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Telemecanique

ASISAFEMON1 /..1B
ASISAFEMON2 /..2B
Interface AS
Monitor de segurança
Manual de instruções
10/2006
© Todos os direitos reservados, incluindo o direito da duplicação e tradução deste manual.
A duplicação ou reprodução em qualquer forma exigem permissão por escrito por parte do autor.
A marca é utilizada sem garantia de uma utilidade livre.
Reserva-se também o direito a alterações que possam mudar a o aspecto técnico do aparelho.
Sumário

Sumário

1 Generalidades .................................................................................................................... 4
1.1 Explicação dos símbolos ..................................................................................................... 4
1.2 Declaração de conformidade ............................................................................................... 4
1.3 Normas ................................................................................................................................ 4
1.4 Definições ............................................................................................................................ 5
1.5 Abreviaturas ......................................................................................................................... 6
1.6 Breve descrição ................................................................................................................... 7
1.7 Versões do monitor de segurança interface AS .................................................................. 8
2 Recomendações de segurança ........................................................................................ 9
2.1 Normas de segurança.......................................................................................................... 9
2.2 Utilização normal ................................................................................................................. 9
2.2.1 Condições de utilização ........................................................................................................... 9
2.2.2 Outros riscos (EN 292-1).......................................................................................................... 9
2.2.3 Domínios de aplicação ........................................................................................................... 10
2.3 Medidas relativas à organização ....................................................................................... 11
3 Dados técnicos ................................................................................................................ 12
3.1 Dados técnicos gerais........................................................................................................ 12
3.2 Consideração acerca da probabilidade de falha no pedido de acordo com IEC 61508 .... 14
3.3 Desenhos de medida ......................................................................................................... 16
3.4 Volume de fornecimento .................................................................................................... 16
4 Montagem ......................................................................................................................... 18
4.1 Montagem no quadro eléctrico .......................................................................................... 18
5 Ligação eléctrica ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B .................................................. 21
5.1 Ocupação dos terminais .................................................................................................... 21
5.2 Vista geral das ligações ..................................................................................................... 23
6 Ligação eléctrica ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B .................................................. 24
6.1 Ocupação dos terminais .................................................................................................... 24
6.2 Vista geral das ligações ..................................................................................................... 26
7 Todo o tipo de ligações eléctricas ................................................................................. 27
7.1 Ligação bus interface AS ................................................................................................... 27
7.2 Interface de série ............................................................................................................... 28
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 1


Sumário

8 Função e colocação em funcionamento........................................................................ 29


8.1 Modos de operação e tipos de funcionamento .................................................................. 29
8.1.1 Modo de arranque ..................................................................................................................29
8.1.2 Modo de configuração ............................................................................................................30
8.1.3 Modo de protecção .................................................................................................................30
8.2 Elementos de indicação e de controlo ............................................................................... 31
8.3 Ligar o aparelho ................................................................................................................. 32
8.4 Configuração do aparelho e parametrização do aparelho................................................. 32
8.5 Documentação técnica de segurança da aplicação .......................................................... 33
9 Manutenção ...................................................................................................................... 34
9.1 Controlar a desconexão segura......................................................................................... 34
10 Indicação de estado, avarias e resolução de erros ...................................................... 35
10.1 Indicação do estado no aparelho / Diagnóstico de erros no PC........................................ 35
10.2 Dicas para a localização de erros...................................................................................... 35
10.3 Desbloqueio de erros com a tecla "Assistência técnica" ................................................... 35
10.4 Substituição de Slaves de segurança avariados da interface AS...................................... 36
10.4.1 Substituição de um Slave de segurança avariado da interface AS ........................................36
10.4.2 Substituição de vários Slaves de segurança avariados da interface AS ................................36
10.5 Substituição de um monitor de segurança com interface AS avariado ............................. 38
10.6 Esqueceu-se da palavra-passe? E agora?........................................................................ 39
11 Diagnóstico pela interface AS ........................................................................................ 40
11.1 Processo geral ................................................................................................................... 40
11.2 Telegramas ........................................................................................................................ 41
11.2.1 Diagnóstico do monitor de segurança interface AS................................................................41
11.2.2 Diagnóstico dos componentes classificados por circuito de validação ..................................44
11.2.3 Diagnóstico dos componentes não classificado .....................................................................46
11.3 Exemplo: Princípio de consulta em caso de diagnóstico classificado por
circuitos de validação......................................................................................................... 48
12 Sistemas de bus seguros para interface AS ................................................................. 49
12.1 Descrição principal............................................................................................................. 49
12.2 Estrutura de hardware específica de transmissão do interveniente .................................. 51
12.3 Estrutura de segurança de telegrama................................................................................ 55
12.4 Medidas contra erros de transmissão................................................................................ 57
12.5 Determinação da probabilidade de erros residuais ........................................................... 58
12.6 Colocação em funcionamento/Reparação......................................................................... 61
Estado da edição: 10/2006

12.7 Disponibilidade................................................................................................................... 62
12.8 Fabricante .......................................................................................................................... 62
12.9 Bibliografia ......................................................................................................................... 63

2 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Lista das figuras

Lista das figuras

Figura 1.1: Componentes standard e componentes de segurança numa rede interface AS................ 7
Figura 3.1: Dimensões ........................................................................................................................ 16
Figura 4.1: Montagem ......................................................................................................................... 18
Figura 4.2: Terminais de ligação removíveis....................................................................................... 19
Figura 4.3: Retirar e colocar bornes de ligação .................................................................................. 19
Figura 4.4: Acessórios de montagem para a plombagem do aparelho............................................... 20
Figura 5.1: Disposição dos terminais / Esquema funcional monitor de segurança
interface AS ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B ............................................................ 21
Figura 5.2: Vista geral das ligações monitor de segurança
interface AS ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B ............................................................ 23
Figura 6.1: Disposição dos terminais/ Esquema funcional monitor de segurança
interface AS ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B ............................................................ 24
Figura 6.2: Vista geral das ligações monitor de segurança
interface AS ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B ............................................................ 26
Figura 7.1: Variantes de cabos interface AS ....................................................................................... 27
Figura 7.2: Localização da interface de configuração RS 232C ......................................................... 28
Figura 8.1: Vista geral dos LEDs do aparelho..................................................................................... 31
Figura 11.1: Princípio de consulta em caso de diagnóstico classificado por circuitos de saída ........... 48
Figura 12.1: Visão geral do sistema de interface AS ............................................................................ 50
Figura 12.2: Troca de dados em funcionamento padrão ...................................................................... 51
Figura 12.3: Troca de dados tendo em vista a segurança .................................................................... 52
Figura 12.4: Esquema funcional do monitor de segurança................................................................... 53
Figura 12.5: Estrutura do sistema com monitor de segurança.............................................................. 53
Figura 12.6: Estrutura do sistema com host direccionado para a segurança ....................................... 54
Figura 12.7: Significado dos bits da consulta Master e da resposta Slave ........................................... 55
Figura 12.8: Esquema funcional de um slave de segurança com componente. Componentes de
segurança ......................................................................................................................... 56
Estado da edição: 08/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 3


Generalidades

1 Generalidades
1.1 Explicação dos símbolos
Abaixo encontra a explicação dos símbolos utilizados neste manual do utilizador.

Atenção!
Este símbolo é colocado frente aos parágrafos que devem ser obrigatoriamente
respeitados. Em caso de inobservância, corre o risco de ferir pessoas ou de deteriorar o
material.

Observação!
Este símbolo assinala as partes que no texto contêm informações importantes.

1.2 Declaração de conformidade


O monitor de segurança interface AS foi desenvolvido e produzido considerando as normas e
directivas europeias em vigor.

Observação!
Cada monitor de segurança interface AS contém uma declaração de conformidade na
embalagem.

O fabricante dos produtos possui um sistema de garantia de qualidade segundo ISO 9001.

1.3 Normas
• Esboço: Princípio para a verificação e a certificação de "sistemas de bus para a transmissão de
informações relevantes para a segurança"
• EN 954-1 - Segurança das máquinas - Partes dos comandos relativas à segurança
• EN 50295 - Aparelhos de distribuição de baixa tensão, interface de aparelhos de comando;
interface do sensor do actuador (interface AS)
• EN 60204-1 - Segurança das máquinas - Equipamento eléctrico das maquinas - Parte 1:
Condições gerais
• EN 60947-5-1 - Aparelhos de distribuição de baixa tensão - Parte 5-1: Aparelhos de comando e
elementos de comutação; aparelhos de comando electromecânicos
• EN 61496-1 - Dispositivos de protecção sem contacto
• IEC 61508 1-7 - Segurança de sistemas eléctricos/electrónicos/programáveis com função de
Estado da edição: 10/2006

segurança

4 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Generalidades

1.4 Definições
Elemento de comutação de saída (saída de segurança) do monitor de segurança interface AS
Elemento accionado através da lógica do monitor e capaz de desligar eficazmente as
peças de comando a jusante. O elemento de comutação de saída só deve poder passar
para o estado de funcionamento, e permanecer nesse estado, se todos os componentes
funcionarem como previsto.

Circuito de saída
Composto pelos dois elementos de comutação de saída logicamente associados.

Circuito de validação
Os componentes interface AS e módulos de funções de segurança atribuídos a um circuito
de saída do monitor de segurança interface AS, responsáveis pelo arranque de parte da
máquina, que produz um movimento perigoso.

Slave de interface
Componentes nos quais a funcionalidade de sensor e/ou de actuador é ligada ao Slave
numa unidade.

Modo de configuração
Estado de funcionamento do monitor de segurança no qual a configuração é carregada e
verificada.

Master
Componentes para a transmissão de dados que comanda o comportamento lógico e

TNT 35/7-24V
temporal na linha AS.

Circuito de retorno (controlo dos contactores)


O circuito de retorno permite vigiar a função de comutação dos contactores de comutação
ligados no monitor de segurança interface AS.

Saída de segurança
Ver elemento de comutação de saída.

Slave de entrada de segurança


Slave que lê o estado de segurança Arranque ou Paragem do sensor ou do aparelho de
Estado da edição: 10/2006

manejo ligado e o transmite ao Master ou ao monitor de segurança.

Slave de segurança
Slave para a ligação de sensores, actuadores e outros aparelhos de segurança.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 5


Generalidades

Monitor de segurança
Componentes que monitorizam os Slaves de segurança e o funcionamento correcto da
rede.

Slave
Componentes para a transmissão de dados que são accionados ciclicamente pelo Master
através do seu endereço e que só então gera uma resposta.

Slave standard
Slave para a ligação de sensores, actuadores e outros aparelhos não relevantes para a
segurança.

Tempo de sincronização
O desvio temporal máximo permitido entre o aparecimento de dois acontecimentos
independentes um do outro.

1.5 Abreviaturas

Interface AS Interface do sensor do actuador

BWS Dispositivo de protecção sem contacto

CRC Cyclic Redundancy Check (Auto-controlo cíclico)


= Assinatura através de auto-controlo cíclico

E/S Entrada /Saída

EDM External Device Monitoring (monitorização de aparelhos externos)


= Circuito de retorno

CE Compatibilidade electromagnética

ESD Electrostatic Discharge (descarga electrostática)


= Descarga electrostática

PELV Protective Extra-Low Voltage (baixa tensão de protecção)

PFD Probability of Failure on Demand (Probablidade de falha no pedido)


= Probabilidade de falha ao pedir a função de segurança

SPS Comando de memorização programável


Estado da edição: 10/2006

6 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Generalidades

1.6 Breve descrição


A interface do sensor do actuador (interface AS) é um sistema implementado para ligar em rede
sensores e actuadores, principalmente binários, ao mais baixo nível da hierarquia de automatização.
O número elevado de sistemas instalados, a facilidade de manuseamento e a fiabilidade do
funcionamento tornam a interface AS também interessante para a segurança das máquinas.
O sistema interface seguro AS é concebido para aplicações de segurança até à categoria 4 segundo
EN 954-1. É possível um modo combinado de componentes standard e componentes de segurança.
Observação!
Pode encontrar uma breve descrição da transmissão de interface AS segura em Capítulo
12 no fim deste manual do utilizador.

O monitor de segurança interface AS monitoriza dentro de um sistema de interface AS e de acordo


com a configuração indicada pelo utilizador por software de configuração, os Slaves de segurança
que lhe são atribuídos. Em função do modelo do aparelho, estão disponíveis até dois circuitos de
validação dependentes ou independentes com circuito de retorno. Em caso de pedido de paragem
ou no caso de avaria, o monitor de segurança interface AS desliga o sistema seguramente e no modo
de protecção num tempo de resposta de 40ms no máximo.

