Aula 5
Introdução e Classificação das Pontes / Solicitações
1
Normas gerais aplicadas às pontes:
Definições:
3
4
5
Viaduto de acesso: parte de acesso à ponte. Aterro é uma
opção.
6
7
Divisão de pontes em três partes principais:
Infraestrutura (fundações);
Mesoestrutura;
Superestrutura.
(VITÓRIO)
Infraestrutura:
http://www.ouropretoonline.com/modules/news/article.php?storyid=35656
9
DEFINIÇÕES
Infraestrutura:
http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2012/09/margem-esquerda-do-madeira-
passa-ser-area-urbana-de-porto-velho.html
10
DEFINIÇÕES
Mesoestrutura: parte da ponte constituída pelos pilares, aparelhos de apoio,
travessas e encontros; tem a função de conduzir as cargas da superestrutura
para as fundações (infra-estrutura).
Aparelho de apoio é o elemento colocado entre a infraestrutura e a
superestrutura, destinado a transmitir as reações de apoio e permitir
movimentos da superestrutura.
http://www.geoservnet.com.br/geoserv
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t _industrial/pontes_pontes.php
=1790542&page=51 11
DEFINIÇÕES
Mesoestrutura:
http://www.scac.com.br
12
DEFINIÇÕES
Mesoestrutura:
http://piniweb.pini.com.br/construcao/infra-
estrutura/construcao-da-ponte-estaiada-de-
18-km-de-extensao-sobre-272959-1.aspx
13
DEFINIÇÕES
Mesoestrutura:
http://www.atrativaengen
haria.com.br
14
DEFINIÇÕES
Aparelho de apoio:
http://forum.outerspace.com.br/index.ph
p?threads/engenharia-civil-as-mais-
famosas-e-imponentes-pontes-do-
mundo-fotos.97508/page-2
https://www.ntcbrasil.com.br/empresa/ 15
DEFINIÇÕES
Aparelho de apoio:
17
DEFINIÇÕES
Superestrutura:
http://www.atrativaengenharia.com.br 18
DEFINIÇÕES
Superestrutura:
http://www.atrativaengenharia.com.br
19
DEFINIÇÕES
Sistema estrutural principal e tabuleiro:
http://piniweb.pini.com.br/construcao/infra-estrutura/ponte-na-br-381-e-
construida-em-quatro-meses-240388-1.aspx 20
DEFINIÇÕES
Encontro:
(VITÓRIO)
21
DEFINIÇÕES
Encontro:
http://www.lem.ep.usp.br/PEF2404/Apostila%20meso%20e%20infra.pdf
22
DEFINIÇÕES
Encontro:
http://www.lem.ep.usp.br/PEF2404/Apostila%20meso%20e%20infra.pdf
23
DEFINIÇÕES
Encontro:
http://www.lem.ep.usp.br/PEF2404/Apostila%20meso%20e%20infra.pdf
24
DEFINIÇÕES
Encontro:
http://www.lem.ep.usp.br/PEF2404/Apostila%20meso%20e%20infra.pdf
25
CLASSIFICAÇÕES
Segundo a extensão do vão (total):
- Galeria (bueiro) – de 2 a 3 m;
- Pontilhão – de 3 a 10 m;
- Ponte – acima de 10 m.
