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Sumário
RAZÃO ........................................................................................................................................................................... 2
RAZÕES INVERSAS ......................................................................................................................................................... 2
RAZÕES ESPECIAIS ......................................................................................................................................................... 2
VAZÃO (FLUXO) ............................................................................................................................................................. 4
SOMA DAS VAZÕES ....................................................................................................................................................... 5
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 6
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Podemos dizer que a razão entre duas grandezas é o quociente estabelecido entre elas, ou melhor, é o
resultado da divisão entre as grandezas.
Assim, dados dois números reais A e B, com B 0, calcula-se a razão entre A e B através do quociente da
divisão de A por B.
A
Para indicarmos a razão entre A e B usamos: B ou A : B (lê-se “A” está para “B”).
Na razão de A por B, o número “A” é chamado de antecedente e o número “B” é chamado de conseqüente.
Duas razões são inversas quando o antecedente de uma é igual ao conseqüente da outra e vice-
a b
versa e . Note que, o produto de duas razões inversas é sempre igual a 1.
b a
a b
. 1
b a
É a razão entre o número de candidatos inscritos no concurso e o número de vagas oferecidas por ele.
nº de cand. inscritos
Concorrência =
nº de vagasoferecidas
É a razão entre a distância percorrida por um móvel e o tempo gasto para percorrê-la.
distância percorriada S
Velocidade média = Vm
tempo gasto t
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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massa m
Densidade = d
volume V
comprimento no desenho d
Escala = E
comprimento real D
TAMANHOS DE ESCALA
Escala grande: É aquela que possui um pequeno denominador, ou seja, é aquela destinada a pequenos
comprimentos reais (áreas urbanas). É rica em detalhes. É usada em cartas ou plantas.
Escala pequena: É aquela que possui um grande denominador, ou seja, é aquela destinada a grandes
comprimentos reais (áreas continentais). É pobre em detalhes gráficos. É usada em mapas e globos.
OBS.: Há ainda um outro tipo de escala, chamada escala gráfica, que se apresenta sob a forma de um segmento de
reta graduado. Nele, cada graduação representa 1cm de comprimento no desenho.
EXEMPLO:
1 cm 1 cm
A escala 1:2000 equivale dizer que
2000 cm 20 m
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EXEMPLO
Numa prova com 50 questões, acertei 35, deixei 5 em branco e errei as demais. Responda os itens à seguir.
a) Qual a razão entre o nº de questões certas e erradas?
b) Qual a razão entre o nº de questões erradas sobre o total de questões da prova?
c) Qual a razão entre o nº de questões em branco sobre o nº de questões certas?
SOLUÇÃO:
CERTAS 35 7
a) = 7 : 2 (proporção de 7 certas para cada 2 questões erradas)
ERRADAS 10 2
ERRADAS 10 1
b) = 1 : 5 (proporção de 1 errada para cada 5 questões da prova)
TOTAL 50 5
BRANCO 5 1
c) =1:7 (proporção de 1 em branco para cada 5 questões certas)
CERTAS 35 7
A vazão de um líquido é o volume desse fluido que passa por uma determinada seção de um conduto por uma
unidade de tempo. Geralmente a unidade adotada é litros por segundo (l/s), embora existam outras unidades.
Volume
Vazão
tempo
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Por exemplo, quando temos duas ou mais torneiras enchendo um mesmo balde, devemos
A B
somar as vazões dessas torneiras para encontrar a vazão equivalente, ou seja,
Vazão VA VB
O volume do recipiente pode ser representado por uma unidade qualquer. Podemos então dizer que a
vazão da torneira A é de 1 balde em tA minutos, da torneira B é de 1 balde a cada tB minutos e a vazão equivalente
é de 1 balde em tE minutos, ou seja
1 1 1
te t A tB
O conceito de fluxo pode ser aplicado a outras situações diferentes dos líquidos, dessa forma podemos ter fluxo
de carros, de pessoas, de dinheiro, de trabalho, etc.
EXEMPLO
Uma torneira enche um tanque em 3 horas, uma outra em 4 horas e uma terceira pode esvaziá–lo em 2 horas.
Se forem abertas as três torneiras ao mesmo tempo, em quantas horas o tanque ficará completamente cheio?
SOLUÇÃO:
Observe que quanto mais torneiras, menor o tempo, portanto o tempo equivalente será dado por
1 1 1 1
...
te t1 t2 tn
Nesse caso duas torneiras enchem e uma das torneiras esvazia, logo
1 1 1 1 1 346 1 1
te = 12 horas
te 4 3 2 te 12 te 12
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01. Um balde pode ser cheio por uma torneira A em 3 min ou em 6 min por uma torneira B. Caso sejam ligadas as
duas torneira concomitantemente, em quanto tempo o balde estará cheio?
a) 2 min
b) 2 min e 30 seg
c) 4 min e 30 seg
d) 9 min
02. Antônio demora 6 horas para pintar uma parede, enquanto seu auxiliar Baltazar demoraria mais tempo para
executar o mesmo serviço. Sabendo que juntos eles pintariam essa parede em 4 horas, determine em quantas
horas o auxiliar pintaria sozinho.
a) 7
b) 9
c) 12
d) 16
01. A
02. C
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Sumário
PROPORÇÃO .................................................................................................................................................................. 2
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS .............................................................................................................. 2
GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS............................................................................................................ 2
SÉRIE DE RAZÕES IGUAIS............................................................................................................................................... 3
DIRETAMENTE PROPORCIONAL .................................................................................................................................... 3
INVERSAMENTE PROPORCIONAL .................................................................................................................................. 4
DIRETAMENTE E INVERSAMENTE PROPORCIONAL ...................................................................................................... 4
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 5
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LINK:
Duas grandezas “x” e “y” são diretamente proporcionais quando a razão entre elas é constante. Além
disso, quando o valor absoluto de “x” cresce, o valor absoluto de “y” cresce na mesma proporção.
Duas grandezas “x” e “y” são inversamente proporcionais quando o produto entre elas é constante. Pode-
se afirmar também que quando o valor absoluto de “x” cresce, o valor absoluto de “y” decresce em proporção
inversa.
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Uma série de razões iguais é uma igualdade de duas ou mais razões. Também, pode ser chamada de
proporção múltipla. Em símbolos, temos:
a1 a2 a3 a
... n k
b1 b2 b3 bn
a1 a2 a3 a a a a ... an
... n 1 2 3 =k
b1 b2 b3 bn b1 b2 b3 ... bn
Os números de uma sucessão numérica A = (x, y, z) são ditos diretamente proporcionais aos números da
sucessão numérica B = (a, b, c), quando as razões de cada termo de A pelo seu correspondente em B forem iguais
, isto é:
Este valor “k” é chamado de fator de proporcionalidade ou coeficiente de proporcionalidade, que pode
corresponder a razão entre a soma dos termos de A em relação a soma dos elementos de B.
x y x y 2x 5y
a b a b 2a 5b
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Os números de uma sucessão numérica A = (x, y, z) são inversamente proporcionais aos números da sucessão
numérica B = (a, b, c), quando os produtos de cada termo da sucessão A pelo seu correspondente em B forem
iguais, isto é:
Outra técnica interessante, para facilitar o trabalho, consiste em dividir todos os produtos pelo mmc(a,b,c)
da sucessão numérica B ou simplesmente pelo produto desses números “abc”, com o intuito de transformar uma
proporção inversa em direta.
x y xy
a.b m.n a.b m.n
x y xy
a/b m/n a/b m/n
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01. No Banco Dimdim será dividido um prêmio de R$2.400,00 entre os três funcionários que mais se destacaram
no último ano. A parte que caberá a cada funcionário é diretamente proporcional ao tempo de serviço prestado a
empresa. Sabendo que Aurisvanderson tem 3 anos de empresa, Belarmino 4 anos e Cleosvaldo 5 anos, determine
quanto coube ao funcionário que ficou com a maior quantia.
a) R$ 1.200,00
b) R$ 1.000,00
c) R$ 800,00
d) R$ 600,00
02. O dono de uma empresa resolveu distribuir uma gratificação de R$2.100,00 entre seus dois gerentes, de forma
inversamente proporcional às faltas de cada um num determinado mês. Quanto caberá ao mais assíduo, se os
gerentes faltaram 5 e 2 vezes?
a) 600
b) 900
c) 1200
d) 1500
01. B
02. D
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REGRA DE SOCIEDADE E REGRA DE TRÊS SIMPLES ........................................................................................... 2
REGRA DE SOCIEDADE .................................................................................................................................................. 2
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 2
ANÁLISE DE PROPORCIONALIDADES............................................................................................................................. 3
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
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REGRA DE SOCIEDADE
O fato é que: para ser justo em uma sociedade os lucros e os prejuízos devem ser distribuídos
entre os vários sócios proporcionalmente aos capitais empregados (C) e ao tempo (T) durante o qual
estiveram empregados na constituição dessa sociedade.
É uma aplicação prática da divisão em partes diretamente proporcionais, portanto:
x y z xy z
C1.T1 C2.T2 C3.T3 C1.T1 C2.T2 C3.T3
EXERCÍCIOS
01. O lucro de R$ 14.000,00 da lanchonete WR, será dividido entre seus dois sócios. Wendel aplicou na
empresa R$2.000,00 por 6 meses e Rinaldo aplicou R$4.000,00 por 4 meses. Quanto, respectivamente, coube
a cada um deles?
a) R$ 4.000,00 e R$ 10.000,00
b) R$ 6.000,00 e R$ 8.000,00
c) R$ 7.000,00 e R$ 7.000,00
d) R$ 9.000,00 e R$ 5.000,00
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
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Públicos
ANÁLISE DE PROPORCIONALIDADES
PROPORÇÃO DIRETA
Se compararmos duas grandezas, como “pintores” e “casas”, é fácil perceber que quanto maior for o
número de pintores, maior será o número de casas produzidas. Se tivermos equipes de igual produtividade,
dobrando a equipe, dobraremos a produção. Ou seja, não basta aumentar os pintores e aumentar as casas,
tem que aumentar proporcionalmente. Observe:
As setas são apenas um controle visual. Setas na mesma direção, indicam grandezas diretamente
proporcionais.
PROPORÇÃO INVERSA
Se compararmos duas grandezas, como “pintores” e “dias”, mantendo a mesma produção, percebemos
que quanto maior for o número de pintores, menor será o prazo de entrega das casas. Se tivermos equipes de
igual produtividade, dobrando a equipe, o prazo de entrega da obra cai pra metade. Observe:
Como dito anteriormente, as setas são apenas um controle visual. Setas na direção contrária,
indicam grandezas inversamente proporcionais.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Quando comparamos “casas” e “dias”, de maneira diretamente proporcional, mantemos fixo o número
de “pintores” trabalhando. Observe:
Se tivéssemos uma quarta grandeza envolvida, tal como o número de “horas” trabalhadas por dia, ela
teria permanecido constante a todo momento, pois só podemos comparar de duas em duas grandezas.
Quando comparamos “dias” e “horas”, de maneira inversamente proporcional, mantemos fixo tanto
o número de “pintores” trabalhando, quanto o número de “casas” produzidas. Observe:
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EXEMPLOS
01. Se um gato come um rato em um dia, quanto tempo leva para que dois gatos comam dois ratos?
RESPOSTA:
Essa é uma questão clássica!
Perceba que cada gato come o seu rato em um dia, portanto dois gatos comerão dois ratos em um
mesmo dia. Observe o esquema ilustrado.
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Sumário
REGRA DE TRÊS SIMPLES ........................................................................................................................................... 2
REGRA DE TRÊS SIMPLES ............................................................................................................................................... 2
EXEMPLOS ...................................................................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS..................................................................................................................................................................... 4
Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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Públicos.
Públicos.
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A1 B
1
A2 B2
Se compararmos duas grandezas, como “médicos” e “pacientes”, quanto maior for o número de
médicos atendendo, maior será o número de pacientes atendidos. Dobrando a equipe de médicos,
dobraremos a quantidade de pacientes atendidos.
As setas são apenas um controle visual. Setas na mesma direção, indicam grandezas diretamente
proporcionais. Perceba que a razão entre as grandezas é constante.
A1.B1 = A2.B2
Se compararmos duas grandezas, como “pintores” e “dias”, mantendo a mesma produção, percebemos
que quanto maior for o número de pintores, menor será o prazo de entrega das casas. Se tivermos equipes de
igual produtividade, dobrando a equipe, o prazo de entrega da obra cai pra metade. Observe:
Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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Públicos.
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Como dito anteriormente, as setas são apenas um controle visual. Setas na direção contrária,
indicam grandezas inversamente proporcionais. Nesse caso, perceba que o produto entre as grandezas é
constante.
EXEMPLOS
01. Um médico sozinho atende quatro pacientes em certo tempo. Quantos médicos, de igual capacidade, são
RESPOSTA:
Do enunciado, temos o esquema a seguir, onde o numero de médicos é diretamente proporcional ao
número de pacientes atendidos. As setas na mesma direção indicam grandezas diretamente proporcionais.
Logo, teremos
02. Um médico sozinho demora 24 horas para atender certo número de pacientes. Quantos médicos, de igual
capacidade, são necessários para atender a mesma quantidade de pacientes em apenas 6 horas?
RESPOSTA:
Do enunciado, temos o esquema a seguir, onde o numero de médicos é inversamente proporcional
ao número de horas de atendimento. As setas contrárias indicam grandezas inversamente proporcionais.
Logo, teremos
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divulgação com
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EXERCÍCIOS
01. (FCC) Um técnico bancário foi incumbido de digitar as 48 páginas de um texto. Na tabela abaixo, têm-se
Nessas condições, mantida a regularidade mostrada na tabela, após 9 horas de digitação desse texto, o
esperado é que:
a) ainda devam ser digitadas 3 páginas.
b) Todas as páginas tenham sido digitadas.
c) Ainda devam ser digitadas 9 páginas.
d) Ainda devam ser digitadas 8 páginas.
e) Ainda devam ser digitadas 5 páginas.