SPS standard
Interruptor de
com Master AS-i standard Interruptor de
posição
Monitor de de paragem de posição
segurança emergência de segurança
Módulo
standard

Fonte de
alimenta-

TNT 35/7-24V
ção
AS-i
Módulo
standard
Barreira Interruptor de
fotoeléctrica de posição
segurança de segurança

Figura 1.1:Componentes standard e componentes de segurança numa rede interface AS

Dentro de um sistema interface AS pode utilizar vários monitores de segurança interface AS. Um
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Slave de segurança pode ser monitorizado por vários monitores de segurança interface AS.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 7


Generalidades

1.7 Versões do monitor de segurança interface AS


O monitor de segurança está disponível em quatro versões, que se distinguem pelas funções, pelo
software de serviço e pela configuração de saída.
As funções "Base" ASISAFEMON1/2 e "Alargada" ASISAFEMON1B/2B distingue-se da seguinte
forma:

"Base" "Alargada"
Quantidade dos componentes de funções ao nível das
32 48
associações
ou gate (entradas) 2 6
e gate (entradas) – 6
Função temporal segura, retardamento de activação e de
não sim
desactivação
Função "Tecla" não sim
Porta de segurança/módulo com filtragem de contactos não sim
Desactivação de componentes de função sim sim
Desbloqueio de erros sim sim
Diagnóstico Paragem sim sim
Apoio de sistema técnico A/B no caso de slaves de segurança sim sim
Novos componentes de funções (Flip-Flop, impulso na pos.
não sim
flanco etc.)
Componentes de carácter polivalente (NOP) sim sim

Tabela 1.1: Função "Base" e "Alargada"

Observação!
Pode encontrar uma descrição detalhada de todas as funções no manual do utilizador do
software de configuração ASISWIN2.

Configuração de saída

ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B Circuito de entrada e saída.


ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B Dois circuitos de saída.

Propriedades das versões do aparelho


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Funções
"Base" "Alargada"
Número 1 ASISAFEMON1 ASISAFEMON1B
dos circuitos de saída 2 ASISAFEMON2 ASISAFEMON2B

Tabela 1.2: Propriedades das versões do aparelho

8 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Recomendações de segurança

2 Recomendações de segurança
2.1 Normas de segurança
O monitor de segurança interface AS foi desenvolvido relativamente às normas de segurança válidas
no momento da verificação, produzido, testado, apresentado e submetido à certificação dos modelos-
tipo. As exigências de segurança técnica são cumpridas por todos os aparelhos de acordo com a
categoria 4 segundo EN 954-1 e SIL3 de acordo com IEC 61508.

Observação!

Uma elaboração detalhada dos valores relativamente à probabilidade de avaria (valores


PFD) encontra no Capítulo 3.2.

Após uma análise dos riscos poderá depois utilizar o monitor de segurança interface AS em
conformidade com a sua categoria de segurança (4) como dispositivo de protecção com corte para a
colocação em segurança de zonas perigosas.

2.2 Utilização normal

2.2.1 Condições de utilização


O monitor de segurança interface AS dispositivo de protecção com corte desenvolvido para a
colocação em segurança de zonas perigosas nos aparelhos com motor.

Atenção!
A protecção do utilizador e do aparelho não é garantida se o aparelho não for utilizado de
acordo com as directivas de utilização conformes.

TNT 35/7-24V
Atenção!
Não é autorizada nenhuma intervenção nos aparelhos, nem modificação dos mesmos, com
excepção das que estão descritas de maneira explícita neste manual.

2.2.2 Outros riscos (EN 292-1)


As propostas de cablagem expostas neste manual foram cuidadosamente testadas e controladas. As
normas e regulamentos aplicáveis serão respeitados se utilizar de forma correcta os componentes
indicados com as cablagens correspondentes. Podem permanecer riscos:
• se os conceitos de cablagem propostos não forem respeitados de maneira perfeita, o que
Estado da edição: 10/2006

implicaria que os componentes de segurança e os dispositivos de protecção ligados não seriam


ou não seriam suficientemente implicados no sistema de segurança.
• se o utilizador não respeitar os regulamentos de segurança aplicáveis para a utilização, o ajuste e
a manutenção da máquina. Tenha o cuidado de respeitar escrupulosamente os intervalos de
verificação e de manutenção da máquina.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 9


Recomendações de segurança

2.2.3 Domínios de aplicação


Se for utilizado de acordo com as directivas de utilização normal, o monitor de segurança interface
AS pode ser combinado com dispositivos de protecção de pessoas controlados por sensores e com
outros componentes de segurança de categoria indo até 4 segundo EN 954-1.
O monitor de segurança também assume a função de paragem de emergência (categoria de
paragem 0 ou 1) obrigatória para todas as máquinas não manuais, tanto como a monitorização
dinâmica da função de reinício e a função de monitorização dos contactores.
Exemplos de utilização do monitor de segurança interface AS:
O monitor de segurança encontra a sua utilidade numa aplicação económica em máquinas e
instalações, nas quais o bus interface AS standard é considerado como bus local. Assim, quando se
utiliza o monitor de segurança como interveniente, configurações de bus interface AS que já existem
podem ser estendidas sem problema, e é possível acrescentar componentes de segurança com
interface AS safety at work. Se o componente de segurança não dispõe de interface AS safety at
work, também se pode acrescentar módulos ditos de acoplamento que serão encarregados da
ligação. O Master interface AS existente e a unidade de alimentação interface AS podem continuar a
ser utilizados.
Pode-se utilizar o monitor de segurança em todos os ramos da indústria. Referimos abaixo alguns
dos mais importantes domínios de aplicação:
• Máquinas de ferramentas
• Máquinas de fabrico abrangentes incluindo vários elementos de comando e sensores de
segurança para as áreas de madeira e o metal.
• Máquinas para impressão e tratamento de papel, cortadores
• empacotadoras utilizadas individualmente ou em grupo
• máquinas utilizadas no sector alimentar
• instalações de transporte de peças e de granel
• máquinas utilizadas na indústria da borracha e de material plástico
• cadeias de montagem automatizadas e sistemas de manutenção Estado da edição: 10/2006

10 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Recomendações de segurança

2.3 Medidas relativas à organização


Documentação
Todas as indicações contidas neste manual do utilizador, nomeadamente os parágrafos
"Recomendações de segurança" e "Colocação em serviço" devem obrigatoriamente ser respeitadas.
Guarde cuidadosamente este manual do utilizador. Deve estar sempre disponível.
Regulamentos de segurança
Respeite sempre as regras regionais em vigor, tanto como os regulamentos das associações ou
sindicatos profissionais.
Pessoal qualificado
A montagem, colocação em serviço e a manutenção dos aparelhos devem sempre ser realizadas por
especialistas qualificados.
Os trabalhos eléctricos só devem ser realizados por pessoas qualificadas em electrotécnica.
A definição e modificação da configuração dos aparelhos através de computador e o software de
configuração ASISWIN2 devem ser realizadas unicamente pelas pessoas autorizadas.
O responsável da segurança deve conservar em lugar fechado a palavra-passe que permite mudar
a configuração do aparelho.
Reparação
As reparações, e mais especificamente a abertura do aparelho, devem ser realizadas pelo fabricante
ou por uma pessoa autorizada somente por ele.
Eliminação

Observação!

TNT 35/7-24V
A sucata electrónica pertence aos resíduos especiais! Para a sua reciclagem, respeite as
instruções locais em vigor!

O monitor de segurança interface AS não contém quaisquer pilhas; não sendo preciso,
portanto, retirá-las antes de eliminar o aparelho.
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 11


Dados técnicos

3 Dados técnicos
3.1 Dados técnicos gerais

Dados eléctricos
Tensão de serviço Ub 24V DC +/- 15%
Ondulação restante < 15%
Corrente de serviço de medição ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B: 150mA;
ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B: 200mA
Corrente de pico de ligação1) todos os tipos: 600mA
Tempo de reacção (técnica de segurança) < 40ms
Retardamento de apoio < 10s
1) ligação simultânea de todos os relés, a corrente para as saídas de mensagem não é considerada

Dados de interface AS
Perfil de interface AS Monitor 7.F
Área de tensão de interface AS 18,5 … 31,6V
Intensidade absorvida de interface AS < 45mA
Quantidade de aparelhos por cabo de Numa rede de interface AS montada na íntegra com 31
interface AS endereços padrão utilizados podem ser instalados até
um máximo de quatro monitores de segurança sem
endereço.
Caso sejam utilizados menos do que os 31 endereços
padrão, para cada endereço padrão não utilizado pode
ser instalado mais um monitor. Caso sejam instalados
mais monitores sem endereço (por. ex. módulos de
monitorização de contacto à terra), reduz-se, assim, a
quantidade de monitores de segurança que podem ser
respectivamente instalados. Em caso de aplicação de
repetidores, esta definição é também válida para cada
segmento.

Interface de configuração
RS 232 9600 Baud, sem Parity, 1 bit de início, 1 bit de paragem,
8 bits de dados
Estado da edição: 10/2006

12 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Dados técnicos

Entradas e saídas
Entrada "Arranque" Entrada de acoplador óptico (high-activ),
corrente de entrada de cerca de 10mA a 24V DC
Entrada "Circuito de retorno" Entrada de acoplador óptico (high-activ),
corrente de entrada de cerca de 10mA a 24V DC
Saída de sinalização "Safety on" 1) Saída do transistor PNP, 200mA,
protecção contra curto-circuitos e contra as inversões de
polaridade
Saída de segurança Conectores sem potencial,
Carga de contacto máx.: 1A DC-13 a 24V DC
3A AC-15 a 230V AC
Corrente permanente térmica ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B:
máxima corrente máxima para todos os elementos de comutação de
saída: 6A
ou seja circuito de saída 1: 3A por elemento de comutação
de saída
ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B:
corrente máx. para todos os elementos de comutação de
saída: 8A
ou seja circuito de saída 1: 3A por cada elemento de
comutação de saída
circuito de saída 2: 1A por cada elemento de
comutação de saída
ou circuito de saída 1: 2A por cada elemento de
comutação de saída
circuito de saída 2: 2A por cada elemento de
comutação de saída

TNT 35/7-24V
Protecção externa com máx. 4A MT
Categoria de sobretensão 3, para tensão de funcionamento de cálculo 300V AC
de acordo com VDE 0110 Parte 1
1) A saída de mensagem "Safety on" não é relevante para a segurança!

Dados relativos às condições


envolventes
Temperatura de funcionamento -20 … +60°C
Temperatura da localização -30 … +70°C
Tipo de protecção IP 20 (adequado apenas para a aplicação em espaços de
funcionamento eléctricos / quadros eléctricos com tipo de
protecção mínima IP 54)
Estado da edição: 10/2006

Dados mecânicos
Medidas (L x A x P) 45mm x 105mm x 120mm
Material da caixa Poliamida PA 66
Peso ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B: aprox. 350g;
ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B: aprox. 450g
Fixação Fixação de engate na calha DIN de acordo com EN 50022

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 13


Dados técnicos

Ligação
0,8 ... 1,2 Nm
5 ... 6 mm / PZ2 7 ... 10.3 LB.IN
10 1 x (0,5 ... 4,0) mm²
2 x (0,5 ... 2,5) mm²
10 1 x (0,5 ... 2,5) mm²
2 x (0,5 ... 1,5) mm²
AWG 2 x 20 ... 14

Atenção!
A unidade de alimentação de interface AS que serve para alimentação dos componentes
de interface AS deve possuir um sistema seguro de desconexão da rede, de acordo com
IEC 60742, e compensar as breves falhas de rede até 20ms.
A unidade de alimentação 24V também deve possuir um sistema seguro de desconexão da
rede, de acordo com IEC 60742, e compensar as breves falhas de rede até 20ms.

Observação!
O monitor de segurança foi verificado de acordo com a EN 61000-4-2 com 8kV de descarga
de ar, quanto a um funcionamento livre de complicações. O valor exigido no EN 61496-1
15kV de descarga de ar não é relevante para o monitor de segurança, uma vez que a
montagem do monitor de segurança no sistema é feita ou numa caixa ou no quadro
eléctrico, sendo que o acesso ao monitor só pode ser feito por pessoal autorizado.
Recomendamos, no entanto, que o utilizador descarregue (ligue à terra) antes de inserir o
cabo paramétrico no monitor de segurança.

3.2 Consideração acerca da probabilidade de falha no pedido de acordo com


IEC 61508
Para o cálculo da probabilidade de falha no pedido de todo o sistema, o monitor de segurança de
interface AS fornece um componente, que depende da duração de ligação máxima contínua do
circuito ou dos circuitos de saída.
Para isso existe a seguinte tabela:

Duração de ligação Duração global de serviço PFD


3 meses 10 anos < 4 x 10-5
6 meses 10 anos < 6 x 10-5
12 meses 10 anos < 9 x 10-5

Tabela 3.1: Probabilidade de falha no pedido a pedido e dependendo da duração da ligação


Estado da edição: 10/2006

A duração da ligação descreve o intervalo de tempo até ao pedido da função de segurança e o


intervalo máximo de tempo entre duas verificações técnicas de segurança executadas. Neste
verificação é verificada a desconexão segura, accionando cada sensor seguro.
A duração global de serviço descreve a vida útil existente para o cálculo da probabilidade de falha no
pedido do sistema de segurança, desde o momento de colocar em funcionamento até desmontar.

14 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Dados técnicos

Juntamente com as probabilidades de falha no pedido dos outros componentes utilizados no sistema
de segurança (por ex. slaves de interface AS), é transmitida a probabilidade global de falhar. Através
do valor aqui calculado, é possível uma classificação no nível de segurança correspondente, de
acordo com IEC 61508.

