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MATEMÁTICA

Sumário

RAZÃO ........................................................................................................................................................................... 2
RAZÕES INVERSAS ......................................................................................................................................................... 2
RAZÕES ESPECIAIS ......................................................................................................................................................... 2
VAZÃO (FLUXO) ............................................................................................................................................................. 4
SOMA DAS VAZÕES ....................................................................................................................................................... 5
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 6
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Podemos dizer que a razão entre duas grandezas é o quociente estabelecido entre elas, ou melhor, é o
resultado da divisão entre as grandezas.
Assim, dados dois números reais A e B, com B  0, calcula-se a razão entre A e B através do quociente da
divisão de A por B.

Razão entre A e B = Razão entre B e A =

A
Para indicarmos a razão entre A e B usamos: B ou A : B (lê-se “A” está para “B”).
Na razão de A por B, o número “A” é chamado de antecedente e o número “B” é chamado de conseqüente.

Duas razões são inversas quando o antecedente de uma é igual ao conseqüente da outra e vice-
a b
versa  e  . Note que, o produto de duas razões inversas é sempre igual a 1.
b a

a b
. 1
b a

É a razão entre o número de candidatos inscritos no concurso e o número de vagas oferecidas por ele.

nº de cand. inscritos
Concorrência =
nº de vagasoferecidas

É a razão entre a distância percorrida por um móvel e o tempo gasto para percorrê-la.

distância percorriada S
Velocidade média = Vm 
tempo gasto t

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É a razão entre a massa do corpo e o volume por ele ocupado.

massa m
Densidade = d 
volume V

É a razão entre o número de habitantes de uma região e a área dessa região.

n o de habitantes de uma região


Densidade demográfica =
área dessa região

É a razão entre um comprimento no desenho e o seu correspondente comprimento no tamanho real,


medidos na mesma unidade.

comprimento no desenho d
Escala = E
comprimento real D

TAMANHOS DE ESCALA
 Escala grande: É aquela que possui um pequeno denominador, ou seja, é aquela destinada a pequenos
comprimentos reais (áreas urbanas). É rica em detalhes. É usada em cartas ou plantas.
 Escala pequena: É aquela que possui um grande denominador, ou seja, é aquela destinada a grandes
comprimentos reais (áreas continentais). É pobre em detalhes gráficos. É usada em mapas e globos.

OBS.: Há ainda um outro tipo de escala, chamada escala gráfica, que se apresenta sob a forma de um segmento de
reta graduado. Nele, cada graduação representa 1cm de comprimento no desenho.

EXEMPLO:
1 cm 1 cm
A escala 1:2000 equivale dizer que 
2000 cm 20 m

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EXEMPLO
Numa prova com 50 questões, acertei 35, deixei 5 em branco e errei as demais. Responda os itens à seguir.
a) Qual a razão entre o nº de questões certas e erradas?
b) Qual a razão entre o nº de questões erradas sobre o total de questões da prova?
c) Qual a razão entre o nº de questões em branco sobre o nº de questões certas?

SOLUÇÃO:

O importante é dividir seguindo a ordem dada, logo

CERTAS 35 7
a)   = 7 : 2 (proporção de 7 certas para cada 2 questões erradas)
ERRADAS 10 2

ERRADAS 10 1
b)   = 1 : 5 (proporção de 1 errada para cada 5 questões da prova)
TOTAL 50 5

BRANCO 5 1
c)   =1:7 (proporção de 1 em branco para cada 5 questões certas)
CERTAS 35 7

A vazão de um líquido é o volume desse fluido que passa por uma determinada seção de um conduto por uma
unidade de tempo. Geralmente a unidade adotada é litros por segundo (l/s), embora existam outras unidades.

Volume
Vazão 
tempo

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Por exemplo, quando temos duas ou mais torneiras enchendo um mesmo balde, devemos
A B
somar as vazões dessas torneiras para encontrar a vazão equivalente, ou seja,
Vazão  VA  VB

O volume do recipiente pode ser representado por uma unidade qualquer. Podemos então dizer que a
vazão da torneira A é de 1 balde em tA minutos, da torneira B é de 1 balde a cada tB minutos e a vazão equivalente
é de 1 balde em tE minutos, ou seja

1 1 1
 
te t A tB

O conceito de fluxo pode ser aplicado a outras situações diferentes dos líquidos, dessa forma podemos ter fluxo
de carros, de pessoas, de dinheiro, de trabalho, etc.

EXEMPLO

Uma torneira enche um tanque em 3 horas, uma outra em 4 horas e uma terceira pode esvaziá–lo em 2 horas.
Se forem abertas as três torneiras ao mesmo tempo, em quantas horas o tanque ficará completamente cheio?

SOLUÇÃO:

Observe que quanto mais torneiras, menor o tempo, portanto o tempo equivalente será dado por

1 1 1 1
   ... 
te t1 t2 tn

Nesse caso duas torneiras enchem e uma das torneiras esvazia, logo

1 1 1 1 1 346 1 1
        te = 12 horas
te 4 3 2 te 12 te 12

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01. Um balde pode ser cheio por uma torneira A em 3 min ou em 6 min por uma torneira B. Caso sejam ligadas as
duas torneira concomitantemente, em quanto tempo o balde estará cheio?
a) 2 min
b) 2 min e 30 seg
c) 4 min e 30 seg
d) 9 min

02. Antônio demora 6 horas para pintar uma parede, enquanto seu auxiliar Baltazar demoraria mais tempo para
executar o mesmo serviço. Sabendo que juntos eles pintariam essa parede em 4 horas, determine em quantas
horas o auxiliar pintaria sozinho.
a) 7
b) 9
c) 12
d) 16

01. A
02. C

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Sumário

PROPORÇÃO .................................................................................................................................................................. 2
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS .............................................................................................................. 2
GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS............................................................................................................ 2
SÉRIE DE RAZÕES IGUAIS............................................................................................................................................... 3
DIRETAMENTE PROPORCIONAL .................................................................................................................................... 3
INVERSAMENTE PROPORCIONAL .................................................................................................................................. 4
DIRETAMENTE E INVERSAMENTE PROPORCIONAL ...................................................................................................... 4
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 5
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As grandezas podem ser diretamente ou inversamente proporcionais. Um erro comum é achar


simplesmente que quando as duas grandezas crescem são diretamente proporcionais e quando uma aumenta e
outra diminui são ditas inversamente. Na verdade, é preciso que haja uma proporção.

LINK:

Duas grandezas “x” e “y” são diretamente proporcionais quando a razão entre elas é constante. Além
disso, quando o valor absoluto de “x” cresce, o valor absoluto de “y” cresce na mesma proporção.

Duas grandezas “x” e “y” são inversamente proporcionais quando o produto entre elas é constante. Pode-
se afirmar também que quando o valor absoluto de “x” cresce, o valor absoluto de “y” decresce em proporção
inversa.

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Uma série de razões iguais é uma igualdade de duas ou mais razões. Também, pode ser chamada de
proporção múltipla. Em símbolos, temos:

a1 a2 a3 a
   ...  n  k
b1 b2 b3 bn

A principal propriedade a ser utilizada é:

a1 a2 a3 a a  a  a  ...  an
   ...  n  1 2 3 =k
b1 b2 b3 bn b1  b2  b3  ...  bn

Os números de uma sucessão numérica A = (x, y, z) são ditos diretamente proporcionais aos números da
sucessão numérica B = (a, b, c), quando as razões de cada termo de A pelo seu correspondente em B forem iguais
, isto é:

Este valor “k” é chamado de fator de proporcionalidade ou coeficiente de proporcionalidade, que pode
corresponder a razão entre a soma dos termos de A em relação a soma dos elementos de B.

x y x  y 2x  5y
  
a b a  b 2a  5b

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Os números de uma sucessão numérica A = (x, y, z) são inversamente proporcionais aos números da sucessão
numérica B = (a, b, c), quando os produtos de cada termo da sucessão A pelo seu correspondente em B forem
iguais, isto é:

x.a = y.b = z.c = k

Este valor k também é chamado de fator ou coeficiente de proporcionalidade.


Na situação exposta, podemos dizer também que os elementos da sucessão A são diretamente proporcionais
aos inversos dos elementos da sucessão B, assim como a soma dos elementos de A são proporcionais a soma dos
inversos de B.

Outra técnica interessante, para facilitar o trabalho, consiste em dividir todos os produtos pelo mmc(a,b,c)
da sucessão numérica B ou simplesmente pelo produto desses números “abc”, com o intuito de transformar uma
proporção inversa em direta.

 Grandeza diretamente proporcional a dois valores ao mesmo tempo:

x y xy
 
a.b m.n a.b  m.n

 Grandeza diretamente proporcional a um valor e inversamente a outro:

x y xy
 
a/b m/n a/b m/n

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 Grandeza diretamente proporcional a dois valores e inversamente a um terceiro valor:


x y xy
 
a.b m.n a.b m.n

c p c p

01. No Banco Dimdim será dividido um prêmio de R$2.400,00 entre os três funcionários que mais se destacaram

no último ano. A parte que caberá a cada funcionário é diretamente proporcional ao tempo de serviço prestado a
empresa. Sabendo que Aurisvanderson tem 3 anos de empresa, Belarmino 4 anos e Cleosvaldo 5 anos, determine
quanto coube ao funcionário que ficou com a maior quantia.
a) R$ 1.200,00
b) R$ 1.000,00
c) R$ 800,00
d) R$ 600,00

02. O dono de uma empresa resolveu distribuir uma gratificação de R$2.100,00 entre seus dois gerentes, de forma

inversamente proporcional às faltas de cada um num determinado mês. Quanto caberá ao mais assíduo, se os
gerentes faltaram 5 e 2 vezes?
a) 600
b) 900
c) 1200
d) 1500

01. B
02. D

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Sumário
REGRA DE SOCIEDADE E REGRA DE TRÊS SIMPLES ........................................................................................... 2
REGRA DE SOCIEDADE .................................................................................................................................................. 2
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 2
ANÁLISE DE PROPORCIONALIDADES............................................................................................................................. 3

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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REGRA DE SOCIEDADE E REGRA DE TRÊS SIMPLES

REGRA DE SOCIEDADE
O fato é que: para ser justo em uma sociedade os lucros e os prejuízos devem ser distribuídos
entre os vários sócios proporcionalmente aos capitais empregados (C) e ao tempo (T) durante o qual
estiveram empregados na constituição dessa sociedade.
É uma aplicação prática da divisão em partes diretamente proporcionais, portanto:

x y z xy z
  
C1.T1 C2.T2 C3.T3 C1.T1  C2.T2  C3.T3

Onde (x + y + z) é total do lucro a ser dividido.

EXERCÍCIOS
01. O lucro de R$ 14.000,00 da lanchonete WR, será dividido entre seus dois sócios. Wendel aplicou na

empresa R$2.000,00 por 6 meses e Rinaldo aplicou R$4.000,00 por 4 meses. Quanto, respectivamente, coube
a cada um deles?
a) R$ 4.000,00 e R$ 10.000,00
b) R$ 6.000,00 e R$ 8.000,00
c) R$ 7.000,00 e R$ 7.000,00
d) R$ 9.000,00 e R$ 5.000,00

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
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inclusive nana Internet,
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ANÁLISE DE PROPORCIONALIDADES
PROPORÇÃO DIRETA
Se compararmos duas grandezas, como “pintores” e “casas”, é fácil perceber que quanto maior for o
número de pintores, maior será o número de casas produzidas. Se tivermos equipes de igual produtividade,
dobrando a equipe, dobraremos a produção. Ou seja, não basta aumentar os pintores e aumentar as casas,
tem que aumentar proporcionalmente. Observe:

As setas são apenas um controle visual. Setas na mesma direção, indicam grandezas diretamente
proporcionais.

PROPORÇÃO INVERSA
Se compararmos duas grandezas, como “pintores” e “dias”, mantendo a mesma produção, percebemos
que quanto maior for o número de pintores, menor será o prazo de entrega das casas. Se tivermos equipes de
igual produtividade, dobrando a equipe, o prazo de entrega da obra cai pra metade. Observe:

Como dito anteriormente, as setas são apenas um controle visual. Setas na direção contrária,
indicam grandezas inversamente proporcionais.

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PROPORÇÕES DIRETAS E INVERSAS


Quando envolvemos mais de duas grandezas ao mesmo tempo, só podemos comparar de duas em duas,
mantendo fixo o restante das grandezas.
Quando comparamos “pintores” e “casas”, de maneira diretamente proporcional, mantemos fixo o
número de “dias” para realizar a obra. Observe:

Quando comparamos “pintores” e “dias”, de maneira inversamente proporcional, mantemos fixo o


número de “casas” produzidas. Observe:

Quando comparamos “casas” e “dias”, de maneira diretamente proporcional, mantemos fixo o número
de “pintores” trabalhando. Observe:

Se tivéssemos uma quarta grandeza envolvida, tal como o número de “horas” trabalhadas por dia, ela
teria permanecido constante a todo momento, pois só podemos comparar de duas em duas grandezas.

Quando comparamos “dias” e “horas”, de maneira inversamente proporcional, mantemos fixo tanto
o número de “pintores” trabalhando, quanto o número de “casas” produzidas. Observe:

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EXEMPLOS
01. Se um gato come um rato em um dia, quanto tempo leva para que dois gatos comam dois ratos?

RESPOSTA:
Essa é uma questão clássica!
Perceba que cada gato come o seu rato em um dia, portanto dois gatos comerão dois ratos em um
mesmo dia. Observe o esquema ilustrado.

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Sumário
REGRA DE TRÊS SIMPLES ........................................................................................................................................... 2
REGRA DE TRÊS SIMPLES ............................................................................................................................................... 2
EXEMPLOS ...................................................................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS..................................................................................................................................................................... 4

Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
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REGRA DE TRÊS SIMPLES

REGRA DE TRÊS SIMPLES


É uma regra prática que nos permite comparar duas grandezas proporcionais, A e B, relacionando dois
valores de A e dois valores de B. Nos problemas, haverá um desses quatro valores que será desconhecido e
deverá ser calculado com base nos três valores dados. Daí o nome regra de três.
Dependendo das grandezas A e B, podemos ter regra de três simples direta ou inversa.

REGRA DE TRÊS SIMPLES DIRETA


A e B são grandezas diretamente proporcionais.

A1 B
 1
A2 B2

Se compararmos duas grandezas, como “médicos” e “pacientes”, quanto maior for o número de
médicos atendendo, maior será o número de pacientes atendidos. Dobrando a equipe de médicos,
dobraremos a quantidade de pacientes atendidos.

As setas são apenas um controle visual. Setas na mesma direção, indicam grandezas diretamente
proporcionais. Perceba que a razão entre as grandezas é constante.

REGRA DE TRÊS SIMPLES INVERSA


A e B são grandezas inversamente proporcionais.

A1.B1 = A2.B2

Se compararmos duas grandezas, como “pintores” e “dias”, mantendo a mesma produção, percebemos
que quanto maior for o número de pintores, menor será o prazo de entrega das casas. Se tivermos equipes de
igual produtividade, dobrando a equipe, o prazo de entrega da obra cai pra metade. Observe:

Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
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comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
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Como dito anteriormente, as setas são apenas um controle visual. Setas na direção contrária,
indicam grandezas inversamente proporcionais. Nesse caso, perceba que o produto entre as grandezas é
constante.

EXEMPLOS
01. Um médico sozinho atende quatro pacientes em certo tempo. Quantos médicos, de igual capacidade, são

necessários para atender 16 pacientes no mesmo tempo?

RESPOSTA:
Do enunciado, temos o esquema a seguir, onde o numero de médicos é diretamente proporcional ao
número de pacientes atendidos. As setas na mesma direção indicam grandezas diretamente proporcionais.

Logo, teremos

Portanto, são necessários 4 médicos.

02. Um médico sozinho demora 24 horas para atender certo número de pacientes. Quantos médicos, de igual

capacidade, são necessários para atender a mesma quantidade de pacientes em apenas 6 horas?

RESPOSTA:
Do enunciado, temos o esquema a seguir, onde o numero de médicos é inversamente proporcional
ao número de horas de atendimento. As setas contrárias indicam grandezas inversamente proporcionais.

Logo, teremos

Portanto, são necessários 4 médicos.

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EXERCÍCIOS
01. (FCC) Um técnico bancário foi incumbido de digitar as 48 páginas de um texto. Na tabela abaixo, têm-se

os tempos que ele leva, em média, para digitar tais páginas.


NÚMERO DE TEMPO
PÁGINAS
(MINUTOS)
1 12
2 24
3 36
4 48

Nessas condições, mantida a regularidade mostrada na tabela, após 9 horas de digitação desse texto, o
esperado é que:
a) ainda devam ser digitadas 3 páginas.
b) Todas as páginas tenham sido digitadas.
c) Ainda devam ser digitadas 9 páginas.
d) Ainda devam ser digitadas 8 páginas.
e) Ainda devam ser digitadas 5 páginas.

02. Para remoção das vítimas da enchente de uma cidade foram necessários 480 homens trabalhando durante

8 dias. Quantos homens seriam necessários para se fazer o mesmo trabalho em 6 dias?
a) 279 homens
b) 640 homens
c) 645 homens
d) 900 homens
e) 638 homens

03. Desenvolvendo uma velocidade média de 18km por hora, um pedestre correu durante 1h 20min. Se

tivesse desenvolvido a velocidade média de 15km por hora, teria feito o mesmo percurso em quanto tempo?
a) 1h 16min
b) 1h 26min
c) 1h 36min
d) 1h 46min

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04. (FCC) Em uma estrada, dois automóveis percorreram a distância entre dois pontos X e Y,

ininterruptamente. Ambos saíram de X, o primeiro às 10h e o segundo às 11h30min, chegando juntos em Y às


14h. Se a velocidade média do primeiro foi de 50 km/h, a velocidade média do segundo foi de
a) 60 km/h
b) 70 km/h
c) 75 km/h
d) 80 km/h

GABARITO

01. A
02. B
03. C

04. D

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Sumário
REGRA DE TRÊS COMPOSTA ..................................................................................................................................... 2
REGRA DE TRÊS COMPOSTA ......................................................................................................................................... 2
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 4

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
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sem autorização
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REGRA DE TRÊS COMPOSTA

REGRA DE TRÊS COMPOSTA


É uma regra prática utilizada na resolução de problemas que envolvem mais de duas grandezas
proporcionais. É importante entender que só podemos comparar
grandezas de duas em duas, sempre imaginando que as demais
grandezas estão fixas, como no exemplo ao lado.
A “regra de três composta” é realizada da seguinte maneira:

1º PASSO:
Montamos uma tabela colocando em cada coluna, ordenadamente, os valores de cada grandeza.

2º PASSO:
Escolhemos uma grandeza para servir de referência. É aconselhável escolher como referência a
grandeza que contém a variável x.

3º PASSO:
Comparamos esta grandeza de referência a cada uma das outras grandezas, isoladamente,
identificando se há proporcionalidade direta (seta de mesmo sentido) ou inversa (setas invertidas).

4º PASSO:
Colocamos a razão da grandeza de referência isolada no 1º membro da equação e, no 2º membro,
colocamos o produto das razões das outras grandezas, de forma que as grandezas diretamente
proporcionais devem ser colocadas na mesma posição e caso as grandezas sejam inversamente
proporcionais, devemos inverter os elementos da respectiva coluna e escrever a razão inversa no
produto.

LeidodoDireito
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Autoralnºnº9.610,
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Fevereirodede1998:
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Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
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fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
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comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
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EXEMPLO:
Sabe-se que um pintor, sozinho, pinta 4 casas em 24 dias. Dessa forma, quantos pintores são necessários para
pintar 24 casas em 36 dias?

SOLUÇÃO:

Do enunciado, temos:

Sugiro sempre tomar como referência a grandeza que tem o “x” (nesse caso “pintor”) e colocar a seta de
referência sempre para cima (não é obrigatório, mas é interessante criar um padrão).

Devemos comparar todas as outras grandezas com “pintor”.


Toda grandeza diretamente proporcional, a seta fica na mesma direção e toda grande inversamente, a seta
fica invertida. Isso é apenas um “controle visual” para que você lembre se é diretamente ou inversamente.

Observe:
 Quanto mais pintores, mais casas eles conseguem pintar  DIRETAMENTE (seta pra CIMA);
 Quanto mais pintores, menos dias vai durar a pintura  INVERSAMENTE (seta pra BAIXO);

Dessa forma, temos:

Portanto, podemos montar a equação:


1  4   36 
   . 
x  24   24 

Simplificando, temos:
x=4

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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EXERCÍCIOS
01. Quinze teares trabalhando 6 horas por dia, durante 20 dias, produzem 600m de pano. Quantos teares são

necessários para fazer 1200m do mesmo pano, em 30 dias, com 8 horas de trabalho por dia?
a) 15
b) 16
c) 18
d) 20

02. No Banco Dimdim, em dias normais, na agência central, 10 caixas atendem 900 pessoas trabalhando 6

horas diárias. Em uma manhã de segunda-feira, após um feriado prolongado, dois caixas faltaram e o gerente
quer uma previsão de quantas pessoas poderão ser atendidas nas 2 horas iniciais desse dia atípico, quando
espera-se que o nível de dificuldade do atendimento seja duas vezes maior. Qual a estimativa do número de
pessoas atendidas nesse intervalo?
a) 240

b) 150

c) 120

d) 90

GABARITO
01. A
02. C

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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Sumário
PORCENTAGEM............................................................................................................................................................. 2

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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PORCENTAGEM

INTRODUÇÃO

A expressão por cento vem do latim per centum e quer dizer por um cento. Assim, quando
você lê ou escuta uma afirmação como "Grande liquidação: 20 por cento de desconto em todos os
artigos", significa que você terá 20 reais de desconto para cada 100 reais do preço do artigo que
comprar.

