Injeção Eletrônica
Bosch LE Jetronic
2003
Eletrônica Embarcada - Injeção Eletrônica Bosch LE Jetronic
SENAI-SP, 2003
Trabalho elaborado e editorado pela Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”
S47i SENAI. SP. Injeção Eletrônica Bosch LE Jetronic. São Paulo, 2001. 66p. il.
(Eletrônica Embarcada).
Apostila técnica.
CDU 621.3
E-mail senaiautomobilística@sp.senai.br
Introdução 3
Sistema de combustível 9
• Eletrobomba de combustível 9
• Filtro de combustível 11
• Tubo distribuidor 12
• Regulador de pressão 13
• Amortecedor de oscilações 15
• Eliminador de bolhas 15
• Circuito de combustível 16
Sistema de admissão de ar 18
• Sensor de fluxo de ar 18
• Potenciômetro de fluxo de ar 20
• Válvula adicionador de ar aquecida eletricamente 21
• Válvula de ar condicionado 22
• Sensor de temperatura 24
• Sensor de altitude 25
Sistema eletrônico 26
26
• Relé LE Jetronic
27
• Unidade de comando
34
• Válvula de injeção
37
• Pré-resistores
1
Esquemas elétricos 39
Cuidados especiais 65
Bibliografia 66
2
Introdução
3
4
Sistema de injeção eletrônica
Por meio deste sistema podem-se captar tantos dados operacionais quantos forem necessários,
em qualquer local do veículo e transformá-los, através de sensores, em sinais elétricos. Estes
sinais são conduzidos à unidade de comando do equipamento de injeção. A unidade de comando
processa estes sinais e calcula imediatamente a quantidade de combustível a ser injetada, que é
dosada por meio do tempo de injeção.
• Alta potência
A eliminação do carburador possibilita uma concepção otimizada do sistema de admissão e um
torque mais alto obtido por um melhor enchimento dos cilindros. O combustível é injetado
imediatamente antes da válvula de admissão. Através dos coletores de admissão o motor apenas
aspira ar. Este sistema de admissão pode ser concebido da forma mais favorável possível para o
fluxo, otimizando assim a distribuição do ar e o enchimento dos cilindros.
Com isto obtém-se uma potência específica mais elevada e uma curva de torque mais adequada
ao uso.
• Menor consumo
Através do LE Jetronic, o motor recebe somente a quantidade de combustível que ele realmente
necessita. Cada cilindro recebe a mesma quantidade de combustível em todos os regimes de
funcionamento. Nos sistemas de carburador, ocorrem fenômenos de separação do ar e
combustível dentro dos coletores de admissão, o que provoca misturas ar - combustível diferentes
em cada um dos cilindros.
5
Com isto necessita-se produzir uma mistura que consiga levar ao cilindro de pior alimentação uma
quantidade ainda suficiente de combustível, resultando assim em uma distribuição não otimizada
de combustível. Isto traz como conseqüência um alto consumo e uma sobrecarga diferente em
cada cilindro.
Nos sistemas Jetronic, cada cilindro possui a sua própria válvula de injeção. As válvulas de
injeção possuem um comando central. Com isto, garante-se que cada cilindro receba, em
qualquer instante e para qualquer carga, exatamente a mesma quantidade otimizada de
combustível. Não mais que o necessário.
• Resposta rápida
O LE Jetronic se adapta praticamente sem retardamento a todas as variações das condições de
carga, graças à sua unidade de comando que calcula dentro de milissegundos a quantidade
necessária de combustível que é injetada pela válvula de injeção imediatamente antes da válvula
de admissão do motor.
O LE Jetronic trabalha de modo exato o suficiente para poder manter a precisão necessária na
preparação da mistura e satisfazer as exigências atuais de emissão de poluentes.
Princípio de funcionamento
Uma bomba fornece o combustível ao motor produzindo a pressão necessária para a injeção.
Válvulas de injeção, comandadas pela unidade eletrônica de comando, injetam o combustível nos
6
Sistema de combustível
O sistema succiona o combustível do tanque e o conduz às válvulas de injeção, produzindo a
pressão necessária para a injeção e mantendo-a constante. O sistema de combustível é
composto de: bomba alimentadora, filtro de combustível, tubo distribuidor, regulador de pressão e
válvulas de injeção.
