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Reforma da ONU
As instituições internacionais mostram-se cada vez menos capazes de superar os
graves desafios do mundo atual, em razão do progressivo déficit de
representatividade e de coerência do sistema multilateral. A reforma da
Organização das Nações Unidas inclui a revitalização da Assembléia Geral e do
Conselho Econômico e Social (ECOSOC) e a reforma do Conselho de Segurança.
Panorama internacional

O Conselho de Segurança é o órgão com responsabilidade primária pela manutenção da paz e da segurança

internacionais. Suas decisões são vinculantes e devem ser seguidas por todos os Estados. No entanto, sua

composição permanece essencialmente a mesma desde 1945, quando a Organização foi criada, ao final da

Segunda Guerra Mundial. Reflete, assim, a realidade de um mundo que não é o de hoje, em que os países em

desenvolvimento desempenham papel mais relevante nas questões econômicas e políticas internacionais.

O Brasil e a Reforma do Conselho de Segurança

O Conselho de Segurança necessita de reformas urgentes para ampliar sua legitimidade e reforçar sua

autoridade. Tais reformas inserem -se no contexto mais abrangente da reforma das instituições de governança

global. O Conselho deve ser renovado para incluir novos membros permanentes e não-permanentes,

especialmente dos países em desenvolvimento, de modo a refletir as profundas transformações enfrentadas

pela ordem internacional desde 1945.

Um Conselho de Segurança mais representativo contribuirá de forma mais eficaz para uma ordem mu ndial mais

justa e segura. Ao incluir novos atores, seu processo decisório será mais legítimo e poderá contribuir com mais

vigor para a resolução dos conflitos e das crises que afligem o mundo.

A aspiração brasileira por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas decorre da

percepção de que os países em desenvolvimento devem ter um papel no Conselho à altura de sua importância

política e econômica e de que o Brasil possui as credenciais e a capacidade necessária para contribuir de for ma

contínua para a manutenção da paz e segurança internacionais.

O pleito brasileiro tem o apoio de numerosos Estados e organizações internacionais, incluindo membros

permanentes do Conselho e a maioria dos países da América Latina e Caribe.

Em 2004, Brasil, Alemanha, Índia e Japão (G -4) uniram esforços em favor de uma reforma que permitisse o

Conselho de Segurança refletir a realidade internacional do século XXI e torná -lo mais representativo, legítimo

e eficaz, por meio da criação de novos assentos per manentes e não-permanentes e a participação dos países
em desenvolvimento em ambas categorias. O G-4 elaborou proposta pela qual seriam criados seis novos

membros permanentes (os quatro países do Grupo, mais dois países africanos), além de quatro novos

membros não permanentes, o que resultaria em um Conselho de Segurança com 25 membros, por oposição

aos 15 atuais. O Brasil vem cooperando estreitamente com outros Estados a fim de levar a questão da reforma

do Conselho de Segurança a uma decisão assim que possível.

No biênio 2010-2011, o Brasil integra o Conselho de Segurança, na condição de membro não-permanente. Por

ocasião da mais recente eleição para as vagas rotativas do Conselho, em outubro de 2009, o Brasil recebeu os

votos de 182 dos 183 países votantes. O País foi eleito para o assento pela décima vez, o que constitui recorde

igualado somente pelo Japão.




G-20 Financeiro

O G-20 foi estabelecido em 1999, em conseqüência das seguidas crises de balança


de pagamento das economias emergentes durante a segunda metade da década de
1990. O objetivo era reunir países desenvolvidos e os países em desenvolvimento
sistemicamente mais importantes, para cooperação em temas econômicos e
financeiros.
Acesse os textos das Declarações das Cúpulas dos Líderes do G-20:

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Panorama internacional

O grupo adquiriu maior relevo após a crise financeira internacional iniciada em 2008. A crise teve como origem

o baixo nível de regulação e supervisão dos mercados financeiros praticado nos países desenvolvidos e, por

canais de transmissão como o comércio internacional, as transferências unilaterais ou investimento direto

externo, repercutiu em todo o mundo. O esgotamento do modelo de gestão macroeconômica defendido pelas

economias desenvolvidas, a composição do grupo, unindo países desenvolvidos e países em desenvolvimento, a

maior resiliência das economias emergentes à crise e a eficácia de suas medid as anticrise, contribuíram para

que o G-20 fosse designado como o principal foro para a cooperação econômica internacional, conforme

estabelecido na Declaração de Pittsburgh.

As Cúpulas de Washington, de Londres e de Pittsburgh representaram um processo em que se transferiram de

foros restritos para o G-20 as discussões e as decisões sobre temas pertinentes à estabilidade da economia

global. A legitimidade ao G-20 derivou de sua eficiência em coordenar uma resposta eficiente à crise iniciada

em 2008, evitando o colapso do sistema econômico internacional.


Ygenda do G-20

Ainda que a fase mais aguda da crise financeira tenha sido superada, persistem os seus efeitos sobre a

sustentabilidade fiscal de muitos países e a crise do emprego, que tardarão anos pa ra serem

equacionadas.Atualmente, o trabalho do G-20 consiste tanto no enfrentamento destes efeitos mais duradouras

da crise como também na construção de uma nova arquitetura financeira internacional, que seja mais aberta à

participação dos países em desenvolvimento, mais estável e resistente a crises como a recente.

Desajustes globais: os membros do G-20 debatem propostas de novos modelos de crescimento e de

estabilidade econômica, com vistas a corrigir os grandes desequilíbrios macroeconômicos internaci onais. A

intensificação da coordenação e da troca de informações sobre as gestões macroeconômicas nacionais resultará

em uma economia internacional mais estável e previsível.

Instituições financeiras internacionais: o G-20 respondeu ao chamado por uma maior participação dos

países em desenvolvimento nas instituições financeiras internacionais. Organismos e instituições como o Comitê

da Basiléia para a Supervisão Bancária e o Conselho de Estabilidade Econômica, entre outros, admitiram países

em desenvolvimento entre seus membros pela primeira vez. O aumento da participação das economias em

desenvolvimento nas Instituições de Bretton Woods deverá ser concluído ao longo de 2010.

Regulação e supervisão financeiras: em conjunto com o Banco de Compensações Internacionais (m%?&?

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o G-20 atua na elaboração e coordenação de políticas regulatórias e de supervisão do sistema financeiro. As

medidas em estudo têm como objetivo evitar a repetição das práticas irresponsáveis e arriscadas de

instituições financeiras que levaram à crise atual.

-emas não-financeiros no G-20: embora as discussões no G-20 se tenham concentrado na crise financeira,

há consenso de que sua agenda poderá ampliar-se e abarcar temas econômicos em sentido amplo no médio

prazo. Os temas do desenvolvimento, do trabalho e da energia têm sido colocados na agenda paulatinamente.

O Brasil e o G-20 Financeiro

O Brasil percebeu, durante a crise financeira, o surgimento de uma oportunidade para a mudança na estrutura

do sistema financeiro e econômico internacional. O País apoiou vigorosamente os trabalhos do grupo e atuou
como um dos principais atores no processo de consolidação do G-20 como o principal foro para lidar com temas

econômicos internacionais. O Brasil segue defendendo a maior participação dos países em desenvolvimento nas

decisões sobre a economia mundial.