Duração de ligação Duração global de serviço PFH


12 meses 10 anos < 9 x 10-9

Tabela 3.2: Probabilidade de falha no pedido por hora

TNT 35/7-24V
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 15


Dados técnicos

3.3 Desenhos de medida

45 115
94
65
7,2

105,9
68, 2
91,5

102

82,6
28,8
Figura 3.1: Dimensões

3.4 Volume de fornecimento


A unidade básica é composta por:
• um monitor de segurança de interface AS ASISAFEMON1, ASISAFEMON2, ASISAFEMON1B, ou
ASISAFEMON2B
São fornecidos como acessórios:
• cabo de interface de configuração (RJ45/SubD de 9 pólos) para a ligação PC/monitor de
segurança
• CD de software com
Estado da edição: 10/2006

• software de comunicação ASISWIN2 para Microsoft® Windows 9x/Me/NT/2000/XP®


• Manual de instruções em formato PDF
(para ler os ficheiros necessita do ® Acrobat Reader® a partir da versão 4.x)
• Manual de instruções
• Cabo de download (RJ45/RJ45) para a ligação entre monitor de segurança/monitor de segurança
• Cobertura frontal dos aparelhos para protecção e para plombagem

16 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Dados técnicos

TNT 35/7-24V
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 17


Montagem

4 Montagem
4.1 Montagem no quadro eléctrico
O monitor de segurança interface AS é montado no quadro eléctrico em trilhos normalizados de
35mm segundo DIN EN 50022.

Atenção!
A caixa do monitor de segurança interface AS não é apropriada para uma instalação numa
parede exterior. Se quiser instalar o aparelho fora do quadro eléctrico, terá de providenciar
sempre uma caixa de protecção.

Figura 4.1: Montagem

Para efeitos de montagem, coloque o aparelho na aresta superior do trilho normalizado e encaixe-o
na aresta inferior. Para retirar, pressionar o aparelho contra a guia do trilho superior e puxar para fora.
Estado da edição: 10/2006

Observação!
Cubra o monitor de segurança interface AS quando estiver a fazer furos acima do aparelho.
Não deve deixar entrar na caixa, através das tomadas de ar, nenhuma partícula, sobretudo
nenhuma apara de metal, já que isto poderia provocar um curto-circuito.

18 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Montagem

Terminais de ligação removíveis


O monitor de segurança da interface AS inclui terminais de ligação codificados e removíveis
(A, B, C, D in Figura 4.2).

D A, B, C, D:
C

A B

Figura 4.2: Terminais de ligação removíveis

Para retirar os terminais de ligação, pressionar a mola de detenção a para fora e retirar os bornes,
puxando-os para a frente(Figura 4.3). Ao encaixar os terminais de ligação, deve-se ouvir um clique
de engate.

1. U = 0 V
2. a, b, c, d

TNT 35/7-24V
b

a
Estado da edição: 10/2006

d
Figura 4.3: Retirar e colocar bornes de ligação

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 19


Montagem

Acessórios para a montagem


Visto que o monitor de segurança interface AS é um componente de segurança, é possível proteger
o acesso à interface de configuração CONFIG e à tecla Assistência técnica com uma plombagem.
Encontrará para isso no material entregue, uma tampa transparente com ganchos de segurança, que
lhe permitirão fazer passar um fio de plombagem, com o aparelho já montado(ver figura 4.4). Antes
de poder utilizar tem de romper os ganchos de segurança da cobertura.

D 4
C
4
3
1
B
5
A

Figura 4.4: Acessórios de montagem para a plombagem do aparelho

Observação!
Aconselhamos que instale sempre a tampa transparente com os ganchos de segurança:
Estado da edição: 10/2006

oferece uma boa protecção contra as descargas electrostáticas (ESD) e impede a


penetração de objectos estranhos na tomada RJ45 CONFIG da interface de configuração
do monitor de segurança interface AS.

O fio de plombagem não está incluído.

20 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Ligação eléctrica ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B

5 Ligação eléctrica ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B


Observação!
Os trabalhos eléctricos só devem ser realizados por pessoas qualificadas em
electrotécnica.

5.1 Ocupação dos terminais


Disposição dos terminais / Esquema funcional

➀ Unidade de alimentação
➁ Lógica de comando

TNT 35/7-24V
➂ Activação do elemento de comutação de saída 1
➃ Activação do elemento de comutação de saída 2

Figura 5.1: Disposição dos terminais / Esquema funcional monitor de segurança interface AS
ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 21


Ligação eléctrica ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B

Ocupação dos terminais

Terminal Sinal / Descrição


AS-i+
Ligação ao bus de interface AS
AS-i–
L+ +24V DC / tensão de alimentação
M GND / terra de referência
FE Terra de função
1.Y1 EDM 1 / Entrada do circuito de retorno
1.Y2 Arranque 1 / Entrada arranque
1.13
Elemento de comutação de saída 1
1.14
1.23
Elemento de comutação de saída 2
1.24
1.32 Saída de sinalização "Safety on"
Tabela 5.1: Ocupação de terminais Monitor de segurança interface AS ASISAFEMON1 e
ASISAFEMON1B

Observação!
A ligação do condutor de protecção no terminal FE não é necessária se o terminal M estiver
ligado à terra em proximidade imediata do aparelho.

Atenção!
A unidade de alimentação de interface AS que serve para alimentação dos componentes
de interface AS deve possuir um sistema seguro de desconexão da rede, de acordo com
IEC 60742, e compensar as breves falhas de rede até 20ms. A unidade de alimentação 24V
também deve possuir um sistema seguro de desconexão da rede, de acordo com
IEC 60742, e compensar as breves falhas de rede até 20ms.
Estado da edição: 10/2006

22 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Ligação eléctrica ASISAFEMON1 e ASISAFEMON1B

5.2 Vista geral das ligações

TNT 35/7-24V
Unidade de alimentação PELV
ext. com isolamento galvânico

Figura 5.2: Vista geral das ligações monitor de segurança interface AS ASISAFEMON1 e
ASISAFEMON1B
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 23


Ligação eléctrica ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B

6 Ligação eléctrica ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B


Observação!
Os trabalhos eléctricos só devem ser realizados por pessoas qualificadas em
electrotécnica.

6.1 Ocupação dos terminais


Disposição dos terminais

➀ Unidade de alimentação
➁ Lógica de comando
➂ Activação do elemento de comutação de saída 1,
Circuito de saída 1
➃ Activação do elemento de comutação de saída 2,
Circuito de saída 1
➄ Activação do elemento de comutação de saída 1,
Circuito de saída 2
➅ Activação do elemento de comutação de saída 2,
Circuito de saída 2

Figura 6.1: Disposição dos terminais/ Esquema funcional monitor de segurança interface AS
ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B
Estado da edição: 10/2006

24 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Ligação eléctrica ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B

Ocupação dos terminais

Terminal Sinal / Descrição


AS-i+
Ligação ao bus de interface AS
AS-i–
L+ +24V DC / tensão de alimentação
M GND / terra de referência
FE Terra de função
1.Y1 EDM 1 / Entrada do circuito de retorno, circuito de saída 1
1.Y2 Arranque 1 / Entrada arranque, circuito de saída 1
1.13
Elemento de comutação de saída 1, circuito de saída 1
1.14
1.23
Elemento de comutação de saída 2, circuito de saída 1
1.24
1.32 Saída de sinalização 1 "Safety on", circuito de saída 1
2.Y1 EDM 2 / Entrada do circuito de retorno, circuito de saída 2
2.Y2 Arranque 2 / Entrada arranque, circuito de saída 2
2.13
Elemento de comutação de saída 1, circuito de saída 2
2.14
2.23
Elemento de comutação de saída 2, circuito de saída 2
2.24
2.32 Saída de sinalização 2 "Safety on", circuito de saída 2
Tabela 6.1: Ocupação de terminais Monitor de segurança interface AS ASISAFEMON2 e
ASISAFEMON2B

Observação!

TNT 35/7-24V
A ligação do condutor de protecção no terminal FE não é necessária se o terminal M estiver
ligado à terra em proximidade imediata do aparelho.

Atenção!
A unidade de alimentação de interface AS que serve para alimentação dos componentes
de interface AS deve possuir um sistema seguro de desconexão da rede, de acordo com
IEC 60742, e compensar as breves falhas de rede até 20ms. A unidade de alimentação 24V
também deve possuir um sistema seguro de desconexão da rede, de acordo com
IEC 60742, e compensar as breves falhas de rede até 20ms.
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 25


Ligação eléctrica ASISAFEMON2 e ASISAFEMON2B

6.2 Vista geral das ligações

Unidade de alimentação PELV


ext. com isolamento galvânico

Figura 6.2: Vista geral das ligações monitor de segurança interface AS ASISAFEMON2 e
ASISAFEMON2B
Estado da edição: 10/2006

26 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Todo o tipo de ligações eléctricas

7 Todo o tipo de ligações eléctricas


Observação!
Os trabalhos eléctricos só devem ser realizados por pessoas qualificadas em
electrotécnica.

7.1 Ligação bus interface AS

Interface- Interface+ Interface- Interface+


AS azul AS castanho AS azul AS castanho

Cabo chato amarelo interface AS Cabo circular bifilar interface AS


(recomenda-se: linha de corrente elevada flexível
H05VV-F2x1,5 segundo DIN VDE 0281)
Figura 7.1: Variantes de cabos interface AS

TNT 35/7-24V
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 27


Todo o tipo de ligações eléctricas

7.2 Interface de série


A interface de série RS 232C CONFIG é utilizada para a comunicação entre o computador e o
monitor e a sua velocidade de transmissão está predefinida para 9600 Baud.
A interface está concebida na forma de uma tomada RJ45 no monitor de segurança interface AS. Um
respectivo cabo de interface com ficha SubD de 9 pólos está disponível como acessório.

Atenção!
Utilize unicamente o cabo de interface opcional. O uso de outro cabo pode resultar em
anomalias ou danificar o monitor de segurança interface AS conectado.

Interface de configuração RS 232C

Tomada RJ45 da
interface de configuração RS 232C

Figura 7.2: Localização da interface de configuração RS 232C


Estado da edição: 10/2006

28 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Função e colocação em funcionamento

8 Função e colocação em funcionamento


A configuração e colocação em funcionamento do motor de segurança com interface AS são
realizadas através de um PC/computador portátil com o software de configuração ASISWIN2.

Indicação!
A descrição do software ASISWIN2 e da colocação em funcionamento do monitor de
segurança com interface AS pode ser encontrada no manual "ASISWIN2 - Software de
configuração do monitor de segurança com interface AS para Microsoft® Windows®".

O manual do software é a parte mais importante do manual de instruções do monitor de


segurança com interface AS. Uma configuração e colocação em funcionamento do monitor
de segurança com interface AS sem o software ASISWIN2 não é possível.

A configuração só pode ser realizada pelo pessoal de segurança. Todas os comandos técnicos de
segurança relevantes estão protegidos por uma palavra-passe.

8.1 Modos de operação e tipos de funcionamento


No monitor de segurança com interface AS são distinguidos 3 tipos de funcionamento:
• Modo de arranque
• Modo de configuração
• Modo de protecção

8.1.1 Modo de arranque

TNT 35/7-24V
Depois de ligar, os microcontroladores do monitor de segurança com interface AS realiza em primeiro
lugar um teste de sistema do hardware e do software interno. Se for detectado um erro no aparelho,
a restante inicialização do aparelho é interrompida e os elementos de comutação de saída
permanecem desligados.
Se todos os testes internos forem realizados com sucesso, o monitor de segurança com interface AS
verifica se está gravada uma configuração correcta e validada na memória de configuração interna.
Se sim, esta configuração é carregada, as estruturas de dados necessárias são estabelecidas e é
efecutada a mudança no modo de protecção. Os elementos de comutação de saída são ligados ou
permanecem desligados mediante a configuração.
Se não é detectada qualquer configuração ou uma configuração com erro na memória de
configuração, é efectuada uma mudança no modo de configuração. Os elementos de comutação de
Estado da edição: 10/2006

saída permanecem desligados.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 29


Função e colocação em funcionamento

8.1.2 Modo de configuração


No modo de configuração do monitor de segurança com interface AS é activado um processamento
de comandos que, através de uma interface de configuração fornecida, comunica com o software
ASISWIN2 instalado no PC/ computador portátil conectado (veja manual "ASISWIN2 - Software de
configuração do monitor de segurança com interface AS para Microsoft® Windows®"). A transmissão
de dados é controlada e, se necessário, repetida em caso de erro de transmissão.
Uma mudança no modo de configuração é possível ao
• enviar o comando Paragem protegido por uma palavra-passe no modo de protecção a partir do
Software ASISWIN2. Os tempos de retardamento de desactivação configurados devem ser
levados em consideração.
• enviar o comando Paragem no modo de protecção a partir do Software ASISWIN2 sem indicação
de uma palavra-passe. A condição para isto é que não seja realizada qualquer comunicação no
cabo da interface AS. Pode conseguir isto ao, p. ex. desconectar o cabo da interface AS
directamente no monitor.
• detectar uma configuração em falta ou com erro no modo de arranque.
• accionar primeiro a tecla Assistência técnica na substituição de um Slave de segurança
avariado do interface AS (Ver capítulo 10.4 "Substituição de Slaves de segurança avariados da
interface AS").

8.1.3 Modo de protecção


O modo de protecção é o tipo de funcionamento normal do monitor de segurança com interface AS
no qual os elementos de comutação de saída são activados e desactivados conforme o estado de
funcionamento do Slave de segurança do interface AS e os módulos de funções configurados.
No modo de protecção, o monitor de segurança com interface AS envia continuamente, através de
uma interface de configuração fornecida, dados do diagnóstico que são processados pelo Software
ASISWIN2.
Se, no modo de protecção do monitor de segurança com interface AS, é detectada uma função
interna com erro, os elementos de comutação de saída são imediatamente desligados sem
consideração pelos tempos de retardamento eventualmente ajustados. O monitor de segurança com
interface AS realiza então novamente um auto-teste. Se o erro já não existir, o monitor de segurança
com interface AS muda novamente para o modo de protecção. Se o erro ainda existir, então este
estado está bloqueado com erros e só é possível sair dele ao ligar novamente o monitor de segurança
com interface AS.
Uma mudança no modo de protecção é possível ao
• enviar o comando Arranque no modo de configuração a partir do Software ASISWIN2.
• detectar uma configuração correcta e validade no modo de arranque.
Estado da edição: 10/2006

• accionar novamente a tecla Assistência técnica na substituição de um Slave de segurança


avariado do interface AS (Ver capítulo 10.4 "Substituição de Slaves de segurança avariados da
interface AS").

