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CONCILIOS
ECUMENICOS
A .
HISTÓRIA E DOUTRINA
Tradução de
NICOLAS BOÉR
EDITORA HERDER
SÃO PAULO
1961
Versão portuguêsa sôbre a primeira edição original
alemã Kleine l(onziliengeschichte, de HUBERT JF.DIN,
publicada em 1959 por Verlag Herder KG., Freiburg
im Breisgau (Alemanha).
Distribuição em Portugal:
LIVRARIA SAMPEDRO, Lisboa.
NIHIL OllSTAT:
IMPRIMATUR:
©
Copyright 1961 by Editôra Herder, São Paulo
PREFÁCIO IX
ELUCIDAÇÃO DA TERMINOLOGIA l
PARTE I
OS PRIMEIROS OITO CONC!LIOS ECUM1lN!COS
DA ANTIGÜIDADE 11
O "Grande e Santo Sínodo dos 318 Padres" em
Nicéia (315) - Controvérsia em tôrno do Concílio de
Nicéia - Concilio Ecumênico de Constantinopla (381)
- Duas escolas - duas imagens de Cristo - Cirilo
contra Nestório - O Theotokos de Éfeso (431) - Um
sínodo de "latrocínio" - A fé de Calcedónia (451) -
As conseqüências do monofisitismo - A questão de
Honório - Um outro mundo surge - Iconoclasmo e
veneração de imagens: o Concílio de Nicéia de 787 -
Epílogo no Ocidente - O cisma de Fócio e a sua extinção
pelo 8.° Concílio Ecumênico (869-870).
PARTE II
PARTE III
ESTA O C O N C Í L I O A C I M A D O PAPA ? 79
PARTE IV
PARTE V
O CONCILIO D O V A T I C A N O 14S
NICOLÁS BOÉR
xm
Elucidação da terminologia
Um "sínodo de latrocinio"
A fé de Calcedonia (45J)
As conseqüências do monofisitismo
E n t ã o u m conselheiro lembrou ao I m p e r a d o r
q u e se poderia, indiretamente, por u m golpe contra
os líderes da escola antioquena, aproximar-se dos
monofisitas ou talvez até reconciliá-los com R o m a .
J u s t i n i a n o condenou por u m édito imperial: 1) a
pessoa e os escritos d e Teodoro d e Mopsuéstia; 2) os
escritos de T e o d o r e t o de Ciro (f cerca de 460), diri-
gidos contra Cirilo de Alexandria e o Concilio de
Éfeso; 3) u m a carta de Ibas dc Edessa que defendia
a T e o d o r e t o contra Cirilo. Eis os "três capítulos"
contra os quais devia tomar posição o concílio impe-
rial q u e Justiniano, de acôrdo com o Papa Vigílio,
convocara para Constantinopla para o início d o ano
de 553.
A questão de Honorio
E n t r e os protetores do monoteletismo, q u e
foram condenados no 6.° Concilio ecumênico, estava
t a m b é m o Papa H o n o r i o I. A "questão de H o n o r i o " ,
q u e no Concilio do Vaticano levantou tanta i:)oeira,
rcduz-se ao seguinte p r o b l e m a : Por q u e causa foi
H o n o r i o condenado ? Por ter sido partidário do
erro — p o r t a n t o hereje — ou por descuido e negli-
gência, nessa questão de fé ? O Papa Leão H (682-
683) deu a resposta a esta questão. E m b o r a tenha
confirmado as resoluções d o concilio, restringindo
a sentença deste, só culpou seu antecessor de negli-
gência na supressão da heresia.
O 5.° e 6.° Concilios Ecumênicos não estabele-
ceram cânones disciplinares. O vazio assim criado
foi preenchido n u m sínodo reunido no a n o de
692, de novo em Consiantinopla, que redigiu 102
cânones, q u e diziam respeito, quase exclusivamente,
à situação eclesiástica d o O r i e n t e e negligenciaram
as reivindicações ocidentais (como o p r i m a d o ro-
m a n o ) e os costumes ocidentais (por exemplo o
j e j u m ) . N ã o foram reconhecidos pelo Papa Sérgio
(687-701), embora fosse êle originário do Oriente,
visto que era sírio de nascimento. A Igreja grega
considera também este concilio como ecumênico.