As transformações e as reformas em andamento na arquitetura do sistema financeiro e econômico internacional

representam um momento singular, no qual, pela primeira vez, os países em desenvolvimento estão presentes

na mesa de negociações desde o princípio. Ao contrário do que ocorria no passado, quando os países

desenvolvidos, reunidos no G-7, negociavam apenas entre si e divulgavam modelos prontos para a aplicação

uniforme nos demais países, as discussões no âmbito do G -20 contam com a participação de países em

desenvolvimento em todas as suas fases. As medidas propostas pelo grupo têm maior legitimidade e

representatividade do que no passado recente.

Em 2010, excepcionalmente, o G-20 organizará duas Cúpulas, a primeira em 26 e 27 de junho, em Toronto, e a

segunda, nos dias 11 e 12 de novembro, em Seul. O Brasil tem tido participação ativa em todos os exercícios e

encontros do G-20, como reuniões dos Ministros do Trabalho, de Ministros de Finanças (Fazenda), de Vice -

Ministros de Finanças e de Sherpas. Seminários e exercícios como os de coordenação e de troca de informações

para o Marco para o Crescimento Sólido, Sustentado e Equilibrado e para a redução dos subsídios aos

combustíveis fósseis também têm sido recebido muita atenção da política externa brasilei ra. O Brasil reconhece

a legitimidade das iniciativas do G -20 e tem buscado, por meio de sua atuação externa, exemplificar a grande

importância que confere a este grupamento como o foro primordial para a discussão dos assuntos econômicos

mundiais.

Overview of the G-20

1. Background

In response to the global financial crisis in late 2008, the United States convened the Group of 20 Summit on

Financial Markets and the World Economy on November 14±15, 2008, in Washington, D.C. It was attended by

the leaders of the member nations of the G-20 Finance Ministers and Central Bank Governors Meetings. At the

third G-20 Summit in Pittsburgh in 2009, the leaders designated the G-20 as the premier forum for

international economic cooperation.

The G-20 is made up of seven advanced economies, 12 emerging economies and the EU. Member nations of his

body account for over 85 percent of the world¶s GDP and are home to two -thirds of the global population. The

member nations include the United States, Japan, the United Kingd om, France, Germany, Italy, Canada, South

Korea, Russia, China, India, Indonesia, Argentina, Brazil, Mexico, Australia, South Africa, Saudi Arabia, Turkey

and the EU.


2. Major Agreements

The First Meeting (Held in Washington, D.C., the U.S., November 1 4±15, 2008) During the first meeting,

member countries agreed to implement economic stimulus measures, including fiscal and monetary policy

instruments, to prevent the financial crisis from spilling over into the real economy. They also agreed to refrain

from raising new barriers to investment or trade in goods and services and from imposing new export

restrictions for the coming 12 months. Also agreed on were common principles for financial reforms.

3.The 2010 G-20 Summits

The Fourth G-20 Summit is slated for June 26-27 in Toronto, Canada and the fifth for November 11-12 in

Seoul, Korea.

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The Group of Twenty (G-20) Finance Ministers and Central Bank Governors was established in 1999 to bring

together systemically important industrialized and developing economies to discuss key issues in the global

economy. The inaugural meeting of the G-20 took place in Berlin, on December 15-16, 1999, hosted by German

and Canadian finance ministers.

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The G-20 is the premier forum for our international economic development that promotes open and constructive

discussion between industrial and emerging-market countries on key issues related to global economic stability.

By contributing to the strengthening of the international financial architecture and providing opportunities for

dialogue on national policies, international co-operation, and international financial institutions, the G-20 helps to

support growth and development across the globe.

 

The G-20 was created as a response both to the financial crises of the late 1990s and to a growing recognition

that key emerging-market countries were not adequately included in the core of global economic discussion and

governance. Prior to the G-20 creation, similar groupings to promote dialogue and analysis had been established

at the initiative of the G-7. The G-22 met at Washington D.C. in April and October 1998. Its aim was to involve

non-G-7 countries in the resolution of global aspects of the financial crisis then affecting emerging-market

countries. Two subsequent meetings comprising a larger group of participants (G-33) held in March and April

1999 discussed reforms of the global economy and the international financial system. The proposals made by

the G-22 and the G-33 to reduce the world economy's susceptibility to crises showed the potential benefits of a

regular international consultative forum embracing the emerging-market countries. Such a regular dialogue with

a constant set of partners was institutionalized by the creation of the G-20 in 1999.

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The G-20 is made up of the finance ministers and central bank governors of 19 countries:
ù Argentina

ù Australia

ù Brazil

ù Canada

ù China

ù France

ù Germany

ù India

ù Indonesia

ù Italy

ù Japan

ù Mexico

ù Russia

ù Saudi Arabia

ù South Africa

ù Republic of Korea

ù Turkey

ù United Kingdom

ù United States of America

The European Union, who is represented by the rotating Council presidency and the European Central Bank, is

the 20th member of the G-20. To ensure global economic fora and institutions work together, the Managing

Director of the International Monetary Fund (IMF) and the President of the World Bank, plus the chairs of the

International Monetary and Financial Committee and Development Committee of the IMF and World Bank, also

participate in G-20 meetings on an ex-officio basis. The G-20 thus brings together important industrial and

emerging-market countries from all regions of the world. Together, member countries represent around 90 per

cent of global gross national product, 80 per cent of world trade (including EU intra-trade) as well as two-thirds of

the world's population. The G-20's economic weight and broad membership gives it a high degree of legitimacy

and influence over the management of the global economy and financial system.

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The G-20 has progressed a range of issues since 1999, including agreement about policies for growth, reducing

abuse of the financial system, dealing with financial crises and combating terrorist financing. The G-20 also aims

to foster the adoption of internationally recognized standards through the example set by its members in areas
such as the transparency of fiscal policy and combating money laundering and the financing of terrorism. In

2004, G-20 countries committed to new higher standards of transparency and exchange of information on tax

matters. This aims to combat abuses of the financial system and illicit activities including tax evasion. The G-20

has also aimed to develop a common view among members on issues related to further development of the

global economic and financial system.

To tackle the financial and economic crisis that spread across the globe in 2008, the G20 members were called

upon to further strengthen international cooperation. Accordingly, the G20 Summits have been held in

Washington in 2008, in London and Pittsburgh in 2009, and in Toronto and Seoul in 2010.

The concerted and decisive actions of the G20, with its balanced membership of developed and developing

countries helped the world deal effectively with the financial and economic crisis, and the G20 has already

delivered a number of significant and concrete outcomes:

First, the scope of financial regulation has been largely broadened, and prudential regulation and supervision

have been strengthened. There was also great progress in policy coordination thanks to the creation of the

framework for a strong, sustainable and balanced growth designed to enhance macroeconomic cooperation

among the G20 members and therefore to mitigate the impact of the crisis. Fin ally, global governance has

dramatically improved to better take into consideration the role and the needs of emerging of developing

countries, especially through the ambitious reforms of the governance of the IMF and the World Bank.

 

Unlike international institutions such as the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD),

IMF or World Bank, the G-20 (like the G-7) has no permanent staff of its own. The G -20 chair rotates between

members, and is selected from a different regional grouping of countries each year. In 2011 the G-20 chair is

France. The chair is part of a revolving three-member management Troika of past, present and future chairs. The

incumbent chair establishes a temporary secretariat for the duration of its term, which coordinates the group's

work and organizes its meetings. The role of the Troika is to ensure continuity in the G-20's work and

management across host years.