02. Para remoção das vítimas da enchente de uma cidade foram necessários 480 homens trabalhando durante
8 dias. Quantos homens seriam necessários para se fazer o mesmo trabalho em 6 dias?
a) 279 homens
b) 640 homens
c) 645 homens
d) 900 homens
e) 638 homens
03. Desenvolvendo uma velocidade média de 18km por hora, um pedestre correu durante 1h 20min. Se
tivesse desenvolvido a velocidade média de 15km por hora, teria feito o mesmo percurso em quanto tempo?
a) 1h 16min
b) 1h 26min
c) 1h 36min
d) 1h 46min
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04. (FCC) Em uma estrada, dois automóveis percorreram a distância entre dois pontos X e Y,
GABARITO
01. A
02. B
03. C
04. D
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Sumário
REGRA DE TRÊS COMPOSTA ..................................................................................................................................... 2
REGRA DE TRÊS COMPOSTA ......................................................................................................................................... 2
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 4
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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1º PASSO:
Montamos uma tabela colocando em cada coluna, ordenadamente, os valores de cada grandeza.
2º PASSO:
Escolhemos uma grandeza para servir de referência. É aconselhável escolher como referência a
grandeza que contém a variável x.
3º PASSO:
Comparamos esta grandeza de referência a cada uma das outras grandezas, isoladamente,
identificando se há proporcionalidade direta (seta de mesmo sentido) ou inversa (setas invertidas).
4º PASSO:
Colocamos a razão da grandeza de referência isolada no 1º membro da equação e, no 2º membro,
colocamos o produto das razões das outras grandezas, de forma que as grandezas diretamente
proporcionais devem ser colocadas na mesma posição e caso as grandezas sejam inversamente
proporcionais, devemos inverter os elementos da respectiva coluna e escrever a razão inversa no
produto.
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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EXEMPLO:
Sabe-se que um pintor, sozinho, pinta 4 casas em 24 dias. Dessa forma, quantos pintores são necessários para
pintar 24 casas em 36 dias?
SOLUÇÃO:
Do enunciado, temos:
Sugiro sempre tomar como referência a grandeza que tem o “x” (nesse caso “pintor”) e colocar a seta de
referência sempre para cima (não é obrigatório, mas é interessante criar um padrão).
Observe:
Quanto mais pintores, mais casas eles conseguem pintar DIRETAMENTE (seta pra CIMA);
Quanto mais pintores, menos dias vai durar a pintura INVERSAMENTE (seta pra BAIXO);
Simplificando, temos:
x=4
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EXERCÍCIOS
01. Quinze teares trabalhando 6 horas por dia, durante 20 dias, produzem 600m de pano. Quantos teares são
necessários para fazer 1200m do mesmo pano, em 30 dias, com 8 horas de trabalho por dia?
a) 15
b) 16
c) 18
d) 20
02. No Banco Dimdim, em dias normais, na agência central, 10 caixas atendem 900 pessoas trabalhando 6
horas diárias. Em uma manhã de segunda-feira, após um feriado prolongado, dois caixas faltaram e o gerente
quer uma previsão de quantas pessoas poderão ser atendidas nas 2 horas iniciais desse dia atípico, quando
espera-se que o nível de dificuldade do atendimento seja duas vezes maior. Qual a estimativa do número de
pessoas atendidas nesse intervalo?
a) 240
b) 150
c) 120
d) 90
GABARITO
01. A
02. C
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fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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Sumário
PORCENTAGEM............................................................................................................................................................. 2
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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PORCENTAGEM
INTRODUÇÃO
A expressão por cento vem do latim per centum e quer dizer por um cento. Assim, quando
você lê ou escuta uma afirmação como "Grande liquidação: 20 por cento de desconto em todos os
artigos", significa que você terá 20 reais de desconto para cada 100 reais do preço do artigo que
comprar.
LINK
:
Uma porcentagem ou percentagem é uma parte de um total
de cem. Ou seja, é uma fração cujo denominador é 100.
Dessa forma, toda razão a/b na qual b = 100, chama-se taxa
de porcentagem.
EXEMPLO:
Se uma barra de chocolate é dividida em 5 pedaços e uma pessoa come 3 deles, ela terá comido
3/5 do total, mas se tivesse dividido em 100 partes ela teria comido 60 partes, o que na verdade
representa a mesma coisa. A expressão “por cento” pode ser substituída pelo símbolo “%”. Dessa
forma, temos:
3 6 60
60%
5 10 100
EXEMPLO:
8 80
8 pessoas em um grupo de 10 correspondem a ou ou 80% do grupo.
10 100
EXEMPLO:
21 7
Num total de R$ 300,00, a quantia de R$ 21,00 equivale a ou ou 7% do total.
300 100
FRAÇÃO x PORCENTAGEM
Existe uma intima relação entre porcentagem e fração!
Falar de porcentagem é falar de fração, mas uma fração especial cujo denominador é 100.
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
22
AEPCON Concursos
Públicos
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
SOLUÇÃO:
Lembre-se que porcentagem é fração, mas uma fração cujo denominador é 100.
Então, para calcular o percentual que os 12 homens representam diante dos 50 alunos, basta
escrever a fração que isso representa, procurando a fração equivalente cujo denominador seja 100.
Observe:
SOLUÇÃO:
A fração do que já foi percorrido, em relação ao total da viagem, pode ser escrito da seguinte
forma:
Se João gastou 18/25 do seu salário, qual o percentual que ainda resta?
SOLUÇÃO:
Quem gasta 18 partes de 25 é por que ainda restam 7 partes de 25, logo essa fração equivale a:
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
3
AEPCON Concursos
Públicos
Em uma liquidação, um produto caiu de R$20 para R$11. Qual o percentual de desconto?
SOLUÇÃO:
Se o produto cai de 20 reais para 11 reais, então houve um desconte de 9 reais. A questão é
quanto que esses 9 reais de desconto representam em relação preço inicial de 20 reais. Portanto,,
Um comerciante comprou uma moto por R$8 mil e vendeu por R$11 mil. Qual o percentual de
lucro, em relação preço de custo?
SOLUÇÃO:
Se o comerciante comprou por R$8 mil e vendeu por R$11 mil, então ele lucrou R$3 mil.
Nesse caso, temos que descobrir quanto que esses 3 mil valem em relação ao custo de 8 mil que
ele teve.
Basicamente, multiplicamos o numerador e o denominador por 100, para em seguida dividir tudo
por 8, pois dessa forma surge o denominador 100.
Em uma fábrica, existe uma proporção de 8 mulheres para cada 11 homens. Qual o percentual de
mulheres nessa fábrica?
SOLUÇÃO:
Renata investiu R$ 40 mil e resgatou R$ 58 mil após um ano. Qual o percentual de rendimento
dessa aplicação?
SOLUÇÃO:
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
4
AEPCON Concursos
Públicos
EXERCÍCIOS
Uma enfermeira fazendo uma pesquisa de campo tem que entrevistar 250 pessoas. Sabendo
que a cada 7 dias ela entrevista 35 pessoas, assinale a alternativa que indica a porcentagem de
pessoas entrevistadas após 30 dias.
a) 25% do total.
b) 40% do total.
c) 50% do total.
d) 60% do total.
e) 75% do total.
O salário de Vitória sofreu um aumento de 32% e passou a valer R$ 2.640,00. Quanto era seu
salário antes desse aumento?
a) R$ 2.000,00
b) R$ 2.100,00
c) R$ 2.200,00
d) R$ 2.400,00
Um médico atendeu 410 pacientes no mês de setembro, o que representa 18% a menos que o
número de pacientes atendidos no mês anterior. Qual o número de pacientes que esse médico
atendeu no mês de agosto?
a) 600
b) 550
c) 500
d) 450
GABARITO
1-D
2-A
3-C
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
5
Sumário
LINK: LINK:
21% de 120 = 25,2 (21% = 10% + 10% + 1%, ou seja 12 + 12 + 1,2 = 25,2)
52% de 120 = 62,4 (52% = 50% (metade) + 1% + 1%, ou seja 60 + 1,2 + 1,2 = 62,4)
90% de 120 = 108 (90% = 100% (o todo) – 10%, ou seja 120 – 12 = 108)
99% de 120 = 118,8 (99% = 100% – 1%, ou seja 120 – 1,2 = 118,8)
125% de 120 = 150 (125% = 100% + 25% (um quarto), ou seja 120 + 30 = 150)
151% de 120 = 181,2 (151% = 100% + 50% (metade) + 1%, ou seja 120 + 60 + 1,2 = 181,2)
a) 15%
b) 16%
c) 18%
d) 20%
Gabarito:
1–C
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Sumário
Porcentagem ...................................................................................................................................................... 2
Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON Concursos
Públicos.
Públicos.
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Porcentagem
Aumentos e Descontos
AUMENTO DE 20%
Valor inicial x
Valor do aumento 20% de x
Valor após o aumento 120% de x
DESCONTO DE 20%
Valor inicial x
Valor do desconto 20% de x
Valor após o desconto 80% de x
LINK:
Para ganhar tempo (o que é fundamental em concursos) lembre-se que se um capital x aumenta
20%, ele irá para 120% de x. Dessa forma não é necessário fazer o desenvolvimento:
x
+20% 20% +100%
120%x x 80%x x 2x = 200%x
x
+50% 50% +200%
150%x x 50%x x 3x = 300%x
x
+84% 84% +400%
184%x x 16%x x 5x = 500%x
+136% +100% +800%
x 236%x x 200%x x 9x = 900%x
Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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LINK:
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fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos
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01. Dois aumentos sucessivos de 30% e 20% são equivalentes a um único aumento de
quanto?
SOLUÇÃO:
Podemos empregar nessa questão um artifício aritmético que costumo chamar de “truque
do 100”.
1+ 1 + 1
3 +2
00 3 0 5
5
0% 0 % 6
6
A idéia consiste em escrever o número 100 e seguir os comandos, ou seja, aumentar 30%
em cimas dos 100 e em seguida aplicar mais 20% em cima do novo valor, no caso 130. Isso
de forma cumulativa, observe:
Dessa forma, como iniciamos com 100 e terminamos com 156, percebe-se facilmente que
houve aumento de 56 partes pra cada 100 que colocamos no início, ou seja, aumento de 56
por 100, ou ainda aumento de 56%.
Um fato interessante é que a ordem dos aumentos não altera o resultado final, observe:
+ +
1 2 1+ 3 1
0 0 25 0 5
0 % 0% 6
6
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Isso ocorre pois quando aumentamos 20% estamos multiplicando por 1,20 e quando
aumentamos 30% basta multiplicar por 30%, portanto
x.1,20.1,30 = x.1,30.1,20 = x.1,56 = 156%.x (aumento de 56%).
Descontos sucessivos de 30% e 20% são equivalentes a um único desconto de quanto?
SOLUÇÃO:
Da mesma forma que na questão anterior podemos aplicar o “truque dos 100”, veja:
– –
1 8 5
2 –3
0 0 006
4
0 %4 %
%
Portanto, redução de 44 para cada 100, ou seja, diminuição de 44%.
SOLUÇÃO:
03. Uma loja, realizando uma promoção, oferece um desconto de 20% nos preços dos seus
produtos. Pra voltar aos preços iniciais, os preços promocionais devem sofrer um
acréscimo de A%. Determine o valor A.
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SOLUÇÃO:
Observe que para cada 100 aplicado desconta-se 20, mas na voltar ao original deve
aumentar 20 em relação a 80, ou seja, 1/4 de 80, ou ainda, aumento de 25%.
– +
1 8
2 2
1
0 0 05 0
0 % %0
Dessa forma, para retornar aos preços iniciais, os preços promocionais devem sofrer acréscimo de 25%.
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Questões
A rede “Lojas BBB”, numa promoção relâmpago, estava oferecendo um desconto de 20% em
todas as suas mercadorias. Maria se interessou por um sofá e pagou pelo mesmo o valor de
R$400,00. O valor original do sofá, sem o desconto de 20%, era de
a) R$480,00
b) R$500,00
c) R$520,00
d) R$540,00
e) R$560,00
Na loja de Bosco, os produtos são anunciados por 80% a mais que seu custo. Quando
vendidos a vista, ele dá um desconto de 20% sobre o valor marcado na etiqueta. Dessa forma,
após o desconto, qual o percentual de lucro que ele obtém sobre o custo?
a) 20%
b) 24%
c) 36%
d) 44%
e) 60%
Um comerciante resolve aumentar em 40% o preço de todos os produtos de sua loja, para
em seguida, anunciar uma liquidação com desconto de 40% em todos eles. Podemos afirmar
que, após o desconto, o valor do produto:
a) aumentou 16% em relação ao valor antes do aumento.
b) reduziu 16% em relação ao valor antes do aumento.
c) não pode ser definido, pois depende do valor marcado na etiqueta.
d) não sofreu alteração em relação ao valor antes do aumento.
No semestre passado, sabe-se que 30% dos alunos matriculados no curso de idiomas
“Spanglish” estudavam espanhol e os outros 70% estudavam inglês, mas nenhum deles
estava matriculado nos dois idiomas. No semestre seguinte, a turma de espanhol teve
aumento de 50% no número de matrículas, enquanto que a turma de inglês reduziu em 10%
o número de alunos matriculados. Com base nessas informações, podemos afirmar que, em
relação ao número de alunos do semestre passado, o total de alunos matriculados no
semestre:
a) aumentou 8%
b) diminuiu 8%
c) aumentou 18%
d) diminuiu 18%
Gabarito:
1–B
2–D
3–B
4–A
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos
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Sumário
Uma equação é uma sentença expressa por uma igualdade envolvendo expressões matemáticas,
que apresentam incógnitas (variáveis) e coeficientes. A palavra “incógnita” significa desconhecida e equação
tem o prefixo “equa” que provém do Latim e significa igual.
Para resolver um problema matemático, quase sempre devemos transformar uma sentença
apresentada com palavras em uma sentença que esteja escrita em linguagem matemática. Esta é a parte
mais importante e talvez seja a mais difícil da Matemática.
Resolver uma equação consiste em determinar qual é o valor que substitui à incógnita, de forma a
tornar verdadeira.
Podemos usar uma variável x, para simbolizar o peso de cada melancia. Assim, a equação poderá ser
escrita, do ponto de vista matemático, como:
2x + 1 = 5
Este é um exemplo simples de uma equação contendo uma variável, mas que é extremamente útil e
aparece na maioria das situações reais.
2x + 1 = 5
Para resolver essa equação, utilizamos o seguinte processo para obter o valor de x.
2x + 1 = 5 Equação original
x=2 Solução
LINK:
Quando adicionamos (ou subtraímos) valores iguais em
ambos os membros da equação, ela permanece em
equilíbrio. Da mesma forma, se multiplicamos ou
dividimos ambos os membros da equação por um valor
não nulo, a equação permanece em equilíbrio. Este
processo nos permite resolver uma equação, ou seja,
permite obter as raízes da equação.
