POLÍTICAS EDUCACIONAIS
educacional brasileiro.
Para compreender a ação do Estado como regulador da educação,
próxima década.
A formação docente e os sistemas de avaliação para a compreensão do
dessa disciplina.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
Objetivos
· Adquirir conhecimentos sobre as políticas educacionais da Educação
legislação educacional;
· Estudar os aspectos relativos à educação na atual Constituição Federal
(1988);
· Conhecer a trajetória da LDB nº. 9394/96, realizando uma análise crítica
sobre a mesma;
· Analisar a estrutura e a organização do sistema educacional brasileiro,
METODOLOGIA
Será adotada uma metodologia que alia a teoria à prática reflexiva,
educação.
AVALIAÇÃO
conteúdos.
Bibliografia Básica:
DEMO, P. A Nova LDB: Ranços e Avanços. Campinas-SP: Papirus, 1997.
Bibliografia Complementar:
GARCIA, Walter. Administração Educacional em Crise. 2ª. Ed. São Paulo: Cortez,
2001.
NOVOA, Antônio. Relação Escola – Sociedade: Novas Respostas para um Velho
ESTUDANDO E REFLETINDO
Nessa Unidade, o enfoque à Instituição Escola vem apresentar como a
familiar.
A função da escola, enquanto arquitetura institucional deve ser a de
instituição.
A palavra escola, em grego, significa o lugar do ócio e surge, na Idade
Média, para atender à demanda de uma nova classe social que não precisava
trabalhar para garantir a sua sobrevivência, mas que precisava ocupar o seu
concordamos com Brandão (1988), quando defende a ideia de que a escola não é o
único lugar em que se aprende.
Nesse sentido, pode-se dizer que tudo aquilo que é aprendido fora da
escola é visto com reserva, com desconfiança, marcando a diferença entre a
de seus pais, indo morar com outra família que não fosse a sua. Essa família antiga
tinha como prática a conservação dos bens, ensinar ofício, proteção da honra e a
pessoal preparado para a função da ação educadora. Mais tarde, com o advento
da escola, a criança deixou de ser misturada aos adultos e de aprender a vida
diretamente, através do contato com eles. Passaram, em geral, a ter contato com
a escrita, que fixa o saber.
Brasileira mais antiga, algumas se conservam até hoje; outras foram substituídas
para atender melhor à nova demanda. Segundo o estudo acima as características
regional e no global.
BUSCANDO CONHECIMENTO
coloca que tal diversidade é uma proposta a respeito dos conteúdos dos meios
(processo educacional).
desfrutar do seu próprio ser para si mesmo. No entanto, há que se ressaltar que,
do ponto de vista pedagógico e moderno, os fins da educação estão voltados
ESTUDANDO E REFLETINDO
Educação antes da República: Educação Colonial
obra foi inicialmente dos índios e, depois, dos negros africanos. Por isso, a
educação não era meta prioritária para o colonizador, uma vez que para a
trabalho.
São os religiosos que iniciam o trabalho pedagógico, no Brasil, e os jesuítas
Desse modo, percebe-se que a elite na época colonial era formada pelos
jesuítas e os índios apenas catequizados. A principal marca da influência jesuítica
sempre.
Com o intuito em proteger os índios dos colonos, os jesuítas ensinavam-
lhes também a mão de obra na lavoura e, com isso, garantiam uma fonte de
renda. Nesse sentido, a educação profissional era aprendida no convívio entre os
BUSCANDO CONHECIMENTO
Educação Pombalina
no exercício do poder.
Mediante o cenário criado pela Reforma de Pombal, há necessidade de
para aulas avulsas (aulas régias). Porém, inúmeras dificuldades foram enfrentadas,
Educação Joanina
coroa portuguesa aumentou, formando uma grande fortuna que pode elevar o
Brasil a Reino Unido. Cresceu o desenvolvimento das cidades portuárias.
biblioteca pública, revista e o museu. Porém, o curso superior era voltado para a
formação militar; os engenheiros, médicos e cirurgiões para o exército; técnicos
forma que o número de eleitores foi restrito, pois poucos tinham essas posses.
Essa medida peculiar em colocar o voto exposto ao poder tinha uma
pois, logo, D. Pedro I engavetou a Constituição que estava sendo elaborada e fez
ele mesmo uma nova Constituição, promulgada em 1824.
o advento da República.
A Constituição de 1824, outorgada em 25 de março de 1824 por D. Pedro I,
ESTUDANDO E REFLETINDO
O percurso da História da Educação no Brasil é permeado de leis e
1930, foi criar o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública. O objetivo
era criar um ensino mais adequado à modernização. Essa revolução dá início a um
urbano-industrial.
