Você está na página 1de 8

GUSTAVO BERTOCCO

SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ª VARA CÍVEL DA


COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO

URGENTE!
JOSÉ ROBERTO SANTO ANDRÉ, brasileiro, casado,
engenheiro mecânico, portador da cédula de identidade RG nº 7921729 SSP/SP, regularmente
inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº 006.442.208-99,
domiciliado na Avenida João Fiusa nº 2161, Apto 92, Jardim Canada, CEP 14024-250, Ribeirão
Preto, Estado de São Paulo, por seu advogado (doc. 01), com escritório profissional na Avenida
do Vereador n° 30, CEP 19053-450, Alto da Boa Vista, Presidente Prudente, Estado de São
Paulo, endereço eletrônico gustavo@gustavobertocco.com.br, onde receberá as futuras
publicações e intimações desta demanda, vem respeitosamente perante Vossa Excelência,
com fundamento nos artigos 418, 419, 420 e 475 do Código Civil e 311, III do Código de
Processo Civil, propor

AÇÃO RESCISÃO DE CONTRATO POR INADIMPLEMENTO


com pedido liminar (art. 311, III CPC)

em face de GLERDSON CRISTIAN FARIAS DA SILVA, qualificação desconhecida, inscrito no


Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº 683.697.003-49, residente e
domiciliado na Rua Leopoldo Zimmermann nº 34, Loja 01, Pinheiros, CEP 68369-700, São
Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul, endereço eletrônico
cristian.farias@4gautomacao.com.br, consoante os fatos e fundamentos jurídicos a seguir
expostos, consoante os fundamentos a seguir expostos:
FATOS

Caixa Postal 3061 • CEP 19050-970 • Presidente Prudente • SP • (18) 3221 9818
www.gustavobertocco.com.br
GUSTAVO BERTOCCO
SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

Nos termos do anexo contrato de compra e venda com reserva


de domínio, as partes litigantes elegeram o Foro do domicílio do Vendedor, ora Autor, como
competente para processar e julgar a presente demanda.

Em 19 de novembro de 2018 foi realizado o 3º Leilão Online


Jóias da Raça, oportunidade em que o Réu arrematou lote ofertado pelo Autor, correspondente
a 100% (cem por cento) do animal GUNNA GIRL, fêmea puro sangue da raça quarto de milha
regularmente registrada sob o n° P270780, nascida em 10/10/2017, cor alazão:

A arrematação foi presidida pelo Leiloeiro Rural Antonio Carlos


Alves e Silva, e, em decorrência disso, as partes celebraram o anexo contrato de compra e
venda com reserva de domínio, através do qual o Réu se obrigou a pagar ao Autor a quantia
de R$ 50.400,00 (cinquenta mil e quatrocentos reais) em 36 (trinta e seis) parcelas mensais e
sucessivas, no valor de R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais), vencendo-se a primeira em
19/11/2018 e a última em 19/10/2021.

O contrato estabelece na cláusula II § 2º que no caso de


venda parcelada, o inadimplemento no pagamento de qualquer das parcelas, ensejará a
rescisão do presente instrumento. Ainda, prevê no § 6º que as parcelas terão vencimento
antecipado à data do inadimplemento.

Contudo, inobstante a expressa previsão do contrato, o Réu


deixou de honrar pontualmente o pagamento das parcelas ajustadas no contrato. A mora do
Réu está comprovada pelo instrumento de protesto ora carreado aos autos.

Tendo em vista a impossibilidade de solução extrajudicial da


questão, o Autor passou a diligenciar no afã de localizar o animal GUNNA GIRL(eis que de
nada adiantaria ingressar com a demanda sem informar o paradeiro do bem) a qual foi

Caixa Postal 3061 • CEP 19050-970 • Presidente Prudente • SP • (18) 3221 9818
www.gustavobertocco.com.br
GUSTAVO BERTOCCO
SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

localizada no dia 15 de março de 2021 alojado em um Centro de Treinamento na


Comarca de Novo Hamburgo, Estado do Rio Grande do Sul.

Ex positis, verifica-se que não restou ao Autor alternativa que


não fosse a propositura da presente. É o que se verá a seguir:

FUNDAMENTOS JURÍDICOS
DA RESCISÃO CONTRATUAL POR INADIMPLEMENTO DO RÉU

Conforme comprova o instrumento de protesto, o Réu deixou


de adimplir o contrato celebrado com o Autor. A Lei 4.021/1961 cuida da atividade de leiloeiro
rural, e, em seu artigo 10°, § único, prevê:

Art. 10 - Aceitos os lances sem condições nem reservas os arrematantes


ficam obrigados a cumprir as condições da venda anunciada pelo
leiloeiro.
Parágrafo único. A não se realizar o pagamento no prazo estipulado, o
leiloeiro ou proprietário do estabelecimento ou dos animais terá opção
para rescindir a venda, perdendo o arrematante o sinal dado, ou para
demandá-lo, pelo preço com os juros de mora, por ação executiva, instruída
com certidão do leiloeiro em que se declare não ter sido completado o preço da
arrematação no prazo marcado no ato do leilão.