27
CLASSIFICAÇÕES – Segundo a natureza do tráfego
Rodoviária:
http://www.ouropretoonline.com/modules/n
ews/article.php?storyid=35656
28
CLASSIFICAÇÕES
Rodoviária:
http://www.clubedoconcreto.com.br/2014/07/pontes-estranhas.html 29
CLASSIFICAÇÕES
Rodoviária:
http://www.janeladohorizonte.com.br/search/label/pontes
30
CLASSIFICAÇÕES
Rodoviária:
http://diariogaucho.rbsdirect.com.br/imagesrc/17905200.jpg?w=620
31
CLASSIFICAÇÕES
Ferroviária:
http://www.janeladohorizonte.com.br/2014/06/5-viadutos-ferroviarios-incriveis-
no-rio-grande-do-sul.html
32
CLASSIFICAÇÕES
Ferroviária:
http://www.janeladohorizonte.com.br/2014/06/5-viadutos-ferroviarios-incriveis-
no-rio-grande-do-sul.html 33
CLASSIFICAÇÕES
Rodoferroviária:
http://www.janeladohorizonte.com.br/search/label/pontes
34
CLASSIFICAÇÕES
Rodoferroviária:
http://www.doka.com/br/references/south-america/Bruecke_Fluss_Orinoco 35
CLASSIFICAÇÕES
Passarela de pedestre:
http://www.chicoalves.com.br/2015/12/26/a-passarela-de-r-100-milhoes-e-a-
crise-na-saude/
36
CLASSIFICAÇÕES
Passarela de pedestre:
http://www.clubedoconcreto.com.br/2014/07/pontes-estranhas.html
37
CLASSIFICAÇÕES
Passarela de pedestre:
http://www.oldcastleprecastspokane.com/ 38
CLASSIFICAÇÕES
Aqueduto:
http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2015/05/veja-antes-e-depois-do-desabamento-
de-ponte-que-rompeu-tubulacao.html
39
CLASSIFICAÇÕES
Canal:
http://viajadas.com.br/conheca-magdeburg-maior-ponte-navegavel-mundo/
40
CLASSIFICAÇÕES
Canal:
41
CLASSIFICAÇÕES
Aeroviária:
http://www.airliners.net/photo/Singapore-Airlines-%28Airbus%29/Airbus-A380-841/984364
42
Planimetria e Altimetria
43
Planimetria e Altimetria
44
Curvaturas – sugestão de projeto do DNER
45
Curvaturas – sugestão de projeto do DNER
46
Curvaturas – sugestão de projeto do DNER
47
Material da Estrutura
48
Mobilidade de Tramos
49
CLASSIFICAÇÕES
Segundo o sistema estrutural da super-estrutura, as pontes podem ser:
em Lajes;
em Vigas;
em Pórticos;
em Arcos;
Pênseis;
Estaiadas.
51
CLASSIFICAÇÕES
Ponte em laje:
A seção transversal pode ser maciça ou
vazada.
(VITORIO)
52
CLASSIFICAÇÕES
Ponte em laje:
É uma solução para pequenos vãos (máximo de 15 m), apresentando algumas
vantagens como:
Uma grande desvantagem é o elevado peso próprio, o que inviabiliza a sua utilização
para grandes vãos. Nesses casos, podem ser empregadas lajes ocas com formas
tubulares perdidas, reduzindo assim o peso próprio.
A esbeltez L/h deve atender aos seguintes valores:
- 15 a 22, para CA;
- 18 a 30, para CP;
53
CLASSIFICAÇÕES
Ponte em viga:
A viga pode ter diversas formas para a seção
transversal, sendo mais comum seção I, T e celular
(caixão).
54
SISTEMA ESTRUTURAL
Ponte em viga:
http://www.varzeagrande.mt.gov.br/portal/conteudo/7971 55
DEFINIÇÕES
Ponte em viga:
http://www.thiel.eng.br/fotos/detalhes/37&codigoRepresentacao=3&repres
entacao=BPM%20PR%C3%89-MOLDADOS%20LTDA.#prettyPhoto 56
DEFINIÇÕES
Ponte em viga:
https://rodoviariaonline.com.br/de-olho-vivo-nas-estradas/
57
DEFINIÇÕES
Ponte em viga:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1516196&page=46
58
DEFINIÇÕES
Ponte em viga:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1516196&page=46
59
DEFINIÇÕES
Ponte em pórtico:
http://photosdeviagens.blogspot.com.br/2014/01/rio-araguari.html
60
DEFINIÇÕES
Ponte em pórtico:
http://www.dourovalley.eu/Multimedia/6/5
2/DSC04476_1024x768.jpg
http://67.media.tumblr.com/0842a2fdaf74b1aed25159e921
61
571547/tumblr_o3wzmw8BVO1ssauhoo1_1280.jpg
DEFINIÇÕES
Ponte em pórtico:
http://cdn.olhares.pt/client/files/foto/big/324/3246841.jpg
62
DEFINIÇÕES
Ponte em arco:
http://magda-kendik.blogspot.com.br/ 63
DEFINIÇÕES
Ponte em arco:
http://4.bp.blogspot.com/-6psZ6E0ks6w/UD3sd5GJv6I/AAAAAAAAhVs/MpobiLU7Nak/s1600/Ponte-do-
Infante-Porto.jpg 64
DEFINIÇÕES
Ponte em arco:
65
DEFINIÇÕES
Ponte pênsil:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Golden_Gate#/
media/File:GoldenGateBridge-001.jpg 66
DEFINIÇÕES
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Akashi_Kaikyo_Ohashi_01.jpg 67
DEFINIÇÕES
https://commons.wikimedia.org/wiki/Akashi-
Kaikyo_Bridge#/media/File:Akashi_Bridge.JPG 68
DEFINIÇÕES
https://commons.wikimedia.org/wiki/Akashi-
Kaikyo_Bridge#/media/File:TopOfPearlBridge02.jpg 69
DEFINIÇÕES
Ponte pênsil: Akashi-Kaikyo
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Maiko_Marine_Promenade_201206-6.jpg
70
DEFINIÇÕES
Ponte pênsil:
http://www.tribunadeouro.com/2015/12/dois-jovens-
perdem-vida-nas-aguas-do.html
http://guiadolitoral.uol.com.br/fotosdepraia-
saovicente-sp-3597.html
71
DEFINIÇÕES
Ponte estaiada:
http://sergipeemfotos.blogspot.com.br/2013/01/ponte-
construtor-joao-alves-aracaju.html
72
DEFINIÇÕES
Ponte estaiada:
http://curiososnomundo.blogspot.com.br/2012/04/
ponte-mais-alta-do-mundo.html 73
DEFINIÇÕES
Ponte estaiada:
http://curiososnomundo.blogspot.com.
