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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

PLANO DE GESTÃO
QUADRIÊNIO JANEIRO DE 2022 à JANEIRO DE 2026

CHAPA “MUDAR E RECONSTRUIR”


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CHAPA “Mudar e Reconstruir”


REITOR: Prof. Dr. Raimundo Dutra de Araújo – matrícula institucional 1706110
Doutor em Educação /Universidade Metodista de Piracicaba/SP (UNIMEP) com Estágio
de Pós-graduação em Educação (Doutorado Sanduíche PDSE / CAPES) na Unidade
Transdisciplinar de Investigação em Supervisão (UTIS) do Centro de Investigação
Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF), no Departamento de
Educação da Universidade de Aveiro/Portugal. Mestre em Educação / Universidade
Federal do Piauí (UFPI). Especialista em Psicopedagogia Institucional e Clínica / Centro
Universitário Santo Agostinho (UNIFSA). Graduação em Licenciatura em Pedagogia /
Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Realizou Estágio Pós-Doutoral em Educação
pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Possui Curso de Gestão Pública
Estadual/Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Atualmente é Professor
Adjunto III – Dedicação Exclusiva da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), lotado
no Centro de Ciências da Educação, Comunicação e Arte (CCECA).
É Comendador do Estado do Piauí (Medalha do Mérito Renascença). É membro da
Academia Teresinense de Letras (ATL), ocupante da Cadeira Nº 13. É Presidente da
Academia de Letras do Vale do Longá - ALVAL (eleito para o biênio 2020-2022), É
Presidente da Academia Mundial de Letras da Humanidade/ Secção Território dos
Cocais. É Membro da Sociedade Literária de Teresina - SOL. É Vice-presidente da União
Brasileira de Escritores - UBE/PI (eleito para o biênio 2020-2022). É Membro da
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED). É membro
da Associação Nacional de Didática e Prática de Ensino (ANDIPE). É Coordenador
Adjunto do Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos do Piauí. Exerceu, dentre
outros, os seguintes cargos: Coordenador do Curso de Pedagogia da UESPI (2006);
Diretor de Ensino do Centro de Educação Profissional Petrônio Portela (2006); Secretário
Municipal de Educação de Batalha/PI (2009); Coordenador do Curso de Pedagogia do
PARFOR/UESPI (2010); Coordenador do Curso de Pós-graduação em Docência do
Ensino Superior /UESPI (2010); Coordenador Geral do Plano Nacional de Formação de
Professores da Educação Básica - PARFOR da Universidade Estadual do Piauí/UESPI
(2014 - 2015); Pró-reitor de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários da
Universidade Estadual do Piauí (2015 - 2018); Diretor da Escola de Governo do Estado
do Piauí/EGEPI (2018-2019). É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Histórico-
Culturais em Formação de Professores e Prática Pedagógica (GEHFOP/UESPI) e do
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação na Psicologia Sócio-Histórica
(NEPSH/UFPI). É autor de livros e artigos científicos na área da Educação. Exerce
atividades docentes em cursos de graduação e de pós-graduação. Atua, dentre outros, nos
seguintes temas: Formação de professores, Estágio Supervisionado, Gestão Educacional,
Práticas Pedagógicas, Didática, Docência do Ensino Superior, Coordenação Pedagógica.
Ensino-aprendizagem. Pesquisa educacional.
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VICE-REITORA: Profª Ma.. Patrícia Caldas Meneses Pires Ferreira


Mestra em Direito pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Especialista em Direito
Processual pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) / Escola Superior de Advocacia
(ESA). Graduada em Bacharelado em Direito / Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
Atualmente é Professora Assistente I / Dedicação Exclusiva da Universidade Estadual do
Piauí (UESPI) lotada no Curso de Bacharelado em Direito do Centro de Ciências Sociais
e Aplicadas (CCSA).
Coordenadora da Connect-Jus, empresa jurídica júnior que funciona no CCSA/UESPI.
Membro integrante do NEPATS- Núcleo de Estudos e Pesquisas Avançadas em Terceiro
Setor, coordenado pelo professor Doutor José Eduardo Sabo Paes. Exerceu os cargos de
Coordenadora do Curso de Direito (CCSA / Campus Poeta Torquato Neto), Diretora do
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Ex-
Coordenadora da JusPiauí, primeira empresa jurídica Junior do Estado do Piauí. Ex-
docente de outras Instituições de Ensino Superior (Faculdade Estácio Ceut / 2009-2017,
Instituto Camilo Filho / 2004 e da Associação de Ensino Superior do Piauí -AESPI / 2005-
2009). Desenvolve pesquisa sobre os temas: Terceiro Setor, Movimentos Sociais e
Democracia.
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GESTÃO ATIVA - UESPI EFETIVA


