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UAT-PROJETOS
Rua 2, Nº 505 - Ed. Eletra, 4º andar - bloco B
B. Jardim Goiás – Goiânia - GO
SUMÁRIO
1. OBJETIVO .................................................................................................................... 5
2. CÓDIGOS E NORMAS APLICÁVEIS ........................................................................... 5
3. ESCOPO ...................................................................................................................... 5
4. CRITÉRIOS PARA PROJETO, FORNECIMENTO DE MATERIAIS E OBRA CIVIL .... 6
4.1. Serviços Preliminares .......................................................................................................... 6
4.1.1. Canteiro de Obra .......................................................................................................................... 8
4.1.2. Locação e acompanhamento ....................................................................................................... 9
4.1.3. Placa da Obra ............................................................................................................................... 9
4.1.4. Desmobilização ............................................................................................................................ 9
4.2. Cargas de Projeto das Fundações ...................................................................................... 9
4.3. Investigação do Solo ......................................................................................................... 10
4.4. Escavação das Fundações das Obras Civis...................................................................... 10
4.5. Regeneração do Solo e Reaterro ...................................................................................... 12
4.6. Reaterro compactado e regeneração com solo compactado ............................................. 12
4.7. Regeneração do solo com cimento reaterro melhorado .................................................... 13
4.8. Terraplenagem e Acabamento do Terreno ........................................................................ 16
4.8.1. Limpeza de Terreno.................................................................................................................... 16
4.8.2. Área de Corte ............................................................................................................................. 16
4.8.3. Área de Aterro ............................................................................................................................ 16
4.8.4. Acabamento ................................................................................................................................ 17
4.8.5. Movimento de Terra.................................................................................................................... 18
4.8.6. Procedimentos de execução ...................................................................................................... 18
4.9. Cravação de Estacas ........................................................................................................ 19
4.10. Armação das Fundações................................................................................................... 21
4.11. Concretagem das Fundações............................................................................................ 22
4.12. Estruturas de Concreto...................................................................................................... 27
4.13. Canaletas e Caixas de Passagem ..................................................................................... 27
4.14. Casa de Controle .............................................................................................................. 28
4.14.1. Alvenaria ..................................................................................................................................... 28
4.14.2. Laje ............................................................................................................................................. 29
4.14.3. Instalações Hidráulicas (Água) ................................................................................................... 29
4.14.4. Instalações Sanitárias (Esgoto) .................................................................................................. 31
4.14.5. Pisos e Revestimentos ............................................................................................................... 31
4.14.6. Instalações Elétricas ................................................................................................................... 33
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1. OBJETIVO
A presente Especificação tem por objeto definir os critérios mínimos para o fornecimento
de projetos executivos e execução de obras de subestações de alta tensão, sejam elas
implantações ou ampliações. Contemplando fornecimentos de materiais e serviços para
as áreas civis, eletromecânicos, elétricos, telecomunicações, ambientais e demais áreas
relacionadas às subestações de alta tensão.
Para os itens não abrangidos por essas normas e por esta Especificação Técnica,
poderão ser adotadas as seguintes normas, devendo ser indicadas explicitamente no
contrato aquelas que serão utilizadas, sempre nas suas últimas edições:
3. ESCOPO
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canteiro de obras, revisão e transporte até o local da obra das máquinas, ferramentas e
equipamentos necessários, sendo inclusive os equipamentos de proteção individual dos
operários (EPI) e os equipamentos de proteção coletiva (EPC).
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Em locais não servidos por rede pública de água e esgoto, a CONTRATADA deverá
prever a perfuração de uma cisterna com bomba, fossa séptica e sumidouro para atender
às necessidades da obra e que poderá ficar após a conclusão das obras para o devido
abastecimento da subestação.
Toda área do canteiro de obras e da região de obra devem ser isoladas com tela tapume
ou cercas, visando garantir a segurança dos profissionais que estejam trabalhando no
local.
Maca prancha;
Extintor de incêndio ABC;
Kit de coleta seletiva;
Kit de contenção ambiental (conforme Especificação Técnica Controle Ambiental
de Obras da UAT);
Quadro para informações/planejamento/logística da obra;
Quadro de documentos/identificação dos funcionários;
Placa com o informativo da obrigatoriedade de estacionar veículos de ré;
Placas orientativas de Segurança;
Cones de sinalização;
Suporte para uniformes e capacetes dos funcionários (Vestiário);
Kit de primeiros socorros;
Bebedouro;
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Estacionamento sinalizado;
Depósito de produtos químicos;
Áreas destinadas a armazenamento de resíduos classe I e II (separadas);
Quadro de tomadas de energia móvel;
Lava botas.
Outros itens relativos ao canteiro de obras poderão ser solicitados durante a reunião de
início da obra.
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Deverão ser feitas sondagens a percussão (SPT) em pontos selecionados, como, bases
de transformadores, torres suportes de barramentos, pórticos de ancoragem de linhas,
disjuntores e vias de transferências. O desenho indicativo do posicionamento dos pontos
a serem investigados será elaborado no início do projeto executivo.
Os serviços a serem realizados sob este item consistem no fornecimento de tudo que seja
necessário para a execução completa das escavações, preparação do terreno,
apiloamento, reaterro, compactação, etc., seguindo na íntegra os projetos.
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As escavações não devem ser iniciadas antes da conclusão de todos os preparativos para
a rápida execução das fundações, tais como providenciar todos os materiais,
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A regeneração do solo deve ser feita abaixo da cota de apoio das fundações do mastro
central, com solo simplesmente compactado ou com utilização de cimento, quando
indicado pela CONTRATANTE. O reaterro necessário acima da cota de apoio das
fundações deverá ser realizado através de compactação do solo (reaterro compactado) ou
de melhoria do mesmo com o uso de cimento (reaterro melhorado), conforme indicação
da CONTRATANTE.
Na fundação para estai em bloco de concreto moldado "in loco" (prismático ou tronco de
cone), quando o reaterro deverá preencher toda a cava desde o nível superior do bloco,
até a superfície do terreno.
Na fundação para mastro central em sapata quando o reaterro deverá preencher o espaço
entre o bloco e as paredes da cava, até a superfície do terreno.
Caso o material de reaterro se encontre muito úmido, deverá ser exposto ao ar para
secagem ou então substituído; se muito seco, deverá ser umedecido.
A compactação deverá ser executada por processo mecânico, cujo tipo deverá ser
aprovado pela Fiscalização da CONTRATANTE. Não será permitido o apiloamento
manual, salvo nas proximidades de hastes-âncora a critério da Fiscalização.
