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SUMÁRIO
1
NOSSA HISTÓRIA.......................................................................................................2
Qualidade........................................................................................................................3
QUALIDADE EM SERVIÇOS.....................................................................................3
Gestão da qualidade........................................................................................................4
Tipos de avaliação..........................................................................................................5
normas de qualidade.......................................................................................................7
Indicadores de Manutenção............................................................................................9
JIPM.............................................................................................................................20
REFERENCIAS...........................................................................................................26
1
NOSSA HISTÓRIA
Seleme & Stadler (2010) descrevem o termo qualidade que vem do latim qualitate,
conceito desenvolvido por diversos estudiosos e que tem origem na relação das organizações
com o mercado. As considerações que com maior recorrência se fazem a respeito desse
conceito são aquelas que se referem ao atendimento das necessidades dos clientes e do padrão
de produção e serviços providos pela organização.
Especificamente em relação ao uso de técnicas, ferramentas ou metodologias para o
aprimoramento dos serviços de informação, foram identificadas vários relatos eminentemente
práticos, conceitos da engenharia da produção à realidade dos serviços de informação, com
forte fundamentação teórica e, principalmente, com um enfoque prático através das
validações realizadas em organizações prestadoras de serviços de informação.
QUALIDADE EM SERVIÇOS
Cada um destes grupos tem interesses e opiniões próprios sobre melhoria de qualidade
dos serviços de um hospital. Face o exposto, tanto a qualidade de vida no trabalho, assim
como, a qualidade em serviços não são procedimento dicotômicos, os gestores tem que
desenvolver procedimentos gerenciais, em conjunto com os seus colaboradores, de forma
integrada e interdisciplinar, visando propiciar um atendimento mais humanizado a população
a ser atendida pela unidade de saúde pública.
GESTÃO DA QUALIDADE
Isto significa dizer que a qualidade total deve ser entendida como "a filosofia que
coloca qualidade como ponto central dos negócios e atividades da empresa, disseminando-a
em todas as atividades e para todas as pessoas". A qualidade total,
portanto, é uma forma de gestão e, para a sua efetiva utilização, são necessários inúmeros
esforços por parte da alta administração da organização, além da estruturação de um sistema.
O modelo de referência para a gestão pela qualidade total adotado segue em boa parte
os princípios praticados por destacadas empresas japonesas, norte- americanas e europeias e
expressos nos trabalhos de Ishikawa (1993) , Merli (1993) e Galgano (1993).
TIPOS DE AVALIAÇÃO
Uma organização de saúde pode ser avaliada de várias formas, seja para satisfazer
exigências legais, condições de classificação segundo a qualidade ou outro critério, citaremos
algumas abaixo.
Acreditação
A acreditação passou a ser vista como elemento estratégico para desencadear e apoiar
iniciativas de qualidade nos serviços de saúde. Pretendia-se desta maneira, contribuir para
“uma progressiva mudança planejada de hábitos, para provocar nos profissionais de todos os
níveis e serviços, um novo estímulo para avaliar as falhas e
forças da instituição, com o estabelecimento de metas claras e mobilização constante para o
aprimoramento dos objetivos, a fim de se garantir a qualidade da atenção médica.”
ISO
Além do sistema de acreditação, o ISO também é visto como um dos melhores e mais
comuns procedimentos de avaliação do nível de qualidade da assistência das organizações de
saúde. ISO, ou Organização Internacional de Normalização, tem como principal objetivo
aprovar normas internacionais em todos os campos técnicos, alguns exemplos são:
Normas técnicas;
Classificações de países;
Normas de procedimentos e processos.
ISO 9000;
ISO 9001;
ISO 9004;
ISO 19011.
ISO 9001
A ISO 9001 foi desenvolvida para ser compatível com outras normas e especificações
de sistema, ela está focada na eficácia da gestão de qualidade para assim poder atender ao seu
cliente. Conforme Vieira Filho (2010, p. 122-123),
Para possuir essa certificação a organização tem que seguir alguns critérios, tais
como: não utilizar mão de obra infantil, a não ser sob a condição de menor aprendiz; não
utilização de trabalho forçado; possuir um ambiente seguro e saudável; direito à negociação
coletiva e à liberdade de associação; a não discriminação, seja ela racial, cultural, ou qualquer
tipo; não utilização de práticas que envolvam qualquer tipo de punição corporal, mental e
abuso verbal; jornada de trabalho compatível com os requisitos legais; remuneração adequada
para as necessidades básicas dos colaboradores (SA 8000).