com QUALIDADE SOCIAL e SUSTENTAVELMENTE REFERECIADA
Os problemas que a UESPI atravessa são incontestáveis, perduram há anos e vem
sendo acentuados nestas duas últimas gestões. A precariedade e o improviso das
instalações físico-pedagógica-administrativa refletem a ausência de uma visão estratégica
conduzida por um padrão de gestão reativo, improvisado e sem resolutividade.
O cenário pandêmico repercutiu e evidenciou a incapacidade da atual gestão de
enfrentar os desafios vivenciados num mundo globalizado, tecnológico, orientado por um
acervo cada vez maior e mais complexo de informações e por uma busca de qualidade
em todas as áreas de atuação.
A incapacidade de coordenar esforços, de mobilizar recursos e elaborar um Plano
Emergencial consistente impactou negativamente a vida acadêmica de estudantes,
professores e técnicos os quais já vinham sendo penalizados antes da pandemia com o
quantitativo mínimo de docentes e técnicos em seu quadro efetivo.
A paralisia de quase um ano sem adoção de medidas emergenciais implicou numa
assistência estudantil minimalista e improvisada, em regras e calendários acadêmicos
inconstantes gerando uma insegurança institucional sem precedentes. O ensino, estudo e
trabalho remoto em ritmo frenético, sem suporte tecnológico, social e psicológico
adequado levou a exaustão toda a comunidade universitária.
Tal situação têm fortalecido o entendimento da comunidade universitária de que
para melhorar a qualidade das respostas aos problemas vigentes, torna-se necessário uma
gestão que assuma efetivamente o acervo de responsabilidades inerentes às suas funções
baseadas pelo princípio da autonomia didático-científica, financeira e patrimonial
universitária, conforme prescrito pela Constituição Federal (Artigo 207) e pela
Constituição Estadual (Artigo 228) vigentes.
Para desenvolvermos nossa missão institucional é, pois, urgente redefinir
prioridades e rever a governança atualmente adotada nas relações internas, a exemplo da
gestão superior com os diversos campi, e as externas, que se configuram com os poderes
constituídos e instituídos. No que se refere às internas, é necessário superar a
centralização e a burocratização excessiva que regula as atividades acadêmicas e
administrativas conjugadas com a melhoria da qualidade da infraestrutura.
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Quanto as externas, urge implementar uma gestão que supere o padrão de


governança vulnerável e reativo, sobretudo, com os poderes executivo e legislativo.
Nesse sentido, nosso compromisso será com um padrão de governança capaz de
na gestão:
 Atualização democrática, participativa e transparente no diagnóstico,
elaboração, execução e avaliação da política institucional.
 Construir mecanismos e espaços de interlocução com os diversos atores
internos e externos à instituição caraterizados pela publicidade, transparência
e efetividade, sobretudo, durante os processos de tomada de decisões
complexas;
 Nas relações com os agentes externos, a exemplo do executivo estadual, o
princípio será do protagonismo nas relações integrando as dimensões política
e técnica. Dimensão política: capacidade de mobilização e envolvimento da
comunidade universitária e sociedade piauiense; Dimensão técnica: a
produção de políticas de desenvolvimento social, econômico e ambiental,
dentre outras, previstas e articuladas nas ações de ensino, pesquisa e extensão.
A integração destas duas dimensões produzirá relações mais simétricas entre
UESPI e Executivo impactando positivamente tanto a instituição quanto a
sociedade.
No cenário marcado por incertezas, crises, recursos escassos e cortes
orçamentários, faz-se necessário que a UESPI atue como protagonista na proposição de
estratégias que visem solucionar alguns dos problemas sociais existentes. Essas
estratégias devem ser fundamentadas em ideias inovadoras e que fortaleçam a
implementação de uma governança calcada na sustentabilidade.
Daí nossa proposta de GESTÃO ATIVA, isto é, calcada numa política que
repactue as relações a partir do protagonismo nas agendas de curto, médio e longo prazo
consubstanciada na participação da comunidade universitária e nas demandas da
sociedade.
Tomando como referência os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,
integrados à Agenda 2030, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a
UESPI deve repensar a sua função social, seus objetivos e finalidades enquanto
universidade, chegando a apresentar à sociedade, nos mais diversos âmbitos, propostas
que possam provocar transformação de ações nos eixos de Ensino, Pesquisa, Extensão e
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Inovação, de forma a contribuir para a geração de impactos no desenvolvimento social


