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CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO- CEP

3º semestre - 2011

TÉCNICO EM QUALIDADE
Professor: Mauro dos Santos Machado
mauro.machado@sc.senai.br

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Horário das aulas: 18:30 às 22:00 – toda quinta-feira
Intervalo: 20:10 às 20:20

Observações:
- mantenha o celular no modo silencioso;
- atenda o celular fora da sala de aula.

- notebook apenas para assuntos relacionados


à disciplina (quando necessário).

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MÉTODO DE ENSINO

Aula expositiva e discussões em sala de aula.

Utilização de recursos audiovisuais.

Exercícios de verificação de aprendizagem.

Apresentação e entrega de trabalhos.

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Pr ova + Trabalho + Participação


3

Uma prova

Trabalhos realizados ao longo da disciplina

Participação (participação e freqüência – competência,


habilidades e atitudes)

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CONTROLE ESTATÍSTICO DE
PROCESSO - CEP

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EXEMPLO DE EVOLUÇÃO

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EXEMPLO DE EVOLUÇÃO

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DEFINIÇÕES DE QUALIDADE
“Qualidade é atender ou exceder as expectativas do
cliente.”

“Não é só ausência de defeitos.”


Willian Edward Deming
1900 - 1993 “O consumidor é a parte mais importante da linha de
produção, logo, o verdadeiro critério da boa qualidade
é a preferência do consumidor. É isto que garantirá a
sobrevivência de sua empresa.”

“A produtividade é aumentada pela


melhoria da qualidade.”

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DEFINIÇÕES DE QUALIDADE
“Qualidade é a adequação ao uso.”

C Controle da Qualidade
(Durante as Operações)
Planej. Da
Qualidade

Melhoramento da
Joseph Moses Juran
1904 – 2008 (28/fev)
Custo da Má Qualidade

Zona Original de

Qualidade
Controle de Qualidade
20

Desperdício Crônico
Operações

Nova Zona de
Início das

Controle de Qualidade

0 Tempo
Lições Aprendidas
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DEFINIÇÕES DE QUALIDADE
“Qualidade é a conformidade com as especificações (e
atendimento ao cliente).”

Philip B Crosby
1926 – 2001
“Faça certo da primeira vez.”

“O zero defeito é um padrão de desempenho”

“O sistema que leva à qualidade é a prevenção.”


Idealizador do TQC (Total Quality Control)
Sistema efetivo para integrar os esforços para transformar, manter e melhorar a
qualidade de vários grupos na organização, e assim os mais econômicos níveis de
produção e serviços permitindo a plena satisfação do cliente.
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DEFINIÇÕES DE QUALIDADE
“Qualidade é a obtenção de produtos (ou serviços)
melhores a um custo mais baixo.”

“Qualidade é o valor percebido e julgado pelo cliente.”


Kaoru Ishikawa
1915 - 1989 “Ênfase nos aspectos humanos e implementação do
CCQ.”

“Cada elemento da empresa tem que estudar, praticar


e participar do controle da qualidade.”

Criador dos Círculos de Controle da Qualidade;


Criador do Diagrama de Causa e Efeito.
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DEFINIÇÕES DE QUALIDADE
“Qualidade é a composição total das caracteríticas de
marketing, projeto, produção e manutenção dos bens e
serviços, através dos quais os produtos atenderão às
expectativas do cliente.”

Armand Vallin
Feigenbaum “A premissa básica do TQC é que a qualidade está
1922 ligada a todas as funções e atividades da organização
e não apenas à fabricação e à engenharia. “É a
combinação de características de produtos e serviços
de cada área da organização, para o atendimento das
expectativas do cliente”.

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DEFINIÇÕES DE QUALIDADE

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MELHORIA DA QUALIDADE
– É a redução da variabilidade nos
processos e produtos.

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POR QUE OCORREM OS DEFEITOS?

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VARIABILIDADE

Todo o produto e processo apresentam certa variabilidade.