30 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Função e colocação em funcionamento

8.2 Elementos de indicação e de controlo


As indicações LED na parte frontal do monitor de segurança com interface AS informam-lhe sobre o
tipo de funcionamento e o estado do aparelho.

não ocupado
LED AS-i 1
LED AS-i 2

Circuito de saída 1 Circuito de saída 2

Figura 8.1:Vista geral dos LEDs do aparelho

Significado das indicações LED no modo de protecção

LED Cor Significado

apagado Nenhuma alimentação


AS-i 1
verde,
Alimentação da interface AS existente
luz contínua

apagado Funcionamento normal


AS-i 2
vermelho,
Erro de comunicação
luz contínua

TNT 35/7-24V
apagado –
1 READY
amarelo,
(por circuito de Bloqueio do arranque/reinício activo
luz contínua
saída)
amarelo, teste externo necessário / Confirmação / Retardamento
intermitente na ligação activo
Contactos dos elementos de comutação de saída
apagado
abertos
2 ON
verde, Contactos dos elementos de comutação de saída
(por circuito de
luz contínua fechados
saída)
verde, Tempo de retardamento decorrido na categoria de
intermitente paragem 1
Estado da edição: 10/2006

Contactos dos elementos de comutação de saída


apagado
fechados
3 OFF/FAULT
vermelho, Contactos dos elementos de comutação de saída
(por circuito de
luz contínua abertos
saída)
vermelho, Erro ao nível dos componentes do interface AS sob
intermitente controlo

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 31


Função e colocação em funcionamento

LED Cor Significado

1 READY
2 ON Erro interno no aparelho,
intermitência
3 OFF/FAULT mensagem de erro pelo Software ASISWIN2
simultânea
(por circuito de consultável
saída)

Indicação!
Ao pressionar a tecla Assistência técnica todos os LEDs do aparelho são confirmados ao
acenderem rapidamente uma vez.

Atenção!
Força actuante para a tecla Assistência técnica máx. 1N !

8.3 Ligar o aparelho


Assim que estabelecer a tensão de alimentação no aparelho, arranca o teste interno do sistema. Este
estado do funcionamento é indicado ao ligar todos os LEDs integrados no aparelho (Ver capítulo 8.1.1
"Modo de arranque").

8.4 Configuração do aparelho e parametrização do aparelho


Para a configuração e parametrização do aparelho, necessita do programa de software ASISWIN2.
O software ASISWIN2 é responsável pelas seguintes tarefas:
• Configuração do monitor de segurança com interface AS
• Documentação da configuração do aparelho
• Colocação em funcionamento do monitor de segurança com interface AS
• Diagnóstico do monitor de segurança com interface AS

Indicação!
A descrição do programa ASISWIN2 pode ser encontrada no manual de software separado.

O modo de configuração (Capítulo 8.1.2) é indicado com de uma sequência de luzes


através dos LEDs 1 … 3 do circuito de saída 1.
Estado da edição: 10/2006

32 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Função e colocação em funcionamento

Proceda da seguinte forma:


• Instale o programa no seu PC.
• Instale a tensão de alimentação no monitor de segurança com interface AS.

Indicação!
Recomendamos que o utilizador se descarregue (ligue à terra) antes de inserir o cabo
paramétrico no monitor de segurança.

• Ligue o PC através do cabo de interface (RJ45/SubD de 9 pinos) ao monitor de segurança com


interface AS (veja capítulo 2.1.2 "Ligação entre o monitor de segurança com interface AS e o PC"
no manual do software).
• Configure o monitor de segurança com interface AS e coloque-o em funcionamento como é
descrito no manual do software.
• Depois da colocação em funcionamento, o monitor de segurança com interface AS está
operacional.

Atenção!
Antes da colocação em funcionamento do aparelho deve adequar a configuração do
aparelho à sua aplicação. Para isso, configura o monitor de segurança com interface AS
através das instruções do software, de modo a que a área de perigo a ser protegida esteja
segura através do aparelho.

8.5 Documentação técnica de segurança da aplicação

Indicação!

TNT 35/7-24V
A descrição completa da documentação técnica de segurança da configuração da sua
aplicação pode ser encontrada no manual de software separado.

Proceda da seguinte forma:


• Crie a configuração do monitor de segurança com interface AS para a sua aplicação.
• Valide a configuração (através do pessoal responsável pela segurança).
• Imprima o protocolo de configuração válido e, se quiser, a vista geral da configuração (veja o
capítulo 5.8 "Documentação da configuração" do manual do software).
• Assine o protocolo de configuração válido (através do pessoal responsável pela segurança).
• Pegue no protocolo sobre a documentação técnica de segurança da sua aplicação
(documentação da máquina) e guarde-o cuidadosamente.
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 33


Manutenção

9 Manutenção

9.1 Controlar a desconexão segura


A pessoa encarregada da segurança deve controlar pelo menos anualmente a boa funcionalidade do
monitor de segurança com interface AS no âmbito do sistema de protecção, ou seja a desconexão
segura no caso de activação de um sensor ou interruptor de segurança atribuído.

Atenção!
Para isso, cada Slave da interface AS de segurança deve ser accionado pelo menos uma
vez por ano, e o comportamento de comutação controlado através da observação dos
circuitos de saída do monitor de segurança com interface AS.

Atenção!
A duração máxima de ligação e a duração global de serviço deve ser considerada em
função do valor PFD seleccionado para a probabilidade global de falhar.

Ao alcançar a duração máxima de ligação (três, seis ou doze meses) deve verificar a
funcionalidade correcta do sistema de segurança, pedindo a função de desconexão.

Ao alcançar a duração global de serviço (10 anos) o aparelho deve ser verificado pelo
fabricante na fábrica quanto à funcionalidade correcta.

Estado da edição: 10/2006

34 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Indicação de estado, avarias e resolução de erros

10 Indicação de estado, avarias e resolução de erros


10.1 Indicação do estado no aparelho / Diagnóstico de erros no PC
Um erro interno ou externo é indicado pelo LED vermelho a piscar OFF/FAULT no monitor de
segurança com interface AS (Ver capítulo 8.2 "Elementos de indicação e de controlo").

Indicação!
A interface de configuração com o Software ASISWIN2 permite um diagnóstico mais exacto
do erro (ver manual do Software).

10.2 Dicas para a localização de erros

Erro Causa possível Resolução


LED AS-i 1 Nenhuma alimentação da • Verificar as junções dos cabos
está apagado interface AS • Verificar a unidade de alimentação
da interface AS
LED AS-i 2 A comunicação no bus interface • Verificar as junções dos cabos
acende a luz vermelha AS está avariada • Verificar o Master interface AS
LED 3 OFF/FAULT Anomalia ao nível dos • Realizar um diagnóstico com
pisca a luz vermelha componentes da interface AS sob ASISWIN2
controlo • Se necessário, substituir os
componentes da interface AS
avariados
LEDs 1 … 3 Erro interno do aparelho • Anote os números de erro que
piscam rápida e aparecem na janela de mensagens
simultaneamente de erro ASISWIN2 e contacte o

TNT 35/7-24V
fabricante.

10.3 Desbloqueio de erros com a tecla "Assistência técnica"


Um monitor de segurança bloqueado com erros (LED 3 OFF/FAULT vermelho intermitente) pode ser
desbloqueado se accionar a tecla "Assistência técnica". O componente que se encontra em erro é
reposto quando acciona a tecla. Depois da reposição é necessário proceder a um teste de arranque
neste componente.

Indicação!
Ao pressionar a tecla Assistência técnica todos os LEDs do aparelho são confirmados ao
acenderem rapidamente uma vez.
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 35


Indicação de estado, avarias e resolução de erros

10.4 Substituição de Slaves de segurança avariados da interface AS

10.4.1 Substituição de um Slave de segurança avariado da interface AS


Se um Slave de segurança da interface AS está avariado, este pode ser substituído mesmo sem PC
e sem uma nova configuração do monitor de segurança com interface AS com a ajuda da tecla
Assistência técnica no monitor de segurança com interface AS.

Atenção!
Força actuante para a tecla Assistência técnica máx. 1N !

Indicação!
O monitor de segurança muda, premindo a tecla Assistência técnica, do modo de protecção
para o modo de configuração. Em todo o caso, os circuitos de saída são desligados.

Ao pressionar a tecla Assistência técnica todos os LEDs do aparelho são confirmados ao


acenderem rapidamente uma vez.

Proceda da seguinte forma:


1. Desligue o Slave da interface AS avariado do cabo interface AS.
2. Prima a tecla Assistência técnica em todos os monitores de segurança com interface AS que
utilizam o Slave de segurança avariado da interface AS, durante aprox.1 segundo.
3. Ligue o novo Slave de segurança da interface AS ao cabo da interface AS.
4. Prima novamente a tecla Assistência técnica em todos os monitores de segurança com
interface AS que utilizam o Slave de segurança substituído da interface AS, durante
aprox.1 segundo.
Quando se carrega uma primeira vez na tecla Assistência técnica é verificado se falta um Slave.
Este é registado na memória de erros do monitor de segurança com interface AS. O monitor de
segurança com interface AS muda para o modo de configuração. Quando se carrega pela segunda
vez na tecla Assistência técnica, é programada a sequência de códigos do novo Slave e é verificado
se esta está correcta. Se esta estiver em condições, o monitor de segurança com interface AS muda
novamente para o modo de protecção.

Atenção!
Depois da substituição de um Slave de segurança avariado, é imperativo verificar o bom
funcionamento do novo Slave.

10.4.2 Substituição de vários Slaves de segurança avariados da interface AS


Se num cabo da interface AS estiverem avariados vários Slaves de segurança da interface AS, deve
proceder da seguinte forma na substituição:
Estado da edição: 10/2006

Indicação!
O monitor de segurança muda, premindo a tecla Assistência técnica, do modo de protecção
para o modo de configuração. Em todo o caso, os circuitos de saída são desligados.

Ao pressionar a tecla Assistência técnica todos os LEDs do aparelho são confirmados ao


acenderem rapidamente uma vez.

36 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Indicação de estado, avarias e resolução de erros

Atenção!
Força actuante para a tecla Assistência técnica máx. 1N !

1. Desligue todos os Slaves avariados da interface AS avariados do cabo da interface AS. Ligue
todos os Slaves novos, já endereçados e de segurança da interface AS , com excepção de
um Slave, ao cabo da interface AS (neste caso, o Auto_Address não funciona).
2. Accione todos os Slaves acabados de ligar, de forma que o Slave não possa enviar quaisquer
sequências de códigos (accionar PARAGEM-EMERGÊNCIA, abrir porta, interromper barreira
fotoeléctrica etc.).
Indicação!
Através da detecção de erros integrada no monitor, um novo Slave só é aceite se o ponto
2 for incondicionalmente considerado.

3. Prima a tecla Assistência técnica em todos os monitores de segurança com interface AS que
utilizaram os Slaves de segurança avariados da interface AS, durante aprox.1 segundo.
4. Ligue os últimos Slaves em falta e já endereçados ao cabo da interface AS.
5. Prima a tecla Assistência técnica em todos os monitores de segurança com interface AS que
utilizaram os Slaves de segurança avariados da interface AS, durante aprox.1 segundo.
6. Desligue um dos Slaves substituídos da interface AS e ainda não do cabo da interface AS.
7. Prima a tecla Assistência técnica em todos os monitores de segurança com interface AS que
utilizaram os Slaves de segurança avariados da interface AS, durante aprox.1 segundo.
8. Ligue novamente o Slave da interface AS anteriormente desligado ao cabo da interface AS.
9. Active o Slave acabado de ligar. A sequência de códigos é agora transmitida e memorizada no
monitor de segurança com interface AS.
10. Prima a tecla Assistência técnica em todos os monitores de segurança com interface AS que
utilizaram os Slaves de segurança avariados da interface AS, durante aprox.1 segundo.
11. Repita este procedimento a partir do passo 6 até todos os Slaves da interface AS substituídos
terem sido alvo de aprendizagem.

TNT 35/7-24V
Quando se carrega uma primeira vez na tecla Assistência técnica é verificado se falta um Slave.
Este é registado na memória de erros do monitor de segurança com interface AS. O monitor de
segurança com interface AS muda para o modo de configuração. Quando se carrega pela segunda
vez na tecla Assistência técnica, é programada a sequência de códigos do novo Slave e é verificado
se esta está correcta. Se esta estiver em condições, o monitor de segurança com interface AS muda
novamente para o modo de protecção.

