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  ccccc
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  cc ccc


 cccc
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˜   

c

A Diversidade de seres vivos variou ao longo do tempo geológico


em nossa planeta. Entender essa variação e conhecer a
biodiversidade atual sempre foi um desafio para os cientistas.

Diversas propostas já surgiram procurando estabelecer uma


ordem na enorme diversidade de organismos, classificando-os de
acordo com suas semelhanças.

Desse modo, hoje, a biologia considera a existência de cinco


reinos: Metazoa (ou animal), Metaphyta (ou vegetal), Protista,
Monera e Fungi. Levam-se em conta, também, cinco categorias
taxinômicas, que são: o reino, o filo, a classe, a ordem, a família, o
gênero e a espécie. Veja, então a classificação do homem, na qual
todos nós nos enquadramos: c

a c !omo sapiensc

D 
c !omoc

£  c !ominidaec

[c Primatasc

r c Mammaliac

£
c rhordatac

‰
c Metazoac

A taxonomia de Lineu classifica as coisas vivas em uma


hierarquia, começando com os domínios ou Reinos. Reinos são
divididos em Filos (singular: phylum). Filos são divididos em
classes, então em ordens, famílias, generos (singular: genus) e
espécies. Grupos de organismos em qualquer uma destas
classificações são chamados taxa, ou phyla, ou grupos
taxonomicos.

‡ Reino ‡ Filo ‡ Subfilo ‡ Superclasse ‡ rlasse ‡ Subclasse ‡


Superordem ‡ Ordem ‡ Subordem ‡ Superfamília ‡ Família ‡
Subfamília ‡ Gênero ‡ Subgênero ‡ Espécie ‡ Subespéciec
c
Î  
 
c

rom a aceitação das idéias evolutivas, as espécies deixaram


de ser vistas como grupos estáticos de seres vivos e passaram a
ser assim definidas;

rONrEITO BIOLOGIrO DE ESPErIE

Espécie é um agrupamento de populações naturais, realmente


ou potencialmente intercruzantes, produzindo descendentes
férteis e reprodutivamente isolados de outros grupos de
organismos.

Esse conceito de espécie so e valido para organismos com


reprodução sexuada, já que aqueles com reprodução assexuada
são agrupados em espécies de acordo com semelhanças entre
características morfológicas, fisiológicas e genéticas.

Existem outras definições de espécie, e uma delas será


apresentada mais adiante. Nos dias de hoje, entende-se que a
diversidade de seres vivos e resultante de processos evolutivos e
que esses processa os podem ocorrer basicamente por
Daa e r [Daa



  (ana = para cima; gênesis = origem): representa
a progressiva evolução de caracteres que surgem ou se
modificam, alterando a freqüência genética de uma população.
Portanto, uma inovação orgânica, favorável ou desfavorável,
selecionada e adaptada ao ambiente. Geralmente se
estabelecem por eventos relacionados à mutação e permutação
em cromossomos homólogos.

r 
 (clado = ramo): compreende a ramificação
filogenética, ocasionando a ruptura na coesão de uma
população, que em função de contínuas transformações
anatômicas e funcionais, em resposta às condições ambientais,
resultam na dicotomia (separação, neste caso em grupos) da
população, estabelecendo diferenças capazes de originar clados
não compatíveis.


6   
 
  

Duas principais escolas de classificação baseiam se em


princípios : a evolutiva, que é a mais tradicional, e a filogenética ou
cladística , que começou a ganhar a preferência dos pesquisadores
a partir de 1966, com a divulgação dos trabalhos de Willi !ennig,
cientista alemão que estudava insetos.

rom base no estudo comparado , a sistemática filogenética


procura definir para cada caráter qual é a condição primitiva, que
ocorre em um ancestral, e qual e a condição derivada, que surge a
partir da primitiva.

Os grupos naturais são formados apenas por organismos que


compartilham a condição derivada de um o mais caracteres e que
descendem de um ancestral comum exclusivo. Grupos formados
desse modo. E que incluem todos os descendentes desse ancestral
exclusivo , são chamados monofiléticos ( mono= um,único)

Em cladística, as relações entre os seres vivos são


representadas por meio de diagramas chamados cladogramas (
clado = ramo )
6 ˜ r

  
  

Vamos construir um cladograma hipotético em que se


pretende analisar as relações filogenéticas entre grupos de
organismo: A, B, r e D.