Sistema de admissão de ar
O sistema de aspiração fornece ao motor a quantidade necessária de ar. É composto de filtro de
ar, coletor de admissão, borboleta de aceleração e coletores individuais de admissão.
Sistema eletrônico
Na unidade de comando eletrônica, são processados os sinais enviados pelos sensores a partir
dos quais são formados os impulsos de comando para as válvulas de injeção.
Sensores
Os sensores captam as variáveis representativas do regime de funcionamento do motor. A
variável principal é a quantidade de ar aspirada pelo motor, que é medida pelo sensor ou medidor
de fluxo de ar. Outros sensores captam a posição da borboleta de aceleração, e as temperaturas
do ar e do motor.
7
Visão geral do sistema de injeção eletrônica
8
Sistema de combustível
Eletrobomba de combustível
Como bomba de combustível, utiliza-se uma bomba elétrica de roletes. A bomba e o motor elétrico
são montados juntos em uma mesma carcaça e ficam imersos em combustível. Com isto, evitam-
se vedações sujeitas a problemas de vazamento e de lubrificação. Além disto, obtém-se boa
refrigeração para o motor elétrico.
Esta construção não apresenta nenhum risco de explosão, pois na carcaça do motor e da bomba
não se encontra nenhuma mistura em condições de combustão.
A bomba fornece mais combustível do que necessário pelo motor a fim de manter no sistema a
pressão necessária para todos os regimes de funcionamento. A bomba de roletes é composta de
um alojamento cilíndrico no qual corre um disco rotativo excêntrico. Este disco possui roletes de
metal dispostos em rebaixos na sua periferia.
Com a rotação do disco, estes rolos são empurrados para fora através da força centrífuga,
obtendo-se assim uma vedação móvel. O efeito de bombeamento é produzido pelos roletes em
movimento que provocam na entrada de combustível um aumento periódico de volume e na saída
de combustível, uma diminuição periódica de volume.
9
Na partida, a bomba trabalha enquanto a chave de contato estiver acionada. Após o motor entrar
em funcionamento, a bomba permanece ligada. O relé de comando evita que, quando a ignição
estiver ligada e o motor parado (por exemplo no caso de acidente), haja injeção de combustível.
• Induzido ___
• Válvula de segurança para sobre-pressão ___
• Saída de combustível ___
• Válvula de retenção ___
• Entrada de combustível ___
• Bomba de roletes ___
10
Curva característica de uma eletrobomba
Filtro de combustível
O filtro está posicionado após a bomba de combustível. Possui um elemento de papel com
porosidade média de 10 µm; após este encontra-se uma peneira, a qual detém eventuais
partículas de papel que tenham se soltado. Por este motivo, a direção de fluxo indicada no filtro
deve ser obrigatoriamente mantida. O filtro é fixado na carcaça de metal, através de uma placa de
apoio. O filtro deve ser substituído entre 20.000 e 50.000 km rodados, de acordo com as
especificações do fabricante.
11
1. Dê o número aos componentes:
Tubo distribuidor
O tubo distribuidor tem uma função de acumulador. O seu volume em relação à quantidade de
combustível injetada no motor por ciclo de trabalho é grande o suficiente para evitar oscilações de
pressão.
12
Portanto, as válvulas de injeção conectadas ao tubo distribuidor recebem a mesma pressão de
combustível. Além disso, o tubo distribuidor possibilita uma montagem simples das válvulas de
injeção.
1 entrada de combustível
2 tubo distribuidor
3 válvula de injeção
4 regulador de pressão
5 retorno
Regulador de pressão
13
A câmara de mola do regulador de pressão está conectada, por meio de uma tubulação, ao
coletor de admissão do motor, após a borboleta de aceleração. Isto faz com que a pressão no
sistema de combustível seja função da pressão absoluta no coletor de admissão e, com isto, a
queda de pressão, através da válvula de injeção permanece igual para qualquer posição da
borboleta de aceleração.
Regulador de pressão
1 - entrada de combustível
2 - retorno
3 - placa da válvula
4 - suporte da válvula
5 - diafragma
6 - mola de pressão
7 - conexão para o coletor de admissão
2. Qual é o teste necessário para saber se o retorno do regulador de pressão está entupido?
14
Amortecedor de oscilações
Eliminador de bolhas
Na linha Ford e VW, é utilizado um eliminador de bolhas de ar, situado na linha de combustível,
entre a pré-bomba e a bomba principal.