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O material de reaterro deverá ser isento de detritos e matéria orgânica, assim como
deverão ser evitados torrões com diâmetro maior que cinco cm. De maneira geral, o
material de reaterro deverá ser proveniente da própria escavação.
A regeneração do solo e o reaterro melhorado, com uso de cimento, deverão ser feitos de
acordo com as recomendações a seguir. O solo a ser utilizado deverá ser liberado pela
Fiscalização da CONTRATANTE.
Deverão ser utilizados solos arenosos com pelo menos 50% (cinquenta por cento) de
areia. Solos argilosos, siltosos e silto-argilosos, somente poderão ser utilizados
adicionando-se areia até a obtenção de material com pelo menos 50% (cinquenta por
cento) de areia. Não deverão ser utilizados solos com matéria orgânica, raízes, detritos ou
com torrões que não possam ser desmanchados.
Caso o solo escavado no local não atenda estas especificações deverão ser utilizados
solos importados de áreas de empréstimo, aprovadas pela Fiscalização CONTRATANTE,
localizadas o mais próximo possível da estrutura.
A proporção em volume deverá ser de uma parte de cimento para 14 partes de solo,
correspondendo aproximadamente a 85 kgf de cimento por m3 de solo (solto).
Antes de iniciar a mistura, o solo deverá estar com a umidade pouco abaixo da ótima
(aproximadamente 0,9 hot). Caso o solo se encontre muito úmido, deverá ser exposto ao
ar para secagem, e se muito seco, deverá ser adicionada água até atingir a umidade
desejada.
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Acima dos blocos dos estais e na regeneração das bases das sapatas, deverão ser
lançadas camadas horizontais, com 20 cm de espessura, no máximo, de solo solto,
preenchendo totalmente o volume entre as paredes da escavação. A compactação, neste
caso, deverá ser feita com equipamentos mecânicos, aprovados pela Fiscalização. Os
serviços deverão ser executados sem paralisação até atingir as cotas indicadas no
projeto.
A compactação de cada camada deverá ser feita até a obtenção de um peso específico
aparente seco de 1,8 tf/m3 e grau de compactação igual ou superior a 95% do Proctor
Normal.
Deverão ser feitas pelo menos duas verificações de peso específico em cada fundação,
em cotas a serem definidas aleatoriamente pela Fiscalização CONTRATANTE. Caso não
sejam obtidos os pesos específicos recomendados, o material deverá ser retirado e
transportado para regiões de bota-fora, devendo-se fazer novo reaterro ou regeneração
que atenda a presente especificação.
O controle de qualidade deverá ser feito pela Fiscalização, de acordo com o método de
ensaio de laboratório MSC-03- "Determinação da massa específica aparente seca de
solos e materiais granulares no campo", do LCEC, de Ilha Solteira, respeitando-se as
Normas Brasileiras da ABNT em vigor. Poderão ser utilizados os tradicionais métodos de
ensaio: Método do cilindro amestrador; Método do frasco de areia; Método do plástico e
água; Método do balão plástico do Washington Dens-o-meter.
Antes do reaterro (ou concretagem das fundações) ser executado, deverá ser
providenciada; onde for o caso, a conexão de “rabichos” para a ligação do cabo de cobre
nu ate a malha de terra (especificar no projeto).
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O grau mínimo de compactação para todo reaterro deverá ser tal que o peso específico
do reaterro seja igual ou superior ao da terra adjacente não revolvida, e que conduza a
valores de densidade iguais ou superiores aos considerados no projeto. Não deverão ser
admitidos, como material de reaterro, lixo, vegetação e outros materiais indesejáveis.
Cascalhos ou pedras misturadas com material de granulação fina, desde que previamente
aprovados, poderão ser utilizados tomando-se devidos cuidados para não permanecer
vazios no reaterro e não danificar a fundação. E se, próximo aos pés da estrutura, o
material não for de boa qualidade, deve-se procurar, o mais próximo possível, outro que
satisfaça as condições exigidas pelo projeto e transportá-lo para o reaterro. O local de
jazidas e o material destinado à “terra de empréstimo” deverão ser inspecionados e
previamente aprovados não devendo, em hipótese alguma, provir de escavações feitas
em locais próximos das bases das estruturas, para as quais deverá ser respeitada uma
distância mínima de 30 metros.
Solos argilosos com alta coesão e úmidos, a ponto de serem considerados inadequados
para reaterro, deverão ser espalhados e arejados até que atinjam um grau de umidade
adequado para a execução do reaterro. Solos arenosos poderão ser compactados com
água e compactadores de placa vibratória.
Nos locais de instalação das estruturas, onde o terreno permitir o acúmulo de águas das
chuvas deverão ser instaladas canaletas semicirculares de concreto, com diâmetro de 30
cm, para desviar estas águas dos pés das estruturas, sempre conforme prévia
autorização da Fiscalização CONTRATANTE.
Após a ocorrência da primeira chuva, deverá ser verificado se o terreno usado no reaterro
sofreu abatimentos. Em caso afirmativo deverão ser restabelecidas as condições iniciais
da fundação acabada, conforme indicado no projeto.
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O reaterro com brita e areia deverá ser compactado com vibradores de placa, objetivando
reduzir o índice de vazios da mistura.
Os solos empregados deverão estar isentos de matéria orgânica e não devem conter
grãos de dimensões maiores que 75 mm. No mínimo, 60% do material deverá ser
arenoso.
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Deverão ser executadas valetas provisórias nas cristas e pés de taludes e providenciadas
as demais medidas necessárias à drenagem do terreno, de forma a evitar empoçamentos,
alagados e erosões durante a execução dos serviços de terraplenagem.
Qualquer dano causado ao terrapleno pelas chuvas durante a execução da obra deverá
ser imediatamente recuperado.
4.8.4. Acabamento
A área de operação da subestação terá uma camada de brita estendendo-se, pelo menos,
a 2 metros a partir do lado externo da cerca de proteção das áreas energizadas, quando
estas não forem delimitadas por arruamento. A fim de se impedir o aparecimento de
vegetação, os terrenos das áreas de operação deverão receber um tratamento, antes do
lançamento da camada de brita. A brita deverá ser distribuída em uma camada compacta,
com altura de 15 centímetros.
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Nos locais não acessíveis a rolos compactadores, a compactação deve ser executada
com compactadores mecânicos, de forma a se obter a compactação requerida.
Os solos para aterros não devem conter materiais orgânicos, micácea e diatomácea. É
proibida a utilização de turfas e argilas orgânicas.
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Todas as camadas de aterro devem ter grau de compactação mínimo de 100% (cem por
cento) em relação ao PROCTOR NORMAL.