LINK
:
Uma porcentagem ou percentagem é uma parte de um total
de cem. Ou seja, é uma fração cujo denominador é 100.
Dessa forma, toda razão a/b na qual b = 100, chama-se taxa
de porcentagem.

EXEMPLO:
Se uma barra de chocolate é dividida em 5 pedaços e uma pessoa come 3 deles, ela terá comido
3/5 do total, mas se tivesse dividido em 100 partes ela teria comido 60 partes, o que na verdade
representa a mesma coisa. A expressão “por cento” pode ser substituída pelo símbolo “%”. Dessa
forma, temos:

3 6 60
   60%
5 10 100

EXEMPLO:
8 80
8 pessoas em um grupo de 10 correspondem a ou ou 80% do grupo.
10 100
EXEMPLO:
21 7
Num total de R$ 300,00, a quantia de R$ 21,00 equivale a ou ou 7% do total.
300 100

FRAÇÃO x PORCENTAGEM
Existe uma intima relação entre porcentagem e fração!
Falar de porcentagem é falar de fração, mas uma fração especial cujo denominador é 100.

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
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fins comerciais
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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Em uma sala com 50 alunos, sendo 38 mulheres, qual o percentual de homens?

SOLUÇÃO:
Lembre-se que porcentagem é fração, mas uma fração cujo denominador é 100.
Então, para calcular o percentual que os 12 homens representam diante dos 50 alunos, basta
escrever a fração que isso representa, procurando a fração equivalente cujo denominador seja 100.
Observe:

Em uma viagem de 200km, já foram percorridos 126km, qual o percentual já percorridos?

SOLUÇÃO:
A fração do que já foi percorrido, em relação ao total da viagem, pode ser escrito da seguinte
forma:

Se João gastou 18/25 do seu salário, qual o percentual que ainda resta?

SOLUÇÃO:
Quem gasta 18 partes de 25 é por que ainda restam 7 partes de 25, logo essa fração equivale a:

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Em uma liquidação, um produto caiu de R$20 para R$11. Qual o percentual de desconto?

SOLUÇÃO:
Se o produto cai de 20 reais para 11 reais, então houve um desconte de 9 reais. A questão é
quanto que esses 9 reais de desconto representam em relação preço inicial de 20 reais. Portanto,,

Um comerciante comprou uma moto por R$8 mil e vendeu por R$11 mil. Qual o percentual de
lucro, em relação preço de custo?

SOLUÇÃO:
Se o comerciante comprou por R$8 mil e vendeu por R$11 mil, então ele lucrou R$3 mil.
Nesse caso, temos que descobrir quanto que esses 3 mil valem em relação ao custo de 8 mil que
ele teve.

Basicamente, multiplicamos o numerador e o denominador por 100, para em seguida dividir tudo
por 8, pois dessa forma surge o denominador 100.
Em uma fábrica, existe uma proporção de 8 mulheres para cada 11 homens. Qual o percentual de
mulheres nessa fábrica?

SOLUÇÃO:

Renata investiu R$ 40 mil e resgatou R$ 58 mil após um ano. Qual o percentual de rendimento
dessa aplicação?

SOLUÇÃO:

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EXERCÍCIOS
Uma enfermeira fazendo uma pesquisa de campo tem que entrevistar 250 pessoas. Sabendo
que a cada 7 dias ela entrevista 35 pessoas, assinale a alternativa que indica a porcentagem de
pessoas entrevistadas após 30 dias.
a) 25% do total.
b) 40% do total.
c) 50% do total.
d) 60% do total.
e) 75% do total.

O salário de Vitória sofreu um aumento de 32% e passou a valer R$ 2.640,00. Quanto era seu
salário antes desse aumento?
a) R$ 2.000,00
b) R$ 2.100,00
c) R$ 2.200,00
d) R$ 2.400,00

Um médico atendeu 410 pacientes no mês de setembro, o que representa 18% a menos que o
número de pacientes atendidos no mês anterior. Qual o número de pacientes que esse médico
atendeu no mês de agosto?
a) 600
b) 550
c) 500
d) 450

GABARITO
1-D
2-A
3-C

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5
Sumário
LINK: LINK:

 10% de 120 = 12 (1/10 de 120 = 120/10 = 12)

 20% de 120 = 24 (20% = 10% + 10%, ou seja 12 + 12 = 24)

 30% de 120 = 36 (30% = 10% + 10% + 10%, ou seja 12 + 12 + 12 = 3.12 = 36)

 5% de 120 = 6 (5% é a metade de 10%, logo a metade de 12 é 6)

 1% de 120 = 1,20 (1/100 de 120 = 120/100 = 1,20)

 21% de 120 = 25,2 (21% = 10% + 10% + 1%, ou seja 12 + 12 + 1,2 = 25,2)

 35% de 120 = 42 (35% = 10% + 10% + 10% + 5%, ou seja 12 + 12 + 12 + 6 = 42)

 52% de 120 = 62,4 (52% = 50% (metade) + 1% + 1%, ou seja 60 + 1,2 + 1,2 = 62,4)

 90% de 120 = 108 (90% = 100% (o todo) – 10%, ou seja 120 – 12 = 108)

 95% de 120 = 114 (95% = 100% – 5%, ou seja 120 – 6 = 114)

 99% de 120 = 118,8 (99% = 100% – 1%, ou seja 120 – 1,2 = 118,8)

 125% de 120 = 150 (125% = 100% + 25% (um quarto), ou seja 120 + 30 = 150)

 151% de 120 = 181,2 (151% = 100% + 50% (metade) + 1%, ou seja 120 + 60 + 1,2 = 181,2)
a) 15%

b) 16%

c) 18%

d) 20%

Gabarito:

1–C
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Sumário
Porcentagem ...................................................................................................................................................... 2

Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON Concursos
Públicos.
Públicos.
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Porcentagem

Aumentos e Descontos

AUMENTO DE 20%

 Valor inicial  x
 Valor do aumento  20% de x
 Valor após o aumento  120% de x

DESCONTO DE 20%

 Valor inicial  x
 Valor do desconto  20% de x
 Valor após o desconto  80% de x

LINK:
Para ganhar tempo (o que é fundamental em concursos) lembre-se que se um capital x aumenta
20%, ele irá para 120% de x. Dessa forma não é necessário fazer o desenvolvimento:

x + 20%x = 100%x + 20%x = 120%x = 1,20x

Observe os aumentos e descontos a seguir:

x
+20% 20% +100%
120%x x 80%x x 2x = 200%x
x
+50% 50% +200%
150%x x 50%x x 3x = 300%x

x
+84% 84% +400%
184%x x 16%x x 5x = 500%x
+136% +100% +800%
x 236%x x 200%x x 9x = 900%x

Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
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inclusive nana Internet,
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LINK:

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01. Dois aumentos sucessivos de 30% e 20% são equivalentes a um único aumento de
quanto?

SOLUÇÃO:
Podemos empregar nessa questão um artifício aritmético que costumo chamar de “truque
do 100”.

1+ 1 + 1
3 +2
00 3 0 5
5
0% 0 % 6
6

A idéia consiste em escrever o número 100 e seguir os comandos, ou seja, aumentar 30%
em cimas dos 100 e em seguida aplicar mais 20% em cima do novo valor, no caso 130. Isso
de forma cumulativa, observe:

Dessa forma, como iniciamos com 100 e terminamos com 156, percebe-se facilmente que
houve aumento de 56 partes pra cada 100 que colocamos no início, ou seja, aumento de 56
por 100, ou ainda aumento de 56%.

Um fato interessante é que a ordem dos aumentos não altera o resultado final, observe:

+ +
1 2 1+ 3 1
0 0 25 0 5
0 % 0% 6
6

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Isso ocorre pois quando aumentamos 20% estamos multiplicando por 1,20 e quando
aumentamos 30% basta multiplicar por 30%, portanto
x.1,20.1,30 = x.1,30.1,20 = x.1,56 = 156%.x (aumento de 56%).
Descontos sucessivos de 30% e 20% são equivalentes a um único desconto de quanto?

SOLUÇÃO:
Da mesma forma que na questão anterior podemos aplicar o “truque dos 100”, veja:

– –
1 8 5
2 –3
0 0 006
4
0 %4 %
%
Portanto, redução de 44 para cada 100, ou seja, diminuição de 44%.

02. Três aumentos sucessivos de 100%, equivalem a um único aumento de quanto?

SOLUÇÃO:

Aplicando o “truque dos 100”, temos:

03. Uma loja, realizando uma promoção, oferece um desconto de 20% nos preços dos seus
produtos. Pra voltar aos preços iniciais, os preços promocionais devem sofrer um
acréscimo de A%. Determine o valor A.

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SOLUÇÃO:
Observe que para cada 100 aplicado desconta-se 20, mas na voltar ao original deve
aumentar 20 em relação a 80, ou seja, 1/4 de 80, ou ainda, aumento de 25%.

– +
1 8
2 2
1
0 0 05 0
0 % %0

Observe que a redução de 20 em relação a 100 corresponde a 20%.

Por outro lado, o aumento de 20 em relação a 80 corresponde a 25%.

Dessa forma, para retornar aos preços iniciais, os preços promocionais devem sofrer acréscimo de 25%.

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Questões
A rede “Lojas BBB”, numa promoção relâmpago, estava oferecendo um desconto de 20% em
todas as suas mercadorias. Maria se interessou por um sofá e pagou pelo mesmo o valor de
R$400,00. O valor original do sofá, sem o desconto de 20%, era de
a) R$480,00
b) R$500,00
c) R$520,00
d) R$540,00
e) R$560,00
Na loja de Bosco, os produtos são anunciados por 80% a mais que seu custo. Quando
vendidos a vista, ele dá um desconto de 20% sobre o valor marcado na etiqueta. Dessa forma,
após o desconto, qual o percentual de lucro que ele obtém sobre o custo?
a) 20%
b) 24%
c) 36%
d) 44%
e) 60%
Um comerciante resolve aumentar em 40% o preço de todos os produtos de sua loja, para
em seguida, anunciar uma liquidação com desconto de 40% em todos eles. Podemos afirmar
que, após o desconto, o valor do produto:
a) aumentou 16% em relação ao valor antes do aumento.
b) reduziu 16% em relação ao valor antes do aumento.
c) não pode ser definido, pois depende do valor marcado na etiqueta.
d) não sofreu alteração em relação ao valor antes do aumento.
No semestre passado, sabe-se que 30% dos alunos matriculados no curso de idiomas
“Spanglish” estudavam espanhol e os outros 70% estudavam inglês, mas nenhum deles
estava matriculado nos dois idiomas. No semestre seguinte, a turma de espanhol teve
aumento de 50% no número de matrículas, enquanto que a turma de inglês reduziu em 10%
o número de alunos matriculados. Com base nessas informações, podemos afirmar que, em
relação ao número de alunos do semestre passado, o total de alunos matriculados no
semestre:
a) aumentou 8%
b) diminuiu 8%
c) aumentou 18%
d) diminuiu 18%

Gabarito:
1–B
2–D
3–B
4–A

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Sumário
Uma equação é uma sentença expressa por uma igualdade envolvendo expressões matemáticas,
que apresentam incógnitas (variáveis) e coeficientes. A palavra “incógnita” significa desconhecida e equação
tem o prefixo “equa” que provém do Latim e significa igual.

Para resolver um problema matemático, quase sempre devemos transformar uma sentença
apresentada com palavras em uma sentença que esteja escrita em linguagem matemática. Esta é a parte
mais importante e talvez seja a mais difícil da Matemática.

SENTENÇA COM PALAVRAS SENTENÇA MATEMÁTICA

O dobro da minha idade mais quatro é igual a trinta 2x + 4 = 30

Normalmente aparecem letras conhecidas como variáveis ou incógnitas. A partir daqui, a


Matemática se posiciona perante diferentes situações e será necessário conhecer o valor de algo
desconhecido, que é o objetivo do estudo de equações.

Resolver uma equação consiste em determinar qual é o valor que substitui à incógnita, de forma a
tornar verdadeira.

Para exemplificar, usaremos uma situação lúdica e dela tiraremos


algumas informações importantes.

A balança ao lado está desequilibrada. No prato esquerdo há um


"peso" de 1Kg e no prato direito há um "peso" de 5Kg. Se forem colocadas
duas melancias iguais e de pesos desconhecidos, a balança ficará em
equilíbrio.

Dessa forma, quanto deve pesar cada melancia?

Sabemos que o peso de “2 MELANCIAS + 1Kg” é igual “5Kg”.

Podemos usar uma variável x, para simbolizar o peso de cada melancia. Assim, a equação poderá ser
escrita, do ponto de vista matemático, como:

2x + 1 = 5

Este é um exemplo simples de uma equação contendo uma variável, mas que é extremamente útil e
aparece na maioria das situações reais.

Podemos ver que toda equação tem:


 Uma ou mais letras indicando valores desconhecidos, que são denominadas variáveis ou
incógnitas;
 Um sinal de igualdade (=).
 Uma expressão à esquerda da igualdade, denominada 1º membro ou membro da esquerda;
 Uma expressão à direita da igualdade, denominada 2º membro ou membro da direita.

1º MEMBRO SINAL DE IGUALDADE 2º MEMBRO

2x + 1 = 5

As expressões do primeiro e segundo membro da equação são os termos da equação.

Para resolver essa equação, utilizamos o seguinte processo para obter o valor de x.

2x + 1 = 5 Equação original

2x + 1 – 1 = 5 – 1 Subtraímos 1 dos dois membros

2x = 4 Dividimos por 2 os dois membros

x=2 Solução

LINK:
Quando adicionamos (ou subtraímos) valores iguais em
ambos os membros da equação, ela permanece em
equilíbrio. Da mesma forma, se multiplicamos ou
dividimos ambos os membros da equação por um valor
não nulo, a equação permanece em equilíbrio. Este
processo nos permite resolver uma equação, ou seja,
permite obter as raízes da equação.

EXEMPLO:

A soma das idades de André e Carlos é 22 anos. Descubra as idades de cada um deles, sabendo-se que André
é 4 anos mais novo do que Carlos.

SOLUÇÃO:

Primeiro passamos o problema para a linguagem matemática. Vamos tomar a letra c para a idade de Carlos e
a letra a para a idade de André, logo a = c – 4 . Assim:

c + a = 22

c + (c – 4) = 22

2c – 4 = 22
2c – 4 + 4 = 22 + 4

2c = 26

c = 13

Resposta: Carlos tem 13 anos e André tem 13-4=9 anos.

EXEMPLO:

A população de uma cidade A é o triplo da população da cidade B. Se as duas cidades juntas têm uma
população de 100.000 habitantes, quantos habitantes tem a cidade B?

SOLUÇÃO:

Identificaremos a população da cidade A com a letra a e a população da cidade com a letra b. Assumiremos
que a=3b. Dessa forma, poderemos escrever:

a + b = 100000

3b + b = 100000

4b = 100000

b = 25000

Portanto, como

a = 3b

então a população de A corresponde a

a = 3 . 25000

a = 75000 habitantes.

EXEMPLO:

Uma casa com 260m2 de área construída possui 3 quartos de mesmo tamanho. Qual é a área de cada
quarto, se as outras dependências da casa ocupam 140m2?

SOLUÇÃO:

Tomaremos a área de cada dormitório com letra x.

3x + 140 = 260

3x = 260 -140

3x = 120

x = 40

Resposta: Cada quarto tem 40m2.


EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU

Uma equação do segundo grau na incógnita x é da forma:

a x² + b x + c = 0

onde os números reais “a”, “b” e “c” são os coeficientes da equação, sendo que “a” deve ser diferente de
zero.

Essa equação é também chamada de equação quadrática, pois o termo de maior grau está elevado ao
quadrado e podem ser classificadas como: completas ou incompletas.

COMPLETAS

Uma equação do segundo grau é completa, se todos os coeficientes a, b e c são diferentes de zero.

EXEMPLOS:

2x2 - 10x + 12 = 0

x2 + 5x - 14 = 0

INCOMPLETAS

Uma equação do 2º grau é incompleta, se b = 0 ou c = 0, ou ambos. No entanto, o coeficiente “a” continua


diferente de zero.

EXEMPLOS:

x2 + 6x = 0

3x2 – 27 = 0

2x2 = 0
1º CASO: ax2 = 0

Basta dividir toda a equação por “a” para obter:

x2 = 0

logo, a equação possui duas raízes iguais a zero.

EXEMPLO:

3x2 = 0

x2 = 0

x=0

então

x’ = x” = 0

2º CASO: ax2 + c = 0

Nesse caso, passamos o termo independente “c” para o segundo membro

ax2 = -c

e em seguida, dividimos por “a” para obter:

x2 = -c/a

Dessa forma, se “-c/a” for negativo, não existe solução real, mas se “-c/a” for positivo, a equação terá duas
raízes opostas, ou seja

x’ = -x”

EXEMPLO:

3x2 - 27 = 0

3x2 = 27

x2 = 9

x = 3

logo

x’ = -3 e x” = 3
3º CASO: ax2 + bx = 0

Inicialmente fatoramos a equação e obtemos:

x.(ax + b) = 0

Sabendo que para um produto ser zero, um dos fatores tem que ser zero, logo

x=0 ou ax + b = 0

portanto, as duas raízes são:

x’ = 0 ou x” = -b/a

EXEMPLO:

x2 + 8x = 0

x.(x + 8) = 0

ou seja

x = 0 ou x + 8 = 0

logo

x’ = 0 e x” = -8

EQUAÇÃO COMPLETA: ax2 + bx + c = 0

Para encontrar as raízes de uma equação completa do segundo grau, basta usar a fórmula quadrática
(atribuída a Bhaskara), que pode ser escrita na forma:

onde  = b2 – 4ac é o discriminante da equação.

Para esse discriminante , há três possíveis situações:

Se <0, não há solução real, pois não existe raiz quadrada real de número negativo.

Se =0, há duas soluções iguais:


x' = x” = –b/2a

Se >0, há duas soluções reais e diferentes:

x' = (–b +  )/2a

x” = (–b –  )/2a

EXEMPLO:

x2 – 7x + 10 = 0

o discriminante é dado por

 = b2 – 4ac

 = (-7)2 – 4.1.10

 = 49 – 40 = 9

Substituindo na equação de Bhaskara, temos:

b 
x
2a

 ( 7)  9 7  3
x 
2.1 2

Logo

x’ = 5 e x” = 2

RELAÇÕES ENTRE RAÍZES

Para toda equação do 2º grau, valem as seguintes relações:

 x’ + x” = -b/a
 x’.x” = c/a

MÉTODO DA SOMA E DO PRODUTO

Quando o coeficiente “a” de uma equação do 2º grau é igual a 1, temos:

x2 – Sx + P = 0

onde

S = x’ + x”
e
P = x’.x”
Dessa forma, para descobrir as raízes basta pensar em dois números cujo produto seja P e, em seguida,
verificar se soma deles é igual a S. Esse método é muito prático e rápido, o que acelera o tempo de
resolução.

EXEMPLO:

x2 – 7x + 10 = 0

Nesse caso, temos:

S = 7 e P = 10

O segredo é sempre pensar primeiro em dois números cujo produto é P, ou seja

2.5 = 10

e testar se a soma é igual a S.

2+5=7

Uma vez confirmada, teremos

S = {2, 5}

EXEMPLO:

x2 + 7x + 10 = 0

Agora, temos:

S = -7 e P = 10

Pensando em dois números cujo produto é 10 e lembrando que para esse produto ser positivo é preciso que
eles tenham o mesmo sinal, temos duas possibilidades:

2.5 = 10 ou (-2).(-5) = 10

Testando a soma, verificamos que

2 + 5 = 7 e -2 -5 = -7

Logo, temos o seguinte conjunto solução

S = {-5, -2}

EXEMPLO:

x2 – 3x – 10 = 0

Nesse caso, temos:

S = 3 e P = -10

Pensando em dois números cujo produto é -10, temos


(-2).5 = -10 ou 2.(-5) = -10

Se testarmos na soma, verificamos que

-2 + 5 = 3 e 2 – 5 = -3

Logo, teremos como solução

S = {-2, 5}

EXEMPLO:

x2 + 3x – 10 = 0

Nesse caso, temos:

S = -3 e P = -10

Pensando em dois números cujo produto é -10, temos

(-2).5 = -10 ou 2.(-5) = -10

Se testarmos na soma, verificamos que

-2 + 5 = 3 e 2 – 5 = -3

Logo, teremos como solução

S = {-5, 2}
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Sumário
INEQUAÇÃO DO 1º GRAU............................................................................................................................................ 2
INEQUAÇÕES ................................................................................................................................................................. 2
SISTEMAS DE EQUAÇÕES .............................................................................................................................................. 2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS: ............................................................................................................................................. 3

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com
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comerciais ouou não,
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INEQUAÇÃO DO 1º GRAU

INEQUAÇÕES
Relacionadas com as equações de primeiro grau, existem as desigualdades de primeiro grau
(também denominadas inequações), que são expressões matemáticas em que os termos estão ligados por
um dos quatro sinais:

 “<” menor que


 “>” maior que
 “” menor ou igual
 “” maior ou igual

Nas desigualdades, o objetivo é obter um conjunto de todas os possíveis valores que pode(m)
assumir uma ou mais incógnitas na equação proposta. As inequações são regidas por algumas
particularidades importantes, vejamos:

 Se somarmos um mesmo número aos dois membros de uma desigualdade, a desigualdade


permanece a mesma.
 Multiplicando seus dois membros por um número negativo, essas desigualdades ficam invertidas.

