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EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA VICE-PRESIDENTE DO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

RÉUS PRESOS

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A PRESENTE ORDEM

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:16 C
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NÃO PODE SER
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DISTRIBUIDA AO
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MINISTRO LUIS
: 1 045
Em por:

BARROSO, POIS, É
s so
pre

AMIGO A PERDER DE
Im

VISTA DA

Avenida Afonso Pena, nº. 3504 – Ed.Empire Center, 5º andar, sala 52 – Campo Grande – MS.
Fone: (67) 3027-3477 / Cel.: (67) 99914-0888/ (67) 99199-2525
E-mail: ildomajr@hotmail.com
AUTORIDADE
COATORA

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:15 21
ILDO MIOLA JUNIOR, brasileiro, casado, advogado, portador da

:16 C
OAB/MS de n.º 14653, portador do CPF sob o n.º 003.632.991-65, com escritório

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profissional vide rodapé, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência
impetrar a ordem de:
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HABEAS CORPUS
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com pedido de liminar em favor de ELISSANDRO CALLEGARO SPOHR,


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MAURO LONDERO HOFFMAN, MARCELO DE JESUS DOS SANTOS,


LUCIANO AUGUSTO BONILHA LEÃO, com fundamento no artigo 5º, LXVIII, da
Em por:

CF, em combinação com o artigo, 648, I, do CPP, apontando como Autoridade Coatora
o Presidente do STF Ministro Luís Fux, pelos seguintes motivos abaixo:
so

DA BREVE NARRATIVA FÁTICA


s
pre

MESMO SABENDO QUE NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE


Im

ENTRADA COM A ORDEM DE HABEAS CORPUS, QUANDO, O MINISTRO


DO STF DECIDE OS AUTOS, DEMONSTRO O PATENTE ABUSO DE
AUTORIDADE, NA QUAL, AUTORIZA O STF ANALISAR RECURSO DA
MESMA ESPÉCIE, QUANDO A INSTÂNCIA INFERIOR VIOLA
TOTALMENTE ALGO LATENTE, A CORTE SUPREMA PODE ANALISAR,
PORQUE OCORRE MEDIDA EXCEPCIONAL, O QUE OCORRE NOS
AUTOS. DIANTE DISTO, DEMONSTRAMOS AS NOSSAS RAZÕES ABAIXO:
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1 – Os Pacientes são Réus no caso emblemático denominado “Boate
Kiss”, na qual, decorrente de um ato de ter fogos de artifício que não eram apropriados
para o local, quando acesos incendiou todas as cortinas, paredes acústicas causando o
óbito de inúmeras pessoas.

2 – Pois bem, após 10 (dez) dias de longos embates os quatro Pacientes

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foram condenados a inúmeras penas. Contudo, a decisão judicial se trata de decisão de

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primeira instância e não está transitada em julgada. A condenação em apertada síntese

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foi a seguinte: “22 anos e 06 meses Elissandro, 19 anos e 06 meses Mauro, 18 anos

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Marcelo e Luciano”.

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3 – Ciente as partes de que o caso era muito midiático, e após o
-
lavajatismo, na qual, só impera o poder acusatorial, impossibilitando o direito de defesa,
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prática esta muito feita a época inquisitorial, solicitou os Pacientes ao TJRS uma ordem
de habeas corpus preventivo, na qual, foi prontamente deferido determinando que
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poderia as partes recorrerem em liberdade. Todavia, o MPE-RS adentrou com um


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pedido de liminar de suspensão de segurança para que o Presidente do STF suspendesse


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a eficácia da liminar da ordem de habeas corpus preventivo deferido.


Em por:

4 – Para não alongar ainda mais o Recurso, iremos compilar abaixo os


pontos principais utilizados pela Autoridade Coatora, Presidente do STF Ministro Luiz
so

Fux se utilizou para revogar a liminar na Suspensão de Liminar de n.º 1504, e


s

determinar a execução imediata da pena imposta pelo Tribunal do Juri. Vejamos:


pre
Im

Ementa do Julgado:

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Agora abaixo, será emendado os principais pontos utilizados pela
Autoridade Coatora para deferir a medida excepcional. Vejamos:
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Em por:
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pre
Im

Iremos mencionar em apertada síntese, que a Autoridade Coatora


informa que para a concessão da medida excepcional ocorre aplicação de duas
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particularidades são elas: Grave Risco ao interesse público e a segurança pública; o
mínimo de plausibilidade do direito postulado, e perigo na demora na execução do
direito ora concedido judicialmente”.