As fontes dessa variabilidade incluem diferenças de material,


diferenças no desempenho e operação nos equipamentos de
manufatura, e diferença na maneira como os operadores realizam
suas tarefas.

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VARIABILIDADE

Produtos defeituosos surgem pela presença da variabilidade.


Reduzir a variabilidade implica em diminuir o número de
produtos defeituosos.

Análise da variabilidade envolve coleta, processamento e a


disposição dos dados, para que causas fundamentais possam
ser identificadas, analisadas e bloqueadas.

As causas de variabilidade podem ser:


Comuns ou aleatórias
Especiais ou assinaláveis

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CAUSAS COMUNS
Causas comuns referem-se às muitas fontes de variação que agem de
forma consistente no processo. O operador tem pouca influência nessa
variação.

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CAUSAS ESPECIAIS
São variações que afetam apenas parte do resultado do processo, sendo
quase sempre intermitentes e imprevisíveis.

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DETECÇÃO VERSUS PREVENÇÃO

Detecção  Após produzir o produto verifica-se se atende as


especificações, ocorrendo desperdício.
Detecção: tolera a perda

Prevenção  Evitar grandes variações do produto final, por meio do


controle das etapas do processo de produção. Desta forma evita a
produção de resultados insatisfatórios.
Prevenção: evita a perda

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A ORIGEM DO CEP

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CEQ X CEP

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COMO SE PROCESSA UMA ANÁLISE ESTATÍSTICA

Definição do problema;

Planejamento da solução;

Execução do trabalho planejado, coleta dos dados, processamento;

Obtenção, análise e divulgação dos resultados.

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TERMOS E DEFINIÇOES

• População  conjunto de todos os itens que


interessam ao estudo de um fenômeno coletivo
segundo alguma característica.

• Amostra  qualquer subconjunto não vazio de


uma população.

• Dado estatístico  é um dado numérico, considerado a matéria-


prima sobre a qual iremos aplicar os métodos estatísticos;

• Estimador  característica numérica estabelecida para uma


amostra

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MÉTODOS ESTATÍSTICOS

Classificação típica: Variáveis ou atributos

Dados Contínuos (variáveis): é aquela que pode assumir qualquer valor


em um intervalo considerado. Por exemplo, a medida da temperatura do
corpo humano não pode passar de 36ºC para 37,5ºC de um único salto,
sem percorrer todos os valores intermediários;

Dados Discretos (atributos): ao contrário da variável contínua, a discreta


só pode assumir valores aos saltos. Por exemplo, a quantidade de
defeitos observados numa determinada superfície pintada, só pode
resultar num número inteiro.

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ALGUNS OBJETIVOS DO CEP

Melhorar os resultados, não apenas manter a condição atual;

Reduzir ou eliminar a necessidade de selecionar ou inspecionar.

Aumentar a produtividade;

Reduzir o risco de entregar produtos não-conformes.

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ATENÇÃO!
1. Deve-se procurar compreender o processo de fabricação,
não apenas coletar e analisar dados;
2. Sistemas de medição são críticos para a análise adequada
dos dados;
3. O conceito básico para o estudo da variação e uso de sinais
estatísticos para melhoria do desempenho pode ser
utilizado em qualquer área;
4. CEP=Controle Estatístico de Processo, então a melhoria
deve ser focada no processo;
5. Não basta se limitar a teoria, deve-se aplicar o que se
aprendeu;
6. É importante não se limitar apenas ao manual, mas buscar
se aprofundar consultando outras literaturas a respeito de
controle estatístico.

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AÇÕES LOCAIS OU AÇÕES SOBRE O SISTEMA

 Ações Locais:
 Geralmente requeridas para eliminar causas especiais de variação;
 Podem ser executadas por pessoas próximas ao processo;
 Podem corrigir normalmente cerca de 15% dos problemas do processo.

