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UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO

LICENCIATURA URBANISMO E ORDENAMENTO DO TERRITORIO

Cadeira: Estudos Demográficos

Tema:

Variáveis demográficos

Discente:

Anrane Selemane Amade

Docente:

MA. Benilde Cololo

Nampula

Outubro de 2021

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Índice
Introdução ................................................................................................................................. 3
Objectos..................................................................................................................................... 3
Geral .......................................................................................................................................... 3
Específicos ................................................................................................................................ 3
Metodologia .............................................................................................................................. 3
Contextualização ....................................................................................................................... 4
Variáveis Demográficas ............................................................................................................ 4
Mortalidade ............................................................................................................................... 4
Taxa Bruta de Mortalidade........................................................................................................ 5
Tabuada de mortalidade ............................................................................................................ 6
Principais medidas .................................................................................................................... 7
Indicador de mortalidade........................................................................................................... 7
Esperança de Vida ..................................................................................................................... 7
Conclusão .................................................................................................................................. 9
Referência bibliográfica .......................................................................................................... 10

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Introdução
O estudo das inter-relações existentes entre os factores demográficos e a educação não
se pode desvincular daqueles que se relacionam com o processo de desenvolvimento.
Identificam-se como elementos principais no processo de desenvolvimento as
necessidades da população, a oferta de bens e serviços e de oportunidades de trabalho.
Na maioria dos países, actualmente, a política económica e social pretende mais do que
maximizar o crescimento do produto bruto interno; pretende criar fontes de ocupação
para a mão-de-obra. É uma preocupação originada sob pressões básicas que exigem a
aceleração do processo de desenvolvimento económico e social

Entre essas pressões podem-se mencionar o fenómeno da explosão demográfica e a


dinâmica das aspirações individuais e colectivas. A explosão demográfica, motivada,
principalmente, pelo intenso processo de oferta de novas técnicas sanitárias e curativas a
grandes contingentes populacionais, oportunista maior demanda de bens e serviços
e de novas oportunidades de ocupação.

Objectos

Geral

1. Analisar as variáveis demográficos, tamanho da população e estrutura;

Específicos

1. Identificar as variáveis demográficos, tamanho da população e estrutura;


2. Caracterizar as variáveis demográficos, tamanho da população e estrutura;
3. Analisar o tamanho da população e sua estrutura;

Metodologia

A pesquisa bibliográfica foi feita a partir do levantamento das referências teórica já


analisados, e publicado por meio escritos e electrónicos, tais como livros, artigos
científicos.

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Contextualização

Variáveis Demográficas

A demográfica analisa as mudanças que ocorrem na população ao longo do tempo,


principalmente em relação ao crescimento da populacional. a maior ou menor
ocorrência de nascimentos, óbitos e migração são as causas básicas pro crescimento
desse factor.

Dessa forma, há grande interesse em estudar dois tipos de variáveis demográficas. o


primeiro grupo de factores descreve algumas características da população. esses
aspectos se referem a um determinado espaço geográfico e a um instante especifico do
tempo, realizam uma analise estática da população:

Tamanho da população: e o total que de pessoas compõem a população estudada;

Distribuição da população: e o número de pessoas na população por unidade


geográfica (países, unidades da federação, regiões metropolitanas ou municípios) ou por
situação de domicílio (rural ou urbana);

Estrutura (ou composição) da população: e o numero de pessoas na população por


sexo (masculino ou feminino) e/ ou por grupo idade (em geral são formados grupos de 5
anos).Mortalidade.

Inter-relação dos variáveis demográficos

Por um lado, a natalidade, a mortalidade e a migração são factores que modificam a


população. Exemplo: a manutenção de uma natalidade alta leva a uma população
predominantemente jovem; Por outro lado, esses factores modificadores dependem
fortemente dos aspectos gerais da população.