Esse novo modelo político-econômico deu origem ao crescimento da
mulher, ela passa a ter direito à educação, isto é, direito à matrícula no ensino
secundário. A reforma de 1930 não atingiu todos os níveis de ensino, apenas o
O Decreto 19.852 foi o que ganhou maior expressividade, pois ele dispunha
sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro. Os Decretos propostos
Educação;
· Decreto 19.851, de 11 de abril de 1931, que dispôs sobre a organização do
ensino secundário;
· Decreto 19.941, de 30 de abril de 1931, que instituiu o ensino religioso como
BUSCANDO CONHECIMENTO
A expansão do ensino
para 1.368 e o número de alunos que era de quase 15.000, em 1933, ultrapassa,
então 65.000.
federal Faculdade de Filosofia São Bento, fundada em 1908 e que, desde 1911, se
agregará à Universidade Católica de Louvain (Bélgica).
Secundário;
· Decreto-Lei 6.141, de 28 de dezembro de 1943, Lei Orgânica do Ensino
Comercial;
· Decretos-Leis 8.529 e 8.530, de 02 de janeiro de 1946, Lei Orgânica do
Agrícola.
Esse conjunto de Decretos-Leis compôs as Leis Orgânicas que
Essa situação não perdurou por muito tempo, o SENAI reconhece que é
função do Estado oferecer e cuidar da alfabetização e educação geral primária.
Para o SENAI, sua função era a formação de trabalho. Ao longo dos anos, foi
abandonado os cursos e atividades com vinculação à preparação da mão de obra,
estudar e propor uma reforma geral da educação nacional. Isso resultou que uma
nova Constituição fosse elaborada: Lei de Diretrizes e Bases da Educação
função executiva.
Para as funções normativas criou-se o Conselho Federal de Educação e os
Vale ressaltar que a LDB não trouxe soluções inovadoras, pelo contrário,
conservou as linhas de organização anterior. Manteve o ensino secundário e os
médios (a continuação dos estudos sem exames). Ainda com o objetivo de reduzir
as diferenças entre os diversos ramos e de proporcionar uma formação básica
Essa era uma exigência que dificultava o ingresso, pois se o aluno não fosse
aprovado deveria aguardar a matrícula do próximo ano e prestar outro exame
BUSCANDO CONHECIMENTO
A Reforma Capanema
com quatro anos e colegial com três. Vale dizer o colegial divide-se em curso
clássico (com predominância de humanidades) e científico.
nacional para o problema. A Lei Orgânica cria, então, dois tipos de ensino
profissional: Um mantido pelo sistema oficial; o outro, paralelo, mantido pelas
nesses cursos a condição ideal, mesmo porque os alunos são pagos para estudar.
Daí o êxito desse empreendimento particular paralelo.
Mesmo considerando o êxito do SENAI e SENAC, é preciso reconhecer aí a
nem tanto. São inúmeras as dificuldades enfrentadas para sua aplicação e se acha
inadequada à nossa realidade.
avaliação.
Unidade 05 - Reformas do Ensino (1960 – 1970)
ESTUDANDO E REFLETINDO
internacional.
Os ideais dos educadores da década de 20 e início dos anos 30, somente
em 1961 foram efetivamente obtidos. Nesse ano, a União passa a assumir a função
de coordenação educativa nacional. Os estados organizam os seus sistemas de
anteriores, essa não rompeu com os antigos laços de poder, nem feriu os
interesses constituídos, manteve a tradição das elites.
aqueles que lutavam pela hegemonia da escola particular subsidiada pelo estado,
com os militares empenhados na repressão. Nesse sentido, começam as
BUSCANDO CONHECIMENTO
educação obrigatória, pública, gratuita e leiga. Tal ação deve também ser ampla,
mediante um programa de âmbito nacional. Diante do caráter social da educação,
o Manifesto critica o sistema dual (que destina uma escola para os ricos e outra
para os pobres), reivindicando uma escola básica única.
exigências do desenvolvimento.
Dentre os adeptos da escola nova, que, na década de 20, tinham
ESTUDANDO E REFLETINDO
de 1ª grau.