em todos os territórios de desenvolvimento do Estado do Piauí.
Em linha geral, pretendemos transformar a UESPI num instrumento de
referência e excelência acadêmica e científica colaborando substancialmente com o
desenvolvimento sustentável, político, social, econômico e cultural de nosso estado,
sobretudo, no enfrentamento das diversas expressões da questão social (desemprego,
fome, desigualdade social, racismo, destruição do meio-ambiente, violência de gênero,
dentre outras).
Com base na exigência da comunidade universitária de uma GESTÃO ATIVA,
DEMOCRÁTICA, PARTICIPATIVA E DE RESULTADOS, segue, portanto, nossos
princípios, diretrizes, metas e proposições para o mandato de 2022-2025.

Princípios e Diretrizes Norteadores da Administração e Gestão


Administrar significa interagir com diversos agentes políticos, jurídicos,
econômicos e societais diversos. A qualidade política e técnica desta interação
(comportamento, conhecimento e canais) impacta a mobilização de recursos, execução e
os resultados da gestão.
Nesse sentido, pretende-se adotar na gestão os seguintes princípios e diretrizes:
1. Planejar, fomentar, valorizar e coordenar os esforços da comunidade universitária
que integram as atividades de ensino, pesquisa e extensão alinhados aos Objetivos
do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas
(ONU).
2. Exercer protagonismo nas relações com os poderes instituídos e constituídos
(executivo, legislativo e judiciário) através de propostas tecnicamente elaboradas
e legitimamente democráticas;
3. Garantir um ambiente mais humanizado, acolhedor, seguro e favorável ao
desenvolvimento de políticas de ensino, pesquisa e extensão que apresentem
resultados efetivamente transformadores, à altura das expectativas da sociedade.
4. Conduzir a elaboração democrática de resoluções de ensino, pesquisa e extensão
considerando realidades societais, políticas e territoriais;
5. Exercer a autorresponsabilidade nas tomadas de decisões complexas com
participação ativa da comunidade universitária e das unidades de ensino (capital
e interior);
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6. Garantir equidade de tratamento administrativo e pedagógico entre a gestão


