Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos
Públicos
Ex.: A Lei dos Crime Hediondos foi criada em 1990. Aconteceu um fato em 1989. A Lei dos
Crimes Hediondos pode retroagir? Não, pois quem cometeu o crime antes não sofrerá os rigores
de lei posterior.
1.4 Princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica.
Nos termos do inc. XL, do art. 5.º, da CF/88, a lei penal somente retroagirá para beneficiar o réu.
No mesmo sentido, dispõe o art. 2.º do Código Penal.
Toda vez que surge uma nova lei penal e essa nova lei é mais benéfica para a pessoa que
cometeu um crime, essa nova lei penal retroage. Isto é, se a nova lei beneficia o criminoso de
alguma forma, ela será aplicada no lugar da antiga lei, mesmo o fato tendo ocorrido antes da sua
publicação.
Ex.: Em 2001, Carlos praticou o crime de adultério e está respondendo a uma ação penal.
Entretanto, em 2005, devido à nova lei penal que alterou o Código Penal, tal crime foi extinto.
Nesse caso, como Carlos ainda não foi condenando, será extinta a punibilidade e, se ele já tivesse
sido condenado, seria extinta a pena.
Com isso, verifica-se que toda lei penal mais benéfica retroage para beneficiar o acusado, réu
ou condenado.
NOTE! Importante não misturar as normas penais com as normas de natureza processual. As
normas processuais não se submetem ao princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica,
por expressa disposição do art. 2.º, do CPP. A lei processual é aplicada imediatamente, não
interessando se é mais benéfica ou mais maléfica.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos
Públicos
Desse modo, ele é o princípio vetor do Estado Democrático de Direito e representa o ponto
de convergência de todos os outros princípios.
1.7 Princípio da humanidade (ou da humanização das penas).
O princípio da humanização das penas impede que o direito de punir do Estado atinja a
dignidade da pessoa humana. Esse princípio veda que, na aplicação do Direito Penal, haja qualquer
lesão à dignidade da pessoa humana. Esse princípio está intimamente ligado ao da dignidade da
pessoa humana.
A pena aplicada não pode ofender a dignidade humana. Desta forma, no inc. XLVII, do art. 5. °,
da CF/88, são proibidas as penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, inciso XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis.
ATENÇÃO! Há uma exceção desse princípio no Direito Penal Brasileiro. A pena de morte no
Brasil só é possível em caso de guerra declarada, conforme dispõe a Constituição da República, e
deve ser executada de acordo com o Código Penal Militar e o Código de Processo Penal Militar.
1.8 Princípio da pessoalidade (“personalidade” ou “intranscendência”).
Ele diz que a pena não pode passar da pessoa do condenado.
Ex.: Paulo cometeu um crime e foi condenado a 20 anos de reclusão. Porém, antes de cumprir a
pena, sofreu um infarto e, em decorrência deste, morreu. Agora, ele não pode mais cumprir a
pena, visto que faleceu. Contudo, Paulo tenha dois filhos. A pena pode ser transferida para os
herdeiros? Não, pois eles não tem nada a ver com o crime cometido pelo pai.
Nesse sentido, a pena só não é transferível no âmbito penal, mas pode ser transferida no
âmbito cível.
Encontra-se previsto no inc. XLV, da CF/88: “nenhuma pena passará da pessoa do
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos
termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido”.
1.9 Princípio da individualização da pena.
Possui três fases:
a) cominação da pena (fixada pelo legislador); nessa primeira fase, o legislador fixa a pena mínima
e máxima para determinado crime. Todo crime possui pena mínima e máxima.
b) aplicação da pena (estabelecida pelo juiz); na segunda fase, o juiz analisa a pena mínima e a
máxima e, com isso, fixa a pena entre essas.
c) execução (fase administrativa). A terceira fase é quando já existe uma pena em concreto. Na
hora de executar a pena, o juiz observa as características da pessoa, pois cada pessoa possui a sua
individualidade e todas elas serão levadas em consideração no cumprimento da pena, pois as
pessoas não são iguais.
Encontra seu fundamento no inc. XLVI, do art. 5.º, da CF/88, assim disposto: “a lei regulará a
individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
4
AEPCON Concursos
Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
5
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
No exemplo acima, de acordo com a teoria da atividade, a lei que deve ser adotada é a Lei Penal
X, visto que é a do momento em que a ação foi realizada. Art. 4º CP - Considera-se praticado o
crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
b) do resultado - O momento do crime é o da ocorrência do resultado delitivo.
c) da ubiquidade (ou mista) - É tanto o momento da atividade como o do resultado.
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos
Públicos
Ex.: Determinado crime "X" possui pena de 2 a 8 anos. Todavia, surge nova lei penal que altera a
pena, que fica de 1 a 4 anos. Nessa situação, a nova lei é mais benéfica. Dessa forma, ela vai
retroagir para beneficiar a pessoa que, com base na lei anterior, estava cumprindo pena.
b) Retroatividade - Característica da norma penal quando essa for mais benéfica.
c) Ultra-atividade - Quando a nova lei for mais maléfica, prejudicial, há a ultra-atividade. Significa
que a lei velha será aplicada a um fato cometido no período de sua vigência, mesmo após a sua
revogação.
Com isso, conclui-se que a lei penal mais benéfica é extra-ativa (retroatividade e ultra-atividade).
Significa que sempre retroagirá quando for mais benéfica. Já se for mais maléfica, jamais
retroagirá.
Ex.: Existe um crime no qual a pena vai de 2 a 8 anos. Entretanto, nova lei a altera para 12 a 30
anos. Os fatos ocorridos durante a vigência da antiga lei podem ser submetidos à nova lei? Nunca!
Jamais! Os efeitos da nova lei não podem retroagir, pois ela é mais maléfica.
NOTE! É possível, no Direito Penal, a combinação de leis penais para beneficiar uma pessoa? Por
exemplo: a lei penal X estava em vigor em 01/10/2015. Então, alterando a antiga lei, no dia
01/01/2016, surgiu a lei penal Y. É possível a combinação da lei X e da lei Y para beneficar o réu?
Não, pois, se fosse possível pegar apenas partes das leis, não teríamos a aplicação dessas, mas
sim, de uma nova lei. O juiz estaria criando leis, usurpando o que cabe ao legislador.
Observação: Há, também, posição minoritária de alguns autores, que diz que é possível juntar
partes de lei.
ATENÇÃO! Nova Súmula 711 do Supremo Tribunal Federal: “A lei penal mais grave aplica-se
ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da
continuidade ou da permanência”. Dessa forma, nos crimes permanentes e continuados, aplica-se
sempre a última lei que vigorava no curso da permanência ou continuidade delitiva, ainda que
mais grave."
Exemplificando, crime permanente é o delito cuja consumação se prolonga no tempo. O momento
consumativo é elástico, por exemplo, o crime de sequestro, como privar alguém da sua liberdade
durante seis meses. Nesse longo período, o crime ainda está em consumação, ou seja, só cessa
quando não há mais a privação de liberdade.
O crime continuado ocorre quando um indivíduo pratica vários crimes da mesma espécie, nas
mesmas circunstâncias de tempo e lugar, com o mesmo modo de execução, etc. Por exemplo, um
sujeito inventa para várias pessoas que sua mão está doente e precisando de remédios. Com isso,
consegue enganar muitas pessoas e arregadar grande quantia.
Qual lei será aplicada, de acordo com a Súmula 711? Aplica-se a última lei antes da cessação da
continuidade delitiva. Isto é, a Lei Z, ainda que seja mais grave.
Leis Temporárias e Excepcionais
O Art. 3º do CP estabelece: "A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua
vigência". Essas leis surgem em situações de anormalidade e vigoram por um certo tempo.
Lei excepcional é aquela que vigora por tempo indeterminado até cessar a excepcionalidade que
lhe motivou. Já a lei temporária é aquela que vigora por um tempo previamente estabelecido
(início e término).
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos
Públicos
A temporárias possuem início e fim prefixados. Elas têm uma data de começo de vigência e uma
data de fim. Já as excepcionais, tem início fixado e o seu término não está determinado. Ela se
encerra quando cessa a excepcionalidade. Essas leis são ultra-ativas. Significa que a lei será
aplicada a um fato cometido no período de sua vigência, mesmo após a sua revogação. A ultra-
atividade, nesse caso, ocorrerá sempre, ainda que prejudique o acusado.
Ex.: Em período de guerra, ficou determinado que sair de casa depois das 22:00 seria crime.
Certamente, algumas pessoas descumpriram essa lei, ou seja, saíram de casa depois do horário
fixado pela lei. Com isso, mesmo depois que a guerra acabar, essa lei excepcional continua a ser
aplicada aos fatos ocorridos durante a sua vigência, mesmo com o surgimento de lei penal mais
benéfica.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
4
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos
Públicos
QUESTÃO. Devido a uma forte tempestade m navio brasileiro de propriedade privada naufragou
e partiu-se em vários pedaços em alto mar e 15 passageiros conseguiram se salvar num barco
salva-vidas. Um francês que ocupava o barco salva-vidas matou um espanhol, um brasileiro e um
italiano para reduzir o peso da embarcação. O barco seguiu até o porto de Buenos Aires, na
Argentina, onde os fatos foram comunicados às autoridades locais. Quanto aos homicídios
praticados pelo francês, aplica-se a lei
a) brasileira.
b) francesa.
c) argentina.
d) espanhola.
e) italiana.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos
Públicos
Resposta. A. A lei brasileira será aplicada, pois, de acordo com o princípio do pavilhão, quando
embarcações em águas internacionais, a lei penal aplicada será a da bandeira da embarcação.