Novamente, devemos dispor a fundamentação quando a Autoridade


Coatora, determina além dos elementos acima compilados, a competência do Presidente
do STF para agir nestes casos, é de quando a ação originária esteja fundada em matéria

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constitucional. Vejamos:

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:16 C
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Em por:

5 – E por fim foi este o dispositivo utilizado pela Autoridade Coatora


so

para fundamentar o pedido de revogação de liminar, e via de consequência, conceder a


s
pre

ordem de prisão dos Pacientes. Vejamos:


Im

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É a síntese do relatório.

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DA AUSÊNCIA DE REQUISITOS PARA A CUSTÓDIA DOS
PACIENTES
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6 – O artigo 5º inciso LXV, ordena assim: a prisão ilegal será


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1-

imediatamente relaxada pela autoridade judiciária.


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7 – Antes de nós adentrarmos ao mérito da decisão, devemos versar que,


não há condições de nenhuma espécie para que a Autoridade Coatora continue a frente
Em por:

da Suprema Corte do País, pois, reitero as razões da arguição de suspeição de n.º 113,
que desde já fazemos alegações remissivas, colimado ao fato de que a Autoridade
so

Coatora, realiza reuniões a portas fechadas com a Febraban, mesmo tendo processos em
trâmite na Corte que se discute verdadeiros Trilhões de Reais da poupança, escândalo de
s
pre

suspensão de decisão do TJPA para impedir recebimento de R$ 2 bilhões, que sequer


foi bloqueado, e pedido este impossível que a parte beneficiada sequer solicitou. E
Im

ainda, por fim além da reunião da famosa “vaza-jato”, na qual, na qualidade de


Presidente do TSE, mantinha reuniões secretas, agora com reunião secreta no dia
08/10/2021, na qual, reuniu o Presidente do STF, Febraban e Jornalista, para falar da
suposta reunião fechada e secreta com os CEOs de todos os entes ligados a Febraban, e
depois fizeram um vídeo de 12 (doze) minutos, na qual, disseram os pontos da reunião,
mas só que a reunião em si ninguém sabe o que ocorreu, nem sequer vídeos da reunião

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por se tratar de reunião com Autoridade da Nação, que possui o ato interesse público
total. Ou seja, lástima total.

8 – Se fossemos enumerar o que ocorre nesta gestão da Presidência do


STF, isto é caso de corregedoria e afastamento imediato, pois, há uma grave mancha no
STF que não podemos aceitar. E agora uma revogação de liminar totalmente ilegal, e
ditatorial, na qual, não há sequer matéria constitucional para tanto, estando claro e nítido

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a volta do período inquisitorial, na qual, não havia defesa e todos já estavam fadados a

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condenação. Nós estamos vivendo dias difíceis e, agora quem deveria ser o maior

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defensor da CF, das decisões reiteradas do próprio STF, é quem pratica verdadeiro

:16 C
abuso de autoridade, conforme veremos a seguir:

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9 – Como a grande maioria das normas jurídicas utilizadas, bem como,
-
até o dispositivo de lei para fundamentar a revogação da liminar está em mandado de
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segurança que é um remédio constitucional visa proteger direito líquido e certo, e o


habeas corpus a possibilidade de perda de locomoção por prisão ilegal, e a única lei em
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1-

específico que cita o remédio de habeas corpus está na lei n.º 8038/90, artigo 25,
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“caput”, colimado ao fato de que a matéria para a Presidência do STF agir é aquela
: 1 045

quando a liminar fere totalmente a CF, que é consignado no artigo de lei e nos
precedentes jurisprudenciais citados, vejamos agora as inúmeras ilegalidades ora
Em por:

ocorridas com a decisão judicial ora mensurada. Discorremos:


so

Art. 25 - Salvo quando a causa tiver por fundamento matéria


s

constitucional, compete ao Presidente do Superior Tribunal de Justiça,


pre

a requerimento do Procurador-Geral da República ou da pessoa


Im

jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à


ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, suspender, em
despacho fundamentado, a execução de liminar ou de decisão
concessiva de mandado de segurança, proferida, em única ou última
instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos
Estados e do Distrito Federal.