superior e as unidades de ensino (capital e interior), movendo-se internamente
pela democracia participativa para decidir sobre os rumos da Universidade.
7. Resgatar a autoestima da Comunidade Universitária, melhorando a imagem da
UESPI junto à sociedade piauiense, com o objetivo de torná-la a opção principal
na escolha para cursos de graduação;
8. Conduzir a IES com máxima transparência possível, obedecendo à hierarquia dos
órgãos colegiados, cumprindo o calendário de realização de suas reuniões e
publicando todos os atos (decisões, portarias, atas etc.) no seu sítio eletrônico;
9. Cumprir e fazer cumprir a legislação nos âmbitos estadual, federal e municipal,
incluindo a de órgãos conveniados como MEC, CAPES e CNPq;
10. Zelar pelo cumprimento do estabelecido no Estatuto e Regimento da Universidade
(UESPI) e da Fundação (FUESPI);
11. Erradicar da UESPI práticas de gestão personalista e patrimonialista e de outras
que acarretem ineficiência no cumprimento dos objetivos e missões da IES;
12. Extirpar da gestão práticas de perseguição, ameaças, assédio e constrangimento
impostos a servidores, docentes e discentes, independente de nuances raciais,
sociais, sexuais e de credo;
13. Fortalecer o cumprimento dos critérios de acesso à educação superior pública de
qualidade, garantindo a lisura com a abertura de editais próprios;
14. Descentralizar a gestão ampliando a autonomia das unidades (capital e interior)
nos aspectos administrativo, financeiro e pedagógico;
15. Retomar o controle dos índices de qualidade da IES para minimizar os efeitos da
evasão e retenção, subsidiando e apoiando os estudantes com uma política de
assistência voltada para a permanência;
16. Garantir a melhoria das instalações físicas dos campi da universidade, em suas
diversas unidades, proporcionando condições dignas para o desenvolvimento do
ensino, da pesquisa e da extensão;
17. Tornar realidade os canais de reclamos, proposições e denúncias proporcionando
uma gestão de riscos e aperfeiçoamento das ações;
18. Valorizar os direitos trabalhistas da comunidade uespiana respeitando servidores,
servidoras e suas representações;
19. Garantir a gestão de encargos eficiente e aplicar o conceito de valorizar a
qualidade a todas e a cada uma das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
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20. Defender e cumprir a lei do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos


Docentes da UESPI, bem como dos demais direitos do(a)s professore(a)s.
21. Apoiar a elaboração e efetivação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos
Servidores técnicos da UESPI, bem como de demais direitos relativos à categoria;
22. Qualificar os servidores técnicos da UESPI oportunizando ingresso em programas
de graduação e pós-graduação internos e externos a IES conjugados com o Plano
de Cargos, Carreira e Remuneração;

A UESPI quer Autonomia


A autonomia é vital para a sobrevivência e desenvolvimento da UESPI. O governo
federal e o estadual apoiam-se na falta de uma regulamentação infraconstitucional que
limita a liberdade de gestão das universidades. Ademais, a autonomia sem clareza sobre
os recursos significa apenas a desobrigação dos governos. Para exercermos a autonomia
que desejamos propomos:
1. Protagonizar a elaboração de um desenho de AUTONOMIA com a participação
das representações docentes, dos técnicos, dos estudantes, do executivo,
legislativo e judiciário a partir das seguintes etapas:
a) Organizar uma força-tarefa representativa, legitima e tecnicamente
qualificada para: i) estudar as experiencias bem-sucedidas de
instituições públicas que vem exercendo a autonomia; ii) elaborar um
Diagnóstico Participativo debruçando-se sobre o que somos, temos e
que recursos realmente precisamos, tornando-o público num Dossiê
intitulado A PRESENÇA E O FINANCIAMENTO DA UESPI NO
PIAUÍ.
b) Realizar com base no Dossiê o FÓRUM: AUTONOMIA COM A
NOSSA CARA possibilitando a oportunidade de mobilizar, debater e
deliberar sobre o desenho que defenderemos junto ao executivo,
legislativo e judiciário.
c) Criar condições políticas, administrativas, contábeis e jurídicas para
assumirmos qualificadamente nosso papel de instituição autônoma
conforme previsto na legislação;

A UESPI quer Avaliação e Planejamento Institucional Participativo, Democrático


com foco no Desenvolvimento Sustentável
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O Novo Plano de Desenvolvimento Institucional não pode ser implementado sem