SISTEMAS DE EQUAÇÕES
O estudo de sistemas de equações amplia mais um pouco as estratégias que você tem para resolver
problemas. Assim, há problemas que podem ser resolvidos sem usar equações, outros usando uma equação
e uma incógnita e agora os que podem ser resolvidos usando sistemas com duas equações e duas
incógnitas.

A escolha da forma mais conveniente depende do problema e de quem vai resolver.

Nos sistemas em geral, os métodos mais utilizados são : a substituição e a adição.

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
01. Resolva a inequação 5x – 2 > 7x + 10.

SOLUÇÃO:
5x – 2 > 7x + 10

5x – 7x > 10 + 2

-2x > 12 x(-1)

2x < -12

x < -6

02. Resolva a inequação 6 < 2x – 4 < 12.

SOLUÇÃO:
6 < 2x – 4 < 12

6 + 4 < 2x < 12 + 4

10 < 2x < 16

5<x<8

03. Resolva a inequação 6 + x < 3x + 10 < 5x + 20.

SOLUÇÃO:
Temos que resolver como um sistema de inequações:

6 + x < 3x + 10 (I)

x > -2

3x + 10 < 5x + 20 (II)

x>5

Portanto

-2 < x < 5

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fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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04. Resolva a inequação (3x – 12).(5 – x) > 0.

SOLUÇÃO:
Fazendo o estudo do sinal, temos:
– + +
3x – 12 = 0  x = 4 f
+ + –
5–x=0x=5 g
– + –
f.g
4 5

Portanto, o produto será maior que zero no intervalo

4<x<5

05. Resolva a inequação (5x – 20).(x + 3)  0.

SOLUÇÃO:
Fazendo o estudo do sinal, temos:
– – +
5x – 20 = 0  x = 4 f
– + +
x + 3 = 0  x = -3 g
+ – +
f.g
-3 4

Portanto, o produto será maior que zero no intervalo -3 < x  4.

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Sumário
INEQUAÇÃO DO 2º GRAU............................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 2
EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU .................................................................................................................................... 2
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO 2º GRAU ............................................................................................. 3
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DO 2º GRAU ................................................................................................ 5

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INEQUAÇÃO DO 2º GRAU

INTRODUÇÃO
As equações do 2º grau são no formato:

a x² + b x + c > 0 a x² + b x + c < 0

Ou seja, nosso objetivo é descobrir quando essas funções do 2º grau são maiores ou menores que
zero, portanto, necessitamos saber conceitos de equação do 2º grau para encontrar os pontos em que a
função é igual a zero e partir daí saber quando é maior ou menor que zero. Assim como também é necessário
saber um pouco de função do 2º grau para entender o sinal da função.

EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU

Uma equação do segundo grau na incógnita x é da forma:

a x² + b x + c = 0

onde os números reais “a”, “b” e “c” são os coeficientes da equação, sendo que “a” deve ser diferente de
zero.

Essa equação é também chamada de equação quadrática, pois o termo de maior grau está elevado ao
quadrado e podem ser classificadas como: completas ou incompletas.

COMPLETAS

Uma equação do segundo grau é completa, se todos os coeficientes a, b e c são diferentes de zero.

EXEMPLOS:

2x2 - 10x + 12 = 0

x2 + 5x - 14 = 0

INCOMPLETAS

Uma equação do 2º grau é incompleta, se b = 0 ou c = 0, ou ambos. No entanto, o coeficiente “a” continua


diferente de zero.

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EXEMPLOS:

x2 + 6x = 0

3x2 – 27 = 0

2x2 = 0

RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO 2º GRAU

1º CASO: ax2 = 0

Basta dividir toda a equação por “a” para obter:

x2 = 0

logo, a equação possui duas raízes iguais a zero.

EXEMPLO:

3x2 = 0

x2 = 0

x=0

então

x’ = x” = 0

2º CASO: ax2 + c = 0

Nesse caso, passamos o termo independente “c” para o segundo membro

ax2 = -c

e em seguida, dividimos por “a” para obter:

x2 = -c/a

Dessa forma, se “-c/a” for negativo, não existe solução real, mas se “-c/a” for positivo, a equação terá duas
raízes opostas, ou seja

x’ = -x”

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EXEMPLO:

3x2 - 27 = 0

3x2 = 27

x2 = 9

x = 3

logo

x’ = -3 e x” = 3

3º CASO: ax2 + bx = 0

Inicialmente fatoramos a equação e obtemos:

x.(ax + b) = 0

Sabendo que para um produto ser zero, um dos fatores tem que ser zero, logo

x=0 ou ax + b = 0

portanto, as duas raízes são:

x’ = 0 ou x” = -b/a

EXEMPLO:

x2 + 8x = 0

x.(x + 8) = 0

ou seja

x = 0 ou x + 8 = 0

logo

x’ = 0 e x” = -8

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RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DO 2º GRAU

EQUAÇÃO COMPLETA: ax2 + bx + c = 0

Para encontrar as raízes de uma equação completa do segundo grau, basta usar a fórmula quadrática
(atribuída a Bhaskara), que pode ser escrita na forma:

onde  = b2 – 4ac é o discriminante da equação.

Para esse discriminante , há três possíveis situações:


 Se <0, não há solução real, pois não existe raiz quadrada real de número negativo.
 Se =0, há duas soluções iguais:
x' = x” = –b/2a
 Se >0, há duas soluções reais e diferentes:
x' = (–b +  )/2a

x” = (–b –  )/2a

EXEMPLO:

x2 – 7x + 10 = 0

o discriminante é dado por

 = b2 – 4ac

 = (-7)2 – 4.1.10

 = 49 – 40 = 9

Substituindo na equação de Bhaskara, temos:

b 
x
2a

 ( 7)  9 7  3
x 
2.1 2

Logo

x’ = 5 e x” = 2

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RELAÇÕES ENTRE RAÍZES

Para toda equação do 2º grau, valem as seguintes relações:


 x’ + x” = -b/a
 x’.x” = c/a

MÉTODO DA SOMA E DO PRODUTO

Quando o coeficiente “a” de uma equação do 2º grau é igual a 1, temos:

x2 – Sx + P = 0

onde

S = x’ + x”
e
P = x’.x”

Dessa forma, para descobrir as raízes basta pensar em dois números cujo produto seja P e, em seguida,
verificar se soma deles é igual a S. Esse método é muito prático e rápido, o que acelera o tempo de
resolução.

01. Resolva a inequação x2 – 7x + 10  0.

SOLUÇÃO:
O primeiro passo é descobrir quando essa função é igual a zero.

x2 – 7x + 10 = 0

Nesse caso, temos:

S = 7 e P = 10

O segredo é sempre pensar primeiro em dois números cujo produto é P, ou seja

2.5 = 10

e testar se a soma é igual a S.

2+5=7

Uma vez confirmada, teremos

S = {2, 5}

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Como a>0, a parábola é para cima, logo

+ – +
2 5

Portanto, a função será menor ou igual a zero no intervalo

2x5

01. Resolva a inequação x2 – 8x – 20 > 0.

SOLUÇÃO:
O primeiro passo é descobrir quando essa função é igual a zero.

x2 – 8x – 20 = 0

Agora, temos:

S = 8 e P = - 20

Logo, temos o seguinte conjunto solução

S = {-2, 10}

Como a>0, a parábola é para cima, logo

+ – +
-2 10

Portanto, a função será menor ou igual a zero no intervalo

x < -2 ou x > 10

02. Resolva a inequação -x2 + 8x – 12 > 0.

SOLUÇÃO:
O primeiro passo é descobrir quando essa função é igual a zero.

-x2 + 8x – 12 = 0

Nesse caso, temos:

S = 8 e P = 12

Logo, temos o seguinte conjunto solução

S = {2, 6}

Como a<0, a parábola é para cima, logo

– 2 + 6 –

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Portanto, a função será maior que zero no intervalo

2<x<6

03. Resolva a inequação -x2 + 6x – 5  0.

SOLUÇÃO:
O primeiro passo é descobrir quando essa função é igual a zero.

-x2 + 6x – 5 = 0

Nesse caso, temos:

S=6eP=5

Logo, temos o seguinte conjunto solução

S = {1, 5}

Como a<0, a parábola é para cima, logo

– 1 + 5 –

Portanto, a função será menor ou igual a zero no intervalo

x  1 ou x  5

04. Resolva a inequação (x2 – 10x + 16).(x2 – 5x) > 0.


SOLUÇÃO:
Fazendo o estudo do sinal, temos:
+ + – – +
x2 – 10x + 16 = 0  x’=2 ou x”=8 2 8
+ – +
x – 5x  x’=0 ou x”=5
2
– ++
0 5
+ – + – +
f.g
0 2 5 8

Portanto, o produto será maior que zero no intervalo

x < 0 ou 2 < x < 5 ou x > 8

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Sumário
Dados dois conjuntos A e B não vazios, chama-se função (ou aplicação) de A em B, representada por f
: A  B ; y = f(x), a qualquer relação binária que associa a cada elemento de A, um único elemento de B.

EXEMPLO:

No diagrama abaixo, podemos observar uma representação de uma função.

A B OBS.:

1.
.1 Im
Numa função, o conjunto de partida das flechas é chamado de Domínio
.2 (Df) da função.
2. .4
5. .10 OBS:
.16
8. .18 O conjunto formado pelos elementos onde chegam as flechas é
chamado de imagem (Imi) da função;

O conjunto formado por todos os elementos do conjunto de chegada é


chamado de Contra Domínio (CDf) da Função.
No diagrama acima

D = {1, 2, 5, 8}

CD = {1, 2, 4, 10, 16, 18}

Im = (2, 4, 10, 16}

IMPORTANTE:

Abaixo temos dois diagramas que não podem representar funções. Observe que:

 não pode sobrar elemento no domínio A sem correspondente no contradomínio B


 cada elemento do domínio A só pode ter um elemento associado a ele no contradomínio B.

A B A B

2 . .1 2 . .1
3 . .3 3 . .3
5 . .7 5 . .7
Para definirmos uma função, necessitamos de dois conjuntos (Domínio e Contra Domínio) e de uma
sentença aberta (uma fórmula, uma lei) que descreve como está o relacionamento entre um elemento do
conjunto domínio com um do contra domínio.

Na prática, quando D(f)  IR e CD(f)  IR, o que chamamos de Função Real de Variável Real, usamos
apenas a sentença aberta que define a função. Nesse caso, o contra domínio é o conjunto real e o domínio é
o conjunto formado pelos valores (reais) de x, para os quais as operações indicadas na lei de definição podem
ser realizadas, resultando um número real.

EXEMPLO:
OBS :
3x
Para a função definida por f ( x)  . Na notação y = f(x) , entendemos que y é
x 5
imagem de x pela função f, ou seja: y está
D(f) = IR – {5} CD(f) = IR associado a x através da função f.

EXEMPLO:

Dada a função f: A  B, definida por f(x) = 2x + 1, onde A = {2, 3, 4, 5} e B = {3, 5, 7, 9, 11, 13}, determine
os conjuntos Domínio, Contradomínio e Imagem dessa função.

SOLUÇÃO:

O Domínio é o conjunto de valores que podemos substituir no x, nesse caso D = A.

O Contradomínio é o conjunto de valores possíveis para y, nesse caso CD = B.

A Imagem é o conjunto de valores de y que obtemos para cada valor de x.

Para encontrar f(2), por exemplo, basta substituir onde tivermos x por 2, ou seja, f(2) = 2.2 + 1 = 5
(Esse resultado tem que pertencer ao contradomínio, caso contrário f não será uma função).

Da mesma forma

f(3) = 2.3 + 1 = 7

f(4) = 2.4 + 1 = 9

f(5) = 2.5 + 1 = 11

Portanto

D = A, CD = B e Im = {5, 7, 9, 11}
Para representarmos graficamente uma função f: A  B, fixa-se no plano um sistema de coordenadas
perpendiculares XoY. O gráfico G será o conjunto de todos os pontos (x, f(x)). Com x  A.

f(x2) OBS.:
 A projeção de G sobre Ox nos dá o domínio da função.
 A projeção de G sobre Oy nos dá a imagem da função.
f(x1)  Toda reta vertical que passa por um ponto do Domínio
x1 da função, intercepta o gráfico G em apenas um ponto.
x2

EXEMPLO:

Observemos os gráficos abaixo:

 O gráfico 1 representa uma função, o que não ocorre com o gráfico 2. A verificação pode ser
feita, traçando-se uma reta perpendicular a Ox.

 No gráfico 2 esta reta intercepta o gráfico mais de uma vez.

GRÁFICO 1
y GRÁFICO 2
y

x x
8  f ( 3)
01. Seja f(x) = x2 – 5x + 6, uma função f de R em R, então o valor de .
f (0)  f (2)  f ( 4)
a) 0

b) 1

c) 2

d) 3

e) 4

02. Seja f : R – {0}  R a função dada por f(x)=1/x. O valor de f(2) + f(3) + f(5) é igual a:
a) 1 / 30

b) 3 / 10

c) 3 / 30

d) 31 / 10

e) 31 / 30
Sumário
Uma aplicação de A em B é dita função crescente se dados dois elementos quaisquer do domínio, com
imagens diferentes, ao maior elemento correspondente a maior imagem.

x2 > x1  f(x2) > f(x1)

f(x2)

f(x1)

x1 x2

Uma aplicação de A em B é dita decrescente, se dados dois elementos quaisquer do domínio com imagens
diferentes, ao maior correspondente a menor imagem.

x2 > x1  f(x2) < f(x1)

f(x1)

f(x2)

x1 x2
Uma aplicação f de A em B é dita uma função injetora, quando para elementos diferentes do domínio estão
associados elementos diferentes:

x1  x2  f(x1)  f(x2)

NO DIAGRAMA

Observe no diagrama de flechas, que cada elemento de A se associa a um único elemento de B, não tendo
dois elementos de A associados ao mesmo elemento de B, dessa forma, na função injetora n(A)  n(B).

A B
.
2. .1
.3
3. .4
5.
.6
.7
6. .9

NO GRÁFICO

Para verificar se o gráfico é de uma função injetora, traçar um feixe de retas horizontais e cada uma dela só
poderá cortar o gráfico em no máximo em um ponto.
Uma aplicação f de A em B é dita sobrejetora quando todos os elementos do conjunto contradomínio estão
associados a elementos do domínio.

CONTRADOMÍNIO = IMAGEM

NO DIAGRAMA

Observe no diagrama de flechas, que não podemo sobrar elementos no contra-domínio B. Dessa forma, o
conjunto imagem será o proório contra-domínio. Perceba também que na função sobrejetora n(A)  n(B).

A B

2 . .3
3 . .4
5. .8
7.

NO GRÁFICO

Para verificar se o gráfico é de uma função é sobrejetora, basta traçar um feixe de retas horizontais no limite
do domínio e, nesse caso, não podem sobrar retas que não cortem o gráfico em pelo menos um ponto.
Uma aplicação f de A em B é dita bijetora quando é sobrejetora e injetora simultaneamente.

NO DIAGRAMA

Observe no diagrama de flechas, que cada elemento de A se associa a um único elemento de B e cada
elemento de B está associado a um único elemento de A, sem sobrar elementos em B. Dessa forma, na
função bijetora n(A) = n(B).

A B

2 . .1
3 . .3
5. .7
6. .9

NO GRÁFICO

Para verificar se o gráfico é de uma função bijetora, devem ser satisfeitas as condições da função injetora e
sobrejetora ao mesmo tempo, ou seja, ao se traçar um feixe de retas horizontais no limite do domínio cada
reta só pode cortar no um único ponto, sem sobrar retas sem cortar o gráfico.
Uma aplicação f de A em B é dita função par, se elementos simétricos do domínio tiverem imagens
iguais.

f(-x) = f(x),  x A

Ex.:
Obs.: O gráfico de uma função par é sempre
f(x) = x² + 3 simétrico em relação ao eixo das ordenadas (y)
f(2) = 2² + 3 = 7

f(-2) = (–2)² + 3 = 7

Uma aplicação f de A em B é ímpar, se elementos simétricos do domínio tiverem imagens também


simétricas.

f(x) =  f(x),  x A

Ex.:

f(x) = x³ Obs.: O gráfico de uma função ímpar é sempre


f(2) = 2³ = 8 simétrico em relação a origem.

f(-2) = (–2)³ = –8
01. Seja D = {1,2,3,4,5} e f: D  R, a função definida por f(x) = (x2)(x4). Então, pode-se afirmar que f:
a) é bijetora

b) é somente injetora

c) é somente sobrejetora

d) possui conjunto imagem com 3 elementos

02. A função abaixo que é ímpar é:

a) f(x) = 3x6

b) f(x) = x4 + x2 – 3

c) f(x) = 125

d) f(x) = 5x – 8

e) f(x) = x3 – 2x

03. Qual das funções abaixo é função par?

a) f(x) = 1/x²

b) f(x) = 1/x

c) f(x) = x

d) f(x) = x5
Sumário
Quando temos uma função como y=2x–3, entendemos que o y está em função do x, a função inversa é
justamente o contrário, o X é quem está em função do Y, ou seja, x=(y+3)/2.

OBSERVE O DIAGRAMA ABAIXO

A f B f–1 A

2 . .1 .2
3 . .3 .3
5. .7 .5
6. .9 .6

A função f de A  B, que transforma os elementos de A em B, é formada pelos pares (2,1), (3,3), (5,7) e
(6,9). Chamamos de função inversa de f a aplicação f-1 de B  A, que faz o caminho inverso transformando
os elementos de B em A, formada pelos pares (1,2), (3,3), (7,5) e (9,6).

IMPORTANTE:
Observe que o conjunto imagem de uma função é o
domínio de sua inversa.

OBS.:
Uma função só admite inversa se for bijetora, daí ela é
dita inversível.

Dada a função “f” bijetora para calcularmos sua inversa podemos usar a seguinte regra:

Na função y = f(x) o y está em função do x, basta então isolar o x para que ele fique em função y, obtendo x =
f(y). No final trocamos x por f1(x) e y por x.
Expressamos y em função de x, transformando a expressão x = f(y) em y = f -1(x)

OBS.:
O gráfico de uma função bijetora f e o gráfico de uma
inversa f -1 são simétricos em relação à bissetriz dos
quadrantes ímpares.

01. Franciscleyde calça sapatos tamanho 36. Será que ela tem um pé com 36cm de comprimento? Nada
disso! Para ter o número do sapato em função do comprimento do pé, nós usamos essa fórmula algébrica
5 x  28
S( x )  , onde S(x) é o número do sapato e x é comprimento do pé
4
em centímetros. De acordo com essa fórmula indique o item que mostra o
tamanho do pé de Franciscleyde, ou seja, determine S–1(36).
a) 23,2 cm
b) 24,4 cm
c) 26,8 cm
d) 29,4 cm
e) 31,4 cm

5x  3
02. Qual das funções abaixo é a inversa de f(x) = ?
2
3x  5
a) f–1(x) =
2
2 x 3
b) f–1(x) =
5
3 x 2
c) f–1(x) =
5
2 x 5
d) f–1(x) =
3
2 x 5
e) f–1(x) =
3

2x  26
03. Se f(x) = , então, calcule f –1(2).
5x  1
a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

e) 5
Sumário
Consideremos o diagrama abaixo, onde f(x) = 2x  3 transforma os elementos de A em B, g(x) = 3x
transforma os elementos de B em C e simplificando g(f(x)) = 6x  9 transforma os elementos de A em C.
Chama-se função composta (ou função de função) à função obtida substituindo-se a variável independente
x, por uma função.

SIMBOLOGIA:

fog(x) = f(g(x)) ou gof(x) = g(f(x)).

A f B g C
OBS :
2 . .1 .3
Atente para o fato de que fog  gof (a
3 . .3 .9 operação "composição de funções" não é
5. .7 .21 comutativa, isto é, o resultado depende da
ordem de colocação das funções).
6. .9 .27
gof

Podemos observar que existe uma função f que liga o conjunto A ao B e que uma função g associa o
conjunto B ao C. A função composta (gof) será uma função que associa diretamente o conjunto A ao
conjunto C.

OBS.:

A função composta é uma função que associa diretamente os elementos de A com os elementos de B, sem
passar pelo conjunto B.
01. Dado f(x) = 3x  1 e g(x) = 2x + 3, determine:

a) f(g(x))

b) g(f(x))

c) f(g(2))

d) g(f(2))

02. Seja f(g(x)) = 6x + 8 e f(x) = 3x  1, determine g(x).

a) g(x) = 3x + 2

b) g(x) = 2x + 3

c) g(x) = 2x - 3

d) g(x) = 3x - 2

03. Sabendo que g(f(x)) = 6x + 1 e f(x) = 2x + 3, determine f(x).

a) g(x) = 6x + 8

b) g(x) = 3x + 8

c) g(x) = 3x - 8

d) g(x) = 6x - 8

04. Dado f(2x  1) = 5x  7, determine f(5).

a) 3

b) 8

c) 13

d) 18
Sumário

FUNÇÃO CONSTANTE.................................................................................................................................................... 2
FUNÇÃO DO 1o GRAU ................................................................................................................................................... 2
VARIAÇÃO DO SINAL DE UMA FUNÇÃO AFIM .............................................................................................................. 3
Uma função é dita constante quando é do tipo f(x) = k , onde k não depende de x .