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10 – A matéria constitucional deve estar explicita para atuação do
Presidente do STF, senão a competência nestes casos é do STJ o que ocorre no caso em
comento. Ora, efetuei leitura pormenorizada da decisão judicial, olhei o dispositivo para
a aplicação da norma jurídica e a pergunta que não quer calar: “Cadê o dispositivo
constitucional violado pelo TJRS?” Qual a ordem constitucional violada com a
concessão de liminar de habeas corpus? Ora sequer a Autoridade Coatora fundamenta
em nada disto, e sim em matéria por analogia aplica o artigo 4º, § 7º, da lei n.º 8437/92,

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quando o artigo 4º “caput” é claro: lesão contra o poder público. Ou seja, nas ações que

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o Poder Público é parte na qualidade de Réu, ou quando o Poder Público é prejudicado

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de alguma forma. Ora, isto está na CF? Qual a lesão que o Poder Público sofreu? Isto

:16 C
não é fundamentado em nada da decisão da Autoridade Coatora. E o ânimo inquisitorial

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é tamanho, se usa uma lei de fundamento lesão ao Poder Público e mistura com
interesse público fundamento este utilizado para revogar a liminar concedida pelo TJRS,
-
e defere revogação de liminar, sem fundamentação alguma na CF, causando enorme
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celeuma entre o que é lesão ao Poder Público e interesse público, pois, a sua natureza
jurídica é totalmente diferente, pois, o Poder Público é os entes, autarquias, fundações e
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1-

equivales e, interesse público é o interesse da maioria. Ou seja, dá a entender que a


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decisão levou o clamor inquisitorial de condenação em relevância, como se fosse


: 1 045

interesse da sociedade manter os quatro pacientes presos, e que isto de alguma forma
traria um arrefecimento de mídia e sociedade sobre o caso. Ou seja, interesses
Em por:

individuais e inquisitoriais da Autoridade Coatora, prevalecem sobre a ordem


constitucional e infraconstitucional.
s so

11 – O tema do artigo 4º e demais serão tratados a seguir, mas, reitero a


pre

pergunta novamente, onde está a lesão constitucional do tema? Quando a Autoridade


Im

Coatora o faz? Não o tem, bem como a fundamentação é feita em lei infraconstitucional,
ao contrário da determinação legal. Ou seja, só aqui já se demonstra a ilegalidade da
decisão.

12 – No caso em comento, há uma clara violação a inúmeros direitos e


garantias fundamentais, e fora a falta de fundamentação da decisão judicial proferida
não ser baseada em lesão a CF, bem como, confundir literalmente Poder Público como

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parte, e interesse público que são matérias de ontologias distintas, que não há
necessidade de discorrer sobre isto a Vossa Excelência, pois, conhece a diferenciação e
muito bem se diga de passagem.

13 – A outra violação expressa é a decisão de Vossas Excelências


proferidas nas Ações Declaratórias de Constitucionalidade de n.º 43, 44, 54, na qual,
confirma a constitucionalidade do artigo 283 do CPP, ligado ao artigo constitucional

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fundamental artigo 5º, inciso LVII, é claro: a pessoa no processo penal só é considerada

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culpada, bem como, o tipo penal só pode ser executado após o trânsito em julgado da

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decisão, isto é, só se pode declarar alguém culpado após acabar todo o trâmite do

:16 C
processo criminal. Veremos a decisão da Suprema Corte adotada de eficácia erga omnes

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e de caráter vinculante: -
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Em por:

14 – Além da confusão e de não aplicação do artigo constitucional para


so

fundamentar a decisão de suspensão da liminar, agora a decisão da Autoridade Coatora


s
pre

fere decisão de caráter vinculante proferida pela Suprema Corte, pois, o interesse da
sociedade segundo suas palavras – interesse social este inexistente e, sim pessoal e
Im

inquisitorial -, não pode sobrepujar leis constitucionais, infraconstitucionais, e decisões


de caráter vinculante do STF. Ou seja, uma decisão ditatorial, que não respeita o
plenário da corte, decisão esta passível de inúmeros recursos, reclamação, habeas corpus
utilizado, mandado de segurança por configurar flagrante abuso de autoridade.

15 – Iremos enumerar artigo por artigo constitucional sobre a lesão que


ocorre no caso tela. Veremos:
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano

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ou degradante;

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XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

:16 C
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e
liberdades fundamentais; 13 94 H
-
16 – O princípio basilar da CF é que todos somos iguais perante a lei,
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mas só que, no caso em tela, conforme decisão acima compilada vemos que não há esta
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1-

igualdade, vejamos o acima compilado. Aqui a decisão judicial, por violar o discorrido
acima e abaixo, podemos configurar como tortura, pois, privar alguém de liberdade por
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: 1 045

mera liberalidade, e interesse público e não ilustrando os demais requisitos do artigo


312 do CPP, podemos equiparar tal fato a tortura, haja vista a prisão ou o fundamento
Em por:

da revogação da liminar de habeas corpus, deve ser primeiro fundamentada em lesão a


CF, e depois no CPP, e não da forma utilizada, porque ocorre flagrante abuso de
autoridade da medida extrema.
s so
pre

17 – Podemos ainda, que há um Juízo de exceção de acordo com acima


disposto. A lei pune que age com discriminação atentatória dos direitos e liberdades
Im

fundamentais, porque, neste caso pune o Ministro com impeachment, que deve ser
julgado pelo Senado Federal.

