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2. Modelo de Aristóteles
Aristóteles, filósofo grego e os seus seguidores, 400 anos antes de cristo (a.c), negou o modelo
proposto por Léucipo e Demócrito, tendo apresentado um outro modelo.
Para Aristóteles, a matéria é constituido por 4 elementos ou princípios universais: Água, ar, terra e
Fogo, em quantidades diferentes.
Radioatividade
É a decomposição espontânea dos átomos de alguns elementos sob emissão dos raios e mudança dos
núcleos atómicos, resultando daí átomos de elementos novos.
Ensaio de Rutherford
Rutherford, bombardiou uma fina lâmina de ouro com partículas α que são emitidos por um
elemento radioactivo, por traz dessa lâmina de ouro há um anteparo recoberto de sulfureto de zinco
que tem propriedade de detectar as partículas α, pois torna-se fluorescente sobre o seu impacto.
Resultados experimentais
A maior parte das partículas α não se desviam;
Poucos sofrem um desvio brusco;
Um número reduzido retrocede violentamente.
Conclusões experimentais
O átomo é quase inteiramente constituído por espaços vazios (dado que a maior parte das
partículas não são desviadas);
O átomo apresenta um pequeno núcleo relativamente maciço, com o qual apenas um número
reduzido de partículas α choca, sofrendo retrocesso;
Em tal núcleo, concentra-se a massa do átomo;
Como já se sabia de que as partículas α eram carregadas positivamente, conclui-se que os
desvio dessas partículas decorriam de repulsão pelo núcleo que seria também positivo;
O núcleo é muito pequeno em relação ao diâmetro do átomo.
Os electrões com mais energia ocupam órbitas mais afastadas do núcleo, e os electrões com
menos energia ocupam órbitas próximas do núcleo.
Um electrão pode transitar de uma órbita para outra, absorvendo ou imitindo uma
quantidade de energia em forma de luz.
Quando o electrão se movimenta em uma órbita permitida, a sua energia é constante.
O estado estacionário menos energético designa-se estado fundamental. Aos restantes
estados da-se o nome de estado excitado, os quais são instáveis.
Todas as substâncias são constituidas por matéria, e esta por sua vez é constituida por partículas
muito pequenas chamadas átomos
Átomo – É a partícula mais pequena e fundamental da matéria, que conserva as suas propriedades
específicas.
O átomo é formado por duas regiões diferentes: Núcleo e electrosfera.
O Núcleo é constituído por protões e neutrões.
A electrosfera é constituída por electrões.
Protões (P+)
Núcleo
Átomo Neutrões (N0)
Electrosfera electrões (e-)
A= Z + N Z= A – N N= A –Z
b) Isóbaros – são átomos de elementos químicos diferentes, com o mesmo número de massa e
número atómico ( apresentam número de neutrões diferente ). Os isóbaros apresenta propriedades
químicas e físicas diferentes.
40 40 40
Ex.: Ar18 ; K 19 ; Ca 20
c) Isótonos - são átomos de elementos químicos diferentes com diferente número atómico e número
de massa ( mas apresentam o mesmo número de neutrões).
9
Ex.: Be 4 e 10 B 5 ; 11 B 5 e 12 C 6 ; 19 F9 e 20 Na
10 ;
27 Al
13 e 28 P14 ;
31 P 32 S
15 e 16
Valores de ℓ 0 1 2 3
subníveis s p d f
Em cada subnível está associada a ideia de um tipo de orbital.
Em cada órbita, há um número diferente de subníveis ou orbitais. Para saber quantos subníveis
existem em cada órbita, empregamos a seguinte fórmula:
0 l n 1
O valor zero corresponde ao subnível s. Portanto, o nível energético K ou 1 só pode ter um subnível,
que é s.
Uma vez que ℓ varia entre zero e n-1, concluímos que os quatro primeiros níveis possuem,
respectivamente, os seguintes subníveis:
Nível Valores de ℓ
n=1=K 0
n=2=L 0,1
n=3=M 0,1,2
n=4=M 0,1,2,3
Como só identificamos quatro tipos de subníveis, concluímos que nos outros níveis os valores de ℓ
se repetirão, uma vez que l está ligado à forma do subnível.
n=1=K 2 1s
n=2=L 8 2s, 2p
n=3=M 18 3s, 3p, 3d
n=4=N 32 4s, 4p, 4d, 4f
n=5=O 32 5s, 5p, 5d, 5f
n=6=P 18 6s, 6p, 6d
n=7=Q 2 7s
Assim, 2s significa um subnível do tipo s, pertencente ao nível 2 ou L; 6d significa um subnível do
tipo d, pertencente ao nível 6 ou p.