avaliação do anterior, pois além de ser peça chave para o desenvolvimento da UESPI é
um meio para buscar subsídios e recursos para melhoria e aperfeiçoamento da qualidade
educacional. Nesse sentido, pretende-se:
1. Elaborar um Plano de Emergência na e pós-pandemia focado no acolhimento
humano da comunidade acadêmica;
2. Elaborar calendários acadêmicos democráticos e efetivos que garantam a
segurança institucional nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;
3. Realizar Avaliação Institucional Global que tenha competência técnica e
legitimidade política;
4. Atualizar democraticamente o Estatuto, Regimento e PDI da UESPI integrando-os
aos ODS;
5. Criação do Núcleo de Apoio às Ações de Desenvolvimento Sustentável – ODS
UESPI, ligado à Pró-reitora de Planejamento e Finanças, PROPLAN, e com
atuação transversal em todas as pró-reitorias, sendo responsável por elaborar e
propor diretrizes e implementar ações relacionadas aos ODS e à Agenda 2030 da
ONU. Dentre estas iniciativas e diretrizes citamos:
 Mapeamento das ações no campo da gestão, ensino, pesquisa,
extensão e inovação, que foram ou estão sendo realizadas pela
UESPI;
 Acréscimo nos formulários para cadastro de projetos de
pesquisa e projetos de extensão do campo que identifique a
qual dos dezessete ODS a proposta está vinculada;
 Realização de pesquisa para listar os rankings que consideram
os ODS como estratégia de métrica
 Realização de palestras e campanhas educativas sobre a
temática;
 Estímulo à participação da UESPI na Rede ODS Universidade
Brasil;

A UESPI quer uma Política de infraestrutura sustentável


Desenvolver uma Política de infraestrutura requer a elaboração de Projetos Executivos de
Reformas ou Construção de Unidades alinhados a um Plano Diretor de Gestão de Uso e
Ocupação dos Espaços que preserve o meio-ambiente e incorpore interesses territoriais
das unidades. Neste sentido, pretendemos:
1. Elaborar e executar um plano de proteção e manutenção do meio ambiente (animais,
lagos e lagoas) nos campi da UESPI que permita implementar ações geridas,
prioritariamente, pela gestão da IES, financiamento público e estatal, como:
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a. conjunto de ações de caráter político ambiental de bem-estar animal


e de convivência ética, que garanta condições dignas aos animais da
comunidade universitária voltadas ao controle populacional, à
promoção do bem-estar animal e à proteção da saúde e segurança da
comunidade acadêmica.
b. implantar uma política de preservação (limpeza e oxigenação) dos
recursos hídricos nos limites dos campi da UESPI como a lagoa do
Pirajá (campus Torquato Neto) e urbanização no seu entorno com o
objetivo de manter sua estabilidade geológica e a biodiversidade,
facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e promover o
bem-estar da comunidade acadêmica.

2. Projetar a construção de unidades universitárias, em substituição as atuais, dotando


as unidades com infraestrutura adequada para suas atividades.
3. Ampliar e construir novas salas, laboratórios, bibliotecas, auditórios e espaço de
convivência nas unidades universitárias, dotando o Campus Poeta Torquato Neto de
uma Biblioteca Central moderna, tecnológica e fisicamente estruturada que seja
referência para a sociedade;
4. Atualizar e ampliar o acervo bibliográfico nas unidades universitárias, para dar
suporte ao desenvolvimento das atividades acadêmicas de ensino e pesquisa,
inclusive com bibliotecas virtuais;
5. Desenvolver ações de melhoria da estrutura das salas de aulas: climatização,
otimização energética, iluminação, mobiliário ergométrico e recursos didáticos
adequados, como projetores fixos nas salas de aula e lousa de vidro;
6. Recuperar instalações elétrico-sanitárias das unidades universitárias;
7. Substituir equipamentos (switches e roteadores) de acesso à internet em todas as
unidades, para utilização plena da comunidade universitária;
8. Descentralizar o fornecimento dos serviços de internet com o objetivo de
incrementar a velocidade de acesso nas unidades do universitárias do interior;
9. Implantar de sistema integrado de software de gestão administrativa e acadêmica;
10. Melhorar e estruturar biotérios e demais instalações assemelhadas existentes e
necessárias para o apoio didático e a investigação cientifica;
11. Propiciar reformas que visem à plena acessibilidade às unidades universitárias da
IES efetivando os direitos das pessoas com deficiência;
12. Potencializar a Editora virtual para ampliar a produção de e-books de conteúdo
científico, cultural e material instrucional;
13. Implantar a Identidade funcional para professores, técnicos e estudantes, provendo
a Universidade de um sistema eletrônico de segurança;
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14. Alinhar com os executivos municipais a garantia de transportes e a viabilidade de


itinerários que contemplem estudantes em diferentes regiões das cidades polos onde
a UESPI está presente;
15. Construir Centro de Eventos com auditório climatizados para apoio a universidade.

