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Ciências da Natureza

Física
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV)
Vamos analisar a queda dos corpos...

Pode parecer que os corpos caem


com velocidade constante. Mas uma
análise mais cautelosa nos faz
perceber que o corpo vai ficando
cada vez mais rápido. Logo, algo
deve estar aumentando a
velocidade.

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Experimento de Galileu
Se um objeto em queda vertical livre, cai de modo acelerado
(velocidade aumentando). O mesmo efeito deve ser observado
em planos inclinados (que não estejam na horizontal), só que em
menor escala. Logo, um plano inclinado pode ajudar a estudar de
modo mais detalhado esses movimentos.

4
Experimento de Galileu
Ao posicionar diferentes
sinos em uma rampa,
Galileu tentou observar
a relação entre o tempo
de cada sino e a
posição dos mesmos
na rampa.

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Experimento de Galileu

Galileu concluiu que nestes movimentos a velocidade não se


mantinha constante. E que a mesma era variada de modo
uniforme (por uma grandeza constante). Logo, estes movimentos
eram variados (acelerados) de modo uniforme, ou seja,
movimentos uniformemente variados (MRUV). E a grandeza que
promove essa variação uniforme na velocidade é a aceleração.

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Experimento de Galileu
Galileu Encontrou uma ordem. Um padrão da natureza. Era necessário agora
compreender esse padrão e suas particularidades. Para isso, vamos incluir a
velocidade nessa análise.

t (s) 0 1 2 3 4
S (m) 0 1 4 9 16
V (m/s) 0 2 4 6 8
∆S
0 1 1 1 1
t2
∆𝐕
0 2 2 2 2
∆𝑡

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Movimento Acelerado
Quando há algum fator que faz um objeto andar cada vez mais
rápido ou cada vez mais devagar (variando sua velocidade),
dizemos que este objeto descreve um movimento variado. A
grandeza responsável por variar esse movimento (ou seja, variar
a velocidade) é chamada de aceleração.

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Aceleração média:
Podemos definir a aceleração média como uma variação da
velocidade em um dado intervalo de tempo

Variação da velocidade ∆V
am = =
Intervalo de tempo ∆t

m/s
am = = m/s 2
s

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Aceleração média:

m/s 2
Lida como “metros por segundo ao quadrado” ou
como “metros por segundo por segundo”. Implica
em uma variação de velocidade (m/s) a cada
segundo (s). Assim, uma aceleração de 5,0 m/s²
significa que a velocidade do corpo aumenta de a
= 5,0 m/s a cada segundo (s). E uma aceleração
de a = – 4,0 m/s² significa que a velocidade do
objeto diminui de 4,0 m/s a cada segundo (s).

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Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
∆𝑣 ∆𝑣
𝑎𝑚 = 𝑎𝐼𝑛𝑠𝑡 =𝑎= [𝑚/𝑠²] 𝑎= = 34,75 𝑚/𝑠²
∆𝑡 ∆𝑡

O carro tem uma variação de velocidade ∆v de 34,75 m/s para a cada intervalo de tempo
∆𝑡 de 1 segundo. Pois sua aceleração 𝑎 é constante e equivale a 34,75 m/s².

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Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
𝑫𝒆𝒔𝒍𝒐𝒄𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐:

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Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
 Velocidade Variável  Velocidade Constante
MRUV MRU
 Aceleração Constante  Aceleração nula

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Classificação no MRUV e MRU
Movimento ∆𝑆 < 0 ⇔ 𝑣 < 0 ∆𝑆 > 0 ⇔ 𝑣 > 0 Movimento
Retrógrado Progressivo
∆𝑆 = 3 𝑚 − 6 𝑚 = −3 𝑚 ∆𝑆 = 9 𝑚 − 6 𝑚 = 3 𝑚

Mov. Progressivo: velocidade positiva. O objeto se desloca no mesmo sentido do referencial


Mov. Retrógrado: velocidade negativa. O objeto se desloca no sentido oposto ao referencial

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Classificação no MRUV e MRU

𝑎>0 𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎<0


𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑔𝑟𝑒𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑔𝑟𝑒𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑒
𝑣>0 𝐴𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑡𝑎𝑟𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑣>0

Movimento Movimento
Acelerado Retardado

𝑎<0 𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎>0


𝑒 𝑅𝑒𝑡𝑟ó𝑔𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑡𝑟ó𝑔𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑒
𝑣<0 𝐴𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑡𝑎𝑟𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑣<0