 Ações Sobre o Sistema:


 São usualmente requeridas para reduzir a variação devido a causas
comuns;
 Quase sempre exigem ação gerencial para a correção;
 São necessárias para corrigir aproximadamente 85% dos problemas do
processo.

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CONTROLE DO PROCESSO
Um processo está sob controle estatístico quando as únicas fontes de
variação são de causas comuns.

Processos sob controle estatístico são chamados de estáveis, previsíveis


e consistentes, visto que é possível prever o desempenho do processo.

A existência de uma causa especial deixa o processo fora de controle


estatístico, sendo que o desempenho deste processo não pode ser
previsto.

Para identificar as causas especiais, um sistema de controle de processo


deve sinalizar se estas estão presentes.

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QUEM NECESSITA ENTENDER O CEP

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HIPÓTESES IMPLÍCITAS NO CEP

O CEP pressupõe algumas hipóteses implícitas básicas, sendo as mais


importantes a da constância da variabilidade com o tempo e a da
normalidade (os dados das medições distribuem-se conforme uma
distribuição normal).

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HIPÓTESES IMPLÍCITAS NO CEP

A Distribuição da variação de um
processo é representada pelo
histograma.

A estabilidade do processo ao longo


do tempo é verificada com o uso das
cartas de controle.

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HISTOGRAMA

É um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em vários


pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável de
interesse.
Para cada um desses intervalos é construída uma barra vertical, cuja área
deve ser proporcional ao número de observações na amostra cujos valores
pertencem ao intervalo correspondente.

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HISTOGRAMA

Para que serve ?

Para verificar o comportamento de


um processo em relação à
especificação.

Para verificar se a variação do


processo é simétrica e unimodal, e,
se ela segue uma distribuição
normal.

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HISTOGRAMA

Classe: cada barra


Limites de classe: são os valores máximo e mínimo de cada classe
Amplitude: intervalo entre os limites de uma classe
Freqüência: número de observações pertencentes a uma dada classe

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Passos para a elaboração do HISTOGRAMA
• Etapa 1: Coletar N dados referentes à variável
analisada (aconselhável N>50)

• Etapa 2: Determinar o n°de intervalos (Classes)

Sturges

• Etapa 3: Identificar o menor valor e o maior valor da amostra

• Etapa 4: Calcular a amplitude total dos dados


• Amplitude  R=máx-min

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Passos para a elaboração do HISTOGRAMA

• Etapa 5: Calcular o comprimento de cada intervalo

• Etapa 6: Arredondar o valor de h de forma a se obter um número


conveniente

• Etapa 7: Calcular os limites de cada intervalo


• Limite inferior da 1ª classe  Li1=min
• Limite superior da 1ª classe  LS1=Li1+h
• Limite inferior da 2ª classe  Li2=LS1
• Limite superior da 2ª classe  LS2=Li2+h

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Passos para a elaboração do HISTOGRAMA
• Etapa 8: Construir a tabela de distribuição de freqüência, contendo as
seguintes colunas:
• N°de cada intervalo
• Limites de cada intervalo
• Intervalos são fechados a esquerda e abertos a direita:
• Ponto médio de cada intervalo

• Tabulação: Contagem dos dados pertencentes a cada intervalo


• Freqüência de cada intervalo
• Freqüência relativa de cada intervalo

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TIPOS DE HISTOGRAMA

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TIPOS DE HISTOGRAMA

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TIPOS DE HISTOGRAMA

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CARTAS DE CONTROLE

O Dr. Walter Shewhart, do Bell Laboratories, tinha uma preocupação com o


controle econômico dos processos.
Ele foi o primeiro a fazer a distinção entre causas comuns e especiais.
Para separar estes dois tipos de causas ele desenvolveu as cartas de
controle.