Nesse sentido, os lucros dos estabelecimentos ficaram ameaçados, bem
como sua sobrevivência. Um exemplo que ficou claro foram as faculdades que se
abriram nas periferias das grandes cidades. Logo, o setor privado do ensino ficou
iniciativa privada. Dessa vez, a luta não foi com a Igreja e os defensores da escola
de 7 a 14 anos;
· exclui o exame de admissão;
Objetivos do repasse:
· “suprir deficiências locais da rede oficial de ensino de 1º e 2º graus,
particulares de ensino,
· “equipar, reequipar e instalar unidades escolares,
Educação, logo, seus interesses eram vencidos. Isso posto, os conselhos estaduais
tinham recebido o decreto a incumbência de baixar as normas complementares
público e privado são equivalentes. Então, seria um critério visando aos interesses
de ambas as partes: poder público e privado.
De acordo com o previsto nesse artigo, o ensino de 2º grau perde seu tradicional
perfil propedêutico, sua função agora é preparar para o trabalho.
BUSCANDO O CONHECIMENTO
consta de uma parte de educação geral e outra de formação especial. Além disso,
foram incluídos como matérias obrigatórias, Educação Física, Educação Moral e
consagrado, mas logo tornou-se fracassado, por ter sido seu conteúdo
considerado subversivo, segundo o ponto de vista da política vigente.
dualismo (uma escola para o rico e outra para o pobre). O dualismo estende-se
até ás faculdades.
a Lei foi política e não apolítica como pode transparecer. Por volta de 1.980
essa Lei torna-se obsoleta, uma nova Lei n.7.044/82 dispensa as escolas da
espaço perdido, começam a ganhar força com a volta dos políticos que haviam
sido exilados e as organizações estudantis retornam a atividade. A forca do
9.394/96.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Nessa unidade será apresentada a crise que enfraqueceu o regime militar e
que descentralizar.
O regime militar estava enfraquecido e suas antigas alianças desfaceladas.
pública, um novo projeto de LDB seria elaborado pela comunidade escolar para
enfrentar o século XXI.
livre organização partidária, o retorno das eleições diretas e a divisão dos poderes.
A Constituição foi uma vitória política, mas, no campo econômico, não,
apesar do entusiasmo do plano cruzado. Quanto à indústria foi um furo, teve uma
pane no setor da produção e da falta de produtos de primeira necessidade.
Nesse sentido, o setor econômico foi abalado, pois as ações não freavam o
índice inflacionário. Os Planos: Bresser e Verão tentaram articular ações de
· Revista da ANDE;
· Cadernos do CEDES;
BUSCANDO CONHECIMENTO
· Merenda escolar;
· Distorção idade e série;
· Transporte;
· Material didático;
· Melhor infraestrutura;
· Alteração no currículo;
valorização e qualificação.
graus.
Com o fim do Governo Sarney, quem assume, eleito pelo voto direto, foi
Com a crise política somada à crise econômica, Collor foi alvo de uma CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) e, comprovado as irregularidades no seu
governo deixou a presidência federal. Quem assumiu foi o seu Vice Itamar Franco
(1992-1994).
Educação, pois esse era alvo de denúncias no sentido de vender pareceres para a
abertura de cursos superiores. Vale ressaltar que Paulo Renato implantou o
tutela e assistencialismo.
Unidade 08 - Políticas educacionais e o governo FHC
educação brasileira.
ESTUDANDO E REFLETINDO
A primeira Lei de Diretrizes e Bases (Lei n.4.024/61) conceituou a educação
como normas para todo o Sistema Educacional desde a pré escola até o ensino
superior: Lei n. 4.024/61 e Lei n. 9.394/96
Nordeste. Seu objetivo era a melhoria das redes municipais no que se refere a
recursos humanos, materiais e ao currículo.
deveriam ter Estatuto do Magistério Municipal, ter aplicado no ano anterior 20%
do Fundo de Participação dos Municípios no setor educativo.
ensino.
Ainda da Constituição, Parágrafo 1º. A União deveria organizar e financiar o
fundamental e pre-escolar.
Em 1996, 20 de dezembro, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
ü Educação Superior
· Ensino regular
· Educação especial
· Educação continuada
Esses dois últimos como formas de desenvolvimento dos diversos níveis e
modalidades.
Quanto ao currículo escolar para a educação básica, a LDB prevê:
BUSCANDO CONHECIMENTO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
n. 10.174/2001.
Quanto à avaliação foram instituídos os seguintes dispositivos:
· CENSO ESCOLAR
· SAEB-Sistema de Avaliação da Educação Básica
Magistério.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Segundo SHIROMA,
Uma política nacional de educação é mais abrangente do que a
legislação proposta para organizar a área. Realiza-se também
pelo planejamento educacional e pelo financiamento de
programa governamentais, em suas três esferas, bem como por
uma série de ações não governamentais que se propagam, com
informações, pelos meios de comunicação. SHIROMA, 2011.p.73
de Exportações;
· Pelo artigo 212 da Constituição, 25% desses recursos vão para o
do ensino”.