18 - O julgamento fere de morte o artigo 5º, LVII: ninguém será


considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; fere de
morte o artigo 283 do CPP; e pior, fere totalmente decisões recentes desta Corte com
efeito vinculante ADCs 43, 44 e 54. Ou seja, o Presidente do STF, tão somente vai de
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contrário senso a CF, CPP, e julgados de efeito vinculante do STF, pois, os Pacientes só
foram julgados em primeira instância. Ou seja, estamos vivendo neste exato momento, o
Estado de exceção e inquisitorial em plena democracia.

19 – Devemos por fim, como só há um artigo específico que se trata de


habeas corpus, e os demais de mandado de segurança aplicados de certo por analogia,
não estando isto devidamente fundamentado, vejamos como a CF classifica os dois

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remédios constitucionais. Veremos:

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LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer

:16 C
ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade

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de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
-
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito
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líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-


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1-

data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for


autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
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atribuições do Poder Público;


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20 – O Habeas Corpus protege a liberdade de locomoção, enquanto o


Em por:

Mandado de Segurança é aplicado na proteção de direito líquido e certo, e desde que,


não seja protegido por habeas corpus e habeas data. Ou seja, se vale a Autoridade
so

Coatora de elemento processual diverso, sendo que, foi deferido sobre a ordem de
s

habeas corpus uma liminar, e, é utilizado a lei de mandado de segurança para


pre

fundamentar a revogação da liminar, sendo que, a natureza jurídica das duas ações são
Im

totalmente diferentes, e que há possibilidade de revogação da liminar, desde que, ocorra


lesão a CF. Ou seja, não há no caso em tela lesão a CF, para o deferimento da medida
extrema. Concluo, definitivamente, conforme acima aventado a ilegalidade da decisão
judicial.

21 – Além do calhamaço de artigos constitucionais, infraconstitucionais,


e decisão de efeito vinculante lesada pela Autoridade Coatora, iremos colocar em

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choque, ainda, os artigos de lei pela Autoridade Coatora utilizados para fundamentar a
revogação da liminar. Veremos:

Lei n.º 12016/2009:

Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito


público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave

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lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o

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presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo

:15 21
recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar

:16 C
e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no

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prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão
seguinte à sua interposição.
-
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22 – A pergunta que não quer calar, quando a Autoridade Coatora


fundamenta a ocorrência de lesão a ordem pública e a segurança pública? Ora para
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revogar uma ordem de habeas corpus, se deve ela ser feita por lesão a lei Constitucional
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como mensurado, e depois os fundamentos da prisão, porque se torna o ato uma prisão
: 1 045

preventiva, deve ser feita com base no artigo 312 do CPP. Ou seja, cadê as
fundamentações mencionadas? Não há nada, somente há um texto aplicado por analogia
Em por:

e revogação da medida cautelar deferida e só.


so

23 – Iremos compilar o dispositivo legal utilizado pela Autoridade


s

Coatora para derrubar a liminar ora deferida – não é com base em lei constitucional -,
pre

com total pilar na lei n.º 8437/92 em especial o artigo 4º caput. Veremos:
Im

Art. 4° Compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o


conhecimento do respectivo recurso, suspender, em despacho
fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas contra o
Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público
ou da pessoa jurídica de direito público interessada, em caso de
manifesto interesse público ou de flagrante ilegitimidade, e para

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evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia
públicas.

§ 7o O Presidente do Tribunal poderá conferir ao pedido efeito


suspensivo liminar, se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do
direito invocado e a urgência na concessão da medida.