Certificação é o modelo pelo qual uma terceira parte dá garantia escrita de que
determinado produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos
especificados. Por exemplo: o ISO é uma certificação.
Com o RCM busca-se fazer com que o equipamento cumpra, de modo confiável, as
funções e o desempenho previstos em projeto, por meio da combinação e otimização do uso
de todas as políticas de manutenção disponíveis. Para se atingir esse objetivo a política do
RCM considera necessário que as equipes ligadas a operação e manutenção dos
equipamentos devem responder claramente as seguintes questões:
INDICADORES DE MANUTENÇÃO
A literatura disponível na área de manutenção nos aponta muitos indicadores que por
vezes até dificultam o correto entendimento de nossas atividades. Temos sempre a intenção
de fazer o melhor e acabamos por escolher e utilizar muitos indicadores, acabando por
exceder na quantidade e perder na qualidade final do trabalho. Um dos primeiro pontos que
se aprende com a metodologia da gestão da qualidade total é que devemos escolher
indicadores que sejam o resultado do desdobramento dos objetivos empresariais. Isto
significa que é necessário escolher o que nos dá o maior retorno, seja em termos de
informação quanto no de lucratividade.
A ideia central é que, a partir do momento em que ocorra a avaria, todas as questões
citadas sejam analisadas de forma lógica, para depois fazer uso de uma das três abordagens
de manutenção: manutenção corretiva, preditiva ou preventiva.
Assim, em 1989, a definição deste foi revisada e passou a abranger todo o setor de
Produção, passando a focar o Processo Produzir e a eliminação de todas as perdas desse
processo, além das perdas dos equipamentos. Nos dias atuais, evoluindo a forma, o TPM
passou a englobar todos os setores da empresa, estabelecendo um sistema de gestão
totalmente integrado, focando o atendimento às diretrizes do negócio da empresa, passando a
contribuir com todos os setores, além da manutenção (JIPM, 2008).
A Figura 2 abaixo esboça como a evolução ocorreu no Japão e, portanto, como foi a
evolução da TPM.
Figura 2 – A evolução da TPM.
Conforme MORAES (2004), desde seu nascimento a TPM segue uma evolução,
dividida em quatro gerações:
O TPM veio auxiliar o Sistema de Produção Enxuta e contribuiu para a redução das
perdas de produção e diminuição do estoque de peças e equipamentos para máquinas
responsáveis pela produção em si, segundo o Japan Institute Plant of Maintence (JIPM,
2008).
1) Manutenção Autônoma;
2) Manutenção Planejada;
3) Melhorias Específicas;
4) Educação e Treinamento;
5) Controle Inicial;
6) Manutenção da Qualidade;
7) TPM Office;
(...) é uma forma de gerenciamento que busca a eliminação contínua das perdas,
obtendo a evolução permanente da estrutura pelo constante aperfeiçoamento das pessoas, dos
meios de produção e da qualidade dos produtos e serviços. Portanto, o melhor significado
para TPM passa a ser Total Productive Maintenance, Total Productive Manufactoring, ou
ainda Total Productive Management. (JIPM-S, 2005)
2) Reduzir todos os tipos de perdas, com a meta de zero acidentes, defeitos e avarias
em todo o sistema de produção;
JIPM
Perda ou Desperdício é tudo aquilo que não agrega valor ao produto final. OHNO
(1997) define como o resultado da diferença entre Capacidade Atual e Trabalho. Ainda,
segundo OHNO (1997), “a verdadeira melhoria de eficiência surge quando produzimos zero
desperdício e elevamos a porcentagem de trabalho para 100%”.
• Otimizar tempo;
• Reduzir custos;
1. MTBF (Mean Time Between Failures) ou TMEF (Tempo Médio Entre Falhas);
Além desses dois indicadores de classe mundial citados, nesse trabalho foram
utilizados mais 2 outros, utilizados na empresa VIP Tech Elevadores. São eles:
3. Número de chamados;
4. Disponibilidade inerente;
MTBF
MTTR
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