Devemos analisar de forma comparativa caracteres presentes


nesses grupos e como esses caracteres variam.

Simplificamente, vamos considerar apenas um grupo externo,


que identificaremos com X, e cinco caracteres em que a condição
primitiva de cada um já tenha sido determinada. Identificaremos a
condição primitiva com um retângulo sem cor e cada condição
derivada com uma cor.

Obeserve a tabela ou matriz de dados em que essas


informações foram colocadas :
c


 !
c c c!c cc 
"
cc
As relações filogenética de grupos de seres vivos estão bem
resolvidas, são apresentadas em cladogramas formados apenas
por dicotomias ( dico = dois ; tomos = divisão ). Quanto vários
ramos partem de um único ponto do cladograma, isso significa que
as relações filogenéticas entre esses grupos não estão
completamente resolvidas, formando politomias ( poli = muitos ).


Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos


de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica
envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus,
pode ser o‰ ou os dois juntos (citomegalovirus). A palavra
vírus vem do Latim á  que significa x  

  .
Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de
designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de
forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador
nasceu por analogia. A palavra   ou  é usada para se
referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula
hospedeira.
Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus
representam 3.600 espécies.
Vírus é uma      
 que pode
infectar organismos vivos. Vírus são   
 
 do
interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela
invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução
celular. O termo  geralmente refere-se às partículas que
infectam  
 (organismos cujas células têm carioteca),
enquanto o termo 
 x  ou x  é utilizado para descrever
aqueles que infectam 

 (domínios bacteria e archaea).
Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena
quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois)
sempre envolto por uma cápsula proteica denominada 
.
As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo
de vírus. O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são
denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são formados apenas
pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou
envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados
vírus encapsulados ou envelopados.
O envelope consiste principalmente em duas camadas de
lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e
em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de
vírus, imersas nas camadas de lipídios.
São as moléculas de proteínas virais que determinam qual
tipo de célula o vírus irá infectar. Geralmente, o grupo de células
que um tipo de vírus infecta é bastante restrito. Existem vírus que
infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que
infectam apenas fungos, denominados micófagos; os que infectam
as plantas e os que infectam os animais, denominados,
respectivamente, vírus de plantas e vírus de animais.
Î   

Os bacteriófagos podem ser vírus de DNA ou de RNA que
infectam somente organismos procariotos. São formados apenas
pelo  

, não existindo formas envelopadas. Os mais
estudados são os que infectam a bactéria intestinal a   ,
conhecida como  
. Estes são constituídos por uma cápsula
protéica bastante complexa, que apresenta uma região denominada
cabeça, com formato poligonal, envolvendo uma molécula de DNA,
e uma região denominada cauda, com formato cilíndrico, contendo,
em sua extremidade livre, fibras protéicas.
A reprodução ou replicação dos bacteriófagos, assim como os
demais vírus, ocorre somente no interior de uma célula hospedeira.
Existem basicamente dois tipos de ciclos reprodutivos: o ciclo
lítico e o ciclo lisogênico. Esses dois ciclos iniciam com o  

 aderindo à superfície da célula bacteriana através das fibras
protéicas da cauda. Esta contrai-se, impelindo a parte central,
tubular, para dentro da célula, à semelhança, de uma
microsseringa. O DNA do vírus é, então, injetado fora da célula a
cápsula protéica vazia. A partir desse momento, começa a
diferenciação entre ciclo lítico e ciclo lisogênico.
No  