Ainda, o artigo 475 do Código Civil dispõe:

Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do


contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos
casos, indenização por perdas e danos.

Clara é a lição de Sílvio Rodrigues:


Condição resolutiva da obrigação. – Dado o inadimplemento unilateral do
contrato, pode o contratante pontual, em vez da atitude passiva de defesa,
adotar um comportamento ativo na preservação de seus direitos. De fato, se o
inadimplemento resulta de culpa de um dos contratantes, a lei concede ao
outro uma alternativa. Com efeito, pode ele: a) exigir do outro contratante o
cumprimento da avença; ou b) pedir judicialmente a resolução do contrato... A
opção, pelo menos no campo teórico, constitui prerrogativa do contratante
pontual e a lei (Cód. Civ., art. 1.092, parágrafo único) determinando que a parte
lesada pelo inadimplemento pode requerer a rescisão do contrato com perdas
e danos, concede uma faculdade que o beneficiário usará se quiser. Caso não
queira e seja possível alcançar tal resultado, optará pelo cumprimento do
contrato...1
No mesmo sentido, a lição de Sílvio de Salvo Venosa:

Por derradeiro, o parágrafo único do artigo 1.092 dispõe que: ‘a parte lesada
pelo inadimplemento pode requerer a rescisão do contrato com perdas e
danos’. Trata-se, portanto, do grande corolário do fundamento dos contratos
bilaterais. A parte que não deu causa ao descumprimento pode pedir o
desfazimento judicial do contrato. O termo rescisão utilizado pela lei tem
o sentido de extinção do contrato por inadimplemento de uma das partes.

1 Direito Civil – Dos contratos e das declarações unilaterais de vontade – v. 3 – Saraiva - São Paulo - 1990 – p. 87.

Caixa Postal 3061 • CEP 19050-970 • Presidente Prudente • SP • (18) 3221 9818
www.gustavobertocco.com.br
GUSTAVO BERTOCCO
SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

O vocábulo guarda sempre conotação judicial, embora nem sempre haja


necessidade da decisão judicial para imputar o desfazimento contratual. Todos
os contratos bilaterais, portanto, trazem essa chamada cláusula resolutória
implícita que permite a rescisão. Se, contudo, as partes fizerem-na constar
expressamente no contrato, (cláusula resolutória expressa), poderão estipular
outros efeitos para a hipótese, prefixando uma multa, por exemplo. Ainda que
as partes tenham expressamente convencionado a resolução automática no
caso de descumprimento, há efeitos do desfazimento do contrato que só
podem ocorrer com uma sentença judicial, que se fará necessária 2. (grifei)

Orlando Gomes, a respeito do assunto, doutrina:

A impontualidade do pagamento resolve o contrato. Se uma das partes não


cumpria as obrigações que lhe incumbem, a outra pode optar entre exigir o
cumprimento, quando possível, ou pedir a resolução do contrato... a extinção
dos contratos mediante resolução tem como causa a inexecução por um dos
contratantes, denominando-se, entre nós, rescisão, quando promovida pela
parte prejudicada com o inadimplemento. Resolução é, portanto, um remédio
concedido à parte para romper o vínculo contratual mediante ação judicial 3.

Ainda, consta nos artigos 418 e seguintes do CC:

Art. 418. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a
outra tê-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as
arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua
devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices
oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado.
Art. 419. A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar
maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a
parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos,
valendo as arras como o mínimo da indenização.
Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para
qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente
indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra
parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os
casos não haverá direito a indenização suplementar.

Assim sendo, comprovada a inadimplência do Réu


(instrumento de protesto anexo), necessário o decreto de rescisão contratual por sua exclusiva
culpa, devendo este D. Juízo determinar a aplicação da cláusula de perdimento constante no
contrato4, autorizando o Autor a reter os valores recebidos até a inadimplência.

DA EXECUÇÃO DA CLÁUSULA DE RESERVA DE DOMÍNIO

O contrato objeto da lide estipula que o equino foi vendido ao


Réu gravado pela reserva de domínio. O Código Civil prevê:

Art. 525. O vendedor somente poderá executar a cláusula de reserva de


domínio após constituir o comprador em mora, mediante protesto do

2 Direito Civil – Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral dos Contratos – Atlas S.A. – São Paulo – 2001 – p. 355
3 Contratos, Forense, 1975, p. 291/292 e 190/191
4Cláusula 2. § 4º. Convencionam as partes. COMPRADOR e VENDEDOR, que as perda das importâncias acima, em
favor do VENDEDOR, destina-se à indenização pelos danos, por ele suportados, desde que sejam suficientes para tal
desiderato, bem como pela utilização do objeto do contrato enquanto na posse do mesmo.