No caso dos ensaios indicarem valores de densidade e/ou umidade em desacordo com o
especificado, a camada deverá ser reaberta, corrigindo-se a umidade e efetuando-se nova
compactação.
Devem ser projetadas e executadas valetas não revestidas nas cristas e pés de taludes,
desvio e esgotamento de alagados, declividades no terrapleno, canais não revestidos no
interior do pátio, etc., visando garantir a estabilidade do maciço.
Qualquer dano causado ao terrapleno pelas chuvas durante a execução da obra deve ser
imediatamente recuperado.
As escavações previstas devem obedecer aos detalhes do projeto e serem executadas de
maneira que não venham a prejudicar o aterro executado, podendo ser executadas
manual ou mecanicamente conforme exijam as condições dos serviços.
Deverá ser obrigatório o esgotamento das cavas caso essas acumulem águas pluviais ou
do próprio terreno, podendo ser executado manual ou mecanicamente conforme exijam as
condições do serviço.
Após a conclusão das escavações o fundo das cavas deve ser devidamente apiloado e
nivelado.
Após o reaterro, a área reaterrada deve ser molhada abundantemente para a verificação
de possíveis abatimentos, tendo-se o cuidado para não atingir a saturação do material.
Para terrenos com resistência muito baixa deverão ser previstas fundações apoiadas em
estacas de concreto. Todas as estacas a serem cravadas deverão ser submetidas à
aprovação da Fiscalização da CONTRATANTE.
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A cravação das estacas no solo deverá ser feita por meio de bate-estacas do tipo queda-
livre. Elas deverão atingir a profundidade mínima indicada, sob uma energia mínima de
cravação de 1,5 tf.m e obtenção de nega inferior ou igual a três cm nos últimos 10 golpes.
As estacas deverão ser cravadas na posição vertical ou inclinadas conforme projeto.
A CONTRATADA deverá dispor de equipamento de solda portátil para emenda e/ou corte
das estacas no local. As estacas de concreto pré-moldadas deverão ser do tipo circular,
ter diâmetro mínimo de 33 (trinta e três) cm e capacidade de carga de 40 tf no mínimo.
A armação longitudinal da estaca deverá ser no mínimo de seis cm² de aço CA 50A.
Os casos não previstos nos itens anteriores deverão ser comunicados imediatamente à
Fiscalização CONTRATANTE, para solução de cada caso especificamente.
Deverão ser permitidas emendas desde que o processo utilizado garanta a resistência
aos esforços de tração e durabilidade das estacas.
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O tipo de armação a ser utilizado em cada uma das fundações, deverá ser em função do
projeto definido para cada tipo de estrutura, devendo ser utilizadas barras / fios de aço CA
- 50A, com diâmetro variando entre 2,4 e 40,0 mm, obedecendo rigorosamente às bitolas,
tipos de aços, comprimentos, dobras, etc. estabelecidos, e conforme norma da ABNT
NBR-7480.
Todo dobramento das barras deverá ser feito a frio. Soldas nas barras de aço, não
previstas em projeto, somente poderão ser realizadas mediante autorização prévia da
Fiscalização da CONTRATANTE. De forma geral, não deverão ser admitidas soldas entre
barras de aço.
Para montagem da armação deverá ser empregado arame recozido nº 18 ou similar. Todo
cuidado deve ser tomado para que a armação não se deforme e se mantenha firme
durante o lançamento e vibração do concreto, conservando-se inalteradas as distâncias
das barras entre si e as faces das formas ou escavações. Permite-se, para isso, o uso de
arame, tarugos de plástico ou tacos de concreto, os quais deverão ser feitos de forma a
garantir que o cobrimento da armação tenha o valor especificado.
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Após os testes, o laboratório enviará cópia dos resultados dos ensaios, com liberação dos
lotes aprovados. Caso os testes tenham sido realizados por outro laboratório contratado
pela CONTRATADA, este deverá encaminhar os Boletins de Ensaios, contendo todas as
informações necessárias para que a Fiscalização CONTRATANTE libere, para
construção, os lotes aprovados nos ensaios.
Estas condições se aplicarão caso o material não seja comprado diretamente da Usina.
Caso o material seja comprado diretamente da Usina o mesmo deverá estar
acompanhado do certificado de ensaios do lote.
Durante a execução das fundações, toda ponta de vergalhão deve ter suas pontas
devidamente protegidas.
O concreto a ser utilizado na obra deverá ser pré-misturado, fornecido por usinas da
região ou preparado em dosadoras a serem instaladas na subestação.
O concreto estrutural deverá ter, para 28 (vinte e oito) dias, fck ≥ 20 MPa para fundações,
fck ≥ 25 MPa para as demais estruturas de concreto estrutural, ou conforme solicitado em
projeto ou ainda salvo observações da projetista.
O concreto simples deverá ter fck ≥ 10 MPa, conforme indicado no projeto, salvo
observações da projetista.
Poderá ser adotado aditivo plastificante ou retardador de pega na proporção indicada pelo
fabricante, unicamente para os casos de concretos elaborados em locais distantes da
obra e com solicitação previamente autorizada pela FISCALIZAÇÃO.
O cimento a ser utilizado deverá ser o tipo “Portland” (CPS 32) ou Pozolânico (POZ 32).
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O posicionamento das ancoragens poderá ser obtido pelo emprego de gabarito rígido, de
gabarito individual, pela montagem da seção inferior da estrutura, com autorização da
Fiscalização CONTRATANTE, pela medição até a linha de referência instalada para esse
fim ou por intermédio de teodolito.
A ortogonalidade da fundação da estrutura deverá ser verificada por medidas com trena
de aço e ao longo das duas diagonais, a partir dos vértices externos das extremidades
superiores das ancoragens, cujos comprimentos deverão ser iguais.
A cota correta de cada um das ancoragens deverá ser verificada por meio de nível ótico.
O erro de nivelamento entre o mais alto e o mais baixo das ancoragens, deverá ser
inferior a seis mm.
Na orientação das estruturas de ângulo, a mesma tolerância deverá ser observada, porém
sendo referidos à bissetriz do ângulo entre os dois alinhamentos.
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A diferença entre as distâncias teórica e real, entre eixos de montantes, não deverá
ultrapassar de 0,2 % do valor teórico do projeto.
O concreto deve ser transportado do local de preparação para o local de aplicação, tão
rapidamente quanto possível e o meio de transporte deverá ser adequado de modo que
não acarrete segregação de seus elementos.