 
ù 1999-2001 Canada

ù 2002 India

ù 2003 Mexico

ù 2004 Germany

ù 2005 China

ù 2006 Australia
ù 2007 South Africa

ù 2008 Brazil

ù 2009 United Kingdom

ù 2010 Republic of Korea

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It is normal practice for the G-20 finance ministers and central bank governors to meet once a year. The

ministers' and governors' meeting is usually preceded by two deputies' meetings and extensive technical work.

This technical work takes the form of workshops, reports and case studies on specific subjects, that aim to

provide ministers and governors with contemporary analysis and insights, to better inform th eir consideration of

policy challenges and options.

          

The G-20 cooperates closely with various other major international organizations and fora, as the potential to

develop common positions on complex issues among G-20 members can add political momentum to decision-

making in other bodies. The participation of the President of the World Bank, the Managing Director of the IMF

and the chairs of the International Monetary and Financial Committee and the Development Committee in the G-

20 meetings ensures that the G-20 process is well integrated with the activities of the Bretton Woods Institutions.

The G-20 also works with, and encourages, other international groups and organizations, such as the Financial

Stability Board and the Basel Committee on Banking Supervision, in progressing international and domestic

economic policy reforms. In addition, experts from private-sector institutions and non-government organisations

are invited to G-20 meetings on an ad hoc basis in order to exploit synergies in analyzing selected topics and

avoid overlap.

     

The country currently chairing the G-20 posts details of the group's meetings and work program on a dedicated

website. Although participation in the meetings is reserved for members, the public is informed about what was

discussed and agreed immediately after the meeting of ministers and governors has ended. After each meeting

of ministers and governors, the G-20 publishes a communiqué which records the agreements reached and

measures outlined. Material on the forward work program is also made public.

REFORMA DA ONU É NECESSÁRIA, DIZEM BRICS EM


DECLARAÇÃO CONJUNTA
Publicado em 14 de abril de 2011

Segundo o texto, a reforma é necessária para que a ONU possa ³tratar dos desafios globais atuais com maior

êxito´. A declaração dos Brics foi resultado da reunião entre o primeiro -ministro da Índia, Manmohan Singh; o
presidente da Rússia, Dmitry Medvedev; o presidente da China, Hu Jintao; a presidente do Brasil, Dilma

Rousseff; e o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.

A insistência sobre a reforma da organização ocorre em um ano em que todos os membros do grupo fazem

parte do Conselho de Segurançada ONU: Rússia e China como membros permanentes e Brasil, Índia e África d o

Sul na condição de não permanentes.

Na entrevista coletiva conjunta após o encontro, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assinalou que ³a

reforma da ONU e de seu Conselho de Segurança são essenciais porque não é possível iniciarmos a segunda

metade do século XXI vinculados a um acordo institucional criado após a guerra´.

Na China, Dilma debate papel do Brasil na ONUEm comunicado, Brics dizem que µuso da força deve ser

evitado¶Brics defendem reforma no sistema monetário internacionalDilma afirmou ainda que ³a diplomacia e a

negociação devem ser privilegiadas´ na reforma da ONU. A presidente brasileira também se referiu à

necessidade de reformar o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, outro pedido permanente

dos membros do Brics.

A declaração final da cúpula afirma ainda que ³China e Rússia (membros permanentes do Conselho de

Segurança) reiteram a importância que dão ao status de Índia, Brasil e África do Sul nos assuntos

internacionais e entendem e apoiam sua aspiração de ter um maior pa pel na ONU´.

Esta é a terceira cúpula de líderes dos Brics, após a realizada em 2009 na Rússia e a de 2010 no Brasil, e a

primeira com a participação da África do Sul, convidada a juntar -se ao grupo no ano passado.

Conflitos internacionais

Ainda na declaração, os líderes dos cinco países defenderam que o uso da força seja evitada para a resolução

dos conflitos internacionais, segundo informações da agência estatal de notícias chinesa Xinhua.

³Estamos profundamente preocupados com a turbulência no Oriente Médio, o Norte e o Oeste Africano e

desejamos que os países afetados alcancem a paz, estabilidade, prosperidade e progresso´, afirma o

comunidado. ³Nós compartilhamos o princípio de que o uso da força deve ser evitado´, diz o texto conforme a

agência.

A crise financeira internacional expôs as inadequações e deficiências do atual sistema monetário e

financeiro´Trecho da declaração conjunta do BricsSistema monetário internacional

Os Brics também manifestam apoio a uma reforma e melhoria no sistema monetário internacional
Segundo informações da agência estatal de notícias chinesa Xinhua, a reforma possibilitaria o estabelecimento

de um sistema monetário estável e confiável e com ampla base internacional de reserva.

³A crise financeira interna cional expôs as insuficiências e deficiências do atual sistema monetário e financeiro.
Apoiamos a reforma e a evolução do sistema monetário internacional, com um sistema de reserva de divisas

internacional amplo que dê estabilidade e segurança´.

Os cinco países-membros do Brics são a favor de discutir o papel dos Direitos Especiais de Giro (DEG), ³divisa´

do Fundo Monetário Internacional (FMI), no atual sistema monetário internacional, assim como sua
composição. Atualmente, o valor dos DEG se baseia em um g rupo de quatro moedas: o dólar, o euro, o iene e

a libra esterlina.

O grupo também assinalou que ³a estrutura do governo das instituições financeiras internacionais deveria

refletir as mudanças na economia mundial, com maior voz e representação das economi as emergentes e dos

países em desenvolvimento´.

Ênergia nuclear

Na entrevista coletiva realizada após o encontro, os líderes dos cinco países expressaram seu apoio ao Japão

pela situação na usina nuclear de Fukushima, embora tenham manifestado em seu docum ento final que a

energia nuclear ³continuará a ser um elemento importante´ para os Brics.

³A cooperação internacional para o desenvolvimento de energia nuclear segura com fins pacíficos deveria

acontecer em condições de vigilância estrita dos padrões de se gurança´, assinala o documento.

Próximo encontro

Segundo a agência Xinhua, Hu Jintao informou que o próximo encontro dos Brics vai ocorrer na Índia no ano
que vem.

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Ydoption of United Nations Security Council


Resolution 1973 on Libya
The Security Council of the United Nations Organization adopted, on 17 March 2011, Resolution 1973, which
authorizes the use of force in Libya based on Chapter VII of the United Nations Charter. The Resolution was
adopted by a vote of 10 to zero, with 5 abstentions: Br azil, China, Germany, India and Russia.

The explanation of the vote by the Permanent Representative of Brazil to the UN, Ambassador Maria Luisa
Viotti, on the UNSC session, follows bellow.

³Mr. President,

Brazil is deeply concerned at the deteriorating situation in Libya.


We regret that the strong messages of Resolution 1970 have not been heeded so far.

The Government of Brazil has publicly condemned the use of violence by the Libyan authorities and called on
them to uphold and protect the right of fr ee expression of the protesters and to seek a solution to the crisis
through meaningful dialogue.

Our vote today should in no way be interpreted as condoning the behaviour of the Libyan authorities or as
disregard to the need to protect civilians and resp ect their rights.

Brazil stands in solidarity with all movements in the region expressing their legitimate demands for better
governance, more political participation, economic opportunities and social justice.