Caixa Postal 3061 • CEP 19050-970 • Presidente Prudente • SP • (18) 3221 9818
www.gustavobertocco.com.br
GUSTAVO BERTOCCO
SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

título ou interpelação judicial.


Art. 526. Verificada a mora do comprador, poderá o vendedor mover contra ele
a competente ação de cobrança das prestações vencidas e vincendas e o mais
que lhe for devido; ou poderá recuperar a posse da coisa vendida.

Art. 527. Na segunda hipótese do artigo antecedente, é facultado ao


vendedor reter as prestações pagas até o necessário para cobrir a
depreciação da coisa, as despesas feitas e o mais que de direito lhe for
devido. O excedente será devolvido ao comprador; e o que faltar lhe será
cobrado, tudo na forma da lei processual.

Assim sendo, uma vez preenchidos os requisitos legais,


necessária a execução da cláusula de reserva de domínio, com a imediata recuperação da
posse do animal. É o que desde já se requer.

DA TUTELA DE EVIDÊNCIA

Restou comprovado ao longo desta inicial que o Réu adquiriu


equino de propriedade do Autor (registro anexo), sendo certo que a venda parcelada foi
gravada com reserva de domínio. O Réu, depositário do bem (cláusula III § 1º do contrato),
inadimpliu as parcelas do contrato, comprovada a mora pelo instrumento de protesto
carreado aos autos. O artigo 311, III do Código de Processo Civil estabelece:

Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da


demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo,
quando:
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental
adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem
de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

O Enunciado 29 da Escola Nacional de Formação e


Aperfeiçoamento de Magistrados determina expressamente que:

Para a concessão da tutela de evidência prevista no art. 311, III do CPC/2015,


o pedido reipersecutório deve ser fundado em prova documental do
contrato de depósito e também da mora.

Verifica-se, de plano, o preenchimento dos requisitos legais


autorizadores da concessão de medida initio litis e inaudita altera pars para entrega do objeto
custodiado. Ensina Fredie Didier Jr. (grifo nosso):

De acordo com o art. 311, II, CPC, o pedido de cumprimento de obrigação


reipersecutória (i. e. de entregar coisa) decorrente de contrato de
depósito, que venha instruído com prova documental, autoriza a
concessão de tutela provisória de evidência.
Coloca-se, assim, como pressuposto necessário para a concessão da
medida a demonstração das alegações de fato, que se deve aperfeiçoar,
precisamente, por ‘prova documental adequada do contrato de depósito’.
Mas para que se conclua pela probabilidade de acolhimento da pretensão
processual é necessário que se configure a mora ex re...5

5 Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 10º Ed., Editora JusPodivm, fls. 627/628.

Caixa Postal 3061 • CEP 19050-970 • Presidente Prudente • SP • (18) 3221 9818
www.gustavobertocco.com.br
GUSTAVO BERTOCCO
SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

Assim, nos termos do artigo 311, III do Código de Processo


Civil, requer digne-se este D. Juízo proferir decisão antecipada, determinando, liminarmente 6, a
ordem de entrega imediata do objeto custodiado. É o que desde já se requer.

DA APLICAÇÃO DA MULTA DO ARTIGO 537 DO CPC

Dispõe o Art. 537 do CPC.

Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada


na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase
de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e
que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.
§ 4° - A multa será devida desde o dia em que se configurar o
descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a decisão
que a tiver cominado.

Ab initio cumpre-nos esclarecer que a multa disciplinada no


artigo 537 do Código de Processo Civil é regra de aplicabilidade geral, ou seja, aplicável a
quaisquer espécies de prestações de fazer, de origem contratual ou legal, material ou
processual, embora inserida no capítulo que trata do cumprimento de sentença.

Diante disso tem-se que a referida multa é instrumento


destinado para garantir o cumprimento de ordens judiciais, que podem ser proferidas em
qualquer momento e em qualquer sede processual.

Tanto pode ser proferida em qualquer momento que o


legislador, ao elaborar o artigo 311 do CPC, estabeleceu na parte final do inciso III, a
autorização para o Juiz a aplicar a multa disposta no artigo 537 como meio coercitivo para
garantir a efetividade da decisão em sede de tutela de evidência liminar, desde que o Autor
apresente prova documental do contrato de depósito e comprove a mora do Réu.