A UESPI quer Política consistente para o Ensino, Pesquisa e Extensão

1. Política de Ensino

a) Discutir junto à Comunidade Universitária a possibilidade de adoção do regime de


créditos para os cursos de graduação;

b) Estabelecer parcerias que resultem na constituição de Escolas de Aplicação para as


Licenciaturas, de Clínica-Escola para atendimento comunitário dos cursos da área de
saúde e de Fazendas-Escola para atendimento dos cursos da área de Ciências Agrárias
nos principais Campi, gerenciados sob as premissas do Desenvolvimento Sustentável;

d) Propor mecanismos de redução da evasão escolar e da retenção, por meio de programas


de auxílio à fixação e nivelamento de estudantes;

e) Atender demandas de áreas específicas para oferta de cursos de graduação, combinando


modalidade presencial e à distância, voltados para o fortalecimento da política de
desenvolvimento do Estado do Piauí e com base nas particularidades das cadeias
produtivas dos Territórios de Desenvolvimento;

f) Realizar Fóruns ou Congressos para articular os saberes dos diversos cursos visando a
elaboração de diretrizes e proposições a serem incorporadas na política de graduação;

2. Política para a Pesquisa

a) Fortalecer a pesquisa criando programas internos, através de editais anuais, para


aquisição direta de equipamentos e materiais permanentes visando ampliar as opções e
fortalecer grupos de pesquisa, melhorando a competitividade para obtenção de recursos
externos;

b) Pleitear junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí a reoferta de edital


de bolsas para professores para Pós-Graduação Stricto Sensu, especialmente para o nível
de Doutorado e para realização de estágios pós-Doutorais em instituições nacionais e
internacionais;

c) Ampliar os programas de Iniciação Científica (PIBIC) e Iniciação Tecnológica


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(PIBIT);

f) Estruturar e ampliar os cursos de Pós-Graduação stricto sensu;

d) Contratar professores visitantes para impulsionar a criação de novos cursos de Pós-


Graduação Stricto Sensu;

e) Incentivar a oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu para atendimento de


demandas específicas do mercado de trabalho e do enfrentamento da questão
socioambiental, com base na Cadeia Produtiva dos Territórios de Desenvolvimento do
Estado;

f) Priorizar a liberação de diárias e ajuda de custo para Docentes e Discentes,


respectivamente, com a finalidade de participação em Congressos e demais eventos de
natureza científica;

g) Integrar por meio do Núcleo de Inovação Tecnológica, Grupos de Pesquisa e


Consultorias Sociais e Populares a fim de desenvolverem projetos e programas que
colaborem com a efetivação dos direitos humanos através de ações focadas nos Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável previstos na AGENDA 2030 da ONU;

h) Integrar por meio do Núcleo de Inovação Tecnológica, Grupos de Pesquisa e


Empresas-Júnior a fim de desenvolverem produtos e processos inovadores que atendam
demandas do mercado.

3. Política para a Extensão e Assistência Estudantil

a) Estruturar o processo de curricularização da extensão levando em consideração as


realidades acadêmicas, territoriais, das unidades da UESPI conjugadas aos ODS.

b) Desenvolver o Programa de Extensão em Políticas Públicas de Desenvolvimento


Sustentável integrando as licenciaturas e bacharelados com foco nos territórios de
desenvolvimento conjugado ao alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
da Agenda 2030 da ONU.