We condemn the Libyan authorities¶ disregard for their obligations under international humanitarian law and
human rights.

We also pay due regard to the Arab League¶s call for strong measures to stop the violence, through a no -flight
zone. We are sensitive to their call and understand and sh are their concerns.

It is our view, however, that the text of the resolution before us contemplates measures that go much beyond
such call. We are not convinced that the use of force as contemplated in the present resolution will lead to the
realisation of our most important objective ± the immediate end of violence and the protection of civilians.

We are also concerned that such measures may have the unintended effect of exacerbating tensions on the
ground and causing more harm than good to the very same civilians we are committed to protecting.

Many thoughtful commentators have noted that an important aspect of the popular movements in the North of
Africa and the Middle East is their spontaneous, home grown nature. We are also concerned at the possibility
that the use of military force as called for by today¶s resolution change that narrative in ways that can have
serious repercussions for the situation in Libya and in the broader Middle East.

No military action alone will succeed in bringing the co nflict to an end. Protecting civilians, ensuring a lasting
settlement, and addressing the legitimate demands of the Libyan people demand a political process.

We support the efforts being made in this regard by the Special Envoy of the Secretary -General and by the
African Union.

We also welcome the inclusion, in today¶s resolution, of operative paragraphs demanding an immediate cease -
fire and a complete end to violence and all attacks against, and abuses of, civilians, and stressing the need to
intensify efforts conducive to the political reforms necessary for a peaceful and sustainable solution.

Thank you´

Reunião Ministerial dos países do G4


(Alemanha, Brasil, Índia e Japão) - Declaração
Conjunta à Imprensa
12/02/2011 -

(English version after the version in Portuguese)

1. O Ministro das Relações Exteriores da Índia, o Ministro Federal para os Negócios Estrangeiros da Alemanha, o

Ministro das Relações Exteriores do Brasil e o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros do Japão

encontraram-se em Nova York, no dia 11 de fevereiro de 2011, pela segunda vez nos últimos seis meses, para

trocar impressões sobre a reforma do Conselho de Segurança.

2. Os Ministros concordaram que, como democracias com valores políticos compartilhados, incluindo o respeit o

ao estado de direito, o respeito pelos direitos humanos e o compromisso com o multilateralismo, os países do

G-4 mantêm várias posições comuns acerca dos principais desafios contemporâneos à paz e à segurança

internacionais. Observaram com satisfação as importantes contribuições que seus países vêm fazendo ao

trabalho do Conselho de Segurança e à manutenção da paz e da segurança internacionais. Reafirmaram sua

disposição e capacidade de assumir maiores responsabilidades nesse sentido. Afirmaram que o sist ema

internacional seria beneficiado com a expansão do Conselho de Segurança da ONU, o que asseguraria que o

Conselho refletisse verdadeiramente as realidades geopolíticas atuais, tornando -o mais forte, representativo,

legítimo, efetivo e eficiente.

3. Nesse contexto, os países do G-4 reiteraram seus compromissos como aspirantes a novos membros

permanentes do Conselho de Segurança da ONU, assim como seu apoio às suas respectivas candidaturas. Os

países do G-4 também reafirmaram sua visão da importância de qu e a África esteja representada na

composição permanente de um Conselho ampliado. Reconfirmaram também a necessidade de membros não

permanentes adicionais e de aperfeiçoamento dos métodos de trabalho do Conselho.

4. Os Ministros expressaram gratidão pelos e sforços realizados pelo Presidente da Assembleia Geral, Sua

Excelência Sr. Joseph Deiss, e pelo Embaixador Zahir Tanin, Facilitador das negociações intergovernamentais,

por seu papel de facilitação nas negociações entre os Estados-membros. Os Ministros ressaltaram que, durante

as negociações intergovernamentais em curso, ficou evidente que a maioria esmagadora dos Estados -membros
apoia a expansão de ambas as categorias de membros permanentes e não permanentes do Conselho de

Segurança, assim como maior representação dos países em desenvolvimento em ambas.

5. Os Ministros reconheceram que há amplo apoio a uma iniciativa promovida pelos Estados -membros, a fim de

levar o processo da necessária reforma do Conselho de Segurança a um resultado concreto na atual ses são da

Assembleia Geral da ONU.

6. Os Ministros, consequentemente, concordaram em seguir avançando com todos os passos necessários para

concretizar com a maior rapidez uma expansão de ambas as categorias de membros permanentes e não

permanentes do Conselho de Segurança. Para esse objetivo, os países do G-4 reafirmaram sua disposição de

realizar contatos com outros países e trabalhar em estreita cooperação com eles, com espírito de flexibilidade.

7. Finalmente, os Ministros concordaram em encontrar -se novamente no próximo trimestre para avaliar o

progresso no tocante às decisões tomadas.

Antonio de Aguiar Patriota

Ministro das Relações Exteriores do Brasil

Guido Westerwelle

Ministro Federal para os Negócios Estrangeiros da Alemanha

S. M. Krishna

Ministro das Relações Exteriores da Índia

Takeaki Matsumoto

Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros do Japão

***

Ministerial Meeting of the G4 countries (Brazil, Germany, India and Japan): Joint Press Statement

1. The Minister of External Affairs of India, the Federal Minister for Foreign Affairs of Germany, the Minister of

External Relations of Brazil and the State Secretary for Foreign Affairs of Japan met in New York on 11 February

2011, for the second time in the last six months, to exchange views on Securit y Council reform.

2. The Ministers agreed that as democracies with shared political values including respect for the rule of law,

respect for human rights and a commitment to multilateralism, the G4 countries hold a number of common

positions on the major contemporary challenges to international peace and security. They noted with

satisfaction the important contributions being made by their countries to the working of the Security Council

and to the maintenance of international peace and security. They reaf firmed their willingness and capacity to

take on major responsibilities in this regard. They stated that the international system would benefit from the

expansion of the UN Security Council, which would ensure that the Council is truly reflective of curren t

geopolitical realities and make it stronger, more representative, legitimate, effective and efficient.
3. In this context, the G4 countries reiterated their commitments as aspiring new permanent members of the

UN Security Council, as well as their support for each other's candidatures. The G4 countries also reaffirmed

their view of the importance of Africa to be represented in the permanent membership of an enlarged Council.

They also reconfirmed the need for additional non-permanent members and improvement in the Council¶s

working methods.

4. The Ministers expressed gratitude for the efforts made by the President of the General Assembly, H.E. Mr.

Joseph Deiss and Ambassador Zahir Tanin, the Chair of the intergovernmental negotiations, for their fac ilitating

role in the negotiations among the Member States. The Ministers stressed that the ongoing intergovernmental

negotiations made it clear that the overwhelming majority of the Member States support expansion in both the

permanent and non-permanent categories of the Security Council membership, as well as increased

representation of developing countries in both.

5. The Ministers recognized that there is widespread support for a Member -States driven initiative to take the

process of the much-needed reform of the Security Council towards a concrete outcome in the current session

of the UN General Assembly.

6. The Ministers, therefore, agreed to press ahead with all necessary steps to achieve at the earliest an

expansion in both the permanent and non-permanent membership categories of the Security Council. Towards

this goal, the G4 countries reaffirmed their readiness to reach out to other countries and to work in close

cooperation with them in a spirit of flexibility.

