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Cursos de Licenciatura em
Estudo de Contas
Consistem nos meios com um elevado grau de liquidez, ou seja, aqueles meios que mais facilmente
se transformam em moeda, ou a própria moeda em si. Estes meios financeiros líquidos estão
tipificados na classe 1 do Sistema Nacional de Contabilidade (SNC).
Segundo as notas de enquadramento do SNC, “esta classe destina-se a registar os meios financeiros
líquidos que incluem quer o dinheiro e depósitos bancários quer todos os activos ou passivos
financeiros mensurados ao justo valor, cujas alterações sejam reconhecidas na demonstração de
resultados.”
Caixa;
Banco:
- Depósitos à Ordem;
- Depósitos à Prazo;
A conta 1.1 - Caixa compreende os meios líquidos em poder da empresa tais como:
O conceito apresentado, conduz a que não sejam considerados como fazendo parte do saldo desta conta:
Selos de correio;
Títulos representativos de pré-pagamentos (combustível, refeição);
Vales de caixa;
Cheques pré-datados.
Contas Divisionárias
A conta Caixa deve ter, de um ponto de vista contabilístico, o desenvolvimento que se possa considerar
adequado em cada empresa. A entidade poderá ter necessidade de movimentar várias contas-caixa, em
função das suas necessidades operacionais e de localização das suas unidades. Assim, apesar do código do
SNC não mencionar a forma como a conta Caixa se pode dividir, nada impede de subdividí-la, conforme as
necessidades de empresas para empresa, como referido anteriormente, por exemplo:
1.1 – Caixa
1.1.1 – Caixa A ou Caixa Sede ou Caixa Filial ou Loja A
1.1.2 – Caixa B ou Caixa Filial B ou Loja B
1.1.3 – Caixa C ou Caixa Filial C ou Loja C
1.1.4 – Caixa Fundo de Maneio
1.1.5 – Caixa Pequena
1.1……
1.1.9 – Transferências de Caixa
1
Um vale postal é um meio de pagamento, ou seja, um documento emitido pelos correios que pode ser convertido em dinheiro,
tal como um cheque de um banco
2
1.1 - Caixa
1.1.2- Caixa B
a 1.1 -Caixa
1.1.1- Caixa A
P/ Transferência de fundos de "Caixa A" Para "Caixa B" 0.00
Os movimentos reativos às transferências de Caixa, e caso a empresa utiliza estas subcontas, são
seguintes:
1.1 - Caixa
1.1.9- Transferência de Caixa
a 1.1 - Caixa
1.1.1- Caixa A
P/ Remessa transitória de fundos de “Caixa A” que destinam-se à “Caixa B” 0.00
Caixa Pequena
Com a finalidade de suprir pequenas despesas, poder-se-ão atribuir meios monetários a determinadas
secções ou pessoas, debitando-se então, a subconta "caixa Pequena", por contrapartida da subconta
correspondente à origem desses fundos (Caixa A, Caixa B, etc., ou inclusivamente, "Caixa Principal", não
existindo aquelas subcontas).
1.1 - Caixa
1.1.5-Caixa Pequena
a 1.1 - Caixa
1.1.1-Caixa A/ 1.1.2-Caixa B/1.1…- Conta correspondente creditada
P/ Meios monetários atribuídos à secção X, Y, …, ou Z 0.00
No fim do exercício após o registo das despesas do último período, a subconta "Caixa Pequena" deverá
ficar saldada, efectuando-se um lançamento inverso do inicial, pelo respectivo saldo.
Movimentação
A Conta 1.1 - Caixa como conta do activo será debitada pelo valor inicial e pelos aumentos
(recebimentos), ou seja, em consequência dos levantamentos efectuados em bancos, venda de bens e
serviços a pronto pagamento, cobrança de dívidas, indemnizações por sinistros, outros proveitos recebidos
em Caixa, diferenças de câmbio favoráveis, etc. O seu saldo é sempre devedor ou nulo e corresponde ao
valor dos meios monetários em cofre. Conforme talões de depósitos, recibos ou outros comprovativos
equivalentes emitidos pelos terceiros, a conta 1.1-Caixa será creditada pelos depósitos bancários, compras
de bens e serviços a pronto pagamento, diferenças de câmbio desfavoráveis, etc.