Atenção!
Depois da substituição dos Slaves de segurança avariados, é imperativo verificar o bom
funcionamento dos novos Slaves.
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 37


Indicação de estado, avarias e resolução de erros

10.5 Substituição de um monitor de segurança com interface AS avariado


Se um monitor de segurança com interface AS está avariado e tem ser substituído, não é
obrigatoriamente necessário reconfigurar totalmente o novo aparelho com o software ASISWIN2,
desde que exista a possibilidade de assumir a configuração do aparelho avariado no novo aparelho
com um cabo para Download (acessório opcional).
Condições:
• Há um cabo para Download (ver acessórios em Capítulo 3.4).
• O aparelho de substituição não tem uma configuração válida na sua memória de configuração.
Indicação!
Se pretender utilizar um monitor de segurança com interface AS anteriormente utilizado
como aparelho de substituição, terá de substituir a configuração antiga existente por uma
configuração nova que, no entanto, não vai validar.

Versão do monitor de segurança com interface AS < V2.12:


Proceda da seguinte forma:
• Desligue o monitor de segurança com interface AS avariado da alimentação.
• Ligue o aparelho avariado ao aparelho de substituição através do cabo para Download (RJ45/RJ45).
• Ligue o aparelho de substituição à tensão de alimentação.
• A configuração do aparelho avariado é então automaticamente transmitida ao aparelho de
substituição. A transmissão está em curso se o LED amarelo READY estiver permanentemente
ligado. Concluída a transmissão, o LED amarelo READY e o LED verde ON estão
permanentemente acesos.
• Desligue o novo monitor de segurança com interface AS da alimentação e retire o cabo para
Download nos dois aparelhos. O aparelho de substituição pode agora ser directamente utilizado
em vez do aparelho avariado.
Versão dos monitores de segurança com interface AS ≥ V2.12:
Proceda da seguinte forma:
• Desligue o monitor de segurança com interface AS avariado da alimentação e desmonte-o.
• Instale o novo monitor de segurança com interface AS e conecte-o (ligações L+, M e FE assim
como AS-i+ e AS-i- assim como outras ligações, conforme as necessidades).
• Ligue a tensão de alimentação para o novo monitor de segurança com interface AS. O monitor de
segurança com interface AS vai para o modo de configuração.
• Ligue o monitor de segurança com interface AS não alimentado por tensão e avariado ao novo
monitor de segurança com interface AS através do cabo para Download (RJ45/RJ45) e pressione
a tecla Assistência técnica.
• O monitor de segurança com interface AS reinicia (teste do LED) e a configuração é transmitida.
Durante a transmissão, o LED amarelo 1 READY está aceso.
• Quando o LED amarelo 1 READY apaga, a transmissão acaba. Separe ambos os monitores de
segurança com interface AS e prima novamente a tecla Assistência técnica.
Estado da edição: 10/2006

• O monitor de segurança com interface AS reinicia e trabalha com a configuração gravada.


Atenção!
Depois da substituição de um monitor de segurança com interface AS avariado, é
imperativo verificar o bom funcionamento do novo monitor de segurança com interface AS.

38 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Indicação de estado, avarias e resolução de erros

10.6 Esqueceu-se da palavra-passe? E agora?

Atenção!
Somente o responsável pela segurança é que pode voltar a determinar uma palavra-passe
perdida, procedendo como é descrito em seguida!

Se perder a palavra-passe para a sua configuração, proceda da seguinte forma:


1. Procure o registo de configuração válido do monitor de segurança com interface AS para o
qual já não tem palavra-passe (impressão ou ficheiro). No registo de configuração encontra na
linha 10 (Monitor Section, Validated) um código de quatro dígitos.
• Se não tiver o protocolo de configuração e se o monitor de segurança com interface AS não
for mudado para o modo de configuração, ligue o monitor de segurança com interface AS,
para o qual já não tem palavra-passe, ao PC e inicie o Software ASISWIN2.
• Seleccione uma configuração neutra e inicie em ASISWIN2 com diagnóstico do motor, a
função. Aguarde até surgir no ecrã a configuração actual. Pode demorar até cinco minutos.
• Abra a janela Informação de monitor/bus (ponto do menu Processar -> Informações
monitor/bus…). No registo título pode também encontrar o código de quatro dígitos na
área da janela Tempo do download.
2. Contacte a assistência técnica do seu fornecedor e indique o código de quatro dígitos.
3. A partir deste código pode ser criada uma palavra-passe Master, com a qual volta a obter
acesso à configuração memorizada.
4. Utilize esta palavra-passe Master para parar o monitor de segurança com interface AS e
introduzir uma nova palavra-passe do utilizador. Seleccione, para isso, no menu Monitor do
software de configuração ASISWIN2 o ponto do menu Alteração da palavra-passe….

Atenção!

TNT 35/7-24V
Repare que o acesso à configuração memorizada no monitor de segurança com
interface AS tem influência no funcionamento seguro do sistema. Quaisquer alterações em
configurações validadas podem ser feitas somente por pessoal autorizado. Qualquer
alteração deve ser feita em conformidade com as instruções no manual do utilizador do
software de configuração ASISWIN2.

Indicação!
Se ainda não estiver memorizada uma configuração válida no monitor de segurança com
interface AS, é válida a palavra-passe padrão "SIMON".
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 39


Diagnóstico pela interface AS

11 Diagnóstico pela interface AS


11.1 Processo geral

Observação!
A atribuição de um endereço do slave da interface AS para o monitor de segurança da
interface AS é condição imperativa para poder realizar um diagnóstico do monitor de
segurança da interface AS no Master interface AS.

Através do bus interface AS é possível proceder a um diagnóstico do monitor de segurança interface


AS e dos componentes configurados do Master interface AS, normalmente um SPS com componente
Master.
Porém, uma transmissão de confiança e uma avaliação eficiente requerem uma série de requisitos:
• Principalmente na utilização de outro sistema de bus entre SPS e interface AS pode haver
períodos de telegrama relativamente longos. O SPS pode, devido à transmissão assíncrona no
Master, no caso de duas consultas de dados iguais consecutivas, não reconhecer quando o
monitor de segurança da interface AS responde à nova consulta. No caso de duas consultas
diferentes uma a seguir à outra, a resposta devia diferenciar-se, pelo menos num bit.
• Os dados de diagnóstico têm de ser consistentes, ou seja, as informações de estado enviadas
pelo monitor de segurança interface AS têm de corresponder exactamente aos estados reais dos
componentes, principalmente quando o tempo de execução para o SPS é maior do que o tempo
de actualização no monitor de segurança interface AS (aprox. 30 … 150ms).
• Depende do modo de funcionamento do monitor de segurança interface AS se um relé desligado
de um circuito de saída representa o estado normal. O diagnóstico no SPS devia, porém, ser
consultado somente em caso de desvio do estado normal.
O processo de diagnóstico a seguir descrito cumpre estes requisitos e, por isso, devia ser respeitado.

Processo do diagnóstico

O SPS pergunta ao monitor de segurança interface AS, sempre alternadamente com duas chamadas
de dados (0) e (1), que fornece a informação base (estado dos circuitos de saída, modo de
configuração/protecção) para um diagnóstico. O monitor de segurança interface AS responde às
duas chamadas com os mesmos dados úteis (3 bit, D2 … D0). O bit D3 é um bit de comando,
semelhante, mas não igual a um bit Toggle. Em todas as chamadas de dados par (0) é D3 = 0, em
todos os ímpares (1) é D3 = 1. Desta forma, o SPS pode detectar uma alteração na resposta.
A chamada de dados (0) e (1) fornecem como resposta X000, quando o estado é normal (modo de
protecção, tudo ok). Em aparelho apenas com um circuito de saída e no caso de dois circuitos de
saída dependentes, o circuito de saída 2 é sempre considerado ok. No caso de dois circuitos de saída
independentes, também é considerado ok um circuito não configurado. Para uma interpretação do
Estado da edição: 10/2006

que está ok ou não, o utilizador tem de conhecer a sua configuração.


Ao mudar a chamada de dados de (0) para (1), é memorizado o registo no monitor de segurança
interface AS. O bit D3 na resposta mantém-se retido até o processo estar concluído. O SPS acha que
ainda iria receber respostas à chamada de dados (0). Quando o D3 está colocado, existe um registo
consistente.

40 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Diagnóstico pela interface AS

Se a resposta do monitor de segurança interface AS comunica a desconexão de um circuito de saída


quando o bit D3 está colocado, é possível consultar no estado memorizado e com as consultas de
dados objectivas (2) … (B) informações de diagnóstico detalhadas. Em função do ajuste na
configuração do monitor de segurança interface AS, as consultas de dados fornecem (4) … (B)
informações de diagnóstico dos componentes classificadas por circuitos de saída (ver Secção 11.2.2)
ou não classificadas (ver Secção 11.2.3).

Indicação!
Se o monitor de segurança interface AS se encontra no modo de configuração, não é
possível consultar as informações de diagnóstico detalhadas através das consultas de
dados (2) … (B).

Uma nova consulta de dados (0) volta a suspender o estado memorizado.

11.2 Telegramas

11.2.1 Diagnóstico do monitor de segurança interface AS

Estado dos circuitos de saída, modo de funcionamento

Indicação!
O envio alternado das consultas de dados (0) e (1) é indispensável para uma transmissão
consistente de dados. Ver “Processo do diagnóstico” na página 40.

Os valores binários das consultas de dados referem-se ao nível interface AS e podem,


em certas circunstâncias, ser invertidos para o nível SPS.

TNT 35/7-24V
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(0) / 1111 0000 Modo de protecção, tudo em condições
Estado do monitor (os circuitos de saída não existentes, não configurados ou
dependentes são considerados ok).
0001 Modo protecção, circuito de saída 1 desligado.
0010 Modo protecção, circuito de saída 2 desligado.
0011 Modo protecção, ambos os circuitos de saída desligados.
0100 Modo configuração: Power On.
0101 Modo de configuração
0110 Reservado / não definido
Estado da edição: 10/2006

0111 Modo configuração: Erro fatal do aparelho,


é necessário fazer RESET ou substituir o aparelho
1XXX Não existe uma informação de diagnóstico actual, é favor
aguardar.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 41


Diagnóstico pela interface AS

Consulta / valor de Resposta Significado


dados D3 … D0
(1) / 1110 1000 Modo de protecção, tudo em condições
Memorizar (os circuitos de saída não existentes, não configurados ou
informação de dependentes são considerados ok).
diagnóstico (estado 1001 Modo protecção, circuito de saída 1 desligado.
do monitor) 1010 Modo protecção, circuito de saída 2 desligado.
1011 Modo protecção, ambos os circuitos de saída desligados.
1100 Modo configuração: Power On.
1101 Modo de configuração
1110 Reservado / não definido
1111 Modo configuração: Erro fatal do aparelho,
é necessário fazer RESET ou substituir o aparelho

Estado dos LEDs do aparelho

As consultas de dados (2) e (3) fornecem uma imagem simplificada dos LEDs dos circuitos de saída
(ver Capítulo 8.2) no monitor de segurança interface AS.
Quando a resposta à consulta de dados (1) é = 10XX:

Consulta / valor Resposta Significado


de dados D3 … D0
(2) / 1101 0000 Verde = Contactos do circuito de saída fechados
Estado dos LEDs 0001 Amarelo = Bloqueio do arranque / reinício activo
do circuito de 0010 Amarelo intermitente ou vermelho = Contactos do circuito de
saída 1 saída abertos
0011 Vermelho intermitente = Anomalia ao nível dos componentes
interface AS sob controlo
01XX Reservado

Consulta / valor Resposta Significado


de dados D3 … D0
(3) / 1100 1000 Verde = Contactos do circuito de saída fechados
Estado dos LEDs 1001 Amarelo = Bloqueio do arranque / reinício activo
do circuito de 1010 Amarelo intermitente ou vermelho = Contactos do circuito de
saída 2 saída abertos
1011 Vermelho intermitente = Anomalia ao nível dos componentes
interface AS sob controlo
Estado da edição: 10/2006

11XX Reservado

42 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Diagnóstico pela interface AS

Codificação das cores

Indicação!
A cor de um componente corresponde à cor dos LEDs virtuais na vista de diagnóstico do
software de configuração ASISWIN2. Um componente não atribuído a um circuito de saída,
é sempre representado a verde.

Código CCC Cor Significado


(D2 … D0)
000 verde, Componente no estado ON (activado)
luz contínua
001 verde, Componente no estado ON (activado), mas já em transição
intermitente para o estado OFF, por ex. prazo de paragem
010 amarelo, Componente pronto, mas espera ainda outra condição
luz contínua (por. ex. confirmação local ou tecla de arranque)
011 amarelo, Condição temporal ultrapassada, a acção deve ser repetida
intermitente (por ex. tempo de sincronização ultrapassado)
100 vermelho, Componente no estado OFF (desactivado)
luz contínua
101 vermelho, Bloqueio dos erros activo, desconexão através de uma das
intermitente seguintes acções:
• Sair com a tecla de serviço
• Power OFF/ON
• Bus interface AS OFF/ON
110 cinzento, nenhuma comunicação com o Slave interface AS
apagado
Tabela 11.1: Codificação das cores

TNT 35/7-24V
Indicação!
Mesmo no modo correcto de protecção existem componentes que não têm estado verde.
Na localização da causa de uma desconexão, o componente mais importante é o que tem
o índice de componentes mais baixo. Outros são eventualmente apenas consequências
(exemplo: Quando uma paragem de emergência foi accionada, o componente arranque e
o sensor do tempo encontram-se também no estado desligado).