7. Finally, the Ministers agreed to meet again within the coming quarter to review progress on the decisions

taken.

Antonio de Aguiar Patriota

Minister of External Relations of Brazil

Guido Westerwelle

Federal Minister for Foreign Affairs of Germany

S. M. Krishna

Minister of External Affai rs of India

Takeaki Matsumoto

State Secretary for Foreign Affairs of Japan




Presidência do Brasil no Conselho de Segurança


das Nações Unidas
Brazil to Preside the United Nations Security Council / Présidence brésilienne du
Conseil de sécurité des Nations unies

01/02/2011 -
O Brasil assume hoje, 1º de fevereiro, a Presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os

seguintes países são membros do Conselho em 2011: África do Sul, Alemanha, Bósnia e Herzegovina, Brasil,

China, Colômbia, Estados Unidos, França, Gabão, Índia, Líbano, Nigéria, Portugal, Reino Unido e Rússia. Cabe à

Presidência organizar a agenda do Conselho e conduzir sessões formais e informais sobre as grandes questões

da paz e segurança internacionais.

Em fevereiro, farão parte da agenda do Conselho de Segurança as situações no Haiti, Oriente Médio, Sudão,

Guiné-Bissau, Timor Leste, Somália, Burundi, República Democrática do Congo e Kossovo, além do regime de

sanções relativo à Coréia do Norte.

No próximo dia 11, o Brasil promoverá debat e temático, presidido pelo Ministro Antonio de Aguiar Patriota, a

respeito da interdependência entre segurança e desenvolvimento no tratamento das situações de conflito e pós -

conflito.

Estão igualmente previstas discussões sobre aspectos específicos das op erações de manutenção da paz,

inclusive a proteção de civis, mulheres e crianças em conflitos armados. O Conselho também poderá discutir

outras questões, relacionadas à manutenção da paz e segurança internacionais, que venham a exigir a atenção

imediata do órgão.

A presidência do Conselho de Segurança é exercida rotativamente por seus quinze membros, em ordem

alfabética na língua inglesa. O mandato tem duração de um mês. Em março, o Brasil transmitirá a Presidência à

China.

*****

Today, 1 February, Brazil will assume the Presidency of the United Nations Security Council. The following

countries are Council members in 2011: Bosnia and Herzegovina, Brazil, China, Colombia, France, Gabon,

Germany, India, Lebanon, Nigeria, Portugal, Russia, South Africa, United Kingdom, United States. The

Presidency is in charge of setting the Council¶s agenda and conducting formal and informal sessions on major

international peace and security issues.

In February, the Security Council agenda will address the situation in Haiti, the Middle East, Sudan, Guinea-

Bissau, Timor-Leste, Somalia, Burundi, Democratic Republic of the Congo and Kosovo, as well as the sanctions

regime on North Korea.

On 11 February, Brazil will hold a thematic debate, chaired by Mi nister Antonio de Aguiar Patriota, on the

interdependence between security and development in dealing with conflict and post -conflict situations.

Debates on specific aspects of peacekeeping operations are also expected to take place, including the

protection of the civilian population, women and children in armed conflicts. The Council may also address

other issues, regarding the maintenance of international peace and security, which may be brought to its

immediate attention.
The Security Council Presidency rotates monthly among its fifteen members, in alphabetical order of their

names in English. In March, Brazil will hand over the Presidency to China.

*****

A partir d'aujourd'hui, le 1er février, le Brésil assure la présidence du Conseil de sécurité des Nations unies. Les

pays suivants sont membres du conseil en 2011 : Afrique du Sud, Allemagne, Bosnie-Herzégovine, Brésil,

Chine, Colombie, Etats-Unis, France, Gabon, Inde, Liban, Nigeria, Portugal, Royaume-Uni et Russie. Il revient à

la présidence d'organiser le programme de travail du conseil et de conduire des sessions formelles et

informelles sur les grandes questions relatives à la paix et à la sécurité internationales.

En février, la situation en Haïti, au Moyen Orient, au Soudan, en Guinée -Bissau, au Timor oriental, en Somalie,

au Burundi, en République démocratique du Congo et au Kosovo, ainsi que le régime de sanctions à l'égard de

la Corée du Nord font partie du programme de travail du conseil.

Le 11 février prochain, le Brésil organisera un débat thématique, présidé par le ministre des Relations

extérieures, Antonio de Aguiar Patriota, au sujet de l'interdépendance entre sécurité et développement dans le

traitement des situations de conflit et de post -conflit.

Des débats sur des aspects spécifiques du maintien de la paix, notamment la protection des civils, des femmes

et des enfants dans les conflits armés sont également prévus. Le conseil pourra également être amené à

aborder d'autres questions liées au maintien de la paix et à la sécurité intern ationales qui nécessiteraient son

attention immédiate.

La présidence du Conseil de sécurité est assurée alternativement par ses quinze membres, selon l'ordre

alphabétique des noms des pays en langue anglaise, pour un mandat d'une durée d'un mois. En mars, le Brésil

transmettra

la présidence à la Chine.


Candidatura brasileira à Direção-Geral da FAO


O Governo brasileiro oficializou a candidatura do Professor José Graziano da Silva
ao cargo de Diretor-Geral da FAO para o período 2012-2015. A eleição ocorrerá
durante a 37ª Sessão da Conferência da Organização, a realizar-se de 25 de junho
a 2 de julho, em Roma.
21/01/2011 -

O Governo brasileiro oficializou hoje, 21 de janeiro, na sede da Organização das Nações Unidas para a

Alimentação e a Agricultura (FAO), a candidatura do Professor José Graziano da Silva ao cargo de Diretor -Geral

da Organização, no período 2012-2015. A eleição ocorrerá durante a 37ª Sessão da Conferência da FAO, a

realizar-se de 25 de junho a 2 de julho, em Roma.

Com a entrega da documentação exigida, o Brasil confirmou o anúncio da candidatura feito em novembro pelo

ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu nome e da então Presidenta eleita Dilma Rousseff, durante a

Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da UNASUL.

A candidatura sobressai diante do êxito do Brasil no domínio agrícola em suas várias vertentes, desde a

produção e a pesquisa e, sobretudo, no combate à fome, na promoção da segurança alimentar e do

desenvolvimento com inclusão social.

O Brasil reitera a convicção de que o Professor Graziano da Silva reúne importantes qualificações para o

exercício da função de Diretor-Geral da FAO, em especial:

(a) credenciais acadêmicas sólidas, em temática afeta à FAO;

(b) credenciais políticas e administrativas, testadas e ampliadas no exercício da função ministerial, como

Ministro Extraordinário para Segurança Alimentar e Combate à Fome, encarregado pelo ex-Presidente Lula da

implantação do programa Fome Zero; e

(c) conhecimento da FAO, seus mecanismos e potencialidades, acumulado ao longo dos quatro anos em que

exerceu a Direção do Escritório Regional da FAO para a América Latina e o Caribe.

O candidato aprofundará o processo de reforma e fortalecimento da Organização, de forma a tornar ainda mais

relevante sua contribuição à erradicação da fome e ao desenvolvimento econômico e social mundial.

Informações adicionais sobre a candidatura do Dr. José Graziano à Direção-Geral da FAO podem ser

encontradas no endereço www.grazianodasilva.org.

