Você está na página 1de 4

CURSO: Gestão de

TI DISCIPLINA: Redes de

Computadores

Exercício

Nome: Tatiana Jandira Rangel Das Chagas Pereira Data: 12/04/2021


Valor: 14 pontos
Lista de Exercícios:

1. Qual a consequência de se improvisar um sistema de cabeamento de rede?


O cabeamento é normalmente instalado ao acaso ,sem a observação de técnicas especificas,
sendo assim toda vez que deseja utiliza e uma nova aplicação um novo ponto de rede vai ser
instalado, podendo haver mistura com os demais cabos.
2. Qual a vantagem de se usar um sistema estruturado de cabeamento de
rede?
Tornar possível conectar em um mesmo ponto de ligação, computadores, sistemas de
telefonia e de alarme, distribuição de vídeo e TV a cabo, ou seja, ser um sistema multimídia
capaz de proporcionar acesso aos vários sistemas de comunicação (voz, dados, imagens,
sinais de controle) através de único sistema de cabeamento com o propósito de prover uma
base sólida para o bom desempenho das redes de comunicação existentes, visando à
longevidade do sistema.
3. O que podemos entender pela diferença entre “perturbações eletromagnéticas" e
"interferências eletromagnéticas”?
É que perturbações eletromagnéticas designam a causa e as interferências eletromagnéticas é
o efeito que é observado nos sistemas de comunicação.
4. Quais as perturbações eletromagnéticas encontradas em sistemas de cabeamento de
rede?
Perturbações com origem interna e perturbações de origem externas.
5. Quais as considerações sobre os materiais de canaletas e dutos utilizados nos sistemas
de cabeamento frente as interferências eletromagnéticas?
Pode ser fabricado por três tipos de materiais plásticos excelentes isolantes elétricos, mas não
oferece proteção contra campos eletromagnéticos.
Alumínio- não oferece proteção elétrica (é um bom condutor de eletricidade), porém oferece
boa blindagem eletromagnética.
Aço- Não é bom condutor de eletricidade, porém não oferece proteção elétrica, mas
proporciona boa blindagem eletromagnética.

6. O que podemos entender por “Compatibilidade Eletromagnética”?


É a capacidade de um sistema, equipamento ou dispositivo elétrico ou eletrônico funcionar no
seu próprio ambiente eletromagnético com uma margem de segurança e com os níveis ou
desempenhos projetados, sem sofrer ou causar degradações inaceitáveis causando, como
resultado, interferências eletromagnéticas (EMI) sobre outros dispositivos. Assim, a
interferência eletromagnética é um processo pelo qual a energia eletromagnética é transmitida
através de caminhos Irradiados e/ou conduzidos, devido ao efeito da incompatibilidade do
meio. Essa falta de compatibilidade acontece, por exemplo, quando os dados transmitidos
través de uma rede de computadores são afetados pelo ruído induzido por motores elétricos
ou outros equipamentos pela proximidade destes ou entre o cabeamento elétrico e o lógico.
7. O que a norma ANSI/EIA/TIA-569-A define sobre o espaçamento entre cabeamentos
de rede e energia?
Tem como objetivo padronizar projetos e práticas de instalação de dutos e espaços para
edifícios comerciais, bem como os equipamentos que serão instalados, permite o
compartilhamento entre a rede lógica e a rede elétrica. Segundo essa norma, se a eletricidade
é um dos serviços que compartilham o mesmo duto ou canaleta com a rede de dados, os
mesmos deverão ser particionados, observando-se as seguintes situações:
 A tensão de alimentação deve ser inferior a 480V;
 As canaletas devem oferecer uma divisão física para a rede lógica e elétrica;
 A corrente nominal do cabeamento elétrico não deve ser superior a 20A.

8. Qual a relação entre as categorias de um cabeamento e as especificações de


desempenho?
Quanto mais alta a categoria, mais exigentes são os limites das especificações, pois maior será
o volume de informações que será transportado por estes sistemas.

9. O que podemos entender por “Throughput” de um canal de comunicação?


O Throughput pode ser definido como a capacidade total de um canal em processar e
transmitir dados durante um determinado período de tempo. O termo "canal" é
normalmente encontrado nas normas técnicas representando o meio de transmissão fim
-a- fim entre dois pontos no qual existem conectados equipamentos de aplicações
específicas. Na prática, um canal é afetado por inúmeros fatores que diminuem sua
capacidade de processar e transmitir. Para os sistemas de comunicação, e em particular o
cabeamento de redes locais, esses meios podem ser projetados de maneira a compensar
tais fatores. Um throughput adequado é essencial para transmitir grandes quantidades de
dados com poucos erros. Por exemplo, a transmissão de streaming de vídeo sobre redes
locais é uma aplicação em tempo real muito crítica quando se fala de taxa de erros.

10. O que podemos entender por “BER” de um canal de comunicação?


A BER – Bit Error Rate é a razão do número de bits incorretos recebidos pelo número de bits
transmitidos. A medida clássica do BER é feita transmitindo um bit padrão conhecido e
comparando este com um bit padrão recebido, ou então, comparando-se o bit transmitido com
o bit recebido, numa medição direta. Em qualquer aplicação, altas taxas de BER representam
performance insatisfatória. A necessidade de minimizar os erros para maximizar o throughput
é crítica em aplicações de alta taxa de transmissão e, especificamente em transmissão de
dados, altas taxas de BER simbolizam redes mais lentas em função das retransmissões de
sinal.