EXEMPLOS:
OBS :
a) f(x) = 5
o gráfico de uma função constante é
b) f(x) = -3
uma reta paralela ao eixo dos x .

Uma aplicação F de IR em IR é uma função do 1º grau do tipo f(x) = ax + b, onde a e b são números reais e a 
0.

OBSERVAÇÃO:
f(x) = ax + b
 y = ax  Se b = 0 a função é linear (passa pela origem)
 y = ax + b  Se b  0 a função é afim

y y
ZERO DA
ZERO DA FUNÇÃO
FUNÇÃO
(x = 0) b
x x
x’ x’
(x = 0) b
a>0 a<0

ZERO DA FUNÇÃO

Como o próprio nome diz, é o valor de x que zera a função, ou seja, torna y igual a zero. Portanto,
nessa abscissa, o gráfico intercepta o eixo x.
INTERSEÇÃO COM EIXO Y

Quando x é igual a zero a reta intercepta o eixo das ordenadas no ponto de coordenada (0, b).

PROPRIEDADES DO GRÁFICO

1) O gráfico de uma função do 1o grau é sempre uma reta;


2) na função f(x) = ax + b, se b = 0, f é dita linear e se b  0 f é dita afim
3) Intercepta o eixo x na raiz da equação f(x) = 0;
4) Intercepta o eixo y no ponto (0, b)  o valor “b” é chamado coeficiente linear;
5) O valor “a” é chamado coeficiente angular e dá a inclinação da reta;
6) Se a > 0, f é crescente;
7) Se a < 0, f é decrescente;
8) Se b = 0, f é dita linear, se b  0, f é dita afim.

a>0 a<0
OBSERVAÇÃO:

Quando a função é linear f(x) = ax, a  0, o


RAIZ RAIZ gráfico é sempre uma reta que passa na
origem.

EXEMPLO

Uma função polinomial f do 1º grau é tal que f(3) = 6 e f(4) = 8. Determine o valor de f(10).

SOLUÇÃO:

Sendo a e b constantes, temos

f(x) = ax + b.

Sendo

f(4) = 8  4a + b = 8 e f(3) = 6  3a + b = 6

Resolvendo esse sistema, obtemos

a = 2 e b = 0.

Portanto,

f(x) = 2x.

Logo,
f(10) = 20.

EXEMPLO

Dada a função f(x) = 2x – 6, determine o zero da função e faça o gráfico da função.

SOLUÇÃO:

Valor de x que torna f(x)=0


x y y
2x–6=0  2x=6  x=3
0 –6
3 0
estudo do sinal
x
y >0  Se x >3

y >0  Se x <3

y =0  Se x =3

Domínio = R e Imagem = R

Retas paralelas tem o mesmo coef. Angular “a” As retas tem o mesmo coef. linear “b”

y = 2x + 6 y = 5x + 2
y y = 2x + 2 y y = 2x + 2
6 y = 2x y=x+2
y = 2x – 3 y = x/2 + 2
2 2

x x

–3
01. Aponte o item, a seguir, que melhor representa o gráfico da função dada na figura.
10
a) y = 4x – 2
6
b) y = 4x + 2
c) y = 2x + 4 1 2
d) y = 2x – 4
e) y = –4x + 2

02. Aponte o item, a seguir, que melhor representa o gráfico da função dada na figura.
3
a) y = 6x – 3

b) y = 3x – 6

c) y = 3x + 6
2 3
d) y = 6x + 3

e) y = –3x + 6

03. Aponte o item, a seguir, que melhor representa o gráfico da função dada na figura.
a) y = –5x + 12
12
b) y = 12x – 12 7
c) y = 12x + 5

d) y = –5x – 12 1

e) y = –5x + 7
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Sumário
FUNÇÃO DO 2º GRAU ................................................................................................................................................... 2
FUNÇÃO DO 2º GRAU ................................................................................................................................................... 2
VARIAÇÃO DO SINAL DE UMA FUNÇÃO QUADRÁTICA ................................................................................................. 4

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FUNÇÃO DO 2º GRAU

FUNÇÃO DO 2º GRAU
Uma aplicação F de IR em IR é uma função quadrática quando é do tipo f(x) = ax² + bx +c, onde a, b e c
são números reais e a  0.
OBSERVAÇÃO:
f(x) = ax2 + bx + c
ax2 + bx + c = 0 é uma equação do 2o grau, para encontrar
suas raízes devemos usar a equação de Baskara.

b 
x onde  = b2 – 4ac
2a

CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
O gráfico de uma função quadrática pode ser construído de maneira tradicional, arbitrando valores para
x, calculando valores para f(x) e marcando os pontos (x, f(x)) num sistema de coordenadas cartesianas. No
entanto, para que possamos ter maior praticidade em nosso estudo, devemos conhecer algumas
características do gráfico de uma função quadrática.

a>0 a<0

y y
VÉRTICE DA
PARÁBOLA
(máximo da função) yV

ZEROS DA ZEROS DA
FUNÇÃO c FUNÇÃO

x x
x’ xV x” x’ xV x”

(x = 0) c
(mínimo da função) yV
VÉRTICE DA
PARÁBOLA

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ZEROS DA FUNÇÃO

Estes são os pontos onde o gráfico intercepta o eixo x, ou seja, tornam y igual a zero. Em outras palavras,
eles são os valores de x que zeram a função.

VÉRTICE DA PARÁBOLA

O vértice representa o ponto extremo da parábola, tendo coordenada (xV, yV).

INTERSEÇÃO COM EIXO Y

Quando x é igual a zero a parábola intercepta o eixo das ordenadas no ponto de coordenada (0, c).

RESUMO DAS CARCTERÍSTICAS:


 É sempre uma parábola.
 Intercepta o eixo x nas raízes de f(x) = 0;
 Intercepta o eixo y no ponto (0, c);
 Se a > 0, possui mínimo (concavidade para cima):
 Se a < 0, possui máximo (concavidade para baixo);

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VARIAÇÃO DO SINAL DE UMA FUNÇÃO QUADRÁTICA

a>0 a<0

>0

=0

<0

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EXERCÍCIOS

01. Indique o item que melhor representa o gráfico da função quadrática f(x) = x2  4x.

a) y b) y c) y

x x x

d) y e) y

x x

02. Aponte o item que melhor representa o esboço do gráfico da função quadrática g(x) = 25  x2.

a) y b) y c) y

x x x

d) y e) y

x x

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03. Dentre os gráficos a seguir, aponte aquele que melhor representa o gráfico da função f(x) = x 2 – 4x –
12.

a) y b) y c) y

x x x

d) y e) y

x x

GABARITO
1–B
2–E
3–D

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Sumário
FUNÇÃO DO 2º GRAU ................................................................................................................................................... 2
VÉRTICE DA PARÁBOLA ................................................................................................................................................. 2

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FUNÇÃO DO 2º GRAU

VÉRTICE DA PARÁBOLA

O vértice tem grande importância no estuda da função quadrática, pois ele representa um extremo
absoluto da função, ou seja, um ponto em que a parábola muda de decrescente para crescente, ou vice-
versa, bem como, indica o valor onde o y é máximo ou mínimo, dependendo da concavidade.

Observe, no gráfico a seguir, que o xv está exatamente no meio entre as raízes da função x’e x”,
portanto ele pode ser obtido fazendo a média aritmética entre eles.

xV = (x’+x”)2

Para obter o yv basta substituir o valor de xv na função f e teremos yv = f(xv).

yV = f(xv)

y y
VÉRTICE DA
PARÁBOLA
(máximo da função) yV

x x
x’ xV x” x’ xV x”

(x = 0) c
(mínimo da função) yV
VÉRTICE DA
PARÁBOLA

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Lembre-se que x’+x”=-b/a, por isso que o valor de xv pode ser dado por

xv = (x’+x”)/2 = -b/2a.

Portanto, também podemos encontrar o vértice da parábola pelas fórmulas a seguir:

xV = -b2a yV = -4a

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RELACIONAMENTO ENTRE O DISCRIMINANTE E A


CONCAVIDADE
Podemos construir uma tabela que relaciona o sinal do discriminante com o sinal do coeficiente do termo
dominante da função polinomial.

a>0 a<0
DELTA A PARÁBOLA NO PLANO CARTESIANO CONCAVIDADE CONCAVIDADE
(BOCA) PARA CIMA (BOCA) PARA BAIXO

Corta o eixo horizontal em 2 pontos


>0
(duas raízes reais e distintas)

Toca em 1 ponto do eixo horizontal


=0
(duas raízes reais e iguais)

Não corta o eixo horizontal


<0
(não possui raízes reais)

MÁXIMOS E MÍNIMOS COM FUNÇÕES QUADRÁTICAS


Existem muitas aplicações para a função quadrática e uma delas está relacionada com a questão de máximos
e mínimos.

EXEMPLO:

Determinar o retângulo de maior área que é possível construir se o seu perímetro mede 36 m.

SOLUÇÃO:

Se x é a medida do comprimento e y é a medida da largura, a área será dada por: A(x,y)=xy, mas acontece
que 2x+2y=36 ou seja x+y=18, assim:

A(x) = x.(18 – x)

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Esta parábola corta o eixo OX nos pontos x=0 e x=18 e o ponto de máximo dessa curva ocorre no ponto
médio entre x=0 e x=18, logo, o ponto de máximo desta curva ocorre em x=9. Observamos que este não é
um retângulo qualquer mas é um quadrado pois x=y=9 e a área máxima será A=81m².

DESIGUALDADES DO PRIMEIRO GRAU EM 1 VARIÁVEL

Relacionadas com as equações de primeiro grau, existem as desigualdades de primeiro grau, (também
denominadas inequações) que são expressões matemáticas em que os termos estão ligados por um dos
quatro sinais:

< menor

> maior

< menor ou igual

> maior ou igual

Nas desigualdades, o objetivo é obter um conjunto de todas os possíveis valores que pode(m) assumir uma
ou mais incógnitas na equação proposta.

Exemplo: Determinar todos os números inteiros positivos para os quais vale a desigualdade:

2x + 2 < 14

Para resolver esta desigualdade, seguiremos os seguintes passos:

Passo 1 2x + 2 < 14 Escrever a equação original

Passo 2 2x + 2 - 2 < 14 - 2 Subtrair o número 2 dos dois membros

Passo 3 2x < 12 Dividir pelo número 2 ambos os membros

Passo 4 x<6 Solução

Concluímos que o conjunto solução é formado por todos os números inteiros positivos menores do que 6:

S = {1, 2, 3, 4, 5}

Exemplo: Para obter todos os números pares positivos que satisfazem à desigualdade

2x + 2 < 14

obteremos o conjunto solução:

S = {2, 4}

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Observação: Se há mais do que um sinal de desigualdade na expressão, temos várias desigualdades


"disfarçadas" em uma.

Exemplo: Para determinar todos os números inteiros positivos para os quais valem as (duas) desigualdades:

12 < 2x + 2 < 20

poderemos seguir o seguinte processo:

12 < 2x + 2 < 20 Equação original

12 - 2 < 2x + 2 - 2 < 20 - 2 Subtraímos 2 de todos os membros

10 < 2x < 18 Dividimos por 2 todos os membros

5 < x < 9 Solução

O conjunto solução é:

S = {6, 7, 8, 9}

Exemplo: Para obter todos os números inteiros negativos que satisfazem às (duas) desigualdades

12 < 2x + 2 < 20

obteremos apenas o conjunto vazio, como solução, isto é:

S=Ø={}

Suponha que o custo,em reais,de produção de x unidades de certo artigo seja calculado pela expressão C(x)=
–x2 + 24x + 2. Se cada artigo for vendido por R$4,00,quantas unidades deverão ser vendidas para que se
obtenha um lucro de R$19,00.

a) 15

b) 19

c) 21

d) 23

d) 25

SOLUÇÃO:

O lucro (L) é a diferença entre a receita (R) e o custo (C), ou seja

L=R–C

Como a receita é o preço unitário vezes o número x de unidades vendidas, temos

L = 4.x – (–x2 + 24x + 2)

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L = x2 – 20x – 2

Para L = 19, temos

19 = x2 – 20x – 2

x2 – 20x - 21 = 0

ou seja

x' = –1 ou x" = 21

portanto, a resposta é 21

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EXERCÍCIOS

(TEXTO) O lucro de uma empresa imobiliária, em um certo período de tempo, é dado em milhares de reais
por L(x) = 5.(x – 4).(8 – x), onde x representa o número de lotes vendidos. Com base no texto, julgue os itens
a seguir.

01. Essa imobiliária não tem prejuízo, quando vende de 4 a 8 lotes nesse período.
CERTO ( ) ERRADO ( )

02. Para que a empresa tenha lucro máximo, essa imobiliária deve vender exatamente seis lotes nesse
período.
CERTO ( ) ERRADO ( )

03. O lucro máximo que essa imobiliária pode obter nesse período, decorrente da venda desses lotes, é de
R$10 mil.
CERTO ( ) ERRADO ( )

(TEXTO) O preço (P) de uma camisa da fábrica DELTA é dado em função do número (x) de peças vendidas,
onde P(X) = 200 – x. Por outro lado, a função receita R(x) pode ser obtida pelo produto entre do preço P(x)
pela quantidade (x) de camisas vendidas. Já o custo total de fabricação é dado por C(x) = 50x + 1000. Com
base nessas informações, julgue os itens a seguir.

04. A função receita pode ser escrita como R(x) = 200x – x2.
CERTO ( ) ERRADO ( )

05. O gráfico a seguir pode representar a receita em função do número de camisas vendidas.
R

CERTO ( ) ERRADO ( )

06. A função lucro da fábrica DELTA pode ser representada por L(x) = –x2 + 150x –1000.
CERTO ( ) ERRADO ( )

07. Se a fábrica produzir e vender 75 unidades vai maximizar o lucro.


CERTO ( ) ERRADO ( )

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GABARITO
1–C
2–C
3–E
4–C
5–C
6–C
7–C

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Sumário

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 2
PROPRIEDADE ............................................................................................................................................................... 2
EQUAÇÃO MODULAR .................................................................................................................................................... 2
INEQUAÇÃO MODULAR ................................................................................................................................................ 3
FUNÇÃO MODULAR ...................................................................................................................................................... 4
Exercícios ................................................................................................................................................................... 5
Gabarito ........................................................................................................................................................................ 6
Para entender o comportamento de uma função modular é fundamental que se entenda
inicialmente o conceito de módulo.

O módulo de um número é o mesmo que o valor absoluto desse número, ou seja, o módulo de um
número é estritamente positivo ou nulo. Portanto, podemos defini-lo da seguinte forma:

x, se x  0
x  OBS.:
- x, se x  0 Para x negativo, vale a igualdade  x = -x. Lembrese do fato que se x é
negativo, então -x é positivo.
Somente para x positivo ou nulo é que vale a igualdade  x = x.
EXEMPLO:
12 = 12 ou  25 = 25

Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros será chamada equação
modular.
Para o tipo de equação  f(x) = k basta fazer f(x) = k ou f(x) = k.

EXEMPLO:
Resolva a equação x  8 = 12.

SOLUÇÃO:
Dado
 x  8 = 12
então teremos duas possibilidades
x  8 = 12
x = 20
ou
x  8 = 12
x = 4
portanto
S = {4, 20}

EXEMPLO:
Resolva a equação 4x + 7 = x + 13.

SOLUÇÃO:
Dado
 4x + 7 = x + 13
então
4x + 7 = x + 13
3x = 6
x=2
ou
4x + 7 = (x + 13)
4x + 7 = x 13
5x = 20
x = 4
portanto
S = {4, 2}

Chamamos de inequações modulares as inequações nos quais aparecem módulos de expressões que
contém a incógnita.
Observe os tipos mais comuns de inequação:

Se  f(x) < k então  k < f(x) < k

Se  f(x) > k então f(x) <  k ou f(x) > k

EXEMPLO:
Resolva a inequação 2x  12 < 8.

SOLUÇÃO:
Dado
 2x  12 < 8
então
8 < 2x  12 < 8
8 + 12 < 2x < 8 + 12
4 < 2x < 20
logo
2 < x < 10
portanto
S = {x  R/ 2 < x < 10}

EXEMPLO:
Resolva a inequação 4x + 10 > 30.

SOLUÇÃO:
Dado
 4x + 10 > 30
então teremos duas possibilidades
4x + 10 > 30
4x > 20
x>5
ou
4x + 10 < 30
4x < 40
x < 10
portanto
S = {x  R/ x < 10 ou x > 5}

Chamamos de função modular a função f(x)=|x| definida por:

x, se x  0
f ( x)  x  
- x, se x  0

Observe, então, que a função modular é uma função definida por duas sentenças.

Vamos construir o gráfico da função f(x)=|x|:

Atribuindo valores para x, temos:

x y y
-2 2
-1 1
0 0 x
1 1
2 2

Perceba que o gráfico é simétrico em relação ao eixo y e foi dividido em duas funções lineares.

A função crescente

f(x) = x, para x  0

e outra função decrescente

f(x) = -x, para x  0.

OBSERVAÇÃO:
O segredo é descobrir o valor de x que zera o módulos, pois é exatamente nesse ponto em que a
função muda.
01. Identifique o gráfico que melhor representa a função modular f(x) =  x + 3.
y y y
a) b) c)

x x x

y y

d) x e) x

02. Qual o gráfico que melhor representa a função modular f(x) =  x + 3?


y y y
a) b) c)

x x x

y y

d) x e) x

2f ( 2).2f ( 4).2f (6)


03. Seja f(x) = x – 4, uma função f de R em R, determine então o valor de .
3f ( 4)  3f ( 2)
a) 2,0
b) 1,6
c) 1,0
d) 0,8
e) 0,2
Sumário

PROPRIEDADES ............................................................................................................................................................. 2
GRÁFICO DA FUNÇÃO ................................................................................................................................................... 2
EQUAÇÃO BÁSICA ......................................................................................................................................................... 3
INEQUAÇÃO BÁSICA ...................................................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 3
an = a.a.a...a.a

n vezes

 

 

 n
am

f(x) = kx

Se k > 1  Crescente Se 0 < k < 1  Decrescente


y y

x x
Ax = Ay  x = y

x > y, se A > 1
Ax > Ay 
x < y, se 0 < A < 1

x < y, se A > 1
Ax < Ay 
x > y, se 0 < A < 1

0 3
32 36

2x 3
 4
8
CONCEITO BÁSICO......................................................................................................................................................... 2
GRÁFICO DA FUNÇÃO ................................................................................................................................................... 2
EQUAÇÃO BÁSICA ......................................................................................................................................................... 2
EXEMPLOS ..................................................................................................................................................................... 2
INEQUAÇÃO LOGARÍTMICA .......................................................................................................................................... 4
LOGARITMOS NA BASE 10 ............................................................................................................................................ 4
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 5

OBSERVAÇÃO: OBSERVAÇÃO:

A condição de existência de um logaritmo logA = log10 A


na forma logBA é que
ln A = loge A

 
y y

x x


OBS.:

* Faça sempre a condição de existência;


* Não esqueça que B > 0 e B  1.









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Sumário
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS .................................................................................................................................................... 2
GRÁFICOS DO SENO, COSSENO E DA TANGENTE.......................................................................................................... 2
GRÁFICOS DAS FUNÇÕES RECÍPROCAS ......................................................................................................................... 5
EXERCÍCIOS.................................................................................................................................................................... 8
GABARITO ..................................................................................................................................................................... 8

Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
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FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

GRÁFICOS DO SENO, COSSENO E DA TANGENTE

y
FUNÇÃO SENO PERÍODO = 2
1
y = senx

2  32 2 x
Senóide
P= 2
D= R
–1
Im= -1,1

FUNÇÃO COSSENO
y
PERÍODO = 2
y = cosx
1
Cossenóide
P= 2
D= R 2  32 2 x
Im = -1,1
–1

FUNÇÃO TANGENTE
PERÍODO = 
y = tgx y

Tangentóide
P= 
D= { x R /x  /2 + k, k  Z }
Im= R –2 2  32 2 x

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
divulgação com
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EXEMPLO 1:
Faça um esboço dos gráficos das funções dadas a seguir, observando as influencia de cada constante
modificada em relação ao gráfico do seno.

a) y = senx

2

–1

b) y = sen2x

2

–1

c) y = sen(x2)

4

–1

d) y = 2senx

2

–2

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e) y = sen(x + 2)

2

–1

f) y = senx + 2

2

g) y = – senx

2

–1

h) y = senx

2

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EXEMPLO 2:
Determine o período, o domínio e imagem da função trigonométrica f(x) = 3sen2x + 1, em seguida, faça um
esboço de um período do gráfico dessa função , comparando com o gráfico do senx.