EXEMPLO:
A soma das idades de André e Carlos é 22 anos. Descubra as idades de cada um deles, sabendo-se que André
é 4 anos mais novo do que Carlos.
SOLUÇÃO:
Primeiro passamos o problema para a linguagem matemática. Vamos tomar a letra c para a idade de Carlos e
a letra a para a idade de André, logo a = c – 4 . Assim:
c + a = 22
c + (c – 4) = 22
2c – 4 = 22
2c – 4 + 4 = 22 + 4
2c = 26
c = 13
EXEMPLO:
A população de uma cidade A é o triplo da população da cidade B. Se as duas cidades juntas têm uma
população de 100.000 habitantes, quantos habitantes tem a cidade B?
SOLUÇÃO:
Identificaremos a população da cidade A com a letra a e a população da cidade com a letra b. Assumiremos
que a=3b. Dessa forma, poderemos escrever:
a + b = 100000
3b + b = 100000
4b = 100000
b = 25000
Portanto, como
a = 3b
a = 3 . 25000
a = 75000 habitantes.
EXEMPLO:
Uma casa com 260m2 de área construída possui 3 quartos de mesmo tamanho. Qual é a área de cada
quarto, se as outras dependências da casa ocupam 140m2?
SOLUÇÃO:
3x + 140 = 260
3x = 260 -140
3x = 120
x = 40
a x² + b x + c = 0
onde os números reais “a”, “b” e “c” são os coeficientes da equação, sendo que “a” deve ser diferente de
zero.
Essa equação é também chamada de equação quadrática, pois o termo de maior grau está elevado ao
quadrado e podem ser classificadas como: completas ou incompletas.
COMPLETAS
Uma equação do segundo grau é completa, se todos os coeficientes a, b e c são diferentes de zero.
EXEMPLOS:
2x2 - 10x + 12 = 0
x2 + 5x - 14 = 0
INCOMPLETAS
EXEMPLOS:
x2 + 6x = 0
3x2 – 27 = 0
2x2 = 0
1º CASO: ax2 = 0
x2 = 0
EXEMPLO:
3x2 = 0
x2 = 0
x=0
então
x’ = x” = 0
2º CASO: ax2 + c = 0
ax2 = -c
x2 = -c/a
Dessa forma, se “-c/a” for negativo, não existe solução real, mas se “-c/a” for positivo, a equação terá duas
raízes opostas, ou seja
x’ = -x”
EXEMPLO:
3x2 - 27 = 0
3x2 = 27
x2 = 9
x = 3
logo
x’ = -3 e x” = 3
3º CASO: ax2 + bx = 0
x.(ax + b) = 0
Sabendo que para um produto ser zero, um dos fatores tem que ser zero, logo
x=0 ou ax + b = 0
x’ = 0 ou x” = -b/a
EXEMPLO:
x2 + 8x = 0
x.(x + 8) = 0
ou seja
x = 0 ou x + 8 = 0
logo
x’ = 0 e x” = -8
Para encontrar as raízes de uma equação completa do segundo grau, basta usar a fórmula quadrática
(atribuída a Bhaskara), que pode ser escrita na forma:
Se <0, não há solução real, pois não existe raiz quadrada real de número negativo.
x” = (–b – )/2a
EXEMPLO:
x2 – 7x + 10 = 0
= b2 – 4ac
= (-7)2 – 4.1.10
= 49 – 40 = 9
b
x
2a
( 7) 9 7 3
x
2.1 2
Logo
x’ = 5 e x” = 2
x’ + x” = -b/a
x’.x” = c/a
x2 – Sx + P = 0
onde
S = x’ + x”
e
P = x’.x”
Dessa forma, para descobrir as raízes basta pensar em dois números cujo produto seja P e, em seguida,
verificar se soma deles é igual a S. Esse método é muito prático e rápido, o que acelera o tempo de
resolução.
EXEMPLO:
x2 – 7x + 10 = 0
S = 7 e P = 10
2.5 = 10
2+5=7
S = {2, 5}
EXEMPLO:
x2 + 7x + 10 = 0
Agora, temos:
S = -7 e P = 10
Pensando em dois números cujo produto é 10 e lembrando que para esse produto ser positivo é preciso que
eles tenham o mesmo sinal, temos duas possibilidades:
2.5 = 10 ou (-2).(-5) = 10
2 + 5 = 7 e -2 -5 = -7
S = {-5, -2}
EXEMPLO:
x2 – 3x – 10 = 0
S = 3 e P = -10
-2 + 5 = 3 e 2 – 5 = -3
S = {-2, 5}
EXEMPLO:
x2 + 3x – 10 = 0
S = -3 e P = -10
-2 + 5 = 3 e 2 – 5 = -3
S = {-5, 2}
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Sumário
INEQUAÇÃO DO 1º GRAU............................................................................................................................................ 2
INEQUAÇÕES ................................................................................................................................................................. 2
SISTEMAS DE EQUAÇÕES .............................................................................................................................................. 2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS: ............................................................................................................................................. 3
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
11
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INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
INEQUAÇÕES
Relacionadas com as equações de primeiro grau, existem as desigualdades de primeiro grau
(também denominadas inequações), que são expressões matemáticas em que os termos estão ligados por
um dos quatro sinais:
Nas desigualdades, o objetivo é obter um conjunto de todas os possíveis valores que pode(m)
assumir uma ou mais incógnitas na equação proposta. As inequações são regidas por algumas
particularidades importantes, vejamos:
SISTEMAS DE EQUAÇÕES
O estudo de sistemas de equações amplia mais um pouco as estratégias que você tem para resolver
problemas. Assim, há problemas que podem ser resolvidos sem usar equações, outros usando uma equação
e uma incógnita e agora os que podem ser resolvidos usando sistemas com duas equações e duas
incógnitas.
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
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materialououdivulgação
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com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
01. Resolva a inequação 5x – 2 > 7x + 10.
SOLUÇÃO:
5x – 2 > 7x + 10
5x – 7x > 10 + 2
2x < -12
x < -6
SOLUÇÃO:
6 < 2x – 4 < 12
6 + 4 < 2x < 12 + 4
10 < 2x < 16
5<x<8
SOLUÇÃO:
Temos que resolver como um sistema de inequações:
6 + x < 3x + 10 (I)
x > -2
3x + 10 < 5x + 20 (II)
x>5
Portanto
-2 < x < 5
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
3
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SOLUÇÃO:
Fazendo o estudo do sinal, temos:
– + +
3x – 12 = 0 x = 4 f
+ + –
5–x=0x=5 g
– + –
f.g
4 5
4<x<5
SOLUÇÃO:
Fazendo o estudo do sinal, temos:
– – +
5x – 20 = 0 x = 4 f
– + +
x + 3 = 0 x = -3 g
+ – +
f.g
-3 4
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
4
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Sumário
INEQUAÇÃO DO 2º GRAU............................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 2
EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU .................................................................................................................................... 2
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO 2º GRAU ............................................................................................. 3
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DO 2º GRAU ................................................................................................ 5
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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INEQUAÇÃO DO 2º GRAU
INTRODUÇÃO
As equações do 2º grau são no formato:
a x² + b x + c > 0 a x² + b x + c < 0
Ou seja, nosso objetivo é descobrir quando essas funções do 2º grau são maiores ou menores que
zero, portanto, necessitamos saber conceitos de equação do 2º grau para encontrar os pontos em que a
função é igual a zero e partir daí saber quando é maior ou menor que zero. Assim como também é necessário
saber um pouco de função do 2º grau para entender o sinal da função.
a x² + b x + c = 0
onde os números reais “a”, “b” e “c” são os coeficientes da equação, sendo que “a” deve ser diferente de
zero.
Essa equação é também chamada de equação quadrática, pois o termo de maior grau está elevado ao
quadrado e podem ser classificadas como: completas ou incompletas.
COMPLETAS
Uma equação do segundo grau é completa, se todos os coeficientes a, b e c são diferentes de zero.
EXEMPLOS:
2x2 - 10x + 12 = 0
x2 + 5x - 14 = 0
INCOMPLETAS
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totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
Públicos.
22
AEPCON Concursos
Públicos
EXEMPLOS:
x2 + 6x = 0
3x2 – 27 = 0
2x2 = 0
1º CASO: ax2 = 0
x2 = 0
EXEMPLO:
3x2 = 0
x2 = 0
x=0
então
x’ = x” = 0
2º CASO: ax2 + c = 0
ax2 = -c
x2 = -c/a
Dessa forma, se “-c/a” for negativo, não existe solução real, mas se “-c/a” for positivo, a equação terá duas
raízes opostas, ou seja
x’ = -x”
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
3
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EXEMPLO:
3x2 - 27 = 0
3x2 = 27
x2 = 9
x = 3
logo
x’ = -3 e x” = 3
3º CASO: ax2 + bx = 0
x.(ax + b) = 0
Sabendo que para um produto ser zero, um dos fatores tem que ser zero, logo
x=0 ou ax + b = 0
x’ = 0 ou x” = -b/a
EXEMPLO:
x2 + 8x = 0
x.(x + 8) = 0
ou seja
x = 0 ou x + 8 = 0
logo
x’ = 0 e x” = -8
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4
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Para encontrar as raízes de uma equação completa do segundo grau, basta usar a fórmula quadrática
(atribuída a Bhaskara), que pode ser escrita na forma:
x” = (–b – )/2a
EXEMPLO:
x2 – 7x + 10 = 0
= b2 – 4ac
= (-7)2 – 4.1.10
= 49 – 40 = 9
b
x
2a
( 7) 9 7 3
x
2.1 2
Logo
x’ = 5 e x” = 2
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5
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x2 – Sx + P = 0
onde
S = x’ + x”
e
P = x’.x”
Dessa forma, para descobrir as raízes basta pensar em dois números cujo produto seja P e, em seguida,
verificar se soma deles é igual a S. Esse método é muito prático e rápido, o que acelera o tempo de
resolução.
SOLUÇÃO:
O primeiro passo é descobrir quando essa função é igual a zero.
x2 – 7x + 10 = 0
S = 7 e P = 10
2.5 = 10
2+5=7
S = {2, 5}
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6
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+ – +
2 5
2x5
SOLUÇÃO:
O primeiro passo é descobrir quando essa função é igual a zero.
x2 – 8x – 20 = 0
Agora, temos:
S = 8 e P = - 20
S = {-2, 10}
+ – +
-2 10
x < -2 ou x > 10
SOLUÇÃO:
O primeiro passo é descobrir quando essa função é igual a zero.
-x2 + 8x – 12 = 0
S = 8 e P = 12
S = {2, 6}
– 2 + 6 –
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2<x<6
SOLUÇÃO:
O primeiro passo é descobrir quando essa função é igual a zero.
-x2 + 6x – 5 = 0
S=6eP=5
S = {1, 5}
– 1 + 5 –
x 1 ou x 5
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8
Sumário
Dados dois conjuntos A e B não vazios, chama-se função (ou aplicação) de A em B, representada por f
: A B ; y = f(x), a qualquer relação binária que associa a cada elemento de A, um único elemento de B.
EXEMPLO:
A B OBS.:
1.
.1 Im
Numa função, o conjunto de partida das flechas é chamado de Domínio
.2 (Df) da função.
2. .4
5. .10 OBS:
.16
8. .18 O conjunto formado pelos elementos onde chegam as flechas é
chamado de imagem (Imi) da função;
D = {1, 2, 5, 8}
IMPORTANTE:
Abaixo temos dois diagramas que não podem representar funções. Observe que:
A B A B
2 . .1 2 . .1
3 . .3 3 . .3
5 . .7 5 . .7
Para definirmos uma função, necessitamos de dois conjuntos (Domínio e Contra Domínio) e de uma
sentença aberta (uma fórmula, uma lei) que descreve como está o relacionamento entre um elemento do
conjunto domínio com um do contra domínio.
Na prática, quando D(f) IR e CD(f) IR, o que chamamos de Função Real de Variável Real, usamos
apenas a sentença aberta que define a função. Nesse caso, o contra domínio é o conjunto real e o domínio é
o conjunto formado pelos valores (reais) de x, para os quais as operações indicadas na lei de definição podem
ser realizadas, resultando um número real.
EXEMPLO:
OBS :
3x
Para a função definida por f ( x) . Na notação y = f(x) , entendemos que y é
x 5
imagem de x pela função f, ou seja: y está
D(f) = IR – {5} CD(f) = IR associado a x através da função f.
EXEMPLO:
Dada a função f: A B, definida por f(x) = 2x + 1, onde A = {2, 3, 4, 5} e B = {3, 5, 7, 9, 11, 13}, determine
os conjuntos Domínio, Contradomínio e Imagem dessa função.
SOLUÇÃO:
Para encontrar f(2), por exemplo, basta substituir onde tivermos x por 2, ou seja, f(2) = 2.2 + 1 = 5
(Esse resultado tem que pertencer ao contradomínio, caso contrário f não será uma função).
Da mesma forma
f(3) = 2.3 + 1 = 7
f(4) = 2.4 + 1 = 9
f(5) = 2.5 + 1 = 11
Portanto
D = A, CD = B e Im = {5, 7, 9, 11}
Para representarmos graficamente uma função f: A B, fixa-se no plano um sistema de coordenadas
perpendiculares XoY. O gráfico G será o conjunto de todos os pontos (x, f(x)). Com x A.
f(x2) OBS.:
A projeção de G sobre Ox nos dá o domínio da função.
A projeção de G sobre Oy nos dá a imagem da função.
f(x1) Toda reta vertical que passa por um ponto do Domínio
x1 da função, intercepta o gráfico G em apenas um ponto.
x2
EXEMPLO:
O gráfico 1 representa uma função, o que não ocorre com o gráfico 2. A verificação pode ser
feita, traçando-se uma reta perpendicular a Ox.
GRÁFICO 1
y GRÁFICO 2
y
x x
8 f ( 3)
01. Seja f(x) = x2 – 5x + 6, uma função f de R em R, então o valor de .
f (0) f (2) f ( 4)
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
02. Seja f : R – {0} R a função dada por f(x)=1/x. O valor de f(2) + f(3) + f(5) é igual a:
a) 1 / 30
b) 3 / 10
c) 3 / 30
d) 31 / 10
e) 31 / 30
Sumário
Uma aplicação de A em B é dita função crescente se dados dois elementos quaisquer do domínio, com
imagens diferentes, ao maior elemento correspondente a maior imagem.
f(x2)
f(x1)
x1 x2
Uma aplicação de A em B é dita decrescente, se dados dois elementos quaisquer do domínio com imagens
diferentes, ao maior correspondente a menor imagem.
f(x1)
f(x2)
x1 x2
Uma aplicação f de A em B é dita uma função injetora, quando para elementos diferentes do domínio estão
associados elementos diferentes:
x1 x2 f(x1) f(x2)
NO DIAGRAMA
Observe no diagrama de flechas, que cada elemento de A se associa a um único elemento de B, não tendo
dois elementos de A associados ao mesmo elemento de B, dessa forma, na função injetora n(A) n(B).