Através de uma programação adequada do componente de funções no SPS, o utilizador


pode chegar objectivamente à origem primária do erro. A interpretação de outras
informações não requer um conhecimento exacto da configuração e do modo
defuncionamento do monitor de segurança interface AS.
Estado da edição: 10/2006

Uma vez que os números dos componentes podem ser deslocados ao fazer alterações na
configuração, recomenda-se a utilização da ordenação de índice de diagnóstico.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 43


Diagnóstico pela interface AS

11.2.2 Diagnóstico dos componentes classificados por circuito de validação


As chamadas de dados (4) … (B) fornecem, no caso do respectivo ajuste na configuração,
informações de diagnósticodos componentes classificados por circuitos de saída.

Indicação!
Respeite uma regulação correcta do tipo de diagnóstico na janela Informação de monitor/
bus do software de configuração ASISWIN2 para o monitor de segurança interface AS.

Os valores fornecidos pelas consultas (5) e (6) como também (9) e (A), referem-se ao índice
dos componentes e de diagnóstico do programa de configuração, e não a um endereço de
interface AS.

Execute a chamada de dados (4) … (7) ou (8) … (B) sempre sequencialmente associados
para cada componente.

Diagnóstico dos componentes classificado circuito de saída 1

Quando recebe resposta à chamada de dados (1) = 10X1:

Consulta / valor de Resposta Significado


dados D3 … D0
(4) / 1011 0XXX XXX = 0: sem componentes, respostas às consultas
Quantidade de de dados (5) … (7) não relevante
componentes XXX = 1 … 6: Quantidade de componentes no circuito de
diferente da cor saída 1
verde circuito de XXX = 7: A quantidade de componentes é > 6 no
saída 1 circuito de saída 1
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(5) / 1010 1HHH HHH = I5,I4,I3: Índice do componente no circuito de saída 1
Endereço do da configuração
componente HIGH (HHHLLL + 32 = Índice de diagnóstico)
circuito de saída 1
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(6) / 1001 0LLL LLL = I2,I1,I0: Índice do componente no circuito de saída 1
Endereço do da configuração
componente LOW (HHHLLL + 32 = Índice de diagnóstico)
circuito de saída 1
Consulta / valor de Resposta Significado
Estado da edição: 10/2006

dados D3 … D0
(7) / 1000 1CCC CCC = Cor (ver Tabela 11.1 na pág. 43)
Cor do componente
circuito de saída 1

44 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Diagnóstico pela interface AS

Diagnóstico dos componentes classificado circuito de saída 2

Quando recebe resposta à chamada de dados (1) = 101X:

Consulta / valor de Resposta Significado


dados D3 … D0
(8) / 0111 0XXX XXX = 0: sem componentes, respostas às consultas
Quantidade de de dados (5) … (7) não relevante
componentes XXX = 1 … 6: Quantidade de componentes no circuito de
diferente da cor saída 2
verde circuito de XXX = 7: A quantidade de componentes é > 6 no
saída 2 circuito de saída 2
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(9) / 0110 1HHH HHH = I5,I4,I3: Índice do componente no circuito de saída 2
Endereço do da configuração
componente HIGH (HHHLLL + 32 = Índice de diagnóstico)
circuito de saída 2
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(A) / 0101 0LLL LLL = I2,I1,I0: Índice do componente no circuito de saída 2
Endereço do da configuração
componente LOW (HHHLLL + 32 = Índice de diagnóstico)
circuito de saída 2
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(B) / 0100 1CCC CCC = Cor (ver Tabela 11.1 na pág. 43)
Cor do componente

TNT 35/7-24V
circuito de saída 2

Indicação!
As consultas de dados (C) 0011 até (F) 0000 estão reservadas.
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 45


Diagnóstico pela interface AS

11.2.3 Diagnóstico dos componentes não classificado


As consultas de dados (4) … (B) fornecem na respectiva regulação na configuração informações de
diagnóstico dos componentes não classificados para todos componentes.

Indicação!
Respeite uma regulação correcta do tipo de diagnóstico na janela Informação de monitor/
bus do software de configuração ASISWIN2 para o monitor de segurança interface AS.

Os valores fornecidos pelas consultas (5) e (6) como também (9) e (A), referem-se ao índice
dos componentes e de diagnóstico do programa de configuração, e não a um endereço de
interface AS.

Execute a chamada de dados (4) … (7) ou (8) … (B) sempre sequencialmente associados
para cada componente.

Diagnóstico de todos os componentes não classificados

Quando a resposta à consulta de dados (1) é = 1001, 1010 ou 1011:

Consulta / valor de Resposta Significado


dados D3 … D0
(4) / 1011 0XXX XXX = 0: sem componentes, respostas às consultas
Quantidade de de dados (5) … (7) não relevante.
componentes XXX = 1 … 6: Quantidade de componentes diferente da cor
diferente da cor verde.
verde, XXX = 7: Quantidade componentes diferente da cor
luz contínua verde é > 6
(ver cores em Tabela 11.1 na pág. 43).
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(5) / 1010 1HHH HHH = I5,I4,I3: Índice de diagnóstico do componente da
Endereço do configuração (HHHLLL = índice de
componente HIGH diagnóstico).
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(6) / 1001 0LLL LLL = I2,I1,I0: Índice de diagnóstico do componente da
Endereço do configuração (HHHLLL = índice de
componente LOW diagnóstico).
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
Estado da edição: 10/2006

(7) / 1000 1CCC CCC = Cor (ver Tabela 11.1 na pág. 43).
Cor do componente
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(8) / 0111 0XXX não utilizado

46 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Diagnóstico pela interface AS

Consulta / valor de Resposta Significado


dados D3 … D0
(9) / 0110 1HHH HHH = I5,I4,I3: Índice de diagnóstico do componente da
Endereço do configuração (HHHLLL = índice de
componente HIGH diagnóstico)
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(A) / 0101 0LLL LLL = I2,I1,I0: Índice de diagnóstico do componente da
Endereço do configuração (HHHLLL = índice de
componente LOW diagnóstico)
Consulta / valor de Resposta Significado
dados D3 … D0
(B) / 0100 10XX XX = 00: Componente do pré-processamento
Ordenação relativa XX = 01: Componente do circuito de saída 1
ao circuito de saída XX = 10: Componente do circuito de saída 2
XX = 11: Componente de ambos os circuitos de saída
Indicação!
As consultas de dados (C) 0011 até (F) 0000 estão reservadas.

TNT 35/7-24V
Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 47


Diagnóstico pela interface AS

11.3 Exemplo: Princípio de consulta em caso de diagnóstico classificado por


circuitos de validação

Estado dos circuitos de saída, modo de funcionamento Estado dos LEDs do aparelho

Início Diagnóstico

opcional
Consulta de dados
(0) Estado
Consulta de dados (2)
Resposta a (0) ≠ 0X00
Circuito de LEDs 1

Consulta de dados (1)


Congelar consulta Consulta de dados (3)
Circuito de LEDs 2

Resposta a (1) ≠ 1X00

Diagnóstico
Diagnóstico ou início

Diagnóstico dos componentes do circuito Diagnóstico dos componentes do


de saída 1 circuito de saída 2

Diagnóstico Diagnóstico

Resposta a (1) = 10X1 Resposta a (1) = 101X

Consulta de dados Consulta de dados


(4) Quantidade (8) Quantidade

Consulta de dados
Consulta de dados (9) Endereço HIGH
(5) Endereço HIGH
Próximo componente Próximo componente
Consulta de dados
Consulta de dados (A) Endereço LOW
(6) Endereço LOW

Consulta de dados
Consulta de dados
(B) Cor
(7) Cor
Estado da edição: 10/2006

Índice de diagnóstico < Índice de diagnóstico anterior Índice de diagnóstico < Índice de diagnóstico anterior

Diagnóstico Diagnóstico
ou início ou início

Figura 11.1:Princípio de consulta em caso de diagnóstico classificado por circuitos de saída

48 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Sistemas de bus seguros para interface AS

12 Sistemas de bus seguros para interface AS


O alargamento da interface AS para funções seguras baseia-se no sistema normalizado de acordo
com EN 50295, que tem em consideração a ligação em rede binária de sensores e actuadores
comutáveis.
No sistema de transmissão padrão não são necessárias quaisquer alterações ou acrescentos, mas
podem ser ligados componentes de segurança num sistema já existente. Desta forma, é possível um
modo combinado de funções adequadas ao funcionamento e de segurança num mesmo sistema.
Também na técnica de segurança, a interface AS direcciona-se para os componentes comutados de
forma binária. Agora, em vez dos 8 bit dados E/A disponíveis no sistema, é apenas transmitido 1 bit
dos dados úteis de segurança por Slave, como por ex., num interruptor de paragem de emergência
a informação "Interruptor accionado" ou "Interruptor não accionado".
São possíveis as aplicações até à categoria de impostos 4, de acordo com EN 954-1 [2].

12.1 Descrição principal


De seguida, as funções de segurança serão descritas com mais pormenor. O sistema-padrão será
representado é representado, sendo útil para a compreensão das medidas de segurança
correspondentes.
As informações detalhadas acerca do sistema padrão de interface AS vêm indicadas no manual de
interface AS [3] e na norma correspondente EN 50295 [1]1.
Todos os novos acrescentos, como por exemplo o funcionamento de 62 Slaves num sistema, estão
também incluídos na versão 2.1 da especificação de interface AS [4].
Na interface AS comunicam até 31 ou 62 Slaves num cabo de dois fios com um Master, que por sua
vez controla a troca de informação e faz o intercâmbio entre todos os dados relevantes do sistema e
o host. O componente do sistema anteposto é designado como host, tratando de um SPS, de um PC
industrial ou de um acoplador para um bus de campo como INTERBUS ou PROFIBUS. O Master é,

TNT 35/7-24V
no geral, realizado como um dos componentes do sistema host, ou seja, por exemplo, como um
cartão de unidade de um SPS.
Estado da edição: 10/2006

1. Também na página de Internet http://www.as-interface.net estão disponíveis várias informações.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 49


Sistemas de bus seguros para interface AS

Bus de campo
designado, por ex.,
PROFIBUS
INTERBUS Host
(SPS, IPC, Acoplador)

Master
Cabo de interface AS

Unidade de
alimentação
.....
(1 até 31)

Slaves (Sensores e actuadores)


Figura 12.1: Visão geral do sistema de interface AS

O sistema é, tal como representado no Figura 12.1, alimentado através de uma unidade de
alimentação específica, que contém também o desacoplamento necessário de dados. A informação
e a energia são transmitidas em conjunto através de um cabo de dois fios com corte transversal
mínimo de 1,5mm2, onde a soma de todas as peças do cabo resultam num comprimento de até 100m
e o tempo de ciclo para a troca de informação em caso de capacidade máxima é de 5ms.
Uma vantagem importante é a acentuada redução no envio de instalação para os sensores e
actuadores binários no nível do processo, ou seja, num ambiente em bruto da automatização
industrial. Através da interface AS de Electromecânica, é possibilitada uma cablagem através de um
cabo chato de dois fios, tendo por base a técnica de penetrância (aqui as ligações do monitor
penetram o cabo chato). Em relação a isto, existem diagnósticos melhorados e simplificados dos
sensores e actuadores envolvidos, assim como um alargamento simples, favorecido pelas
circunstâncias, que pode escolher de forma arbitrária a topologia da rede montada.
Introduzido no mercado desde 1994, o sistema tem sido comprovado para funcionamento na
aplicação de mais de 2 milhões de ICs de Slaves vendidos há já algum tempo, especialmente tendo
e conta as exigências CEM no que toca aos componentes e sistemas na área da automatização
industrial.
Em caso de alargamento técnico de segurança, as vantagens para componentes de segurança em
tecnologia constante mencionadas estão à disposição do utilizador com a mesma estrutura de
sistema. A segunda cablagem para um diagnóstico de estado de conexão dos componentes de
segurança até agora necessária pode faltar sem ter uma sobressalente, uma vez que a informação
dediagnóstico com interface AS adequado ao sistema está à disposição sem custos adicionais no
host, não sendo um SPS de segurança.
Estado da edição: 10/2006

É possível ligar até 31 Slaves de segurança num sistema, sendo possível aplicações até à categoria
de impostos 4 de acordo com EN 954-1 num tempo máximo de reacção do sistema de 40ms.

50 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Sistemas de bus seguros para interface AS

12.2 Estrutura de hardware específica de transmissão do interveniente


Deve-se excluir da estrutura do sistema-padrão de acordo com Figura 12.1, constituído por um
Master e por um máximo de 31 Slaves.
Certifica-se de que de acordo com a versão [4], 2.1 da especificação de interface AS, podem
funcionar até 62 A/B Slaves num sistema, não afectando o alargamento técnico de segurança, uma
vez que a capacidade máxima fica limitada a 31 para os Slaves de segurança. A título de exemplo,
podem ainda ser colocados em funcionamento num sistema com 5 Slaves de segurança ou 26 novos
ou ainda 52 A/B Slaves convencionais, de acordo com a versão [4].
No chamado funcionamento normal do Master com fase de gestão e troca de dados são ainda
transmitidos dados de saída (4A) 4 bit a todos os Slaves, durante a fase de troca de dados com uma
consulta do Master a par do endereço de Slave. O respectivo Slave apresenta-se, tal como
representado em Figura 12.2, após a recepção de uma consulta no Master com uma resposta Slave
e transmite 4 bit nos dados de entrada (4E). No total, os dados úteis são substituídos por cada Slave
8 bit pelo Master.