A Diferença de Caixa, ou seja, a não concordância dos valores registados com os apurados em cofre pode
ser devida a arredondamentos ou enganos nos pagamentos e recebimentos, que importa descobrir, de modo
a se fazer a devida rectificação, dependendo da natureza do erro.
A diferença apurada “Diferença de Caixa” pode ser no sentido positivo (Rendimentos e Ganho), ou
negativa (Gasto e Perda), tal quando não é responsabilizado o tesoureiro.
Isto significa que quando são detectadas as falhas de Caixa (negativas) uma empresa tem duas opções: ou
resposabiliza-se pelo ocorrido e reconhece Gasto e Perda, ou esta é imputada ao trabalhador, que terá de
repor a falha, seja pela diminuição de seu salário, por pagamento directo, ou, ainda, pela utilização da
caução previamente constituída.
5
O lançamento seria:
1.1-Caixa
a 7.8 - Rendimentos e Ganhos
78.9 - Outros Rendimentos e Ganhos Financeiros
P/ Sobra/diferença a mais no cofre 0.00
Conforme referido anteriormente, quando são detectadas as falhas de Caixa negativas uma empresa pode
optar: ou pelo reconhecimento da falha como Gasto e Perda, ou imputando-a ao trabalhador, que terá de
repor a diferença constatada pelo desconto directo do seu salário ou pelo recurso à caução existindo.
1. Recurso à caução, especialmente nas empresas em que se atribui um subsídio de falha ao trabalhador
para fazer face à falhas ou diferenças negativas de caixa:
4.5-Outros Devedores
4.5.1-Pessoal
4.5.1.2-Adiantamento aos Trabalhadores
4.6.2.9-Outras Operações com os Trabalhadores
a 1.1-Caixa
P/ Responsabilização ao trabalhador 0.00
No caso em que a empresa reconhece a falha ou diferença de Caixa como Gasto e Perda. Esgotados, sem
qualquer êxito, todos os recursos para a descoberta do erro e, caso não seja possível responsabilizar o
Exemplo
Uma determinada empresa movimenta a conta Caixa regularmente. O responsável pela “Caixa A” registou
no dia 10 de Junho do ano X um saldo de 1.350.000,00Mt enquanto que da sua contagem física resultava
um total de 1.300.000,00Mt.
Constituição da caução
Observação:
1. Os lançamentos efectuados nos primeiros razões esquemáticos têm a ver com a constituição da
caução
Nele se registam todas as entradas e saídas de dinheiro. Uma vez que o maior número dos movimentos
envolve a conta Caixa e para fazer face aos custos de escrituração que o Diário Geral envolve uma vez que
é selado, registam-se os movimentos respeitantes a entradas e saídas de caixa num diário divisionário não
selado, centralizando-se no final do mês no Diário Geral selado, através de dois lançamentos relativos aos
recebimentos e aos pagamentos do mês. O Diário ou Folha (ou livro) de Caixa para o nosso estudo é
apresentado a seguir em modelo próprio.
Recebimentos de Caixa
1.1-Caixa
a Diversos
P/ Recebimentos do mês/ do período 0.00
Pagamentos de Caixa
Diversos
a 1.1-Caixa
P/ Pagamentos do mês/ do período 0.00
Exercício n° 1:
Numerário em cofre…………………………………………………………….…….13.250,00Mt
Saques s/ clientes……………………………………………………………….…… 25.650.00Mt
Saques de diversos fornecedores……………………………………………………..23.230,00Mt
Depósitos no BCI…………………………………………………………………….59.800,00Mt
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Pretende – se:
11
A empresa ALFA, Lda possuía em cofre em 1 de Novembro de 2003, 6.750 contos, representados
em numerário.
4.350 contos;
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- 20% em numerário;
- 40% por cheque 234896/BIM;
- O restante a prazo de 30 dias;
25- Processamento de salários do mês no valor de 14.600 contos com 18% de
Descontos;
A conta 1.2- BANCOS compreende os meios líquidos de pagamento que a empresa dispõe á custódia das
instituições de credito (bancos), a ordem, com pré-aviso ou a prazo.
