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Estrutura atómica

Escola Secundária de Nkobe


Nome: ________________________________________ No: ____ Turma :______ Classe :11ª
Disciplina de Química I0 Trimestre

Tema: HISTÓRIA DA TEORIA ATÓMICA


Objectivo da aula:
 Descrever os modelos atómicos

1.Modelo de Léucipo e Demócrito


Os filósofos gregos Léucipo e o seu discípulo Demócrito, 500 anos antes do Cristo (a.c),
apresentaram a primeira ideia sobre a constituição da matéria.
Segundo eles, a matéria é constituída por partículas muito pequenas e indivisíveis, que se chamam
átomos.
Os átomos são diferentes em tamanho e forma.

2. Modelo de Aristóteles
Aristóteles, filósofo grego e os seus seguidores, 400 anos antes de cristo (a.c), negou o modelo
proposto por Léucipo e Demócrito, tendo apresentado um outro modelo.
Para Aristóteles, a matéria é constituido por 4 elementos ou princípios universais: Água, ar, terra e
Fogo, em quantidades diferentes.

3. Modelo ou teoria de Boyle e Dalton


No século XVII, Robert Boyle, à semelha de Léucipo e Demócrito, afirmava que: a matéria é
constituido por partículas ( a que chamou de corpúsculos), daí ser conhecido de teoria corpuscular,
ao seu modelo.
Este ponto de vista de Boyle foi igualmente defendido por John Dalton, Químico inglês, autor de
ideias que ficaram conhecidas por Teoria atómica de Dalton.
Segundo Dalton
 A matéria é constituida por partículas esféricas, muito pequenas, indivisíveis e indestrutíveis
chamadas Átomos.
 Os átomos de um mesmo elemento químico, são idénticos na forma e peso;

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Estrutura atómica

 Os átomos de elementos diferentes teriam pesos diferentes;


 Nas reacções químicas, os átomos não são criados, nem destruidos, apenas se rearanjam.

Modelo atómico de Dalton

4.Modelo atómica de Thompson


O cientista inglês Joseph John Thompson descobriu, uma partícula mais pequena que o átomo
(subatómica) e carregada electricamente com carga negativa, que chamou de electrão que faz parte
das substãncias.
O Thompson foi o primeiro cientesta a propor o modelo atómico do átomo.
O modelo atómico de Thompson é constituído por uma esfera maciça carregada positivamente, e
estando os electrões distribuidos à superfície, como as passas se espalham num pudim.
Este modelo ficou conhecido como modelo de pudim de passas.

Modelo atómico de Thompson

5. Modelo atómico de Rutherford


Ernest Rutherford, o Físico neozelandês admitiu que o átomo tem a zona central chamada núcleo,
muito pequena em relação ao tamanho de um átomo.
A região à volta do núcleo é ocupado por electrões que se movem em torno de nucleo.
Assim o núcleo tem uma carga de sinal positivo simétrico a carga total dos eletrões, isto é, o átomo é
uma partícula neutra.
As forças atractivas do núcleo e centrífugas das partículas negativas (electrões) encontram-se em
equilíbrio.

Modelo atómico de Rutherford

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Estrutura atómica

Radioatividade
É a decomposição espontânea dos átomos de alguns elementos sob emissão dos raios e mudança dos
núcleos atómicos, resultando daí átomos de elementos novos.
Ensaio de Rutherford
Rutherford, bombardiou uma fina lâmina de ouro com partículas α que são emitidos por um
elemento radioactivo, por traz dessa lâmina de ouro há um anteparo recoberto de sulfureto de zinco
que tem propriedade de detectar as partículas α, pois torna-se fluorescente sobre o seu impacto.

Resultados experimentais
 A maior parte das partículas α não se desviam;
 Poucos sofrem um desvio brusco;
 Um número reduzido retrocede violentamente.

Conclusões experimentais
 O átomo é quase inteiramente constituído por espaços vazios (dado que a maior parte das
partículas não são desviadas);
 O átomo apresenta um pequeno núcleo relativamente maciço, com o qual apenas um número
reduzido de partículas α choca, sofrendo retrocesso;
 Em tal núcleo, concentra-se a massa do átomo;
 Como já se sabia de que as partículas α eram carregadas positivamente, conclui-se que os
desvio dessas partículas decorriam de repulsão pelo núcleo que seria também positivo;
 O núcleo é muito pequeno em relação ao diâmetro do átomo.