Ainda, para a cominação da multa o valor estabelecido pelo


Juiz deve ser capaz de implicar efetividade no comportamento do devedor, diante de sua
condição econômica, capacidade de resistência, vantagens obtidas com o atraso e demais
circunstâncias, aplicando-a desde o dia em que se configura o descumprimento da decisão
conforme dispõe o § 4º do artigo 537 do Código de Processo Civil.

Assim, há que se destacar que o contrato sub judice trata de


arrematação em leilão de um equino de raça. Por razões óbvias, somente os mais abastados
financeiramente reúnem condições de criar equinos, haja vista a necessidade de propriedade
rural para criá-lo, aliado ao alto custo de manutenção (trato, médico veterinário, etc.).

Diante o exposto requer digne-se esse D. Juízo impor a


cominação de multa diária em desfavor do Réu no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) em
caso de descumprimento de ordem judicial.

6 Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente (§ único do Art. 311 do CPC).

Caixa Postal 3061 • CEP 19050-970 • Presidente Prudente • SP • (18) 3221 9818
www.gustavobertocco.com.br
GUSTAVO BERTOCCO
SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

DOS PEDIDOS

Pelo exposto, e diante da total inércia do Réu, requer o Autor


seja concedida liminar para ordem de entrega imediata do objeto custodiado (equino GUNNA
GIRL, fêmea puro sangue da raça quarto de milha regularmente registrada sob o n° P270780,
nascida em 10/10/2017, cor alazão), nos termos contidos no artigo 311, III do Código de
Processo Civil, promovendo-se a remoção e a imediata entrega desta ao Autor, uma vez que é
de sua exclusiva propriedade.

Requer que a citação do Réu seja realizada no mesmo ato da


apreensão, na forma prevista no artigo 306 do Código de Processo Civil. Ao final, digne-se este
D. Juízo JULGAR PROCEDENTE a demanda, a fim de:

i) confirmar a liminar concedida, consolidando a posse e propriedade do animal


GUNNA GIRL nas mãos do Autor.
ii) declarar a rescisão do contrato celebrado entre as partes por culpa exclusiva do
Réu, ante a manifesta inadimplência, determinando a aplicação da previsão
contida no parágrafo único do artigo 10 da Lei 4021/1961 e nos artigos 418, 419,
420, 475, 521 e seguintes do Código Civil, autorizando o Autor a reter os valores
recebidos até o momento da inadimplência, os quais são destinados à indenização
pela utilização do equino durante o período em que o Réu esteve na posse deste.
iii) condenar o Réu no pagamento de todas as custas e despesas processuais
(inclusive àquelas relacionadas ao cumprimento da medida liminar) e honorários
advocatícios à base de 20% (vinte por cento) sobre o valor da demanda.
iv) condenar o Réu no pagamento de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos
reais) em caso de descumprimento da ordem judicial.

Requer digne-se este D. Juízo determinar a expedição de


Carta Precatória ITINERANTE para a Comarca de Novo Hamburgo, Estado do Rio Grande
do Sul, vez que o animal objeto da demanda está alojado no Centro de Treinamento Lucas
Petry Rédeas, localizado na Estrada Afonso Strack nº 6109, Bairro Lomba Grande, E QUE
CONSTE EXPRESSAMENTE NO REFERIDO DOCUMENTO a concessão das prerrogativas
dos parágrafos do artigo 212 do Código de Processo Civil ao Sr. Oficial de Justiça, INCLUSIVE
COM AUTORIZAÇÃO DE ARROMBAMENTO, bem como que o subscritor da presente
conduzirá o Oficial de Justiça ao local em que o animal se encontra, fornecendo transporte
adequado para que se proceda à apreensão e a remoção do equino para a propriedade do
Autor.

Pretende provar o alegado por todos os meios de prova em

Caixa Postal 3061 • CEP 19050-970 • Presidente Prudente • SP • (18) 3221 9818
www.gustavobertocco.com.br
GUSTAVO BERTOCCO
SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

direito admitidos, sem exceção de nenhum. Por fim, o Autor informa que não possui interesse
na realização de audiência de conciliação.

Dá à causa o valor de R$ 50.400,00 (cinquenta mil e


quatrocentos reais), nos termos do artigo 292, inciso II, do Código de Processo Civil.

Termos em que, requerendo que as futuras publicações sejam


realizadas em nome do subscritor, sob pena de nulidade, pede deferimento.
Presidente Prudente, 19 de março de 2021.

Gustavo Luz Bertocco


OAB/SP 253.298

Caixa Postal 3061 • CEP 19050-970 • Presidente Prudente • SP • (18) 3221 9818
www.gustavobertocco.com.br

Você também pode gostar