Para fundações do tipo tubulão, o lançamento do concreto deverá ser feito com o auxílio
de tromba, para evitar a sua desagregação. Nestes casos, a altura máxima permitida para
a queda do concreto deverá ser de 1,50 metros.
Após ser adicionada a água, não deverá ocorrer mais que 60 (sessenta) minutos até o
início da concretagem (salvo se utilizado retardador de pega).
O concreto deverá ser lançado logo após o seu amassamento, não sendo permitido, entre
o início e o fim de lançamento, intervalos maiores que 60 (sessenta) minutos.
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O raio de ação do vibrador não deverá ser considerado como maior que 60 (sessenta)
centímetros, sendo, portanto, esse valor a maior distância entre as posições sucessivas
de vibração.
A retirada de formas laterais somente poderá ser efetuada após, três (três) dias da
concretagem, no mínimo.
A montagem das estruturas somente poderá ser iniciada após 21 (vinte e um) dias da
concretagem. Caso a CONTRATADA solicite a montagem antes do prazo estipulado, a
CONTRATANTE poderá solicitar a mudança do concreto estrutural utilizado para permitir
a montagem das estruturas em prazo menor que 21 (vinte e um) dias.
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As fundações deverão ser executadas com o máximo cuidado, de modo que sejam
mantidas tanto quanto possíveis, as condições naturais do terreno.
Após o término da concretagem deverão ser removidas das proximidades das fundações,
todas as sobras de agregados graúdos utilizados no preparo do concreto para evitar atos
de vandalismo com relação a isoladores. O topo de todas as fundações deverá ter
acabamento tronco–cônico e ser executado por ocasião da concretagem.
As superfícies expostas do concreto deverão ser mantidas úmidas (para cura), pelo prazo
mínimo de três (três) dias consecutivos, inclusive nos feriados e fins de semana.
Para o transporte dos mesmos até o laboratório de testes, deverão ser convenientemente
embalados em caixas de madeira, fornecidas pela CONTRATADA, tendo os espaços
entre os mesmos preenchidos com pó de serragem.
No topo do corpo de prova deverá ser escrito o número da amostra. Na lateral do corpo
de prova deverá ser escrito o local de aplicação.
O número de corpos de provas, por concretagem, poderá ser alterado para mais de
acordo com solicitação da Fiscalização CONTRATANTE e para casos específicos.
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Caberá ao projetista a análise da aplicação destes fatores, e obter a situação mais severa
para as fundações. Aos esforços finais nas fundações, deverá ser aplicado o fator de
majoração de esforços adequado para o dimensionamento das fundações.
Durante a execução de todas estruturas de concreto, as pontas dos vergalhões devem ser
devidamente protegidas para evitar acidentes do trabalho.
As canaletas para cabos poderão ter paredes em blocos de concreto preenchidas com
concreto e emboçadas integralmente na face interna e nos 20cm superiores na face
externa. O fundo das canaletas deverá ser uma laje de concreto armado e, para apoio dos
cabos, deverão ser instalados tubos de PVC a cada 30cm. As tampas das canaletas
deverão ser de concreto armado.
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4.14.1. Alvenaria
As paredes serão executadas em tijolos maciços cerâmicos, em tijolos furados cerâmicos
ou em blocos de concreto, conforme especificado em projeto.
Os tijolos maciços cerâmicos deverão ter dimensões uniformes, arestas vivas, textura
homogénea, sonoros e sem vitrificação superficial.
Os blocos de concreto deverão ter dimensões uniformes, arestas vivas e com bom
aspecto visual.
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Sobre os vãos das portas e janelas deverão ser construídas vigas de concreto armado,
convenientemente dimensionadas, com espessuara igual à da alvenaria, com apoio
mínimo para cada lado de 40cm e/ou pilares adjacentes e altura não inferior a 10cm.
Igualmente deverão ser construídas contra vergas nos peitoris, nas dimensões anteriores
para as janelas ou caixilhos diversos, que possuam vãos superiores à 1,50m.
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Os acessórios das instalações, tais como: válvulas, registros, torneiras, etc., serão de
bronze, aço ou latão, adequados às pressões que deverão suportar, conforme indicação
de projeto. As últimas conexões onde haverá a fixação dos metais deverão ser com
buchas de latão.
As derivações correrão, também, embutidas nas paredes, vazios, rebaixos de lajes, forro
falso, etc., evitando-se, sempre que possível, a sua inclusão em concreto. Tratando-se de
edifícios estruturados, as canalizações deverão ser assentes antes da execução das
alvenarias de tijolos.
As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente horizontais, devendo
apresentar declividade mínima de 2% no sentido do escoamento. As deflexões das
canalizações serão executadas com auxílio de conexões apropriadas.
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Os materiais necessários à execução dos pisos serão; cimento, areia, brita, argamassa e
espaçadores.
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(SDAT)
As conexões entre tubos e caixas serão efetuadas por meio de arruelas e buchas
apropriadas.
As deflexões serão obtidas por meio de conexões especialmente fabricadas para tal fim.
A Empreiteira poderá executar pequenas deflexões nos tubos de modo a orientá-los para
os pontos de descida na alvenaria, mas será rejeitado todo e qualquer eletroduto que
apresentar redução de seção ou fendas.
As caixas embutidas nas lajes serão firmemente fixadas nas formas e somente poderão
ser abertos os olhais destinados a receber ligações de eletrodutos.
As caixas embutidas nas paredes deverão facear o paramento da alvenaria, mas de modo
a não provocar excessiva profundidade após concluído o revestimento previsto para o
local.
O desencapamento de fios para emendas será cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas.
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(SDAT)
Quando concluída a fiação, esta deverá ser testada e apresentar uma resistência de
isolamento mínimo de 100 Mohms, entre condutores e entre estes e a terra, não devendo
baixar aquém de 2 Mohms.
Todas as extremidades livres dos tubos serão, antes das concretagens e durante a
construção, convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e
umidade.
A estrutura de cobertura poderá ser substituída por metálica, devendo o projeto ser
previamente aprovado pela CONTRATANTE.
Toda madeira deverá ser primeiramente tratada com produtos fungicidas atóxicos.
A emenda das cumeeiras e terças deverão coincidir com os apoios, de forma a se obter
maior segurança e rigidez da ligação.
Os furos em telhas de fibro-cimento, deverão ser executados com broca, sendo vedada a
perfuração a percussão.
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A fixação das peças em fibro-cimento será feita com parafusos providos de arruelas de
alumínio e plástico. Todos os vãos existentes entre os perfis e as vigas de madeira
deverão ser convenientemente vedados.
Os rufos e calhas deverão ser fabricados com o devido cuidado, a fim de não ocorrerem
desencontros nas extremidades das peças, por falha no dimensionamento e rasgos nas
dobras, provenientes de dobramento inadequado.