· Dos 25% destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino
educação infantil.
· O critério para a distribuição do dos recursos do Fundo é o do
financeiras do FUNDO.
estar aprovados até junho de 1997. Aos professores leigos passam a integrar um
quadro em extinção, de duração de cinco anos, Após esse prazo a carreira só terá
de 80.
De acordo com o discurso de posse do governo federal, percebe- se o
interesse de países estrangeiros pelo Brasil, pois, FHC, deixa clara a abertura ao
capital estrangeiro.
No sentido de o governo garantir a permanência do aluno na escola, ele
Vale ressaltar que o programa Bolsa-Escola também foi relevante, pois, ele
contribuía com um valor financeiro a toda família com criança em idade escolar,
que fizesse a matrícula da criança na escola. Talvez, tenha sido o incentivo maior
da política educacional daquele contexto.
Assim, percebe-se que o FUNDEF não era um fundo para toda a Educação
Básica. Ele estimulou a municipalização do ensino fundamental, ficando sob a
falta de investimento nos outros setores. O fundo além desse fato, apresenta
outro ponto negativo devido ao governo federal ter fixado um valor baixo para o
custo anual por aluno, ele exime-se de contribuir no orçamento com mais rigor.
Nessa perspectiva, o ensino fundamental foi o que mais esteve perto de
fundamental obrigatório para nove anos. Outro nível que não foi cumprido é o
ensino médio, esse o governo federal não conseguiu expandir nem equipar as
docente.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Embora o governo federal tenha implantado diversos programas de
atinge a meta proposta. Logo, o MEC avalia ser desnecessária a expansão da rede
pública de ensino, pois, admite que o fundamental é melhorar a eficiência e a
educacional.
Essa não era uma previsão que o governo federal havia pensado para o
com o ensino técnico, para tanto, cada um teria sua organização e seus currículos
específicos, ambos de caráter flexível. O ensino técnico deveria ter uma formação
procura por uma vaga no ensino superior. De acordo com o desenho à procura
de vaga, o governo baixa leis, medidas provisórias, decretos, decretos-leis,
da Educação Nacional.
Unidade 10 – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica (FUNDEB).
Educação Básica.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Percebe-se que a implantação do FUNDEB rompeu com algumas políticas
janeiro de 2007.
Além dos recursos originários dos entes estaduais e municipais, verbas
por aluno/ano.
Lei n. 11.494, de 20 de dezembro de 2007 – Regulamenta o Fundo de
Básica, na medida em que aumenta o volume anual dos recursos federias. Além
disso, materializa a visão sistêmica da educação, pois financia todas as etapas da
por aluno seja inferior ao valor mínimo fixado para cada ano. Ou seja, o FUNDEB
tem como principal objetivo promover a redistribuição dos recursos vinculados à
educação.
Segundo Tarso Genro, ex-ministro a educação, acessado na internet em
boa qualidade.
O grande parceiro na distribuição da renda investida por aluno pode se
afirmar que é o MEC, pois, com os dados em base ao SAEB (Sistema de Avaliação
da Educação Básica) que avalia o desempenho de alunos a 4ª a 8ª série do ensino
previsto na lei. Com base nisso, os estados que foram constatados pobres são em
número de dez: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pará,
através dos indicadores sociais apontados por ele. Percebe-se que a necessária
equidade na oferta de educação entre os brasileiros em sua diversidade regional,
racial e étnica, localização urbana ou rural, ainda não é possível ter avanços
educacionais no sentido e matrícula no ensino público e obrigatório.
BUSCANDO CONHECIMENTO
São fontes de financiamento da educação os recursos originários de:
contribuições sociais;
· Outros recursos previstos em lei.
Além desses, há os recursos externos destinados ao financiamento de
) como do Banco Mundial, eles são fontes importantes para financiar projetos cujo
objetivo central consiste na melhoria da qualidade do sistema educacional.
médio.
A Constituição Federal determina que a União deve aplicar, no mínimo, 18%
Exportações – IPI-exp;
· Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS;
Adultos ), isto é, em até 10% do total do Fundo. Outro ponto foi a fixação de um
piso salarial profissional para os profissionais do magistério público, e não apenas
dos professores.
