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As barreiras

30 da
segurança da urna
1 Sistema de controle de versões: todo o software da urna é mantido em ferramenta
de controle de versões, permitindo saber quem realizou modificações, quais foram
elas e quando foram realizadas.

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Testes de software por várias equipes: todo o software da urna é
testado, antes e depois da lacração, por várias equipes: pela
própria equipe de desenvolviemento, por equipe dedicada
no TSE e pelas equipes dos TREs.

Seis meses de abertura do código-fonte: pelo período

3 de seis meses que antecedem a Cerimônia de


Lacração, várias entidades podem auditar todo o
código-fonte dos sistemas eleitorais.

Teste Público de Segurança: o processo eletrônico é

4 aberto à comunidade em geral para inspeção de


código e exercício do hardware e do software da
urna em busca de falhas.

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Cerimônia de Lacração e Assinatura Digital: em
cerimônia pública no TSE, os sistemas eleitorais são
compilados e assinados digitalmente.

Cerimônia de Geração de Mídias, Carga e Lacre das


Urnas: em cerimônia pública nos TREs ou cartórios
eleitorais, todas as mídias da urna são geradas, o
software com os dados de eleitores e candidatos é
carregado na urna, que, por fim, recebe lacres físicos
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numerados.

Tabela de correspondência: ao final do processo de carga, a urna

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gera um código único (código da carga) que faz a correspondência
entre determinada urna e a sua preparação para eleição. Somente
urnas com código de carga válido poderão ter resultados totalizados.

Cadeia de segurança em hardware: a Urna Eletrônica (UE) possui um dispositivo de


segurança em hardware que valida todo o software da cadeia de inicialização da
urna (BIOS, bootloader e kernel), o que garante que somente o software gerado
durante a Cerimônia de Lacração e Assinatura Digital pode ser executado na
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urna.

Processo de fabricação seguro: as urnas saem da fábrica não operacionais,

9 sendo necessário passar por processo de certificação digital nos TREs ou


no TSE para que entrem em funcionamento.

Projeto de hardware e software dedicados somente à eleição: a urna só

10 possui mecanismos necessários para a votação e apuração de resultados,


tanto em hardware quanto em software (não há suporte à comunicação
via rede, por exemplo).

Verificação de assinatura dos aplicativos da urna: todos os aplicativos da

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UE possuem assinatura digital embutida, verificada pelo kernel antes de
sua execução (somente aplicativos gerados durante a Cerimônia de
Lacração e Assinatura Digital podem ser executados na urna eletrônica).

Cerificação de assinatura dos dados de eleitores e candidatos: todos os

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dados que alimentam a urna são protegidos por assinatura digital, gerada
pelo software responsável pela guarda original, garantindo que
informações de eleitores e candidatos se mantenham íntegras e
autênticas.

Criptografia da biometria do eleitor: os dados biométricos do eleitor


são criptografados no software responsável pela sua guarda e são
decifrados somente na urna. 13
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Criptografia da imagem do kernel do Linux: protege o kernel do
Linux usado na urna contra engenharia reversa e execução fora da
Urna Eletrônica.

Criptografia do sistema de arquivos da urna: protege vários


arquivos da UE contra engenharia reversa e cópia indevida. 15
Criptografia de chaves da urna: protege as chaves utilizadas pela
UE, para que sejam usadas somente por ela. 16
17 Criptografia do Registro Digital do Voto (RDV): protege o
arquivo de RDV contra leituras sucessivas ao longo da votação.

Derivação de chaves na urna: calcula as chaves de

18 criptografia do kernel, do sistema de arquivos, das outras


chaves e do RDV, de modo que não é possível obtê-las por
engenharia reversa do software ou por análise das mídias.

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Embaralhamento no RDV: os votos são gravados no arquivo de RDV tal
como digitados pelo eleitor e embaralhados cargo a cargo entre todos os
eleitores, de modo a impedir que se conheça a ordem em que ocorreu a
votação e a quebra do sigilo do voto.

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Boletim de urna impresso: antes da gravação de qualquer arquivo de
resultado, o Boletim de Urna (BU), documento com resultado da
apuração da seção eleitoral, é impresso e torna-se documento
público.

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Assinatura de software dos arquivos de resultado: todos os
resultados produzidos pela urna são assinados digitalmente,
utilizando uma biblioteca desenvolvida pelo Cepesc/Abin.

Assinatura de hardware dos arquivos de resultado: todos


os resultados produzidos pela urna são assinados
digitalmente, utilizando também o dispositivo de
segurança em hardware (cada urna possui uma chave de
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assinatura diferente).

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Criptografia do BU: a porção do arquivo de BU que possui os
resultados apurados da seção é criptografada na urna e só pode
ser decifrada pelo Sistema de Totalização.

QR Code no BU: no BU impresso, há um QR Code que possui


assinatura digital própria, o que permite a obtenção de cópia digital
do documento, a oportunidade de comparação com o resultado
recebido pelo TSE e até mesmo a totalização paralela dos votos.
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Código verificador do BU: código numérico com token de

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autenticação que permite a digitação somente de Bus válidos no
Sistema de Apuração (procedimento de recuperação de dados
realizado em cerimônia pública).

Votação paralela: após sorteio realizado na véspera da eleição,

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urnas que seriam utilizadas na eleição são separadas para teste de
votação monitorada, para fins de conferência da fidedignidade do
resultado apurado pela UE (sorteio e votação realizados em cer-
imônias públicas).

Conferência de hash e assinatura digital: em diversos momentos

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(sobretudo nas cerimônias públicas) é possível fazer a verificação
de integridade e autenticidade do software da urna, tanto com o
auxílio de software desenvolvido pelo TSE quanto por software
desenvolvido por outras entidades.

Conferência de hash de assinatura digital no dia da eleição: a

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verificação dos hashes pode ser realizada em urnas instaladas nas
seções eleitorais antes do início da votação (UEs sorteadas na
véspera).

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Log da urna: todas as operações realizadas pelo software da UE são
registradas em arquivo de log, que pode ser entregue aos partidos
políticos para averiguação.

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Entrega do RDV: os partidos políticos podem solicitar cópia de todos os
arquivos de RDV de todas as urnas, para validação dos resultados
totalizados.

FONTE: http://www.justicaeleitoral.jus.br/spe/#mitos-verdades

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