As peças que compõem os rufos e calhas deverão ser unidas com um trespasse mínimo
de 5 cm, rebitadas a cada 20 cm ao longo do desenvolvimento transversal da peça e
soldadas por completo, em toda a emenda.
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A Empreiteira será inteiramente responsável pelo prumo e nível das esquadrias e pelo seu
funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixadas. Os chumbadores serão
solidamente fixados à alvenaria ou ao concreto, com argamassa de cimento e areia, ou
por outro processo, desde que aprovado pela fiscalização.
O controle dos serviços de assentamento de esquadrias será feito por apreciação visual.
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Não deverão ficar em contato direto com a ferragem dos caixilhos metálicos e
serão fixados aos mesmos por baguetes de ferro ou massa;
Cada demão de tinta somente poderá ser aplicada quando a precedente, seja de tinta ou
de massa, estiver perfeitamente seca, sendo conveniente guardar um intervalo de vinte e
quatro horas, no mínimo, entre demãos sucessivas, salvo indicação em contrário do
Fabricante da tinta. Para demãos sucessivas de massa, o intervalo conveniente será de
quarenta e oito horas.
Serão tomados cuidados especiais para evitar que a tinta salpique em superfícies não
destinadas à pintura, tais como concreto aparente, vidros, ferragens, metais, madeira, etc;
quando não for possível evitar, remover a tinta enquanto úmida.
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Todas as superfícies de ferro que não vierem da fabricação com tinta protetora anti-
ferruginosa, serão convenientemente lixadas, escovadas, limpas e preparadas de modo a
não ficar com manchas de ferrugem. Receberão, então, duas demãos de fundo anti-
ferruginoso, previamente aprovado pela Fiscalização. Somente então poderá ser
procedida a pintura das peças. Salvo onde especificado, ou por autorização da
Fiscalização, serão empregadas unicamente tintas já preparadas em fábrica e colocadas
na obra em sua embalagem original intacta.
Todas as pinturas com tintas preparadas, como: zarcão, óleo, esmalte, verniz, grafite,
PVA base látex, e outras indicadas nesta Especificação Técnica, serão executadas
conforme instruções dos Fabricantes e de um modo geral obedecerão às seguintes
disposições:
Todas as tintas serão de primeira qualidade e de Fabricantes conceituados,
conforme indicações de projeto ou previamente aprovados pela Fiscalização.
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As valas para execução da rede deverão apresentar uma profundidade de 80cm e largura
de 30cm, acrescidas do diâmetro do tubo.
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O reaterro deverá ser feito conforme especificado para tubulações de drenagem, de forma
a não provocar danos na rede.
As canaletas de cabos deverão ter seu fundo projetado com uma declividade mínima de
0,3% em direção a ralos convenientemente dispostos e conectados à rede geral.
Com base no Arranjo Físico, será elaborada a Urbanização, na qual serão contemplados:
Muro de vedação com 2,5 m de altura delimitando todo o perímetro da SDAT. Esse
possuirá estrutura aparente em concreto armado e fechamento com bloco de
concreto também aparente. Deverá ainda ser instalada concertina dupla sobre o
muro e o portão;
Portão para veículos com duas folhas com comprimento total de 6,00 m e 2,5 m de
altura, e também deverá possuir concertina dupla;
Deverá ser seccionada toda cerca ou muro em locais onde acima destes esteja
prevista a passagem de linhas de transmissão e de linhas de distribuição;
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(SDAT)
A área prevista para ampliação futura deverá ser protegida com grama, cuja
espécie deve ser de baixo crescimento e que impossibilite o surgimento de pragas;
Todas as vias projetadas deverão ter seção transversal abaulada, com caimento mínimo
de 1% para as sarjetas e caimento mínimo longitudinal de 0,5% da linha de sarjeta no
sentido dos bueiros.
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O projeto a ser desenvolvido pelo contratado deverá contemplar projeto estrutural, projeto
de fundação, dois pontos de luz e dois pontos de tomada.
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5.1. Equipamentos
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5.2. Aterramento
A malha de terra deverá cobrir toda a área energizada da subestação, incluindo edifício de
comando e área de filtros de harmônicos / banco de capacitores.
Deverá ser executada uma camada de brita com no mínimo 10 cm, cobrindo a área
energizada do pátio.
As conexões tais como cruzamentos, junções e ligações às hastes, deverão ser do tipo
soldado (exotérmico), excetuando-se as feitas aos terminais dos equipamentos, que serão
do tipo aparafusado.
A cerca metálica ou muro periférico da subestação deverão ser aterrados a cada 10,0 m,
aproximadamente, por intermédio de cabo de cobre nu;
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A montagem das estruturas deverá ser efetuada por meio de guindastes. Durante a
montagem das estruturas, suas partes deverão ser suspensas por meio de cabos de aço,
com capacidade suficiente, devendo as partes de contato entre as estruturas e os cabos
de aço ser devidamente protegidas a fim de evitar danos.
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Nenhuma estrutura metálica poderá ser montada nos 21 (vinte e um) dias seguintes à
concretagem das fundações.
Para suspensão das partes das estruturas não poderão ser soldadas peças adicionais
nem suprimidas peças componentes das estruturas.
A utilização de solda elétrica e/ou maçaricos de cortes e solda somente poderá ser
efetuada quando constante no projeto.
Após a montagem de cada parte da estrutura metálica, essa deverá receber todas as
chapas de união e parafusos com as respectivas arruelas e porcas previstas no projeto,
antes que a parte seguinte seja montada.
Deverá ser observado que os parafusos deverão ser colocados de maneira que as suas
respectivas porcas estejam sempre do lado externo da estrutura.
Nos locais da estrutura em que houver danos à galvanização, devido ao transporte, carga,
descarga ou manuseio da estrutura, após sua retirada do pátio das estruturas, a
CONTRATADA deverá substituir as peças cuja galvanização esteja danificada, ou
regalvanizá-las.
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Caso sejam requeridos novos furos na estrutura, a superfície de aço exposta deverá ser
desengordurada, lixada e pintada, com duas demãos de tinta epoxi-mastic de dois
componentes, pigmentada com alumínio, com 70 µm de espessura de película seca por
demão.
5.3.2. Estruturas de concreto
As estruturas deverão ser em concreto armado, pré-moldado ou in-loco, dimensionados
de acordo com o diagrama de esforços das estruturas.
As ferragens para fixação das cadeias de isoladores e cabos para-raios deverão ser
fornecidas com comprimento compatíveis com as dimensões das estruturas de concreto
da subestação.