Unidade 11 – Mudanças e permanência nas Leis do Ensino
ESTUDANDO E REFLETINDO
Na Lei n.º 4.024/61, dava-se prioridade aos mais altos valores humanos
objetos.
A Lei n. 5.692/71, manter em vigor o artigo 1º da Lei n.4.024/61 –
dias letivos.
Vale lembrar que tanto na Lei n.5.692/71, quanto na Lei n. 9.394/96
determina-se que o período de provas e exames não sejam computado como dia
letivo. Na verdade, isto não tem sido obedecido, quer na escola pública ou
acumulativa.
O que muda em relação à legislação anterior em relação Seção I das Disposições
Gerais do Capítulo II, sobre Educação Básica.
a) A qualificação para o trabalho não é objetivo do ensino fundamental e
posteriores (artigo22);
b) As escolas podem organizar grupos não seriados, com base na idade, na
mínimo de 8oo horas e a duração do ano letivo passa de 180 dias para
200 dias letivos (artigo 24, I);
de regulamentação por parte dos sistemas de ensino (artigo 24, II, c);
e) O ensino da Língua Portuguesa retoma o seu lugar, deixando de
BUSCANDO CONHECIMENTO
ESTUDANDO E REFLETINDO
TÍTULO VI
Dos Profissionais da Educação
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível
superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e
institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o
exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do
ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.
(Regulamento).
Esse termo “treinamento em serviço” não é explicado, mas, será que treino
forma?
aprimoramento do ensino nas escolas, desde que, é claro, essa formação possua
bases sólidas e seja conduzida por profissionais competentes, em universidades
TÍTULO IX
Das Disposições Transitórias
BUSCANDO CONHECIMENTO
Leia abaixo o que Bernadete Gatti (2010) postula sobre a formação de professores
As licenciaturas são cursos que, pela legislação, têm por objetivo formar
professores para a educação básica: educação infantil (creche e pré-escola);
ensino fundamental; ensino médio; ensino profissionalizante; educação de jovens
e adultos; educação especial. Sua institucionalização e currículos vêm sendo
postos em questão, e isso não é de hoje. Estudos de décadas atrás já mostravam
vários problemas na consecução dos propósitos formativos a elas atribuídos
(Candau, 1987; Braga, 1988; Alves, 1992; Marques, 1992).
Hoje, em função dos graves problemas que enfrentamos no que respeita às
aprendizagens escolares em nossa sociedade, a qual se complexifica a cada dia,
avoluma-se a preocupação com as licenciaturas, seja quanto às estruturas
institucionais que as abrigam, seja quanto aos seus currículos e conteúdos
formativos. Deve ser claro para todos que essa preocupação não quer dizer
reputar apenas ao professor e à sua formação a responsabilidade sobre o
desempenho atual das redes de ensino. Múltiplos fatores convergem para isso: as
políticas educacionais postas em ação, o financiamento da educação básica,
aspectos das culturas nacional, regionais e locais, hábitos estruturados, a
naturalização em nossa sociedade da situação crítica das aprendizagens efetivas
de amplas camadas populares, as formas de estrutura e gestão das escolas,
formação dos gestores, as condições sociais e de escolarização de pais e mães de
alunos das camadas populacionais menos favorecidas (os “sem voz”) e, também, a
condição do professorado: sua formação inicial e continuada, os planos de
carreira e salário dos docentes da educação básica, as condições de trabalho nas
escolas.
Mesmo considerando essa conjunção de fatores, pensamos ser importante
chamar a atenção para a questão específica da formação inicial dos professores, o
que envolve diretamente as instituições de ensino superior, em especial as
universidades. Abordaremos a questão a partir de dados de pesquisa. Procura-se
contribuir para o debate que busca a melhoria da qualidade da formação desses
profissionais, tão essenciais para a nação e para propiciar, nas escolas e nas salas
de aula do ensino básico, melhores oportunidades formativas para as futuras
gerações.
Estamos assumindo que o papel da escola, e dos professores, é o de ensinar-
educando, uma vez que postulamos que sem conhecimentos básicos para
interpretação do mundo não há verdadeira condição de formação de valores e de
exercício de cidadania.
http://www.scielo.br/pdf/es/v31n113/16.pdf
Unidade 13 – As transformações científico culturais e o sistema
educacional brasileiro
ESTUDANDO E REFLETINDO
autodestrutivo da humanidade.
No campo da microbiologia se somam às conquistas, pontos positivos e
bélicas.