ATENÇÃO! A Justiça competente para julgar crimes cometidos a bordo de embarcações e
aeronaves é a Justiça Federal (art. 109, IX, da CF). Todavia, se a embarcação for de pequeno porte,
como, por exemplo, lanchas, jangadas, botes, a competência será da justiça comum estadual.
Extraterritorialidade
Acontece em situações em que a lei penal brasileira será aplicada a crimes cometidos fora do
território brasileiro.
Está intimamente ligada ao princípio da defesa, que diz que se aplica a lei penal brasileira
independentemente de fronteiras, se o bem jurídico for de proteção especial. Acontece quando são
cometidos crimes contra coisas ou pessoas que o Brasil tem a necessidade de dar uma proteção
especial. Esses estão descritos no art.7º, inciso I, alíneas a, b, c, do CP:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de
Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída
pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
Outro princípio de grande importância para o da extraterritorialidade é o da justiça criminal
universal. É o direito de punir determinados delitos, mesmo que praticados fora do território
nacional, face à gravidade do mesmo, desde que existam tratados e convenções internacionais
estabelecendo dessa maneira, como os crimes de genocídio e de tráfico ilícito de drogas, citado
supra.
Ademais, o art. 7º traz algumas particularidades. Nos crimes contra a vida ou a liberdade do
Presidente da República; contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de
Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia
ou fundação instituída pelo Poder Público; contra a administração pública, por quem está a seu
serviço; de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil o agente é punido
segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.
Já nos crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; praticados por
brasileiro; praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade
privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados, a aplicação da lei brasileira
depende do concurso das seguintes condições:
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
4
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
TEORIA DO CRIME
Quais são os elementos do crime, ou seja, o que o constitui? Qual o conceito de crime? Os
elementos do crime compõem o conceito de crime. São dois os conceitos de crime: o bipartido e
o tripartido
Elementos do Crime
De acordo com o conceito analítico de crime, existem duas correntes que definem o que é crime.
O conceito bipartido (fato típico + antijuridicidade) e o conceito tripartido (fato típico +
antijuridicidade + culpabilidade). Na doutrina nacional e estrangeira, prevalece o conceito
tripartido, segundo o qual crime é fato típico, antijuridicidade e culpabilidade. No conceito
bipartido, crime é fato típico e antijurídico, funcionando a culpabilidade como pressuposto de
aplicação da pena.
1) O primeiro elemento é o fato típico. Ocorre um fato típico quando:
a) O agente criminoso desenvolve uma conduta, dolosa ou culposa, pode ser uma ação ou omissão.
Quando se fala em conduta, ela deve ser dolosa, querer o resultado ou assumir o risco de produzi-
lo, ou culposa, o agente age com negligência, imprudência ou imperícia.
b) há um resultado lesivo. Esse resultado pode ser naturalístico ou jurídico.
É naturalístico quando ocorre uma alteração no campo dos fatos.
Ex.: No crime de homicídio, no momento em que "A" executa a ação de matar, "A" destrói a vida
de uma pessoa. Nessa situação, ocorreu uma alteração no campo dos acontecimentos, ou seja, um
resultado naturalístico.
Ex.: Quando uma mulher toma uma pílula abortiva, ela destrói o amontoado de células que carrega
no seu ventre. Isso é uma alteração no campo dos fatos.
Contudo, o resultado também pode ser jurídico. Alguns crimes não trazem resultado naturalístico
(alteração no campo dos fatos).
Ex.: Se "B" possui uma arma de fogo em casa, mas não tem permissão para isso, não está
produzindo uma alteração no campo dos fatos. Entretanto, está produzindo um resultado jurídico,
esse indivíduo está lesando o valor segurança jurídica.
Atenção! Todo crime possui resultado!
c) Há Nexo Causal. É o elemento de ligação entre a conduta e o resultado, a prova de que a conduta
produziu o resultado. Em algumas situações, existe uma conduta e um resultado, mas a conduta
não pode ser atribuída ao resultado, pois ela não contribuiu para a ocorrência deste.
Ex.: "A" mata "C" com tiros. Se "B" emprestou a arma para "A", sabendo das suas intenções, há,
aí, um nexo de causalidade. Porém, se, uma hora antes do fato morte, "B" chama "A" para a sua
casa para assistir um programa de televisão, e "B" não sabia que "A" tinha intenções de matar "C",
a conduta de "B" não possui liame causal com o resultado morte que ocorreu depois, pois nenhuma
de suas ações influenciou o resultado (morte de "C").
d) Existe Tipicidade Formal e Material
Formal: é a descrição da conduta na norma penal. A conduta encontra-se nos elementos descritivos
da norma penal.
Material: É a relevância da conduta que foi praticada, além de estar descrita em uma norma penal,
deve existir uma mínima relevância.
Ex.: Furtar uma maçã de um supermercado. Tal fato é típico e está descrito no art. 155 do CP.,
Todavia, a subtração de uma maçã não pode ser considerada uma conduta relevante, por isso,
nessa conduta, não haverá tipicidade material.
Ex.: Ação de matar. Está descrita no art. 121 do CP e possui altíssima relevância, ou seja, há
tipicidade formal e material
Todos esses elementos citados supra são os elementos do fato típico, o qual é um dos elementos
do crime.
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos
Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
TEORIA DO CRIME II
NOTE! Existem condutas que são antijurídicas, mas não são crimes, pois não são fatos típicos.
Uma série de condutas constituem atos ilícitos, todavia, somente uma parte dos atos antijurídicos
são considerados fatos criminosos.
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos
Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
O agente deve praticar a ação de subtrair, não adianta apenas, por exemplo, só tocar a coisa. Essa
coisa deve pertencer a outro indivíduo, não pode pertencer ao agente da ação. Ademais, deve ser
móvel.
Fases do Crime
As fases do crime (iter criminis) são as seguintes: cogitação, preparação, execução e consumação.
Na fase da cogitação, o delito é idealizado. Na preparação, o agente busca os meios necessários
para dar início à execução penal. Na fase de execução, começam os atos executórios do crime,
isto é, a conduta descrita na norma penal passa a ser desenvolvida. Na consumação, ocorre o
resultado.
1) Cogitação - É a fase da idealização. Ela não sai do campo das ideias. Em decorrência disso,
surge o direito penal à perversão, o qual diz que qualquer pessoa pode cogitar o cometimento de
um crime. A simples cogitação não gera responsabilização penal, pois não é crime imaginar um
crime.
2) Preparação - É quando o agente sai do campo das ideias e reúne os meios necessários para o
cometimento do delito.
Ex.: João quer matar alguém (primeira fase). No momento em que ele adquire uma arma de fogo,
configura-se a fase da preparação.
Em regra, no Direito Penal, a fase da preparação não é responsabilizada penalmente.
Ex.: A esposa contrata um pistoleiro para matar o marido. Eles acertam tudo em uma mesa de bar,
até mesmo o pagamento já é efetuado integralmente. Nesse momento, os dois estão cometendo
algum crime? Podem ser presos em flagrante? Não, pois se preparar para cometer homicídio não
é tentativa de homicídio.
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos
Públicos
Exceções: são situações em que o legislador resolveu descrever como crime uma situação que, na
verdade, constitui fase preparatória de outros delitos.
Ex.: Pessoas que pretendem assaltar um banco estão reunido em um determinado local planejando
tal crime constitui crime de associação criminosa.
3) Execução - Na fase executória, os elementos da figura penal começam a se aperfeiçoar.
Ex.: No furto, ela começa quando o agente inicia a desenvolver a conduta descrita na norma penal,
ou seja, no instante em que ele inicia o verbo, o núcleo do tipo (subtrair). Na ocasião em que o
indivíduo pega o celular, já está na fase dos atos executórios.
4) Consumação - Quando os elementos do tipo estão todos satisfeitos.
Diz-se consumado o delito, quando os elementos da figura típica estiverem caracterizados.
Tentativa
É quando o crime não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Art. 14 - Diz-se o crime:
II - Tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade
do agente.
A forma tentada ocorrerá na fase da execução. Como o crime é composto por várias partes ou
ações executórias, ele pode ser interrompido em qualquer uma delas.
Ex.: A1, A2, A3 e A4 são os atos executórios de um determinado crime, ou seja, os passos pelo
qual o agente deve passar para consumar o crime.
A circunstância alheia à vontade do agente, que interrompe a consumação crime, pode ocorrer em
qualquer um desses momentos. Por exemplo, pode acontecer entre os atos a executórios 1 e 2, ou,
até mesmo, após o último ato executório, tendo o crime ainda não tendo se consumado.
Ex.: "A" atira em "B" várias vezes, com a intenção de matá-lo. Todavia, "B" é socorrido e levado
à um hospital e, em decorrência disso, sobrevive. Nessa situação, ocorreu tentativa de homicídio,
na qual todos os atos executórios foram realizados.