 Diagnosticar com os atores do território suas demandas específicas identificando


potencialidades, fortalezas, fraquezas, possibilidades e vocações.
 Ouvir o que a comunidade espera da UESPI para aquela região.
 Elaborar plano de ação contendo estratégias conjugadas aos conhecimentos
produzidos por pesquisadores e estudantes.
 Realizar Fórum Deliberativo do Plano com os atores sociais, tornando-o público
e encaminhando-o aos órgãos governamentais para tratativas e execução.
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c) Apoiar a instalação e expansão das Consultorias Acadêmico-Pedagógicas Populares


com foco na efetivação dos Direitos Humanos e Ambientais;

d) Instalar Empresas-Júnior de caráter multidisciplinar para oferta de serviços e produtos


gerados pela IES;

c) Estruturar e ampliar os serviços de saúde mental para estudantes;

b) Oferecer o Auxílio-Creche para as discentes mães;

c) Ampliar as bolsas de Projeto de Extensão Universitária;

d) Ampliar as bolsas de trabalho para estudantes carentes;

e) Incentivar a implantação dos Núcleos de Assistência Estudantil nas unidades


universitárias;

f) Ampliar a oferta do Auxílio-Alimentação para estudantes carentes;

h) Promover os Jogos Universitários da UESPI;

i) Manter e ampliar programas de extensão como Universidade Aberta da Terceira Idade


(UNATI), Coral da UESPI e Grupo de Teatro da UESPI com nucleação em outras
unidades da instituição.

A UESPI quer desenvolver Políticas Transversais e Integradas

1. Política de Ações Afirmativas e Direitos Humanos


 Criar uma Diretoria para implantar uma Política de Ações Afirmativas e
Direitos Humanos de forma integrada e transversal nas atividades de
ensino, pesquisa e extensão;
 Debater e deliberar junto à comunidade universitária uma Política de
Ações Afirmativas e Direitos Humanos na direção de cumprimento do
ODS 4;
 Construção de Fóruns para Diagnóstico Situacional e Elaboração de Ações
para efetivação dos Direitos relativos as cotas sociais, raciais, indígena,
quilombola e pessoa com deficiência conforme legislações vigentes;
 Criar o Escritório UESPI Mulheres com o objetivo de propor e
implementar iniciativas e projetos voltados à igualdade de gênero no
âmbito da Universidade cumprindo com a ODS 5;
2. Política de Nacionalização e Internacionalização
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Preparar nossos recursos humanos com excelência requer estratégias que oportunizem
aos nossos docentes, discentes e técnicos a conhecer e contribuir com realidades sociais,
econômicas e culturais nacional e internacional diversas qualificando o quadro acadêmico
e os futuros profissionais. Neste sentido, pretende-se:
a) Implementar o Programa UESPI sem fronteiras, permitindo o intercâmbio com
universidades no Brasil e no Exterior, com aproveitamento de disciplinas cursadas
junto às universidades conveniadas;
b) Fortalecer a cooperação nacional entre a UESPI e universidades públicas de outras
unidades federativas focado em projetos comuns vinculadas a políticas de
desenvolvimento socioeconômico sustentável e estabelecimento de parcerias para
desenvolver a pós-graduação.
c) Criar Comitê de Relações Acadêmicas Internacionais - CRAI para promoção,
qualificação e ampliação das relações de intercâmbio acadêmico com IES de
outros países;
d) Estruturar o CRAI visando futuramente a criação de cargos e funções de: i)
Embaixador Cultural da UESPI como forma de promover mais e melhor a UESPI
no mundo; ii) Tradutor Oficial e Intérprete Oral da UESPI para tradução de
documentos decorrentes de programas de intercâmbio e cooperação acadêmica e
científica com universidades estrangeiras; iii) Pesquisador Visitante, o qual
exercerá funções e tarefas de pesquisador acadêmico nas mais diversas áreas e
cursos da UESPI;
e) Ampliar e fortalecer o ensino de outros idiomas (espanhol, inglês e francês, dentre
outros) para discentes, docentes e técnicos-administrativos;
f) Implantar o Centro de Estudos para a Promoção da Integração Acadêmica e
Cultural Latino-americana;
g) Promover eventos e outras iniciativas semelhantes para atrair o interesse de
universidades estrangeiras e organismos internacionais em colaborar com a
UESPI;
h) Celebrar acordos, convênios de intercâmbio, de mobilidade e cooperação
acadêmica com programas universitários da União Europeia, como por exemplo,
o Programa ERASMUS para a América Latina, possibilitando acesso a bolsas de
estudos e ampliando os horizontes acadêmicos e profissionais da comunidade
acadêmica da UESPI.
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