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CARTAS DE CONTROLE

Um gráfico de controle consiste em um alinha central, um par de limites de


controle, um dos quais se localiza abaixo e outro acima da linha central, e
valores característicos marcados no gráfico representando o estado de um
processo.
Gráfico de controle que serve para acompanhar a variabilidade de um
processo, identificando suas causas comuns e causas especiais.

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CARTAS DE CONTROLE
Limites de Controle:

Os limites de controle mostram como o processo está operando,


eles são também conhecidos como “A Voz do Processo”. Eles mostram a
variação do sistema. Se um produto está fora dos limites de controle, isso
apenas significa que o processo mudou em alguma coisa, o produto pode
estar dentro ou fora de especificações. Limites de controle são calculados
a partir dos dados do processo e não devem ser confundidos com as
especificações de engenharia.

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CARTAS DE CONTROLE

 As cartas de controle são usadas para monitorar ou avaliar um


processo.
 Evidenciam causas especiais de variação quando elas ocorrem.
 Indicam a variação de causas comuns que devem ser reduzidas.

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BENEFÍCIOS DAS CARTAS DE CONTROLE
 Servir aos operadores para o controle contínuo de um processo;
 Ajudar o processo a ter um desempenho consistente e previsível;
 Permitir que o processo alcance:
 Melhor qualidade;
 Menor custo por unidade;
 Maior capabilidade efetiva;
 Fornecer uma linguagem comum para a discussão do desempenho do
processoç
 Distinguir causas especiais de causas comuns.

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TIPOS DE CARTAS DE CONTROLE

Existem basicamente dois tipos de cartas de controle:

 para dados do tipo variável;

 para dados do tipo atributo.

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CARTAS DE CONTROLE

Variável as dimensões das peças são controladas através


de instrumentos e ou equipamentos de medição, informando se o produto está
dentro das especificações e qual o valor das medidas em relação às dimensões
especificadas.

Paquímetro Relógio Comparador Micrometro

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CARTAS DE CONTROLE

Atributo as dimensões das peças são controladas por


calibradores de fabricação, ou outro método de inspeção que fornece somente
informação de que o produto esta ou não dentro das especificações.

Calibrador Anel Calibrador Tampão Calibrador de Folga

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CARTAS DE CONTROLE POR VARIÁVEIS

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CARTAS DA MÉDIA E AMPLITUDE

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CARTAS DA MÉDIA E AMPLITUDE

Média do Subgrupo Média Global

n = número de amostras de um subgrupo k = número de subgrupos


usados para determinar a Média
Geral e a Amplitude Média

Amplitude do Subgrupo Amplitude Média

(dentro de cada subgrupo)

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CARTAS DA MÉDIA E AMPLITUDE

Estimativa do Desvio Estimativa do Desvio


Padrão de X Padrão de

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CARTAS DA MÉDIA E AMPLITUDE

Linha Central Limites de Controle

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CARTAS DA MÉDIA E DESVIO PADRÃO

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CARTAS DA MÉDIA E DESVIO PADRÃO

Média do Subgrupo Média Global

n = número de amostras de um subgrupo k = número de subgrupos usados


para determinar a Média Global e o
Desvio Padrão Médio

Desvio Padrão do Subgrupo Desvio-Padrão Médio


(Variação dentro do Subgrupo)

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CARTAS DA MÉDIA E DESVIO PADRÃO

Estimativa do Desvio Padrão de X

Estimativa do Desvio Padrão de

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CARTAS DA MÉDIA E DESVIO PADRÃO

Linha Central Limites de Controle

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CARTAS DA MEDIANA E AMPLITUDE

Valor da Amostra: xi , i = 1 ... n (tamanho da amostra)

Mediana do Subgrupo

se n for ímpar

se n for par

n = número de elementos de um subgrupo


k = número de subgrupos usados para determinar a Mediana Média e a
Amplitude Média 65
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CARTAS DA MEDIANA E AMPLITUDE

Amplitude do Subgrupo Amplitude Média

(dentro de cada subgrupo)