, o vírus invade a bactéria, onde as funções
normais desta são interrompidas na presença de ácido nucléico do
vírus (DNA ou RNA). Esse, ao mesmo tempo em que é replicado,
comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo. Os
capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido
nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja,
a célula infectada rompe-se e os novos bacteriófagos são liberados.
Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta
maneira, em um organismo multicelular aparecem imediatamente.
Nesse ciclo, os vírus utilizam o equipamento
bioquímico(Ribossomo)da célula para fabricar sua proteína
(rapsídeo).
cc
c

cc

No  

 
, o vírus invade a bactéria ou a célula
hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula
infectada. Isto é, o DNA viral torna-se parte do DNA da célula
infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações
normais, como reprodução e ciclo celular. Durante o processo de
divisão celular, o material genético da célula, juntamente com o
material genético do vírus que foi incorporado, sofrem duplicação e
em seguida são divididos equitativamente entre as células -filhas.
Assim, uma vez infectada, uma célula começará a transmitir o vírus
sempre que passar por mitose e todas as células estarão infectadas
também. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através
desta maneira, em um organismo multicelular podem demorar a
aparecer. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser
incuráveis. Alguns exemplos incluem a AIDS e herpes.
Sob determinadas condições, naturais e artificiais (tais como
radiações ultravioleta, raios X ou certos agentes químicas), uma
bactéria lisogênica pode transformar-se em não-lisogênica e iniciar
o ciclo lítico.
6    

A grande parte dos vírus de plantas é constituído de um material


genético, que é o RNA. Alguns vírus contêm uma cápsula protéica
em sua volta. Já outros possuem o envelope externo. rom isso,
existem alguns vírus não-envelopados, que contém a cápsula
protéica de DNA e outros são vírus envelopados de RNA.

A ciência que estuda os vírus de planta é a Virologia, ganhou uma


das mais importantes colaborações científicas de Wendel Stanley
(1904-1971), um trabalho que ele fez sobre o TMV (vírus do
Mosaico do tabaco), que causa uma doença, manchas de vários
tamanhos, podendo ser nas folhas ou na planta toda, são manchas
das cores verde-claro ou amarelo.

rom o uso de microscopia eletrônica, comprovou que o TMV é feito


por proteínas de modo helicoidal em volta de uma molécula de
RNA.

Uma planta que contém o vírus apresenta falta de crescimento, elas


crescem menos que as plantas sadias.
Os vírus de plantas são transmitidos através de um vetor, ou seja,
de um inseto, fungo etc. Outros vírus são pelos polens das
sementes. O vírus do TMV é transmitido através da difusão
mecânica, já o vírus da batata é transmitido por picada de insetosRc
c
   
A origem dos vírus na escala evolutiva ainda não é bem
conhecida, porém sabe-se que esses microorganismos, um
pequeno aglomerado de moléculas e macromoléculas, somente
conseguem se reproduzir no interior de uma célula viva. Sendo
essa a principal consideração, tendo em vista a provável co-
evolução destes com os animais, necessitando assim de células
mais evoluídas para se multiplicarem.
Dessa maneira, esses diminutos seres, respondem às alterações do
meio ambiente, se adequando ao modo de vida do ser humano e
demais formas de vida.
Os vírus de animais podem ser classificados conforme a informação
genética que possuem (o ácido nucléico), sendo a grande maioria
consistindo de uma ou mais cadeias simples de RNA, e os demais
com cadeias em dupla hélice formando um DNA, ambos restritos ou
não em envelopes protéicos.
rom tamanho variando entre 20 a 200nm, de acordo com as
proteínas existentes, os vírus podem apresentar formatos esféricos,
poligonais ou de bastões filamentosos.
Geralmente, ao infectar as células animais, os vírus penetram tanto
com seu ácido nucléico quanto com sua cápsula. raso seja do tipo
envelopado, os receptores deste envoltório se combinam aos
também existentes na membrana celular, fundindo o envelope à
bicamada lipoprotéica da célula, inserindo a cápsula viral, liberando
DNA ou RNA no interior do hospedeiro.

5 . Os Vírus e a saúde humana

A AIDS é uma doença contagiosa causada por um vírus chamado ±


Vírus da Imunodeficiência !umana ± !IV.

Também chamado vírus da AIDS, ele penetra no corpo humano por


vias bem definidas e ataca as células importantes que fazem parte
do sistema de defesa do nosso organismo.

Enfraquecido o organismo, a pessoa fica sujeita à doenças graves,


as chamadas doenças oportunistas que têm esse nome exatamente
porque se aproveitam desse enfraquecimento.

Mas, nem todas as pessoas infectadas com o vírus desenvolvem a


doença. Mesmo assim, podem transmití-lo para outras. A pessoa
portadora do vírus é também conhecida por soropositivo.