Movimentação
A conta "1.2 Bancos", como conta do activo, será debitada pelo valor inicial e pelos aumentos (depósitos e
operações equivalentes - descontos e cobranças bancárias, transferências de contas, juros a nosso favor) e
creditada pelas diminuições (levantamentos e operações equivalentes - ordens de pagamento e de
13
Nota: Se na data do Balanço houver saldo credor em algumas subcontas, elas deverão ser representadas no
Passivo dentro de créditos bancários, numa conta de descoberto bancário, não havendo, de e, préstimos
obtidos.
Contas Divisionárias
Os comerciantes raramente trabalham apenas com um banco, pelo que a conta “1.2 BANCOS” é sempre
colectiva e havendo uma conta divisionária para cada depósito ou banco poder-se-ão ser criadas subcontas
do 2º, 3º grau, etc.
Exemplo:
1.2 BANCOS
1.2.1.1 BCI
1.2.1.2 BIM
1.2.1.3 B.A.
1.2.2.1- BCI
1.2.2.2 -BIM
1.2.2.3- B.A.
1.2.3.1- BCI
1.2.3.2- BIM
1.2.3.3 - BA
A reunião destas contas elementares, geralmente escrituradas em dispositivo unilateral de coluna simples
com saldo (as chamadas Contas Correntes), constitui o Razão Auxiliar de Bancos. A Conta Corrente é
também designada por Livro de Bancos.
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Exercício N° 1
Determinada empresa comercial possuía em 1 do mês passado os seguintes saldos iniciais em contas
bancárias:
- B.A. - 85.220.000,00MT;
- BIM – 120.685.300, 00MT;
10- Cheque n.º 22326/BIM para a compra de diverso mobiliário – 48.880 contos;
398.000,00MT;
18- Cheque n° 4625/B.A. para liquidação da factura de Lúcio de 18.600 contos, com
2
Modelo aplicável para Conta Corrente de Clientes, de Fornecedores e de mais entidades cujo uso é relevante.
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A conferência do saldo de cada conta bancária deve ser feita periodicamente, sempre que o banco envia um
extracto da conta, mas tendo em atenção que os débitos da empresa correspondem aos créditos do banco.
No processo de conferência do saldo podem surgir diferenças nas datas de alguns registos, como tal, poderá
acontecer que certas operações ainda não tenham sido registadas pelo banco, convindo então fazer um
apanhado das diferenças verificadas que poderão afectar a desigualdades de saldos nas escritas da empresa
e do banco.
1. Solicitar ao banco o extracto da conta onde se espelha os valores lançados à débito e a crédito;
2. Com base nos canhotos passados pela empresa, total dos depósitos, borderaux enviados pelo banco,
notas de transferência, etc., comparar os saldos;
3. Anotar os movimentos lançados no livro bancário;
4. Feita a reconciliação o saldo do banco deve ser igual ao da empresa menos o valor dos cheques em
circulação.
Situações possíveis:
Existência de cheques passados pela empresa que ainda não deram entrada no banco (cheques em
circulação);
Juros a favor da empresa ainda não lançados por esta;
Ordens de transferências dadas pela empresa ainda não registadas pelo banco;
Troca de colunas, isto é, movimentos lançados a débito em vez do crédito e, vice-versa.
Exemplo:
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BANCO: BIM
DATA OPERAÇÕES DÉBITO CRÉDITO SALDO
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Exercício 1
Com base nos seguintes extractos da empresa e do banco, proceda a devida reconciliação bancária:
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Para fazer a reconciliação bancária anota-se os valores comuns obtidos nos dois extractos (da empresa e do
banco) e, depois, os valores divergentes são à posterior justificados e mencionados como abertos. Para a
resolução do presente exercício pode optar, ou pelo modelo de reconciliação bancária anteriormente
apresentado, ou pelo modelo seguinte utilizado para a resolução do exercício 1.