RESPOSTA:

4  O período é 2 dividido pelo coeficiente de x, ou seja,


22
Logo,

Período = 

  Como não existem restrições o domínio é


D=R

–2
 Sejam os valores mínimo e máximo de sen2x igual a –1 e
1, respectivamente, então
yMIN = 3.(–1) + 1 = –2

yMAX = 3.(1) + 1 = 4

então

Imagem = –2, 4

GRÁFICOS DAS FUNÇÕES RECÍPROCAS


FUNÇÃO SECANTE
y
y = secx

Secantóide 1
P= 2
D= { x R /x  /2 + k, k  Z }
Im= R – -1,1 ou -,-1  1,+  2  32 2 x

–1

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FUNÇÃO COSSECANTE
y
y = cossecx

Cossecantóide
1
P= 2
D= { x R /x  k, k  Z }
Im= R  -1,1 ou -,-1  1,+  2  32 2 x

–1

FUNÇÃO COTANGENTE PERÍODO = 


y
y = cotgx

Cotangentóide
P=  –2 2  32 2 x
D= { x R /x  k, k  Z }
Im= R

PERÍODO
2
 sen(Ax+B), cos(Ax+B), sec(Ax+B) e cossec(Ax+B) P
A

 tg(Ax+B) e cotg(Ax+B) P
A

DOMÍNIO
 senx e cosx DR

 secx e tgx D  {x  R / x   k. , k  Z } ou D  { x  R / x  900  k.1800 , k  Z }
2

 cosecx e cotgx D  {x  R / x  k. , k  Z} ou D  { x  R / x  k.1800 , k  Z }

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IMAGEM
 senx e cosx Im  [1,1]

 secx e cosecx Im  R ]  1,1[

 tgx e cotgx Im  R

TABELA

sen cos tg sec cossec cotg

0 0 1 0 1  

2 1 0   1 0

 0 –1 0 –1  

32 –1 0   –1 0

2 0 1 0 1  

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EXERCÍCIOS

01. Dada a função trigonométrica f(x) = 5+2sen3x, determine o período, o domínio e a imagem dessa função.
a) P = 6, D = R e Im = [3, 7]

b) P = /3, D = R+ e Im = [–3, 8]

c) P = /3, D = R+ e Im = [–3, 7]

d) P = 2/3, D = R e Im = [3, 7]

e) P = 2/3, D = R e Im = [–3, 7]

02. O domínio da função trigonométrica f definida por f(x) = 5 + 2.tg(2x + /2) é:


a) D = {x  / x  k/2, k  Z}
b) D = {x  / x  /2 + k/2, k  Z}
c) D = {x  / x  /4 + k/2, k  Z}
d) D = {x  / x  k, k  Z}
e) D = {x  / x  2k, k  Z}

03. A figura abaixo representa o gráfico da função definida por f(x) = a.cos(bx). Os valores de a e b são,
respectivamente:
a) 1 e 2

b) -1 e 1/2
1
c) 1 e 1/2

d) -1 e 1

e) -1 e 2
-1

GABARITO
01. D
02. A
03. B

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Sumário

+3 +3 +3 +3

x3 x3 x3 x3

 
 



an = a1 + (n –1).r an = ak + (n –k).r
a2 = a1 + r

a3 = a2 + r = a1 + 2r

a4 = a3 + r = a1 + 3r

a5 = a4 + r = a1 + 4r

an = an+1 + r = a1 +(n – 1)r

PA (8, 11, 14, 17, 20)


Questões

a) 3

b) 4

c) 5

d) 6

a) 4

b) 5

c) 12

d) 21

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4

Gabarito
01. B

02. D

03. C
Sumário
TERMO MÉDIO


(3, 7, 11, 15, 19, 23, 27)

a1  an
Tm =
2

Podemos afirmar então que de uma PA ( a, b, c ) temos:

b=


Sn= .n

LINK:
três termos em pa
Na maioria das vezes que o problema propuser três números em PA é
interessante escreve-los da seguinte forma:
( x – r , x, x + r )

( x – 3k, x – k , x + k, x + 3k )

Questões

a) 7676

b) 6767

c) 5858

d) 4545
a) 175

b) 185

c) 195

d) 205

a) 860

b) 820

c) 780

d) 730

Gabarito
01. B

02. A

03. A
Sumário
2 5 8 11 14 17
+3 +3 +3 +3
+3

2 6 18 54 162 486
x3 x3 x3 x3 x3

1 2 4 7 11 16
+1 +2 +3 +4 +5

2 3 5 7 11 13 17
1 4 9 16 25 36 49

1 1 2 3 5 8 13
21 22 23 24 25 26 ...
Números triangulares 1 3 6 10 ?

Números quadrangulares 1 4 9 16 ?

Números pentagonais 1 5 12 22 ?

Números hexagonais 1 6 15 28 ?

1 3 6 10 15
+2 +3 +4 +5

+3 +5 +7 +9
1 4 9 16 25
+4 +7 +10 +13

+5 +9 +13 +17
1 5 12 22 35

1 6 15 28 45
B F H L N R T

3 5 9 17 33 65 129

2+1 4+1 8+1 16+1 32+1 64+1 128+1

T129

1 1 1 3 5 9 17

x = 5 + 9 + 17 = 31
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Sumário
SISTEMA LINEAR ........................................................................................................................................................... 2
EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................................... 5
GABARITO ....................................................................................................................................................................... 6

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
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SISTEMA LINEAR

INTRODUÇÃO
Um conjunto de m (m  1) equações lineares e n incógnitas (x1, x2 , x3 , ..., xn) formam o que denominamos
sistema linear.

a11x1  a12 x2  a13 x3  ...  a1n xn  b1



a21x1  a22 x 2  a23 x3  ...  a2n xn  b2

...
am1x1  am 2 x2  am3 x3  ...  amn xn  bn

Quando um conjunto ordenado de número (1, 2, 3, ... , n) satisfizer todas as equações do sistema ao
mesmo tempo, será denominado solução do sistema linear.

CLASSIFICAÇÃO
Os sistemas lineares são classificados quanto ao número de soluções, da seguinte forma:

POSSÍVEL E DETERMINAD O (Admite uma única solução)



SISTAMA LINEAR POSSÍVEL E INDETERMIN ADO (Admite mais de uma solução)
IMPOSSÍVEL (Não admite solução)

SISTEMAS LINEARES EQUIVALENTES


Dizemos que dois sistemas lineares SA e SB são ditos equivalentes se, e somente se, eles admitem a mesma
solução, isto é, toda solução de SA é solução de SB.

FORMA MATRICIAL DE UM SISTEMA LINEAR


Seja o sistema linear dado no início, podemos representa-lo pela equação matricial a seguir.

 a11 a12 ... a1n   x1   b1 


a ... a2n   x 2  b2 
 21 a22 . 
 ... ... ... ...   ...   ... 
    
am1 am 2 ... amn   xn  bn 

Lembrando que só é possível somar matrizes com o mesmo número de linhas e colunas, bem como só é possível
multiplicar matrizes que o número de colunas da primeira é igual ao número de linhas da segunda.

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REGRA DE CRAMER
Para facilitar o entendimento, vamos particularizar para um sistema com três equações e três incógnitas (x, y, z).

a11x  a12 y  a13 z  b1



a21x  a22 y  a23 z  b2
a x  a y  a z  b
 21 32 33 3

Esse sistema pode ser representado pela equação matricial a seguir.

a11 a12 a13   x   b1 


a a23 . y   b2 
 21 a22
a31 a32 a33   z  b3 

A partir disso, temos os seguintes determinantes.

a11 a12 a13 b1 a12 a13 a11 b1 a13 a11 a12 b1


D  a21 a22 a23 Dx  b2 a22 a23 Dy  a21 b2 a23 Dz  a21 a22 b2
a31 a32 a33 b3 a32 a33 a31 b3 a33 a31 a32 b3

Observe que Dx, Dy e Dz são os determinantes que se obtém da matriz dos coeficientes das incógnitas (D),
substituindo-se a coluna dos coeficientes da incógnita procurada pelos termos independentes b 1, b2 e b3. Assim, a
partir desses determinantes, é possível encontrar sua solução:

Dx Dy Dz
x y z
D D D

DISCUSSÃO DE UM SISTEMA LINEAR


Discutir um sistema quer dizer verificar se o sistema é possível, impossível ou indeterminado.

Utilizando a regra de Cramer, temos:

POSSÍVEL E DETERMINAD O (SPD)  D  0




SISTAMA LINEAR POSSÍVEL E INDETERMIN ADO (SPI)  D  Dx  Dy  Dz  0

IMPOSSÍVEL (SI)  D  0, mas D x , D y e D z são diferentes de zero

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SISTEMA HOMOGÊNEO
Um sistema é dito homogêneo, quando todos os termos independentes (b1, b2, ..., bn) são iguais a zero.

a11x  a12 y  a13 z  0



a21x  a22 y  a23 z  0
a x  a y  a z  0
 21 32 33

Todo sistema linear homogêneo é necessariamente possível, pois admite sempre pelo menos a solução (0, 0, 0),
que é chamada de “solução trivial”, pois ele é bastante óbvia. As soluções não triviais são chamadas soluções
próprias.

Portanto, para a discussão de um sistema linear homogêneo, é suficiente o estudo do determinante dos
coeficientes das incógnitas.

POSSÍVEL E DETERMINAD O (SPD)  D  0


SISTAMA HOMOGÊNEO 
POSSÍVEL E INDETERMIN ADO (SPI)  D  0

ESCALONAMENTO DE SISTEMAS LINEARES


Um sistema é dito escalonado, quando está representado de tal forma que uma das equações possui apenas uma
incógnita, ou equação possui duas, outra três e assim por diante.

a11x  a12 y  a13 z  b1



 a22 y  a23 z  b2
 a33 z  b3

Para escrever o sistema nesse formato, podemos utilizar as seguintes transformações elementares:

• trocar de posição duas equações quaisquer do sistema.


• multiplicar ou dividir uma equação do sistema por um número diferente de zero.
• efetuar uma combinação linear entre as equações para obter uma outra equivalente.

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EXERCÍCIOS
01. Sabendo que a + b = 1200, b + c = 1100 e a + c = 1500, então a + b + c vale:
a) 3800

b) 3300

c) 2700

d) 2300

e) 1900

1 1 1  x  0 
02. Qual solução da equação matricial 1 3  5 .  y  0 ?
1 2  3  z 1

4
a)  3
  1

5
d)  2
 3

 4
c)  3 
 1 

 12 
d)  9
  3

x  y  5
03. Dado o sistema linear 3x  2y  k , onde k é um número real, uma das afirmações seguintes é correta.
x  ky  5

a) Se k = 0, o sistema é indeterminado;
b) Se k = 1 ou k = 15 o sistema é impossível;
c) Se k  0 o sistema é indeterminado;
d) Se k  0 o sistema é impossível;
e) Se k = 1 ou k = 15 o sistema é determinado.

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x  y  z  0

04.O sistema linear  x  2y  mz  0 , admitirá apenas a solução trivial se:

 x  4y  m 2 z  0

a) m = 1
b) m  5
c) m  1 e m  2
d) m  4
e) m = 1 ou m = 2

GABARITO
01. E
02. A
03. D
04. C

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.

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Sumário
PROBABILIDADE .......................................................................................................................................................... 2
1. CONCEITOS INICIAIS .......................................................................................................................................... 2
2. CÁLCULO DA PROBABILIDADE ....................................................................................................................... 4

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
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parcialdesse
dessematerial
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fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
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inclusive nana Internet,
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sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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PROBABILIDADE

1. CONCEITOS INICIAIS
A Teoria da Probabilidade faz uso de uma nomenclatura própria, de modo que há três
conceitos fundamentais que temos que passar imediatamente a conhecer: Experimento Aleatório,
Espaço Amostral e Evento.
# Experimento Aleatório: é o experimento que mesmo repetido diversas vezes sob as mesmas
condições, podem apresentar resultados diferentes.
Exemplos de experimento aleatório:
 lançar um dado e observar o resultado;
 lançar duas moedas e observar o número de caras obtidas;
 selecionar uma carta de um baralho de 52 cartas e observar seu naipe.

# Espaço Amostral: é nada mais, senão o “conjunto dos resultados possíveis” de um Experimento
Aleatório.
Designaremos o Espaço Amostral por “S”. Consideremos os exemplos abaixo, e
determinemos os respectivos espaços amostrais:
a) lançar um dado, e observar a face de cima.
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
b) lançar duas moedas e observar as faces de cima.
S = { (cara, cara); (cara, coroa); (coroa, cara); (coroa, coroa) }
Atenção: saber determinar qual o espaço amostral S de um experimento aleatório, e conhecer
o número de elementos desse espaço amostral n(S) é meio caminho andado para acertarmos muitas
questões de Probabilidade.
Como foi dito, designaremos o número de elementos de um espaço amostral por n(S).
Assim, repetindo alguns exemplos acima, teremos que:
 lançar um dado, e observar a face de cima.
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}  E: n(S)=6
 lançar duas moedas e observar as faces de cima.
S = {(cara, cara); (cara, coroa); (coroa, cara); (coroa, coroa)}  E: n(S)=4

Faremos mais alguns exemplos de determinação do tamanho do espaço amostral.

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9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
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Exemplo 01: Para cada experimento aleatório abaixo, determinar o número de elementos do
respectivo espaço amostral.
Experimento A) Lançar três moedas e observar os resultados.
Ora, para sabermos o número de resultados possíveis para o lançamento de três moedas
usaremos o Princípio Fundamental da Contagem.
Como para cada lançamento há duas possibilidades de resultado (cara ou coroa), teremos:
 1º lançamento  2 possibilidades
 2º lançamento  2 possibilidades 2x2x2=8  Logo: n(S)=8
 3º lançamento  2 possibilidades
Experimento B) Escolher, entre um grupo de cinco pessoas (A, B, C, D, E), duas delas para formar
uma comissão.
Neste caso, trabalharemos utilizando uma Combinação!
5! 5  4  3!
Teremos: C5, 2    10
2!3! 2  1 3!

Logo: n(S)=10
Conclui-se por meio dos dois últimos exemplos que a Análise Combinatória pode ser útil na
determinação do número de elementos n(S) de um Espaço Amostral (S).
O terceiro conceito essencial ao estudo da Probabilidade é o conceito de Evento.
# EVENTO: um evento será um subconjunto do Espaço Amostral. Designaremos um evento por
uma letra maiúscula.
Entendamos melhor por meio do exemplo abaixo:
 Experimento Aleatório: lançar um dado e observar a face para cima.
- Espaço Amostral: S={1, 2, 3, 4, 5, 6}  n(S) = 6
- Evento A: obter um resultado par no lançamento do dado.
O conjunto do evento A será: A = {2, 4, 6}  n(A)=3
Se o resultado do lançamento do dado pertencer ao conjunto A, diremos que ocorreu o evento
A.
Mais outros exemplos de eventos que se podem construir no experimento de lançar o dado:
- Evento B: obter um múltiplo de 3 no lançamento do dado.
O conjunto do evento B será: B = {3, 6}  n(B)=2
- Evento C: obter um resultado maior ou igual a 7 no lançamento do dado.
O conjunto do evento C será: C = { } (ou seja: vazio!)  n(C)=0
Quando isso acontecer, estaremos diante de um “evento impossível”!

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Observemos nos exemplos acima que, para cada evento X, designamos por n(X) o número de
elementos de cada evento!
Atenção: para a determinação do número de elementos de um evento, dependendo do caso,
poderemos também ter que lançar mão das técnicas de Análise Combinatória. Conhecer o n(X), ou
seja, o número de elementos de um evento que virá descrito no enunciado é o segundo passo para a
resolução de algumas questões de probabilidade que resolveremos adiante.
A questão de Probabilidade trará em seu enunciado a descrição de um experimento
aleatório, e a descrição de um evento. E perguntará qual a probabilidade de ocorrência daquele
evento?
Convém saber que a questão de Probabilidade é inconfundível. Haverá no enunciado sempre
a pergunta: Qual a probabilidade de ...? No máximo, a questão trocará a palavra probabilidade pela
palavra chance. (Mas isso também não é algo comum de ocorrer!)

2. CÁLCULO DA PROBABILIDADE
 Fórmula da Probabilidade: a probabilidade de ocorrência de um evento “X”, num determinado
experimento aleatório, e considerando que cada elemento do espaço amostral desse experimento tem
a mesma probabilidade de ocorrer, será calculada por:
P(X) = n(X) = número de resultados favoráveis ao evento X
n(S) número de resultados possíveis
Onde:  n(S) é o número de elementos do espaço amostral do experimento; e
 n(X) é o número de elementos do evento X.

Como está dito, a fórmula acima é aplicável quando os elementos do espaço amostral tiverem
a mesma probabilidade. Por exemplo, podemos aplicar a fórmula acima num experimento de
lançamento de uma moeda “honesta” (não viciada), pois as faces cara e coroa têm a mesma
probabilidade de sorteio. No entanto, não podemos aplicar num experimento de lançamento de uma
moeda “não honesta” (viciada), pois a probabilidade de sorteio de uma das faces é maior do que a da
outra.
Exemplo 02: Em dois lançamentos de uma moeda, qual é a probabilidade de ocorrer exatamente 1
cara?
Solução: O espaço amostral desse experimento é: S = {(cara, cara); (cara, coroa); (coroa, cara);
(coroa, coroa)}. Ou seja, 4 resultados possíveis.
Nesses quatro resultados, quantos têm exatamente 1 cara? Há dois resultados contendo
exatamente 1 cara: (cara, coroa) e (coroa, cara). Logo, o número de resultados favoráveis é 2.
A probabilidade é dada pela razão entre resultados favoráveis e possíveis:
 P = 2/4 = 0,50 =50% (Resposta!)

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Exemplo 03: De um baralho de 52 cartas, duas são extraídas ao acaso, sem reposição. Qual a
probabilidade de ambas serem de ouro?
Solução:
Ora, o experimento consiste em retirar (sem reposição) duas cartas de um baralho!
Daí, nosso espaço amostral é formado por todas as 52 cartas do baralho! Como o enunciado
falou em retirada “sem reposição”, significa que as cartas a serem escolhidas têm que ser distintas
entre si. Logo, caímos num caso de Arranjo ou de Combinação. Mas Arranjo ou Combinação?
Criemos um resultado possível: { 2OURO , 5COPAS }
Invertamos os elementos desse resultado: { 5COPAS , 2OURO }
É a mesma dupla de cartas? Sim! Logo, a ordem não é relevante e assim trabalharemos com
Combinação!
Calcularemos C52,2:
52! 52  51  50! 52  51
C52,2     1326
2!.(52  2)! 2!.50! 2
E chegamos, pois, à nossa primeira conclusão: que n(S)=1326.
Definiremos agora o evento e seu respectivo número de elementos.
Ora, o evento (X) é a retirada de duas cartas de (naipe) ouro.
Logo, nosso “conjunto universo” de possibilidades agora será o seguinte:
{AOURO , 2OURO , 3OURO , 4OURO , 5OURO , 6OURO , 7OURO , 8OURO , 9OURO ,
10OURO , JOURO , QOURO , KOURO}
Naturalmente, formaremos subconjuntos com duas cartas de ouro distintas, logo, caímos
numa resolução de Arranjo ou de Combinação. É Combinação, pois a ordem entre as duas cartas não
é relevante. Daí, teremos: C13,2.
13! 13  12  11! 13  12
C13, 2     78  n(X)=78
2!.11! 2 . 11! 2

Passemos a nossa última etapa da solução, que consiste na aplicação da fórmula da


Probabilidade!
P(X) = n(X) = nº de resultados favoráveis ao evento X
n(S) nº de resultados possíveis
Substituindo os resultados encontrados na fórmula, teremos:
78 1
 P( X )   (Resposta!)
1326 17

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Sumário
n( X )
P( X ) 
n( S )

  
 

n( X ) 6 1
 P( X )   P( X )    0,167  16,7%
n( S ) 36 6
 
  

 
 

n( X ) 4 1
 P( X )   P( X )    0,25  25%
n( S ) 16 4
 











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Sumário
PROBABILIDADE (Continuação)................................................................................................................................... 2
6. PROBABILIDADE DE EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS ................................................................. 3
7. REGRA DO OU: P(A ou B) .................................................................................................................................... 4

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PROBABILIDADE
Portanto, para eventos independentes, a regra do “E” pode ser modificada para:
P(A e B) = P(A) x P(B)
E podemos afirmar que: “Dois eventos, A e B, são independentes se, e somente se, ocorrer
a igualdade P(A e B)=P(A)xP(B)”.
Portanto, se as probabilidades forem fornecidas, então temos como testar a independência de
dois eventos A e B pela comparação do valor de P(A e B) com o do produto P(A)xP(B). Sendo
iguais serão independentes; caso contrário, dependentes.
Para a independência de três eventos, teremos o seguinte conceito:
“Três eventos A, B e C são independentes se, e somente se, ocorrerem as seguintes igualdades:
 P(ABC)=P(A)xP(B)xP(C);
 P(AB)=P(A)xP(B);P(AC)=P(A)xP(C); e P(BC)=P(B)xP(C).
Então, no caso de três eventos, não basta que P(ABC)=P(A)xP(B)xP(C) para considerar
que os eventos são independentes, é também preciso que as demais igualdades se verifiquem!
Exemplo 08: (FGV) Sejam A e B dois eventos definidos em um espaço amostral S de modo que
P(A) = 0,70, P(B) = 0,20 e P(A  B) = 0,14. Então, pode-se dizer que A e B são eventos:
(A) mutuamente exclusivos.
(B) complementares.
(C) independentes.
(D) condicionais.
(E) elementares.
Solução:
Temos dois eventos A e B definidos em um espaço amostral S, com as seguintes
probabilidades:
P(A) = 0,70;
P(B) = 0,20;
P(AB) = 0,14.
Vamos verificar qual o valor do produto P(A)xP(B):
P(A)xP(B) = 0,70x0,20 = 0,14
Qual foi o valor fornecido no enunciado para P(AB)? Também foi 0,14. Daí, a igualdade
P(AB)=P(A)xP(B) foi verificada. Portanto, A e B são eventos independentes!
Resposta: Alternativa C!