15
Tem por função eliminar as bolhas na linha de retorno, mantendo assim a alimentação da bomba
principal isenta de ar.
Circuito de combustível
16
Dê o número ao respectivo componente e a sua função:
17
Sistema de admissão de ar
Sensor de fluxo de ar
A quantidade total de ar aspirada pelo motor é medida e serve como variável principal para a
dosagem de combustível. A quantidade de combustível determinada através da medição do fluxo
de ar e da rotação é denominada de quantidade básica de combustível.
A medição do fluxo de ar capta todas as modificações que podem ocorrer no motor durante a vida
útil do veículo, como por exemplo desgaste, depósito de resíduos na câmara de combustão,
alterações na regulagem das válvulas. Como o ar aspirado precisa passar primeiro pelo medidor
de fluxo de ar antes de chegar ao motor, ocorre, nas acelerações, uma antecipação do sinal do
medidor de fluxo de ar em relação ao enchimento real de ar que ocorre no cilindro naquele
instante. Com isto já é fornecida previamente uma maior quantidade de combustível, com a qual
se obtém um enriquecimento de mistura durante a fase de aceleração, o que é desejado.
O princípio de medição se baseia na medição da força produzida pelo fluxo de ar aspirado, que
atua sobre a palheta sensora contra a força de uma mola. A palheta se movimenta de tal modo
que, em conjunto com o perfil do canal de medição, a área livre de passagem aumente com o
aumento do fluxo de ar.
18
A variação da área livre de passagem do medidor de fluxo de ar, em função da posição da palheta
sensora, foi escolhida de tal modo que se obtenha uma correlação logarítmica entre o ângulo de
posicionamento da palheta sensora e a quantidade de ar aspirada. Com isto, obtém-se uma maior
sensibilidade do medidor de fluxo de ar no caso de baixas quantidades de ar, onde exige-se uma
maior precisão.
19
Potenciômetro de fluxo de ar
Funcionamento:
2. Qual o componente que faz com que a palheta sensora fique na posição zero?
20
Válvula adicionadora de ar aquecida eletricamente
Na válvula adicionadora de ar uma placa de restrição comanda, por meio de uma mola bimetálica,
a área livre de passagem de uma tubulação de derivação. A área liberada por esta placa deve ser
controlada de tal modo, em função da temperatura, que na partida a frio seja liberada uma área
maior, diminuindo continuamente conforme a temperatura do motor se eleva, fechando-se então
completamente.
A lâmina bimetálica é aquecida eletricamente. Com isto, obtém-se uma limitação no tempo de
abertura, de acordo com o tipo do motor. O local de montagem da válvula adicionadora de ar é
escolhido de modo que ele receba a temperatura do motor. Assim, garante-se que quando o
motor estiver quente a válvula não atue.
• Canal de ar ___
• Eixo de fixação ___
• Resistência de aquecimento ___
• Placa de restrição ___
• Abertura da placa de restrição ___
• Lâmina bimetálica ___
21
Válvula de ar condicionado
Esta válvula faz um by pass no corpo da borboleta de aceleração atuando no instante que o
climatizador é ligado.
22
Sensor de posição da borboleta de aceleração
Esse sensor é fixado no corpo da borboleta e acionado através do eixo da borboleta. É um sensor
composto de dois interruptores: um para marcha lenta e outro para plena carga. Nas duas
posições extremas de plena carga e de marcha lenta, é fechado um determinado contato. Não
mostra posições intermediárias da borboleta.
Marcha lenta
Quando a mistura na marcha lenta está muito pobre podem ocorrer falhas de combustão que
provocam um funcionamento irregular do motor. Por isso, sempre que necessário, costuma-se
enriquecer a mistura neste regime de funcionamento. Para o ajuste da mistura na marcha lenta,
existe um By-Pass ajustável no medidor de fluxo de ar, através do qual uma pequena quantidade
de ar é desviada da borboleta de aceleração.
Plena carga
Na plena carga o motor deve desenvolver sua potência máxima. Isto é obtido através de uma
mistura mais rica em comparação com a mistura existente na faixa de carga parcial.
23
Sensor de temperatura
Existem dois NTCs no sistema LE Jetronic, sendo um para medir a temperatura do ar aspirado e
outro para medir temperatura do motor.