Mediana Média Estimativa do Desvio


Padrão de X

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CARTAS DA MEDIANA E AMPLITUDE

Linha Central Limites de Controle

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CARTAS DE VALORES INDIVIDUAIS E
AMPLITUDE MÓVEL ( X , AM )

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CARTAS DE VALORES INDIVIDUAIS E
AMPLITUDE MÓVEL ( X , AM )

Valor Individual: xi, i = 1, ... , k valores individuais

Média dos Valores Individuais

Amplitude Móvel

,i=2…k

(Amplitude entre o valor atual e o valor anterior) 69


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CARTAS DE VALORES INDIVIDUAIS E
AMPLITUDE MÓVEL ( X , AM )

Estimativa do
Amplitude Móvel Média Desvio Padrão de X

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CARTAS DE VALORES INDIVIDUAIS E
AMPLITUDE MÓVEL ( X , AM )

Linha Central Limites de Controle

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CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS

Em geral, o controle por atributos é empregado nas


seguintes situações:
> Impossibilidade de efetuar medições;
> Processo de medição muito demorado;
> Elevado número de características a controlar;
> A medição da característica é anti-econômica diante
do custo de cada peça (ensaio destrutivo).
Exemplos:
- número de defeitos de pintura numa peça;
- quantidade de acidentes com empilhadeira;
- remessa correta ou incorreta;
- calibrador passa ou não passa

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CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS

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CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS

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PROPORÇÃO NÃO CONFORME (Carta p)

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PROPORÇÃO NÃO CONFORME (Carta p)

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NÚMERO DE NÃO CONFORMIDADES (Carta np)

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NÚMERO DE NÃO CONFORMIDADES (Carta np)

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NÚMERO DE NÃO CONFORMIDADES POR UNIDADE
(Carta u)

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NÚMERO DE NÃO CONFORMIDADES (Carta c)

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NÚMERO DE NÃO CONFORMIDADES (Carta c)
Valor Individual
ci = número de não-conformidades encontrados na amostra, i = 1, ... , k

Média de Valores Individuais

k = número de amostras

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CARTAS DE CONTROLE

CAUSAS COMUNS DE VARIAÇÃO

Provocam variação esperada ou previsível (natural do processo);


Para um processo sob a atuação de causas comuns é possível antecipar os
limites dentro dos quais variará o resultado; não há sustos;
Diz-se que o processo está sob controle estatístico, é estável;
Segundo Deming, as causas comuns de variação justificam cerca de 85% dos
problemas de qualidade.

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CARTAS DE CONTROLE

CAUSAS ESPECIAIS DE VARIAÇÃO

Provocam variação fora do esperado (não natural do processo)

Para um processo sob a atuação de causas especiais não é possível


antecipar qual a magnitude de variação, o resultado fica imprevisível;

Diz-se que o processo está fora de controle, é instável;

Segundo Deming as causas especiais de variação justificam cerca de 15%


dos problemas de qualidade.

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CONTROLE DO PROCESSO
Um processo está sob controle estatístico quando as únicas fontes de
variação são de causas comuns.

Processos sob controle estatístico são chamados de estáveis, previsíveis


e consistentes, visto que é possível prever o desempenho do processo.

A existência de uma causa especial deixa o processo fora de controle


estatístico, sendo que o desempenho deste processo não pode ser
previsto.

Para identificar as causas especiais, um sistema de controle de processo


deve sinalizar se estas estão presentes.

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DEFINIÇÕES DE SINAIS FORA DE CONTROLE

Quando observa-se pelo menos 1


ponto além dos limites de controle,
posicionados a ± 3 desvios padrão
da média do processo.

Quando observa-se uma seqüência


de pelo menos 7 pontos de um
mesmo lado da linha central.

Quando observa-se uma seqüência


de 6 pontos, todos subindo ou todos
descendo.

