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-estar sozinho foi significativamente associado a ser mais velho e ter renda mais baixa "nó s
descobrimos evidencias empiricas de que problemas de saú de mental, especialmente
sintomas emocionais internalizantes e distress, mas também os externalizantes, estavam
associados com solidã o nos está gios iniciais da pandemia. [...] esta associaçã o foi transversal e
a direçã o destes efeitos nã o pode ser presumida por esta descoberta"
"Com o passar do tempo, entre a linha de base e o acompanhamento (1 mês), solidã o nã o foi
associada com dificuldades de saude mental subsequentes" p. 100
-o tempo gasto falando com outras pessoas (audio ou video) nã o esteve associado a solidã o,
nem as variaveis de SM. "maior contato social nã o esteve associado a melhor saú de mental ou
menor solidã o" p. 100. Por outro lado "adolescentes que passavam mais tempo conversando
com outros (por meio de audio ou videochamada) na linha de base relataram menos sintomas
de hiperatividade e inatençã o um mês depois" (idem) "a frequencia do contato social indireto
(por exemplo troca de mensagens) nã o teve o mesmo efeito mitigante" p. 103
-nã o houve correlaçã o significativa entre trocar mensagens com outras pessoas e solidã o
-houve associaçã o entre maior frequencia de troca de messagens com outros e escores mais
altos em todas as variaveis de SM exceto a subscala de sintomas emocionais da SDQ
(problemas internalizantes). "nó s descobrimos que níveis mais altos de solidã o estavam
transversalmente associados com mais dificuldades de saú de mental [...] embora solidã o nã o
tenha sido associada a dificuldades de sá ude mental um mês depois" p. 101
-pequena associaçã o entre ser mais proximo dos pais e ter menos solidã o "no nosso estudo,
proximidade com os pais foi inversamente associado a solidã o" p. 103. Essa proximidade
também predisse menos sintomas emocionais e escores mais baixos de distress um mês
depois "adolescentes que relatara se sentirem mais proximos do pais experienciavam menos
solidã o e menos estresse na linha de base e no acompanhamento" p. 100
"adolescentes que estavam lutando com sintomas internalizantes e distress e/ou sintomas
externalizantes eram também aqueles que estavam mais sozinhos" p. 103
OBS.: o estudo nã o diferenciou solidã o relacionada aos amigos e solidã o relacionada à família;
a amostra tinha renda familiar mais alta e uma proporçã o maior de brancos (britâ nicos)
sendo que estudos previos encontraram maiores taxas de solidã o em adolescentes de renda
mais baixa (Madsen et al. 2019 as cited in Cooper, 2021)
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