O número máximo de electrões existentes em cada subnível é dado pela fórmula: e = 4ℓ + 2, onde: e
= número máximo de electrões em determinado subnível
m = -ℓ…0…+ℓ
O número quântico secundário ℓ indica subnível, está associada a um tipo de orbital, e cada um
desses orbitais está associada a ideia de uma forma geométrica.
Ex1: ℓ=0 → Orbital s e o subnível tem o mesmo nome da orbital que é subnível s .
A forma da orbital é esférica.
Ex2: ℓ=1 → Orbital p e subnível p. A forma da Orbital é duplo – Ovoide com 3 articulações (3
orbitais p).
Objectivos de aula:
Interpretar o princípio de exclusão de Pauli;
Interpretar o princípio de incerteza de Heisemberg;
Aplicar a regra de Hund e o diagrama de pauling na distribuição dos electrões por níveis
e subníveis de energia.
Mas há ocasiões em que um subnível de um nível mais afastado do núcleo possui menos energia
que um subnível de um nível mais próximo do núcleo.
Dados dois ou mais subníveis, existem dois processos: o analítico e o gráfico, para verificar qual
deles é o mais energético e qual deles é o menos energético.
a) Processo Analítico
Note-se que, em ambos os casos, temos como resultado o numero 7. quando o número resultante
da soma for igual, será considerado mais energético o subnível que tiver maior número quântico
principal, pois o nível está mais afastado do núcleo. Em consequência, a resposta será: o
subnível mais energéticos é 6p, pois possui número quântico principal maior.
b) Processo gráfico
Para usar o processo gráfico, basta montar os subníveis na disposição do diagrama de Linus
Pauling:
Para se saber qual o nível mais energético, faz-se a leitura seguindo a flecha. Portanto, a
sequência energética é: 1s, 2s, 2p, 3s, 3p,4s. 3d, 4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d
e- = 4ℓ + 2
Resposta:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
A distribuição dos electrões nas orbitais de um mesmo subnível, faz-se em duas etapas:
10- Colocar inicialmente 1 electrão em cada orbital vazio do subnível, ate preencher todos com
spin iguais ou paralelos.
20- Depois de cada orbital apresentar 1 electrão, iniciar o emparelhamento, isto é, colocar o
segundo electrão em cada orbital, com spin contrário.
Orbitais:
S
px py pz
Exemplo:
Dar a representação gráfica do subnível 3d com 7 electrões.
Pelo princípio de exclusão de Pauli, sabemos que o nível d tem 5 orbitais, pois o número
máximo de electrões é 10. vamos, então, preencher da seguinte forma:
1º 6º 2º 7º 3º 4º 5º
e não
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
Exemplos:
1 – Estabelecer a configuração electrónica, com subníveis e orbitais, para o átomo de lítio (Z = 3)
e a configuração electrónica, com subníveis e orbitais, para o átomo de Magnésio
(Z = 12) Como determinar os números quânticos de um electrão ?
Basta observar o nível, o subnível e o orbital do electrão. Para o electrão do hidrogénio no estado
fundamental – o de menor energia – temos:
1
H1 1s
Logo, n = 1
Não há convenção alguma para indicar o valor do spin do primeiro electrão de um orbital. Tanto
pode ser + ½ como -1/2. para o nosso estudo, porém, estabelecermos a convenção:
“O primeiro electrão de cada orbital apresenta o spin positivo + 1/2”.
O hidrogénio apresenta, pois, como resultado da nossa convenção, em electrão com spin
positivo. Assim, o electrão do hidrogénio tem o seguinte conjunto de números quânticos:
n=1 l = ml = ms =
0 0 +1/2
Os números quânticos costumam ser indicadas na seguinte ordem: n, l, ml, ms.
Sabemos que
n = 5 (o electrão está no quinto nível)
l = 1 (o electrão está no subnível p)
Neste caso, para determinar o valor de ml, anotaremos os valores possíveis abaixo dos quadrados
que apresentam os orbitais:
-1 0 +1
n=5 l = ml = ms =
1 -1 +1/2
Exercícios
1. Qual é a localização do electrão de diferenciação do átomo de oxigénio (Z=8).
2. Qual é o número máximo de electrões no subnível ℓ= 0
3. Qual é o número atómico do elemento X cujos números quânticos são : 3;1;0;+1/2