6. Modelo atómico de Bohr


Niels Bohr, o químico dinamarquês formulou o seguinte:
 O átomo é constituido por um núcleo e este é constituido por protões e Neutrões;.
 Os electrões movem-se ou giram em órbitas circulares bem definidas à volta do núcleo
 A cada órbita correspondem a niveis e valores de energia ( camadas de energia) bem
definidas.

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Estrutura atómica

 Os electrões com mais energia ocupam órbitas mais afastadas do núcleo, e os electrões com
menos energia ocupam órbitas próximas do núcleo.
 Um electrão pode transitar de uma órbita para outra, absorvendo ou imitindo uma
quantidade de energia em forma de luz.
 Quando o electrão se movimenta em uma órbita permitida, a sua energia é constante.
 O estado estacionário menos energético designa-se estado fundamental. Aos restantes
estados da-se o nome de estado excitado, os quais são instáveis.

Tema: ESTRUTURA DA MATÉRIA: ÁTOMO


Objectivos de aula
 Identificar as partículas fundamentais do átomo;
 Realizar cálculos envolvendo partículas subatómicas
 Explicar os conceitos de isótopo, isóbaro e isótono.

Todas as substâncias são constituidas por matéria, e esta por sua vez é constituida por partículas
muito pequenas chamadas átomos
Átomo – É a partícula mais pequena e fundamental da matéria, que conserva as suas propriedades
específicas.
O átomo é formado por duas regiões diferentes: Núcleo e electrosfera.
O Núcleo é constituído por protões e neutrões.
A electrosfera é constituída por electrões.
Protões (P+)
Núcleo
Átomo Neutrões (N0)
Electrosfera electrões (e-)

Protões – São partículas que apresentam carga eléctrica positiva (+).

Electrões – São partículas com carga eléctrica negativa (-).

Neutrões – São partículas sem carga eléctrica.

Número atómico (Z)

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Estrutura atómica

É o número de protões no núcleo de qualquer átomo. Apresenta-se pelo símbolo “Z”.


Z = número e protões = número de electrões

Número de massa ou massa atómica (A).


É o número total de partículas existentes no núcleo de qualquer átomo, ou seja, indica a soma de
número de protões com o número de Neutrões. Apresenta-se pelo símbolo “A”.

A = número e protões + número de protões

A= Z + N Z= A – N N= A –Z

Onde A- é o número de massa ou massa atómica


Z- é o número atómico
N – é o número de neutrões

Isótopos, Isóbaros e Isótonos. Massa Isotópica. Energia de Ionização. Ião


a) Isótopos – são átomos de um mesmo elemento químico que apresenta o mesmo número atómico e
número de massa diferente (apresentam o mesmo número atómico e número de neutrões
diferente). Os isótopos de um dado elemento químico apresentam as mesmas propriedades
químicas, mais diferem em algumas propriedades físicas.
1 2 3
Ex.: H1 ; H1 ; H 1 (prótio, deutério e trítio)

b) Isóbaros – são átomos de elementos químicos diferentes, com o mesmo número de massa e
número atómico ( apresentam número de neutrões diferente ). Os isóbaros apresenta propriedades
químicas e físicas diferentes.
40 40 40
Ex.: Ar18 ; K 19 ; Ca 20

c) Isótonos - são átomos de elementos químicos diferentes com diferente número atómico e número
de massa ( mas apresentam o mesmo número de neutrões).
9
Ex.: Be 4 e 10 B 5 ; 11 B 5 e 12 C 6 ; 19 F9 e 20 Na
10 ;
27 Al
13 e 28 P14 ;
31 P 32 S
15 e 16

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Tema: Mecânica quântica; níveis e subníveis de energia;


Objectivos de aula
 Conhecer os níveis e subníveis de energia;
 Relacionar os subníveis de energia e a forma geométrica da orbital.

Modelo da Mecânica quântica


Os modelos atómicos constituem uma forma eficaz de explicar as constituições atómicas e
consequentemente a estrutura electrónica, isto é, como é que os electrões estão organizados na
electrosfera.
A mecânica quântica surgio como um melhoramento da Teoria de Bohr.
Para Bohr, órbita de um electrão é uma trajectória bem definida que o electrão percorre enquanto
gira em volta do núcleo.
Para mecânica quântica, não é possível localizar num determinado ponto os electrões que se movem
a grande velocidade.
Assim na mecânica quântica fala-se em orbital, como sendo a região do espaço onde é maior a
probabilidade de localizar um electrão.

Níveis e subníveis de energia


Cada electrão num átomo, possui uma energia definida que se torna perfeitamente caracterizado
através de um número quântico, que são 4 (quatro).

Os números quânticos são utilizados para localizar um electrão.