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24 – O artigo de lei utilizado para revogar a liminar na ordem de habeas

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corpus deferida em especial no artigo 4º, § 7º. Contudo, isto não deveria ter sido

:15 21
utilizado porque é uma norma para proteger o Poder Público de liminares ilegais, e

:16 C
quando o Poder Público é prejudicado vejamos: a execução da liminar nas ações

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movidas contra o Poder Público ou seus agentes. Ou seja, ações movidas contra o
Poder Público, isto é, quando o Poder Público é Réu. O que ocorre na ação penal
-
incondicionada é que, o Poder Público é Autor da ação e não Réu, e ele não foi
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prejudicado em nada, pois, o tipo penal é movido por interesse da sociedade e resposta a
um suposto fato delitivo praticado, até porque é uma sentença de primeira instância que
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é passível de recurso, e segundo a CF, CPP, e julgados de efeito vinculante acima


7/1 .9

ilustrado, só pode ser a pena iniciada se não for o Réu primário e demais outras do CP e
: 1 045

CPP, ou quando transita em julgado a decisão e não quando passível de recurso. Posto
isto, demonstro que a decisão da Autoridade Coatora é abusiva, ilegal e inquisitorial.
Em por:

25 – Com o fito de ratificar o artigo de lei mensurado, sendo que, o


so

Regimento interno do STF tem poder de lei ordinária, confere os mesmos poderes no
s

artigo 279. Veremos:


pre
Im

Pode o Presidente, a requerimento do Procurador Geral ou da


pessoa interessada, e para evitar grave lesão à ordem, a saúde, à
segurança, e à economia pública, suspender em despacho
fundamentado, a execução de liminar, ou da decisão concessiva de
mandado de segurança, proferida em única ou última instância,
pelos tribunais locais ou federais.

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26 – Indago novamente. Cadê a lei constitucional violada? Qual a
violação a ordem, segurança e economia pública um indivíduo que está quase uma
década respondendo o processo em liberdade, e que só possui uma condenação em uma
só instância? Ora, como já vimos acima, o que desde já fazemos alegações remissivas a
atitude é totalmente arbitrária, ilegal, inquisitorial, pois, não possui lastro e
fundamentação para a sua aplicação. E somado a tudo isto, se usa lei de remédio
constitucional totalmente diferente um do outro. Diante de tais termos, e novamente,

35
fazemos alegações remissivas acima, para que, seja deferida a ordem de habeas corpus

05
por ser esta a medida que se impõe.

:15 21
DA CONCESSÃO DE LIMINAR

:16 C
13 94 H
27 - Pede o Paciente que seja concedida a ordem de habeas corpus,
-
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liminarmente em favor de ELISSANDRO CALLEGARO SPOHR, MAURO


LONDERO HOFFMAN, MARCELO DE JESUS DOS SANTOS, LUCIANO
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AUGUSTO BONILHA LEÃO, para efeito de, reconhecendo-se a ilegalidade


praticada, determinar a imediata expedição do alvará de soltura, para que possa o
7/1 .9

Paciente aguardar o transcurso do seu processo penal em liberdade. O cabimento da


: 1 045

medida liminar justifica-se por ter ficado evidenciado o fumus boni iuris (direito de
Em por:

permanecer em liberdade provisória) e, o periculum in mora (o Paciente já se encontra


encarcerado pelo Juízo do feito).
DO PEDIDO
s so
pre

A imediata intimação do setor de distribuição para que acoste ao remédio


processual, a ficha de antecedentes criminais do Paciente;
Im

Ante o exposto, distribuído o feito, e posteriormente colhidos


informações da Autoridade Coatora bem como da PGR, pede a definitiva concessão da
ordem de habeas corpus, mantendo-se o Paciente em liberdade até a decisão final do
processo aberto;

E ainda, pede o deferimento da medida liminar ora postulada acima;


Avenida Afonso Pena, nº. 3504 – Ed.Empire Center, 5º andar, sala 52 – Campo Grande – MS.
Fone: (67) 3027-3477 / Cel.: (67) 99914-0888/ (67) 99199-2525
E-mail: ildomajr@hotmail.com
Por fim, que seja estendido os efeitos da decisão de eficácia erga omnes
produzidas nas ADCs 43, 44 e 54, para que os Pacientes só sejam recolhidos em caso de
trânsito em julgado da decisão judicial, e não da forma utilizada, ou por outra
Autoridade queira se valer do mesmo expediente.

Nestes termos,

35
pede deferimento

05
:15 21
Campo Grande MS, 16 de Dezembro de 2021

:16 C
13 94 H
(assinatura digital)
ILDO MIOLA JUNIOR
OAB/MS n.º 14653
-
02 233
2/2 23.
1-
7/1 .9
: 1 045
Em por:
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Avenida Afonso Pena, nº. 3504 – Ed.Empire Center, 5º andar, sala 52 – Campo Grande – MS.
Fone: (67) 3027-3477 / Cel.: (67) 99914-0888/ (67) 99199-2525
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