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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

NOME DO CURSO

NOME

A QUALIDADE DA FORMAÇÃO DOCENTE

Ivaiporã
2013
NOME

A QUALIDADE DA FORMAÇÃO DOCENTE

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação de


História da UNOPAR - Universidade Norte do
Paraná, para a disciplina de Políticas
Educacionais; Psicologia da Educação; Educação
e Inclusão; Lingua Brasileira de Sinais; Seminário
III.

Prof.: Raquel Franco; Carlos Eduardo Gonçalves;


Edilaine Vagula; Sandra Vedoato; Gleiton Luiz de
Lima.

Ivaiporã
2013
A QUALIDADE DA FORMAÇÃO DOCENTE

No mundo capitalista e de cultura individualista típico do mundo pós-


industrial de hoje, onde o egoísmo e o preconceito fazem parte do cotidiano da
sociedade, e onde a tendência é incentivar a competitividade como uma selva
que só sobrevive o "mais forte", ou neste caso o "mais preparado" é papel da
educação fazer com que as pessoas pensam sobre como superar os desafios
impostos pela mesma sociedade que exige a "inclusão".
Sobre esse assunto FERREIRA E GUIMARÃES (2003, p. 121) afirmam
que:

Presencia-se a emergência de uma postura científica não mais


limitada a situações simplificadoras, idealizadas, mas que coloca o
individuo diante da complexidade do mundo real, o advento de uma
ciência que permita a criatividade humana manifestar-se como
expressão singular de um traço fundamental de todos os níveis da
natureza.

Assim, a construção e socialização do conhecimento por educadores


devem contribuir para a autonomia de seus alunos, onde eles podem construir
seus próprios objetivos.
Para PERRENOUD (2002 p.192 a 193)

Não há forças sociais importantes que exijam uma escola mais


eficaz... Mesmo os que estão convencidos de que a escola tem de “se
tornar mais eficaz” não estão prontos para elevar o nível de formação
e de profissionalização dos professores. Eles têm novas expectativas
relacionadas ao sistema educativo, porém não aceitam que ele seja
um pouco mais oneroso.

Embora de acordo com o autor, existem dificuldades e os educadores


não tem incentivo por parte dos governantes que estão no topo do sistema
educacional, que coincidentemente são os mesmos que pressionam por uma
reforma da educação, a fim de acolher e incluir todos na escola, vale lembrar
aos professores que seu trabalho vai além da transferência de matéria, há
também o compromisso social, moral e humano, que contribuem para a
formação de pessoas que irão construir o conhecimento e fundamental para a
mudança futura deste quadro social em que estamos testemunhando.
A construção do conhecimento, portanto, não é apenas nas mãos de
quem passar o conteúdo, é preciso pessoas que estão preparados para
ensinar sim, mas acima de tudo, aprender a conversar com seus ouvintes, mas
também ouvi-los para saber ver, mas também querendo ver os outros, bem
como a si mesmo, por isso é quando há entre um professor em relação ao
aluno interação e construção do conhecimento.
Sistematizar os pensamentos, estar ciente do desejo de exigir melhor
ensino/aprendizagem e também para manter o ritmo com seu aluno estão em
consonância com isso, fazer novas experiências, de se aventurar em novos
métodos podem ser necessárias.
A Educação, portanto, deve olhar para o futuro, procurando refazer a
prática pedagógica, observando as mudanças estruturais no mundo, com o
objetivo de combinar cada vez mais a prática da teoria.
Neste sentido, de acordo com Perrenou diz que possuem ensino
disciplinar e transversal inconsistente, sofrem a perda diária de controle de sua
classe e tentam desenvolver estratégias com experiências de aprendizagem
eficazes, que na sua opinião é um desperdício porque: “Assim como uma
profissão para abraçar o ato de ensinar é necessária estar dispostos o
suficiente para aceitar e compreender os obstáculos a serem enfrentados ao
longo de sua carreira como educador”.
No entanto, para que isso aconteça, o professor deve ser moldado tão
cedo, ainda na sua fase acadêmica, sendo preparado para as dificuldades
assim como planejar, gerenciar e avaliar seus alunos, especialmente aqueles
que não se ajustam ao modelo de história de ensino ao qual estamos
acostumados.

REFERENCIAS

FERREIRA, Maria Elisa Caputo e GUIMARÃES, Marly. Educação inclusiva.


Editora: DP &A, 2008.

PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor:


profissionalização e razão pedagógica. Tradução de Claúdia Schilling. Porto
Alegre. Artmed, 2002.

RODRIGUES, David (org.). Inclusão e Educação: Doze Olhares Sobre


Educação.Editora: Summus. São Paulo, 2006.

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