*****

Brazilian Candidate to FYO Director-General

On 21 January 2010, at the FAO Headquarters, the Brazilian Government officially submitted the nomination of

Professor José Graziano da Silva for Director-General of the Food and Agriculture Organization, for the 2012 -

2015 tenure. The election will take p lace during the 37th Session of the FAO Conference, to be held from 25
June to 2 July, in Rome.

Having submitted the required documentation, Brazil confirms the announcement of the nomination made last

November by former President Luiz Inácio Lula da Sil va, on his behalf as well as that of then President -elect

Dilma Rousseff, during the UNASUR Summit of Heads of State and Government.

His nomination is relevant in light of Brazil¶s success in the agricultural domain in its many forms, from

production to research and especially in the fight against hunger, in fostering food security and development

with social inclusion.

Brazil reaffirms its conviction that Professor Graziano da Silva possesses important qualities to carry out the

duties of FAO Director-General, in particular:

(a) solid academic credentials in an area pertaining to the FAO;

(b) political and administrative credentials, tested and expanded under his tenure as Extraordinary Minister for

Food Security and Fight Against Hunger, when he was put in charge of implementing the Zero Hunger program

by former President Lula; and

(c) knowledge of the FAO, its mechanisms and potential strengths, which he accumulated along the four years

he held thee post of FAO Regional Representative for Latin American and the Caribbean.

The candidate will further the reform and strengthening process in the Organization, so as to increase the

relevant contribution to eradicating hunger and to global social and economic development.

More information on Dr. José Gra ziano¶s candidacy to FAO Director-General can be found at

www.grazianodasilva.org/en/.


Adesão do Brasil ao Banco de Desenvolvimento


do Caribe (BDC) como Sócio Regional / Brazil to
join the Caribbean Development Bank (CDB) as
Regional Member
English version available after original in Portuguese
11/01/2011 -

O Brasil está formalmente habilitado a aderir como Membro Regional ao Banco de Desenvolvimento do Caribe

(BDC), com sede em Bridgetown, Barbados. O Governo brasileiro havia assumido o compromiss o de participar

do Banco durante a I Cúpula Brasil±Comunidade do Caribe (CARICOM), realizada em 26 de abril de 2010, em

Brasília.

A adesão do Brasil foi autorizada pelo Decreto Legislativo nº 801, promulgado pelo Senado Federal em 20 de

dezembro de 2010. Com isso, o Brasil estará habilitado a adquirir ações do capital social do Banco no valor de

US$ 28 milhões.

O Banco, criado em 1969 e integrado por países e territórios do Caribe, visa a financiar projetos de

desenvolvimento econômico para a redução da pobreza, com especial ênfase nos menos desenvolvidos como o

Haiti, e a promover a cooperação e integração na região do Caribe.

A participação do Brasil na instituição será semelhante à da Colômbia, do México e da Venezuela, como sócio

regional não tomador de recursos e com direito a voto. Alemanha, Itália, Reino Unido, Canadá e China são

sócios extrarregionais não tomadores de recursos. Conforme acordado com o BDC, o País comprará, ao todo,

3.118 ações do capital social, em seis parcelas anuais. O processo de adesão prevê, ainda, que o Brasil

contribua com US$ 5 milhões para o "Fundo Especial de Desenvolvimento" do BDC, destinado a atender os

sócios de menor desenvolvimento relativo.

******

Brazil has been formally approved for Regional Membership to the Caribbean Development Bank (CDB), based
st
in Bridgetown, Barbados. The Brazilian Government had pledged to participate in the Bank during the 1 Brazil-

Caribbean Community (CARICOM) Summit, held on 26 April 2010, in Brasília.

Brazil¶s entry was authorized b y Legislative Decree 801, enacted by the Federal Senate on 20 December 2010.

Brazil will thus able to acquire US$ 28 million of the Bank¶s capital stock.

Created in 1969 and comprising Caribbean countries and territories, the Bank aims at financing economic

development projects to decrease poverty, with special attention to least developed countries such as Haiti, and

to foster cooperation and integration in the Caribbean region.

Brazil will participate in the Bank in the same manner as Colombia, Mexico and Venezuela, as non -borrowing

regional member with voting powers. Germany, Italy, the United Kingdom, Canada and China are non-

borrowing, non-regional members. As per the agreement with the CDB, Brazil will acquire a total of 3,118
capital stocks, in six annual installments. The entry process also provides for a Brazilian contribution of US$ 5

million for the CDB ³Special Development Fund´, destined for the least developed members.

Participação brasileira na UNIFIL


O Brasil assumiu o comando da Força-Tarefa Marítima (MTF) da Força Interina das
Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). É a primeira vez que o Comando da MTF está a
cargo de país não-membro da OTAN.

16/02/2011 -

O Brasil assumiu ontem, dia 15, o comando da Força-Tarefa Marítima (MTF) da Força Interina das Nações

Unidas no Líbano (UNIFIL). A MTF é composta de 800 militares de 33 nacionalidades e 8 embarcações e, a

partir de agora, será comandada pelo Contra-Almirante Luiz Henrique Caroli. É a primeira vez que o Comando

da MTF está a cargo de país não-membro da OTAN. A participação brasileira na UNIFIL atende a convite das

Nações Unidas.

A UNIFIL foi criada em 1978, por decisão do Conselho de Segurança das Nações Uni das, e conta hoje com

11.961 militares, 330 funcionários civis internacionais e 657 nacionais.

Desde 1948, o Brasil participou de mais de 30 operações de manutenção da paz, tendo cedido mais de 17 mil

homens.

*****

Brazilian Participation in UNIFIL

On 15 February 2011, Brazil assumed command of the Maritime Task Force (MTF) of the United Nations Interim

Force in Lebanon (UNIFIL). The MTF is composed of 800 troops of 33 different nationalities and 8 vessels and,

from now on, it will be commanded by Rear A dmiral Luiz Henrique Caroli. It is the first time that the MTF

Command will be under a no -NATO member state. Brazil has taken part in UNIFIL following an invitation by the

United Nations.

UNIFIL was created in 1978, by decision of the United Nations Secur ity Council, and currently comprises 11,961
troops, 330 international civilian staff and 675 nationals. Since 1948, Brazil has participated in more than 30

peacekeeping operations with over 17,000 troops.

Votação no Conselho de Segurança


sobre os assentamentos israelenses nos
Territórios Palestinos Ocupados
O Governo brasileiro lamenta que o projeto de resolução sobre a
ilegalidade dos assentamentos não tenha sido adotado no Conselho
de Segurança das Nações Unidas.

18/02/2011 -

(English version of Ambassador Viotti¶s speech after the text in Portuguese)

O Governo brasileiro lamenta que o projeto de resolução sobre a ilegalidade dos


assentamentos israelenses nos Territórios Palestinos Ocupados, incluindo Jerusalém Oriental,

não tenha sido adotado no Conselho de Segurança das Nações Unidas, em votação ocorrida

na tarde de hoje, dia 18. O projeto recebeu o co-patrocínio de 128 dos 192 membros da

ONU, inclusive o Brasil, e o voto afirmativo de 14 dos 15 membros do Conselho de


Segurança.

Após a votação, a Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas em Nova


York, Embaixadora Maria Luiza Viotti, proferiu a seguinte explicação de voto:

³A solução pacífica da Questão da Palestina é possivelmente o objetivo mais importante para


a paz e a estabilidade no mundo.