Espécies de forma tentada:
a) imperfeita (ou incompleta) - Ocorre quando os atos executórios são interrompidos, antes do
completo encerramento;
b) Tentativa perfeita (outras denominações: completa, crime falho) - Ocorre quando os atos
executórios são esgotados, mas o crime não se consuma.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos
Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
4
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
Nesse caso, a tentativa imperfeita ocorreria com o ato que fosse interrompido entre o A4 e a
consumação. A tentativa imperfeita poderia localizar-se entre quaisquer outros atos executórios.
Tentativa Cruenta e Incruenta
A tentativa cruenta ou vermelha é quando o crime deixa lesões. São crimes nos quais há a produção
de lesão.
Na tentativa incruenta ou branca não há lesões. É aquela na qual a vítima não chega a ser
fisicamente atingida
Teorias da Forma Tentada
São duas: a objetiva e a subjetiva.
1) Objetiva - A responsabilidade penal por um crime na forma tentada justifica-se pelo perigo que
o bem jurídico protegido sofreu, pela proximidade de lesão que a conduta do criminoso gerou ao
bem jurídico protegido na norma penal. Essa teoria é a adotada pelo CP.
2) Subjetiva - A pessoa deve ser responsabilizada, no crime tentado, pela intenção, pelo o que ela
queria fazer.
Quantidade de Redução de Pena
De acordo com o art. 14 Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com
a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
Com isso, a pena, na tentativa, será diminuída de 1/3 a 2/3. Se a pena é de 12 anos e a diminuição
for a máxima, passará a ser 4 anos e, se for a mínima, 8 anos.
Se o agente ingressou na fase da execução, mas não conseguiu obter o resultado por circunstâncias
alheias à sua vontade, haverá a redução da pena de 1/3 a 2/3. A quantidade da redução depende
da maior ou menor proximidade da consumação.
ATENÇÃO! O juiz é livre para escolher a quantidade de redução que bem entender? Não. O
critério é: quanto mais distante for a aproximação à consumação do crime, maior será a
diminuição.
Infrações Penais Que Não Admitem a Forma Tentada
Quais as infrações penais que não admitem a forma tentada? São os crimes culposos (salvo a
denominada culpa por equiparação ou extensão), preterdolosos, de ação vinculada, omissivos
próprios, habituais, de atentado, unissubsistentes, bem como as contravenções penais.
1) Crimes Culposos - Em regra, não admitem tentativa, pois não existe uma vontade livre e
consciente dirigida à produção de um resultado. No crime culposo, o agente agirá por imprudência,
negligência ou imperícia, as quais são situações de inobservância de um dever de cuidado.
Exceção: Hipótese de culpa por equiparação. Quando uma pessoa age com culpa, essa culpa sendo
decorrente de um erro de tipo vencível (inescusável).
Ex.: Um pai que, de madrugada, escuta um barulho na sua residência e pensa que é um assaltante
e, com isso, atira contra o indivíduo. Contudo, esse indivíduo era o seu filho.
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos
Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
material ou
ou divulgação
divulgação com
com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos
Públicos
.
Ex.: Lucas coloca veneno na comida de Carlos, com o intuito de matá-lo. Porém, depois de Carlos
ingerir o veneno, Lucas se arrepende e da um antídoto para Carlos. Desse modo, Carlos não morre.
Se, após aplicar o antídoto, Carlos morresse de qualquer jeito, o crime de homicídio estaria
consumado e não poderia haver arrependimento eficaz.
Efeitos do Arrenpendimento Eficaz
É o mesmo da desistência voluntária. O agente não responderá pelo crime na forma tentada. Não
responderá pela forma tentada, mas somente pelos atos anteriormente praticados. Ex.: O agente
empurra uma pessoa que não sabe nadar dentro de um açude, objetivando matá-la. Logo depois,
arrependendo-se de sua conduta, resolve retirá-la de dentro do açude, impedindo a sua morte.
ATENÇÃO! Um indivíduo está dentro de uma residência furtando vários objetos e, durante a
ação, escuta uma sirene da polícia e, com isso, foge com medo de ser pegue. Na situação descrita,
há desistência voluntária ou arrenpendimento eficaz? Não, pois não foi escolha sua o
interrompimento dos atos executórios.
Para analisar o caso concreto sempre deve-se perguntar: se o agente quisesse, ele teria continuado
a praticar o crime?
Obs.: Qual a diferença entre desistência voluntária e arrependimento eficaz? Na desistência
voluntária, o agente não continua na execução do crime; no arrependimento eficaz, o agente,
depois de ter encerrado todos os atos executórios, impede a ocorrência do resultado delitivo. Note
que ao contrário da desistência voluntária, o arrependimento eficaz pressupõe que todos os atos
executórios tenham sido realizados.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
11
AEPCON Concursos Públicos
Nexo Causal
Consiste no liame entre a conduta do criminoso e o resultado provocado.
1) Dever Legal - Quando o agente tem o dever legal de agir para evitar o resultado.
Algumas pessoas, por imposição da lei, são obrigadas a evitar o resultado.
Ex.: Mães e pais em relação aos filhos. A mãe e o pai têm o dever legal de cuidar dos filhos. Se
eles deixaram o filho morrer afogado, quando ele estiver aos seus cuidados, eles responderão
penalmente. Sua conduta pode ser tanto dolosa, como culposa.
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
22
AEPCON Concursos
Públicos
O § 2.º, do art. 13, do CP, elenca as situações de dever de agir (garantidor). São hipóteses em que
a omissão de uma pessoa provoca a responsabilidade penal pelo resultado, porque esta tinha o
poder e o dever de agir.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
11
AEPCON Concursos Públicos
Nexo Causal II
Causas Absolutamente Independentes
São causas que não têm relação alguma com o que o autor vinha desenvolvendo. Elas podem
ser preexistentes, concomitantes e supervenientes.
1) Preexistentes - O filho que, às 3h da manhã, vai à cama do pai e defere várias facadas, com o
intuito de matá-lo. Contudo, no dia anterior, às 21h, o tal pai sofreu um infarto e morreu, ou seja,
no momento em que o seu filho quis matá-lo, ele já estava morto.
Isso é uma causa preexistente. O resultado morte não foi causado pelos atos do filho, e sim
pelo infarto. Com isso, não haverá responsabilidade penal para o filho.
2) concomitantes - "A" está prestes a matar "B", aquele já está com a arma apontada para "B".
Todavia, antes de "A" atirar, "B" é atingido por um raio e morre. O resultado morte foi causado
pelo raio, não pela ação de "A". "A" não será responsabilizado pelo resultado, apenas pela tentativa
de homicídio.
3) supervenientes - "A" descarrega a sua arma bem "B". Depois disso, "A" vai embora do local do
crime. Porém, quando "A" está indo embora, "B" é atingido por um raio e morre. Desse modo,
quem causou a morte de "B" foi o raio, pois, de acordo com o laudo pericial, ele morreu em
decorrência do raio. Por isso, "A" responderá por tentativa de homicídio, e não por homicicídio
consumado.
Causas Relativamente Independentes
As causas relativamente independentes originam-se da própria conduta do agente, mas
isoladamente geram o resultado. Da mesma forma das causas absolutamente independentes, elas
podem ser preexistentes, concomitantes ou supervenientes.
1) Preexistentes - Um hemofílico leva várias facas de "A". Quando é socorrido, no hospital, acaba
morrendo. O resultado morte do hemofílico, claro, foi agravado pela sua doença, entretanto, ele,
também, morreu em decorrência dos golpes de faca.
Nesses casos, jamais é excluída a responsabilidade penal pelo resultado. O assassino
responde, sempre, pelo resultado. No caso citado acima, ele responderia por homicídio
consumado.
2) Concomitantes - No momento em que um indivíduo recebe tiros, ele é atropelado, ou seja, o
carro termina piorando a situação do indivíduo. O agente será responsabilizado de acordo com o
laudo pericial. Se a morte foi em decorrência do atropelamento, será responsabilizado por tentativa
de homicídio.
3) Supervenientes - Em uma briga de rua, "A" defere um soco em "B" e, em decorrência disso, é
levado por uma ambulância ao hospital mais próximo. Porém, a caminho do hospital, a ambulância
avança um sinal vermelho, colide com outro veículo e capota. Por causa disso, "B" sofre
traumatismo craniano e morre. Em decorrência desse fato, "A" não será responsabilizado pela
causa morte, apenas por tentativa, visto que "B" morreu de traumatismo craniano. Nesta hipótese,
quando, por si só, tenham causado o resultado, não haverá responsabilidade pelo resultado,
devendo o agente responder somente pelos atos anteriormente praticados.
O §1.°, do art. 13, do CP, prevê hipótese de causa relativamente independente superveniente que
gera a exclusão.
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
22
AEPCON Concursos
Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
11
AEPCON Concursos Públicos
Ex.: Síndico que inventa uma taxa extra apenas para extorquir os condôminos. Os moradores
descobrem os atos ilícitos do síndico e, com isso, ele devolve os valores adquiridos ilicitamente.
Por o crime já estar consumado, há o arrependimento posterior e o síndico poderá diminui as
consequências do crime devolvendo os valores.