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Mozalândia, cliente do BCI, recebeu do banco extractos de contas referentes aos movimentos do mês de
Julho último e o razão geral da empresa para efeito de reconciliação:
Data
Descrição Débito Crédito Saldo
(2010)
01-Jul Saldo 85.000,00
02-Jul Cheque nº 3215 25.000,00
05-Jul Talão de depósito nº 145 20.000,00
08-Jul Cheque nº 3216 15.000,00
10-Jul Talão de Depósito nº 151 10.000,00
18-Jul Cheque nº 3218 12.500,00
27-Jul Talão de depósito nº 187 11.000,00
29-Jul Cheque nº 3219 26.250,00
30-Jul Talão de depósito nº 190 7.750,00
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Um Instrumento Financeiro é qualquer contrato que dá origem quer a um activo financeiro de uma
empresa, quer a um passivo financeiro ou a um instrumento financeiro de capital próprio de outra
empresa, por exemplo: acções ou quotas.
As notas de enquadramento do SNC mencionam que a rubrica de Outros Instrumentos Financeiros visa
reconhecer todos os instrumentos financeiros que não sejam Caixa ou Depósitos bancários que não
incluam derivados que sejam mensurados ao justo valor, cujas alterações sejam reconhecidas nas
demonstrações de resultados. Excluem-se desta conta os restantes instrumentos financeiros que devam
ser mensurados ao custo, custo amortizado ou método de equivalência patrimonial (outras contas a
receber e a pagar ou investimentos financeiros).
Contas divisionárias
Derivados;
De acordo com a NCRF 25, são exemplo de instrumentos financeiros detidos para negociação as acções,
obrigações, etc., adquiridas com a finalidade de venda ou de recompra num prazo muito curto.
Activos Financeiros;
Passivos Financeiros;
Como exemplos de activos financeiros detidos para a negociação temos: investimentos de capital (acções,
títulos de participação de fundos de investimentos,), títulos de dívida pública, etc.
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De acordo com a NCRF 25, uma empresa deve reconhecer um instrumento financeiro apenas quando a
empresa se torne parte das disposições contratuais do instrumento.
A mensuração inicial dos instrumentos financeiros detidos para a negociação é feita ao justo valor que é o
preço da transacção. Todavia, os custos de transacção suportados com os instrumentos financeiros
detidos para a negociação não devem ser considerados na mensuração inicial dos mesmos, sendo então
considerados gastos do período.
Neste caso e conforme a NCRF 25, os instrumentos financeiros detidos para a negociação devem ser
mensurados ao justo valor e as suas alterações devem ser reconhecidas na demonstração dos resultados.
Deste modo e, no âmbito de mensuração subsequente prevista na norma, os gastos e perdas devem ser
imediatamente reconhecidos em resultados.
Exemplo:
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D 4.4.1 - I s/ R H
23
Caso prático
A JPC, SA, adquiriu, em 10 de Setembro do ano N, 10.000 acções da empresa Mabuluku & Xikitau, SA,
por 1.90Mt cada acção. Os custos de transacção ascenderam a 200,00Mt. A empresa detém estes títulos
para a negociação.
