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BARRA DO BUGRES-MT
Outubro de 2021
CAPÍTULO I - A TOGA
CAPÍTULO II - O PRESO
O autor profere sobre a vida de um preso, como uma vida miserável e tratada
perante todos, com insignificância, o que leva o sujeito a desejar somente uma
coisa, amizade e interação. Coisa que no direito, seria o contato com o advogado,
uma esmola.
O relacionamento do preso com o advogado é algo único, especial para o
preso que tem alguém ao seu lado, defendendo-o até o último degrau. E para o
advogado, que presta essa ajuda em benefício de ambos.
Mas a vida é assim, as intrigas e desentendimentos surgem das inimizades,
enquanto das amizades, surge a paz.
O homem para ser um juiz, não deveria ser avaliado apenas pelos
conhecimentos técnicos de direito, deve-se avaliar algo muito além, algo que seria
impossível de um homem alcançar, são expectativas, um patamar alto demais que
um julgador tem para que um homem assuma essa competência.
Além disso, o juiz julga e diz quem tem a razão, o que nos leva a um
paradoxo, pois a acusação desenvolve suas razões para o motivo de sua denúncia,
enquanto a defesa, apresenta as razões de sua absolvição, se em ambos os lados
tem razões ecada um tem uma verdade, como poderia outro homem definir quem
tem a razão?
O defensor e o acusador são partes importantes que expõem suas razões
com base em um raciocínio, de forma que o juiz tenha cada vez mais clareza para
tomar uma decisão.
CAPÍTULO XI - DA LIBERTAÇÃO
O filme gira em torno da escola católica St.Nicholas que nos traz a história do
primeiro garoto negro a ser aceito para estudar na respeitosa escola, ocorre na
década de 60, período no qual o preconceito racial e a homofobia era um assunto
muito desprezado e negligenciado. A diretora Aloysius Beauvier, uma irmã
extremamente convicta com sua fé e conservadora com os princípios e regras do
catolicismo, após fortes indícios de um ato de pedofilia na escola, acusa o padre
progressista de ter abusado sexualmente de um aluno da escola, o aluno negro. A
acusação surge da denúncia da irmã james sobre o garoto ter bebido vinho com o
padre, em um momento que ficaram a sós. O filme se desenrola em torno dessa
acusação, de um lado, o padre traz suas razões para provar sua inocência, por outro
a irmã apresenta a odo momento, argumentos, não muito sólidos para provar a
culpa do padre. Ao final, não temos certeza de nada.
O que podemos constatar no filme, que através dos longos diálogos entre o
suspeito do suposto crime e a acusação, é que fica a nosso critério decidir quem é o
culpado, em meio a tantas “verdades” expostas. Por um lado, temos um padre que
nega a todo momento ter cometido o crime e após tantas acusações, olhares e
julgamentos, o mesmo decide sair da escola, em busca de paz. Por outro lado, a
freira busca pressionar todos que constituem a escola, tanto os alunos como as
irmãs, a diretora é rígida e coercitiva, o que nos leva a duvidar, em alguns momentos
se o fato ocorreu.
Através de uma breve análise do filme, concluo que o padre possa ter usado
seu poder hierárquico para abusar do menino, e que talvez, seus métodos de
disciplinar carinhosamente e se aproximar demasiadamente dos meninos da escola,
seja um indício de que não havia apenas uma vítima, mas que outras crianças
possam ter sofrido abuso. É possível que O padre tenha ficado com medo de sofrer
uma punição, por isso saiu da instituição. Talvez, as crianças não tiveram coragem
de se expor por medo do que poderiam sofrer e vergonha do que aconteceu.
REFERÊNCIA.