No caso de motores refrigerados a água, o sensor de temperatura é montado de tal modo que ele
esteja totalmente envolvido pela água de refrigeração, assumindo assim sua temperatura
montado no corpo do conjunto termostático.
1. Conexão elétrica
2. Carcaça
3. Resistor NTC
24
Sensor de altitude
Esse sensor informa o módulo de injeção em que altitude o veículo se encontra para adequar a
quantidade de combustível a ser injetada.
Pos. 1 Tensão de saída para a unidade de comando LE Jetronic Pos. 2 Tensão de alimentação
negativa (-) de UB Pos. 3 Tensão de alimentação positiva (+) de UB enviado pelo relê
P ( mbar ) U ( Pos. 1 )
900
800
600
25
Sistema eletrônico
Relé LE Jetronic
A junção de grupos de função em circuitos integrados (por exemplo: formador de impulsos, divisor
de impulsos, multivibrador divisor de comando) e componentes em circuitos híbridos, aumenta a
confiabilidade da unidade de comando.
A conexão da unidade de comando para as válvulas de injeção, sensores e rede de bordo é feita
por meio de um conector múltiplo.
O circuito de entrada da unidade de comando foi dimensionado de tal modo que é à prova de
inversão de polaridade e de curto-circuito.
27
Denomina-se portanto, tp de “tempo básico de injeção”. Quanto maior for a quantidade de ar
aspirada por curso de aspiração, mais longo deverá ser o tempo básico de injeção.
Temos aqui dois casos limites possíveis; a rotação do motor n sobe, permanecendo constante o
fluxo de ar Q, então diminui a pressão absoluta após a borboleta, e o cilindro aspirará menos ar
por curso, ou seja, o enchimento do cilindro será menor. Como conseqüência será necessário
menos combustível para a combustão e, então, a duração do impulso tp será correspondente
menor.
Caso eleve-se a potência do motor e com isto também a quantidade de ar aspirada por minuto,
permanecendo-se constante a rotação, então aumentará também o enchimento do cilindro sendo
necessário assim mais combustível; a duração do impulso tp do multivibrador será maior.
Nas operações normais do veículo modifica-se, na maioria das vezes, simultaneamente a rotação
do motor e a sua potência necessitando por isso que o multivibrador calcule continuamente o
tempo básico de injeção tp . Nos casos de alta rotação a potência do motor normalmente é
grande (plena carga), o que resulta em um tempo de impulso tp mais longo e com isto mais
combustível por injeção.
O tempo assim resultante é denominado de tm. O tm é adicionado ao tempo de injeção básico tp,
ou seja, o tempo de injeção será prolongado e a mistura ar-combustível será mais rica. Deste
modo tm é uma medida para o nível de enriquecimento do combustível, exprimida através de um
fator denominado de “fator de enriquecimento”. Com isto, por exemplo, as válvulas no caso de um
frio bastante intenso e no início da fase de aquecimento injetam duas a três vezes mais
combustível.
28
Correção de tensão
O tempo de abertura da válvula de injeção depende muito da tensão da bateria. O atraso de
resposta que assim resultaria, sem outras correções eletrônicas de tensão, provocaria um tempo
de injeção muito curto e com isto, uma quantidade de combustível injetada menor que o
necessário.Quanto menor a tensão da bateria então menos combustível o motor receberia.
Por esse motivo, uma baixa tensão de bateria que ocorre, por exemplo, após uma partida a frio
com a bateria já descarregada, precisa ser compensada através de um determinado
prolongamento ts do tempo de injeção previamente calculado; com isto o motor recebe a
quantidade correta de combustível. este processo denomina-se “Compensação de tensão”.
Para esta compensação de tensão a tensão da bateria entra na unidade de comando como uma
variável. Um estágio eletrônico de compensação prolonga o impulso de comando da válvula
exatamente na quantia ts que corresponde ao atraso de resposta da válvula de injeção em função
da tensão. Com isto a duração total do impulso de injeção t é composta da soma de
tp + tm + ts.
Impulsos de injeção
Os impulsos de injeção formados no estágio multiplicador são amplificados em um estágio final
posterior. Estes impulsos amplificados é que comandarão as válvulas de injeção.
Todas as válvulas de injeção do motor abrem e fecham simultaneamente. Cada uma das válvulas
têm uma resistência ligada em série que serve como limitadora de corrente.