br/2012/04/ponte-mais-alta-do-
mundo.html
74
DEFINIÇÕES
Ponte estaiada:
http://curiososnomundo.blogspot.com.br/2012/04/
75
ponte-mais-alta-do-mundo.html
DEFINIÇÕES
Ponte estaiada:
http://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2014/04/FOTO-061.jpg
76
DEFINIÇÕES
Ponte estaiada:
http://www.clubedoconcreto.com.br/2014/07/pontes-
estranhas.html
77
DEFINIÇÕES
Ponte estaiada:
http://piniweb.pini.com.br/construcao/inf
ra-estrutura/construcao-da-ponte-
estaiada-de-18-km-de-extensao-sobre-
272959-1.aspx
78
Processo Executivo – Pré-Fabricadas
79
Processo Executivo – Balanços Sucessivos
80
Processo Executivo – Balanços Sucessivos
81
Processo Executivo – Balanços Sucessivos
82
CLASSIFICAÇÕES
Balanços sucessivos:
http://www.doka.com/br/references/europe/Tverlandsbrua_-_Norwegen
83
CLASSIFICAÇÕES
Balanços sucessivos:
http://www.dormanlongtechnology.com/Download_files/DLT_General_Presentation.pdf 84
Seção Transversal
85
Posição do Tabuleiro
86
Seções sugeridas pelo DNER
87
Seções sugeridas pelo DNER
88
Perfil longitudinal sugeridas pelo DNER
89
Perfil longitudinal sugeridas pelo DNER
90
Perfil longitudinal sugeridas pelo DNER
91
Elementos Estruturais
92
Elementos Estruturais - Superestrutura
93
Elementos Estruturais - MesoEstrutura
94
Elementos Estruturais - InfraEstrutura
95
Recomendações da NBR 7187 -2003 – Projetos de ponte de
concreto armado e concreto protendido – Procedimento.
96
Recomendações da NBR 7187 -2003 – Projetos de ponte de
concreto armado e concreto protendido – Procedimento.
97
Recomendações da NBR 7187 -2003 – Projetos de ponte de
concreto armado e concreto protendido – Procedimento.
98
Recomendações da NBR 7187 -2003 – Projetos de ponte de
concreto armado e concreto protendido – Procedimento.
Efeito de protensão
99
Exercício
100
Exercício
Exercícios: Calcular o peso próprio das
vigas
101
Pressão do solo:
𝑃𝑎 = 𝑘𝑎 . 𝛾𝑠 . 𝐻 − 2. 𝐶. 𝐾𝑎 Sendo: C = coesão do solo
𝑃𝑝 = 𝑘𝑝 . 𝛾𝑠 . 𝐻 − 2. 𝐶. 𝐾𝑝
102
Parâmetros do solo para calculo de empuxo de terra.
103
Recomendações da NBR 7187 -2003 – Projetos de ponte de
concreto armado e concreto protendido – Procedimento.