Host (SPS) Slave padrão (sensor)

Sensor

Bits de
Master dados
padrão de
interface AS
Cabo de
D0 D1 D2 D3
interface AS Desconexão do Slave
padrão de interface AS

TNT 35/7-24V
Cosulta de Master

Resposta do Slave
Unidade de
alimentação padrão

Figura 12.2: Troca de dados em funcionamento padrão

Por sua vez, o Master determina a sequência das consultas. Na fase de troca de dados, são
consultados todos os Slaves com endereço ascendente.
Este processo, também conhecido por Master-Slave-Polling, é continuamente repetido em
funcionamento normal cíclico do Master, no qual se segue uma mensagem da fase de gestão até um
máximo de 31 mensagens da fase de troca de dados, antes da fase de troca de dados seguinte ter
Estado da edição: 10/2006

início.
Caso o Master, durante a fase de troca de dados, reconheça um erro na mensagem, esta mensagem
é repetida uma vez na ligação.
Todos os mecanismos mencionados são válidos de forma não alterada para o alargamento técnico
de segurança, de forma a que cada Master de interface AS em conformidade com a especificação

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 51


Sistemas de bus seguros para interface AS

possa ser utilizado de forma inalterada na utilização de componentes de segurança no sistema,


sendo que o Master por si só não conta como componente relevante para a segurança: A par dos
Slaves de segurança, é ainda utilizado um monitor de segurança no sistema, como um componente
adicional.
Como o nome sugere, este componente não intervém na troca de dados entre Master e Slaves. O
componente monitoriza-os, tal como descrito em Figura 12.3, e desvia o estado de conexão de cada
um dos Slaves de segurança.

   
 
  
  
 

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* # 
   


      
 
   
Figura 12.3:Troca de dados tendo em vista a segurança

O estado de conexão de todos os Slaves de segurança é incorporado na imagem de processo do


monitor de segurança e são colocadas à disposição, tendo em vista a segurança, unidades
conectadas a jusante.
A primeira realização de um monitor de segurança é efectuada como aparelho independente e como
elemento conectado a jusante contém uma unidade que executa uma ligação correspondente de
informações da imagem de processo e que intervém através do relé no circuito de comando de
segurança montado de forma convencional (por ex. um circuito de paragem de emergência).
Estado da edição: 10/2006

52 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Sistemas de bus seguros para interface AS

Figura 12.4 mostra o esquema funcional do monitor de segurança, Figura 12.5 a estrutura de um
sistema com componentes adequados ao funcionamento e direccionados para a segurança.

 
  
     

   

  
 

 

  
   
 

Figura 12.4: Esquema funcional do monitor de segurança

Monitor de segurança com


Host (SPS) contactos de saída seguros Slaves
Barreira fotoeléctrica
de segurança

TNT 35/7-24V
Painel fotoeléctrico
Circuito de de segurança
comando
seguro
Interruptor de
segurança
Standard
AS-i Master

Cabo de Interruptor de
interface AS paragem de
Unidade de emergência
alimentação
padrão
Slaves padrão (Sensores e actuadores de função)
Estado da edição: 10/2006

Figura 12.5: Estrutura do sistema com monitor de segurança

A unidade conectada a jusante pode, de acordo com Figura 12.6, ser realizada como interface para
um sistema de bus de campo seguro designado como o PROFISAFE ou o SafetyBus p. Neste caso,
a imagem de processo segura torna disponível um comando seguro designado.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 53


Sistemas de bus seguros para interface AS

 
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Figura 12.6: Estrutura do sistema com host direccionado para a segurança

Caso sejam montados um Master e um monitor de segurança, tal como descrito em Figura 12.6,
juntamente com uma unidade, isto possibilita o funcionamento da técnica de actuadores de
segurança comutados de forma binária através do cabo de interface AS. Em seguida, um comando
seguro deve preparar como fonte segura a informação de ligação para a técnica de actuadores e,
assim, o Master fica designado como o monitor de segurança.
A estrutura diz respeito ao modelo de arquitectura D de acordo com [5]. O sistema de transmissão de
interface AS não é aplicado como canal de transmissão seguro e a segurança exigida é alcançada
através de mecanismos nas peças designadas dos Slaves de segurança e no monitor de segurança.
A segurança baseia-se na dinamização e codificação especial da informação transmitida.
Para ter acesso à segurança exigida existem condições especiais nos seguintes componentes:
1. Slave direccionado para a segurança
Na estrutura de um Slave direccionado para a segurança, a separação do alternador de
códigos descrita no Capítulo 12.3 de interface IC AS.

2. Monitor de segurança
O monitor de segurança pode pré-processar num só canal as mensagens dinamizadas. Todas
as outras funções são importantes para a segurança e devem ser respectivamente efectuadas.
Todos os outros componentes do sistema como Master, unidade de alimentação e Slaves prontos
para funcionamento não são classificados como relevantes para a segurança.
Estado da edição: 10/2006

54 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Sistemas de bus seguros para interface AS

12.3 Estrutura de segurança de telegrama


As informações de segurança são transmitidas através do canal de transmissão não direccionado
para a segurança,que vem explicado no Capítulo 12.2 e descrito no [3], de interface Standard AS.
A uma consulta larga de Master de 14 bit segue-se após uma pausa Slave, uma resposta larga Slave
de 7 bit, onde pode ser entendido o significado dos bits Figura 12.7. Nas entradas, os sinais digitais
existentes são lidos de forma sincronizada e, em seguida, transmitidos. Caso um sinal se encontre
estático, este será lido novamente com cada ciclo e o valor que permanece igual é levado para Novo,
através de cada ciclo.

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Figura 12.7: Significado dos bits da consulta Master e da resposta Slave

Para a transmissão direccionada para a segurança é válido o mesmo mecanismo de transmissão, ou


seja, é transmitida a existente informação de 4 bit na interface IC AS do Slave. Do ponto de vista
técnico da transmissão, as informações são transmitidas do Master ao Slave e novamente ao Master,
o fluxo de informação relevante do ponto de vista técnico da segurança é, no entanto, feito do Slave

TNT 35/7-24V
para o monitor de segurança, que por sua vez monitoriza toda a troca de informações. Os dados úteis
que têm em vista a segurança estão determinados da seguinte forma:
• É apenas transmitida uma informação útil de 1 bit. Os dois estados possíveis têm a seguinte
denominação livre (=1) e não livre (=0).
Exemplo:
Paragem de emergência não accionada == livre ("Movimentos perigosos autorizados")
Paragem de emergência accionada == não livre ("Movimentos perigosos não autorizados")
• No estado não livre é colocado de forma estática o valor (0,0,0,0) nos 4 bits de entrada do IC
Slave.
• No estado livre é colocado com cada ciclo outro valor nos 4 bits de entrada. Os valores
representam uma sequência de diferentes valores de 8 bits a pares, na qual cada Slave possui a
sua própria sequência no sistema.
Estado da edição: 10/2006

A sequência é colocada numa tabela de códigos do Slave e deve ser gerada de acordo com as
regras determinadas. A sequência é atribuída pelo fabricante, onde podem ser colocadas várias
sequências por Slave. Em seguida, o utilizador pode seleccionar uma das sequências indicadas,
antes da colocação em funcionamento.
É visível um exemplo para uma sequência válida na Figura 12.3.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 55


Sistemas de bus seguros para interface AS

• O monitor coloca numa imagem segura de processo para cada Slave um dos três estados livre,
não livre ou erro.
não livre .... É alterado no estado um valor (0,0,0,0) após a recepção.
livre .... É alterado no estado quando previamente foram recebidos pelo menos 8x do valor
(0,0,0,0) e, sem seguida, 9 vezes do valor correcto da sequência.
Erro .... recebido após detecção do risco das regras para transmissão de segurança,
por ex. após a recepção de um valor não permitido de 4 bits ou quando
não é recebido durante um longo período de tempo não permitido um novo valor
correcto de uma sequência.
A redução dos dados úteis faz com que apenas os dois estados livre e não livre tenham de ser
diferenciados, sob o ponto de vista técnico de segurança.
O estado livre, que desbloqueia o movimento perigoso, é representado através da dinâmica de
informação, para que seja detectado sem problemas um erro possível no canal de transmissão e para
que o movimento perigoso não permaneça desbloqueado.
Enquanto no estado não livre o valor (0,0,0,0) é transmitido de forma estática, no estado livre tem
de ser transmitido um outro valor com cada ciclo. De acordo com a Figura 12.8, um gerador de
códigos disponibiliza o valor correspondente de uma sequência para assumir na interface IC AS. Com
cada ciclo, detectado através do sinal strobe de dados de interface IC AS- (DSTB, cf. [3]), o gerador
de códigos transmite o valor seguinte da sequência e disponibiliza-o para este ser assumido. No
monitor de segurança, é comparado o valor transmitido com o valor esperado e, em caso de
diferença, é desligado por questões de segurança.

 

   
  

    
 


    
  
 
Estado da edição: 10/2006

Figura 12.8: Esquema funcional de um slave de segurança com componente. Componentes de


segurança

O valor esperado reconhece o monitor depois do Teach-In executado e descrito no Capítulo 12.6,
durante a colocação em funcionamento.

56 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Sistemas de bus seguros para interface AS

O processo é continuamente repetido. Caso o componente se liga no estado não livre, o valor
(0,0,0,0) é imediatamente transmitido de forma estática, o que inevitavelmente faz com que se
desligue.
A estrutura de um Slave de segurança deve garantir que no estado não livre a saída do gerador de
código está separada da entrada do Slave de interface IC AS e existe o valor (0,0,0,0), no mínimo um
valor estático, na interface IC AS.
Uma particularidade é na utilização dos módulos de acoplamento de segurança para ligação a
componentes de segurança executados de modo convencional na interface AS. O Slave de segurança
encontra-se aqui no módulo de acoplamento. Uma vez que a união dos componentes convencionais
tem de ser efectuada em canal duplo na categoria de segurança correspondente, os erros estáticos
de um canal como soldagem do contactos e final transversal são detectados de forma segura.
Caso sejam separados dois bits por canal, tal como descrito na Esquema funcional de um slave de
segurança com componente. Componentes de segurança, ao separar de forma segura o gerador de
códigos da interface IC AS-, irá dar-se, por exemplo, em caso de soldagem de um contacto, a
desconexão através de dois dos quatro bits utilizados. O monitor de segurança detecta a situação
através dos valores transmitidos, desliga-se em termos de segurança e pode bloquear o reinício do
sistema.
Além disso, a par das condições na estrutura dos Slaves de segurança para o erro descrito abaixo
devem ser garantidas as quotas de erros residuais exigidas:
1. Ligação com erro:
Causado por erros de transmissão, avarias, entre outros, pode ser alcançada no estado não
livre para um momento do estado livre.

2. Desconexão em falta:
A partir do estado livre, a transição para o estado não livre deve ser feita no tempo de reacção
máximo exigido, mesmo quando ocorrem erros de transmissão, avarias, entre outros, ou
influências do exterior durante o processo de conexão.

12.4 Medidas contra erros de transmissão TNT 35/7-24V

A transmissão dos dados úteis de segurança baseia-se - tal como é explicado - na transmissão do
sistema padrão. Por este motivo e num primeiro passo, os mecanismos incluídos no sistema padrão
devem ser protegidos contra erros de transmissão. Desta forma, devem ser diferenciadas as medidas
para supressão de influências que possam causar avarias e medidas para detectar erros, causados
por avarias.
A interface AS foi concebida e desenvolvida para a aplicação nos níveis de processo da automatização
industrial e, por isso, as respectivas exigências ambientais devem ser tidas em conta. A directiva, um
sistema a desenvolver para a transmissão de energia e informação através de um cabo chato bifilar e
Estado da edição: 10/2006

não cablado num contexto industrial com elevada carga electromagnética, foi cumprida através de um
sistema montado de forma simétrica. Já foi demonstrado que a supressão de ciclos iguais resultantes
do sistema montado simetricamente consegue a imunidade à interferência exigida, sendo que numa
rede montada de forma adequada podem ser obtidos determinados resultados, que excedem a
imunidade à interferência dos sistemas montados de forma convencional.
Outra condição é uma separação segura de acordo com PELV na unidade de alimentação.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 57


Sistemas de bus seguros para interface AS

Para evitar erros de transmissão, todas as condições relevantes na especificação de interface AS


referentes à directiva sobre CEM são determinadas de acordo com IEC 61000 [6]. As detalhadas
certificações do modelo, que devem ser executadas tendo em conta a certificação de um produto pela
International Associaton AS, garantem a conformidade com as directivas.
Na transmissão de informação descrita de forma detalhada no [3] é utilizada uma codificação
Manchester, que contém as características essenciais para se detectar erros.
Os principais mecanismos de detecção de erros são:
• verificação Parity em consulta Master e resposta Slave
• regra de alternação na codificação
• controlo dos tamanhos dos telegramas
• supervisão de pausa
O sistema tem sido comprovado desde há alguns anos em termos de funcionamento e é aceite de
forma geral devido à sua elevada adequação ao funcionamento. As quotas de erros detectados
medidas em sistemas de testes estão presentes no funcionamento adequado de acordo com as
experiências na área mais pequena 10 erros/h. Isto diz respeito a uma probabilidade de erros de bit
do bit P < 10-7 e mostra que a supressão de interferência contribui de forma importante para a
elevada adequação ao funcionamento por parte do sistema.
Os mecanismos implementados no Master para a repetição das mensagens em caso de erros
detectados fazem com que, em caso de uma distribuição por igual assumida de avarias, o sistema
permanece disponível até acontecer uma probabilidade de erros de bit do bit P = 4,7 • 10-2, quando
todos os componentes existentes no sistema funcionam de forma correcta.
Através do modo combinado autorizado num cabo são válidas as mesmas condições para funções
adequadas ao funcionamento e direccionadas para a segurança, relativamente ao canal de
transmissão. Através da dinamização da transmissão de informação estão disponíveis as medidas
adicionais para a transmissão de segurança, que em caso de falha das medidas de segurança do
sistema padrão é suficiente para a garantia de segurança exigida.
Em particular, é mostrado no Capítulo 12.5 que a quota de erros residuais resultante se encontra
abaixo do limite exigido para SIL 3 de acordo com IEC 61508.
Pode-se mostrar que os campos accionados em [5] do sistema de transmissão como repetição de
uma mensagem, perda, introdução, troca, falsificação e retardamento devem ser controlados através
do mecanismo da dinamização.