Epilogo no Ocidente
. 4J
dadoi- do reino carolí'ngio e entregou-se à sua
proteção. E m compensação recebeu dêle aquela
famosa doação de terras, das quais se desenvolveram
os Estados Pontifícios. A d r i a n o I foi o primeiro
P a p a q u e não datoti seus documentos segundo os
anos d o reinado dos imperadores romanos orientais
e q u e m a n d o u c u n h a r sua p r ó p r i a moeda. E m Bi-
zâncio a volta do P a p a d o aos francos foi considerada
como deserção e traição. Foi menos do q u e isto,
mas ao mesmo tempo, algo mais. Bizâncio — q u e se
sentia p o r t a d o r a tanto d a cultura greco-romana,
como da ortodoxia — e o Ocidente cristão em p l e n a
formação, q u e reconhecia n o P a p a d o r o m a n o e no
império carolíngío suas forças cristalizadoras da or-
dem, t o m a r a m diferente r u m o de evolução. O
cisma entre a Igreja grega e a latina, que precedeu
ao 8.° Concílio Ecumênico, n a o foi causado apenas
pelo conflito entre u m P a p a fortemente cônscio da
sua primazia e u m patriarca douto, mas ambicioso.
Suas causas foram m u i t o mais profundas.
S6
paz e emprestar-lhe a força que, sem isso, ela n ã o
teria. Portanto, Alexandre liga o concilio aos da
antiga Igreja. Seu desejo era reitnir "todo o m u n d o
católico, pelo menos todo o m u n d o eclesiástico"
(Tangi).
Do terceiro Concilio de Latrão, o 11.° Concilio
Ecumênico, possuímos pela primeira vez listas dos
participantes episcopais com 291 nomes ao todo;
o n ú m e r o efetivo dos participantes devia ultrapassar
a 300, O grosso é constituído, naturalmente, dos bis-
pos d a Itália central e meridional, mas achavam-se
representadas todas as províncias eclesiásticas da In-
glaterra, da Escócia, da Irlanda, da França e da Ale-
m a n h a ou por seu metropolita em pessoa ou por
seus sufragáneos. T a m b é m da Espanha vieram 19
bispos, da Dalmácia 5, dos Estados dos Cruzados 8. O
n ú m e r o cios abades presentes é desconhecido, mas,
pelo volume dos privilégios concedidos ao mosteiros
d u r a n t e o concilio deve ter sido considerável. U m a
fonte inglesa constata q u e compareceram "legados
de quase todos os imperadores, reis e príncipes de
toda a cristandadc".
O concilio realizou três sessões: em 5, 7 (ou 14)
e 19 (ou 22) de março de 1179. O cronista Gui-
lherme de T i r o diz em sua História das Cruzadas:
"Sobre as resoluções deste Concilio, os nomes, o
n ú m e r o e o título dos bispos, leia-se o relatório que
redigimos a pedido dos sinodais e q u e depositamos
n o arquivo da nossa igreja de Tirus". Mas esse
escrito não chegou até nós. Sabemos quase nada
a respeito do decurso das negociações conciliares; só
conhecemos o seu resultado, os 27 "capituli". Os
dois primeiros refletem ainda o litígio anterior ao
concilio. A fim de prevenir futuros cismas, decide-
se q u e dali por diante, para a eleição do Papa, seja
necessária u m a maioria de dois terços; a dignidade
e a sagração dos cismáticos serão declaradas nulas.