104
Recomendações da NBR 7188 -2013 – Carga móvel rodoviárias e de
pedestre em pontes, viadutos e passarelas e outras estruturas
Cargas móveis (Trem-tipo)
106
107
Recomendações da NBR 7188 -2013 – Carga móvel rodoviárias e de
pedestre em pontes, viadutos e passarelas e outras estruturas
108
Recomendações da NBR 7188 -2013 – Carga móvel rodoviárias e de
pedestre em pontes, viadutos e passarelas e outras estruturas
Exercício:
Obter os valores de CIV, CNF e CIA para a seguinte ponte que será construída em uma
estrada rodoviária federal:
20
𝐶𝐼𝑉 = 1 + 1,06. = 1,26
CIV = Coeficiente de impacto vertical 𝐿𝑖𝑣 + 50
109
Recomendações da NBR 7188 -2013 – Carga móvel rodoviárias e de
pedestre em pontes, viadutos e passarelas e outras estruturas
Exercício:
Obter os valores da força horizontal para a ponte do exemplo anterior: (NCF = 0,9)
110
Recomendações da NBR 7188 -2013 – Carga móvel rodoviárias e de
pedestre em pontes, viadutos e passarelas e outras estruturas
Exercício:
Obter os valores da força horizontal para a ponte do exemplo anterior: (NCF = 0,9)
111
Recomendações da NBR 7188 -2013 – Carga móvel rodoviárias e de
pedestre em pontes, viadutos e passarelas e outras estruturas
112
Recomendações do DNER – Laje de transição
113
Recomendações do DNER – Laje de transição
114
115
Recomendações da NBR 8681-2003 – Ações e segurança nas
estradas - Procedimentos
Onde:
Fd =Combinação no ELU;
Fser =Combinação no ELS;
Gi = Ações permanentes;
Q1 = Ações variada principal;
Qj = Ações variadas que agem simultaneamente com Q1;
γ𝑞 e γ𝑔 = coeficientes de segurança aplicada às cargas;
ψ0𝑗, ψ1𝑗, ψ2𝑗 =fator combinação de redução das ações variadas:
Recomendações da NBR 8681-2003 – Ações e segurança nas
estradas - Procedimentos
117
Recomendações da NBR 8681-2003 – Ações e segurança nas
estradas - Procedimentos
118
Recomendações da NBR 8681-2003 – Ações e segurança nas
estradas - Procedimentos
119
Recomendações da NBR 8681-2003 – Ações e segurança nas
estradas - Procedimentos
120
Recomendações da NBR 7188 -2013 – Carga móvel rodoviárias e de
pedestre em pontes, viadutos e passarelas e outras estruturas
121
Recomendações da NBR 7188 -2013 – Carga móvel rodoviárias e de
pedestre em pontes, viadutos e passarelas e outras estruturas
122
123
Recomendações do DNER – Laje de transição
Considerando Ciclo-faixa
124
125
Outros sforços horizontais atuantes em pontes
Além dos esforços verticais permanentes (peso próprio da estrutura e guarda-corpo,
revestimento, recapeamento, etc) temos que considerar alguns esforços horizontais
acidentais (variáveis) atuantes na estrutura.
Frenagem ou aceleração:
Um veículo qualquer (automóvel, trem, caminhão etc.) em movimento sobre uma
ponte representa, em virtude de sua massa, uma certa força-viva de que é possuída. A
força resultante é chamada frenagem. Do mesmo modo, ao iniciar seu movimento
apoia-se sobre a estrutura transmitindo à mesma um esforço chamado aceleração.
O valor dessas forças (frenagem e aceleração) é dado na NBR 7187 e representa uma
força longitudinal (deve-se adotar a força no meio da seção transversal para não haver
torção nos pilares).
30
b) 𝐹2 = 30%. 𝑄 = 100
. 450 = 135 kN;
Para peças totalmente imersas no terreno ou água, não deve ser considerado o efeito
de Δt. 128
Esforços horizontais atuantes em pontes
Vento
De acordo com a NBR 7187, o vento é considerado uma força horizontal agindo nor-
malmente ao eixo da estrutura e uniformemente distribuído ao longo desse eixo. O valor
dessa força é o seguinte:
• Ponte descarregada:
pv = 1,5 kN/m2 — agindo sobre uma superfície representada pela projeção da
estrutura sobre um plano vertical normal à direção do vento.
• Ponte carregada:
para pontes rodoviárias: pv = 1 kN/m2;
para passarelas: pv = 0,7 kN/m2.