Requisitos
O arrependimento eficaz é uma causa de diminuição genérica, ou seja, uma causa de
diminuição de pena. Ele possui três requisitos para configura-se:
1) Ser Ato Voluntário - O arrependimento não precisa partir de um "peso na consciência". Isto é,
não precisa ser espontâneo, basta ser voluntário.
2) Reparação do Dano ou Restituição da Coisa - O ressarcimento meramente parcial do dano não
é suficiente para a incidência da causa de diminuição.
Ex.: Alguém que furta um celular o devolve ao dono.
3) O Arrependimento Ocorrer Até o Recebimento da Denúncia - Se ocorrer depois da denúncia,
não poderá configurar-se o arrependimento posterior.
Efeitos
Efeitos: Redução da pena de 1/3 a 2/3.
Ex.: Autor de um crime de furto restitui a coisa subtraída até o recebimento da denúncia. Ele terá
a pena diminuída de 1/3 a 2/3.
NOTE! A recusa do ofendido em aceitar a reparação do dano não exclui o benefício do
arrependimento posterior.
Crime Impossível
O crime impossível previsto no art. 17 do Código Penal, é aquele em que há ineficácia
absoluta do meio ou impropriedade absoluta do objeto. É denominado de “impossível” porque a
ação do agente jamais poderia gerar a consumação do crime.
Pode se manifestar de duas formas:
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
22
AEPCON Concursos
Públicos
a) Por ineficácia absoluta do meio. Consiste num meio de execução impossível de levar o crime à
consumação. É quando uma pessoa se vale de um meio absolutamente ineficaz para cometer um
crime. Por isso, não existe crime.
Ex.: Matar alguém com pistola de água. A água é um meio absolutamente ineficaz para produzir
a morte de alguém, nesse caso.
b) Por impropriedade absoluta do objeto. Nesta hipótese, não existe bem jurídico a ser protegido.
O meio é eficaz, mas falta aquilo que deve ser atingido para que o crime venha a se caracterizar.
Ex.: Matar um cadáver ou abortar um feto que não existe.
Nas duas hipóteses, o legislador adotou a teoria objetiva temperada, segundo a qual o crime
impossível não deve ser punido, por não gerar nem mesmo um perigo de lesão a um bem jurídico.
Assim, o fato é considerado atípico, não havendo a forma tentada. A antiga teoria “subjetiva” (não
mais adotada, depois da reforma de 1984) sustentava que o agente deveria ser responsabilizado
por causa de sua periculosidade.
Além disso, também existe a absurda teoria subjetiva, que diz que deve-se levar em
consideração a intenção do agente. Essa teoria não foi adotada de CP.
ATENÇÃO! Se um indivíduo pratica rouba contra estabelecimento que possui sistema de
vigilância eletrônica, poderá configura-se crime impossível? A jurisprudência entente que não!
Ela entende que estará sim configurado o crime, pois existe a possibilidade do meio ser eficaz.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Dolo ....................................................................................................................................................................... 2
Elementos............................................................................................................................................................................2
Espécies ...............................................................................................................................................................................2
Teorias do Dolo ..................................................................................................................................................................2
Dolo Direito de Primeiro e Segundo Grau .....................................................................................................................2
Dolo Natural e Normativo................................................................................................................................................3
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
Dolo
O dolo é elemento subjetivo do crime e do fato típico. Ele está dentro do fato típico, pois a conduta
deve ser dolosa ou culposa. É a vontade livre e consciente dirigida à produção de um resultado.
O crime é doloso na hipótese em que o agente age com vontade e consciência dirigida para a rea-
lização da conduta descrita na norma penal.
Elementos
a) consciência da conduta e do resultado que foi produzido (elemento cognitivo ou intelectual);
b) vontade de realizar a conduta e produzir o resultado (elemento volitivo).
Espécies
Possui as seguintes espécies (art. 18, CP):
a) dolo direto - o agente deseja o resultado, ou seja, a sua conduta é dirigida à produção do resul-
tado.
b) dolo indireto, dividido em alternativo e eventual. No alternativo, o agente se satisfaz com
qualquer resultado (ex.: atirar para matar ou ferir); no eventual, o agente não deseja diretamente o
resultado, mas assume o risco de produzi-lo. Neste, o agente não quer o resultado, mas sabe que a sua
conduta pode produzir o resultado e, mesmo assim, resolve assumir o risco de produzi-lo.
Ex.: “A” está atrasado para um jogo de futebol. Em decorrência disso, na direção de um veículo
automotor, entra na contramão de uma movimentada avenida. Pergunta-se, ele quer matar alguém°
Não. Contudo, ele sabe que pode causar um acidente? Sim. Isso é dolo eventual.
Ex.: “A” atira em “B”, mas sem um resultado preferido ou escolhido. Para “A”, tanto faz um resul-
tado ou o outro, tanto faz ferir ou matar. Isso é dolo alternativo.
Teorias do Dolo
a) Vontade - Haverá dolo quando a pessoa tem a vontade de causar um resultado
b) Representação - O dolo é apenas uma representação da conduta e do resultado.
c) Assentimento - Quando o agente não quer o resultado, todavia, ele assume o risco de produzi-
-lo.
NOTE! O Código Penal adotou em relação ao dolo direto a teoria da vontade. Já em relação ao
dolo eventual, foi adotada a teoria do assentimento.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos Públicos
ATENÇÃO! Diferença entre o dolo direito de segundo grau e o dolo eventual: No dolo eventual,
o agente não quer o resultado, mas assume o risco de produzi-lo e ele pode vir a ocorrer. Já no dolo
direito de segundo grau, o agente não quer o resultado, porém, o resultado, obrigatoriamente,
ocorrerá em razão dos meios escolhidos.
Ex.: O Presidente da República está discursando em um palanque. Um atirador, com o intuito
de matá-lo, atira no Presidente do alto de um prédio. Contudo, um segurança que estava do lado
da vítima pula na sua frente e também leva tiros. Em relação ao Presidente houve dolo direto de
primeiro grau e em relação ao segurança houve dolo eventual, pois o agente não tinha certeza de que
alguém ia pular para salvar a vítima.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Culpa ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Conceito������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Elementos����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Modalidades�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Espécies�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Diferenças Entre O Dolo Eventual E A Culpa Consciente�������������������������������������������������������������������������������������������3
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
Culpa
Conceito
O crime culposo surge da inobservância de um dever de cuidado objetivo (diligência) que todas
as pessoas devem ter. É quando uma pessoa deixa de observar um dever de cuidado que ela deveria
ter observado, pois um homem médio teria tido mais cuidado.
Quando uma pessoa desenvolve uma conduta que consiste na inobservância de um dever de
cuidado e gera um resultado previsto na norma penal, haverá a figura denominada figura culposa do
crime.
Elementos
Seu conceito é composto dos seguintes elementos:
a) conduta humana voluntária de fazer (ação) ou não fazer (omissão);
b) inobservância de dever de cuidado objetivo, por imprudência, negligência ou imperícia.
c) ausência de previsão (previsibilidade objetiva) - a pessoa não tinha a consciência que a sua
conduta iria produzir o resultado
Ex.: Exceder a velocidade limite de uma via. Nesse caso, há a previsibilidade objetiva de que a
pessoa pode causar um acidente. Isso é culpa.
d) resultado involuntário;
e) nexo causal. - a inobservância de um dever de cuidado objetivo gerará um resultado e existe
um nexo causal entre eles.
ATENÇÃO! A previsibilidade objetiva é diferente da previsão. Nesta, antes de agir, o indivíduo
pensa na conduta, ou seja, imagina a conduta causando o resultado. Isso é dolo. Naquela, a pessoa
não sabia que a sua conduta iria produzir um resultado.
Ex.: “A” está conduzindo um veículo em uma via movimentada. Em determinado instante, “A”
recebe uma ligação. Entretanto, no momento em que o seu celular toca, ele avista um ciclista a sua
frente e, com isso, imagina que, talvez, se atender o celular, ele pode causar um acidente e atropelar o
ciclista. Todavia, mesmo assim, ele atende o telefone. Nessa situação houve a previsão, pois o agente
imaginou o resultado se concretizando.
Modalidades
As modalidades do crime culposo são:
a) Imprudência - É a inobservância de um dever de cuidado que consiste num fazer. É um fazer
ou uma ação positiva.
b) Negligência - É o deixar de fazer. Quando a pessoa deixa de observar um dever de cuidado
objetivo, deixando de fazer algo a que estava obrigada.
Ex.: Adormecer na direção de veículo automotor e viajar com os pneus do carro carecas.
c) Imperícia - Falha em relção às normas técnicas básicas que a pessoa deveria conhecer em razão
da sua atividade, profissão ou ofício.
Ex.: Motorista de ônibus que avista uma placa que simboliza que há óleo na pista, mas não
entende a sinalização e acaba causando um acidente, pois não diminuiu a velocidade.
NOTE! Não é por que um indivíduo está no exercício da profissão que a sua atitude será imperita.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos Públicos
Espécies
Quanto às espécies, a culpa pode ser:
a) inconsciente, quando o agente não prevê o que era previsível;
b) consciente, quando o resultado é previsto, embora o agente não o aceite. Ele tem a plena cons-
ciência que a sua conduta pode gerar o resultado. O agente desenvolve uma ação, mas acredita plena-
mente na sua capacidade de evitar o resultado.