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DEFINIÇÕES DE SINAIS FORA DE CONTROLE

Quando observa-se uma


seqüência de pelo menos 14
pontos, alternando para cima e
para baixo.

Quando observam-se 2 pontos, de


um total de 3 pontos, em
seqüência, além da linha 2 sigma.

Quando observam-se 4 pontos, de


um total de 5 pontos, em
seqüência, além da linha 1 sigma
(de um mesmo lado da linha
central).
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DEFINIÇÕES DE SINAIS FORA DE CONTROLE

Quando observam-se 15 pontos,


em seqüência, dentro da faixa ± 1
sigma (dos dois lados da linha
central).

Quando observam-se 8 pontos,


em seqüência, além da faixa ± 1
sigma (dos dois lados da linha
central).

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DISTRIBUIÇÃO NORMAL

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DISTRIBUIÇÃO NORMAL

Quando um histograma apresenta simetria (igualdade na distribuição dos


elementos) em relação ao termo central, sendo este o de maior ocorrência
(elemento modal), dizemos que os dados refletem uma distribuição
normal.

O resultado disto formaria uma curva em forma de sino, conforme indica a


figura apresentada a seguir. Vale salientar que o histograma representa a
distribuição dos dados da amostra, enquanto a distribuição dos dados da
população é indicada pela distribuição normal.

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DISTRIBUIÇÃO NORMAL

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VARIÂNCIA

VARIÂNCIA (S2 ou σ2): Média quadrática entre cada


valor e a média

(Variância populacional)

(Variância amostral)

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DESVIO PADRÃO

DESVIO-PADRÃO (S): Determina o padrão de


variação dos dados em relação à média

(Desvio-padrão populacional)

(Desvio-padrão amostral)

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93
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94
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95
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CAPABILIDADE DO PROCESSO

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CAPABILIDADE DO PROCESSO
Atenção!

LSC e LIC são calculados com


dados do processo, utilizando
fórmulas estatísticas;

LSE e LIE são determinados pela


engenharia com base nas
necessidades do cliente.

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99
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100
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101
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102
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103
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Análise do Cpk

104
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Relação entre tolerância do projeto e o Cpk do processo

105
Página n.° 105 Menu Anterior Iniciar
Processo x Projeto

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CAPABILIDADE DO PROCESSO

Determinada pela variação proveniente das causas comuns.

Geralmente representa o melhor desempenho do próprio processo.

Demonstrado quando o processo está operando sob controle estatístico


independente das especificações.

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DESEMPENHO DO PROCESSO

Resultado geral do processo em relação aos relação aos seus requisitos


(definido pelas especificações), sem considerar a variação do processo.

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PROCESSO ACEITÁVEL

Para ser aceitável um processo deve estar sob um estado de controle


estatístico e a capabilidade deve ser menor que a tolerância.

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VARIABILIDADE A CURTO E A LONGO PRAZOS

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ÍNDICES DO PROCESSO

A capabilidade deve ser calculada somente após um processo demonstrar


que está sobre controle estatístico.
Esses resultados são usados como base para previsão de operação dos
processo.

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O CICLO DE MELHORIA E O CONTROLE DO PROCESSO

• Analisar o Processo

• Controlar o Processo

• Aperfeiçoar o Processo

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114
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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
DINIZ, Marcelo Gabriel. Desmistificando o controle estatístico
do processo. São Paulo: Artliber, 2001. 71 p.

MARTINS, Gilberto de Andrade; FONSECA, Jairo Simon da.


Curso de Estatística. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 1996.

LEVINE, D. M.. Estatística – Teoria e Aplicações – Usando o


Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2005.

ISHIKAWA, Kaoru. Controle de Qualidade Total: à maneira


japonesa. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 1993. 221 p.

TRIOLA, Mario F. Introdução a Estatística. Rio de Janeiro: LTC,


2005.

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle de Qualidade Total


(no estilo japonês).Rio de Janeiro, RJ: Bloch Ed, 1992. 220 p.

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