12.5 Determinação da probabilidade de erros residuais


A determinação da quota de erros residuais é efectuada de acordo com as directivas [5].
De seguida, para uma autorização SIL 3 de acordo com IEC 61508 [7] ou categoria de impostos 4
conforme EN 954-1 [2] deve ser atingida uma quota de erros residuais Λ com Λ < 10-9/h, ou seja um
Estado da edição: 10/2006

único erro não reconhecido num período de operação de 109 horas.


Em sistemas meramente com protecção de dados técnicos de informação, como CRC ou medidas
semelhantes, a consideração pode apoiar-se em processos conhecidos. No entanto, no caso de
interfaces AS é necessária uma consideração completamente adequada ao sistema. Como casos
críticos especialmente relevantes para a segurança, estes devem ser analisados nos Capítulo 12.3
pontos representados e a probabilidade da sua ocorrência deve ser determinada:

58 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Sistemas de bus seguros para interface AS

Ligação perigosa

O Slave de segurança envia estaticamente uma sequência (0,0,0,0). Através de um erro


correspondente no percurso de transmissão, chega, no entanto, ao receptor a sequência para a
desconexão, de modo a que o receptor ligue o Slave na imagem de processo em livre e que
desconecte o movimento perigoso.

Ausência de desconexão

No momento em que o Slave de segurança inicia o processo de desconexão e, em vez da sequência


dinâmica, envia estaticamente (0,0,0,0), a transmissão é de tal modo adulterada, que a sequência
dinâmica aparece ao receptor continuamente de forma correcta, na imagem de processo é mantido
o estado livre e, assim, o processo de desconexão falha.

Elevada quota de erros de bit

Através de avarias maciças inseridas no cabo bus, em mecanismos de segurança do sistema padrão
assumidos simultaneamente como avariados, os erros de bit ocorridos continuamente aumentam a
quota de erros residuais.
Numa análise detalhada, podem ser verificado que os erros mencionados satisfazem as exigências
conforme o SIL 3. Em seguida, o calculo deve ser apenas rapidamente delineado e autorizado.

Para 1, ligação perigosa:


Devem ser considerados possíveis erros durante o processo de ligação.
Um Slave de segurança é ligado pelo monitor de segurança de controlo no estado livre, se a seguinte
condição for cumprida:

TNT 35/7-24V
Toda a sequência dos 8 pares de diferentes valores é correctamente percorrida e o primeiro valor
obtido é recebido correctamente uma segunda vez, por isso, há um total de 9 valores correctos numa
sequência.
Se, na pior das hipóteses, para atingir um valor correcto da sequência for necessário apenas um bit,
então a probabilidade de atingir 9 valores correctos numa sequência, e assim, a probabilidade de
erros residuais pode ser calculada para
PSequência = PRFW < Pbit9 .
Mesmo com uma probabilidade de erro de bit de 10-2, numa quota de exigência de 1Hz, é possível
calcular a quota e erros residuais Λ para uma ligação perigosa com
Λ < 10-13/h (por mensagem).
Estado da edição: 10/2006

(Nota: A consideração contradiz as regras para a geração de tabelas de códigos. Uma tal sequência
não pode ocorrer e e representa um agravamento relativamente a cada sequência real; "Pior do que
worst case".)

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 59


Sistemas de bus seguros para interface AS

Para 2, ausência da desconexão:


Devem ser considerados possíveis erros durante o processo de desconexão.
Se, em vez da sequência estática (0,0,0,0) a ser transmitida para uma desconexão, for transmitida a
sequência dinâmica, então deve ser alterado apenas um bit com o próximo elemento na condição de
worst-case. Com o próximo valor, de acordo com as regras de geração para tabelas de códigos,
devem ser alterados, pelo contrário, pelos menos dois bits para atingir um valor correcto. Para o
terceiro valor da sequência, é novamente relevante a alteração de um único bit. Em suma, assim é
possível calcular a probabilidade para a ocorrência causada por erros de uma sequência correcta do
seguinte modo:
PSequência = PRFW < 1/8 • Pbit4.
Com uma quota de erros de bit de Pbit = 10-4 e uma quota de exigência 1Hz dá-se o resultado total
para a quota de erros residuais Λ conforme [5]:
Λ < 9 • 10-10/h

Para 3, elevada quota de erros de bit:


Conforme [5], a probabilidade de erros de bit influente no cálculo da quota de erros residuais deve
ser verificada ou assumida em Pbit = 10-2.
Também é permitida a utilização de um número de erro que, através do número de erros de
transmissão detectados, permite tirar conclusões da quota de erros residuais esperada. No caso de
se exceder uma determinada quota de erros, pode-se assim desligar em segurança.
O controlo de erros utilizado no caso da interface AS é brevemente descrito em seguida:
Como já foi explicado, as probabilidades de erros de bit correspondentes aos erros de bit observados
de acordo com os sistemas de interface AS operacionais encontram-se na área de Pbit < 10-7. Assim,
a probabilidade de erros de bit de 10-4 assumida para o cálculo da quota de erros residuais ultrapassa
a quota observada nos sistemas correctamente operado no factor 1000.
Para o cálculo da quota de erros residuais é assumido que todos os mecanismos de segurança do
sistema padrão, principalmente o verificador de códigos do Slave IC da interface AS e do Master, não
estão em funcionamento. Sob estas condições, cada erro ocorrido cada erro ocorrido é transmitido
para a camada de segurança anteposta do monitor de segurança.
Aí, estes erros são detectados com uma maior probabilidade, pois a maioria dos bits transmitidos
para o monitor de segurança já eram conhecidos anteriormente e, assim, a mensagem contida não
corresponde à mensagem esperada. Isto é válido para os valores da sequência transmitida pelo
Slave, assim como para o endereço do Slave transmitido pelo Master, pois o monitor de segurança
controla constantemente tanto a sequência, como sequência ascendente de endereços das
consultas do Master.
Estado da edição: 10/2006

Em suma, pode ser demonstrado que a quota de erros de bit a ser assumida para o cálculo da quota
de erros residuais pode conduzir, dentro de um curto espaço de tempo, através do controlo de
segurança no monitor de segurança, a um erro que, por sua vez, provoca a desconexão (comp.
Tabela 12.1):

60 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Sistemas de bus seguros para interface AS

Pbit Tempo de desconexão


10-4 1s
10-2 10ms
Tabela 12.1: Tempos de desconexão e probabilidade de erros de bit
Isto significa que, para quotas de erros de bit de 10-4 ou 10-2, cada segundo ou todos os 10ms
chegam a uma desconexão, o que não é aceite no local. Por isso, pode-se partir do princípio que a
interface AS é apenas aplicada em quotas de erros de bit inferiores a 10-7. Isto corresponde a uma
conexão por 1000s.

12.6 Colocação em funcionamento/Reparação


Em comparação com a colocação em funcionamento de um sistema de interface AS padrão descrita
em [3], são necessários apenas alguns passos adicionais. Deve ser seguido o seguinte esquema:
• Estrutura do sistema com todos os componentes envolvidos
• Opcional: Projecção do master através do Host não seguro host (principalmente um SPS).
• Projecção da parte de segurança através da projecção do monitor de segurança.
• Transmissão dos endereços do slave da interface AS para componentes com funcionamento
adequado e de segurança.
• Ligação da alimentação de tensão
• Projecção do Master com função "Projectar a configuração real" (caso já não se tenha projectado
através do Host).
• Após atingir o funcionamento normal da interface AS: Teach-In das tabelas de códigos dos
componentes de segurança.
• Condição: Todos os Slaves devem encontrar-se no estado livre.
(p. ex.: A paragem de emergência não pode ser accionada)
• Verificação da documentação de todas as funções de segurança através do pessoal responsável.

TNT 35/7-24V
• Desbloqueio do funcionamento do sistema.
Se ocorrerem funções com erro ou falhas num sistema, para além dos quadros de erros detectados
pelo sistema padrão, deve-se controlar, fundamentalmente, a seguinte situação:
1. Falha de um slave de segurança
Neste, procede-se normalmente à substituição dos componentes afectados. Uma vez que num
sistema não podem ocorrer tabelas de códigos iguais dos componentes de segurança, deve-
se partir do princípio que a tabela de códigos acidentalmente contidas nos componentes de
substituição não corresponde à tabela do Slave avariado. Após a substituição e transmissão
dos endereços da interface AS, a tabela de código do Slave deve ser novamente lida através
de um processo de Teach. De seguida, no caso de não existirem mais erros, o sistema pode
ser colocado novamente em funcionamento.
Estado da edição: 10/2006

2. Falha do monitor de segurança


No caso de falha do monitor de segurança, o componente de substituição tem,
necessariamente, de ser configurado da mesma forma que o componente original. Isto é
possível através de dois mecanismos:
• Novo carregamento da configuração nos novos componentes da configuração do PC
• Transmissão directa da configuração do aparelho avariado, no caso de a memória de
configuração não estar especialmente protegida contra avarias.

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 61


Sistemas de bus seguros para interface AS

12.7 Disponibilidade
A disponibilidade das funções de segurança do sistema de bus utilizado variavelmente é idêntica à
disponibilidade do sistema padrão.
A multiplicidade do sistema instalado há anos provou entretanto, como já foi demonstrado, que a
grande estabilidade determinada em laboratório da interface AS contra influências que possam
causar avarias oferece uma disponibilidade que satisfaz as exigências do campo da automação
industrial.

12.8 Fabricante
No início, a formulação de um conceito de sistema substitui o alargamento técnico de segurança do
sistema padrão através de um grupo de trabalho da International Association AS. O conceito inclui
todos os mecanismos técnicos de transmissão e demonstra a base para todos os desenvolvimentos
de produtos, de modo a que o sistema esteja aberto para produtos diferentes, independentemente
do fabricante, e que a interoperabilidade de todos os produtos esteja assegurada.
O desenvolvimento dos primeiros produtos seria totalmente promovido pelas firmas interessadas.
Principalmente o desenvolvimento do monitor de segurança como único componente adicional
necessário seria realizado por um consórcio ao qual pertencem as seguintes empresas:
Bihl+Wiedemann, EJA, Euchner, Festo, Idec, ifm, Leuze, Omron, Pepperl+Fuchs, Pilz, Schmersal,
Schneider electric, Sick e Siemens
Relativamente à certificação, são importantes para os componentes de segurança no cabo da
interface AS dois pontos:
• Certificação relativamente à interoperabilidade com outros produtos da interface AS através da
International Association AS.

• Certificação relativamente à categoria de impostos necessária conforme EN 954-1 através de um


instituto notificado, como por exemplo, a entidade de certificação e de inspecção técnica ou BIA.

• Certificação conforme IEC 61508 através de um instituto notificado, como por exemplo, TÜV ou
BIA.
Estado da edição: 10/2006

62 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


Sistemas de bus seguros para interface AS

12.9 Bibliografia
[1] DIN EN 50295,
Aparelhos de distribuição de baixa tensão - sistemas de interface de aparelhos de comando
- interface do sensor actuador (interface AS); versão alemã EN 50295: 1999-10
Low-voltage switchgear and controlgear - Controller and device interface systems - Actuator
Sensor Interface (interface AS); German version EN 50295: 1999-10
[2] DIN EN 954-1,
Segurança das máquinas - Partes dos comandos relativas à segurança - Parte 1: Princípios
gerais de configuração; versão alemã EN 954-1: 1997-03
Safety of machinery - Safety-related parts of control systems - Part 1: General principles for
design; German version EN 954-1: 1997-03
[3] Kriesel, Werner R.; Madelung, Otto W. (editor.): interface AS. A interface do sensor actuador
para a automação. Edição, Carl Hanser Verlag; Munique, Viena, 1999, ISBN 3-446-21064-4
[4] Especificação da interface AS, ComSpec V2.1. International Association AS (disponível na
International Association AS, http://www.as-interface.net).
[5] Proposta de um princípio para a verificação e a certificação de "sistemas de bus para a
transmissão de informações relevantes para a segurança", estado 29.2.200.
[6] DIN EN 61000 em várias partes, Compatibilidade Electromagnética (EMV)
[7] IEC 61508 1-7, Functional safety of electrical/electronic/programmable electronic safety-
related systems, 2000-05
[8] Interface AS - A solução na automação, Um compêndio sobre técnica, função, aplicação
(disponível também em língua inglesa, na International Association AS,
http://www.as-interface.net).

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Estado da edição: 10/2006

Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS 63


Sistemas de bus seguros para interface AS

Estado da edição: 10/2006

64 Manual do Utilizador Monitor de segurança interface AS


ASISMONDOC 2PT/149/02
10/2006 95471 12-PT
Printed in Germany

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