A segunda classificação das espécies de culpa as divide em culpa própria e culpa imprópria.
Culpa própria é a comum, em que o resultado não é previsto, em bora seja previsível. Nela o
agente não quer o resultado nem assume o risco de produzi-lo.
Culpa imprópria, também denominada culpa por extensão, assimilação ou equiparação, é a
culpa onde o resultado é previsto e querido pelo agente, que labora em erro de tipo inescusável ou
vencível. São casos de culpa imprópria os previstos nos arts. 20, § 1º, § 2º parte, e 23, parágrafo único,
parte final.
Ex.: “A”, encontra-se em sua casa, à noite, e percebe um vulto no jardim, atirando em direção ao
mesmo, imaginando tratar-se de um assalto. Logo depois, verifica que atingiu o próprio filho, e não
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
um ladrão. “A” não responderá por homicídio doloso, e sim por homicídio culposo. Note-se que o re-
sultado (morte da vítima) foi querido. O agente, porém, realizou a conduta por erro de tipo vencível
ou inescusável, pois, se tivesse mais atenção e cautela, teria notado seu filho. “A” responde por homi-
cídio culposo.
Crime preterdoloso (ou preterintencional) é uma espécie de crime qualificado pelo resultado. O
agente quer praticar um crime, mas acaba excedendo-se e produzindo culposamente um resultado
mais gravoso do que o desejado. É o caso da lesão corporal seguida de morte, na qual o agente deseja
apenas lesionar a vítima, mas acaba matando-a (art. 129, § 3. °, do CP).
Em síntese, existe dolo no antecedente e culpa no consequente. A conduta inicial é dolosa,
enquanto o resultado final dela advindo é culposo.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
4
AEPCON Concursos Públicos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Culpa E Preterdolo����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Classificação Dos Tipos De Culpa�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Compensação De Culpas��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Concorrência De Culpas���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Culpa Exclusiva Da Vítima�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Preterdolo���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
Culpa E Preterdolo
Classificação Dos Tipos De Culpa
A segunda classificação das espécies de culpa as divide em culpa própria e culpa imprópria.
Culpa própria é a comum, em que o resultado não é previsto, embora seja previsível. Nela o agente
não quer o resultado nem assume o risco de produzi-lo.
Culpa imprópria, também denominada culpa por extensão, assimilação ou equiparação, é a
culpa onde o resultado é previsto e querido pelo agente, que labora em erro de tipo inescusável ou
vencível. O agente tem uma falsa percepção da realidade, que faz com que o agente incorra em erro.
Ele pode ser invencível ou vencível. Nesta uma pessoa mais cuidadosa teria mais atenção e teria
evitado esse resultado. Naquele, qualquer pessoa teria cometido o mesmo erro.
Ex.: Um homem escuta seus vizinhos gritando e falando frases como: “eu vou te matar”. Com
isso, ele vai até o apartamento de onde os gritos estão vindo e mata o seu vizinho. Contudo, o casal
estava, apenas, praticando um ato sexual e satisfazendo fantasias. Nesse caso, houve uma falsa per-
cepção da realidade, pois o agente pensava que estava aconcetendo um crime.
São casos de culpa imprópria os previstos nos arts. 20, § 1º, § 2º parte, e 23, parágrafo único, parte
final.
Ex.: “A”, encontra-se em sua casa, à noite, e percebe um vulto no jardim, atirando em direção ao
mesmo, imaginando tratar-se de um assalto. Logo depois, verifica que atingiu o próprio filho, e não
um ladrão. “A” não responderá por homicídio doloso, e sim por homicídio culposo. Note-se que o re-
sultado (morte da vítima) foi querido. O agente, porém, realizou a conduta por erro de tipo vencível
ou inescusável, pois, se tivesse mais atenção e cautela, teria notado seu filho. “A” responde por homi-
cídio culposo.
Compensação De Culpas
É quando o criminoso alega a culpa da vítima para excluir a sua. Não é aceita pelo Direito Penal.
Ex.: Uma pessoa dirige a 90km/h em uma via que a máxima permitida é 60km/h. Um bêbado
aparece no meio da pista e é atropelado por essa pessoa que dirigia acima da velociade permitida. O
agente não pode invocar a culpa do bêbado para se beneficiar.
Concorrência De Culpas
É levar em consideração a culpa da vítima na fixação da pena. O Direito Penal admite.
Preterdolo
Crime preterdoloso (ou preterintencional) é uma espécie de crime qualificado pelo resultado. O
agente quer praticar um crime, mas acaba excedendo-se e produzindo culposamente um resultado
mais gravoso do que o desejado.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Antijuridicidade��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Causas De Exclusão Da Antijuridicidade�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Legítima Defesa������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
Antijuridicidade
De acordo com a teoria tripartida do crime, este é composto pelo fato típico, pela antijuridicidade
e pela culpabilidade. A antijuridicidade é a ilicitude da conduta, ou seja, é a prova de que a conduta
contraria algum dispositivo do ordenamento jurídico.
De fato, antijuridicidade consiste na contrariedade entre a conduta praticada por uma pessoa e o
ordenamento jurídico. É uma ação contrária a uma norma jurídica. Essas situações de contrariedade
estão presentes em todos os âmbitos do Direito.
Legítima Defesa
Inserida no art. 25 da Parte Geral do Código Penal, a noção de legítima defesa remonta aos pri-
mórdios da existência humana. Diante da impossibilidade de o Estado oferecer segurança para as
pessoas a todo tempo, estas são autorizadas a agir para proteger seus bens jurídicos, diante de situa-
ções de agressão humana.
Possui os seguintes requisitos:
a) Agressão Injusta - É preciso preciso provar que uma pessoa estava sofrendo injusta agressão.
Ex.: Quando um policial invade a casa de um traficante para apreender drogas, aquele, o policial,
está cometendo uma agressão justa, legal. Por isso, o traficante não pode reagir contra essa ação, pois
não há agressão injusta.
ATENÇÃO! Um indivíduo que agride animal que corre em sua direção com inteção de mordê-lo.
Essa situação não pode configurar legítima defesa, visto que não existe legítima defesa contra animal.
Nesse caso, há estado de necessidade. Contudo, se houver uma segunda pessoa que está utilizando o
cachorro para agredir a primeira, nessa caso, configura-se a legítima defesa contra o dono do animal.
b) Atual ou Iminente - Deve haver uma agressão atual, ou seja, aquela que está ocorrendo, ou
iminente, que não se iniciou, mas está prestes a ocorrer.
Ex.: Uma pessoa que vem em direção de outra com uma faca. Isso é uma agressão iminente. O
indivíduo que está prestes a ser agredido não precisa esperar uma atual agressão para se defender.
c) Direito Próprio ou de Outrem - O bem jurídico do agredido ou de terceiro.
d) Utilização dos Meios Necessários – A pessoa deve se valer dos meios necessários para repelir a
injusta agressão. É o meio de que dispõe a pessoa, no caso concreto, para repelir a agressão. A escolha
do meio hábil deve levar em conta o tipo e intensidade da agressão;
Ex.: “A” xinga “B”. Em decorrência disso, “B” mata “A”. Nesse caso, o meio necessário para repelir
a injusta agressão seria outro xingamento, ou, até mesmo, um empurrão, mas nunca uma morte.
e) moderação – O meio deve ser utilizado apenas para repelir a injusta agressão, não se admi-
tindo excesso na ação. Deve-se empregar o meio da forma menos lesiva possível, apesar de não ser
exigida uma adequação milimétrica, ou seja, o agente deve utilizar o meio necessário e agir de forma
moderada.
Ex.: Adolescentes que invadem um sítio para comer goiabas. Com raiva, o dono do sítio acaba
matando os jovens com vários tiros. Assim, é possível observar que o dono do sítio não agiu com
moderação.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos Públicos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Antijuridicidade��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Excesso Na Legítima Defesa���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Estado De Necessidade�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
Antijuridicidade
f) elemento subjetivo – A pessoa deve ter consciência da injustiça da agressão, bem como de
estar agindo para repeli-la. Quem age em legítima defesa deve ter a consciência de estar agindo para
repelir uma injusta agressão.
Ex.: “A” estava com intenções de matar “B” e, além disso, “B”, também, queria matar “A”. Nessa
hipótese, não se pode falar em legítima defesa.
NOTE! Não existe legítima defesa passada, ou seja, agir para repelir uma agressão injusta que já
ocorreu. Quando ocorre, é denominda vingança. Outrossim, não existe legítima defesa futura, isto
é, em relação a algo que ainda pode vir a acontecer.
ATENÇÃO! No caso dos duelistas, quando há duas pessoas em que uma visa matar a outra, não
é um caso de legítima defesa, pois não existe legítima defesa sucessiva, ou seja, concomitantes. Isso
não é possível. Por isso, se um desses indivíduos morre, o outro responde por homicídio consumado.
Não há injusta agressão. Não se fala em legítima defesa de legítima defesa.
NOTE! Existe legítima defesa contra criança, doente mental, idoso, mulher grávida ou deficiente
físico? Sim. Se qualquer um desses indivíduos estiver desenvolvendo uma agressão injusta, a legítima
defesa cabe contra eles.