Exemplo 09: (ESAF) A probabilidade de um gato estar vivo daqui a 5 anos é 3/5. A probabilidade
de um cão estar vivo daqui a 5 anos é 4/5. Considerando os eventos independentes, a probabilidade
de somente o cão estar vivo daqui a 5 anos é de:
Sol.:
O enunciado solicita: a probabilidade de somente o cão estar vivo daqui a 5 anos?
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A palavra chave dessa pergunta é a palavra somente! Ora, a questão falava de duas figuras: o
cão e o gato. Se deseja saber a probabilidade de somente o cão estar vivo daqui a 5 anos, podemos
traduzir essa pergunta de outra forma: “Qual a probabilidade de o cão estar vivo daqui a 5 anos &
o gato estar morto?”
Ora, se quero somente o cão vivo, é porque quero também o gato morto!
Precisamos, pois, calcular a probabilidade: P(cão vivo e gato morto).
Observe que aparece um E entre os bichinhos, sinal de que podemos utilizar a regra do E, a
qual é dada por:
P(A e B) = P(A) x P(B|A)
Mas o enunciado diz que os eventos são independentes, assim podemos simplificar a regra do
E para:
P(A e B) = P(A) x P(B)
Portanto, precisamos resolver a probabilidade:
P(cão vivo e gato morto) = P(cão vivo) x P(gato morto)
A probabilidade do “cão vivo” foi informada no enunciado: P(cão vivo) = 4/5. E podemos
encontrar a probabilidade do “gato morto” a partir da probabilidade do “gato vivo” que é de 3/5.
O evento complementar de o gato estar vivo é justamente o gato estar morto! Ou seja, se o
gato estiver vivo é porque não estará morto; e vice-versa: se estiver morto é porque não estará vivo.
E não há uma terceira possibilidade!
Daí, sabendo que a probabilidade de o gato estar vivo é de (3/5), então a fração que
representará o evento de o gato estar morto será exatamente de (2/5). Claro! Pois somando (2/5) a
(3/5) dará igual a 1, que é 100%.
Substituindo os valores de probabilidade, teremos:
P(cão vivo e gato morto) = P(cão vivo) x P(gato morto)
P(cão vivo e gato morto) = 4/5 x 2/5 = 8/25 (Resposta!)

6. PROBABILIDADE DE EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS


Dois eventos, A e B, são mutuamente exclusivosse eles não podem ocorrer simultaneamente.
Quer dizer que se um evento ocorre, o outro certamente não ocorreu.
Por exemplo, em apenas dois lançamentos de uma moeda, os resultados possíveis são:
S = {(cara, cara); (cara, coroa); (coroa, cara); (coroa, coroa)}
Os eventos “obter duas caras” e “obter duas coroas” são mutuamente exclusivos, pois eles
não podem ocorrer simultaneamente: ocorre um ou outro. Mas os eventos “obter exatamente 1 cara”
e “obter exatamente 1 coroa” não são mutuamente exclusivos, pois se o resultado do primeiro
lançamento for cara e o resultado do segundo lançamento for coroa, teremos uma situação em que
esses dois eventos ocorrem ao mesmo tempo.
Se A e B forem eventos mutuamente exclusivos, então teremos:

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 P(A|B) = 0 (Probabilidade de A ocorrer dado que B ocorreu é zero);


 P(B|A) = 0 (Probabilidade de B ocorrer dado que A ocorreu é zero);
P(A e B) = 0 (Probabilidade de A e B ocorrerem simultaneamente é zero).
Dois eventos (A e B) mutuamente exclusivos são representados graficamente por dois
círculos sem interseção (A  B = ).
Vejamos mais alguns exemplos de eventos mutuamente exclusivos:
1) Experimento: Retirada de uma carta do baralho.
Evento A: “resultar um ás”.
Evento B: “resultar um rei”.
2) Experimento: Nascimento de duas crianças.
Evento A: “nascer 2 meninas”
Evento B: “nascer 2 meninos”
3) Experimento: Sorteio de um número.
Evento A: “o número sorteado é ímpar”
Evento B: “o número sorteado é par”
Existe, frequentemente, alguma confusão com respeito à distinção entre eventos mutuamente
exclusivos, eventos independentes e eventos complementares.
Se dois eventos são complementares, então certamente eles são mutuamente exclusivos; mas
a recíproca nem sempre é verdadeira. (Para dois eventos serem complementares, um evento deve ser
a negação do outro!) Na lista acima de eventos mutuamente exclusivos, apenas o último é um evento
complementar.
Eventos complementares ou eventos mutuamente exclusivos apresentam a mesma
característica de não ocorrerem simultaneamente, ou seja, a ocorrência de um evento implica na não
ocorrência do outro. Portanto, os eventos complementares e os eventos mutuamente exclusivos são
altamente dependentes! Enquanto que eventos independentes são aqueles em que a probabilidade de
ocorrência de um, não é afetada pela ocorrência do outro.

7. REGRA DO “OU”: P(A ou B)


Esta situação se verificará sempre que a questão de probabilidade trouxer uma pergunta
referente a dois eventos, conectados entre si pelo conectivo ou.
Por exemplo, pode ser que a questão apresente uma série de dados e no final pergunte: Qual a
probabilidade de ocorrência do evento A ou do evento B?
Saberemos, então, de imediato, que a partícula ou significará união! Trabalharemos, assim,
com uma fórmula própria: a da Probabilidade da União de Dois Eventos ou, simplesmente, a regra
do OU.
P(A ouB) = P(A) + P(B) – P(A eB)

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Reparemos bem na terceira parcela da fórmula acima: P(A e B). Esta parcela trata acerca da
probabilidade de ocorrência simultânea dos eventos A e B.
Lembremos que a Regra do E é dada por:
P(A eB) = P(A) x P(B|A)
Para eventos independentes, simplifica para:
P(A eB) = P(A) x P(B)
E para eventos mutuamente exclusivos, simplifica para:
P(A eB) = 0

Exemplo 10: Se P(A)=1/2, P(B)=1/5, P(B|A)=2/9 e A e B são eventos dependentes, calcule:


a) P(B não ocorrer)
b) P(A e B)
c) P(A ou B)
Solução do item a:
O evento “B não ocorrer” é complementar do evento “B ocorrer”, logo podemos escrever que:
 P(B não ocorrer) = 1 – P(B ocorrer) = 1 – 1/5 = 4/5(Resposta!)
Solução do item b:
Para calcular a probabilidade P(A e B), devemos usar a regra do E:
 P(A e B) = P(A) x P(B|A)
Substituindo os dados, teremos:
 P(A e B) = 1/2 x 2/9 = 1/9 (Resposta!)
Solução do item c:
Para calcular a probabilidade P(A ou B), devemos usar a regra do OU:
 P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)
Substituindo os dados, teremos:
 P(A ou B) = 1/2 + 1/5 – 1/9
 P(A ou B) = 53/90(Resposta!)

Exemplo 11: Se P(A)=1/2, P(B)=1/4 e A e B são eventos independentes, calcule:


a) P(A e B)
b) P(A ou B)
Solução do item a:
Como A e B são eventos independentes, então P(B|A) = P(B). Daí, a regra do E fica da seguinte
forma:

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 P(A e B) = P(A) x P(B)


Substituindo os dados, teremos:
 P(A e B) = 1/2 x 1/4 = 1/8 (Resposta!)

Solução do item b:
Para calcular a probabilidade P(A ou B), devemos usar a regra do OU:
 P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)
Substituindo os dados, teremos:
 P(A ou B) = 1/2 + 1/4 – 1/8
 P(A ou B) = 5/8(Resposta!)

Exemplo 12: Se P(A)=2/3, P(B)=1/4 e A e B são eventos mutuamente exclusivos, calcule:


a) P(A e B)
b) P(A ou B)
Solução do item a:
Como A e B são eventos mutuamente exclusivos, a probabilidade do evento “A e B ocorrerem” é
zero:
 P(A e B) = 0(Resposta!)
Solução do item b:
Para calcular a probabilidade P(A ou B), devemos usar a regra do OU:
 P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)
Como P(A e B) = 0, teremos:
 P(A ou B) = P(A) + P(B)
Substituindo os dados:
 P(A ou B) = 2/3 + 1/4
 P(A ou B) = 11/12(Resposta!)

Exemplo 13: Se P(A)=1/3 e A e B são eventos complementares, calcule:


a) P(A e B)
b) P(A ou B)
Solução do item a:
Como A e B são eventos complementares, um evento é negação do outro; logo, os eventos A e B
nunca ocorrem simultaneamente. Por conseguinte, a probabilidade do evento “A e B ocorrerem” é
zero:

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 P(A e B) = 0(Resposta!)
Solução do item b:
Para calcular a probabilidade: P(A ou B), devemos usar a regra do OU:
 P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)
Como P(A e B) = 0, teremos:
 P(A ou B) = P(A) + P(B)
Substituindo os dados:
 P(A ou B) = 1/3 + 2/3
 P(A ou B) = 1(Resposta!)

Exemplo 14: (ESAF) Um dado “honesto” é lançado juntamente com uma moeda não viciada.
Assim, a probabilidade de se obter um número ímpar no dado ou coroa na moeda é:
a) 1/5 b) 1/4 c) 2/4 d) 3/5 e) 3/4

Sol.: Percebemos que aqui também haverá dois eventos envolvidos: o lançamento de um dado e o
lançamento de uma moeda. Obviamente que lançar um dado e lançar uma moeda são eventos que
não dependem um do outro, ou seja, o resultado de um não influencia em nada o resultado do outro.
Em outras palavras, são eventos independentes, embora o enunciado não tenha dito isso
expressamente!
Pois bem! Vamos ao nosso raciocínio.
Trabalhando primeiro com o dado. Quantas possibilidades de resultado há no lançamento de
um dado? Ora, há seis possibilidades: {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
E quantos modos diferentes há de esse resultado ser um numero ímpar? Vejamos: {1, 2, 3, 4,
5, 6}. Ora, haverá três possibilidades.
Daí, ao lançarmos um dado, a probabilidade de o resultado ser ímpar será:
3 1
P(resultado ímpar no dado)  
6 2
Passemos ao caso da moeda! Quantos resultados possíveis há no lançamento de uma moeda
“não viciada”? Dois: {cara, coroa}.
Quantos resultados possíveis de “coroa”? Apenas um. Logo, a probabilidade de, ao lançarmos
uma moeda, dar coroa é de:
1
P(coroa na moeda) 
2
Quase lá! Quando o enunciado pede que se determine a probabilidade de se obter um número
ímpar no dado ou coroa na moeda, estará falando, obviamente, da união entre esses dois eventos. Já
sabemos que a existe uma fórmula própria para esses casos. Teremos:
P(ímpar no dado ou coroa na moeda) =

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P(ímpar dado) + P(coroa moeda) – P(ímpar dado e coroa moeda)


Pois bem! As duas primeiras parcelas da equação acima já foram calculadas. Resta-nos a
última! Como estamos diante de eventos independentes, então esta parcela será encontrada pelo
produto das probabilidades dos dois eventos. Teremos:
P(ímpar e coroa) = P(ímpar) x P(coroa)
Daí, encontraremos que:
P(ímpar e coroa)= (1/2) x (1/2) = (1/4)
Finalmente, aplicando os resultados obtidos na nossa equação, encontraremos que:
P(ímpar no dado ou coroa na moeda) = (1/2) + (1/2) – (1/4)
= (3/4) (Resposta!)

LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
8
Sumário
P( A e B)
P( A | B) 
P( B)
A| B

nº de resultados favoráveis
P
nº de resultados possíveis

Exemplo 01:

Exemplo 02:

atrasada
(5%)

não atrasada
(95%)
Ana vai ao
trabalho
atrasada
(17,5%)

não atrasada
(82,5%)
atrasada  0,6 x 0,05 = 0,03
(5%)

não atrasada
(95%)
Ana vai ao
trabalho atrasada
(17,5%)

não atrasada
(82,5%)

atrasada  0,6 x 0,05 = 0,03


(5%)

não atrasada
(95%)

Ana vai ao
trabalho
atrasada  0,4 x 0,175 = 0,07
(17,5%)

não atrasada
(82,5%)
Exemplo 03:


N!
S!( N  S )!
Exemplo 04:


10! 10  9  8  7!
C10,7    120
7!.3! 7!.6






















10 9 8

1ª 2ª 3ª

3 bolas retiradas


5 3 2

pr vd br
1ª 2ª 3ª

3!












|

8! 8  7  6  5!
C8 , 5    56
5!.3! 5!.3  2  1

1 1 56
56   
32 8 256
  


questão
qualquer
do teste

questão
do teste




AEPCON Concursos Públicos

Sumário

PROBABILIDADE (Continuação)............................................................................................................................. 2

Professor
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro Weber
de 1998: Campos
Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução
divulgação com total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não,
fins comerciais em qualquer
ou não, meiomeio
em qualquer de comunicação, inclusive
de comunicação, na Internet,
inclusive sem autorização
na Internet, do AEPCON
sem autorização Concursos
do AlfaCon Públicos.
Concursos
Públicos.
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Probabilidade (Continuação)
Neste bloco resolveremos algumas questões teóricas de probabilidade e em seguida
algumas questões de probabilidade em que precisaremos utilizar as técnicas da Análise
Combinatória para o cálculo do número de resultados favoráveis e possíveis.

Exemplo 01: (Ministério da Integração Nacional 2012 ESAF) Se A e B são eventos


independentes, então:
a) P(A  B) = P(A) – P(B).
b) P(A / B) = P(A) / P(B), se P(B) > 0.
c) P(A / B) = P(A).
d) P(A / B) = P(A  B) / P(A), se P(A) > 0.
e) P(A  B) = P(A) + P(B).
Solução:

Se A e B são eventos independentes, teremos:


P(A|B) = P(A)
P(B|A) = P(B)
P(A  B) = P(A) x P(B)
P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A) x P(B)
Com base nessas informações e observando as alternativas de resposta, conclui-se
que a alternativa correta é a letra C.

Exemplo 02: (MPOG Analista Técnico de Políticas Sociais 2012 ESAF) Se A e B são eventos
mutuamente excludentes, então se pode afirmar que:
a) A e B são eventos independentes
b) P(A  B) = P(A) + P(B)
c) P(B/A)  0
d) P(A/B)  0
e) P(A  B) = 0
Solução:
Se A e B são eventos mutuamente excludentes, teremos:
P(A|B) = 0
P(B|A) = 0
P(A  B) = 0
P(A  B) = P(A) + P(B)
Com base nessas informações e observando as alternativas de resposta, conclui-se
que a alternativa correta é a letra E.

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de 1998: Campos
Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
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divulgação com total ou parcial desse material ou divulgação com
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na Internet, do AEPCON
sem autorização Concursos
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Exemplo 03: (AFC/STN 2013 ESAF) Com relação à teoria da Probabilidade, pode-se
afirmar que:
a) se A e B são eventos independentes, então P(AB) = P(A) + P(B).
b) A, B e C são eventos independentes se, e somente se, P(ABC) = P(A).P(B).P(C).
c) P(A) + P(A’) = 0.
d) se A, B e C são eventos quaisquer com P(C)  0, então P(AB|C) = P (A|C) + P(B|C).
e) a definição frequentista de probabilidade é fundamentada na ideia de repetição do
experimento.
Solução:
Vamos testar as alternativas:
 Teste da alternativa A
Se A e B são eventos independentes, o correto é: P(AB) = P(A) + P(B) – P(A)xP(B).
Portanto, alternativa Errada.

 Teste da alternativa B
Esta alternativa está Errada. O correto é: A, B e C são eventos independentes se, e
somente se,
P(ABC) = P(A).P(B).P(C),
P(AB) = P(A).P(B),
P(AC) = P(A).P(C) e
P(BC) = P(B).P(C).

 Teste da alternativa C
Os evento A e A´ são eventos complementares, ou seja, eles são mutuamente
excludentes e juntos formam o conjunto universo. Desse modo, podemos afirmar: P(A)
+ P(A’) = 1. Portanto, alternativa Errada.

 Teste da alternativa D
Vamos desenvolver a probabilidade condicional P(AB|C):
P(AB|C) = P( (AB)  C ) / P(C)
= P( (AC)  (BC ) ) / P(C)
= P( (AC)  (BC ) ) / P(C)
= [ P(AC) + P(BC ) – P(ABC) ] / P(C)

Professor Weber Campos


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Observe que está diferente da expressão que aparece na alternativa.


Portanto, alternativa Errada.

 Teste da alternativa E
Alternativa Certa. A definição frequentista de probabilidade é fundamentada na ideia
de repetição do experimento. Por exemplo, podemos medir a probabilidade de uma
moeda resultar cara por meio do lançamento de uma moeda algumas centenas de
vezes. Daí, contando as repetições do resultado cara, teremos uma aproximação do
valor teórico da probabilidade.

Exemplo 04: (DNIT 2013 ESAF) Para efetuar um determinado trabalho, 3 servidores do DNIT
serão selecionados ao acaso de um grupo com 4 homens e 2 mulheres. A probabilidade
de serem selecionados 2 homens e 1 mulher é igual a:
a) 55%
b) 40%
c) 60%
d) 45%
e) 50%
Solução:
Utilizaremos a fórmula da Probabilidade:
P = (nº resultados favoráveis) / (nº resultados possíveis)
Para o cálculo tanto do numerador como do denominador da probabilidade acima,
usaremos os conceitos de Análise Combinatória.
Por primeiro, vamos encontrar o número de resultados possíveis. Temos que 3
servidores do DNIT serão selecionados ao acaso de um grupo com 6 pessoas. Como a ordem
das pessoas selecionadas não tem relevância, então faremos uma Combinação de seis, três a
três.
resultados possíveis

Os resultados favoráveis estão ligados à probabilidade solicitada na questão: “A


probabilidade de serem selecionados 2 homens e 1 mulher”. Assim, os 4 homens disputarão 2
vagas e as 2 mulheres disputarão somente 1 vaga, conforme desenho a seguir:
4 homens 2 mulheres

Grupo de trabalho: ______ ______ _______


2 homens 1 mulher

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Como a ordem não é relevante, usaremos Combinação. Vamos combinar os homens


(C4,2) e em seguida as mulheres (C2,1). Depois multiplicaremos os resultados.
resultados favoráveis
Vamos lançar esses dados na fórmula da probabilidade:
P = (nº resultados favoráveis) / (nº resultados possíveis) = 12/20 = 3/5 = 0,6 = 60%
Resposta: Alternativa C.

Exemplo 05: (MPOG APO 2010 ESAF) Em uma pequena localidade, os amigos Arnor, Bruce,
Carlão, Denílson e Eleonora são moradores de um bairro muito antigo que está
comemorando 100 anos de existência. Dona Matilde, uma antiga moradora, ficou
encarregada de formar uma comissão que será a responsável pela decoração da festa.
Para tanto, Dona Matilde selecionou, ao acaso, três pessoas entre os amigos Arnor,
Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora. Sabendo-se que Denílson não pertence à comissão
formada, então a probabilidade de Carlão pertencer à comissão é, em termos
percentuais, igual a:
a) 30 %
b) 80 %
c) 62 %
d) 25 %
e) 75 %
Solução:
Utilizaremos a fórmula da Probabilidade:
P = (nº resultados favoráveis) / (nº resultados possíveis)
Como na questão anterior, também usaremos a Análise Combinatória para o cálculo
do numerador e do denominador da probabilidade acima.
Por primeiro, vamos encontrar o número de resultados possíveis. A Dona Matilde
selecionou, ao acaso, três pessoas entre os amigos Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e
Eleonora. Mas sabe-se que Denílson não pertence à comissão formada. Desse modo,
podemos afirmar que serão selecionadas 3 pessoas de um grupo com 4 pessoas, pois
excluímos Denilson. Como a ordem das pessoas selecionadas não tem relevância, então
faremos uma Combinação de quatro, três a três.
resultados possíveis

Os resultados favoráveis estão ligados à probabilidade solicitada na questão: “a


probabilidade de Carlão pertencer à comissão”. Reservando 1 das 3 vagas para Carlão na
comissão, restam 2 vagas a serem disputadas por 3 pessoas.

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3 pessoas

Comissão: _Carlão__ ______ _______

Como a ordem não é relevante, usaremos Combinação. Do desenho acima, teremos


uma Combinação de três, dois a dois:
resultados favoráveis

Vamos lançar esses dados na fórmula da probabilidade:


P = (nº resultados favoráveis) / (nº resultados possíveis) = 3/4 = 0,75 = 75%
Resposta: Alternativa E.