1 – Número quântico principal (n)
2 – Número quântico secundário ou azimutal (l)
3 – Número quântico magnético (m)
4 – Número quântico de Spin (s)

1.Número quântico principal-(n)


Indica o nível de energia em que o electrão se localiza e delimita a região onde ele pode ser
encontrado com maior probabilidade, assim como a distância média do electrão em relação ao
núcleo.

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Na prática só se conhece 7 níveis

Nível Letra Valor de n


1º K 1
2º L 2
3º M 3
4º N 4
5º O 5
6º P 6
7º Q 7

2. número quântico sécundário ou Azimutal (ℓ).


Indica o subnível de energia em que o electrão se encontra e a forma geométrica da orbital.
Os níveis de energia possuem vários electrões, por isso dividem-se em subníveis de energia.
Nos átomos dos elementos podem ocorrer 4 subníveis ou orbitais, designados, de dentro para fora,
pelas letras s,p,d,f que são as letras iniciais das palavras inglesas, Sharp, principal, difuse,
fundamental.
Como o número quântico principal, cada letra de um subnível pode ser associada a um numero que é
o número quântico azimutal ou secundário.
s=0 p=1 d=2 f=3

Valores de ℓ 0 1 2 3
subníveis s p d f
Em cada subnível está associada a ideia de um tipo de orbital.
Em cada órbita, há um número diferente de subníveis ou orbitais. Para saber quantos subníveis
existem em cada órbita, empregamos a seguinte fórmula:
0  l  n 1

Sendo l = número quântico azimutal ou secundário


n = número quântico principal
Exemplos:
1) O nível K tem o número quântico principal igual a 1. aplicando a fórmula, temos: 0  l  1  1 ,
logo, ℓ só pode ter valor: zero.

O valor zero corresponde ao subnível s. Portanto, o nível energético K ou 1 só pode ter um subnível,
que é s.

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2) O nível L tem o número quântico principal igual a 2. aplicando a fórmula, temos: 0  l  2  1 ou


seja 0  l  1 . Logo, os valores possíveis para l são zero e um. A estes valores corresponde,
respectivamente, os subníveis s e p. Concluímos então que na órbita L existe dois subníveis: um do
tipo s e outro do tipo p.

Uma vez que ℓ varia entre zero e n-1, concluímos que os quatro primeiros níveis possuem,
respectivamente, os seguintes subníveis:
Nível Valores de ℓ
n=1=K 0
n=2=L 0,1
n=3=M 0,1,2
n=4=M 0,1,2,3
Como só identificamos quatro tipos de subníveis, concluímos que nos outros níveis os valores de ℓ
se repetirão, uma vez que l está ligado à forma do subnível.

Recapitulando, existem quatro tipos de subníveis, cujas representações são:


Subnível s (Subnível 0)
Subnível p (Subnível 1)
Subnível d (Subnível 2)
Subnível f (Subnível 3)
Mas dentro de cada subnível podemos ter a repetição desses subníveis; tudo depende do número
máximo de electrões que podem ser encontrados no nível a saber:
Nível Número Máximo Subníveis em que os
de electrões Electrões podem se encontrar

n=1=K 2 1s
n=2=L 8 2s, 2p
n=3=M 18 3s, 3p, 3d
n=4=N 32 4s, 4p, 4d, 4f
n=5=O 32 5s, 5p, 5d, 5f
n=6=P 18 6s, 6p, 6d
n=7=Q 2 7s
Assim, 2s significa um subnível do tipo s, pertencente ao nível 2 ou L; 6d significa um subnível do
tipo d, pertencente ao nível 6 ou p.

O número máximo de electrões existentes em cada subnível é dado pela fórmula: e = 4ℓ + 2, onde: e
= número máximo de electrões em determinado subnível

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Estrutura atómica

l = número quântico secundário ou azimutal


Exemplos:
1) Qual o número máximo de electrões no subnível s?
Como já vimos, o subnível s possui o número quântico azimutal igual a zero. Aplicando a fórmula
temos:
e  40  2  2

2) Qual o número máximo de electrões no subnível p?


Como já vimos, o subnível p possui o número quântico azimutal igual a 1. Aplicando a fórmula
temos:
e  4 1  2  6
Podemos assim elaborar o seguinte quadro:
Subnível e número Número máximo
azimutal de electrões
s=0 2
p=1 6
d=2 10
f=3 14

4.número quântico magnético (m)


Indica o número de orbitais e suas orientações espaciais em cada subnível.

m = -ℓ…0…+ℓ

Associando ℓ e m teremos as quantidades de orbitais de cada subnível e suas coordenadas do espaço

subnível ℓ m = -ℓ…0…+ℓ N0 de orbitais


s 0 0 1
p 1 -1 0 +1 3
d 2 -2 -1 0 + 1 +2 5
f 3 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 7
Exemplo:
Quantas orientações existem para orbitais cujo número azimutal é 1?