Mais perceptível na vida cotidiana das pessoas a microeletrônica provoca
profundas modificações nas necessidades, hábitos, costumes. Essas, por sua vez,
repercutem na formação das habilidades cognitivas e no entendimento da
ciência da comunicação
Os reflexos dessa grande transformação são perceptíveis na organização
de partida para a elaboração dessa análise pode ser orientado pela ideia da busca
do significado de inclusão e exclusão social.
nova ordem mundial. Esse enfrentamento pode ser notado, após a década de 80,
na produção de mercados comuns e blocos econômicos como a União Européia,
Estado.
BUSCANDO CONHECIMENTO
ação no campo das políticas públicas. A partir desse princípio, a ampliação dos
índices de escolarização e as condições de permanência das pessoas nas escolas,
Constituição.
ESTUDANDO E REFLETINDO
No ano de 1988 é promulgada a nossa atual Constituição Federal, que já
para o trabalho?
· Esses objetivos ocorrem juntos ou separados? O aspecto da cidadania se
Quanto aos princípios que embasarão o ensino, fica definido, no artigo 206
que:
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e
privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de
carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes
públicas;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade;
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos
termos de lei federal.
Assim, podemos perceber alguns avanços expressos nesses princípios: a
questão do acesso e permanência na escola, por exemplo, passa a ser
incluindo-se nessa garantia aqueles que não tiveram acesso a esse nível na idade
adequada.
Esse inciso sofreu uma mudança pela Emenda Constitucional 14 (EC 14), de
12/9/1996, ficando expresso da seguinte forma:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito assegurado, inclusive sua oferta gratuita para todos
os que a ele não tiveram acesso na idade própria.
Outra modificação feita pela EC 14, de 12/9/1996, deu-se no inciso II,
expandido, mas a emenda diminuiu a força dessa progressão, que antes estava
assegurada na lei pela gratuidade e obrigatoriedade.
BUSCANDO CONHECIMENTO
da população.
ESTUDANDO E REFLETINDO
pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Federal que fixa a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional nº. 9394/96.
possibilidades.
Apresentava como principais objetivos e estrutura:
a) Objetivos: liberdade, solidariedade e igualdade; compreensão dos direitos e
classe ou de raça.
b) Estrutura :
cidadania.
O ensino de 1º grau estruturava-se em 8 anos, unindo o primário e o
habilitações profissionais.
BUSCANDO CONHECIMENTO
A fim de facilitar a compreensão do que foi exposto até o momento,
ESTUDANDO E REFLETINDO
decretos e leis correlatas. Assim, foram revogadas a LDB nº. 4024/61, as leis nº.
5540/68 (referente ao ensino superior), 5692/71 (relativa ao ensino de 1º e 2º
graus) e 7044/82 (que modificou parte da Lei 5692/71 quanto ensino profissional
compulsório).
Mas, você sabe o que significa uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional?
forma:
Título I – Da Educação
e publicada.
O projeto inicial da LDB nº. 9394/96 foi elaborado na Câmara Federal, com
essa Lei o mais democrática possível. Na Câmara Federal ficou durante cinco anos,
aprovação. Mas, depois de tanto tempo, o relator da Câmara não era mais o
mesmo que havia iniciado o projeto em 1988.
Para Minto e Muranaka (1997), a LDB nº. 9394/96, da forma como foi
aprovada, concretizou um papel empresarial para a União, com finalidades de
esfera do Executivo.
Com isso, podemos perceber que veio ocorrendo uma perda do exercício
da democracia pela sociedade civil.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Preocupados com a possibilidade de formar para a cidadania, nesta breve análise da "Lei Darcy
Ribeiro" - a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) -, nosso olhar fixou-se em
alguns aspectos que dizem respeito, direta ou indiretamente, à qualidade do ensino, à formação
de educadores e à gestão democrática. são e atividade permanente, criado por lei." (Art. 9º, § 1º).
O Plano Nacional de Educação previsto na C.F./ 88 (Art. 214) pouco se diz, afora que sua
elaboração compete à União, "em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios"
(Art. 90) e que deverá ser encaminhado (pela União) ao Congresso Nacional, um ano a partir da
publicação da LDB, "com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a
Declaração Mundial sobre Educação para Todos" (Art. 87, § 1º, DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS).
Considerando que um Plano Nacional de Educação só faz sentido enquanto instrumento para a
implantação de uma Política Nacional de Educação e que tanto este Plano, como as diretrizes e
bases da política a ser implementada (definidas na LDB) foram e serão prerrogativas do Executivo
(também pela própria LDB), aponta-se para uma centralização ímpar na área educacional. A
legislação correlata imposta paralelamente à LDB é um forte indicador da tendência que se
vislumbra.