Por sua vez, a continuada expansão dos assentamentos israelenses nos Territórios Palestinos

Ocupados tornou-se o obstáculo mais grave a progressos concretos nas negociações para
uma solução justa e duradoura da Questão.

É, portanto, natural que o Conselho de Segurança trate deste tema de forma condizente com

sua responsabilidade primária pela manutenção da paz e da segurança internacionais.


Saudamos um crescente engajamento da comunidade internacional nessa questão, inclusive
por meio do Conselho de Segurança.

O projeto de resolução diante de nós reafirmava que todas as atividades israelenses

relacionadas aos assentamentos nos Territórios Palestinos Ocupados, inclusive em Jerusalém


Oriental, são ilegais e constituem grande obstáculo para alcançar-se a paz com base na
solução dos dois Estados.

Recordava as obrigações de Israel nos termos do Mapa do Caminho, aprovado pela

Resolução 1515 do CSNU. Também instava à retomada imediata de negociações efetivas.

O Brasil co-patrocinou o texto não apenas por concordarmos integralmente com ele, mas

porque a resolução nos ajudaria a alcançar a solução de dois Estados e, portanto,

contribuiria para a segurança e estabilidade de longo-prazo de toda região, inclusive de


Israel. Ao procurar avançar o processo de paz, também temos em mente o direito de Israel

de viver em segurança, livre de agressões e ameaças à sua existência. Brasil e Israel são
bons amigos e importantes parceiros, tanto no âmbito bilateral quanto no do Mercosul.

Também co-patrocinamos o projeto de resolução porque sua adoção enviaria mensagens-


chave urgentes.

Primeiro, que o desrespeito continuado das obrigações internacionais relacionadas à

construção de assentamentos constitui ameaça à paz e à segurança na região.

Segundo, que a interrupção das atividades relacionadas aos assentamentos deve ser vista

não como uma concessão, mas como a conduta legal de acordo com o direito internacional.

Terceiro, que ações unilaterais não devem prevalecer.

A defesa do direito internacional será sempre uma postura favorável à paz. O Conselho de

Segurança não pode aceitar menos do que isso.

Distintos membros do Conselho de Segurança,

Ao longo dos anos, o Brasil vem apoiando a realização das legítimas aspirações do povo

palestino por um Estado coeso, seguro, democrático e economicamente viável, dentro das
fronteiras de 1967 e com Jerusalém Oriental como sua capital, vivendo lado a lado e em paz
com o Estado de Israel.

À medida que fortalecemos nossas relações diplomáticas com todos os países da região,
aprofundamos nosso compromisso com a estabilidade no Oriente Médio, nossa condenação a

todas as formas de terrorismo e nossa convicção de que o processo de paz deve ser
acelerado.
O recente reconhecimento do Estado Palestino pelo Brasil é plenamente consistente com
nossa disposição de contribuir para uma solução justa e duradoura para a Questão da

Palestina. Conforme indicado explicitamente naquele momento, tal decisão não significou o

abandono da convicção de que negociações entre israelenses e palestinos são

indispensáveis. Pelo contrário, nós a vemos como um estímulo a mais para as negociações.
Apenas o diálogo e a coexistência pacífica com todos os vizinhos podem realmente fazer
avançar a causa palestina.

Vários anos de esforços de negociação produziram base substancial sobre a qual é possível
avançar. Temos a esperança de que a intensificação do cronograma de encontros do

Quarteto revele disposição para dar passos concretos que levem a um acordo sobre status
final até setembro próximo.

Acreditamos que a inclusão de mais países no processo de paz, inclusive países em

desenvolvimento de fora da região e com boas relações com todas as partes, traria ar fresco

para o processo de paz. O Brasil está pronto a participar e a apoiar tais esforços. Temos
dado nossa contribuição aos esforços da Autoridade Palestina para a construção das

instituições do Estado, inclusive por meio de cooperação bilateral e do IBAS (Índia, Brasil e
África do Sul).

Num momento de particular potencial de mudanças no Oriente Médio, é ainda mais urgente

que se faça progresso no processo de paz entre israelenses e palestinos. Agora, mais do que

nunca, quanto melhores forem as perspectivas para o estabelecimento do Estado palestino,

maior será a probabilidade de que a região avance rumo à estabilidade e à democracia. O

congelamento da construção de assentamentos seria claro sinal de vontade política de

engajar-se em negociações sérias.

Para chegar-se a um acordo, serão necessárias decisões políticas difíceis. O Brasil está

confiante em que as lideranças israelenses e palestinas saberão portar-se como estadistas e

estarão prontas a fazer as concessões dolorosas necessárias para que as próximas gerações
possam usufruir dos benefícios da paz.´

***

³I shall now make a statement in my capacity as the Representative of Brazil

The peaceful resolution of the Question of Palestine is arguably the single-most important
objective for peace and stability in the world.

For its part, the continued expansion of Israeli settlements in the Palestinian Occupied

Territory came to be the most important obstacle for concrete progress in negotiations
leading to a just and durable solution to this Question.
It is therefore only natural that the Security Council deals with this issue in a manner
consistent with its primary responsibility for international peace and security. We welcome an

increased engagement of the international community, including through the Security


Council, in this matter.

The draft resolution that we had before us today restated that all Israeli settlement activities

in the Occupied Palestinian Territory, including East Jerusalem, are illegal and constitute a
major obstacle to the achievement of peace on the basis of the two-State solution.

It recalled Israel obligations under the Roadmap, endorsed by UNSC Resolution 1515. It also
called for the immediate resumption of credible negotiations.

Brazil cosponsored the draft resolution not only because we fully agree with its content, but

also because we firmly believed it could help us achieve the two-State solution and therefore

contribute to the long-term security and stability of the whole region, including Israel. In

seeking to advance the peace process, we also have in mind Israel¶s right to live in security,

free of attacks and threats to its existence. Brazil and Israel are good friends and important

partners, both bilaterally and through Mercosur.

We also cosponsored the draft resolution because its adoption would have sent some key

urgent messages.

First, that continued disregard for international obligations relating to settlement construction
poses a threat to peace and security in the region.

Second, that halting settlement activities should be seen not as a concession, but as the
lawful conduct under international law.

Thirdly, that unilateral action shall not prevail.

Upholding international law is always in the interest of peace. The Security Council cannot
settle for less.

Distinguished members of the Council,

Brazil has supported over the years the fulfillment of the legitimate aspirations of the
Palestinian people for a cohesive, secure, democratic and economically viable State, within

the borders of 1967 and with East Jerusalem as its capital, living side by side and in peace
with the State of Israel.

As we strengthened our diplomatic relations with all countries in the region, we deepened

our commitment to stability in the Middle East, our condemnation to all forms of terrorism
and our conviction that the peace process must be accelerated.
Brazil¶s recent recognition of the Palestinian State is fully consistent with our willingness to
contribute to a just and lasting solution to the Question of Palestine. As explicitly indicated at

the time, that decision did not mean abandoning the conviction that negotiations between

Israelis and Palestinians are indispensable. On the contrary, we see it as stimulus to further

negotiation. Only dialogue and peaceful coexistence with all neighbors can truly advance the
Palestinian cause.

Many years of negotiating efforts produced a substantial basis upon which progress can be

achieved. It is our hope that the more intensive schedule of meetings of the Quartet
indicates willingness to take concrete steps that lead to an agreement on the final status

issues by September.