5.4. Barramentos
Setor de 69 kV:
o Tensão nominal – 69 kV;
o Tensão máxima do sistema – 72,5 kV;
o NBI – 350 kV;
o Icc máxima dos equipamentos – 31,5kA.
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Setor 69kV
Máximo fluxo de
Seção Nº de
Tipo de condutor potência (MVA)
(kcmil) condutores
Etapa final da SE
CAA 397,5 até 60,0 1
CAA 397,5 60,0 a 120,0 2
CAA 266,8 até 40,0 1
CAA 266,8 40,0 a 80,0 2
Tubo Alum. Sch 40 4” até 315,0 1
*Nota: definições válidas para temperatura ambiente de 30ºC e temperatura de operação do condutor em
70ºC, para valores fora dessas faixas, deverão ser apresentados memorial de cálculo específico do
barramento aéreo.
Setor 34,5kV
Máximo fluxo de
Seção Nº de
Tipo de condutor potência (MVA)
(kcmil/AWG) condutores
Etapa final da SE
Somente pingado de
CAA 2/0 1
PR/ TSA/ TP
CAA 4/0 até 15,0 1
CAA 397,5 15,0 a 30,0 1
Tubo Alum. Sch 40 2 1/2” até 63,0 1
*Nota: definições válidas para temperatura ambiente de 30ºC e temperatura de operação do condutor em
70ºC, para valores fora dessas faixas, deverão ser apresentados memorial de cálculo específico do
barramento aéreo.
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Quando da fixação das cadeias nas respectivas estruturas deverá ser observado que
todos os isoladores tenham as aberturas, onde são alojadas as “cupilhas”, voltadas para
baixo. Os anéis deverão ser montados somente após as cadeias estarem fixadas nas
estruturas suporte.
Não deverão ser aceitas emendas ou reparos nos cabos dos barramentos.
Para a retirada dos cabos das respectivas bobinas, as mesmas deverão ser apoiadas
sobre cavaletes através de eixos metálicos que passarão pelo centro das bobinas, em
furos existentes para tal fim. Em nenhuma hipótese será permitido desenrolar o cabo com
a bobina apoiada sobre suas faces laterais.
Ao ser desenrolado o cabo da bobina, a mesma deverá girar livremente sobre o eixo.
Durante o processo de retirada do cabo da bobina, não será permitido o contato do cabo
no solo, devendo ser feita a retirada com o cabo correndo sobre pequenos cavaletes de
madeira colocados a distâncias regulares. Os cavaletes deverão ter suas partes
horizontais, que estarão em contato com os cabos, ligeiramente arredondados e deverão
ser presos ao solo para que não venham a tombar.
À medida que os cabos forem sendo retirados das bobinas, deverão ser inspecionados,
não podendo ser utilizado cabo que apresentar qualquer defeito aparente.
Antes de se efetuar o corte de qualquer cabo, deverão ser colocadas fitas nos dois lados
da região a ser cortada. O corte deverá ser efetuado com tesoura hidráulica ou por meio
de serras manuais. As fitas deverão ser colocadas de preferência através de maquinetas
próprias evitando-se dessa maneira que o encordoamento do cabo seja danificado ou se
afrouxe.
Todos os cabos a serem usados nos barramentos e nas derivações deverão ser pré-
tensionados, com a utilização de tensores e dinamômetros com capacidades suficientes e
em local apropriado, antes de serem cortados e instalados definitivamente.
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Ao ser colocado cabo ou alma de aço no interior da respectiva luva e antes de prensá-la,
deverá ser colocada quantidade suficiente de pasta antioxidante. Para se efetuar a
prensagem das luvas deverão ser obedecidas rigorosamente às indicações dos
fabricantes, principalmente quanto à seção final após a prensagem.
Terminada a prensagem das luvas de aço as mesmas deverão ser verificadas se estão
sem curvaturas ou rachaduras ou ainda, defeitos de prensagem. Após a prensagem,
arestas apresentadas deverão ser arredondadas através de lima. As luvas de alumínio
deverão ser prensadas com o maior cuidado, evitando que se curvem.
Após a colocação dos cabos nas respectivas cadeias, os mesmos deverão ser colocados
na tensão definitiva indicada nas tabelas de flechas e tensões, a qual deverá ser
verificada através de dinamômetro e tendo as flechas devidamente comprovadas através
de aparelhos topográficos e, somente neste momento, poderão ser colocados os anéis
nas respectivas cadeias. Terminada a montagem dos barramentos, deverão ser
verificados os alinhamentos e verticalidades das estruturas, bem como as flechas e
contra-flechas.
Os serviços de montagem dos trechos rígidos compreenderão o corte dos tubos nos
comprimentos adequados, sua fixação nos conectores dos equipamentos e, quando for o
caso, a execução das conexões de emendas dos tubos e de ligações aos cabos
provenientes dos barramentos.
Após o corte, os tubos deverão ter suas bordas devidamente acertadas, evitando-se
rebarbas e partes pontiagudas.
Nos pontos de maior deflexão, na face inferior do tubo, deverá ser feito um orifício de
cerca de 5mm de diâmetro para drenagem.
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Em vãos maiores que 6 metros os tubos deverão ser contra flechados para anularem em
parte a flecha natural. Para atenuação de vibrações dos tubos deverão ser colocados em
seus interiores cabos em número e bitola indicados no projeto.
Na montagem dos barramentos rígidos deverão ser utilizados andaimes tubulares, não
podendo, em hipótese alguma, serem utilizados andaimes de madeira. Esses andaimes
deverão ser, também, utilizados para as ligações primárias, para as pinturas e limpezas,
não sendo permitido que elementos subam através das colunas isolantes de sustentação.
Todas as soldas deverão ser executadas com eletrodo de alumínio, por meio de arco
elétrico protegido por atmosfera de gás inerte, quaisquer que sejam as ligas das peças
soldadas e dos eletrodos.
A preparação das peças para a solda deverá ser de acordo com o tipo de união soldada.
As bordas deverão ser cortadas por processos adequados de usinagem tais como serra,
plaina, fresadora, etc, devendo ser evitado o corte por meio de maçarico ou arco elétrico.
Espaçamento Espaçamento
Classe de tensão
Fase-fase (m) Fase-terra (m)
138 kV 3,0 3,0
69 kV 2,0 1,9
34,5 kV 2,0 1,9
13,8 kV 1,0 1,1
Poderá também ser o mesmo pré-montado no solo e levado completo para sua posição
final.
Após a montagem da coluna isoladora propriamente dita, instalar no seu topo o conector
especificado.