A B
.
2. .1
.3
3. .4
5.
.6
.7
6. .9
NO GRÁFICO
Para verificar se o gráfico é de uma função injetora, traçar um feixe de retas horizontais e cada uma dela só
poderá cortar o gráfico em no máximo em um ponto.
Uma aplicação f de A em B é dita sobrejetora quando todos os elementos do conjunto contradomínio estão
associados a elementos do domínio.
CONTRADOMÍNIO = IMAGEM
NO DIAGRAMA
Observe no diagrama de flechas, que não podemo sobrar elementos no contra-domínio B. Dessa forma, o
conjunto imagem será o proório contra-domínio. Perceba também que na função sobrejetora n(A) n(B).
A B
2 . .3
3 . .4
5. .8
7.
NO GRÁFICO
Para verificar se o gráfico é de uma função é sobrejetora, basta traçar um feixe de retas horizontais no limite
do domínio e, nesse caso, não podem sobrar retas que não cortem o gráfico em pelo menos um ponto.
Uma aplicação f de A em B é dita bijetora quando é sobrejetora e injetora simultaneamente.
NO DIAGRAMA
Observe no diagrama de flechas, que cada elemento de A se associa a um único elemento de B e cada
elemento de B está associado a um único elemento de A, sem sobrar elementos em B. Dessa forma, na
função bijetora n(A) = n(B).
A B
2 . .1
3 . .3
5. .7
6. .9
NO GRÁFICO
Para verificar se o gráfico é de uma função bijetora, devem ser satisfeitas as condições da função injetora e
sobrejetora ao mesmo tempo, ou seja, ao se traçar um feixe de retas horizontais no limite do domínio cada
reta só pode cortar no um único ponto, sem sobrar retas sem cortar o gráfico.
Uma aplicação f de A em B é dita função par, se elementos simétricos do domínio tiverem imagens
iguais.
f(-x) = f(x), x A
Ex.:
Obs.: O gráfico de uma função par é sempre
f(x) = x² + 3 simétrico em relação ao eixo das ordenadas (y)
f(2) = 2² + 3 = 7
f(-2) = (–2)² + 3 = 7
f(x) = f(x), x A
Ex.:
f(-2) = (–2)³ = –8
01. Seja D = {1,2,3,4,5} e f: D R, a função definida por f(x) = (x2)(x4). Então, pode-se afirmar que f:
a) é bijetora
b) é somente injetora
c) é somente sobrejetora
a) f(x) = 3x6
b) f(x) = x4 + x2 – 3
c) f(x) = 125
d) f(x) = 5x – 8
e) f(x) = x3 – 2x
a) f(x) = 1/x²
b) f(x) = 1/x
c) f(x) = x
d) f(x) = x5
Sumário
Quando temos uma função como y=2x–3, entendemos que o y está em função do x, a função inversa é
justamente o contrário, o X é quem está em função do Y, ou seja, x=(y+3)/2.
A f B f–1 A
2 . .1 .2
3 . .3 .3
5. .7 .5
6. .9 .6
A função f de A B, que transforma os elementos de A em B, é formada pelos pares (2,1), (3,3), (5,7) e
(6,9). Chamamos de função inversa de f a aplicação f-1 de B A, que faz o caminho inverso transformando
os elementos de B em A, formada pelos pares (1,2), (3,3), (7,5) e (9,6).
IMPORTANTE:
Observe que o conjunto imagem de uma função é o
domínio de sua inversa.
OBS.:
Uma função só admite inversa se for bijetora, daí ela é
dita inversível.
Dada a função “f” bijetora para calcularmos sua inversa podemos usar a seguinte regra:
Na função y = f(x) o y está em função do x, basta então isolar o x para que ele fique em função y, obtendo x =
f(y). No final trocamos x por f1(x) e y por x.
Expressamos y em função de x, transformando a expressão x = f(y) em y = f -1(x)
OBS.:
O gráfico de uma função bijetora f e o gráfico de uma
inversa f -1 são simétricos em relação à bissetriz dos
quadrantes ímpares.
01. Franciscleyde calça sapatos tamanho 36. Será que ela tem um pé com 36cm de comprimento? Nada
disso! Para ter o número do sapato em função do comprimento do pé, nós usamos essa fórmula algébrica
5 x 28
S( x ) , onde S(x) é o número do sapato e x é comprimento do pé
4
em centímetros. De acordo com essa fórmula indique o item que mostra o
tamanho do pé de Franciscleyde, ou seja, determine S–1(36).
a) 23,2 cm
b) 24,4 cm
c) 26,8 cm
d) 29,4 cm
e) 31,4 cm
5x 3
02. Qual das funções abaixo é a inversa de f(x) = ?
2
3x 5
a) f–1(x) =
2
2 x 3
b) f–1(x) =
5
3 x 2
c) f–1(x) =
5
2 x 5
d) f–1(x) =
3
2 x 5
e) f–1(x) =
3
2x 26
03. Se f(x) = , então, calcule f –1(2).
5x 1
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Sumário
Consideremos o diagrama abaixo, onde f(x) = 2x 3 transforma os elementos de A em B, g(x) = 3x
transforma os elementos de B em C e simplificando g(f(x)) = 6x 9 transforma os elementos de A em C.
Chama-se função composta (ou função de função) à função obtida substituindo-se a variável independente
x, por uma função.
SIMBOLOGIA:
A f B g C
OBS :
2 . .1 .3
Atente para o fato de que fog gof (a
3 . .3 .9 operação "composição de funções" não é
5. .7 .21 comutativa, isto é, o resultado depende da
ordem de colocação das funções).
6. .9 .27
gof
Podemos observar que existe uma função f que liga o conjunto A ao B e que uma função g associa o
conjunto B ao C. A função composta (gof) será uma função que associa diretamente o conjunto A ao
conjunto C.
OBS.:
A função composta é uma função que associa diretamente os elementos de A com os elementos de B, sem
passar pelo conjunto B.
01. Dado f(x) = 3x 1 e g(x) = 2x + 3, determine:
a) f(g(x))
b) g(f(x))
c) f(g(2))
d) g(f(2))
a) g(x) = 3x + 2
b) g(x) = 2x + 3
c) g(x) = 2x - 3
d) g(x) = 3x - 2
a) g(x) = 6x + 8
b) g(x) = 3x + 8
c) g(x) = 3x - 8
d) g(x) = 6x - 8
a) 3
b) 8
c) 13
d) 18
Sumário
FUNÇÃO CONSTANTE.................................................................................................................................................... 2
FUNÇÃO DO 1o GRAU ................................................................................................................................................... 2
VARIAÇÃO DO SINAL DE UMA FUNÇÃO AFIM .............................................................................................................. 3
Uma função é dita constante quando é do tipo f(x) = k , onde k não depende de x .
EXEMPLOS:
OBS :
a) f(x) = 5
o gráfico de uma função constante é
b) f(x) = -3
uma reta paralela ao eixo dos x .
Uma aplicação F de IR em IR é uma função do 1º grau do tipo f(x) = ax + b, onde a e b são números reais e a
0.
OBSERVAÇÃO:
f(x) = ax + b
y = ax Se b = 0 a função é linear (passa pela origem)
y = ax + b Se b 0 a função é afim
y y
ZERO DA
ZERO DA FUNÇÃO
FUNÇÃO
(x = 0) b
x x
x’ x’
(x = 0) b
a>0 a<0
ZERO DA FUNÇÃO
Como o próprio nome diz, é o valor de x que zera a função, ou seja, torna y igual a zero. Portanto,
nessa abscissa, o gráfico intercepta o eixo x.
INTERSEÇÃO COM EIXO Y
Quando x é igual a zero a reta intercepta o eixo das ordenadas no ponto de coordenada (0, b).
PROPRIEDADES DO GRÁFICO
a>0 a<0
OBSERVAÇÃO:
EXEMPLO
Uma função polinomial f do 1º grau é tal que f(3) = 6 e f(4) = 8. Determine o valor de f(10).
SOLUÇÃO:
f(x) = ax + b.
Sendo
f(4) = 8 4a + b = 8 e f(3) = 6 3a + b = 6
a = 2 e b = 0.
Portanto,
f(x) = 2x.
Logo,
f(10) = 20.
EXEMPLO
SOLUÇÃO:
y >0 Se x <3
y =0 Se x =3
Domínio = R e Imagem = R
Retas paralelas tem o mesmo coef. Angular “a” As retas tem o mesmo coef. linear “b”
y = 2x + 6 y = 5x + 2
y y = 2x + 2 y y = 2x + 2
6 y = 2x y=x+2
y = 2x – 3 y = x/2 + 2
2 2
x x
–3
01. Aponte o item, a seguir, que melhor representa o gráfico da função dada na figura.
10
a) y = 4x – 2
6
b) y = 4x + 2
c) y = 2x + 4 1 2
d) y = 2x – 4
e) y = –4x + 2
02. Aponte o item, a seguir, que melhor representa o gráfico da função dada na figura.
3
a) y = 6x – 3
b) y = 3x – 6
c) y = 3x + 6
2 3
d) y = 6x + 3
e) y = –3x + 6
03. Aponte o item, a seguir, que melhor representa o gráfico da função dada na figura.
a) y = –5x + 12
12
b) y = 12x – 12 7
c) y = 12x + 5
d) y = –5x – 12 1
e) y = –5x + 7
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Sumário
FUNÇÃO DO 2º GRAU ................................................................................................................................................... 2
FUNÇÃO DO 2º GRAU ................................................................................................................................................... 2
VARIAÇÃO DO SINAL DE UMA FUNÇÃO QUADRÁTICA ................................................................................................. 4
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FUNÇÃO DO 2º GRAU
FUNÇÃO DO 2º GRAU
Uma aplicação F de IR em IR é uma função quadrática quando é do tipo f(x) = ax² + bx +c, onde a, b e c
são números reais e a 0.
OBSERVAÇÃO:
f(x) = ax2 + bx + c
ax2 + bx + c = 0 é uma equação do 2o grau, para encontrar
suas raízes devemos usar a equação de Baskara.
b
x onde = b2 – 4ac
2a
CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
O gráfico de uma função quadrática pode ser construído de maneira tradicional, arbitrando valores para
x, calculando valores para f(x) e marcando os pontos (x, f(x)) num sistema de coordenadas cartesianas. No
entanto, para que possamos ter maior praticidade em nosso estudo, devemos conhecer algumas
características do gráfico de uma função quadrática.
a>0 a<0
y y
VÉRTICE DA
PARÁBOLA
(máximo da função) yV
ZEROS DA ZEROS DA
FUNÇÃO c FUNÇÃO
x x
x’ xV x” x’ xV x”
(x = 0) c
(mínimo da função) yV
VÉRTICE DA
PARÁBOLA
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ZEROS DA FUNÇÃO
Estes são os pontos onde o gráfico intercepta o eixo x, ou seja, tornam y igual a zero. Em outras palavras,
eles são os valores de x que zeram a função.
VÉRTICE DA PARÁBOLA
Quando x é igual a zero a parábola intercepta o eixo das ordenadas no ponto de coordenada (0, c).
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a>0 a<0
>0
=0
<0
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EXERCÍCIOS
01. Indique o item que melhor representa o gráfico da função quadrática f(x) = x2 4x.
a) y b) y c) y
x x x
d) y e) y
x x
02. Aponte o item que melhor representa o esboço do gráfico da função quadrática g(x) = 25 x2.
a) y b) y c) y
x x x
d) y e) y
x x
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03. Dentre os gráficos a seguir, aponte aquele que melhor representa o gráfico da função f(x) = x 2 – 4x –
12.
a) y b) y c) y
x x x
d) y e) y
x x
GABARITO
1–B
2–E
3–D
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Sumário
FUNÇÃO DO 2º GRAU ................................................................................................................................................... 2
VÉRTICE DA PARÁBOLA ................................................................................................................................................. 2
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FUNÇÃO DO 2º GRAU
VÉRTICE DA PARÁBOLA
O vértice tem grande importância no estuda da função quadrática, pois ele representa um extremo
absoluto da função, ou seja, um ponto em que a parábola muda de decrescente para crescente, ou vice-
versa, bem como, indica o valor onde o y é máximo ou mínimo, dependendo da concavidade.
Observe, no gráfico a seguir, que o xv está exatamente no meio entre as raízes da função x’e x”,
portanto ele pode ser obtido fazendo a média aritmética entre eles.
xV = (x’+x”)2
yV = f(xv)
y y
VÉRTICE DA
PARÁBOLA
(máximo da função) yV
x x
x’ xV x” x’ xV x”
(x = 0) c
(mínimo da função) yV
VÉRTICE DA
PARÁBOLA
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Lembre-se que x’+x”=-b/a, por isso que o valor de xv pode ser dado por
xv = (x’+x”)/2 = -b/2a.
xV = -b2a yV = -4a
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a>0 a<0
DELTA A PARÁBOLA NO PLANO CARTESIANO CONCAVIDADE CONCAVIDADE
(BOCA) PARA CIMA (BOCA) PARA BAIXO
EXEMPLO:
Determinar o retângulo de maior área que é possível construir se o seu perímetro mede 36 m.
SOLUÇÃO:
Se x é a medida do comprimento e y é a medida da largura, a área será dada por: A(x,y)=xy, mas acontece
que 2x+2y=36 ou seja x+y=18, assim:
A(x) = x.(18 – x)
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Esta parábola corta o eixo OX nos pontos x=0 e x=18 e o ponto de máximo dessa curva ocorre no ponto
médio entre x=0 e x=18, logo, o ponto de máximo desta curva ocorre em x=9. Observamos que este não é
um retângulo qualquer mas é um quadrado pois x=y=9 e a área máxima será A=81m².
Relacionadas com as equações de primeiro grau, existem as desigualdades de primeiro grau, (também
denominadas inequações) que são expressões matemáticas em que os termos estão ligados por um dos
quatro sinais:
< menor
> maior
Nas desigualdades, o objetivo é obter um conjunto de todas os possíveis valores que pode(m) assumir uma
ou mais incógnitas na equação proposta.