A AIDS só pode ser constatada por um médico e com um exame


laboratorial. Os sintomas dessa doença podem aparecer também
em muitas outras. Por isso, não devem ser identificados como
sendo sintomas exclusivos da AIDS.

r


 !
 
"

Através de três maneiras muito bem definidas e caracterizadas:

1. - rontato com esperma e secreção vaginal (líquidos que estão


presentes no corpo do homem e da mulher no momento da
transa) contaminados, em práticas sexuais com penetração
sem o uso da camisinha;
2. - rontato com sangue contaminado, seja através de
transfusões, seja através do compartilhamento de agulhas e
seringas, principalmente entre usuários de drogas injetáveis;
3. - Da mãe para criança durante a gestação, parto e
aleitamento.

r


    #
 
 !"
1. - No caso de prática sexual com penetração, seja anal,
vaginal ou oral, use sempre camisinha de forma correta.
Sabendo usar o preservativo você diminui sensivelmente a
possibilidade de rompimento;
2. - Pratique sempre sexo mais seguro, que são formas de
transar através das quais você não entra em contato com
esperma, secreção vaginal ou sangue;
3. - Exija sangue previamente testado nas transfusões, seja em
hospitais públicos ou privados;
4. - Dê preferência a agulhas e seringas descartáveis, nessa
impossibilidade, as esterilize no calor ou com água sanitária,
principalmente no uso de drogas injetáveis.

Estrutura e ciclo de vida do vírus da AIDS

romo todos os vírus, o !IV não possui o maquinário químico que


as células humanas utilizam para sustentar a vida. Ele requer uma
célula hospedeira para se manter vivo e se multiplicar. Para isso,
ele cria novas partículas de vírus dentro da célula e essas partículas
o transportam para novas células. Felizmente, as partículas do vírus
são frágeis.
Os vírus como o !IV não possuem membranas celulares ou
núcleos. Basicamente, eles são feitos de instruções genéticas
embrulhadas em uma cápsula protetora. Uma partícula do vírus
!IV, chamada 
, é esférica e tem o diâmetro de mais ou
menos 10 milionésimos de milímetro.c
O !IV infecta um tipo particular de célula do sistema imunológico.
Esta célula é chamada de célula rD4+T, também conhecida como
célula T ajudante (veja romo funciona o sistema imunológico para
mais detalhes sobre a célula T). Uma vez infectada, a célula T
ajudante se torna uma célula de multiplicação do !IV. As células T
têm um papel fundamental na resposta imunológica do corpo.
Existem normalmente 1 milhão de células T em um mililitro de
sangue. O vírus irá reduzir lentamente o número de células T até
que a pessoa desenvolva a Aids.
Para entender como o !IV infecta o corpo, vamos primeiro observar
a estrutura básica do vírus. Aqui estão seus componentes básicos:
u 
  - essa é a capa externa do vírus. Ela é
composta de duas camadas de moléculas de gordura,
chamadas  
. As proteínas da célula hospedeira estão
embutidas no envelope viral. Existem cerca de 72 cópias
de 
 
 , que se sobressaem na
superfície do envelope. A proteína do envelope viral consiste
numa capa feita de três ou quatro moléculas
chamadas 

 (gp) 120, e uma haste com três ou
quatro moléculas  ˜;
u 
  ˜$ - a proteína matriz do !IV, que fica entre o
envelope e o núcleo;
u  
  - dentro do envelope está o núcleo, que contém
2 mil cópias de proteína viral Î. Estas proteínas envolvem
as duas únicas cadeias do RNA do !IV, cada uma contendo
uma cópia dos nove genes do vírus. Três desses genes -
gag, pol e env - contêm informações necessárias para fazer
proteínas estruturais para novos vírions.
O !IV é um 
, o que quer dizer que ele tem os genes
compostos por moléculas de  