Das outras resoluções escolhemos exemplos caracte-
rísticos pelos quais fica manifesta a extensão do
concilio n o domínio eclesiástico e ate no civil. Para
a eleição d o bispo, exigir-se-á a idade m í n i m a de
30 anos, a i n d a hoje era vigor, b e m como descen-
dência legítima. N i n g u é m p o d e possuir várias digni-
dades, p. ex., paróquias — é a proibição das cha-
madas acumulações de benefícios. Em cada cate-
dral deve haver u m professor para o ensino das
crianças pobres e dos clérigos. O fornecimento d e
armas ou materiais p a r a a r m a m e n t o s — p . ex., ferro
c madeira de construção de navios — aos sarracenos,
será p u n i d o com excomunhão. Judeus e sarracenos
n ã o p o d e m possuir escravos cristãos. Pronunciar-se-á
o a n a t e m a sobre os cataros espalhados no Sul da
França, o q u e se estenderá a todos os q u e os hospe-
darem ou q u e com êles negociarem; seus bens
devem ser confiscados; e q u e m , seguindo o conselho
dos bispos, pegar em armas contra êles, como os
cruzados, estará sob a defesa da Igreja. Conforme
notícias fidedignas, compareceu ao concilio u m a
embaixada dos "Pobres dc Lyon", i.e. dos parti-
dários do antigo comerciante Pedro Valdo, q u e
entregaram a sua tradução d a Bíblia e pediram a
aprovação das prédicas dos leigos. Êles não foram
atendidos, sera serem, e n t r e t a n t o condenados. Só
mais tarde se tornou este movimento de pobreza,
originado dos melhores motivos, u m a seita perigosa,
n ã o menos perigosa do q u e a dos cataros condenados
no concilio. Ambos desenvolveram-se em movi-
mentos clandestinos. A q u i se explica a razão p o r
q u e o processo aplicado contra os herejes desde os
concilios medievais difere do da Igreja Antiga: con-
sidera-se a heresia n ã o apenas como ura erro na fé,
mas t a m b é m como u m atentado contra a Igreja e
a sociedade; n ã o somente se condena a d o u t r i n a :
aViiquila-se também seu autor.
Eis mais u m a imagem característica deste con-
cílio, esboçada pelo cronista Von Stade na Baixa
Saxônia: " N o concílio foram dois ingleses e dois
escoceses consagrados bispos pelo Papa, dos quais
u m veio só com u m cavalo, o outro a pé com u m
companheiro. Estava lá t a m b é m u m bispo irlandês
q u e contou ao Scolasticus de Bremen q u e êle con-
seguia manter-se com três vacas leiteiras; q u a n d o
elas n ã o davam mais leite, eram substituídas por
outras por seus diocesanos".
Os três primeiros concílios de Latrão conse-
g u i r a m reconhecimento universal pelo fato de terem
colocado o selo da solução dos problemas mais ar-
dentes da época: puseram termo à luta das inves-
tiduras, aos cismas de Anacleto I I e de Barbaroxa.
O n ú m e r o sempre crescente dos participantes, mas
também a consciência dos seus convocadores eleva-
os acima dos anteriores concílios papais. Mesmo
assim, são apenas preliminares do quarto Concílio
de Latrão, 12.'^ Concílio Geral, celebrado no ano de
1215, que desde o início foi planejado como ecumê-
nico, conscientemente ligado aos antigos concílios.
5,9
g u n d o a regra dos antigos Padres", convidara os bis-^
pos do Oriente e do Ocidente, os superiores dg's
grandes ordens religiosas e os representantes dos ca-
pítulos, b e m como os reis cristãos. Entre os 404 bis-
pos conhecidos por nome, q u e atenderam ao convite,
não se contavam os gregos d o patriarcado de Cons-
tantinopla, também convidados. Em compensação
encontraram-se os bispos dos países do Oriente euro-
peu q u e n ã o se representaram em concílios anteriores
— Boêmia, H u n g r i a , Polônia, Letônia e Estônia —
que, ali comparecendo, demonstraram a sua inte-
gração n a cristandade ocidental. Contavam-se 800
abades entre os presentes. Enviaram legados o
i m p e r a d o r Frederico TI, os reis da França, da Ingla-
terra, de Aragão, da H u n g r i a , assim como os Estados
dos cruzados e algumas cidades, como Gênova. T o d a
a cristandade, eclesiástica e leiga, íoi "representada".