Exemplo: Determinar todos os números inteiros positivos para os quais vale a desigualdade:
2x + 2 < 14
Concluímos que o conjunto solução é formado por todos os números inteiros positivos menores do que 6:
S = {1, 2, 3, 4, 5}
Exemplo: Para obter todos os números pares positivos que satisfazem à desigualdade
2x + 2 < 14
S = {2, 4}
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Exemplo: Para determinar todos os números inteiros positivos para os quais valem as (duas) desigualdades:
12 < 2x + 2 < 20
O conjunto solução é:
S = {6, 7, 8, 9}
Exemplo: Para obter todos os números inteiros negativos que satisfazem às (duas) desigualdades
12 < 2x + 2 < 20
S=Ø={}
Suponha que o custo,em reais,de produção de x unidades de certo artigo seja calculado pela expressão C(x)=
–x2 + 24x + 2. Se cada artigo for vendido por R$4,00,quantas unidades deverão ser vendidas para que se
obtenha um lucro de R$19,00.
a) 15
b) 19
c) 21
d) 23
d) 25
SOLUÇÃO:
L=R–C
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L = x2 – 20x – 2
19 = x2 – 20x – 2
x2 – 20x - 21 = 0
ou seja
x' = –1 ou x" = 21
portanto, a resposta é 21
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EXERCÍCIOS
(TEXTO) O lucro de uma empresa imobiliária, em um certo período de tempo, é dado em milhares de reais
por L(x) = 5.(x – 4).(8 – x), onde x representa o número de lotes vendidos. Com base no texto, julgue os itens
a seguir.
01. Essa imobiliária não tem prejuízo, quando vende de 4 a 8 lotes nesse período.
CERTO ( ) ERRADO ( )
02. Para que a empresa tenha lucro máximo, essa imobiliária deve vender exatamente seis lotes nesse
período.
CERTO ( ) ERRADO ( )
03. O lucro máximo que essa imobiliária pode obter nesse período, decorrente da venda desses lotes, é de
R$10 mil.
CERTO ( ) ERRADO ( )
(TEXTO) O preço (P) de uma camisa da fábrica DELTA é dado em função do número (x) de peças vendidas,
onde P(X) = 200 – x. Por outro lado, a função receita R(x) pode ser obtida pelo produto entre do preço P(x)
pela quantidade (x) de camisas vendidas. Já o custo total de fabricação é dado por C(x) = 50x + 1000. Com
base nessas informações, julgue os itens a seguir.
04. A função receita pode ser escrita como R(x) = 200x – x2.
CERTO ( ) ERRADO ( )
05. O gráfico a seguir pode representar a receita em função do número de camisas vendidas.
R
CERTO ( ) ERRADO ( )
06. A função lucro da fábrica DELTA pode ser representada por L(x) = –x2 + 150x –1000.
CERTO ( ) ERRADO ( )
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GABARITO
1–C
2–C
3–E
4–C
5–C
6–C
7–C
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 2
PROPRIEDADE ............................................................................................................................................................... 2
EQUAÇÃO MODULAR .................................................................................................................................................... 2
INEQUAÇÃO MODULAR ................................................................................................................................................ 3
FUNÇÃO MODULAR ...................................................................................................................................................... 4
Exercícios ................................................................................................................................................................... 5
Gabarito ........................................................................................................................................................................ 6
Para entender o comportamento de uma função modular é fundamental que se entenda
inicialmente o conceito de módulo.
O módulo de um número é o mesmo que o valor absoluto desse número, ou seja, o módulo de um
número é estritamente positivo ou nulo. Portanto, podemos defini-lo da seguinte forma:
x, se x 0
x OBS.:
- x, se x 0 Para x negativo, vale a igualdade x = -x. Lembrese do fato que se x é
negativo, então -x é positivo.
Somente para x positivo ou nulo é que vale a igualdade x = x.
EXEMPLO:
12 = 12 ou 25 = 25
Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros será chamada equação
modular.
Para o tipo de equação f(x) = k basta fazer f(x) = k ou f(x) = k.
EXEMPLO:
Resolva a equação x 8 = 12.
SOLUÇÃO:
Dado
x 8 = 12
então teremos duas possibilidades
x 8 = 12
x = 20
ou
x 8 = 12
x = 4
portanto
S = {4, 20}
EXEMPLO:
Resolva a equação 4x + 7 = x + 13.
SOLUÇÃO:
Dado
4x + 7 = x + 13
então
4x + 7 = x + 13
3x = 6
x=2
ou
4x + 7 = (x + 13)
4x + 7 = x 13
5x = 20
x = 4
portanto
S = {4, 2}
Chamamos de inequações modulares as inequações nos quais aparecem módulos de expressões que
contém a incógnita.
Observe os tipos mais comuns de inequação:
EXEMPLO:
Resolva a inequação 2x 12 < 8.
SOLUÇÃO:
Dado
2x 12 < 8
então
8 < 2x 12 < 8
8 + 12 < 2x < 8 + 12
4 < 2x < 20
logo
2 < x < 10
portanto
S = {x R/ 2 < x < 10}
EXEMPLO:
Resolva a inequação 4x + 10 > 30.
SOLUÇÃO:
Dado
4x + 10 > 30
então teremos duas possibilidades
4x + 10 > 30
4x > 20
x>5
ou
4x + 10 < 30
4x < 40
x < 10
portanto
S = {x R/ x < 10 ou x > 5}
x, se x 0
f ( x) x
- x, se x 0
Observe, então, que a função modular é uma função definida por duas sentenças.
x y y
-2 2
-1 1
0 0 x
1 1
2 2
Perceba que o gráfico é simétrico em relação ao eixo y e foi dividido em duas funções lineares.
A função crescente
f(x) = x, para x 0
OBSERVAÇÃO:
O segredo é descobrir o valor de x que zera o módulos, pois é exatamente nesse ponto em que a
função muda.
01. Identifique o gráfico que melhor representa a função modular f(x) = x + 3.
y y y
a) b) c)
x x x
y y
d) x e) x
x x x
y y
d) x e) x
PROPRIEDADES ............................................................................................................................................................. 2
GRÁFICO DA FUNÇÃO ................................................................................................................................................... 2
EQUAÇÃO BÁSICA ......................................................................................................................................................... 3
INEQUAÇÃO BÁSICA ...................................................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 3
an = a.a.a...a.a
n vezes
n
am
f(x) = kx
x x
Ax = Ay x = y
x > y, se A > 1
Ax > Ay
x < y, se 0 < A < 1
x < y, se A > 1
Ax < Ay
x > y, se 0 < A < 1
0 3
32 36
2x 3
4
8
CONCEITO BÁSICO......................................................................................................................................................... 2
GRÁFICO DA FUNÇÃO ................................................................................................................................................... 2
EQUAÇÃO BÁSICA ......................................................................................................................................................... 2
EXEMPLOS ..................................................................................................................................................................... 2
INEQUAÇÃO LOGARÍTMICA .......................................................................................................................................... 4
LOGARITMOS NA BASE 10 ............................................................................................................................................ 4
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 5
OBSERVAÇÃO: OBSERVAÇÃO:
y y
x x
OBS.:
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Sumário
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS .................................................................................................................................................... 2
GRÁFICOS DO SENO, COSSENO E DA TANGENTE.......................................................................................................... 2
GRÁFICOS DAS FUNÇÕES RECÍPROCAS ......................................................................................................................... 5
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 8
GABARITO ..................................................................................................................................................................... 8
Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
y
FUNÇÃO SENO PERÍODO = 2
1
y = senx
2 32 2 x
Senóide
P= 2
D= R
–1
Im= -1,1
FUNÇÃO COSSENO
y
PERÍODO = 2
y = cosx
1
Cossenóide
P= 2
D= R 2 32 2 x
Im = -1,1
–1
FUNÇÃO TANGENTE
PERÍODO =
y = tgx y
Tangentóide
P=
D= { x R /x /2 + k, k Z }
Im= R –2 2 32 2 x
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos
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EXEMPLO 1:
Faça um esboço dos gráficos das funções dadas a seguir, observando as influencia de cada constante
modificada em relação ao gráfico do seno.
a) y = senx
2
–1
b) y = sen2x
2
–1
c) y = sen(x2)
4
–1
d) y = 2senx
2
–2
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e) y = sen(x + 2)
2
–1
f) y = senx + 2
2
g) y = – senx
2
–1
h) y = senx
2
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EXEMPLO 2:
Determine o período, o domínio e imagem da função trigonométrica f(x) = 3sen2x + 1, em seguida, faça um
esboço de um período do gráfico dessa função , comparando com o gráfico do senx.
RESPOSTA:
Período =
–2
Sejam os valores mínimo e máximo de sen2x igual a –1 e
1, respectivamente, então
yMIN = 3.(–1) + 1 = –2
yMAX = 3.(1) + 1 = 4
então
Imagem = –2, 4
Secantóide 1
P= 2
D= { x R /x /2 + k, k Z }
Im= R – -1,1 ou -,-1 1,+ 2 32 2 x
–1
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FUNÇÃO COSSECANTE
y
y = cossecx
Cossecantóide
1
P= 2
D= { x R /x k, k Z }
Im= R -1,1 ou -,-1 1,+ 2 32 2 x
–1
Cotangentóide
P= –2 2 32 2 x
D= { x R /x k, k Z }
Im= R
PERÍODO
2
sen(Ax+B), cos(Ax+B), sec(Ax+B) e cossec(Ax+B) P
A
tg(Ax+B) e cotg(Ax+B) P
A
DOMÍNIO
senx e cosx DR
secx e tgx D {x R / x k. , k Z } ou D { x R / x 900 k.1800 , k Z }
2
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IMAGEM
senx e cosx Im [1,1]
tgx e cotgx Im R
TABELA
0 0 1 0 1
2 1 0 1 0
0 –1 0 –1
32 –1 0 –1 0
2 0 1 0 1
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EXERCÍCIOS
01. Dada a função trigonométrica f(x) = 5+2sen3x, determine o período, o domínio e a imagem dessa função.
a) P = 6, D = R e Im = [3, 7]
b) P = /3, D = R+ e Im = [–3, 8]
c) P = /3, D = R+ e Im = [–3, 7]
d) P = 2/3, D = R e Im = [3, 7]
e) P = 2/3, D = R e Im = [–3, 7]
03. A figura abaixo representa o gráfico da função definida por f(x) = a.cos(bx). Os valores de a e b são,
respectivamente:
a) 1 e 2
b) -1 e 1/2
1
c) 1 e 1/2
d) -1 e 1
e) -1 e 2
-1
GABARITO
01. D
02. A
03. B
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Sumário
+3 +3 +3 +3
x3 x3 x3 x3
an = a1 + (n –1).r an = ak + (n –k).r
a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 3r
a5 = a4 + r = a1 + 4r
Questões
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
a) 4
b) 5
c) 12
d) 21
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Gabarito
01. B
02. D
03. C
Sumário
TERMO MÉDIO
(3, 7, 11, 15, 19, 23, 27)
a1 an
Tm =
2
b=
Sn= .n
LINK:
três termos em pa
Na maioria das vezes que o problema propuser três números em PA é
interessante escreve-los da seguinte forma:
( x – r , x, x + r )
( x – 3k, x – k , x + k, x + 3k )
Questões
a) 7676
b) 6767
c) 5858
d) 4545
a) 175
b) 185
c) 195
d) 205
a) 860
b) 820
c) 780
d) 730
Gabarito
01. B
02. A
03. A
Sumário
2 5 8 11 14 17
+3 +3 +3 +3
+3
2 6 18 54 162 486
x3 x3 x3 x3 x3
1 2 4 7 11 16
+1 +2 +3 +4 +5
2 3 5 7 11 13 17
1 4 9 16 25 36 49
1 1 2 3 5 8 13
21 22 23 24 25 26 ...
Números triangulares 1 3 6 10 ?
Números quadrangulares 1 4 9 16 ?
Números pentagonais 1 5 12 22 ?
Números hexagonais 1 6 15 28 ?
1 3 6 10 15
+2 +3 +4 +5
+3 +5 +7 +9
1 4 9 16 25
+4 +7 +10 +13
+5 +9 +13 +17
1 5 12 22 35
1 6 15 28 45
B F H L N R T
3 5 9 17 33 65 129
T129
1 1 1 3 5 9 17
x = 5 + 9 + 17 = 31
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Sumário
SISTEMA LINEAR ........................................................................................................................................................... 2
EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................................... 5
GABARITO ....................................................................................................................................................................... 6
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meiomeiodede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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SISTEMA LINEAR
INTRODUÇÃO
Um conjunto de m (m 1) equações lineares e n incógnitas (x1, x2 , x3 , ..., xn) formam o que denominamos
sistema linear.
Quando um conjunto ordenado de número (1, 2, 3, ... , n) satisfizer todas as equações do sistema ao
mesmo tempo, será denominado solução do sistema linear.
CLASSIFICAÇÃO
Os sistemas lineares são classificados quanto ao número de soluções, da seguinte forma:
Lembrando que só é possível somar matrizes com o mesmo número de linhas e colunas, bem como só é possível
multiplicar matrizes que o número de colunas da primeira é igual ao número de linhas da segunda.
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2
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REGRA DE CRAMER
Para facilitar o entendimento, vamos particularizar para um sistema com três equações e três incógnitas (x, y, z).
Observe que Dx, Dy e Dz são os determinantes que se obtém da matriz dos coeficientes das incógnitas (D),
substituindo-se a coluna dos coeficientes da incógnita procurada pelos termos independentes b 1, b2 e b3. Assim, a
partir desses determinantes, é possível encontrar sua solução:
Dx Dy Dz
x y z
D D D
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SISTEMA HOMOGÊNEO
Um sistema é dito homogêneo, quando todos os termos independentes (b1, b2, ..., bn) são iguais a zero.
Todo sistema linear homogêneo é necessariamente possível, pois admite sempre pelo menos a solução (0, 0, 0),
que é chamada de “solução trivial”, pois ele é bastante óbvia. As soluções não triviais são chamadas soluções
próprias.
Portanto, para a discussão de um sistema linear homogêneo, é suficiente o estudo do determinante dos
coeficientes das incógnitas.