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Classificação no MRUV e MRU

𝑎>0 𝑣 = 10 𝑚/𝑠 𝑒 𝑡 = 1𝑠 𝑣 = 20 𝑚/𝑠 𝑒 𝑡 = 2𝑠


𝑒
𝑣>0

𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑔𝑟𝑒𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑒 𝐴𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜


Movimento
Acelerado

𝑎<0 𝑣 = −20 𝑚/𝑠 𝑒 𝑡 = 1𝑠 𝑣 = −30 𝑚/𝑠 𝑒 𝑡 = 2𝑠


𝑒
𝑣<0

𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑅𝑒𝑡𝑟ó𝑔𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑒 𝐴𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜

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Classificação no MRUV e MRU

𝑎<0 𝑣 = 20 𝑚/𝑠 𝑒 𝑡 = 1𝑠 𝑣 = 10 𝑚/𝑠 𝑒 𝑡 = 2𝑠


𝑒
𝑣>0

𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑔𝑟𝑒𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑒 𝑅𝑒𝑡𝑎𝑟𝑑𝑎𝑑𝑜


Movimento
Retardado

𝑎>0 𝑣 = −30 𝑚/𝑠 𝑒 𝑡 = 1𝑠 𝑣 = −20 𝑚/𝑠 𝑒 𝑡 = 2𝑠


𝑒
𝑣<0

𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑅𝑒𝑡𝑟ó𝑔𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑒 𝑅𝑒𝑡𝑎𝑟𝑑𝑎𝑑𝑜

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Funções Horárias do
MRUV

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A Função Horária da Velocidade
∆V vf − vi
a= 0
a= tf − ti
∆t
vf − vi
a= vf − vi = a ∙ t f vf = v i + a ∙ t f
tf

vf (𝑡) = vi + a ∙ t

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A função horária da velocidade

vF (𝑡) = vi + a ∙ t

 vf(t) – Velocidade em um dado instante t


 vi – Velocidade inicial do corpo no início da contagem do tempo
 a – aceleração do movimento
 t – Tempo decorrido

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A Função Horária da Posição
Vamos resgatar o comportamento observado nos experimentos de Galileu
t (s) 0 1 2 3 4
S (m) 0 1 4 9 16
V (m/s) 0 2 4 6 8
∆S
0 1 1 1 1
t2
∆𝐕
0 2 2 2 2
∆𝑡

∆S ∆V a ∙ t2 a ∙ t2 a ∙ t2
∙2= =a ∆S = SF − SI = SF = SI +
t2 ∆t 2 2 2

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A Função Horária da Posição
Para movimentos com velocidade inicial diferente de zero precisamos olhar para o gráfico e
para a modelagem matemática associada a ele.

Y X = A + B ∙ X + C ∙ X2

Sendo Y(x) = S(t), A = Si e C = a/2


𝑎 2
Sf t = Si + B ∙ t + ∙ t
2
O termo restante B será Vi – a
velocidade inicial do objeto.
𝑎 2
Sf t = Si + vi ∙ t + ∙ t
2

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A função horária da posição
𝑎 2
Sf t = Si + vi ∙ t + ∙ t
2

 Sf(t) – Posição em um dado instante t


 Si – Posição inicial do corpo no início da contagem do tempo
 vi – Velocidade inicial do corpo no início da contagem do tempo
 a – aceleração do movimento
 t – Tempo decorrido

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Equação de Torricelli

Seria possível relacionar velocidade,


deslocamento e aceleração sem
depender da variável “tempo”? Afinal,
o tempo é muito fluido e difícil de medir
com precisão.

Para isso vamos combinar a função horária da velocidade e da posição

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Equação de Torricelli

vF − vi a 2
v F = vi + a ∙ t t= SF t = Si + vi ∙ t + ∙t
a 2

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Equação de Torricelli
vf − vi a vf − vi 2
SF − Si = vi ∙ + ∙
a 2 a

vf ∙ vi vi2 vf2 vf ∙ vi vi2


∆S = − + − +
a a 2a a 2a

vf2 vi2 vf2 − vi2


∆S = − ∆S = 2a ∙ ∆S = vf2 − vi2
2a 2a 2a

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Equação de Torricelli

vf2 = vi2 + 2a ∙ ∆S

 vF – Velocidade final do objeto


 vi – Velocidade inicial do objeto
 a – aceleração do movimento
 ΔS – Deslocamento percorrido

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Vamos praticar
Um ponto material percorre uma trajetória retilínea partindo de um posição escalar
- 20 m, com uma velocidade inicial de -1 m/s e uma aceleração de 2 m/s².
A) Qual são as funções horárias do movimento?
B) Em que instante ele passa pela origem dos espaços?
C) Qual é o instante e a posição em que o ponto material para?