O concílio teve só três sessões; a 11, a 20 e a 30
de n o v e m b r o de 1215. São seu resultado os 70 "ca-
pítulos" q u e passaram a fazer parte do código ecle-
siástico. Sobre sua origem como em geral sobre
o curso das negociações, faltam, ainda u m a vez, as
fontes. Os capítulos são introduzidos por u m a
confissão de fé que se dirige contra os cataros sera
citá-los expressamente. Contem o conceito da
"transubstanciação" n a Eucaristia, elaborado du-
rante a luta contra a heresia de Berengário de
T o u r s ; contem ainda a condenação da d o u t r i n a
trinitaria do abade calabrês, J o a q u i m de Flores.
A luta defensiva que a Igreja teve de travar contra
as heresias dos cataros, dos valdenses e de outros
grupos sectários, reflete-se nas instruções da Inqui-
sição. A i n d a hoje está em vigor o famoso capítulo
21, que obriga todos os cristãos, q u e já chegaram ao
uso da razão, à confissão e à páscoa anual: era
isto u m a exigência mínima, mas q u e corresponde
perfeitamente à orientação papal de não decretar
n a d a q u e fosse irrealizável e q u e por isso corresse o
risco de permanecer letra morta.
Esse espírito realista transparece através de
todas as leis d e reforma do concílio, q u e / s e g u n d o
u m plano cuidadosamente premeditado, abrangiam
todos os graus hierárquicos e todos os estados, e
q u e procuravam servir à cura das almas. N e n í i u m a
diocese p o d e permanecer "sede vacante" por mais de
três meses (c. 23). J á q u e os bispos, pela extensão
das suas dioceses, nem sempre podem cumprir pes-
soalmente sua obrigação dc anunciar a fé pela pa-
lavra, devem empregar pregadores e confessores
idôneos nas catedrais (c. 10) e cuidar da pregação^ na
língua vernácula dos fiéis (c. 9 ) . Os sínodos provin-
ciais (c. 6) e os capítulos gerais das ordens (c. 12),
organizados a n u a l m e n t e devem velar pela execução
dos decretos de reforma. Para sc elevar o nível
intelectual dos clérigos é preciso contratar u m pro-
fessor de gramática nas catedrais e teólogos instruí-
dos nas igrejas metropolitanas (c. 11). Para os leigos
era i m p o r t a n t e a limitação dos impedimentos matri-
moniais, a proibição dos casamentos clandestinos,
bem como adverti-los contra as fraudes com as relí-
quias e nas peregrinações (c. 62). A legislação a
respeito dos judeus (proibindo-lhes a saída nos
dias da Semana Santa e obrigando-os a usar vestes
especiais n ã o se baseou em preconceitos raciais
n e m foi concebida, em termos de ofensa h u m i l h a n t e ,
p o r q u e era válida também para os maometanos q u e
viviam entre os cristãos. Seu motivo era a defesa da
fé cristã, mas mesmo assim permanece u m tributo à
"cosmovisão" da época.
A eleição de Martinho V
9S
1 cansado dos concilios. Seu cansaço ainda não tinlia
1 sido superado.;_'0 Concilio de Basiléia, o 17.° Con-
' cilio Geral, foi instalado, a 23 de j u l h o de 1431,
pelos representantes do legado p a p a l Cesarini, sera
i q u e u m só bispo estivesse presente.J Até o o u t o n o
I a representação permaneceu tão fraca que o P a p a se
sentiu autorizado a dissolvc-lo, a 18 de dezembro.