Mortalidade é um fenómeno natural e biológico, que está sujeito a intervenção


humana. Factores como estilo de vida (nutrição, hábitos de fumar, prática de actividades
físicas, etc.), grau de desenvolvimento da medicina, melhorias nas condições
trabalhistas e sociais, nível de poluição ambiental e ocorrência de guerras e epidemias,
têm um forte impacto sobre o nível de mortalidade. Como a mortalidade é um fenómeno
biológico e cultural simultaneamente, o nível de mortalidade expressa o estado
socioeconómico e demográfico da população. Historicamente, o tamanho da população

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depende mais da mortalidade do que da fecundidade ou da migração. Todas as pessoas
estão sujeitas a morte, mas a idade em que ocorre tem fortes consequências no tamanho
e na estrutura da população. A probabilidade de morrer cresce com a idade, exceto
durante o primeiro ano de vida, quando a probabilidade de morrer é alta nos primeiros
instantes da vida e vai declinando até a criança atingir um ano de idade.

Os homens têm, em todas as idades, uma probabilidade de morrer maior comparada


com a das mulheres. O número de ocorrências de óbitos em uma população depende da
probabilidade de morrer, que varia por sexo e por idade; portanto, o número de
ocorrências de óbitos também depende da estrutura da população por sexo e idade.

Taxa Bruta de Mortalidade (TBM)

É o número de óbitos ocorridos durante o ano por 1000 habitantes. Na Tabela 5.1
observa-se que a TBM do Japão e da Alemanha são maiores que a do Brasil no período
de 2000 a 2005 e que Moçambique é o país menos favorável com relação a TBM.
Tabela 5.1 – Taxa de Crescimento e medidas de mortalidade e estrutura etária para
países com mais de 15 milhões de habitantes.

Nações Unidas - Population Division Department of Economic and Social Affairs


POPULAÇÃO MUNDIAL 200

Pais ou área Taxa de Taxa bruta Esperança Mortalidade Percentagem


crescimento de de vida ao Até 5 anos da
anual (%) mortalidade nascer até (por 100) população
(por 100) (anos)
Word 0,2 10
Regiões mais 20
desenvolvida
Regiões 8
menos
desenvolvidas
Moçambique 1,8 38 215 44 5
Alemanha 0,1 78 6 15 24
Japão 0,1 82 4 14 25

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Exacta X “ (lx), e “ numero de sobrevivente em anos completos”, (Lx). O número total
de anos completos vividos pelos.

Tabuada de mortalidade

A inter-relação estudada em mortalidade está presente similarmente na fecundidade. A


estrutura etária da população afecta o nível de fecundidade: o número de nascidos
vivos depende do número de mulheres, em cada grupo de idade. Por outro lado, o nível
de fecundidade afecta a estrutura etária, independente do nível de mortalidade: um
nível de fecundidade alto tem como consequência uma distribuição etária jovem. Uma
fecundidade baixa (com queda da natalidade) leva ao envelhecimento da população. As
populações dos países europeus e da América do Norte têm uma alta proporção de
população velha e baixa proporção de população jovem, quando comparadas às
populações latino-americanas e africanas, devido aos baixos níveis de fecundidade
que vêm experimentando desde o início deste século.

Grande importância foi dada a mortalidade como determinante do crescimento


populacional na maior parte da história da humanidade. Mais recentemente, a
fecundidade tornou-se dominante na política populacional em todo o mundo. No
passado, as nações enfatizavam o controlo da mortalidade através de campanhas contra
a malária, tuberculose e outras doenças. Malthus foi um dos poucos que recomendou o
controlo da natalidade, incentivando o celibato e o casamento tardio. Com o
crescimento populacional positivo devido ao desequilíbrio entre o número de
nascimento e de óbitos (Transição Demográfica), iniciaram-se programas de controlo de
natalidade nas décadas de 1960 e 1970. Para o período de 2000-2005, o nível de
fecundidade mundial foi estimado em 2,65 crianças por mulher; cerca de metade do
nível em 1950-1955, que era de 5 crianças por mulher. Os níveis mundiais médios de
fecundidade são resultado das diferentes tendências dos principais grupos de
desenvolvimento: (a) em países desenvolvidos, como um todo, a fecundidade é 46
actualmente igual a 1,56 criança por mulher, abaixo de nível de reposição6; (b) nos
países menos desenvolvidos, a fecundidade é de 5 crianças por mulher; (c) no restante

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do mundo em desenvolvimento, a fecundidade já está moderadamente baixa, 2,58
crianças por mulher.