O ciclo de injeção do LE Jetronic é escolhido de tal modo que para cada rotação do eixo de
comando de válvulas é injetada duas vezes a metade do combustível necessária para cada
cilindro do motor.
29
Diagrama em blocos da unidade de comando
30
Diagrama de injeção
31
Unidade de comando: formação de sinais
1. Coloque no quadro abaixo as grandezas mais importantes para formação dos respectivos
tempos:
Tp Tm Tu
ti
3. Para cada volta completa do eixo de comando, quantas vezes as válvulas de injeção injetam
combustível?
4. Quais funções da unidade de comando são notadas em relação a uma mudança brusca no ti?
32
Diagrama de blocos da LE Jetronic
33
Curva de enriquecimento na partida a frio para um motor de 4 cilindros
Válvula de injeção
Cada cilindro do motor possui a sua válvula de injeção. As válvulas de injeção são acionadas
eletromagneticamente, abrindo e fechando através de impulsos elétricos provenientes da unidade
de comando.
A fim de obter uma boa distribuição de combustível com baixas perdas por condensação, deve
ser evitado o umidecimento das paredes do coletor de admissão. Por este motivo, o ângulo de
34
injeção e a distância das válvulas de injeção até a válvula de admissão do motor devem ser
determinados de modo específico para cada motor.
A montagem das válvulas de injeção é realizada através de suportes especiais; o alojamento das
válvulas de injeção nestes suportes é realizado através de anéis de borracha. A isolação térmica
assim obtida evita a formação de bolhas de vapor garantindo assim um bom comportamento das
partidas a quente.
Além disso, as válvulas são protegidas através destes suportes de borracha das altas
solicitações de vibração. As válvulas são fixadas ao tubo distribuidor por meio de travas.
Formação da mistura
O combustível é injetado pela válvula de injeção antes da válvula de admissão. Quando a válvula
de admissão se abre, o fluxo de ar aspirado arrasta junto a nuvem de combustível formada e,
através do efeito de turbulência durante o ciclo de aspiração forma-se uma mistura em condições
de entrar em combustão.
35
1. Relacione os números aos nomes dos seguintes componentes da válvula de injeção:
• Bobina ___
• Agulha ___
• Conector elétrico ___
• Corpo da válvula ___
• Filtro ___
• Mola ___
• Núcleo ___
2. O que deve ser observado após o manuseio ou troca de uma válvula de injeção?
36
Pré-resistores
37
38
Esquemas elétricos
39
40
Uno 1.6R MPI
41
42
Gol GTI
43
44
Gol GTI
Legenda
45
46
Santana Executivo
47
48
Santana Executivo (cont.)
49
50
Santana Executivo
Legenda
51
52
Monza Classic 500 EF
53
54
Monza Classic 500 EF (cont.)
55
56
Monza Classic 500 EF
Legenda
K1 Relé de comando
S1 Interruptor da borboleta
T1 Bobina de ignição
X2 Conexão intermediária
R1 Pré-resistores
Y2 Adicionador de ar
Y3 Válvulas de injeção
57
58
Monza Classic 91 – Mini TSZi
59
60
Monza Classic 91 – Mini TSZi (cont.)
61
62
Monza Classic 91 – Mini TSZi
Legenda
63
64
Cuidados especiais
Os seguintes cuidados devem ser tomados em veículos equipados com sistemas de injeção
eletrônica:
• Havendo necessidade de efetuar reparos com solda elétrica no veículo, deve-se desligar o
alternador e a unidade de comando;
• Nas medições de compressão do motor, deve-se retirar o relé do sistema para evitar a injeção
de combustível;
• Verificar se todos os cabos ligados à massa, conectores dos sensores e unidades de comando
estão firmemente conectados;
• Retirar a unidade de comando LE, quando o veículo for colocado em estufa de secagem
(acima de 80º C);
• Não dar partida no motor, sem que os cabos da bateria estejam firmemente conectados e na
polaridade correta;
• Não conectar qualquer fonte de tensão, seja bateria ou carregador, com valor de tensão
superior a 16 V, como auxiliar da partida;
• Não retirar ou colocar os conectores das unidades de comando com o comutador de ignição
ligado;
• Não desligar a bateria com o motor em funcionamento.
65
Bibliografia
BOSCH. Sistema de injeção eletrônica de combustível LE Jetronic. Apostila técnica. São Paulo,
20p. s/d.
66