Ex.: Se uma criença tenta matar alguém, as pessoas são obrigadas a deixar a criança concretizar o
ato? Não! Ninguém será obrigado a aceitar essa injusta agressão.
Estado De Necessidade
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual,
que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo
sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
Possui os seguintes requisitos:
a) Situação de Perigo Atual - O Código Penal fala em “perigo atual”. Todavia, há uma discussão
doutrinária de que o termo “iminente”, adotado na legítima defesa, também deve ser aplicado ao
estado de necessidade. Com isso, de acordo com a corrente majoritária, no estado de necessidade, o
perigo pode ser atual ou iminente.
b) Ameaça a um bem jurídico - Não há a figura da agressão humana.
Ex.: Náufragos, “A” e “B”, estão se afogando e só há um bote salva-vidas. Eles querem a mesma
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos Públicos
coisa, o bote. Então, um precisa matar o outro para consegui-la. Não é uma situação de legítima
defesa, pois é necessário que exista o injusto agressor e o agredido. Os dois náufragos, de forma
legítima e lícita, estão lutando pela sua sobrevivência. Nesse caso, os dois estão agindo sobre o estado
de necessidade, pois existe estado de necessidade de estado de necessidade, mas não existe legítima
defesa de legítima defesa.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Antijuridicidade .................................................................................................................................................. 2
Requisitos............................................................................................................................................................................2
Estado de Necessidade Agressivo e Defensivo ...............................................................................................................2
Excesso ................................................................................................................................................................................3
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
1
AEPCON Concursos Públicos
Antijuridicidade
O estado de necessidade é a causa de exclusão da antijuridicidade que consiste na ação de uma
pessoa para salvar um bem jurídico próprio ou de terceiro em situação de perigo. Trata-se da hipótese
do sacrifício último para salvar um bem jurídico, tendo como único caminho a lesão de outro.
Há uma colisão de bens juridicamente tutelados, diante de uma situação de perigo causada por
força humana, ou animal, ou da natureza. Normalmente, acontecem em situações de calamidade, de
forças da natureza, de tragédias, etc.
Requisitos
a) Perigo atual;
b) Ameaça a bem jurídico próprio ou de terceiro;
c) Situação de perigo que não tenha sido causada voluntariamente pelo agente - Essa situação de
perigo, de forma alguma, pode ser causada por quem alega estado de necessidade.
Ex.: Quem causa um incêndio não pode alegar estado de necessidade, no caso de acontecer
alguma situação de perigo.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
2
AEPCON Concursos Públicos
Excesso
Pode ser culposo, se o agente se excede sem saber que está se excedendo. Ademais, pode ser doloso
se o indivíduo se excede sabendo que está se excedendo.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPcon Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
11
AEPCON Concursos Públicos
Antijuricidade
Ofendículos
São dispositivos de proteção ao patrimônio das pessoas, por exemplo, cercas elétricas e cacos de
vidro no muro.
Existem três posições a respeito do tema:
1) Os ofendículos configuram legítima defesa do patrimônio ou da vida da pessoa.
2) Eles configuram exercício regular de direito, pois todos possuem o direito de proteger o seu
patrimônio (essa posição é a majoritária).
3) No momento em que o ofendículo é colocado, há o exercício regular de direito. Porém, no
momento em que o ladrão se lesiona em decorrência desse obstáculo, configura-se a legítima
defesa.
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
22
AEPCON Concursos Públicos
Sumário
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
11
AEPCON Concursos
Públicos
Culpabilidade
Afora o fato típico e a antijuridicidade, é preciso saber se a conduta é reprovável, ou seja,
censurável. A coletividade precisa reprovar a conduta em questão.
Ex.: Gerente de banco que tem o seu filho sequestrado por organização criminosa, tendo
esta o intuito de fazer o gerente ajudá-la no assalto a um banco. Nesse caso, mesmo o
gerente tendo ajudado a organização e, com isso, desenvolvido um fato típico e
atijurídico, não se pode exigir desse pai outra conduta.
Imputabilidade
1) Doença Mental
Todavia, no caso dos menores de 18 anos, conforme o art. 27 do CP, existe uma
presunção legal absoluta de inimputabilidade. O legislador adotou o critério puramente
AEPCON Concursos
Públicos
Sumário
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
11
AEPCON Concursos Públicos
Culpabilidade
Aspecto Cronológico
No art. 26, é possível observar que para ser considerada inimputável a pessoa deve ser considerada
no momento da ação ou omissão. Ao tempo da ação ou omissão criminosa deve ser avaliado o
aspecto biopsicológico.
Ex.: No dia 01/02, "A" praticou conduta típica e não possuía doença mental. No dia 01/07, preso
provisório, "A" adquiriu doença mental. No dia 01/10, foi condenado. Com isso, ele é considerado
inimputável? Não, pois deve-se analisar o estado mental do indivíduo no momento da ação.
Emoção e Paixão
De acordo com o art. 28 do CP, a emoção e a paixão não excluem a imputabilidade. Os atos
praticados sob o efeito desses dois sentimentos não poderão ser considerados, apenas em
decorrência disso, não culpáveis. Porém, quando a paixão é adicionada de doença mental que torna
o indivíduo inteiramente incapaz ao tempo da ação ou omissão, apenas nesse caso, a paixão poderá
ser uma causa de exclusão da culpabilidade.
Embriaguez
A embriaguez não pode ser usada para excluir a imputabilidade. Entretanto, se o caso for de
embriaguez completa que tenha ocorrido por caso fortuito ou força maior, poderá ser exluida a
culpabilidade.
Ex.: Indivíduo que cai em um barril de cachaça e, em decorrência disso, fica embriagado. Após o
fato, comete fato típico. Nesse caso, ele não será responsabilizado penalmente.
Teoria da Actio Libero in Causa (Ação Livre na Causa)
O que significa actio libera in causa? Denominada de teoria da ação livre na causa, significa que,
se o agente se embriaga com o fim de cometer o crime ou mesmo prevendo a possibilidade de
cometê-lo, não pode no momento da ação alegar estado de inconsciência ou mesmo ausência de
dolo, porque tinha o dolo antes da embriaguez. Com isso, a pessoa que se coloca no estado de
embriaguez não pode alegá-la para excluir a responsabilidade penal.
Coação Moral
É uma coação psicológica, isto é, ela não age fisicamente. Ela tem duas formas:
1) Resistível - A pessoa coagida tem a opção de optar em não cometer o crime. Ela não está presa
a ação psicológica do autor do crime.
2) Irresistível - Quando ela é tão forte que não se pode cogitar uma alternativa para não realizar o
ato.
Ex.: Diretor de presídio que tem filho sequestrado e é obrigado a liberar todos os presos.
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
22
Sumário
Há uma opção.
Ex.: Gerente de banco tem a sua família sequestrada por bandidos que têm o intuito de assaltar o
banco em que ele trabalha. Nessa situação, o gerente pode escolher entre procurar a polícia ou
auxiliar os criminosos e ser coautor do roubo.
Todavia, o gerente será absolvido, pois a coação moral irresistível é causa de exclusão da
culpabilidade, pois, relembrando:
Fato Típico
Crime Antijuridicidade
Culpabilidade
Resultado
Fato Típico
Nexo causal
Tipicidade formal
e material
Desse modo, se a conduta é excluída, o fato típico é excluído e, por isso, não haverá crime.
É a relação entre o superior hierárquico (quem manda) e o subordinado (quem recebe as ordens).
Se a ordem for não manifestadamente ilegal, não haverá crime, pois a culpabilidade será excluída.
Esta ordem é aquela que qualquer pessoa que, no lugar daquela outra, não perceberia que se
tratava de um crime.
Manifestamente Manifestamente
Ordem Ilegal (heverá Legal (não
crime) haverá crime)
Ex.: Delegado pede que o agente, com o fim de obter informações, torture alguns assaltantes. Nesse
caso, o agente não pode alegar que foi apenas uma ordem cumprida, pois essa ordem, claramente,
era ilegal.
Ex.: Delegado faz uma ordem de prisão preventiva falsa e entrega ao agente para que este execute
tal ordem. Nessa situação, o agente imaginava que se tratava de uma ordem legal, pois, para ele a
ordem era legítima.
O delegado responderá por abuso de autoridade e o agente terá a sua responsabilidade penal
excluída, pois agiu sob obediência hierárquica de uma ordem não manifestadamente ilegal. Exclui-se
a culpabilidade e, com isso, o crime.
Imputabildiade
Exigibildiade de
Culpabilidade
conduta diversa
Potencial
conhecimento da
ilicitude
No caso da obediência hierárquica, não existe a potencial consciência da ilicitude, porque a pessoa
não tem condições de ter consciência da ilicitude da sua conduta.
Sumário
Concurso de Pessoas ......................................................................................................................................................... 2
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãoco
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
m
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos
1.
AEPCONConcursosPúblicos
Concurso de Pessoas
Requisitos
1. Pluralidade de Agente
2. Unidade Delitiva (todos os agentes devem concorrer para o mesmo crime)
Ex.: Se três amigos, A, B e C estão na praia e cada um pratica furto, lesão corporal e
roubo, respectivamente, cada um responderá, apenas, pelo crime que praticou. “A”
responderá por furto, “B” por lesão corporal e “C” por roubo. Não há o concurso de
agentes.