Para escrever o sistema nesse formato, podemos utilizar as seguintes transformações elementares:
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fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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EXERCÍCIOS
01. Sabendo que a + b = 1200, b + c = 1100 e a + c = 1500, então a + b + c vale:
a) 3800
b) 3300
c) 2700
d) 2300
e) 1900
1 1 1 x 0
02. Qual solução da equação matricial 1 3 5 . y 0 ?
1 2 3 z 1
4
a) 3
1
5
d) 2
3
4
c) 3
1
12
d) 9
3
x y 5
03. Dado o sistema linear 3x 2y k , onde k é um número real, uma das afirmações seguintes é correta.
x ky 5
a) Se k = 0, o sistema é indeterminado;
b) Se k = 1 ou k = 15 o sistema é impossível;
c) Se k 0 o sistema é indeterminado;
d) Se k 0 o sistema é impossível;
e) Se k = 1 ou k = 15 o sistema é determinado.
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x y z 0
04.O sistema linear x 2y mz 0 , admitirá apenas a solução trivial se:
x 4y m 2 z 0
a) m = 1
b) m 5
c) m 1 e m 2
d) m 4
e) m = 1 ou m = 2
GABARITO
01. E
02. A
03. D
04. C
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Sumário
PROBABILIDADE .......................................................................................................................................................... 2
1. CONCEITOS INICIAIS .......................................................................................................................................... 2
2. CÁLCULO DA PROBABILIDADE ....................................................................................................................... 4
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
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totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
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inclusive nana Internet,
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PROBABILIDADE
1. CONCEITOS INICIAIS
A Teoria da Probabilidade faz uso de uma nomenclatura própria, de modo que há três
conceitos fundamentais que temos que passar imediatamente a conhecer: Experimento Aleatório,
Espaço Amostral e Evento.
# Experimento Aleatório: é o experimento que mesmo repetido diversas vezes sob as mesmas
condições, podem apresentar resultados diferentes.
Exemplos de experimento aleatório:
lançar um dado e observar o resultado;
lançar duas moedas e observar o número de caras obtidas;
selecionar uma carta de um baralho de 52 cartas e observar seu naipe.
# Espaço Amostral: é nada mais, senão o “conjunto dos resultados possíveis” de um Experimento
Aleatório.
Designaremos o Espaço Amostral por “S”. Consideremos os exemplos abaixo, e
determinemos os respectivos espaços amostrais:
a) lançar um dado, e observar a face de cima.
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
b) lançar duas moedas e observar as faces de cima.
S = { (cara, cara); (cara, coroa); (coroa, cara); (coroa, coroa) }
Atenção: saber determinar qual o espaço amostral S de um experimento aleatório, e conhecer
o número de elementos desse espaço amostral n(S) é meio caminho andado para acertarmos muitas
questões de Probabilidade.
Como foi dito, designaremos o número de elementos de um espaço amostral por n(S).
Assim, repetindo alguns exemplos acima, teremos que:
lançar um dado, e observar a face de cima.
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} E: n(S)=6
lançar duas moedas e observar as faces de cima.
S = {(cara, cara); (cara, coroa); (coroa, cara); (coroa, coroa)} E: n(S)=4
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
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Exemplo 01: Para cada experimento aleatório abaixo, determinar o número de elementos do
respectivo espaço amostral.
Experimento A) Lançar três moedas e observar os resultados.
Ora, para sabermos o número de resultados possíveis para o lançamento de três moedas
usaremos o Princípio Fundamental da Contagem.
Como para cada lançamento há duas possibilidades de resultado (cara ou coroa), teremos:
1º lançamento 2 possibilidades
2º lançamento 2 possibilidades 2x2x2=8 Logo: n(S)=8
3º lançamento 2 possibilidades
Experimento B) Escolher, entre um grupo de cinco pessoas (A, B, C, D, E), duas delas para formar
uma comissão.
Neste caso, trabalharemos utilizando uma Combinação!
5! 5 4 3!
Teremos: C5, 2 10
2!3! 2 1 3!
Logo: n(S)=10
Conclui-se por meio dos dois últimos exemplos que a Análise Combinatória pode ser útil na
determinação do número de elementos n(S) de um Espaço Amostral (S).
O terceiro conceito essencial ao estudo da Probabilidade é o conceito de Evento.
# EVENTO: um evento será um subconjunto do Espaço Amostral. Designaremos um evento por
uma letra maiúscula.
Entendamos melhor por meio do exemplo abaixo:
Experimento Aleatório: lançar um dado e observar a face para cima.
- Espaço Amostral: S={1, 2, 3, 4, 5, 6} n(S) = 6
- Evento A: obter um resultado par no lançamento do dado.
O conjunto do evento A será: A = {2, 4, 6} n(A)=3
Se o resultado do lançamento do dado pertencer ao conjunto A, diremos que ocorreu o evento
A.
Mais outros exemplos de eventos que se podem construir no experimento de lançar o dado:
- Evento B: obter um múltiplo de 3 no lançamento do dado.
O conjunto do evento B será: B = {3, 6} n(B)=2
- Evento C: obter um resultado maior ou igual a 7 no lançamento do dado.
O conjunto do evento C será: C = { } (ou seja: vazio!) n(C)=0
Quando isso acontecer, estaremos diante de um “evento impossível”!
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Observemos nos exemplos acima que, para cada evento X, designamos por n(X) o número de
elementos de cada evento!
Atenção: para a determinação do número de elementos de um evento, dependendo do caso,
poderemos também ter que lançar mão das técnicas de Análise Combinatória. Conhecer o n(X), ou
seja, o número de elementos de um evento que virá descrito no enunciado é o segundo passo para a
resolução de algumas questões de probabilidade que resolveremos adiante.
A questão de Probabilidade trará em seu enunciado a descrição de um experimento
aleatório, e a descrição de um evento. E perguntará qual a probabilidade de ocorrência daquele
evento?
Convém saber que a questão de Probabilidade é inconfundível. Haverá no enunciado sempre
a pergunta: Qual a probabilidade de ...? No máximo, a questão trocará a palavra probabilidade pela
palavra chance. (Mas isso também não é algo comum de ocorrer!)
2. CÁLCULO DA PROBABILIDADE
Fórmula da Probabilidade: a probabilidade de ocorrência de um evento “X”, num determinado
experimento aleatório, e considerando que cada elemento do espaço amostral desse experimento tem
a mesma probabilidade de ocorrer, será calculada por:
P(X) = n(X) = número de resultados favoráveis ao evento X
n(S) número de resultados possíveis
Onde: n(S) é o número de elementos do espaço amostral do experimento; e
n(X) é o número de elementos do evento X.
Como está dito, a fórmula acima é aplicável quando os elementos do espaço amostral tiverem
a mesma probabilidade. Por exemplo, podemos aplicar a fórmula acima num experimento de
lançamento de uma moeda “honesta” (não viciada), pois as faces cara e coroa têm a mesma
probabilidade de sorteio. No entanto, não podemos aplicar num experimento de lançamento de uma
moeda “não honesta” (viciada), pois a probabilidade de sorteio de uma das faces é maior do que a da
outra.
Exemplo 02: Em dois lançamentos de uma moeda, qual é a probabilidade de ocorrer exatamente 1
cara?
Solução: O espaço amostral desse experimento é: S = {(cara, cara); (cara, coroa); (coroa, cara);
(coroa, coroa)}. Ou seja, 4 resultados possíveis.
Nesses quatro resultados, quantos têm exatamente 1 cara? Há dois resultados contendo
exatamente 1 cara: (cara, coroa) e (coroa, cara). Logo, o número de resultados favoráveis é 2.
A probabilidade é dada pela razão entre resultados favoráveis e possíveis:
P = 2/4 = 0,50 =50% (Resposta!)
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Exemplo 03: De um baralho de 52 cartas, duas são extraídas ao acaso, sem reposição. Qual a
probabilidade de ambas serem de ouro?
Solução:
Ora, o experimento consiste em retirar (sem reposição) duas cartas de um baralho!
Daí, nosso espaço amostral é formado por todas as 52 cartas do baralho! Como o enunciado
falou em retirada “sem reposição”, significa que as cartas a serem escolhidas têm que ser distintas
entre si. Logo, caímos num caso de Arranjo ou de Combinação. Mas Arranjo ou Combinação?
Criemos um resultado possível: { 2OURO , 5COPAS }
Invertamos os elementos desse resultado: { 5COPAS , 2OURO }
É a mesma dupla de cartas? Sim! Logo, a ordem não é relevante e assim trabalharemos com
Combinação!
Calcularemos C52,2:
52! 52 51 50! 52 51
C52,2 1326
2!.(52 2)! 2!.50! 2
E chegamos, pois, à nossa primeira conclusão: que n(S)=1326.
Definiremos agora o evento e seu respectivo número de elementos.
Ora, o evento (X) é a retirada de duas cartas de (naipe) ouro.
Logo, nosso “conjunto universo” de possibilidades agora será o seguinte:
{AOURO , 2OURO , 3OURO , 4OURO , 5OURO , 6OURO , 7OURO , 8OURO , 9OURO ,
10OURO , JOURO , QOURO , KOURO}
Naturalmente, formaremos subconjuntos com duas cartas de ouro distintas, logo, caímos
numa resolução de Arranjo ou de Combinação. É Combinação, pois a ordem entre as duas cartas não
é relevante. Daí, teremos: C13,2.
13! 13 12 11! 13 12
C13, 2 78 n(X)=78
2!.11! 2 . 11! 2
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Sumário
n( X )
P( X )
n( S )
n( X ) 6 1
P( X ) P( X ) 0,167 16,7%
n( S ) 36 6
n( X ) 4 1
P( X ) P( X ) 0,25 25%
n( S ) 16 4
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Sumário
PROBABILIDADE (Continuação)................................................................................................................................... 2
6. PROBABILIDADE DE EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS ................................................................. 3
7. REGRA DO OU: P(A ou B) .................................................................................................................................... 4
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PROBABILIDADE
Portanto, para eventos independentes, a regra do “E” pode ser modificada para:
P(A e B) = P(A) x P(B)
E podemos afirmar que: “Dois eventos, A e B, são independentes se, e somente se, ocorrer
a igualdade P(A e B)=P(A)xP(B)”.
Portanto, se as probabilidades forem fornecidas, então temos como testar a independência de
dois eventos A e B pela comparação do valor de P(A e B) com o do produto P(A)xP(B). Sendo
iguais serão independentes; caso contrário, dependentes.
Para a independência de três eventos, teremos o seguinte conceito:
“Três eventos A, B e C são independentes se, e somente se, ocorrerem as seguintes igualdades:
P(ABC)=P(A)xP(B)xP(C);
P(AB)=P(A)xP(B);P(AC)=P(A)xP(C); e P(BC)=P(B)xP(C).
Então, no caso de três eventos, não basta que P(ABC)=P(A)xP(B)xP(C) para considerar
que os eventos são independentes, é também preciso que as demais igualdades se verifiquem!
Exemplo 08: (FGV) Sejam A e B dois eventos definidos em um espaço amostral S de modo que
P(A) = 0,70, P(B) = 0,20 e P(A B) = 0,14. Então, pode-se dizer que A e B são eventos:
(A) mutuamente exclusivos.
(B) complementares.
(C) independentes.
(D) condicionais.
(E) elementares.
Solução:
Temos dois eventos A e B definidos em um espaço amostral S, com as seguintes
probabilidades:
P(A) = 0,70;
P(B) = 0,20;
P(AB) = 0,14.
Vamos verificar qual o valor do produto P(A)xP(B):
P(A)xP(B) = 0,70x0,20 = 0,14
Qual foi o valor fornecido no enunciado para P(AB)? Também foi 0,14. Daí, a igualdade
P(AB)=P(A)xP(B) foi verificada. Portanto, A e B são eventos independentes!
Resposta: Alternativa C!
Exemplo 09: (ESAF) A probabilidade de um gato estar vivo daqui a 5 anos é 3/5. A probabilidade
de um cão estar vivo daqui a 5 anos é 4/5. Considerando os eventos independentes, a probabilidade
de somente o cão estar vivo daqui a 5 anos é de:
Sol.:
O enunciado solicita: a probabilidade de somente o cão estar vivo daqui a 5 anos?
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A palavra chave dessa pergunta é a palavra somente! Ora, a questão falava de duas figuras: o
cão e o gato. Se deseja saber a probabilidade de somente o cão estar vivo daqui a 5 anos, podemos
traduzir essa pergunta de outra forma: “Qual a probabilidade de o cão estar vivo daqui a 5 anos &
o gato estar morto?”
Ora, se quero somente o cão vivo, é porque quero também o gato morto!
Precisamos, pois, calcular a probabilidade: P(cão vivo e gato morto).
Observe que aparece um E entre os bichinhos, sinal de que podemos utilizar a regra do E, a
qual é dada por:
P(A e B) = P(A) x P(B|A)
Mas o enunciado diz que os eventos são independentes, assim podemos simplificar a regra do
E para:
P(A e B) = P(A) x P(B)
Portanto, precisamos resolver a probabilidade:
P(cão vivo e gato morto) = P(cão vivo) x P(gato morto)
A probabilidade do “cão vivo” foi informada no enunciado: P(cão vivo) = 4/5. E podemos
encontrar a probabilidade do “gato morto” a partir da probabilidade do “gato vivo” que é de 3/5.
O evento complementar de o gato estar vivo é justamente o gato estar morto! Ou seja, se o
gato estiver vivo é porque não estará morto; e vice-versa: se estiver morto é porque não estará vivo.
E não há uma terceira possibilidade!
Daí, sabendo que a probabilidade de o gato estar vivo é de (3/5), então a fração que
representará o evento de o gato estar morto será exatamente de (2/5). Claro! Pois somando (2/5) a
(3/5) dará igual a 1, que é 100%.
Substituindo os valores de probabilidade, teremos:
P(cão vivo e gato morto) = P(cão vivo) x P(gato morto)
P(cão vivo e gato morto) = 4/5 x 2/5 = 8/25 (Resposta!)
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Reparemos bem na terceira parcela da fórmula acima: P(A e B). Esta parcela trata acerca da
probabilidade de ocorrência simultânea dos eventos A e B.
Lembremos que a Regra do E é dada por:
P(A eB) = P(A) x P(B|A)
Para eventos independentes, simplifica para:
P(A eB) = P(A) x P(B)
E para eventos mutuamente exclusivos, simplifica para:
P(A eB) = 0
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Solução do item b:
Para calcular a probabilidade P(A ou B), devemos usar a regra do OU:
P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)
Substituindo os dados, teremos:
P(A ou B) = 1/2 + 1/4 – 1/8
P(A ou B) = 5/8(Resposta!)
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P(A e B) = 0(Resposta!)