Principais medidas

Há vários modos de mensurar o nível de mortalidade em uma população. As medidas


podem englobar períodos maiores que 1 ano, mas é mais comum considerar 1 ano-
calendário. O denominador das taxas é aproximado para a população no meio do ano,
excepto em anos censitários quando é aproximado pela população na data de referência
do censo.

Indicador de mortalidade

O coeficiente geral de mortalidade, ou taxa de mortalidade geral, refere-se a toda


população e não ao total de óbitos. E calculado dividindo-se o total de óbitos, em
determinado período, pela população calculada para a metade do período.

As vantagens desses indicadores são a simplicidade de seu cálculo e a facilidade de


obtenção de seus componentes. Permite comparar o nível de saúde de diferentes regiões
Ao longo do tempo.

Normalmente, o coeficiente geral de mortalidade se situa entre 6 e 12 óbitos por 1 . 000


Habitantes. Valores abaixo de 6 podem significar sub-registro de óbitos (VERMELHO;
LEAL; KALE, 2005).

Esperança de Vida

Esperança de vida: e o numero médio de anos que se tem possibilidade de viver a partir
do nascimento denomina-se esperança de vida ou duração de vida

O conceito de esperança de vida saudável como indicador de saúde foi


proposto em 1964 (Sanders, 1964) e o primeiro exemplo foi publicado num
relatório do Departamento da Educação de Saúde e do Bem-Estar dos EUA
(Sullivan, 1971). Este relatório continha estimativas preliminares da “esperança
de vida sem incapacidade” calculada usando um método desenvolvido pelo
autor, aplicável a qualquer definição de estado de saúde.

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Resumindo, no caso do cálculo do indicador de esperança de vida sem
limitações (HLY-DFLE) pelo INE, utilizando o Método de Sullivan, a prevalência
com limitações.

Entre os períodos 2006-2008 e 2014-2016, a esperança de vida feminina


aos 65 anos aumentou cerca de um ano, passando de 19,70 para 20,73. Por
outro lado, entre 2006-2008 e 2013-2015, a esperança de vida saudável aos 65
anos para as mulheres manteve-se inalterada com 4,9 anos. No período 2006-
2008, 25% da vida restante aos 65 anos foi gasta sem limitações, mas no período
2014-2016 esse número aumentou para 30%.

A população da terra pode estimar-se hoje (1929) em aproximadamente 2 bilhões de


pessoas. A falta de um censo recente da China e de outras regiões densamente povoadas
e sem informes exactos sobre outras várias regiões pouco conhecidas como o Vale do
Amazonas, torna evidente que a cifra anterior somente pode ser aproximada. Mas,
contudo, uma coisa é certa, a saber, que todas e cada uma dessas pessoas têm que
morrer. Para os infortúnios que a vida trás consigo não há outro remédio senão aqueles
que podem aportar nossos recursos espirituais; mas, para a pobreza que pode armazenar
os que dependem de nós, para as perdas materiais que podem por em perigo um lar, para
os riscos que podem fazer perigar uma empresa, se descobriu, afortunadamente, um
baluarte defensivo. O princípio fundamental que serve de base aos seguros de todas as
classes é que é conveniente distribuir entre muitos as perdas de uns poucos.
mesmos morrerão efectivamente num ano.

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Conclusão

A correlação de variáveis vem corroborar a visão anterior sobre as relações entre


variáveis demográficas e educacionais, além de permitir uma comparação
individualizada das mesmas, duas a duas. Algumas diferenças observadas podem ser
explicadas em função das condições típicas de alguns municípios e até da região. Por
exemplo, os maiores aglomerados populacionais da região Norte/Centro-Oeste
coincidem, muitas vezes, com núcleos rurais mais desenvolvidos.

Em relação ao ajuste na faixa etária, que se intensifica concomitantemente com o


aumento da demanda, registar-se uma interrogante sobre se não seria esta uma forma de
selecção de clientela e um elemento de análise em relação ao planeamento do ensino
supletivo.

9
Referência bibliográfica

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional


de Epidemiologia. Sistema de Informações de Mortalidade. DATASUS. Brasília,
2002. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sim/ obtmap.htm. Acesso em set
2004.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Câncer no Brasil:
Dados dos Registros de Base Populacional. V. III. 2003.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Consenso para o
Controle do Câncer de Próstata. 2002.

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