Sobre as incumbências educacionais das diversas esferas administrativas - União, Estados e
Municípios,- nesta LDB, enquanto a União não se incumbe explicitamente de assegurar com
prioridade algum nível de educação, sequer de sua própria rede (Art. 9º), os Estados devem
"assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio" (Art. I O, VI) e os
Municípios "oferecer a educação infantil e, com prioridade, o ensino fundamental" (Art. 11, V). Aqui
está definida a municipalização do ensino fundamental reforçada na Lei que dispõe sobre o Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.
Ressalte-se a brecha que permite aos municípios optarem por se integrar ao "sistema estadual de
ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica." (Art. 11, Parágrafo único).
A gestão democrática dos sistemas e das instituições educacionais é tema pouco caro a esta LDB.
Assim, a reivindicação histórica dos setores democráticos e populares de que haja participação da
comunidade em todas as instâncias deliberativas e órgãos colegiados, na escolha de dirigentes, no
financiamento com gestão transparente dos recursos, deixa muito a desejar nesta LDB.
Isto é socialmente pernicioso, sobretudo se reconhecermos que, na área educacional, tem
vigorado a tradição de um suposto "consenso" de que a gestão dos sistemas de ensino e das
escolas é prerrogativa, direta ou indireta, daqueles que detém a hegemonia do Estado. Tem
prevalecido a definição de critérios de escolha de prepostos para as funções de gestão que, em
geral, privilegiam o saber que advém apenas da competência técnica, com doses variadas de
burocracia. Esta LDB não faz mais do que retroceder no que tange à gestão democrática dos
sistemas de educação e das instituições escolares, oficializando e ratificando prerrogativas
centralizadoras e impositivas das chamadas "autoridades educacionais".
A LDB, por exemplo, ao invés de estabelecer a relação número de alunos/ professor, optou por
uma redação genérica que pouco esclarece (Art. 25). O PLC 101/93 (Art. 136, I, II, III) estipulava que
as creches teriam 20 crianças/professor, as classes de pré-escola e alfabetização comportariam 30
crianças/professor e as demais do ensino fundamental e médio, o máximo de 45 alunos/professor.
Sem entrar no mérito numérico, parece-nos que, devidamente disciplinada na LDB, esta matéria
contemplava necessidades referentes à adequação ao trabalho pedagógico, às condições dignas
de trabalho profissional, enfim, à qualidade do ensino constitucionalmente garantida. Cabe
ressaltar que, este assunto sofreu sucessivas "perdas" durante a tramitação, até desaparecer por
completo nesta LDB. [..]
ESTUDANDO E REFLETINDO
No texto legal, a União não se responsabiliza de fato em assegurar
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão
democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os
segmentos da comunidade institucional, local e regional.
Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento dos assentos em cada
órgão colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e modificações estatutárias
e regimentais, bem como da escolha de dirigentes.
BUSCANDO CONHECIMENTO
No que se relaciona ao financiamento da educação pública, tema que já
tratamos nas unidades 09 e 10 podemos destacar os artigos 68, 69, 70, 74, 75 e 77.
Assim, de acordo com o texto da LDB, essas questões ficam determinadas
da seguinte forma:
Art. 68. Serão recursos públicos destinados à educação os originários de:
I - receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II - receita de transferências constitucionais e outras transferências;
III - receita do salário-educação e de outras contribuições sociais;
IV - receita de incentivos fiscais;
V - outros recursos previstos em lei.
Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas Constituições ou Leis
Orgânicas, da receita resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na
manutenção e desenvolvimento do ensino público.
Art. 74. A União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, estabelecerá
padrão mínimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental, baseado no cálculo do
custo mínimo por aluno, capaz de assegurar ensino de qualidade.
Parágrafo único. O custo mínimo de que trata este artigo será calculado pela União ao final de
cada ano, com validade para o ano subseqüente, considerando variações regionais no custo dos
insumos e as diversas modalidades de ensino.
Art. 75. A ação supletiva e redistributiva da União e dos Estados será exercida de modo a corrigir,
progressivamente, as disparidades de acesso e garantir o padrão mínimo de qualidade de ensino.
Art. 77. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas
comunitárias, confessionais ou filantrópicas que:
I - comprovem finalidade não-lucrativa e não distribuam resultados, dividendos, bonificações,
participações ou parcela de seu patrimônio sob nenhuma forma ou pretexto;
II - apliquem seus excedentes financeiros em educação;
III - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou
confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades;
IV - prestem contas ao Poder Público dos recursos recebidos.