A entidade JPC SARL, apresenta contas mensalmente e decidiu vender este título no dia 15/11/N. As
cotações de fecho das acções da empresa Mabuluku & Xikitau, SA, nas datas relevantes foram as seguintes:
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10-Sep
1.3-Instrumento Financeiros
a 1.2-Bancos
a 1.2.1-Depósitos à Ordemaixa
P/ Aquisição do Instrumento Financeiro (10.000 acções x 1,90Mt) 19,000.00
10-Sep
6.3-FST
6.3… Comissões
a 1.2-Bancos
1.2.1-Depósitos à Ordemaixa
P/ Custos/comissões da transacção 200.00
30-Sep
1.3-Instrumento Financeiros
a 7.8-Rendimentos e Ganhos Financeiros
7.8.3 - RIF-Ganhos p/aum. do Justo Valor
P/ desreconhecimento do ganho de acções (2,00 -1.90)x 10.000 acções 1,000.00
31-Oct
6.9-Gastos e Perdas Financeiras
6.9.8-OGPF-Perdas por dim. do JV
a 1.3-Instrumento Financeiros
P/ reconhecimento da perda de acções (1.82-2,00)x 10.000 acções 1,800.00
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15-Nov
1.2-Bancos
1.2.1-Depósitos à Ordemaixa
a Diversos
P/ Alienação das acções
a 1.3-Instrumento Financeiros/Desreconhecimt° (19.000,00 + 1.000,00 - 1.800,00) 18,200.00
a 7.8-Rendimentos e Ganhos Financeiros
7.8.3 - RIF-Ganhos p/aum. do Justo Valor / (Mais-valia = Preço de venda -
quantia escriturada = 19.300,00 - 18.200,00) 1,100.00 19,300.00
Das NCRF destacam-se as seguintes, por se entender que são as que têm maior influência na
movimentação das contas de Meios Financeiros Líquidos:
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Mensuração/ Reconhecimento
Isto significa que os meios financeiros líquidos em moeda estrangeira são contabilizados ao câmbio do dia
em que são adquiridas, ou seja, o reconhecimento inicial é feio pela aplicação à quantia da moeda
estrangeira da taxa de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira à data da transacção;
As diferenças de câmbio (positivas ou negativas), devem ser reconhecidas nos resultados do período em
que ocorrem, em obediência à norma e ao princípio de acréscimo ou de especialização dos exercícios
estabelecido pelo SNC.
Registo das Diferenças de Câmbio em Meios Financeiros Líquidos nos Razões Esquemáticos
Diferenças de Câmbio Favoráveis
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Caso Prático 1
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1 USD 58.00 Mt
10.000 USD X
Mensuração Subsequente
Actualização da moeda estrangeira, considerando a taxa de câmbio em vigor à data de balanço (31/12/N)
1 USD 59.00 Mt
10.000 USD X
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Caso Prático 2
A UP, Lda, que se dedica a compra e venda de material eléctrico e electrodoméstico, apresentava em 29 de
Dezembro do ano N, um saldo na conta Caixa, o valor de 2.680.944,00Mt, assim composto:
Notas e moedas nacionais 200.000,00Mt
Moedas estrangeiras: USD 6.568 (USD 1 = 58,00Mt) 380.944,00Mt
Cheques de terceiros (recebidos de clientes) 1.500.000,00Mt
Vales de adiantamento de trabalhadores 550.000,00Mt
Valores selados 50.000,00Mt
No que respeita a Outros Instrumentos Financeiros, a empresa detém em carteira as seguintes acções da
empresa JPC, Lda para negociação:
Quantidade 200 acções
Cotação (data de aquisição) 29.000,00Mt
Custos de transacção (comissões) 60.000,00Mt
Valor nominal de acções 26.000,00Mt
Cotação em 31/12/N 27.000,00Mt
30
Pedido:
1. Regularização do saldo de caixa, no dia 29 de Dezembro do ano N
2. Registo contabilístico das operações do dia 30 de Dezembro e apuramento o respectivo saldo de
caixa
3. Correcção necessária de acordo com o preceituado na NCRF 23 considerando que em 31 de
Dezembro do ano N o câmbio era de USD 1 = 59,00Mt
Resolução:
Pedido 1- Regularização do saldo de caixa, no dia 29 de Dezembro do ano N
A conta Caixa não deve incluir elementos que não correspondem a um meio de pagamento, tais como vales
de adiantamento aos trabalhadores e valores selados. Deste modo, o registo contabilístico das
regularizações do saldo de Caixa, no dia 29/12/N.
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RECEBIMENTOS (ESTRADAS)
Reebimento do cheque do cliente 150,000.00
Reforço do numerário em caixa 200,000.00
TOTAL 350,000.00
PAGAMENTOS (SAIDAS)
Depósito de cheques 1,500,000.00
TOTAL 1,500,000.00
Resumo de Caixa
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Deste modo, podemos determinar o valor dos dólares, convertidos em meticais, em 31/12/N, considerando
uma taxa de câmbio em vigor nesta data (1USD = 59,00Mt):
X 6 . 568
0 . 0169491525 387 . 512 , 00 Mt
Ou
1 USD 59.00 Mt
6.568 USD X
Diferenças de câmbio:
Conclui-se, então, que o valor de 6.568,00Mt teria de ser considerado ganho do período N.
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