A) 𝑣0 = −1 𝑚/𝑠 𝑣 = 𝑣0 ± 𝑎𝑡 𝑎𝑡 2
𝑆 = 𝑆0 + 𝑣0 𝑡 ±
2
𝑆𝑒: 𝑎 = 2 𝑚/𝑠² 𝑣 = −1 + 2𝑡
𝑆0 = −20 𝑚 2𝑡 2
𝑆 = −20 − 1𝑡 +
2
𝑆 = −20 − 𝑡 + 𝑡 2

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Vamos praticar
∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐 = −1 2
− 4 1 −20
B) 0 = −20 − 𝑡 + 𝑡 2
∆= 1 + 80 = 81
2
𝑡 − 𝑡 − 20 = 0
−𝑏 ± ∆ −(−1) ± 81 1 ± 9
𝑐 𝑅= = =
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 = = −20 2𝑎 2(1) 2
𝑎
−𝑏 1+9
𝑆𝑜𝑚𝑎 = =1 𝑅𝑎𝑖𝑧1 = =5 𝑡 =5𝑠
𝑎 2
𝑅𝑎𝑖𝑧𝑒𝑠 = −4 𝑒 5 1−9
𝑅𝑎𝑖𝑧2 = = −4 𝑡 = −4 𝑠
2
𝑡 = −4 𝑠 𝑡 =5𝑠

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Vamos praticar
C) 𝑣 = −1 + 2𝑡 𝑆 = −20 − 𝑡 + 𝑡 2
0 = −1 + 2𝑡 𝑆 = −20 − 0,5 + 0,52
2𝑡 = 1 𝑆 = −20 − 0,5 + 0,25
𝑡 = 0,5 𝑠 𝑆 = −20,25 𝑚

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Vamos praticar
Um gato realiza um MUV em trajetória retilínea e horizontal que obedece à função horária da
velocidade 𝑣 = −20 + 5𝑡 em unidades do SI. Pede-se:
A) a velocidade inicial e a aceleração;
B) o instante em que ele muda o sentido de seu movimento;
C) classificar o movimento em progressivo ou retrógrado, acelerado ou retardado, orientando
a trajetória para a direita. Qual o tipo de movimento do gato nos instantes t = 2 s e t = 10 s.

A) 𝑣 = −20 + 5𝑡 B) 𝑣 = −20 + 5𝑡
𝑣 = 𝑣0 ± 𝑎𝑡 0 = −20 + 5𝑡
𝑣0 = −20 𝑚/𝑠 5t = 20
𝑎 = 5 𝑚/𝑠² t=4𝑠

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Vamos praticar
C) 𝑣 = −20 + 5𝑡 𝑣 (𝑚/𝑠)
𝑣 = −20 + 5 2 = −20 + 10 = −10 𝑚/𝑠
𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑅𝑒𝑡𝑟ó𝑔𝑟𝑎𝑑𝑜 (𝑣 < 0)
𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑅𝑒𝑡𝑎𝑟𝑑𝑎𝑑𝑜 (𝑣 < 0 𝑒 𝑎 > 0)
0 4
𝑣 = −20 + 5𝑡 𝑡 (𝑠)
𝑣 = −20 + 5 10 = −20 + 50 = 30 𝑚/𝑠
𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑔𝑟𝑒𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 (𝑣 > 0) −20

𝑀𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 (𝑣 > 0 𝑒 𝑎 > 0)

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Vamos praticar
Um motorista dirige um automóvel a 72 km/h quando percebe que o semáforo a sua frente está
fechado. Ele pisa, então, no pedal do freio e a velocidade do automóvel diminui como mostra o
gráfico abaixo. A menor distância que o automóvel deve estar do semáforo, no instante em que o
motorista pisa no pedal do freio, para que não avance o semáforo é, em metros:
A) 144 B) 72 C) 50 D) 30 E) 18

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Gráficos do MRUV

34
Gráficos do MRUV – a x t

a>0 a<0

35
Vamos descobrir a variação da velocidade ΔV

a = 4 m/s² a = - 3 m/s²

36
Vamos descobrir a variação da velocidade ΔV
∆V
a= a ∙ ∆𝑡 = ∆V
∆t
Δt
4 ∙ 8 − 3 = ∆V = 20 m/s
Agora vamos olhar para a área da
figura formada no gráfico para este
ΔV a intervalo de tempo.