Aplicando a fórmula teremos: - l ≤ ml ≤ +l


Resposta:
Os valores possíveis para m l são três: -1, 0, +1; em consequência, podem existir três orientações.

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Estrutura atómica

4. Número quântico de spin –(s) ou (ms)


O indica o sentido de rotação do electrão em torno do seu eixo hipotético.
existem somente dois valores: +1/2, que é representado por ; e -1/2, cuja representação
gráfica é ..
Valores: +1/2 e -1/2

O número quântico secundário ℓ indica subnível, está associada a um tipo de orbital, e cada um
desses orbitais está associada a ideia de uma forma geométrica.
Ex1: ℓ=0 → Orbital s e o subnível tem o mesmo nome da orbital que é subnível s .
A forma da orbital é esférica.

Ex2: ℓ=1 → Orbital p e subnível p. A forma da Orbital é duplo – Ovoide com 3 articulações (3
orbitais p).

Ex3: ℓ=2 → Orbital d e subnível d. A forma da Orbital é indeterminada e é constituída por 5


orbitais d.
Ex3: ℓ=3 → Orbital f e subnível f. A forma da Orbital é indeterminada e é constituída por 7
orbitais f.
N0 quântico Significado Valores teóricos Valor prático
Principal (n) Nível de energia 1,2,3…+∞ 1,2,3,4,5,6,7
Secundário (ℓ) Subnível de energia 0…n-1 0,1,2,3
Magnético (m) Orientação espacial -ℓ…+ℓ -ℓ…+ℓ
Spin (s) Rotação do electrão -1/2 e +1/2 -1/2 e +1/2

ℓ Orbital Forma N0 de orbitais


0 s Esférica 1
1 p Duplo-ovoide 3
2 d Indeterminado 5
3 f Indeterminado 7

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Tema: Princípio de Exclusão de Pauli; Principio de Incerteza de Heisemberg; Diagrama de


Pauling;Regra de Hund.

Objectivos de aula:
 Interpretar o princípio de exclusão de Pauli;
 Interpretar o princípio de incerteza de Heisemberg;
 Aplicar a regra de Hund e o diagrama de pauling na distribuição dos electrões por níveis
e subníveis de energia.

Princípio de exclusão de Pauli


2 ou mais electrões num átomo, não podem possuir os mesmos números quânticos, isto é, em
cada orbital podemos ter no máximo 2 electrões de spin contrários.

Princípio de incerteza de Heisemberg


É impossível determinar, simultaneamente e com exatidão, a posição e a velocidade de uma
partícula (electrão) que gira em redor do núcleo (que são perturbados pelo próprio processo de
medição).
“Quanto maior a certeza da posição, maior é a incerteza da velocidade e vice-versa”.

Subníveis e sua Energia


Os subníveis de um mesmo nível possuem energias diferentes. Quanto mais distante do núcleo,
mais energia terá o electrão e, consequentemente, o subnível. E, quanto mais próximo, menos
energia terá.

Mas há ocasiões em que um subnível de um nível mais afastado do núcleo possui menos energia
que um subnível de um nível mais próximo do núcleo.

Dados dois ou mais subníveis, existem dois processos: o analítico e o gráfico, para verificar qual
deles é o mais energético e qual deles é o menos energético.

a) Processo Analítico

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Estrutura atómica

Regra: A energia de um subnível é proporcional à soma dos números quântico principal e


azimutal.

Esta regra é expressa pela fórmula:


Es = n + ℓ
Onde: E s  energia do subnível
n  número quântico principal
ℓ=número quântico azimuthal
Exemplos:
1) Qual subnível é mais energético: 4d ou 5s?
Aplicando a fórmula para 4d, teremos:
Es  4  2  Es  6

Aplicando a fórmula para 5s, teremos:


Es  5  0  Es  5

Resposta: O mais energético será 4d, pois a soma é maior.

2) Qual subnível é mais energético: 4f ou 6p?