Solução do item b:
Para calcular a probabilidade: P(A ou B), devemos usar a regra do OU:
P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)
Como P(A e B) = 0, teremos:
P(A ou B) = P(A) + P(B)
Substituindo os dados:
P(A ou B) = 1/3 + 2/3
P(A ou B) = 1(Resposta!)
Exemplo 14: (ESAF) Um dado “honesto” é lançado juntamente com uma moeda não viciada.
Assim, a probabilidade de se obter um número ímpar no dado ou coroa na moeda é:
a) 1/5 b) 1/4 c) 2/4 d) 3/5 e) 3/4
Sol.: Percebemos que aqui também haverá dois eventos envolvidos: o lançamento de um dado e o
lançamento de uma moeda. Obviamente que lançar um dado e lançar uma moeda são eventos que
não dependem um do outro, ou seja, o resultado de um não influencia em nada o resultado do outro.
Em outras palavras, são eventos independentes, embora o enunciado não tenha dito isso
expressamente!
Pois bem! Vamos ao nosso raciocínio.
Trabalhando primeiro com o dado. Quantas possibilidades de resultado há no lançamento de
um dado? Ora, há seis possibilidades: {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
E quantos modos diferentes há de esse resultado ser um numero ímpar? Vejamos: {1, 2, 3, 4,
5, 6}. Ora, haverá três possibilidades.
Daí, ao lançarmos um dado, a probabilidade de o resultado ser ímpar será:
3 1
P(resultado ímpar no dado)
6 2
Passemos ao caso da moeda! Quantos resultados possíveis há no lançamento de uma moeda
“não viciada”? Dois: {cara, coroa}.
Quantos resultados possíveis de “coroa”? Apenas um. Logo, a probabilidade de, ao lançarmos
uma moeda, dar coroa é de:
1
P(coroa na moeda)
2
Quase lá! Quando o enunciado pede que se determine a probabilidade de se obter um número
ímpar no dado ou coroa na moeda, estará falando, obviamente, da união entre esses dois eventos. Já
sabemos que a existe uma fórmula própria para esses casos. Teremos:
P(ímpar no dado ou coroa na moeda) =
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Sumário
P( A e B)
P( A | B)
P( B)
A| B
nº de resultados favoráveis
P
nº de resultados possíveis
Exemplo 01:
Exemplo 02:
atrasada
(5%)
não atrasada
(95%)
Ana vai ao
trabalho
atrasada
(17,5%)
não atrasada
(82,5%)
atrasada 0,6 x 0,05 = 0,03
(5%)
não atrasada
(95%)
Ana vai ao
trabalho atrasada
(17,5%)
não atrasada
(82,5%)
não atrasada
(95%)
Ana vai ao
trabalho
atrasada 0,4 x 0,175 = 0,07
(17,5%)
não atrasada
(82,5%)
Exemplo 03:
N!
S!( N S )!
Exemplo 04:
10! 10 9 8 7!
C10,7 120
7!.3! 7!.6
10 9 8
1ª 2ª 3ª
3 bolas retiradas
5 3 2
pr vd br
1ª 2ª 3ª
3!
|
8! 8 7 6 5!
C8 , 5 56
5!.3! 5!.3 2 1
1 1 56
56
32 8 256
questão
qualquer
do teste
questão
do teste
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Sumário
PROBABILIDADE (Continuação)............................................................................................................................. 2
Professor
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro Weber
de 1998: Campos
Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução
divulgação com total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não,
fins comerciais em qualquer
ou não, meiomeio
em qualquer de comunicação, inclusive
de comunicação, na Internet,
inclusive sem autorização
na Internet, do AEPCON
sem autorização Concursos
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Probabilidade (Continuação)
Neste bloco resolveremos algumas questões teóricas de probabilidade e em seguida
algumas questões de probabilidade em que precisaremos utilizar as técnicas da Análise
Combinatória para o cálculo do número de resultados favoráveis e possíveis.
Exemplo 02: (MPOG Analista Técnico de Políticas Sociais 2012 ESAF) Se A e B são eventos
mutuamente excludentes, então se pode afirmar que:
a) A e B são eventos independentes
b) P(A B) = P(A) + P(B)
c) P(B/A) 0
d) P(A/B) 0
e) P(A B) = 0
Solução:
Se A e B são eventos mutuamente excludentes, teremos:
P(A|B) = 0
P(B|A) = 0
P(A B) = 0
P(A B) = P(A) + P(B)
Com base nessas informações e observando as alternativas de resposta, conclui-se
que a alternativa correta é a letra E.
Professor
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro Weber
de 1998: Campos
Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução
divulgação com total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não,
fins comerciais em qualquer
ou não, meiomeio
em qualquer de comunicação, inclusive
de comunicação, na Internet,
inclusive sem autorização
na Internet, do AEPCON
sem autorização Concursos
do AlfaCon Públicos.
Concursos
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Exemplo 03: (AFC/STN 2013 ESAF) Com relação à teoria da Probabilidade, pode-se
afirmar que:
a) se A e B são eventos independentes, então P(AB) = P(A) + P(B).
b) A, B e C são eventos independentes se, e somente se, P(ABC) = P(A).P(B).P(C).
c) P(A) + P(A’) = 0.
d) se A, B e C são eventos quaisquer com P(C) 0, então P(AB|C) = P (A|C) + P(B|C).
e) a definição frequentista de probabilidade é fundamentada na ideia de repetição do
experimento.
Solução:
Vamos testar as alternativas:
Teste da alternativa A
Se A e B são eventos independentes, o correto é: P(AB) = P(A) + P(B) – P(A)xP(B).
Portanto, alternativa Errada.
Teste da alternativa B
Esta alternativa está Errada. O correto é: A, B e C são eventos independentes se, e
somente se,
P(ABC) = P(A).P(B).P(C),
P(AB) = P(A).P(B),
P(AC) = P(A).P(C) e
P(BC) = P(B).P(C).
Teste da alternativa C
Os evento A e A´ são eventos complementares, ou seja, eles são mutuamente
excludentes e juntos formam o conjunto universo. Desse modo, podemos afirmar: P(A)
+ P(A’) = 1. Portanto, alternativa Errada.
Teste da alternativa D
Vamos desenvolver a probabilidade condicional P(AB|C):
P(AB|C) = P( (AB) C ) / P(C)
= P( (AC) (BC ) ) / P(C)
= P( (AC) (BC ) ) / P(C)
= [ P(AC) + P(BC ) – P(ABC) ] / P(C)
Teste da alternativa E
Alternativa Certa. A definição frequentista de probabilidade é fundamentada na ideia
de repetição do experimento. Por exemplo, podemos medir a probabilidade de uma
moeda resultar cara por meio do lançamento de uma moeda algumas centenas de
vezes. Daí, contando as repetições do resultado cara, teremos uma aproximação do
valor teórico da probabilidade.
Exemplo 04: (DNIT 2013 ESAF) Para efetuar um determinado trabalho, 3 servidores do DNIT
serão selecionados ao acaso de um grupo com 4 homens e 2 mulheres. A probabilidade
de serem selecionados 2 homens e 1 mulher é igual a:
a) 55%
b) 40%
c) 60%
d) 45%
e) 50%
Solução:
Utilizaremos a fórmula da Probabilidade:
P = (nº resultados favoráveis) / (nº resultados possíveis)
Para o cálculo tanto do numerador como do denominador da probabilidade acima,
usaremos os conceitos de Análise Combinatória.
Por primeiro, vamos encontrar o número de resultados possíveis. Temos que 3
servidores do DNIT serão selecionados ao acaso de um grupo com 6 pessoas. Como a ordem
das pessoas selecionadas não tem relevância, então faremos uma Combinação de seis, três a
três.
resultados possíveis
Exemplo 05: (MPOG APO 2010 ESAF) Em uma pequena localidade, os amigos Arnor, Bruce,
Carlão, Denílson e Eleonora são moradores de um bairro muito antigo que está
comemorando 100 anos de existência. Dona Matilde, uma antiga moradora, ficou
encarregada de formar uma comissão que será a responsável pela decoração da festa.
Para tanto, Dona Matilde selecionou, ao acaso, três pessoas entre os amigos Arnor,
Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora. Sabendo-se que Denílson não pertence à comissão
formada, então a probabilidade de Carlão pertencer à comissão é, em termos
percentuais, igual a:
a) 30 %
b) 80 %
c) 62 %
d) 25 %
e) 75 %
Solução:
Utilizaremos a fórmula da Probabilidade:
P = (nº resultados favoráveis) / (nº resultados possíveis)
Como na questão anterior, também usaremos a Análise Combinatória para o cálculo
do numerador e do denominador da probabilidade acima.
Por primeiro, vamos encontrar o número de resultados possíveis. A Dona Matilde
selecionou, ao acaso, três pessoas entre os amigos Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e
Eleonora. Mas sabe-se que Denílson não pertence à comissão formada. Desse modo,
podemos afirmar que serão selecionadas 3 pessoas de um grupo com 4 pessoas, pois
excluímos Denilson. Como a ordem das pessoas selecionadas não tem relevância, então
faremos uma Combinação de quatro, três a três.
resultados possíveis
3 pessoas
Vamos somar os resultados desses dois casos a fim de obter o total de resultados
favoráveis:
Nº de resultados favoráveis = 4 + 8 = 12
Concluindo, a probabilidade solicitada na questão é obtida por:
P = (nº resultados favoráveis) / (nº resultados possíveis)
P = 12/120
P = 1/10
P = 10%
Resposta: Alternativa B.
Sumário
Professor
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro Weber
de 1998: Campos
Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução
divulgação com total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não,
fins comerciais em qualquer
ou não, meiomeio
em qualquer de comunicação, inclusive
de comunicação, na Internet,
inclusive sem autorização
na Internet, do AEPCON
sem autorização Concursos
do AlfaCon Públicos.
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1
Públicos.
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1. Conceitos da Estatística
A Estatística é um ramo da Matemática Aplicada, uma metodologia, uma técnica
científica, adotada para se trabalhar com dados, ou seja, com elementos de pesquisa. Esta
metodologia, este método, consiste em uma série de etapas, iniciando pela coleta das
informações (dos dados) que, após coletadas, passarão por uma organização e
apresentação. Chegamos, daí, a uma fase complementar, na qual se dará a análise
daqueles dados (já organizados e descritos). Ora, esta análise dos dados coletados
funcionará como um meio, pelo qual chegaremos a uma conclusão. Esta, por sua vez,
ensejará uma tomada de decisão.
A Estatística não é meramente coletar dados de pesquisa para dispô-los numa tabela.
O alcance da Estatística é maior: os elementos servirão a uma análise, porque, ao final,
queremos chegar a uma conclusão. Existe uma decisão a ser tomada, e o será com base na
conclusão a qual a análise dos dados nos conduzir.
Estatística Descritiva
É aquela encarregada dos primeiros passos do processo estatístico, quais sejam, a
coleta, a organização e a descrição (ou apresentação) dos dados.
Estas três etapas iniciais: coleta, organização e descrição, podem ser resumidas em
uma única palavra: síntese dos dados. Portanto, se a questão de prova perguntar se a
estatística descritiva é responsável pela síntese dos dados, isto estará correto.
Estatística Inferencial ou Indutiva
É a responsável pelas etapas finais do processo estatístico: a análise e a interpretação
dos dados que culminará na tomada de decisão.
Professor
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro Weber
de 1998: Campos
Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
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Solução:
Item I está correto!
Item II está incorreto. Estaria correto se trocássemos o nome Descritiva por Inferencial.
Item III está incorreto. Estaria correto se trocássemos o termo “Indutiva ou Inferencial”
por Descritiva.
Resposta: Alternativa C!
População
Também chamada de Conjunto Universo. É aquele conjunto do qual desejamos extrair
a informação, e cujos elementos têm, pelo menos, uma característica comum, a qual está
inserida no contexto daquilo que desejamos analisar.
A população pode ser classificada em finita ou infinita.
Amostra
Conjunto de dados ou observações recolhidos a partir de um subconjunto da
população, que se estuda com o objetivo de tirar conclusões para a população de onde foi
recolhida.
O processo de obtenção de uma amostra para um trabalho estatístico se chama
amostragem. A amostra selecionada deve ser bem representativa da população.
Existem fórmulas capazes de determinar o número mínimo de elementos de uma
amostra, conforme se deseje uma maior ou menor precisão nos resultados. Esse tópico é visto
dentro do assunto de Intervalo de Confiança que faz parte da Estatística Inferencial. Não
existe uma porcentagem fixa do total para se obter a amostra!
Vantagens para a Adoção da Amostra:
São todas elas intuitivas:
a) Quando a população é muito grande. Ora, há situações em que a população é
incomensuravelmente extensa, de forma que se torna inviável o uso do censo e, por outro
lado, extremamente conveniente a adoção de uma amostra. Por exemplo, uma pesquisa
eleitoral, realizada em um município com milhões de eleitores: Seria quase impossível
entrevistar cada eleitor! Coleta-se, pois, uma amostra.
b) Quando se deseja o resultado da pesquisa em curto espaço de tempo . Vale o mesmo
exemplo da pesquisa eleitoral. Às vezes, se deseja atualizar o resultado destas pesquisas
de dois em dois dias, ou mesmo diariamente. Não seria possível se entrevistar milhões de
eleitores no intervalo de poucas horas.
c) Quando se deseja gastar menos. Ora, o dispêndio de recursos financeiros é
consideravelmente menor se o número de elementos da pesquisa também o for. Sai mais
barato entrevistar algumas centenas ou mesmo milhares de pessoas, que entrevistar alguns
milhões.
Censo
É uma das formas de se processar um estudo estatístico. Suponhamos que queremos
obter informação sobre o peso dos alunos de um determinado colégio que tenha
precisamente duzentos estudantes. Se, em nossa pesquisa, resolvermos consultar todos os
alunos, ou seja, todos os elementos da população, fazendo o questionamento a cada um
deles, sem exceção, estaremos realizando um censo.
Ou seja, o censo é o tipo de estudo estatístico que abrange todos os elementos da
população.
O exemplo clássico é o censo demográfico, que o IBGE realiza no país a cada dez
anos, e em que pretensamente são consultados todos os lares brasileiros.
Parâmetro
É uma medida numérica que descreve uma característica de uma população. Portanto,
o peso médio obtido a partir da consulta de todas as pessoas de uma população é um
parâmetro.