3. Relevância das Condutas
Ex.: Quatro homens, A, B, C e D, cometem um estupro na casa de praia E, pai de D.
D Estupro
B
C
A conduta ilícita foi cometida por A, B, C e D. “E” não pode ser responsabilizado
penalmente, pois o fato de ser dono da casa onde o estupro ocorreu não é de nenhuma
relevância.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãoco
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
m
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos
2.
AEPCON Concursos Públicos
Atenção!
Questões
1. São requisitos do concurso de agentes: pluralidade de pessoas, relevância causal das
condutas, acordo prévio e unidade delitiva.
2. No concurso de agente, é possível, em algumas situações, que estes agentes respondam
por crimes distintos.
Gabarito
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON
ConcursosPúblicos.
AEPCONConcursosPúblicos
Sumário
Concurso de pessoas ......................................................................................................................................................... 2
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
11
AEPCONConcursosPúblicos
Concurso de pessoas
É a adotada pelo Código Penal. Nela, quem, de qualquer forma, concorre para o resultado
responde por este na medida da sua participação.
A
Mesmo Mesmo
B Resultado Crime
Teoria Pluralista
É adotada pelo Código Penal a título de exceção. Em alguns crimes, o CP adotou a essa exceção,
por exemplo, no aborto.
Cada agente responde por um crime. Não é necessário todos concorrerem para o mesmo crime,
apenas para o mesmo resultado.
A Crime X
Mesmo
B Resultado
C oooo
Crime Y
Outro exemplo da teoria pluralista no Código Penal é no crime de corrupção, no qual quem
corrompe e quem se corrompe cometem crimes diferentes.
Ex.: Funcionário público que é corrompido por particular. Há o concurso de agentes, pois a ação
dos dois resultou no mesmo resultado. Todavia, o funcionário público cometeu o crime de
corrupção passiva e responde pelo art. 317 do CP. Já o particular, o qual cometeu corrupção
ativa, responde pelo art. 333 do CP.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
22
AEPCON Concursos
Públicos
Teoria Dualista
A
Coautores Crime X
B
C
Partícipes
Crime Y
D
Para essa teoria, coautor é quem executa o verbo, o núcleo do tipo, e é partícipe quemdesenvolve
uma conduta acessória.
Ex.: Batman, Simão e Chiquim, juntos, assaltam a casa de Maria e João. Entretanto, apenas
Batman e Simão entram na casa e executam o núcleo do tipo, enquanto Chiquim fica fora da
casa dentro do carro observando se aparece algum policial, ou seja, ele fica de vigia. Além disso,
os três só conseguiram realizar esse crime devido às informações dadas pelo ex-jardineiro da
casa, Jorge. Nesse caso, de acordo com a teoria dualista, Batman e Simão são autores e Chiquim
e Jorge partícipes, pois não executaram o núcleo do tipo.
Deve-se considerar como coautor quem executar a ação nuclear, todavia, também, quem tinha
o controle da ação dos outros.
Questões
1. O Código Penal Brasileiro adotou a teoria pluralista como regra no concurso de agentes.
2. No Direito Penal Brasileiro, some é considerado coautor quem executa a ação nuclear descrita
nos elementos do tipo penal.
Gabarito
1. Errado. O CPB adotou como regra a teoria monista, a pluralista é exceção.
2. Correto. O verbo, por exemplo, no homicídio: “matar”.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
3
AEPCONConcursosPúblicos
Sumário
Concurso de Pessoas ......................................................................................................................................................... 2
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãoco
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
m
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos
1.
AEPCONConcursosPúblicos
Concurso de Pessoas
O coautor deve ser aquele indivíduo que executa o verbo núcleo do tipo ou aquele que
tinha o controle das ações dos outros agentes.
Ex.: Existem os traficantes que vendem e transportam as drogas. Eles, todo dia, entram
em contato com a droga e com a sua comercialização. Entretanto, há aquele traficante
que nunca viu a droga, esse vive em um apartamento luxuoso em frente à praia
organizando todas as ações dos outros traficantes, fazendo planilhas e organizando
novos pontos de venda de droga. Pela teoria do domínio do fato, esse traficante que
comanda tudo de casa é coautor, e não partícipe.
Ex.: No crime de pistolagem, de acordo com a teoria do domínio do fato, quem manda
matar e quem mata é coautor. O mandante é coautor, pois controlava a ação dos
pistoleiros.
Mandante
(autor
Pistoleiro intelectual)
(autor
material)
Pistoleiro
(autor
material)
Coautores
Todavia, de acordo com a teoria adotada pelo CPB, a teoria restritiva, os pistoleiros são
coautores do crime de homicídio e o mandante é partícipe.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãoco
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
m
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos
2.
AEPCON Concursos Públicos
Ocorre uma diminuição de pena de 1/6 a 1/3 quando a participação for de menor
importância.
Ex.: No exemplo do traficante citado supra, aquele que comanda tudo de casa é
partícipe. Todavia, ele não terá direito À diminuição de pena, pois a sua participação
não foi de menor importância.
Ex.: O mesmo ocorre com o mandante da pistolagem, ele será partícipe, mas, como a
sua conduta foi relevante para o resultado, ele não terá redução de pena.
Autoria Colateral
Matadores
A Na situação ao lado, A e B,
que desconhecem as ações
um do outro, desejamB o
X
mesmo resultado:
matar X. Os dois atiram
contra a vítima. O tiro de B
atinge uma árvore e o do A Vítima
destrói a vida da vítima.
Com isso, a autoria colateral é quando duas os mais pessoas agem contra a mesma
pessoa, uma desconhecendo a ação da outra. Aí, não existe o concurso de agentes,
pois, no nexo subjetivo, um precisa conhecer a ação do outro. Não é necessário o
acordo prévio, mas os agentes precisam conhecer a ação um do outro.
Cada um irá responder isoladamente pelo o que causou. “A” por homicídio consumado e
“B” por homicídio na forma tentada, pois não conseguiu matar a vítima.
Se eles estivessem em concurso de agentes, não existiria o interesse em saber se quem
causou a morte foi “A” ou “B”. Todos seriam responsabilizados por homicídio
consumado.
Nela, não é possível saber qual dos agentes causou o resultado. No exemplo anterior, se
“A” e “B” atiraram, mas não se sabe de quem foi o tiro que matou, ocorreu a autoria
incerta.
Aplica-se o princípio in dubio pro reu, os dois responderão por homicídio na forma
tentada.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON
ConcursosPúblicos.
AEPCON Concursos Públicos
Autoria Mediata
Autor Mediato – É aqueleque se utiliza do autor imediato para cometer o crime por ele.
Ele se vale de outra pessoa como instrumento do crime.
Autor Imediato- É aquele que executa a ação, exemplo, de matar.
Questões
Gabarito
1. Errado. Na autoria colateral, uma pessoa não conhece a ação da outra. Não
existe concurso de agente.
2. Correto. É autoria colateral quando não é possível saber qual dos agentes causou
o resultado.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON
ConcursosPúblicos.
AEPCONConcursosPúblicos
Sumário
Concurso de Pessoas ......................................................................................................................................................... 2
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
11
AEPCONConcursosPúblicos
Concurso de Pessoas
Autoria mediata.
Autoria Mediata
Autor Mediato
Autor Imediato – É utilizado como instrumento do crime cometido pelo autor mediato. É ele que
executa a ação, o executor.
O autor mediato responde isoladamente pelo crime e o autor imediato não possui
responsabilidade penal.
Quando uma pessoa se vale de um inimputável para praticar o crime por ela.
Ex.: Um traficante utiliza um garoto de oito anos como vendedor de drogas.
Nessa primeira situação, é excluída a culpabilidade do autor imediato e, com isso, este não
cometerá crime.
Obs.: Autoria imediata não possui relação com a situação mandante/pistoleiro. Nesta, há o
concurso de agentes e todos possuem responsabilidade penal, tanto o mandante, quanto o
pistoleiro. Na autoria mediada, o autor mediato responde isoladamente pelo crime. O autor tem
imediato, executor, não tem responsabilidade penal.
Circunstâncias Incomunicáveis
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
22
AEPCON Concursos
Públicos
A maioria dos crimes não possuem essas circunstâncias, mas, quando têm, vão gerar a
comunicação.
Ex.: Infanticídio. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou
logo após.
Nesse crime, há duas circunstâncias de caráter pessoal. O fato de o autor se a mãe da vítima e
aquela estar sob efeito do estado puerperal.
Se há dois indivíduos que auxiliam uma mãe a matar o próprio filho, no estado puerperal e
durante o parto ou logo após, o Código Penal diz que esses dois responderão, também, por
homicídio.
Ex.: Funcionário público que subtrai bens da repartição pública em que trabalha e pede o auxilio
do seu primo. Aos dois será imputado o crime de peculato, art. 312 do CP.
Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste;
essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
Ex.: “A” e “B”, planejam furtar determinada casa, pois sabem que os donos estão viajando. No
momento da ação, “A” entra na casa e “B” fica fora aguardando “A”. No entanto, “A” contra
“C” dentro da casa e o mata. Nesse caso, “B” continua cometendo o crime de furto e “A”
latrocínio.