Exemplo 06: (Ministério do Turismo 2014 ESAF) Com os dígitos 3, 4, 5, 7, 8 e 9 serão


formadas centenas com dígitos distintos. Se uma centena for selecionada ao acaso, a
probabilidade de ser menor do que 500 e par é
a) 15%
b) 10%
c) 25%
d) 30%
e) 20%
Solução:
Utilizaremos a fórmula da Probabilidade:
P = (nº resultados favoráveis) / (nº resultados possíveis)
O número de resultados possíveis para formar uma centena (três algarismos distintos)
com seis algarismos disponíveis (3, 4, 5, 7, 8 e 9) pode ser obtido pelo princípio fundamental
da contagem (PFC):
Centena: __6p__ __5p__ __4p__
Veja que temos 6 possibilidades (3, 4, 5, 7, 8 e 9) para a posição do primeiro
algarismo da centena. Como os algarismos devem ser distintos, temos 5 possibilidades para
o segundo algarismo, pois temos que subtrair o algarismo que foi usado na primeira posição.
Por fim, temos 4 possibilidades de algarismos para a terceira posição, pois já usamos dois
algarismos nas posições anteriores.
Segundo o PFC, o total de resultados é dado pelo produto das possibilidades:
Nº de resultados possíveis: 6 x 5 x 4 = 120
Temos que obter agora o número de resultados favoráveis à probabilidade pedida na
questão. A probabilidade é de que a centena seja menor do que 500 e par.

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Com os algarismos (3, 4, 5, 7, 8 e 9), a centena é par se terminar em 4 ou 8. Vamos


analisar os dois casos:
1º) Centena terminando em 4:
Centena: __1p__ __4p__ __4__
O número deve ser menor do que 500. Assim, na primeira posição da centena,
só podemos usar os algarismos 3 e 4, contudo o algarismo 4 já foi utilizado na última
posição da centena. Desse modo, há apenas 1 possibilidade de algarismo (o
algarismo 3) na primeira posição.
Já usamos dois algarismos: um na primeira posição e o outro na última posição
da centena. Assim, só resta 4 possibilidades de algarismos para a segunda posição.
Segundo o PFC, o total de resultados é dado pelo produto das possibilidades:
Nº de resultados: 1 x 4 = 4
2º) Centena terminando em 8:
Centena: __2p__ __4p__ __8__
Agora temos 2 possibilidades (os algarismos 3 e 4) na primeira posição da
centena, de modo a garantir de que a centena seja menor do que 500.
Já usamos dois algarismos: um na primeira posição e o outro na última posição
da centena. Assim, só resta 4 possibilidades de algarismos para a segunda posição.
Segundo o PFC, o total de resultados é dado pelo produto das possibilidades:
Nº de resultados: 2 x 4 = 8

Vamos somar os resultados desses dois casos a fim de obter o total de resultados
favoráveis:
Nº de resultados favoráveis = 4 + 8 = 12
Concluindo, a probabilidade solicitada na questão é obtida por:
P = (nº resultados favoráveis) / (nº resultados possíveis)
P = 12/120
P = 1/10
P = 10%
Resposta: Alternativa B.

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Sumário

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA .............................................................................................................. 2


1. Conceitos da Estatística ........................................................................................................................................... 2
2. Tipos de Amostragem ............................................................................................................................................. 4
3. Classificação dos Dados Estatísticos........................................................................................................................ 6
4. Séries Estatísticas .................................................................................................................................................... 9
TEXTO COMPLEMENTAR SOBRE SÉRIES ESTATÍSTICAS .............................................................................. 11
TEXTO COMPLEMENTAR SOBRE TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM ................................................................. 14

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de 1998: Campos
Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
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divulgação com total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não,
fins comerciais em qualquer
ou não, meiomeio
em qualquer de comunicação, inclusive
de comunicação, na Internet,
inclusive sem autorização
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Conceitos Iniciais de Estatística

1. Conceitos da Estatística
A Estatística é um ramo da Matemática Aplicada, uma metodologia, uma técnica
científica, adotada para se trabalhar com dados, ou seja, com elementos de pesquisa. Esta
metodologia, este método, consiste em uma série de etapas, iniciando pela coleta das
informações (dos dados) que, após coletadas, passarão por uma organização e
apresentação. Chegamos, daí, a uma fase complementar, na qual se dará a análise
daqueles dados (já organizados e descritos). Ora, esta análise dos dados coletados
funcionará como um meio, pelo qual chegaremos a uma conclusão. Esta, por sua vez,
ensejará uma tomada de decisão.
A Estatística não é meramente coletar dados de pesquisa para dispô-los numa tabela.
O alcance da Estatística é maior: os elementos servirão a uma análise, porque, ao final,
queremos chegar a uma conclusão. Existe uma decisão a ser tomada, e o será com base na
conclusão a qual a análise dos dados nos conduzir.
 Estatística Descritiva
É aquela encarregada dos primeiros passos do processo estatístico, quais sejam, a
coleta, a organização e a descrição (ou apresentação) dos dados.
Estas três etapas iniciais: coleta, organização e descrição, podem ser resumidas em
uma única palavra: síntese dos dados. Portanto, se a questão de prova perguntar se a
estatística descritiva é responsável pela síntese dos dados, isto estará correto.
 Estatística Inferencial ou Indutiva
É a responsável pelas etapas finais do processo estatístico: a análise e a interpretação
dos dados que culminará na tomada de decisão.

Exemplo 01: (INEP 2012 IBFC) Observe as afirmações:


I. O termo Estatística provém da palavra Estado e foi utilizado originalmente para denominar
levantamentos de dados, cuja finalidade era orientar o Estado em suas decisões.
II. A Estatística Descritiva é a parte da Estatística que tem por objetivo obter e generalizar
conclusões para a população a partir de uma amostra, através do cálculo de
probabilidade.
III. A coleta, a organização e a descrição dos dados estão a cargo da Estatística Indutiva ou
Inferencial.
Pode-se dizer que:
a) Todas estão incorretas
b) Todas estão corretas.
c) Apenas I está correta
d) Apenas II está correta.
e) Apenas III está correta.

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Solução:
Item I está correto!
Item II está incorreto. Estaria correto se trocássemos o nome Descritiva por Inferencial.
Item III está incorreto. Estaria correto se trocássemos o termo “Indutiva ou Inferencial”
por Descritiva.
Resposta: Alternativa C!

 População
Também chamada de Conjunto Universo. É aquele conjunto do qual desejamos extrair
a informação, e cujos elementos têm, pelo menos, uma característica comum, a qual está
inserida no contexto daquilo que desejamos analisar.
A população pode ser classificada em finita ou infinita.

 Amostra
Conjunto de dados ou observações recolhidos a partir de um subconjunto da
população, que se estuda com o objetivo de tirar conclusões para a população de onde foi
recolhida.
O processo de obtenção de uma amostra para um trabalho estatístico se chama
amostragem. A amostra selecionada deve ser bem representativa da população.
Existem fórmulas capazes de determinar o número mínimo de elementos de uma
amostra, conforme se deseje uma maior ou menor precisão nos resultados. Esse tópico é visto
dentro do assunto de Intervalo de Confiança que faz parte da Estatística Inferencial. Não
existe uma porcentagem fixa do total para se obter a amostra!
 Vantagens para a Adoção da Amostra:
São todas elas intuitivas:
a) Quando a população é muito grande. Ora, há situações em que a população é
incomensuravelmente extensa, de forma que se torna inviável o uso do censo e, por outro
lado, extremamente conveniente a adoção de uma amostra. Por exemplo, uma pesquisa
eleitoral, realizada em um município com milhões de eleitores: Seria quase impossível
entrevistar cada eleitor! Coleta-se, pois, uma amostra.
b) Quando se deseja o resultado da pesquisa em curto espaço de tempo . Vale o mesmo
exemplo da pesquisa eleitoral. Às vezes, se deseja atualizar o resultado destas pesquisas
de dois em dois dias, ou mesmo diariamente. Não seria possível se entrevistar milhões de
eleitores no intervalo de poucas horas.
c) Quando se deseja gastar menos. Ora, o dispêndio de recursos financeiros é
consideravelmente menor se o número de elementos da pesquisa também o for. Sai mais
barato entrevistar algumas centenas ou mesmo milhares de pessoas, que entrevistar alguns
milhões.

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d) Quando o objeto da pesquisa é destrutivo. Suponhamos que uma montadora de veículos


quer testar a segurança do air-bag de um determinado modelo. O que ela faz? Pega
alguns exemplares daquele carro e os submete a colisões fortíssimas contra muros de
concreto, filmando tudo em câmera lenta. O carro fica destruído para que a experiência
seja realizada. Não faria sentido realizar uma pesquisa como esta para toda a frota
produzida.

 Censo
É uma das formas de se processar um estudo estatístico. Suponhamos que queremos
obter informação sobre o peso dos alunos de um determinado colégio que tenha
precisamente duzentos estudantes. Se, em nossa pesquisa, resolvermos consultar todos os
alunos, ou seja, todos os elementos da população, fazendo o questionamento a cada um
deles, sem exceção, estaremos realizando um censo.
Ou seja, o censo é o tipo de estudo estatístico que abrange todos os elementos da
população.
O exemplo clássico é o censo demográfico, que o IBGE realiza no país a cada dez
anos, e em que pretensamente são consultados todos os lares brasileiros.

 Parâmetro
É uma medida numérica que descreve uma característica de uma população. Portanto,
o peso médio obtido a partir da consulta de todas as pessoas de uma população é um
parâmetro.
 Estatísticas
É uma medida numérica que descreve uma característica de uma amostra. Portanto, o
peso médio obtido a partir da consulta das pessoas de uma amostra é uma estatística.

2. Tipos de Amostragem
 Probabilística ou aleatória: Quando todos os indivíduos da população têm
probabilidade conhecida e não nula de pertencer à amostra, dentre estas se
destacam:
- Amostragem aleatória simples
- Amostragem por conglomerado
- Amostragem estratificada
- Amostragem sistemática

Professor Weber Campos


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 Não probabilística, não aleatória, escolha racional ou escolha justificada: Quando


alguns indivíduos da população têm probabilidade desconhecida ou nula de pertencer
à amostra, as principais são:
- Amostragem sem norma (a esmo)
- Amostragem por quotas
- Intencional (por julgamento)

Obs.: No texto complementar deste material, abordei cada uma dessas técnicas de
amostragem.

Exemplo 02: (CESPE) Julgue os seguintes itens.


1. Um censo consiste no estudo de todos os indivíduos da população considerada.
2. Como a realização de um censo tipicamente é muito onerosa e(ou) demorada,
muitas vezes é conveniente estudar um subconjunto próprio da população, denominado
amostra.
Solução:
Os dois itens estão certos.

Exemplo 03: (STM 2011 CESPE) Acerca dos conceitos de estatística e dos parâmetros
estatísticos, julgue os itens seguintes.
1. Em estatística, parâmetro pode ser uma quantidade desconhecida da população-
alvo, à qual não se tem acesso diretamente, mas que se deseja estimar ou a respeito da qual
se deseja avaliar hipóteses.
2. A estatística descritiva permite testar hipóteses a respeito da população de
interesse.
Solução:
O primeiro item está certo.
O segundo item está errado.

Exemplo 04: (ESAF) Assinale a opção correta:


a) Estatística Inferencial compreende um conjunto de técnicas destinadas à síntese de dados
numéricos.
b) O processo utilizado para se medir as características de todos os membros de uma dada
população recebe o nome de censo.
c) A Estatística Descritiva compreende as técnicas por meio das quais são tomadas decisões
sobre uma população com base na observação de uma amostra.

Professor Weber Campos


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d) Uma população só pode ser caracterizada se forem observados todos os seus


componentes.
e) Parâmetros são medidas características de grupos, determinadas por meio de uma amostra
aleatória.
Solução:
A alternativa A está errada. Estaria correta se trocássemos o nome Inferencial por
Descritiva.
A alternativa B está correta!
A alternativa C está errada. Estaria correta se trocássemos o nome Descritiva por
Inferencial.
A alternativa D está errada, pois podemos caracterizar a população a partir de uma
amostra bem representativa.
A alternativa E está errada. Estaria correta se trocássemos o nome Parâmetros por
Estatísticas.

Exemplo 05: (CESPE) Julgue os itens seguintes.


1. Por Estatística Descritiva entende-se um conjunto de ferramentas, tais como gráficos e
tabelas, cujo objetivo é apresentar, de forma resumida, um conjunto de observações.
2. Quando aplicada em uma população de pessoas formada pelo mesmo número de homens
e de mulheres, uma amostra aleatória simples também apresenta o mesmo número de
homens e de mulheres.
Solução:
O primeiro item está certo!
O segundo item está errado. Ao fazer a amostragem aleatória simples o número de
homens sorteados não será necessariamente igual ao número de mulheres sorteadas.

3. Classificação dos Dados Estatísticos


 Variável: É o objeto da pesquisa. É aquilo que estamos investigando. Por exemplo, se
perguntamos quantos livros alguém lê por ano, esta é a variável: número de livros lidos por
ano; se a pesquisa questiona qual a altura de um grupo de pessoas, então altura será a
variável; da mesma forma, podemos pesquisar uma infinidade de outras variáveis: nível de
instrução, religião, cor dos olhos, peso, estado civil, nacionalidade, número de pessoas
que moram na sua casa, etc. O objeto da pesquisa, do estudo estatístico, será, pois, a
variável.
 Classificação das Variáveis: Há, inicialmente, uma divisão principal para as variáveis
estatísticas, que consiste em considerá-las como: Variáveis Quantitativas ou Variáveis
Qualitativas.

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Esta divisão é de facílima compreensão: será quantitativa a variável para a qual se


possa atribuir um valor numérico. Ou seja, se a resposta fornecida à pesquisa estiver expressa
por um número, então a variável é quantitativa. Por exemplo: Quantos livros você lê por ano?
A resposta é um número? Então, variável quantitativa. Quantas pessoas moram em sua casa?
A resposta é um número? Então, novamente, variável quantitativa. Agora, se a pergunta é
“qual a sua cor preferida?”, logicamente a resposta não será um número, daí estaremos
tratando de uma Variável Qualitativa, ou seja, aquela para a qual não se atribui um valor
numérico.
Dentro desta classificação inicial, há uma outra:
- Variáveis Quantitativas podem ser: discretas ou contínuas.
- Variáveis Qualitativas (ou Categóricas) podem ser: nominais ou ordinais.

Variável Discreta é a variável quantitativa que não pode assumir qualquer valor,
dentro de um intervalo de resultados possíveis. Por exemplo, se eu pergunto quantos irmãos
você tem, a resposta jamais poderia ser “tenho 3,75 irmãos”, ou “tenho 4,8 irmãos”, ou seja,
a resposta não poderia assumir todos os valores de um intervalo. Ou ainda, as respostas
possíveis seriam sempre descontínuas.
Usando ainda outras palavras, se a variável quantitativa é discreta, existirá um vácuo,
uma descontinuidade, entre um resultado possível e outro.
A variável discreta em geral é aquela obtida por meio de uma contagem, ou seja: a
variável discreta nós contamos!
Exemplos: Quantas pessoas moram na sua casa? Quantos livros você tem em sua
estante? Quantos carros importados você tem na sua garagem? Se, para responder à
pergunta, recorremos a uma contagem, então estamos diante de uma variável quantitativa
discreta (ou descontínua).
Por sua vez, a Variável Contínua é aquela que pode assumir qualquer valor dentro de
um intervalo de resultados possíveis. Se eu pergunto quantos quilos você pesa, a resposta
pode ser 65,357kg. Se eu pergunto qual a temperatura na cidade hoje, a resposta pode ser
27,35C. Para facilitar a memorização, lembraremos que a variável contínua em geral pode
ser obtida por uma medição, ou seja, a variável contínua nós medimos! Exemplos: peso,
altura, duração de tempo para resolução de uma prova, pressão, temperatura , etc.
Já no tocante às variáveis qualitativas, serão consideradas ordinais sempre que
pudermos estabelecer uma ordem, uma hierarquia, entre as respostas obtidas. Por exemplo,
se vamos a um quartel, pesquisar a patente militar dos que ali trabalham, para saber quantos
são soldados, ou sargentos, ou tenentes, ou capitães, etc, a resposta à pergunta “qual a sua
patente?” não será, obviamente, um valor numérico; logo, estaremos com uma variável
qualitativa. Será que é possível determinar uma hierarquia dentre estas respostas? Claro que
sim! Logo, estamos diante de uma variável qualitativa ordinal. Outro exemplo: se o prefeito
de determinada cidade nos contrata para fazermos um estudo estatístico acerca do nível de
instrução dos moradores daquele lugar, e as respostas possíveis a esta pesquisa são algo

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como “sem instrução escolar”, “nível fundamental incompleto”, “nível fundamental


completo”, “nível médio incompleto”, “nível médio completo”, “nível superior” , etc. Ora, tais
respostas não são números, logo, variável qualitativa. Podemos estabelecer uma hierarquia
entre estas respostas? Sim! Logo: variável ordinal.
Por outro lado, se a variável qualitativa é de tal forma que não possamos verificar uma
ordem, uma hierarquia, então diremos que a variável é nominal. Por exemplo, uma pesquisa
para saber a religião de um grupo de pessoas. As respostas não são numéricas, logo a
variável é qualitativa; e entre estas respostas não se pode estabelecer qualquer hierarquia,
daí, religião praticada é uma variável qualitativa nominal. Outro exemplo: a sua cor
preferida. Não é número, e não há hierarquia, logo, variável qualitativa nominal.
Por exclusão, e de uma forma simplificada, podemos apenas dizer que variável
qualitativa nominal é toda aquela que não é ordinal.

Exemplo 06: (TSE Analista 2011 Consulplan) Observe a tabela com classificações de variáveis
e exemplos.

A relação correta entre esses dois conjuntos é


a) I-C II-B III-D IV-A
b) I-B II-C III-A IV-D
c) I-C II-D III-A IV-B
d) I-B II-C III-D IV-A
Solução:
Comparando as duas colunas da tabela, obtém-se como resposta a alternativa D.

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4. Séries Estatísticas
Ao coletarmos dados, sentimos a necessidade de separá-los de forma adequada.
Para isso, tabulamos os resultados distribuindo-os segundo “séries estatísticas”.
- Séries Temporais (ou Históricas)
Exemplo: Produção de Minério de Ferro (BRASIL)
Anos Quantidade
(toneladas)
1978 12.104.375
1979 13.072.942
1980 18.739.223
1981 16.435.838
- Séries Geográficas
Exemplo: Produto Interno Bruto - 1980
Países US$ (bilhões)
Holanda 126,3
Itália 106,3
França 103,6
Portugal 92,0
- Séries Específicas
Exemplo: Número de alunos concludentes na universidade X – 2002
Cursos n.º alunos
Direito 138
Medicina 125
Engenharia 74
Estatística 20
- Séries Conjugadas
Exemplo: Gastos da Empresa X (1999 – 2002)
Gastos (R$)
Anos Material Pessoal
1999 100.000,00 21.000,00
2000 110.500,00 23.300,00
2001 120.100,00 24.900,00
2002 130.200,00 26.500,00

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- Distribuição de Frequências
Exemplo:
Altura dos alunos do curso X, em 11/03/2007.
Alturas (m) Nº de alunos
(frequências)
1,50 | 1,60 14
1,60 | 1,70 29
1,70 | 1,80 37
1,80 | 1,90 18
1,90 | 2,00 2

Obs.: No texto complementar deste material escrito, disponibilizei mais detalhes sobre
as séries estatísticas.

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TEXTO COMPLEMENTAR SOBRE SÉRIES ESTATÍSTICAS

 Séries Estatísticas
São nada mais que tabelas, as quais expressam o resultado de um estudo estatístico.
Se, olhando para esta tabela, pudermos identificar três elementos, quais sejam: o objeto do
estudo, o local e a época da pesquisa, então estaremos diante de uma série estatística. É,
portanto, uma maneira de apresentar os dados estatísticos, de uma forma tabulada.
São três, pois, os elementos de uma série estatística: 1º) o fato: é o fenômeno que foi
investigado, e cujos valores estão sendo apresentados na tabela; 2º) o local: indica o âmbito
geográfico ou a região onde o fato aconteceu; 3º) a época: refere-se ao período, data ou
tempo, quando a variável foi investigada.
Logo, ao nos defrontarmos com uma série estatística, devemos apresentar respostas às
seguintes perguntas: O quê? Quando? Onde? Tais perguntas serão respondidas,
respectivamente, pelos elementos: descrição do fato, época e local.
Na série estatística haverá sempre um elemento que sofrerá variações, enquanto
outros dois permanecerão constantes (inalterados). A partir deste elemento variável
estabeleceremos uma classificação, apresentada a seguir.

 Classificação das Séries Estatísticas


Dependendo do elemento que varia e dos elementos que permanecem fixos, as séries
serão classificadas em: Históricas, Geográficas, Específicas e Distribuição de Frequências.
 Séries Históricas (ou temporais)
Serão chamadas Séries Históricas aquelas cujo elemento que sofrerá variação é a
época, permanecendo fixos o local e a descrição do fenômeno.
Vejamos o exemplo abaixo:
PRODUÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO (BRASIL)
Anos Quantidade
(toneladas)
1978 12.104.375

1979 13.072.942

1980 18.739.223

1981 16.435.838

Observemos que, olhando esta tabela acima, saberemos dizer qual foi o fenômeno
estudado, qual o local e a época da pesquisa. Verificamos ainda que, destes elementos, o
objeto do estudo é fixo (produção de ferro), o local é fixo (Brasil), porém a época da pesquisa
varia de 1978 a 1981, determinando, por isso, que se trata de uma série histórica.