Área = b ∙ h = a ∙ ∆t = ∆V

a = 4 m/s²

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Vamos descobrir a variação da velocidade
O mesmo vale para o segundo caso.
a ∙ ∆𝑡 = ∆V
∆S = −3 ∙ 6 − 2 = −12 m/s
O sinal negativo indica apenas que a
velocidade diminuiu, ou seja, ocorreu
uma frenagem

Área = b ∙ h = a ∙ ∆t = ∆V = 12 m/s
Para cálculo da área usamos apenas o
tamanho. Assim, o sinal de negativo não
tem sentido e, por isso, usamos o módulo. a = - 3 m/s²

38
Assim, concluímos que...
Em um gráfico “aceleração por tempo”, a área calculada sob o gráfico, para
um dado intervalo de tempo, é numericamente igual a variação da velocidade
experimentada pelo objeto durante aquele intervalo de tempo.

39
Gráficos do MRUV – V x t
Gráfico linear com aceleração positiva Gráfico linear com aceleração negativa

a>0 a<0

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Gráficos do MRUV – V x t
𝐯
B = Coeficiente linear = v0

∆𝐯 A = Coeficiente angular = a
θ Cateto Oposto
v0 A = tg θ =
∆𝐭 Cateto Adjascente

𝐭 ∆v
a = tg θ =
∆𝐭

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O deslocamento ΔS é dado pela área do gráfico V x t

(𝑏 + 𝐵) ∙ ℎ
Δt Área = = ∆S
2

(𝑣𝑓 + 𝑣𝑖 ) ∙ ∆𝑡
Área = = ∆S
2
vf
(4 + 12) ∙ 4
vi Área = = ∆S = 32 m
2
a = 2 m/s²

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Gráficos do MRUV – S x t
Gráfico quadrático com aceleração positiva Gráfico quadrático com aceleração negativa

𝑎 2 𝑎 2
Sf t = Si + vi ∙ t + ∙ t Sf t = Si + vi ∙ t − ∙ t
2 2
a>0 a<0

43
Gráficos do MRUV – S x t
Gráfico quadrático com aceleração positiva Gráfico quadrático com aceleração negativa

𝑺 𝑺

𝒕 𝒕
a>0 a<0

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Queda Livre

45
Movimento Vertical

𝑔Ԧ 𝑔Ԧ

46
Movimento Vertical
Quando a resistência do ar é desprezível, podemos dizer que o corpo descreve um
movimento uniformemente variado, em que a aceleração é a da gravidade.

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Movimento Vertical
Tendo características de um Movimento Uniformemente Variado, então podemos
fazer uso das mesmas funções.

𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡 𝑣 = 𝑣0 + 𝑔𝑡
𝑎𝑡 2 𝑔𝑡 2
∆𝑠 = 𝑣0 𝑡 + ∆𝑠 = 𝑣0 𝑡 +
2 2
𝑣 2 = 𝑣02 + 2𝑎∆𝑠 𝑣 2 = 𝑣02 + 2𝑔∆𝑠

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Vamos praticar
Um corpo é abandonado a 80 m do solo. Sendo g = 10m/s² e o corpo estando
livre de forças dissipativas, determine o instante e a velocidade que o móvel
possui ao atingir o solo.

ℎ = 80 𝑚 𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡
ቊ Logo:
𝑔 = 10𝑚/𝑠²
2 ∙ 80 𝑣 = 0 + 𝑔𝑡
𝑡𝑞 = = 16
2ℎ 10 𝑣 = 10 ∙ (4)
𝑡𝑞 =
𝑔
𝑡𝑞 = 4 𝑠 𝑣 = 40 𝑚/𝑠
Resposta: Um objeto abandonado de uma altura de
80 metros, em queda livre, chega ao solo com uma
velocidade de 40 m/s, levando no percurso o tempo de
4 segundos.

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