11. Quais os fatores que interferem negativamente no “Throughput” do sistema


de cabeamento?
Atenuação – representa a perda de potência que o sinal sofre ao longo do percurso entre o
transmissor e o receptor (expressa em dB). Na recepção. A atenuação aumenta diretamente
com o comprimento do cabo. Ela é medida em dB, e se tratando de perda de sinal, é expressa
em valor negativo. Um decréscimo de potência de 3 dB entre a entrada e a saída significa que
a saída possui a metade da potência do sinal de entrada;
Crosstalk ou Diafonia – A palavra "crosstalk" originou-se da telefonia, sendo este fenômeno
compreendido através da comparação com o efeito da diafonia, onde determinada pessoa
falando ao telefone ouve conversações de terceiros (também conhecido como "linha
cruzada"). É a medida da interferência elétrica gerada em um par pelo sinal que está
trafegando num par adjacente dentro do mesmo cabo (expressa em dB);
Delay Skew ou Atraso de Propagação – é a medida de quanto tempo o sinal leva para viajar
de uma extremidade a outra do link (entre o transmissor e o receptor, expresso em ns);
Perda de Retorno ou RL (Return Loss) - é a medida da taxa de potência refletida no sistema
(expressa em dB), que simplesmente pode ser definida como a quantidade de sinal que retorna
devido ao descasamento de impedância da carga acoplada no final do cabo. Existem várias
possibilidades de falhas devido à Perda por Retorno, como a variação na impedância do
comprimento do cabo numa conexão cruzada, práticas de instalação incorretas, cabos e
conectores usados indevidamente, entre outros.

12. Qual o fator interferente mais crítico apontado pelo autor? Justifique.
Perda de Retorno ou RL (Return Loss) por ser apontada como a principal responsável pelo
aumento nos valores da taxa de BER. Embora a perda de retorno seja um dos fatores que afeta
a performance do canal, o crosstalk torna-se muito mais crítico, pois, como o efeito da
interferência de "linha cruzada" ocorre com maior intensidade nas terminações dos cabos
(onde é feito o ponto de conexão), pode prejudicar o desempenho de todos os recursos da
rede, com uma alta taxa de BER.

13. Qual o objetivo da Norma TIA/EIA 568-A?


Implementa um padrão genérico de cabeamento de telecomunicações que irá suportar
ambientes multiproduto e multifornecedores. Possibilita o planejamento e a instalação de
sistemas de cabeamento estruturado para prédios comerciais.

14. Quais os subsistemas de um sistema de cabeamento estruturado?


Entrada do edifício, Sala de Equipamentos, Sala de Telecomunicações, Área de trabalho,
Cabeamento de backbone, Cabeamento horizontal.

15. Quais as mídias reconhecidas para o cabeamento do backbone?


 O cabo UTP de 100MHz•
 O cabo STP-A DE 150MHz
 O cabo de fibra óptica 62.5/125μm•
 O cabo de fibra óptica monomodo•
 O cabo coaxial de 50W (é mídia reconhecida, mas não recomendada para novas
instalações).

16. Como a norma NBR 14565 define CM8v e PT?


CM8v (Conector Modular 8 vias) - Dispositivo usado para estabelecer a terminação
mecânica de cabos, permitindo o acesso dos terminais à rede. Painel de conexão de 12,
16, 24, 32, 48, 64, 96 portas/tomadas, caixas para montagem de superfícies com duas,
quatro, seis e 12 tomadas.

PT (Ponto de Telecomunicações) - Dispositivo onde estão terminadas as facilidades de


telecomunicações que atendem aos equipamentos de uma ATR.

17. Segundo a norma NBR 14565 quantos pontos e de quais tipos devem ser
previstos a cada 10m² de área de trabalho?
Para cada ATR de 10 m2, devem ser previstos no mínimo dois PT, os dois PT devem ser
assim configurados: um PT deve ser suportado por um cabo UTP 100 Ω quatro pares
categoria 3 ou superior, o segundo PT deve ser suportado por no mínimo um dos seguintes
meios secundários (cabo UTP de quatro pares, 100 Ω de no mínimo categoria 3 ou superior;
cabos blindados SCTP e FTP de quatro pares, 100 Ω; cabo de fibra óptica, duas fibras,
62,5/125 μm; cabo de fibra óptica, duas fibras, 50/125 μm). A escolha desses meios deve ser
baseada nas necessidades presentes e futuras.

18. Em um projeto de cabeamento de rede o que significa “4xCSU4P” e


“1xCPFoMM4F”?
Em um projeto de cabeamento de rede 4xCSU4P significa uma identificação em planta de
cabos secundários, saindo do AT, para os PT do andar. 1xCPFoMM4Fo Cabeamento
Primário com fibra. É um cabo de fibra óptica, multimodo, com 4 vias do cabeamento
primário, que vai ao 5º pavimento, com o comprimento do lance (CL) de 50m.

19. Qual a seqüência básica de elaboração de um projeto de cabeamento estruturado


segundo a NBR 14565?
Projeto de cabeamento interno secundário, cabeamento interno primário, Projeta de
cabeamento de interligação, detalhes construtivos, simbologia, notas e identificação do
cabeamento.

20. Quais os desenhos recomendados em um projeto de cabeamento estruturado segundo a


NBR 14565?
Planta e corte esquemático das tubulações de entrada, primárias, secundárias e cabos
primários e secundários; identificação dos cabos primários e secundários conforme
simbologia e identificação; indicação do comprimento dos lances de cabos primários, no corte
esquemático; tipos de dispositivos de conexão utilizados; localização das caixas
intermediárias; detalhes dos AT, da SEQ, do PTR e do PT e outros elementos que devem ser
especificados no projeto de caminhos e espaços de telecomunicações.

Você também pode gostar