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Arquitetura Brasileira
2016
1. Vida
Niemeyer se formou na Escola Nacional de Belas Artes (1929-1934), logo depois foi
prestar serviços gratuitos como estagiários para o seu antigo coordenador, Lucio
Costa. Por meio desse serviço, Oscar tem conhece com Le Corbusier, arquiteto
modernista extremamente importante que veio ao Brasil para projetar a obra do MES
– Ministério da Educação e Saúde do Rio de janeiro. Sendo assim, o contato com o
arquiteto francês foi uma grande passo para o desenvolvimento de Niemeyer.
Lucio convida Oscar para viajar para Nova York para projetar o Pavilhão do Brasil,
na Feira Mundial de Nova York, sendo assim, a carreira como arquiteto de Oscar só
estava avançando, mas logo depois de receber a medalha em Nova York é
convidado por Jucelino Kubitschek para projetar o Conjunto da Pampulha.
Nessa época é que Niemeyer mostra ao mundo sua verdadeira arquitetura, pois com
a ideia de criar formas curvas com o concreto armado proporcionou uma nova
experiência para arquitetura, pois com a criação desse conjunto, ele inova, cria e
surpreende com formar curvas, tanto na igreja como no baile, forma na qual não
havia sido usada ainda.
MAC – Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro é uma obra que merece
todo o glamour que já tem, pois com traços muito bem pensados Oscar consegue a
perfeita junção da paisagem com a arquitetura, formas curvas em um penhasco com
uma vista esplendida do pão de açúcar ele cria um dos maiores marcos de sua
arquitetura.
Não menos importante e voltando para outros estados Oscar projetou em 1999 o
parque do Ibirapuera em São Paulo, mas um grande marco para a cidade, sendo um
de seus cartões postais, o Edifício Copan.
Oscar da seu último sopro de vida em 05 de Dezembro de 2012, ao 104 anos, mas
deixa seu legado com vários ensinamentos sobre sua nova arquitetura que inspira a
todos até os fins dos tempos, inovadora, criativa e surpreende.
2. Obras
2.1. Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro
Ano: 1991
Uma obra de extrema importância para a carreira do arquiteto, pois mostra como
houve a preocupação com o entorno, com a paisagem que aquele terreno
proporciona, por esse motivo foi adotado uma forma de uma flor, cálice para elevar o
prédio sobre a paisagem, mas como todas as obras de Oscar também são
magnificas, ele cria além da forma envidraçada e extremamente bem alocada no
terreno, uma rampa, uma verdadeira escultura de acesso ao museu, onde como
uma serpentina ela envolve o vazio para apenas complementar o esplendor para o
visitante.
“Como é fácil explicar este projeto! Lembro quando fui ver o local. O mar, as
montanhas do Rio, uma paisagem magnífica que eu devia preservar. E subi com o
edifício, adotando a forma circular que, a meu ver, o espaço requeria. O estudo
estava pronto, e uma rampa levando os visitantes ao museu completou o meu
projeto."
Ano: 1966
Ano: 2005
O palco é o maior destaque devido a sua grande boca de cena. Além disso, a
acústica impecável e proporcionada por filetes de madeira em relevo em todas as
paredes do espaço.
A capacidade interna do local possui 800 lugares. Contudo, graças a uma porta de
20 metros de comprimento e 6 metros de largura, feita em chapa de ferro com
tratamento acústico, e que pode ser aberta por dois motores que a erguem em um
sistema de roldanas e contrapesos, até 15 mil pessoas podem acompanhar um
espetáculo gratuitamente sem precisar se encontrar dentro do local.