim, iniciando a formação de
produtos. Porém, se a mesma não tiver energia suficiente para promover esta colisão, as
moléculas simplesmente permaneceram intactas, sem reagir, pois não houve energia
vibracional suficiente para que as ligações fossem rompidas.
Em outras palavras, para que a colisão seja efetivada as moléculas necessitam de uma
energia cinética igual ou superior a energia de ativação (Ea), ou seja, é a energia mínima
necessária para que se inicie uma reação química (CHANG e GOLDSBY, 2013). Quando as
moléculas colidem, elas formam um complexo ativado (estado de transição), que é uma
espécie transitória oriunda das moléculas de reagente que colidem antes da formação do
produto, ou seja, AB ∓.
A + B → AB∓ → C + D (2)
A reação libera calor (exotérmica) se os produtos forem mais estáveis que os reagentes
(Figura 1 (a)). Se a reação absorver calor (endotérmica) significa que os produtos são
instáveis se comparados com os reagentes (Figura 1 (b)). Tais representações são meramente
qualitativas sobre a energia potencial da reação pelo progresso da reação.
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Figura 1. Energia de ativação para a reação exotérmica (a) e endotérmica (b).
Fonte: Química - AMGH: perfis para energia potencial exotérmica e endotérmica. Chang e Goldsby, 2013.
De modo geral, a Ea é uma forma de impedir que aquelas moléculas de energia inferior
possam formar o determinado composto.
A dependência que a velocidade da reação tem em relação a temperatura é explicada
pela equação de Arrhenius abaixo:
k = Ae -Ea/RT (3)
Onde:
● k: constante de velocidade da reação;
● A: fator de frequência;
● e: base dos logaritmos naturais;
● Ea: energia de ativação (k·J/mol);
● R: constante do gases perfeitos (8,314 J/K·mol);
● T: temperatura em escala absoluta (K).
ln k = ( − 𝐸𝑎
𝑅 )( )+ ln A
1
𝑇
(4)
↕ ↕ ↕ ↕
5
y = m · x + b (5)
Assim, a representação é uma reta inclinada cuja inclinação m é igual a - Ea/RT e cuja
intersecção b no eixo dos y é ln A.
𝑑𝑥
Considerando que 𝑑𝑡
= k·C e que no caso de realizar experimentos em concentrações
O estado 2+, representado pelo íon Mn2+, é o mais estável e mais comum e, em meio
ácido forte, apresenta coloração incolor.
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2. OBJETIVOS
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3. MATERIAIS E REAGENTES
● Cronômetro;
● Banho termostático;
● Termômetro;
● Erlenmeyers;
● Solução de permanganato de potássio (KMnO4) a 0,0050 mol/L;
● Solução de ácido oxálico (H2C2O4) a 0,50 mol/L (preparada em H2SO4 a 1,0 mol/L);
● Béquer;
● Gelo.
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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
𝑙𝑛( )𝑥
𝑥0
= − 𝑘𝑡 (8)
Onde:
● x: concentração da espécie no tempo t;
● x0: concentração da espécie no tempo t = 0;
● t: tempo (s);
● k: constante cinética
𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 10 𝑚𝐿 + 10 𝑚𝐿 = 20 𝑚𝐿 (9)
Para determinarmos x0, a partir do seu número de mols inicial e do volume total da
solução, temos:
𝐶𝑖 𝑉𝑖 = 𝐶𝑓𝑉𝑓 (10)
10
Onde:
● Ci: concentração inicial;
● Vi: volume inicial;
● Cf: concentração final;
● Vf: volume final.
𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙
0, 5 𝐿
· 10 𝑚𝐿 = 𝐶𝑓 · 20𝑚𝐿 ⇒ 𝐶𝑓 = 𝑥0 = 0, 25 𝐿
𝑚𝑜𝑙
𝑛𝑝𝑒𝑟 = 10 𝑚𝐿 ⋅0, 05 𝐿
= 0, 05 𝑚𝑚𝑜𝑙 (11)
5 2
𝑦
= 0,05
⇒ 𝑦 = 0,125 mmol (12)
𝑚𝑜𝑙
noxal = 10 mL·0,5 𝐿
= 5 mmol (13)
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obtidos que determinamos a constante cinética (k) em cada uma das temperaturas com uso da
Equação 8. Substituindo os valores para x e x0, ficamos com a seguinte expressão:
𝑙𝑛 ( 0,244
0,25 )= − 𝑘𝑡 (11)
Temperatura Tempo K
(°C) (s)
15 643 3,77802· 10
−5
30 155 1,56727· 10
−4
36 83 2,92683· 10
−4
45 32 7,59147· 10
−3
50 11 2,20843· 10
−3
59 9 2,69919· 10
−3
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Gráfico 1. ln k versus 1/T. Fonte: Autor 2021.
− 𝐸𝑎 9853
Como 𝑅
= - 9859, e R = 8,314 J/K mol, logo, 𝐸𝑎 = 8,314
= 1152, 634J/mol.
Portanto, a energia de ativação da reação é por volta de1, 15 𝐾𝐽/𝑚𝑜𝑙. Desse modo,
depreende-se que para a reação entre permanganato de potássio e ácido oxálico é necessário
uma energia de ativação de 1, 15 𝐾𝐽/𝑚𝑜𝑙 para que seja formado o complexo ativado e a
reação de interesse aconteça.
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6. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHANG, R., GOLDSBY, A. K.; Química. 11ª ed. Porto Alegre - RS: AMGH Editora LTDA,
2013. 590 - 592 p.
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