§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para a
educação básica, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando
houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública de domicílio do educando, ficando o
Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão da sua rede local.
Distrito Federal e os Municípios, aplicarão pelo menos vinte e cinco por cento (ou
o que constar nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas) na manutenção e
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006).
Unidade 18- O Plano Nacional de Educação
ESTUDANDO E REFLETINDO
políticas educacionais.
É muito importante que você saiba que o ato de planejar também
autoritário.
2) O planejamento no âmbito da unidade educacional. A expressão mais
profissional.
o país.
Desta forma, fica estabelecido na CF/88 que:
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à
articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do
poder público que conduzam à:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
normas internacionais.
Os estados, Distrito Federal e municípios devem elaborar os Planos
Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta Lei.
§ 1º A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei, encaminhará, ao Congresso
Nacional, o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em
sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos.
site: http://www.inep.gov.br/download/cibec/2001/titulos_avulsos/miolo_PNE.pdf
Ele é uma peça fundamental no direcionamento da política educacional do
país, pois tem como finalidade orientar e coordenar as ações do poder público
nas três esferas da administração (União, Estados e Municípios).
Como já foi dito, ele foi instituído pela Lei 10.172 de 2001 e possui respaldo
legal na Constituição de 1988 e na LDB 9394/96, estabelecendo a necessidade de
que Estados e Municípios elaborem seus Planos Decenais, os quais nortearão toda
a sua política educacional nos próximos dez anos
BUSCANDO O CONHECIMENTO
Anos iniciais do ensino fundamental 4,6 4,9 5,2 5,5 5,7 6,0
Anos finais do ensino fundamental 3,9 4,4 4,7 5,0 5,2 5,5
resultados obtidos no campo das forças políticas. Por essa razão é absolutamente
necessário que as diretrizes estabelecidas sejam objeto de permanente
ESTUDANDO E REFLETINDO
Em 1954, Querino Ribeiro apresentou a seguinte definição de sistema
escolar:
Por sistema escolar se entende um conjunto de escolas que,
tomando o individuo desde quando, ainda na infância, pode ou
precisa distanciar-se da família, leva-o até que , alcançado o fim
da adolescência ou a plena maturidade , tenha adquirido as
condições necessária para definir-se e colocar-se socialmente ,
com responsabilidade econômica , civil e política. Dias, in,
MENESES 2001, p. 127.
(1960):
Conjunto de elementos, materiais ou não, que dependem
reciprocamente uns dos outros , de maneira a formar um todo
organizado.
sistema, tendo o olhar para o interior do sistema. A escola está contida no sistema
escolar e, esse, está contido no super sistema escolar, que por sua vez esta
contidos na sociedade.
Meneses (2001) considera que sistema de ensino é uma denominação
trabalho.
· Recursos financeiros: os sistemas escolares absorvem parcela dos
BUSCANDO CONHECIMENTO
que Lalande dá à palavra sistema. Há uma série de dificuldades que debilitam esta
noção de sistema como “conjunto de elementos que formam um todo
território nacional;
· O fato de o sistema escolar estar a serviço da cultura brasileira, de tal
modalidades de ensino.
as seguintes características:
a) Do ponto de vista das entradas para o sistema (inputs):
atribuições.
· Índices satisfatórios de desempenho dos estudantes, respeitadas as
necessidades sociais.
· Desenvolvimento cultural da população em nível suficiente para cada
sistema.
O sistema educacional vincula-se à formação formal, informal e não formal.
senso comum.
O sistema de ensino brasileiro está organizado em séries anuais, períodos
velocidade;
· qualificar o pessoal docente;
ESTUDANDO E REFLETINDO
também que compete ao Estado cuidar para que o sistema educacional seja
eficiente e consiga produzir resultados condizentes com o que se espera para o
qualidade de ensino;
· proporcionar aos agentes educacionais e á sociedade, uma visão clara e
BUSCANDO CONHECIMENTO
Prova Brasil
correção de rumos, com destinação mais adequada dos recursos públicos. Esse
também é um dos índices que subsidia o cálculo do IDEB (Índice de
Provinha Brasil
Este instrumento de avaliação é destinado para verificação do nível de
é para que essa avaliação ocorra em duas etapas. Os resultados aferidos deverão
subsidiar os gestores educacionais para que tenham condições de identificar os
campanhas de esclarecimentos.
nos resultados do IDEB, que são divulgados bienalmente, são redefinidas ações
tanto no campo das orientações curriculares como na destinação de recursos. Isso