Obs.: A pena pode ser aumentada se era previsível o resultado.
Não existe participação dolosa em crime culposo, assim como não existe participação culposa
em crime doloso. Se A, B e C concorrem no mesmo crime, ou todos agem com dolo ou todos
agem com culpa.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
3
AEPCON Concursos
Públicos
Os crimes culposos admitem concurso de agentes, mas, obrigatoriamente, todos esses agentes
são coautores.
Ex.: Se um prédio desaba e, pela obra, estavam responsáveis três engenheiros, todos serão
coautores.
Questões
Gabarito
1. Correto. Ex.: Omissão de socorro. Várias pessoas veem alguém infartando e não fazem
nada.
2. Correto. Concurso eventual é aquele em que o crime pode, em tese, ser praticado por
uma pessoa. Ex.: Homicídio.
Concurso necessário é aquele que, para existir, pressupõe concurso de agentes. Ex.: Associação
criminosa (art. 288. CP) e rixa (art. 137, CP).
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
4
AEPCONConcursosPúblicos
Sumário
Concurso de Crimes .......................................................................................................................................................... 2
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
11
AEPCONConcursosPúblicos
Concurso de Crimes
O agente, por meio de duas ou mais condutas, pratica dois ou mais crimes.
Ex.:
Crime X
(homicídio - 12
anos)
Crime Y (furto - 2
"A"
anos)
Crime Z (estupro
- 8 anos)
Pode ser homogêneo ou heterogêneo. O primeiro se configura quando as penas forem idênticas e
o segundo quando as penas forem distintas.
Efeito – Aplica-se o princípio/sistema do cúmulo material, no qual são somadas as penas de cada
crime cometido pelo agente. No exemplo supra, seriam somados 12 + 2 + 8, ou seja, 22 anos de
prisão.
Concurso Formal
O mesmo agente desenvolve uma só conduta, uma só ação. Essa conduta gera dois ou mais
crimes.
Obs.: Se as penas forem idênticas, será concurso formal homogêneo e, se diferentes,
heterogêneo.
Ex.:
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
22
AEPCON Concursos
Públicos
Crime X
Crime Y
Conduta Crime Z
Crime W
Crime H
Em uma primeira situação, as penas cominadas para esses cinco crimes foram as mesmas, todas
2 anos.
Em uma segunda situação, as penas cominadas foram de 2, 3, 4, 4 e 1 anos, respectivamente.
Por tratar-se de concurso formal, para a contagem da pena, será utilizado o princípio da
exasperação, que diz que, se as penas forem idênticas, pegar-se-á uma delas e aumentar-se-á de
1/6 a ½. Na primeira situação, o cálculo seria: 2 + 1 (aumento de ½) = 3 anos. O princípio
citado, também aduz que, se diferentes as penas, deve ser escolhida a maior e essa deve ser
aumentada de 1/6 a ½. Na segunda situação, 4 + 2 (aumento de ½) = 6 anos.
O concurso formal pode ser perfeito ou imperfeito. Perfeito foram os casos citados acima.
Imperfeito é aquele concurso formal em que existem desígnios autônomos.
Perfeito – Ex.: Motorista de ônibus que, por negligência, faz o ônibus cair em um abismo e mata
32 pessoas, de 40 que estavam no meio de transporte. Esse indivíduo cometeu 32 crimes,
contudo, sem intenção de causar essas mortes. Nesse caso, será aplicado o princípio da
exasperação no cálculo da pena.
Imperfeito – O agente queria cada resultado obtido. – Ex.: Terrorista que explode bomba dentro
de ônibus e mata 40 pessoas. Nesse caso, por ser uma situação de concurso formal imperfeito,
será utilizado o princípio do cúmulo material, isto é, todas as penas serão somadas.
Obs.: No concurso formal perfeito o princípio utilizado é o da exasperação das penas, pois foi
criado para beneficiar o réu. Contudo, quando a exasperação termina sendo pior para o agente do
que o cúmulo material, o limite da exasperação é aquele valor máximo a que se chegaria com o
somatório das penas.
Ex.: Simão. Por meio de uma conduta, comete o crime A (2 anos), o crime B (1 ano) e o crime C
(12 anos). Levando em conta o princípio da exasperação, a pena máxima é de 18 anos, pois 12 +
6 = 18. Porém, se o cálculo for feito utilizando o princípio do cúmulo material, a pena seria
menos, pois 2 + 1 + 12 =15. Com isso, nesse caso, a pena aplicada não pode ter o limite de 18
anos, o seu limite máximo será de 15 anos.
Questões
1. Haverá concurso material de crimes quando duas ou mais pessoas praticarem dois ou mais
crimes.
2. No concurso formal perfeito, os desígnios do agente são autônomos.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
3
AEPCON Concursos
Públicos
Gabarito
1. Errado. Não existe o requisito de ter duas ou mais pessoas para existir concurso material.
2. Errado. É no concurso formal imperfeito.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
4
AEPCONConcursosPúblicos
Sumário
Concurso de crimes. .......................................................................................................................................................... 2
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
11
AEPCONConcursosPúblicos
Concurso de crimes.
Atenção!
No concurso formal imperfeito, aplica-se o princípio do cúmulo material. No concurso formal
perfeito, aplica-se o princípio da exasperação. Além disso, nesse, é possível que a pena
exasperada seja superior àquela que seria aplicada se fosse feito o somatório de todas as penas.
Com isso, há um limite na exasperação, que é a pena que seria aplicada caso se fizesse o
somatório de todas as penas.
Requisitos:
Circunstâncias semelhantes de tempo, lugar, modo de execução (modos operandi), dentre outras.
Note! Semelhante é diferente de igual. Essas circunstâncias precisam, apenas, serem parecidas,
não é necessário que sejam exatamente as mesmas.
Ex.: Estelionatário que, sempre com uma história semelhante, aborda pessoas no Fórum pedindo
dinheiro, utilizando a desculpa que sua esposa está no hospital e precisa de dinheiro para o taxi.
Efeitos
Note! O aumento do concurso formal perfeito é mais limitado do que o do crime continuado, o
qual pode ser aumentado de até 2/3.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
22
AEPCON Concursos
Públicos
Questões
Gabarito
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
3
AEPCONConcursosPúblicos
Sumário
Classificação dos Crimes .................................................................................................................................................. 2
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
11
AEPCONConcursosPúblicos
Comum
Crime Próprio
Mão
Própria
Comum – Pode ser cometido por qualquer pessoa
Próprio – O legislador condicionou a existência desse crime a uma condição especial do agente
Ex.: Infanticídio e crimes praticados por funcionário público contra a administração pública.
Ex.: Funcionário público recebe ajuda de particular para subtrair bens da administração pública.
Esta conduta pode ser realizada pelos dois, mas não pelo particular isoladamente. Ele pode
cometer esse tipo de crime em concurso com o funcionário público.
Mão própria – Não deixa de ser um crime próprio. Doutrinariamente, esse tipo de crime não
admite a coautoria.
Ex.: Art. 342, CP. Falso testemunho. O advogado que orienta o réu a mentir é partícipe desse
crime. Com isso, é possível o concurso de agentes, contudo, a coautoria não.
Material
Crime Formal
Mera
Conduta
Material – O legislador descreve a conduta na norma penal, descreve o resultado e estabelece
como momento consumativo do crime o momentoda obtenção do resultado. São os crimes de
resultado naturalístico.
Ex.: Não basta tentar matar, somente se consuma o crime de homicídio quando ocorre a
destruição da vida.
Ex.: Somente ocorre o crime de aborto com a destruição da vida do feto.
Formais – O legislador descreve a conduta e o resultado, mas o crime se consuma ao exato
instante em que a conduta é desenvolvida. São os crimes de consumação antecipada.
Independente de saber se o agente vai ou não conseguir o que ele deseja, que é a obtenção do
resultado. São crimes de resultado cortado.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
22
AEPCON Concursos
Públicos
Ex.: Art. 158 do CP, extorsão. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com
o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se
faça ou deixar de fazer alguma coisa.
No momento em que alguém constrange outra pessoa mediante violência ou grave ameaça, o
crime se consuma. O resultado, que é “com o fim de obter vantagem econômica indevida” não
precisa ser obtido para o crime se consumar. Ele é o mero exaurimento.
Mera conduta – O legislador apenas descreve a conduta. Ele não descreve nenhum resultado.
Ex.: Porte ilegal de arma de fogo, art. 14 da Lei 10.826/2003.
Comissivo
Crime Próprio
Omissivo
Impróprio
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
3
AEPCON Concursos
Públicos
Instatâneo
Crime Permanente
Instantâneo de
Efeitos
Permanentes
Acessório
Crime
Principal
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
4
AEPCON Concursos
Públicos
Tipo
Fechado
Crime
Tipo
Aberto
Tipo Fechado – O legislador descreveu como a ação deve ser desenvolvida, o meio, a forma,
foram descritos na norma penal.
Tipo Aberto – Não descreve como a conduta deve se desenvolver.
Obs.: O crime culposo é o tipo aberto por excelência, pois não diz como a conduta deve se
praticada.
Questões
1. Crimes a prazo são aqueles que dependem do cumprimento de certo período de tempo
para existirem.
2. Crimes transeuntes são os que deixam vestígios.
Gabarito
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
5