[ O q u e se temia já cm Siena aconteceu então: o
,! concilio re recusou a obedecer. Q u a n d o a bula
! de dissolução deveria ser p r o m u l g a d a os partici-
pantes d o concilio a b a n d o n a r a m a assembléia e
Cesarini demitiu-se da presidência. Renovou-se o
decreto Sacrossancta dc Constança e exigiu-se do
Papa q u e a dissolução fosse anulada, e, até cie foi
convidado a prestar contas ao concibo. O pensador
mais profundo da época, Nicolau de Cusa, j u n t o ao
, rio Mosel, escreveu n a q u e l e tempo em defesa do
concilio sua Concordaniía Caiholica. O concilio
d i s p u n h a de defensores poderosos: o rei Sigismundo
; e o príncipe Visconti de Milão.
m
concílio antipa2:)aí ~ o assim cliamado Concilia-
bulum de Pisa, Os participantes eram quase exclo-
sivamente franceses, e o rei d a França, seu único
apoio seguro. Foí-lhes pouco útil renovar os conhe-
cidos decretos de Constança. N o início de 1512
transferiu-se êle para Milão. O Conciliabulum de
Pisa n e m mereceria ser citado, sc ele n ã o tivesse
levado Júlio II (1503-1513) a convocar u m Concílio
Geral para o dia 19 de abril de 1512: o q u i n t o Con-
cílio de L a t r ã o (1512-1517).
A guerra de Schmalkalden e o
Concilio de Trento (1545-1547)
Os protestantes em Trento
Calvinismo na França
m
legado, escreveu para R o m a que, em comparação
com ela,-a sessão de abertura de 1545 se parecia mais
com u m sínodo diocesano do q u e com u m concilio
geral. Tornou-se necessário transferir as congre-
gações gerais para u m a sala mais ampla, na igreja
de Santa Maria Maggiore, cujo interior se pode reco-
nhecer na gravura de ampla divulgação. Como pre-
sidente funcionava Ercole Gonzaga, filho de Isabela
d'Este, u m príncipe segundo a nobreza e os senti-
mentos; foram-lhe dados como auxiliares, além
de Seripando, Hósio, conhecido como u m teologo-
apologeta, o canonista Simonetta, que, como chefe
dos "zelosos", se tornou logo u m a figura-chave
do concilio e, enfim, o sobrinho do Papa, Hohe-
nemps, que, porém, por n ã o estar absolutamente
p r e p a r a d o p a r a exercer o cargo de legado p a p a l e
por n ã o d o m i n a r nem mesmo o latim, após u m breve
tempo, deixou T r e n t o .
m
d o seu lado e p r o i b i u q u e se continuasse a discutir
essa questão de princípio e fêz sentir sua contra-
riedade aos legados Gonzaga e Seripando q u e eram
favoráveis a o lus Divínum do dever de residência.
Por quase dois meses marcou passo o concílio.
Só no início de j u n h o foi de certa maneira
superada a crise de confiança. Sem encontrar resis-
tência digna de menção, os legrados r e t o m a r a m as
discussões dogmáticas n o p o n t o em q u e elas foram
suspensas em 1551 e fizeram aceitar, n a 21.^ sessão
de 16 de julho, o artigo então arquivado sobre o
uso d a Eucaristia (a presença de Cristo sob cada
u m a das duas espécies) e na 22.^ sessão, de 17 de
setembro, o decreto sobre o sacrifício da santa missa.
Este último definiu que a santa missa era a lem-
brança e a continuação do sacrifício de cruz de
Cristo, igual a êle por ser a mesma oferenda e o
mesmo sacerdote sacrificador, Cristo, diferente dêle
pela maneira incruenta do seu oferecimento.
A questão d o cálice leigo, q u e fora levantada
pelo imperador e pelo príncipe da Baviera, foi
submetida ao P a p a e por êle resolvida favoravel-
mente, depois do encerramento do concílio.
Encerramento e execução
O Concílio do Vaticano
O "Syllahus" de Pio IX