Aplicando a fórmula para 4d, teremos:


Es  4  3  Es  7

Aplicando a fórmula para 6p, teremos:


Es  6  1  Es  7

Note-se que, em ambos os casos, temos como resultado o numero 7. quando o número resultante
da soma for igual, será considerado mais energético o subnível que tiver maior número quântico
principal, pois o nível está mais afastado do núcleo. Em consequência, a resposta será: o
subnível mais energéticos é 6p, pois possui número quântico principal maior.

b) Processo gráfico
Para usar o processo gráfico, basta montar os subníveis na disposição do diagrama de Linus
Pauling:

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Estrutura atómica

Para se saber qual o nível mais energético, faz-se a leitura seguindo a flecha. Portanto, a
sequência energética é: 1s, 2s, 2p, 3s, 3p,4s. 3d, 4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d

ℓ Subnível Quantidade de orbitais e-s por subníveis


0 s 1 2
1 p 3 6
2 d 5 10
3 f 7 14

e- = 4ℓ + 2

Regras de distribuição electónica segundo mecânica quântica


1ª Regra: Construir o diagram de Pauling;
2ª Regra: Verificar quantos electrões o Sistema contém;
3ª Regra: preencher a partir do subnível de menor energia;
4ª Regra: Nunca ultrapassar o número de electrões de um subnível;
5ª Regra: Uma vez preenchido um subnível, passa para o subnível de energia imediatamente
superior.
Exemplo:
1) Qual é a configuração electrónica do átomo de Ferro cujo número atómico, Z, é 26?

Resposta:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6

Regra da máxima multiplicidade ou regra de Hund

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Estrutura atómica

A distribuição dos electrões nas orbitais de um mesmo subnível, faz-se em duas etapas:
10- Colocar inicialmente 1 electrão em cada orbital vazio do subnível, ate preencher todos com
spin iguais ou paralelos.
20- Depois de cada orbital apresentar 1 electrão, iniciar o emparelhamento, isto é, colocar o
segundo electrão em cada orbital, com spin contrário.

Orbitais:
S

px py pz

Exemplo:
Dar a representação gráfica do subnível 3d com 7 electrões.

Pelo princípio de exclusão de Pauli, sabemos que o nível d tem 5 orbitais, pois o número
máximo de electrões é 10. vamos, então, preencher da seguinte forma:

1º 6º 2º 7º 3º 4º 5º
e não

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Exemplos:
1 – Estabelecer a configuração electrónica, com subníveis e orbitais, para o átomo de lítio (Z = 3)
e a configuração electrónica, com subníveis e orbitais, para o átomo de Magnésio
(Z = 12) Como determinar os números quânticos de um electrão ?
Basta observar o nível, o subnível e o orbital do electrão. Para o electrão do hidrogénio no estado
fundamental – o de menor energia – temos:
1
H1 1s

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Estrutura atómica

O número anteposto à letra (subnível) indica o nível: 1º nível.

Logo, n = 1

A letra indica o subnível: subnível s. Para o subnível s, temos l = 0. Sempre que l = 0, ml = 0.

O valor do spin poderá ser de + ½ ou – ½, indiferentemente.

Não há convenção alguma para indicar o valor do spin do primeiro electrão de um orbital. Tanto
pode ser + ½ como -1/2. para o nosso estudo, porém, estabelecermos a convenção:
“O primeiro electrão de cada orbital apresenta o spin positivo + 1/2”.

O hidrogénio apresenta, pois, como resultado da nossa convenção, em electrão com spin
positivo. Assim, o electrão do hidrogénio tem o seguinte conjunto de números quânticos:
n=1 l = ml = ms =
0 0 +1/2
Os números quânticos costumam ser indicadas na seguinte ordem: n, l, ml, ms.

Vejamos um outro exemplo.

Quais os números quânticos do electrão


5
p

Sabemos que
n = 5 (o electrão está no quinto nível)
l = 1 (o electrão está no subnível p)

Neste caso, para determinar o valor de ml, anotaremos os valores possíveis abaixo dos quadrados
que apresentam os orbitais:

-1 0 +1

O electrão indicado apresenta ml = -1 por pertencer ao primeiro orbital do subnível p, e apresenta


ms = + ½ de acordo com a nossa convenção.

Em resumo, o conjunto dos números quânticos desse electrão será:

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Estrutura atómica

n=5 l = ml = ms =
1 -1 +1/2

Podemos identificar cada um dos electrões de um átomo usando o electrão da


diferenciação.
-Qual é o electrão da diferenciação ?
R: É o electrão que-se localiza no subnivel mais energético,isto é ,obdecendo a regra de Hund é a
última seta colocada no esquema.

Exercícios
1. Qual é a localização do electrão de diferenciação do átomo de oxigénio (Z=8).
2. Qual é o número máximo de electrões no subnível ℓ= 0
3. Qual é o número atómico do elemento X cujos números quânticos são : 3;1;0;+1/2

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