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Existem alguns sinônimos para este tipo de série estatística, e que devem ser
cuidadosamente memorizados, para o caso de uma questão teórica. São eles: séries
cronológicas, temporais ou de marcha.

 Séries Geográficas
Serão chamadas Séries Geográficas aquelas cujo elemento variável será o local,
permanecendo fixos o tempo e a descrição do fenômeno. São igualmente chamadas de
séries espaciais, territoriais ou de localização. Convém dedicarmos especial atenção a estes
sinônimos. Vejamos o exemplo abaixo:
PRODUTO INTERNO BRUTO - 1980
Países US$
(bilhões)
Holanda 126,3

Itália 106,3

França 103,6

Portugal 92,0

Verificamos, facilmente, que são fixos o fenômeno estudado (produto interno bruto) e a
época da pesquisa (1980). Todavia, o elemento local sofre variação, caracterizando, por
isso, esta série estatística como série geográfica.

 Séries Específicas
Chamaremos de Séries Específicas aquelas cuja descrição do fenômeno sofrerá
variação, permanecendo fixos os elementos local e tempo. Recebem ainda os sinônimos de
séries especificativas ou categóricas. Analisemos o exemplo abaixo:
Número de alunos concludentes na universidade X - 2007
Cursos n.º alunos

Direito 238

Medicina 125

Engenharia 74

Estatística 1

Observemos que permanecem fixos o local da pesquisa (UFC – Universidade Federal


do Ceará) e a época (ano 2000). Todavia, o fenômeno estudado está sofrendo uma

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variação, em diversas categorias (daí, o nome séries categóricas), dando ensejo a esta
classificação das séries específicas.

 Distribuição de Frequências
A quarta e última espécie de série estatística é, de longe, a mais importante delas.
Trata-se da chamada Distribuição de Frequências. A maioria das provas de estatística
trabalha as questões tomando por base dados apresentados sob esta forma, ou seja, dados
dispostos na Distribuição de Frequências. Por este motivo, daremos redobrada ênfase a este
tópico, reservando, inclusive, um módulo inteiro para tratarmos deste assunto. Na Distribuição
de Frequências, os dados são ordenados segundo um critério de magnitude, em classes ou
intervalos, permanecendo fixos o fato, o local e a época. Isto é, embora o fenômeno
estudado seja único, este sofrerá uma subdivisão em classes.
Vejamos o exemplo a seguir:
Altura dos alunos do curso X, em 11/03/2007.
Alturas (m) Nº de alunos
1,50 | 1,60 14
1,60 | 1,70 29
1,70 | 1,80 37
1,80 | 1,90 18
1,90 | 2,00 2

Observemos que o fenômeno estudado é único (altura dos alunos), todavia está se
subdividindo em várias classes. Temos, pois, a classe dos alunos com altura variando entre
1,50m e 1,60m; a classe dos alunos com altura entre 1,60m e 1,70m, e assim por diante.
Quando formos detalhar, em um próximo tópico, a Distribuição de Frequências, voltaremos a
falar sobre as classes e sobre todos os demais elementos deste tipo de série estatística.

 Séries Conjugadas (ou mistas ou compostas)


Estas são séries que resultam de uma combinação de, pelo menos, duas das séries
vistas anteriormente. Por exemplo:
Gastos da Empresa X (1999 – 2002)
Gastos (R$)
Anos Material Pessoal
1999 100.000,00 21.000,00
2000 110.500,00 23.300,00
2001 120.100,00 24.900,00
2002 130.200,00 26.500,00

As informações variam em dois sentidos: por ano (verticalmente) e por especificação


do fenômeno observado (horizontalmente: gastos com material e gastos com pessoal).

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TEXTO COMPLEMENTAR SOBRE TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM


Obs.: Este assunto normalmente só é cobrado em concurso quando vem escrito no
programa de Estatística, presente no edital do concurso, o nome “Amostragem”.
1. INTRODUÇÃO
A inferência estatística envolve a formulação de certos julgamentos sobre um todo
após examinar apenas uma parte – ou amostra – dele. E em nosso dia-a-dia, muitas vezes
nós usamos uma amostra para julgar um todo, mas nem percebemos que fazemos isso.
Quando queremos verificar se certo alimento é saboroso, comemos apenas um pequeno
pedaço; a cozinheira prova a sopa para verificar se precisa de um pouco mais de sal;
quando passamos os olhos sobre um novo livro ou uma revista para ver se vamos comprar;
quando assistimos um programa de TV por uns poucos segundos ou minutos para decidir se
mudamos ou não um canal,...
A amostragem estatística é semelhante a cada um dos exemplos acima, embora seus
métodos sejam mais formais.
Mas, para as inferências serem corretas, é necessário garantir que a amostra seja
representativa da população, isto é, a amostra deve possuir as mesmas características
básicas da população, no que diz respeito ao fenômeno que desejamos pesquisar. E para
tanto, ela deve ser retirada segundo determinadas técnicas de amostragem.

2. TÉCNICAS (OU PROCESSOS) DE AMOSTRAGEM


Ao coletarmos uma amostra podemos fazê-la com reposição ou sem reposição, caso a
amostragem seja realizada com reposição, um mesmo indivíduo tem chance de pertencer
mais de uma vez a amostra, o que não acontece, no caso da amostragem ser sem reposição.
Independentemente da maneira como a amostra é coletada (com ou sem reposição) o
importante é que os indivíduos que comporão a amostra deverão ser selecionados através de
uma técnica de amostragem adequada.
Para a escolha do processo de amostragem, o pesquisador deve levar em conta o tipo
de pesquisa, a acessibilidade aos elementos da população, a disponibilidade ou não de ter
os elementos da população, a representatividade desejada ou necessária, a oportunidade
apresentada pela ocorrência de fatos ou eventos, a disponibilidade de tempo, recursos
financeiros e humanos etc.
As técnicas de amostragem são divididas em dois grupos: Amostragem Probabilística e
Amostragem Não-Probabilística.
2.1. Amostragem Probabilística (ou Aleatória ou Casual): é aquela em que cada elemento da
população tem uma chance conhecida e diferente de zero de ser selecionado para
compor a amostra. Em outras palavras: todas as fases necessárias para a escolha dos
elementos que constituirão a amostra são baseadas em “sorteios”.
As amostragens probabilísticas geram amostras probabilísticas (com distribuição
normal, ou binomial, ...).

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Dentre as amostragens probabilísticas se destacam:


- Amostragem Aleatória Simples
- Amostragem Sistemática
- Amostragem Estratificada
- Amostragem por Conglomerado

2.2. Amostragem Não-Probabilística (ou Não-Aleatória ou Não-Casual): é aquela em que


a seleção dos elementos da população para compor a amostra depende ao menos em
parte do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo. Dentre estas se
destacam:
- Amostragem por Conveniência
- Amostragem por Julgamento
- Amostragem por Quotas

3. PRINCIPAIS TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA


o Amostragem Aleatória Simples
Este tipo de amostragem é equivalente a um sorteio lotérico.
Na prática, a amostragem aleatória simples pode ser realizada enumerando-se todos
os indivíduos da população (por exemplo, de 1 a n) e sorteando-se, a seguir, por meio de um
dispositivo aleatório qualquer, uma quantidade (digamos k) de números dessa sequência, os
quais corresponderão aos elementos pertencentes à amostra.
Exemplo: Deseja-se pesquisar a estatura dos 80 alunos que estudam em uma escola, para
isso resolveu-se retirar uma amostra de 10% do total de alunos. Usando a amostragem
aleatória simples, mostre como pode ser feita a seleção da amostra.
Solução:
A população é formada pelos 80 alunos da escola. E a amostra será formada pelos
alunos sorteados. Sendo o tamanho da amostra de 10% do total de 80 alunos, ou seja, 8
alunos.
1º passo: Numeramos os alunos de 01 a 80. Podemos elaborar uma lista com o número
ao lado do nome do aluno.
2º passo: Escrevemos os números de 01 a 80 em pedaços iguais de um mesmo papel,
colocando-os dentro de uma caixa. Agitamos a caixa para misturar bem os pedaços de
papel.
3º passo: Retiramos, um a um, oito números que formarão a amostra.
Pronto! Medindo as alturas dos alunos correspondentes aos números sorteados,
obteremos uma amostra das estaturas dos noventa alunos.

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Para evitar o trabalho de escrever os números em pedaços de papel, sobretudo se a


população é muito grande, foi elaborada uma tabela – Tabela de Números Aleatórios –
construída de modo que os dez algarismos (0 a 9) são distribuídos ao acaso nas linhas e
colunas. Então, para compor uma amostra de 8 números, só é preciso selecionar 8 números
que estejam dispostos em uma coluna ou linha ou diagonal da tabela. Esse grupo de 8
números selecionados equivale ao sorteio dos 8 papeizinhos.
Não vou expor a tabela de números aleatórios, porque ela não virá na prova. A minha
intenção é somente dar conhecimento da existência dessa tabela.

o Amostragem Sistemática
Quando os elementos da população já se acham ordenados, não há necessidade de
construir um sistema de referência. São exemplos: os prontuários médicos de um hospital, as
casas de uma rua, uma linha de produção etc. Nestes casos, a seleção dos elementos que
constituirão a amostra pode ser feita por um sistema imposto pelo pesquisador. A esse tipo de
amostragem denominamos Sistemática.
Ela é uma simplificação do processo anterior. Neste caso, apenas o primeiro elemento
da amostra será sorteado, e os demais serão retirados em uma progressão aritmética, com
razão k, em que:
N
k ,
n
Onde: N = tamanho da população e n = tamanho da amostra até se completar o
tamanho da amostra desejado.
Exemplo:
Suponhamos uma rua contendo 600 prédios, dos quais desejamos obter uma amostra
formada de 50 prédios. Podemos, neste caso, usar o seguinte procedimento: como
600/50=12, escolhemos por sorteio um número de 1 a 12 (inclusive), o qual indicaria o
primeiro elemento sorteado para a amostra; os demais elementos seriam periodicamente
considerados de 12 em 12. Assim, se o número sorteado fosse o número 10, tomaríamos, pelo
lado direito da rua, o 10º prédio, o 22º, o 34º, o 46º etc., e ao terminar o lado direito
voltamos ao início da rua, pelo lado esquerdo, para continuar a contagem, a fim de
completar a amostra dos 50 prédios.

o Amostragem Estratificada
Muitas vezes a população se divide em subpopulações – estratos. Exemplos: Numa
escola podemos separar os alunos em dois estratos: meninos e meninas; numa pesquisa
podemos separar as pessoas por faixas (estratos) de idade; ou separar as pessoas de acordo
com a formação escolar: nível secundário, nível médio e nível superior; para as propriedades
rurais criar estratos de acordo com o tamanho: 0|--10, 10|--20, 20|--30 hectares.

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Como é provável que a variável em estudo apresente, de estrato em estrato, um


comportamento heterogêneo e, dentro de cada estrato, um comportamento homogêneo,
convém que o sorteio da amostra leve em consideração tais estratos.
É exatamente isso que fazemos quando empregamos a amostragem estratificada.
Quanto à forma de retirar os elementos dos estratos para compor a amostra, é
classificada em:
 Uniforme
Quando é retirado o mesmo número de elementos em cada estrato,
independentemente do tamanho do estrato.
 Proporcional
Quando o número de elementos retirado em cada estrato é proporcional ao tamanho
do estrato.

Para exemplificar os dois tipos de amostragem estratificada descritos, consideremos o


seguinte exemplo.
Exemplo: Supondo, no exemplo feito na amostragem aleatória simples, que, dos 80 alunos
da escola, 50 são meninas e 30 são meninos, vamos realizar uma amostragem estratificada
uniforme e proporcional para um tamanho de amostra de 10%.
Temos dois estratos na população considerada: meninos e meninas.
Por primeiro, analisaremos a amostragem estratificada uniforme.
Neste tipo, o número de meninos e de meninas que vão compor a amostra deve ser
igual. Como a amostra é de 8 alunos (10% de 80), então vamos selecionar (de forma
aleatória) 4 meninos e 4 meninas. Só isso!
E, agora, a amostragem estratificada proporcional.
A determinação do tamanho de cada estrato é mostrada na tabela abaixo.
Sexo População porcentagem da amostra tamanho da amostra
(10%)
menina 50 10% de 50 5
menino 30 10% de 30 3
Total 80 10% de 80 8

Ficou definido na tabela que a amostra de 8 alunos será formada por 5 meninas e 3
meninos. E o processo de seleção dessas crianças deve ser feito de maneira aleatória, por
exemplo, através da amostragem aleatória simples.

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o Amostragem por Conglomerados


A amostragem por Conglomerado pressupõe a disposição dos itens de uma
população em subgrupos (conglomerados) representativos da população global. Idealmente,
cada conglomerado pode ser encarado como uma minipopulação. Em geral, os
conglomerados são grupos de itens que se acham em estreito contato físico, como casas,
quarteirões, bairros, municípios etc.
A amostragem por conglomerados tem duas vantagens muito distintas sobre a
amostragem aleatória simples. Uma é que se os itens da população se acham muito
dispersos, uma amostragem aleatória simples pode acarretar uma considerável despesa,
viagens, estadias etc., para ser bem extraída, ao passo que os itens de cada conglomerado
estão próximos uns dos outros. Suponhamos, por exemplo, que a população de interesse
consistisse dos proprietários de automóveis do estado de Minas Gerais. Sem dúvida uma
amostragem aleatória simples incluiria proprietários em localidades demasiadamente
afastadas no estado, o que dificultaria a coordenação e a padronização na coleta dos
dados. Por outro lado, os conglomerados de municípios ou cidades conteriam proprietários
de carros em áreas concentradas, reduzindo o custo e facilitando a coordenação. Após
selecionar aleatoriamente os conglomerados em todo o estado de Minas Gerais, dentro de
cada conglomerado, a amostragem poderia ser aleatória simples, estratificada, novamente
por conglomerados (por exemplo, bairros de uma cidade), ou ainda ser feito um censo para o
caso do conglomerado selecionado não possua muitos indivíduos.
Uma segunda vantagem da amostragem por conglomerado é que não é necessário
uma listagem dos itens da população. Basta uma lista dos conglomerados. Assim, não é
possível obter uma listagem de todos os proprietários de imóveis do Brasil, mas pode-se obter
uma lista de estados, ou municípios, ou cidades. Ou então os conglomerados podem ser
quarteirões. Embora não possamos obter uma listagem das casas de uma cidade, os
quarteirões podem, em geral, ser identificados, fazendo-se a seleção por meio de mapas.
Então os quarteirões escolhidos podem ser visitados, identificando-se as casa que comporão
a amostra.

4. PRINCIPAIS TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM NÃO-PROBABILÍSTICAS


o Amostragem por Conveniência
A amostragem por conveniência é adequada e frequentemente utilizada para geração
de ideias em pesquisas exploratórias, principalmente.
A amostra por conveniência é empregada quando se deseja obter informações de
maneira rápida e barata. Uma vez que esse procedimento consiste em simplesmente contatar
unidades convenientes da amostragem, é possível recrutar respondentes tais como estudantes
em sala de aula, mulheres no shopping, alguns amigos e vizinhos, entre outros. Os autores
comentam que este método também pode ser empregado em pré-testes de questionários.
Alguns exemplos de pesquisa com amostras por conveniência:

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 Solicitar as pessoas que voluntariamente testem um produto e que em seguida


respondam a uma entrevista.
 Parar pessoas no supermercado e colher suas opiniões.
 Colocar linhas de telefone adaptadas para que durante um programa de televisão os
telespectadores possam dar suas opiniões.

o Amostragem por Julgamento


O pesquisador escolhe deliberadamente certos elementos da população para formar
a amostra, baseado num pré-julgamento.
Exemplo: Pesquisa de mercado para lançar uma nova marca de leite longa vida tipo A. O
pesquisador selecionará indivíduos com poder aquisitivo médio/alto, que são os principais
consumidores deste produto (publico alvo), embora toda a população independentemente do
poder aquisitivo possa ser consumidora deste produto.

o Amostragem por Quotas


É também baseada em um julgamento e não em um processo aleatório. É
frequentemente usada em pesquisas de opinião e pesquisa de mercado. Neste método deve-
se conhecer as características da população de antemão e, então, usar uma amostra
semelhante à população em termos de composição.
O objetivo é obter-se uma amostra que seja representativa da população. A forma da
população deve ser conhecida, pelo menos aproximadamente, à proporção que aparece
uma certa quantidade, por exemplo, as proporções de pessoas de diferentes idades, sexo e
grupos étnicos. A amostragem por quotas busca repetir esses percentuais na amostra. A
amostragem por quotas pode ser comparada a uma amostragem estratificada. A população
é estratificada por variáveis importantes, tais como idade, sexo e localidade e a quota
necessária é obtida de cada estrato. Mas a diferença importante é que a amostragem por
quotas não é selecionada por qualquer base aleatória.

EXERCÍCIOS
(Gabarito ao final da lista de questões)
01. Para cada uma das seguintes situações diga qual o tipo de amostragem utilizada.
a) Para compor a amostra foram sorteados aleatoriamente 10% de homens e 10% de
mulheres de uma cidade. Tipo de Amostragem:________________
b) Numa escola precisa-se dividir 20 pessoas em dois grupos. Para o primeiro grupo ele
seleciona aleatoriamente 10 pessoas, e considera os 10 restantes para o segundo
grupo. Tipo de Amostragem: ___________________________

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c) Uma lista numerada contém 200 nomes, numerados consecutivamente a partir do


número 1. Iniciando pelo 10º nome, uma amostra foi composta considerando sorteados
os nomes referentes aos números 20, 30, 40, 50 e assim sucessivamente até que
fossem escolhidos 10 nomes. Tipo de amostragem: Amostragem _______________

02. Complete:
a) Na amostragem ______________ cada elemento da população tem a mesma chance
de ser incluído na amostra.
b) Na amostragem ______________a seleção dos itens da população que farão parte da
amostra são escolhidos seguindo uma sequência fixa, isto é, são escolhidos os itens r,
r+k, r+2k, r+3k, e assim por diante.
c) A amostragem _______________pressupõe a divisão da população em subgrupos de
itens similares, procedendo-se então a amostragem em cada subgrupo.
d) A amostragem _______________pressupõe a disposição dos itens de uma população
em subgrupos heterogêneos representativos da população global, procedendo-se a
amostragem dos subgrupos.

03. (ESAF) Assinale a opção correta em referência ao significado do termo amostragem


aleatória simples.
a) Refere-se a um método de classificação da população.
b) Refere-se à representatividade da amostra.
c) É um método de escolha de amostras.
d) Refere-se a amostras sistemáticas de populações infinitas.
e) Refere-se à amostragem por quotas.

04. (ESAF) Para selecionar uma amostra aleatória de tamanho n de uma população
formada por N unidades, que são numeradas de 1 a N segundo uma certa ordem,
escolhe-se aleatoriamente uma unidade entre as k primeiras unidades da população,
onde k = N/n e seleciona-se cada k-ésima unidade da população em sequência. Esta
técnica de amostragem denomina-se amostragem
a) sistemática.
b) por etapas.
c) estratificada.
d) por conglomerados.
e) por quotas.

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05. (CESPE) Julgue os seguintes itens.


1. Quando a escolha dos elementos que farão parte de uma amostra é realizada usando-
se um mecanismo probabilístico, diz-se que se trata de amostra por quotas.

06. (FGV) A respeito das técnicas de amostragem probabilística, NÃO é correto afirmar
que
(A) na amostragem por conglomerado a população é dividida em diferentes grupos,
extraindo-se uma amostra apenas dos conglomerados selecionados.
(B) na amostragem estratificada, se a população pode ser dividida em subgrupos que
consistem em indivíduos bastante semelhantes entre si, pode-se obter uma amostra
aleatória em cada grupo.
(C) na amostragem aleatória simples se sorteia um elemento da população, sendo que todos
os elementos têm a mesma probabilidade de serem selecionados.
(D) na amostragem por voluntários a população é selecionada de forma a estratificar
aleatoriamente os grupos selecionados.
(E) na amostragem sistemática os elementos da população se apresentam ordenados, e a
retirada dos elementos da amostra é feita periodicamente.

07. (FAURGS) Analise as seguintes informações sobre Amostragem Aleatória simples.


I. É o processo de retirada de uma amostra da população no qual cada unidade da
população tem a mesma chance de ser retirada.
II. É o processo de retirada de uma amostra da população no qual se conhecem as
chances de retirada de cada unidade, ainda que não sejam idênticas entre si.
III. Para realizar este processo de amostragem, é necessária a utilização de uma tabela
de dígitos aleatórios ou pseudo-aleatórios.
IV. É o único processo de amostragem que garante que a amostra resultante seja
representativa da população.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. c) Apenas III. e) Apenas IV.
b) Apenas II. d) Apenas I e III.

08. (Escrivão da PC/DF 2013 Cespe) Julgue o item abaixo, a respeito de técnicas de
amostragem.
1. Em uma amostragem sistemática cuja fração de seleção seja igual a 3 e o tamanho
resultante da amostra seja igual a 125.000 observações, o tamanho da população será
superior a 300.000 elementos.

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GABARITO:
01. a) Estratificada Proporcional
b) Aleatória Simples
c) Sistemática
02. a) aleatória simples
b) sistemática
c) estratificada
d) por Conglomerados
03. c
04. a
05. E (A amostragem por quotas é uma técnica NÃO-PROBABILISTICA)
06. d
07. a
08. C

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