Estatísticas
É uma medida numérica que descreve uma característica de uma amostra. Portanto, o
peso médio obtido a partir da consulta das pessoas de uma amostra é uma estatística.
2. Tipos de Amostragem
Probabilística ou aleatória: Quando todos os indivíduos da população têm
probabilidade conhecida e não nula de pertencer à amostra, dentre estas se
destacam:
- Amostragem aleatória simples
- Amostragem por conglomerado
- Amostragem estratificada
- Amostragem sistemática
Obs.: No texto complementar deste material, abordei cada uma dessas técnicas de
amostragem.
Exemplo 03: (STM 2011 CESPE) Acerca dos conceitos de estatística e dos parâmetros
estatísticos, julgue os itens seguintes.
1. Em estatística, parâmetro pode ser uma quantidade desconhecida da população-
alvo, à qual não se tem acesso diretamente, mas que se deseja estimar ou a respeito da qual
se deseja avaliar hipóteses.
2. A estatística descritiva permite testar hipóteses a respeito da população de
interesse.
Solução:
O primeiro item está certo.
O segundo item está errado.
Variável Discreta é a variável quantitativa que não pode assumir qualquer valor,
dentro de um intervalo de resultados possíveis. Por exemplo, se eu pergunto quantos irmãos
você tem, a resposta jamais poderia ser “tenho 3,75 irmãos”, ou “tenho 4,8 irmãos”, ou seja,
a resposta não poderia assumir todos os valores de um intervalo. Ou ainda, as respostas
possíveis seriam sempre descontínuas.
Usando ainda outras palavras, se a variável quantitativa é discreta, existirá um vácuo,
uma descontinuidade, entre um resultado possível e outro.
A variável discreta em geral é aquela obtida por meio de uma contagem, ou seja: a
variável discreta nós contamos!
Exemplos: Quantas pessoas moram na sua casa? Quantos livros você tem em sua
estante? Quantos carros importados você tem na sua garagem? Se, para responder à
pergunta, recorremos a uma contagem, então estamos diante de uma variável quantitativa
discreta (ou descontínua).
Por sua vez, a Variável Contínua é aquela que pode assumir qualquer valor dentro de
um intervalo de resultados possíveis. Se eu pergunto quantos quilos você pesa, a resposta
pode ser 65,357kg. Se eu pergunto qual a temperatura na cidade hoje, a resposta pode ser
27,35C. Para facilitar a memorização, lembraremos que a variável contínua em geral pode
ser obtida por uma medição, ou seja, a variável contínua nós medimos! Exemplos: peso,
altura, duração de tempo para resolução de uma prova, pressão, temperatura , etc.
Já no tocante às variáveis qualitativas, serão consideradas ordinais sempre que
pudermos estabelecer uma ordem, uma hierarquia, entre as respostas obtidas. Por exemplo,
se vamos a um quartel, pesquisar a patente militar dos que ali trabalham, para saber quantos
são soldados, ou sargentos, ou tenentes, ou capitães, etc, a resposta à pergunta “qual a sua
patente?” não será, obviamente, um valor numérico; logo, estaremos com uma variável
qualitativa. Será que é possível determinar uma hierarquia dentre estas respostas? Claro que
sim! Logo, estamos diante de uma variável qualitativa ordinal. Outro exemplo: se o prefeito
de determinada cidade nos contrata para fazermos um estudo estatístico acerca do nível de
instrução dos moradores daquele lugar, e as respostas possíveis a esta pesquisa são algo
Exemplo 06: (TSE Analista 2011 Consulplan) Observe a tabela com classificações de variáveis
e exemplos.
4. Séries Estatísticas
Ao coletarmos dados, sentimos a necessidade de separá-los de forma adequada.
Para isso, tabulamos os resultados distribuindo-os segundo “séries estatísticas”.
- Séries Temporais (ou Históricas)
Exemplo: Produção de Minério de Ferro (BRASIL)
Anos Quantidade
(toneladas)
1978 12.104.375
1979 13.072.942
1980 18.739.223
1981 16.435.838
- Séries Geográficas
Exemplo: Produto Interno Bruto - 1980
Países US$ (bilhões)
Holanda 126,3
Itália 106,3
França 103,6
Portugal 92,0
- Séries Específicas
Exemplo: Número de alunos concludentes na universidade X – 2002
Cursos n.º alunos
Direito 138
Medicina 125
Engenharia 74
Estatística 20
- Séries Conjugadas
Exemplo: Gastos da Empresa X (1999 – 2002)
Gastos (R$)
Anos Material Pessoal
1999 100.000,00 21.000,00
2000 110.500,00 23.300,00
2001 120.100,00 24.900,00
2002 130.200,00 26.500,00
- Distribuição de Frequências
Exemplo:
Altura dos alunos do curso X, em 11/03/2007.
Alturas (m) Nº de alunos
(frequências)
1,50 | 1,60 14
1,60 | 1,70 29
1,70 | 1,80 37
1,80 | 1,90 18
1,90 | 2,00 2
Obs.: No texto complementar deste material escrito, disponibilizei mais detalhes sobre
as séries estatísticas.
Séries Estatísticas
São nada mais que tabelas, as quais expressam o resultado de um estudo estatístico.
Se, olhando para esta tabela, pudermos identificar três elementos, quais sejam: o objeto do
estudo, o local e a época da pesquisa, então estaremos diante de uma série estatística. É,
portanto, uma maneira de apresentar os dados estatísticos, de uma forma tabulada.
São três, pois, os elementos de uma série estatística: 1º) o fato: é o fenômeno que foi
investigado, e cujos valores estão sendo apresentados na tabela; 2º) o local: indica o âmbito
geográfico ou a região onde o fato aconteceu; 3º) a época: refere-se ao período, data ou
tempo, quando a variável foi investigada.
Logo, ao nos defrontarmos com uma série estatística, devemos apresentar respostas às
seguintes perguntas: O quê? Quando? Onde? Tais perguntas serão respondidas,
respectivamente, pelos elementos: descrição do fato, época e local.
Na série estatística haverá sempre um elemento que sofrerá variações, enquanto
outros dois permanecerão constantes (inalterados). A partir deste elemento variável
estabeleceremos uma classificação, apresentada a seguir.
1979 13.072.942
1980 18.739.223
1981 16.435.838
Observemos que, olhando esta tabela acima, saberemos dizer qual foi o fenômeno
estudado, qual o local e a época da pesquisa. Verificamos ainda que, destes elementos, o
objeto do estudo é fixo (produção de ferro), o local é fixo (Brasil), porém a época da pesquisa
varia de 1978 a 1981, determinando, por isso, que se trata de uma série histórica.
Existem alguns sinônimos para este tipo de série estatística, e que devem ser
cuidadosamente memorizados, para o caso de uma questão teórica. São eles: séries
cronológicas, temporais ou de marcha.
Séries Geográficas
Serão chamadas Séries Geográficas aquelas cujo elemento variável será o local,
permanecendo fixos o tempo e a descrição do fenômeno. São igualmente chamadas de
séries espaciais, territoriais ou de localização. Convém dedicarmos especial atenção a estes
sinônimos. Vejamos o exemplo abaixo:
PRODUTO INTERNO BRUTO - 1980
Países US$
(bilhões)
Holanda 126,3
Itália 106,3
França 103,6
Portugal 92,0
Verificamos, facilmente, que são fixos o fenômeno estudado (produto interno bruto) e a
época da pesquisa (1980). Todavia, o elemento local sofre variação, caracterizando, por
isso, esta série estatística como série geográfica.
Séries Específicas
Chamaremos de Séries Específicas aquelas cuja descrição do fenômeno sofrerá
variação, permanecendo fixos os elementos local e tempo. Recebem ainda os sinônimos de
séries especificativas ou categóricas. Analisemos o exemplo abaixo:
Número de alunos concludentes na universidade X - 2007
Cursos n.º alunos
Direito 238
Medicina 125
Engenharia 74
Estatística 1
variação, em diversas categorias (daí, o nome séries categóricas), dando ensejo a esta
classificação das séries específicas.
Distribuição de Frequências
A quarta e última espécie de série estatística é, de longe, a mais importante delas.
Trata-se da chamada Distribuição de Frequências. A maioria das provas de estatística
trabalha as questões tomando por base dados apresentados sob esta forma, ou seja, dados
dispostos na Distribuição de Frequências. Por este motivo, daremos redobrada ênfase a este
tópico, reservando, inclusive, um módulo inteiro para tratarmos deste assunto. Na Distribuição
de Frequências, os dados são ordenados segundo um critério de magnitude, em classes ou
intervalos, permanecendo fixos o fato, o local e a época. Isto é, embora o fenômeno
estudado seja único, este sofrerá uma subdivisão em classes.
Vejamos o exemplo a seguir:
Altura dos alunos do curso X, em 11/03/2007.
Alturas (m) Nº de alunos
1,50 | 1,60 14
1,60 | 1,70 29
1,70 | 1,80 37
1,80 | 1,90 18
1,90 | 2,00 2
Observemos que o fenômeno estudado é único (altura dos alunos), todavia está se
subdividindo em várias classes. Temos, pois, a classe dos alunos com altura variando entre
1,50m e 1,60m; a classe dos alunos com altura entre 1,60m e 1,70m, e assim por diante.
Quando formos detalhar, em um próximo tópico, a Distribuição de Frequências, voltaremos a
falar sobre as classes e sobre todos os demais elementos deste tipo de série estatística.
o Amostragem Sistemática
Quando os elementos da população já se acham ordenados, não há necessidade de
construir um sistema de referência. São exemplos: os prontuários médicos de um hospital, as
casas de uma rua, uma linha de produção etc. Nestes casos, a seleção dos elementos que
constituirão a amostra pode ser feita por um sistema imposto pelo pesquisador. A esse tipo de
amostragem denominamos Sistemática.
Ela é uma simplificação do processo anterior. Neste caso, apenas o primeiro elemento
da amostra será sorteado, e os demais serão retirados em uma progressão aritmética, com
razão k, em que:
N
k ,
n
Onde: N = tamanho da população e n = tamanho da amostra até se completar o
tamanho da amostra desejado.
Exemplo:
Suponhamos uma rua contendo 600 prédios, dos quais desejamos obter uma amostra
formada de 50 prédios. Podemos, neste caso, usar o seguinte procedimento: como
600/50=12, escolhemos por sorteio um número de 1 a 12 (inclusive), o qual indicaria o
primeiro elemento sorteado para a amostra; os demais elementos seriam periodicamente
considerados de 12 em 12. Assim, se o número sorteado fosse o número 10, tomaríamos, pelo
lado direito da rua, o 10º prédio, o 22º, o 34º, o 46º etc., e ao terminar o lado direito
voltamos ao início da rua, pelo lado esquerdo, para continuar a contagem, a fim de
completar a amostra dos 50 prédios.
o Amostragem Estratificada
Muitas vezes a população se divide em subpopulações – estratos. Exemplos: Numa
escola podemos separar os alunos em dois estratos: meninos e meninas; numa pesquisa
podemos separar as pessoas por faixas (estratos) de idade; ou separar as pessoas de acordo
com a formação escolar: nível secundário, nível médio e nível superior; para as propriedades
rurais criar estratos de acordo com o tamanho: 0|--10, 10|--20, 20|--30 hectares.
Ficou definido na tabela que a amostra de 8 alunos será formada por 5 meninas e 3
meninos. E o processo de seleção dessas crianças deve ser feito de maneira aleatória, por
exemplo, através da amostragem aleatória simples.
EXERCÍCIOS
(Gabarito ao final da lista de questões)
01. Para cada uma das seguintes situações diga qual o tipo de amostragem utilizada.
a) Para compor a amostra foram sorteados aleatoriamente 10% de homens e 10% de
mulheres de uma cidade. Tipo de Amostragem:________________
b) Numa escola precisa-se dividir 20 pessoas em dois grupos. Para o primeiro grupo ele
seleciona aleatoriamente 10 pessoas, e considera os 10 restantes para o segundo
grupo. Tipo de Amostragem: ___________________________
02. Complete:
a) Na amostragem ______________ cada elemento da população tem a mesma chance
de ser incluído na amostra.
b) Na amostragem ______________a seleção dos itens da população que farão parte da
amostra são escolhidos seguindo uma sequência fixa, isto é, são escolhidos os itens r,
r+k, r+2k, r+3k, e assim por diante.
c) A amostragem _______________pressupõe a divisão da população em subgrupos de
itens similares, procedendo-se então a amostragem em cada subgrupo.
d) A amostragem _______________pressupõe a disposição dos itens de uma população
em subgrupos heterogêneos representativos da população global, procedendo-se a
amostragem dos subgrupos.
04. (ESAF) Para selecionar uma amostra aleatória de tamanho n de uma população
formada por N unidades, que são numeradas de 1 a N segundo uma certa ordem,
escolhe-se aleatoriamente uma unidade entre as k primeiras unidades da população,
onde k = N/n e seleciona-se cada k-ésima unidade da população em sequência. Esta
técnica de amostragem denomina-se amostragem
a) sistemática.
b) por etapas.
c) estratificada.
d) por conglomerados.
e) por quotas.
06. (FGV) A respeito das técnicas de amostragem probabilística, NÃO é correto afirmar
que
(A) na amostragem por conglomerado a população é dividida em diferentes grupos,
extraindo-se uma amostra apenas dos conglomerados selecionados.
(B) na amostragem estratificada, se a população pode ser dividida em subgrupos que
consistem em indivíduos bastante semelhantes entre si, pode-se obter uma amostra
aleatória em cada grupo.
(C) na amostragem aleatória simples se sorteia um elemento da população, sendo que todos
os elementos têm a mesma probabilidade de serem selecionados.
(D) na amostragem por voluntários a população é selecionada de forma a estratificar
aleatoriamente os grupos selecionados.
(E) na amostragem sistemática os elementos da população se apresentam ordenados, e a
retirada dos elementos da amostra é feita periodicamente.
08. (Escrivão da PC/DF 2013 Cespe) Julgue o item abaixo, a respeito de técnicas de
amostragem.
1. Em uma amostragem sistemática cuja fração de seleção seja igual a 3 e o tamanho
resultante da amostra seja igual a 125.000 observações, o tamanho da população será
superior a 300.000 elementos.
GABARITO:
01. a) Estratificada Proporcional
b) Aleatória Simples
c) Sistemática
02. a) aleatória simples
b) sistemática
c) estratificada
d) por Conglomerados
03. c
04. a
05. E (A amostragem por quotas é uma técnica NÃO-PROBABILISTICA)
06. d
07. a
08. C