Para a montagem dos IP´s deverão ser utilizados andaimes tubulares, não podendo, em
hipótese alguma, serem utilizados andaimes de madeira. Esses andaimes deverão ser
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também, utilizados para as ligações primárias, para as pinturas e limpezas, não sendo
permitido que elementos subam através das colunas isolantes de sustentação.
Os conectores e espaçadores deverão ter as superfícies que farão contatos com os cabos
e os espaços vazios, devidamente preenchidos com massa antioxidante.
Deverá ser capaz de interceptar descargas diretas maiores do que aquelas relativas à
corrente crítica de descarga correspondente ao isolamento suportável pela subestação.
Deverá ser capaz de suportar descargas atmosféricas com correntes inferiores à corrente
crítica de descarga.
A taxa de risco de falha da blindagem deverá ser menor do que uma falha durante o
tempo de utilização da subestação, estimada em 50 anos. Além disso, deve-se assegurar
que não haja falha de blindagem nas instalações para correntes superiores a 2 kA.
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Utilização de cabos e hastes fora do padrão definido, deverão ser validados com memorial
de cálculo específico.
Após o lançamento, os cabos deverão ser colocados nas tensões definitivas indicadas no
projeto e devidamente verificadas.
Cabos para-raios de alumínio com alma de aço deverão ter o mesmo tratamento daqueles
do barramento principal.
No fundo das canaletas deverá ser construído, em cada lado, um cordão de tijolos para
apoio de tubos de PVC rígido, que por sua vez servirão como bandejas de apoio dos
cabos, evitando o contato direto destes com o fundo da canaleta.
No interior das canaletas deverão ser lançados cabos de cobre nu para blindagem dos
cabos de controle, os quais deverão ser conectados à malha de aterramento, a intervalos
regulares. As canaletas deverão ter seção retangular variável, de acordo com a densidade
de cabos.
Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal até o fim
e escareados internamente antes da nova rosca. Deverão ser unidos por meio de luvas ou
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uniões, sendo que os eletrodutos flexíveis deverão ser de trechos contínuos, sem
emendas.
Os eletrodutos flexíveis não devem apresentar ondulações ou amassamentos na sua
capa externa e no caso de curvas, o raio mínimo de curvatura deverá ser de 12 vezes o
seu diâmetro externo.
Para o caso de necessidade de cortes nos tubos de ferro galvanizado, estes deverão ser
executados através de serra ou corta-frio, não podendo ser executado em nenhuma
hipótese corte a quente. Após o corte, as bordas do tubo deverão ser devidamente
limadas ou escariadas, para que sejam eliminadas as rebarbas e as superfícies cortantes
ou pontiagudas que poderiam danificar o isolamento dos cabos. Após a montagem, os
filetes de rosca expostos deverão ser desengordurados e receber duas demãos de tinta
epóxi- mastic de dois componentes, pigmentada com alumínio.
Onde possível, os eletrodutos metálicos poderão ser curvados até 90, com raio longo,
porem em nenhum caso deverão as dobras dos eletrodutos ser de raio menor que seis
vezes o seu diâmetro nominal externo. Todas as curvas executadas deverão ser feitas
com uma máquina curvadeira ou outro dispositivo aprovado, que não modifique o
contorno do eletroduto, não reduza o seu diâmetro interno ou danifique o revestimento
protetor. A curva deverá estar isenta de pregas, saliências ou superfícies achatadas. Não
deverá ser aplicado aquecimento para a execução da curva. Tanto quanto possível, o
eletroduto deverá ser fornecido com curvas pré-fabricadas, para que uma quantidade
mínima de curvas seja feita na obra.
Os eletrodutos metálicos deverão ser aterrados em todas as caixas terminais e nas caixas
de passagem, embutidas, como mostrado no projeto.
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As derivações necessárias deverão ser feitas pelo uso de curvas, conexões ou caixas.
Quando os elementos forem agrupados, as derivações deverão ser feitas de maneira que
apresentem uma aparência uniforme e simétrica.
Para sua instalação deverão ser executadas valas com largura mínima que permita a
locação de todos os eletrodutos com seus espaçadores e lateralmente devera ser dada
uma folga de 10 cm para permitir o apiloamento.
As caixas metálicas deverão ser fixadas de acordo com o projeto, com chumbadores,
suportes ou pelo próprio eletroduto.
As saídas diretas das caixas de passagem deverão ser feitas através de prensa-cabos, de
modo a garantir a vedação e a proteção do isolamento. As superfícies de vedação e
roscas das caixas não devem apresentar danos e devem estar rigorosamente limpas.
As furações das caixas não utilizadas para a entrada de eletrodutos deverão ser
plugueadas ou tamponadas.
Todas as caixas deverão ser identificadas por meio de etiquetas resistentes à corrosão.
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Para subestações novas o pátio da subestação deverá ser iluminado com projetores de
LED 150W (pátios 138kV e 69kV), 100W (pátios 34,5kV e 13,8kV) e postes cônicos
metálicos de 8,0m 100W em LED para vias de circulação.
A iluminação normal deve ser projetada de modo que possibilite a livre circulação pelas
diversas áreas do pátio, bem como o trabalho seguro do pessoal de manutenção,
permitindo acesso às caixas de interligação e comando dos equipamentos e aos terminais
dos transformadores de força. O nível mínimo adotado nas áreas onde se encontram os
equipamentos de manobra da subestação foi de 50 lux.
Deverão ser previstos conjuntos de tomadas 220 V (1ø F+N+T) e 380 V (3ø 3F+T)
montagem ao tempo, distribuídos de forma que seu raio de ação seja no máximo 30m. As
ampacidades das tomadas serão de até 30 A e 15 A, sendo estas blindadas e a prova de
intempéries, um conjunto completo para cada pórtico indicado.
Iluminação e Tomadas das Edificações contempla a instalação dos quadros de luz, pontos
de luz, interruptores, tomadas, eletrodutos em geral e fiação para iluminação e tomadas
de todas as edificações.
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Deverá ser previsto tomada para tratamento de óleo dos transformadores, com potência
nominal de 80kVA (125A).
A subestação deverá ter ponto de conexão para entrada de subestação móvel. Deverá ter
um ponto de conexão em todos os setores da alta dos transformadores e ponto de acesso
em todos os setores da baixa dos transformadores.
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As proteções deverão ser capazes de eliminar qualquer tipo de defeito, com alta
confiabilidade, velocidade e estabilidade, desligando diretamente via cabos convencionais
e com seletividade, os disjuntores necessários ao isolamento do equipamento sob defeito.