  
(RNA). romo
todos os vírus, ele se multiplica dentro das células hospedeiras. É
considerado um retrovírus porque usa uma enzima, a     
 , para converter RNA em DNA.
Uma vez que o !IV entra no corpo, ele vai para os tecidos linfáticos,
onde encontra as células T. Vamos observar como o vírus infecta
as células do sistema imunológico e se multiplica:
1.  #
- o !IV se une ao leucócito quando sua proteína gp120
se liga à proteína rD4 da célula T. O núcleo viral entra na célula
T e a membrana protéica do vírion se funde com a membrana da
célula;
2.      - a enzima viral, transcriptase reversa,
copia o RNA do vírus para o DNA;
3.  #
- o DNA recém criado é carregado para o núcleo da
célula pela enzima    e se une às células de DNA.
O DNA do !IV é chamado de 
;
4.   #
- o DNA viral no núcleo se separa e cria o ‰
 
(mRNA), usando as próprias enzimas da célula. O
mRNA contém as instruções para fazer novas proteínas virais;
5.  #
- o mRNA é carregado de volta para fora do núcleo
pelas enzimas da célula. O vírus então usa o mecanismo de
produção de proteína da célula para fazer longas correntes de
proteínas e enzimas virais;
6. 
  - o RNA e as enzimas virais se reúnem na borda da
célula. Uma enzima chamada 
  corta os polipeptídeos
em proteínas virais;
7.  #
- as novas partículas do !IV saem da membrana da
célula e se separam, levando uma parte dessa membrana em
volta delas. É assim que os envelopes virais deixam a célula.
Desse modo, a célula hospedeira não é destruída.

5 . 2 Outras doenças humanas causadas por vírus

r 
 
    causada pelo vírus Varicela ± Zoster, é uma
infecção contagiosa que causa erupção cutânea pruriginosa, se
espalhando pelo corpo. Transmitida pela saliva ou através do
contato mantido por objetos contaminados, pode ser mediada por
aplicação de vacina e isolamento do indivíduo doente durante a
manifestação dos sintomas.

%r &  também conhecida como papeira ou parotidite é uma


infecção das glândulas salivares próximas ao ouvido (sublinguai s ou
submandibulares), causada pelo vírus da caxumba (gênero
paramyxovirus). Sendo transmitida pela saliva ou também pela
utilização de objetos de uso comum contaminado (copos e garfos
não higienizados). O tratamento requer de medida preventiva,
através da administração de vacina (a tríplice viral).

% doença transmitida pela picada do mosquito Aedes


aegypit, pode desencadear três processos de infecção (dengue
clássica, dengue hemorrágica e a síndrome de choque da dengue),
com sintomas que vão desde febre alta, dor de cabeça, dores na
juntas, fraqueza, falta de apetite, mancha na pele, sangramentos,
podendo provocar a morte. O controle da doença envolve a
conscientização da população com relação ao acúmulo de água e a
reprodução do mosquito.

%D  os vírus se instalam nas vias respiratórias superiores, a


doença é transmitida por gotículas de saliva contaminada,
causando dores musculares, fraqueza, tosse, febre e coriza intensa.
As medidas profiláticas envolvem desde a vacinação ao tratamento
do doente.

%  r inflamação do fígado, tendo uma das causas a


contaminação por vírus, através da ingestão de água e alimentos
contaminados, transfusões de sangue, relações sexuais sem
camisinha. As medidas profiláticas abrangem medidas preventivas
sanitárias com melhoria da infra-estrutura básica, programas de
saúde, triagem minuciosa nos bancos de sangue e tratamento do
doente.

%   doença viral que causa lesões na boca ou nos órgãos


genitais. Transmitida pelo contato direto (ato sexual) ou indireto por
meio de objetos contaminados compartilhados. Ainda não existe
vacina, o doente deve ser tratado, fazendo também orientação no
sentido de evitar o contato, principalmente em regiões com
exposição de feridas.

%‰   transmitida pela mordida de animal (cão, gato)


contaminado, devendo ser mantido o animal em observação. É
necessário lavar o local da mordida com água limpa e sabão, e em
seguida procurar uma unidade de saúde mais próxima para
administração da vacina anti-rábica. Os animais devem ser
periodicamente vacinados, visto que é a medida profilática mais
recomendada e eficaz.

%  
 doença infecciosa grave muito comum na infância,
manifestando machas vermelhas na pele, febre, coriza. O paciente
é tratado com vacinação, evitando o contato com pessoas
contaminadas.


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