129
Esforços horizontais atuantes em pontes
Vento
Exemplo: Considerando a seguinte seção de ponte:
Sendo:
2. 𝐴𝑐
Espessura fictícia: ℎ𝑚 = Ac = área de concreto da seção;
𝑢 u = perímetro da seção;
Deformação provocado por efeito de fluência
𝜀𝑐𝑐 = deformação provocado por fluência
𝜀𝑐𝑐 = 𝜀𝑐 . (1 + 𝜑) 𝜀𝑐 = deformação do concreto;
𝜑 = coeficiente de fluência.
131
Esforços horizontais atuantes em pontes
Então pela lei de Hooke: 𝜎 = 𝐸. 𝜀 = 𝐸. (𝜀𝑐𝑐 + 𝜀𝑐𝑠 )
132
Esforços horizontais atuantes em pontes
Força centrifugas
Uma certa massa m em movimento e velocidade V em uma trajetória curva de raio R está
sujeita a uma força centrífuga
Sendo:
𝑚. 𝑣 2 m = massa do veículo;
𝐹𝑐 = v = velocidade do móvel;
𝑅 R = raio de curvatura.
Se m é a massa do veículo nas pontes curvas, deverá ser sempre considerada a ação da força
centrífuga. Mesmo que as vigas principais sejam retas, porém, o tabuleiro curvo, deve-se
considerar os efeitos da força centrífuga
O valor a adotar para a força centrífuga é dada
pela NBR 7187 e é considerado para diversos
casos:
• Pontes rodoviárias:
R ≤ 300 m → Fc = 0,25 do peso do trem-tipo
R > 300 m → Fc =75/R do peso do trem-tipo R
(em metros)
133
Esforços horizontais atuantes em pontes
Força centrifugas
b) Pontes ferroviárias:
b1) Bitola: 1,60 m (bitola larga)
R ≤ 1.200 m → Fc = 0,15 da carga móvel sobre a
ponte
R > 1.200 m → Fc = 180/R
134
Esforços horizontais atuantes em pontes
Força no guarda-corpo
De acordo com a NBR 7187, no cálculo do guarda-corpo das pontes, deve-se considerar
agindo no seu topo uma força distribuída horizontal de 0,8 kN/m e carga vertical mínima de
2 kN/m, conforme o tipo de geometria dos passeios e das lajes em balanço das pontes. Esse
esforço deverá ser também considerado no cálculo desses elementos.
Seção I-I
𝑀𝐼−𝐼 = 𝐻. ℎ1 = 0,8𝑥0,8 = 0,64 𝑘𝑁/𝑚
Seção II-II
2 0,4
𝑀𝐼𝐼−𝐼𝐼 = 𝐻. ℎ1 + = 0,8. 0,8 +
2 2
0,4 0,15
𝑀𝐼𝐼−𝐼𝐼 = 0,8. 0,8 + + 2. 1,65 − 2
2
𝑀𝐼𝐼−𝐼𝐼 = 3,95 kN/m
135
Esforços horizontais atuantes em pontes
Força no guarda-roda
Para o cálculo do guarda-rodas, dependendo da geometria da estrutura da ponte, utiliza-se
conforme a NBR 7187 uma força horizontal P = 60 kN, aplicada no topo do guarda-rodas e
distribuída em 1 m de comprimento.
Seção I-I
𝑀𝐼−𝐼 = 𝐻. ℎ1 = 60𝑥0,8 = 48 𝑘𝑁/𝑚
136
Esforços horizontais atuantes em pontes
Pressão da água em movimento
A pressão da água em movimento sobre os pilares e elementos das fundações pode ser
determinada através da expressão:
𝑃 = 𝑘. 𝑉𝑎 2
onde:
p é a pressão estática equivalente, em kN/m²;
Va é a velocidade da água, em m/s;
k é um coeficiente dimensional, cujo valor é 0,34 para elementos com seção transversal
circular. Para elementos com seção transversal retangular, o valor de k é função do ângulo
de incidência do movimento das águas em relação ao plano da face do elemento,
conforme a tabela.
137
Esforços horizontais atuantes em pontes
Força impacto nos pilares (choque lateral)
O choque lateral das rodas, considerado apenas em pontes ferroviárias, é equiparado a uma
força horizontal móvel, aplicada na altura do topo do trilho, normal ao eixo da linha, com um
valor característico igual a 20% da carga do eixo mais pesado. Em pontes curvas em planta,
não se deve somar o efeito do choque lateral ao da força centrífuga, considerando-se entre
os dois apenas o que produzir maiores solicitações. Em pontes com mais de uma linha, esta
ação só é considerada em uma delas.
138