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6.3. TELEPROTEÇÃO
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6.4.1. Construtivo
Os painéis com os equipamentos de proteção e controle serão instalados na sala de
comando da subestação. Estes painéis devem ser projetados e fornecidos pelo fabricante
atendendo integralmente às especificações da ENEL DISTRIBUIÇÃO GOIÁS.
A entrada e saída de cabos deverá ser efetuada pelo piso através de canaletas. A entrada
e saída de cordões óticos deverá ser efetuada pelo teto do painel através de eletrocalhas.
Cada um dos painéis terá uma placa que identifique claramente o sistema de proteção
nele incluído, além de informações como o nome da subestação e dos bays associados
ao painel.
Os painéis devem ser auto-suportáveis de paredes reforçadas, presos ao piso, protegidos
totalmente contra corrosão e a poeira, e ter proteção mecânica para energia de choque de
2.000 JOULES.
Todas as superfícies de ferro ou aço deverão ser totalmente limpas por disparos de jatos
de areia ou outros métodos e logo ser imediatamente pintadas com uma camada de
pintura resistente ao óxido e a umidade, seguida por uma camada final. A espessura seca
deverá ser no mínimo de 80 microns, conforme NBR 8755/85. O fabricante deverá
fornecer pintura de acabamento suficiente para retocar até aproximadamente uns 5% da
superfície total.
O grau de proteção do armário deve ser no mínimo, IP 54 de acordo com a NBR 6146.
Todos os painéis devem ser construídos baseados no padrão “U” (42U), facilitando uma
possível substituição de equipamentos no futuro considerando apenas a troca das placas.
O interior destes painéis deve permitir a entrada de uma pessoa e ter espaço disponível
para a realização de trabalhos, tanto na parte frontal quanto na posterior.
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No interior dos painéis deverão ser previstas réguas terminais para a entrada e saída dos
cabos desde o pátio a interligação ao painel de proteção e controle. As réguas deverão
ser montadas na parte traseira dos armários e dispostas verticalmente.
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na configuração paralelo redundante (Hot Stand By), alimentação trifásica 380/220 VCA,
corrente nominal de 50 A, cada um com sua unidade de supervisão de corrente contínua,
com diodos de queda, interligada ao retificador, e de capacidade a ele adequada de
acordo. Demais características conforme NTC-48.
6.6. SERVIÇOS
6.6.1. Projetos
Fazem parte do escopo da contratação os projetos elétricos/SPCS discriminados abaixo:
Especificação do SPCS;
Workstatement;
Diagrama de locação dos painéis no edifício de controle;
Diagrama de arquitetura de comunicação do sistema digital detalhada;
Diagramas funcionais dos painéis PCOM, Linhas, Transformadores, Alimentadores,
Bancos de Capacitores e Serviços Auxiliares;
Diagramas lógicos dos PCOM, Linhas, Transformadores, Alimentadores, Bancos
de Capacitores e Serviços Auxiliares;
Diagramas construtivos e de fiação dos painéis PCOM, Linhas, Transformadores,
Alimentadores, Bancos de Capacitores e Serviços Auxiliares;
Lista de cabos;
Diagrama de interligação;
Memória de cálculo dos cabos de alimentação dos equipamentos, de ligação MT e
BT do transformador de serviços auxiliares;
Projeto de automação do sistema de refrigeração de ar da casa de controle ou
container;
Notas:
Todos os projetos e memórias de cálculo deverão ser aprovados pela Enel
Distribuição Goiás;
Todos os materiais a serem adquiridos pela contratada deverão ter suas
especificações técnicas previamente aprovadas antes da aquisição pela Enel
Distribuição Goiás;
Não é escopo da contratação o fornecimento dos equipamentos primários (para-
raios, módulos híbridos, transformador de força, cubículos de MT, transformadores
de serviços auxiliares e banco de capacitores), os quais serão providos pela Enel;
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Caberá a contratada também o fornecimento dos cabos e fibras óticas multimodo que
conectarão os equipamentos primários aos cubículos de MT e Painéis do SPCS
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(SDAT)
Ao término do TAF, ainda na fábrica, será feito um levantamento das pendências dos
testes, se houverem, e dependendo deste levantamento, caso não existam pendências
impeditivas ao fornecimento e liberação dos painéis para campo, a ENEL DISTRIBUIÇÃO
GOIÁS deverá assinar o Certificado de Aceitação do TAF contido no ANEXO 7.9, em uma
breve reunião de encerramento.
A liberação dos painéis poderá ser realizada também através de um e-mail endereçado ao
responsável pelos testes da fábrica, como uma forma de agilizar o processo. De qualquer
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Este levantamento das pendências será realizado pelas equipes do fabricante do painel e
da ENEL DISTRIBUIÇÃO GOIÁS, que realizaram os testes.
6.6.6. Testes de Aceitação de Campo (TAC)
O fabricante dos relés de proteção e controle e a ENEL DISTRIBUIÇÃO GOIÁS deverão
estar disponíveis para mobilização de suas equipes para os testes em campo após os
painéis instalados e alimentados em CA e CC, cabeação/interligação passada e testada
conforme Cronograma do projeto.
8. MEIO AMBIENTE
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9. COMISSIONAMENTO
A CONTRATADA no início da realização dos testes, deverá estar com cópias aprovadas
do empreendimento em mãos e, ao desenvolver dos mesmos, realizar anotações/acertos
nos referidos documentos para, posteriormente atualização para CONTRATANTE, sendo
a CONTRATADA responsável pelos custos destas cópias.
O custo de todos os testes previstos nas especificações ou contrato será por conta da
CONTRATADA.
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10. TREINAMENTO
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11. ACEITAÇÃO
13. ANEXOS
A CONTRATADA deverá ainda atender a todos os requisitos descritos nos anexos desta
especificação técnica, listados abaixo.
Anexo 01: Critérios de Elaboração de Projetos de Subestações de Distribuição
de Alta Tensão – SDAT’s;
Anexo 02: Formulário de Avaliação Técnica de obra e projeto;
Anexo 03: Especificação Técnica Controle Ambiental de Obras da UAT;
Anexo 04: Nomenclatura de documentos e Controles de Revisão;
Anexo 05: Programação de Entrega de Desenhos e Requisições (PEDER);
Anexo 06: ET-UAT-003 Relés de Proteção;
Anexo 07: PST-006 Regulamento de Fornecedores de Serviços e Materiais;
Anexo 08: Modelo de Declaração de Compromisso de Apresentação de Termo
de Garantia de Telecomunicações;
Anexo 09: ET.GDS.086-00 Banco de baterias - VRLA - 48 V - 100 Ah-10h;
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