We believe that the inclusion of more countries in the peace process, including developing

countries from outside the region and with good relations with all parties, would bring fresh
air to the peace process.

Brazil stands ready to participate and support in these efforts. We have been giving our

contribution to the Palestinian Authority state-building efforts, including through bilateral and
IBSA cooperation.

In times of unprecedented potential for change in the Middle East, it is even more urgent

that progress be made on the Israeli-Palestinian peace process. Now, more than ever, the

brighter the perspectives for Palestinian statehood, the greater the chances that the region
will advance more steadily towards stability and democracy.

Halting the construction of settlements would be a clear signal of political will to engage in

serious negotiations.

To achieve an agreement, difficult political decisions will be required. Brazil is confident that

the Israeli and the Palestinian leadership will display statesmanship and will be ready to
make the painful concessions needed for the next generations to enjoy the benefits of

peace.´

***

ote au Conseil de sécurité d'un projet de résolution sur les colonies israéliennes
dans les territoires palestiniens occupés

Le gouvernement brésilien regrette que le projet de résolution sur l'illégalité des activités
d'implantation de colonies israéliennes dans les territoires palestiniens occupés, y compris à
Jérusalem-Est ait été rejeté au Conseil de sécurité des Nations unies lors d'un vote qui a eu

lieu le 18 février après-midi. Le projet a reçu le co-parrainage de 128 des 192 membres de

l'ONU, notamment du Brésil, et a obtenu un vote favorable de la part de 14 des 15

membres du Conseil de sécurité.

Après le vote, la représentante permanente du Brésil auprès des Nations unies à New York,
madame Maria Luiza Viotti a fourni les explications suivantes:

'Apporter une solution pacifique à la question de la Palestine est probablement l'objectif le

plus important pour la paix et la stabilité dans le monde.

La poursuite de la colonisation israélienne dans les territoires palestiniens occupés est quant
à elle devenue le principal obstacle aux progrès concrets des négociations en direction d'une

solution juste et durable du conflit.

Il est donc naturel que le Conseil de sécurité aborde ce thème de façon cohérente avec son

principal objectif de maintien de la paix et de la sécurité internationales. Nous saluons une

implication croissante de la communauté internationale sur la question, notamment par le

biais du Conseil de sécurité.

Le projet de résolution réaffirmait que toutes les activités israéliennes liées à l'implantation

de colonies dans les territoires palestiniens occupés, y compris à Jérusalem-Est, sont

illégales et constituent un obstacle majeur à la réalisation de la paix sur la base de la

solution de deux États.

Il rappelait les obligations d'Israël au regard de la Feuille de route approuvée par la

résolution 1515 du Conseil de sécurité et encourageait à la reprise immédiate de

négociations.

Le Brésil a co-parrainé le texte non seulement parce qu'il est pleinement d'accord avec son
contenu, mais aussi dans la mesure où la résolution permettrait d'obtenir une solution de

deux Etats et contribuerait donc à la sécurité et à la stabilité de l'ensemble de la région à


long terme, notamment d'Israël. En cherchant à avancer dans le processus de paix, nous

?uvrons pour le droit d'Israël à vivre en sécurité, sans agressions ni menaces à son encontre.
Le Brésil et Israël sont de bons amis et d'importants partenaires, tant au niveau bilatéral que

du Mercosur.
Nous avons également co-parrainé le projet de résolution dans la mesure où son adoption
enverrait des messages urgents.

Premièrement, que le mépris continu des obligations internationales quant à l'implantation

de colonies menace la paix et la sécurité dans la région.

Deuxièmement, que l'interruption des activités de colonisation doit être vue non comme une
concession mais comme la conduite légitime à adopter dans le respect du droit international.

Troisièmement, que les actions unilatérales ne doivent pas prévaloir.

Le respect du droit international constituera toujours une position favorable à la paix. Le

Conseil de sécurité ne peut pas accepter moins que cela.

Chers membres du Conseil de sécurité,

Le Brésil soutient depuis longtemps la réalisation des aspirations légitimes du peuple

palestinien à un Etat uni, sûr, démocratique et économiquement viable, dans les frontières

de 1967 et ayant Jérusalem-Est comme capitale, vivant côte à côte et en paix avec l'Etat

d'Israël.

Au fur et à mesure que nous renforçons nos relations diplomatiques avec tous les pays de la

région, nous réaffirmons notre engagement en faveur de la stabilité au Moyen-Orient, notre

condamnation de toutes les formes de terrorisme et notre conviction que le processus de

paix doit être accéléré.

La récente reconnaissance de l'Etat palestinien par le Brésil est pleinement cohérente avec sa

volonté de contribuer à une solution juste et durable à la question de la Palestine. Comme

indiqué de façon explicite à ce moment-là, cette décision ne signifiait pas abandonner la


conviction que les négociations entre Israéliens et Palestiniens sont indispensables. Au

contraire, nous la voyons comme un encouragement supplémentaire en faveur des


négociations. Seuls le dialogue et la coexistence pacifique avec l'ensemble des voisins

peuvent réellement faire avancer la cause palestinienne.

Plusieurs années d'efforts de négociations ont produit une base substantielle sur laquelle il
est possible d'avancer. Nous espérons que l'intensification du programme de rencontres du

Quatuor traduise une volonté d'avancer en direction d'un accord sur les questions touchant
au statut final d'ici septembre prochain.
Nous estimons que l'inclusion de nouveaux pays au processus de paix, y compris des pays

en développement externes à la région et qui sont en bons termes avec toutes les parties,

donnerait un nouvel élan à ce processus de paix. Le Brésil est prêt à participer et à soutenir

de tels efforts. Nous


avons apporté notre contribution aux efforts de l'autorité palestinienne pour la construction

des institutions de l'Etat, notamment par le biais de la coopération bilatérale et de l'IBAS


(Inde, Brésil et Afrique du Sud).

En cette période propice aux changements au Moyen-Orient, il est d'autant plus urgent

d'avancer dans le processus de paix entre Israéliens et Palestiniens. Maintenant, plus que
jamais, plus les perspectives d'établissement de l'Etat palestinien seront bonnes, plus grande

sera la probabilité que la région s'achemine vers la stabilité et la démocratie. Le gel des
colonies serait un signe clair de la volonté politique de s'engager dans des négociations

sérieuses.

Il sera nécessaire de prendre de difficiles décisions politiques afin de parvenir à un accord. Le

Brésil est confiant quant à la capacité des dirigeants israéliens et palestiniens à faire appel à

leurs qualités d'hommes d'Etats et à être prêts à faire les concessions douloureuses requises

afin que les générations futures puissent profiter des bénéfices de la paix.

Viagem da Presidenta Dilma Rousseff a Portugal


- Coimbra e Lisboa, 29 e 30 de março de 2011
Em Lisboa, a Presidenta manterá encontros com o Presidente Aníbal Cavaco Silva e
com o Primeiro-Ministro José Sócrates.

28/03/2011 -

A Presidenta Dilma Rousseff realizará viagem a Portugal nos próximos dias 29 e 30 de março. Na ocasião,

participará, na Universidade de Coimbra, de cerimônia de concessão do título de Doutor Honoris Causa ao ex -

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em Lisboa, a Presidenta manterá encontros com o Presidente Aníbal

Cavaco Silva e com o Primeiro -Ministro José Sócrates.




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