Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO PAULO
2014
ii
SÃO PAULO
2014
iii
iv
AGRADECIMENTOS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
TABELA 3 - Organização sequencial dos testes nos microciclos de controle ....... 150
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ANEXOS
LISTA DE APÊNDICE
RESUMO
ABSTRACT
undulating periodization
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
período que meu interesse científico pela natação nasceu. Porém foi no ano de 2000 que
tive a oportunidade de aprimorar acadêmicamente, quando procurei no curso de Pós-
graduação Lato-sensu, de minha área de interesse, e que não prejudicaria meu trabalho.
Foi na Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) que ofereceu o curso de
Especialização em Atividades Aquáticas de forma intensiva no período de férias, em
janeiro de 2000. Tive a satisfação de ter aulas com vários profissionais da área do
treinamento desportivo como o Prof. Dr. Antônio Carlos Gomes, Prof. Dr. Sérgio
Gregório da Silva e Prof. Dr. Pedro José Winterstein que muito contribuíram para o
aprimoramento de meus conhecimentos sobre preparação de atletas competitivos,
entretanto, dois professores em particular foram marcantes para aguçar meu interesse
pela pesquisa e a vida acadêmica.
O Prof. Willian Urizzi de Lima, amigo de beira de piscina de meu pai, com um
currículo invejável como treinador do Esporte Clube Pinheiros, do Sport Club
Corinthians Paulista e Seleção Brasileira de Natação, dotado de um carisma e didática
incomuns, servia-me de inspiração. Além de excelente técnico, era docente da FMU, de
vários programas de pós-graduação lato-sensu pelo país e autor de vários livros da área.
Até hoje, tenho-o como modelo. O Prof. Dr. Oscar Amauri Erichsen, na época, técnico
da Londrina Country Clube e professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL),
incentuvou-me a pesquisar na área da natação. O Prof. Oscar tinha acabado de revisar e
publicar a primeira tradução em português do célebre livro do Dr. Ernest Maglischo,
Nadando Ainda Mais Rápido (1999). Um livro que é praticamente uma "biblia" para
técnicos de natação. Quase todos os treinadores que conheci usam ou usaram este livro
como base de seu planejamento.
A parte II do livro apresenta a mecânica da braçada nos diferentes estilos de
nado. Durante as aulas da especialização, interessei-me pelos aspectos biomecânicos
relacionados à frequência e ao comprimento de braçadas na natação. Habitualmente, eu
e meu pai, sempre filmávamos nossos atletas nos treinamentos e competições para
posterior análise da técnica do nado e estratégia de prova que seria utilizada.
Filmávamos, também, seus adversários, com o objetivo de estudar a melhor estratégia
para conseguir superá-los nas competições. Isso me levou a começar a pesquisar sobre o
tema.
Em minha monografia, na especialização, avaliei a velocidade média, frequência
e comprimentos de braçadas de nadadores participantes da prova de 100m nado Livre
dos Campeonatos Paulistas de Verão Petiz, Infantil e Juvenil do ano de 2000. Mesmo
22
sem ter publicado o que havia pesquisado na época, a experiência foi importante no
encorajamento para outras metas.
Até aquele momento, o mestrado era ainda um sonho distante, mas com as
experiências vividas com a especialização e o estímulo e ajuda de minha esposa, Karina
Coelho Pires que foi imprescindível, em todos os sentidos na realização deste plano de
vida, que iniciei em 2002, no programa de Pós-Graduação Strictu Sensu em Educação
Física na Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP, como aluno especial.
Tive a grata satisfação logo na primeira disciplina cursada no programa de
mestrado conhecer o Prof. Dr. Ídico Luiz Pellegrinotti que futuramente seria meu
orientador. Tive uma identificação "a primeira vista" com este profissional, mas foi com
o convívio que passei a admirá-lo. Conhecia o currículo do Prof. "Deco" (como é
carinhosamente conhecido) como docente da UNICAMP, mas nunca poderia imaginar
que além de professor havia sido atleta e técnico de atletismo e conhecido de minha
família. Com sua orientação, transformamos a ideia inicial da análise biomecânica da
braçada, tema do trabalho, da especialização, num projeto de pesquisa com amplo
embasamento científico, muito além daquela simples análise com base na minha
experiência prática. Foi com o Deco que aprendi a pesquisar periódicos, a redigir textos
científicos e a organizar uma apresentação de seminário. Senti-me acolhido pelo Prof.
Deco, que conhecendo minhas inseguranças e limitações, incentivava-me e ensinava-me
o caminho para superá-las.
No ano seguinte (2003), fui aprovado no programa de mestrado da UNIMEP, e
iniciei então a aplicação do projeto de pesquisa de análise cinemática de provas de
natação em algumas provas dos campeonatos paulistas e brasileiros de natação, que
participava com minha equipe com o objetivo de testar a metodologia. A partir deste
momento, comecei a divulgar os resultados destes estudos publicando trabalhos em
congressos científicos, como Congresso Científico Latino-americano de Educação
Física- UNIMEP, Simpósio Internacional de Ciências do Esporte - CELAFISCS,
Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana e Simpósio Paulista
de Educação Física - UNESP - Rio Claro, Encontro AAARL de Medicina Esportiva -
USP - Ribeirão Preto e ENAF - Poços de Caldas. Proferi palestras sobre o tema em
alguns cursos de graduação em Educação Física, como na própria UNIMEP, Centro
Universitário Moura Lacerda - Ribeirão Preto e União das Faculdades dos Grandes
Lagoa - UNILAGO - São José do Rio Preto. Mas, sem dúvida, o mais gratificante foi
ministrar uma palestra na 11ª Semana de Educação Física da ESEFIC - Catanduva,
23
BARBOSA e ANDRIES JUNIOR, 2006; PYNE, MUJIKA e REILLY 2009; FIG, 2010;
ISSURIN, 2010).
Nesta perspectiva, o treinamento de força muscular tem sido considerado fator
primordial, visto que a potência muscular é decisiva no desenvolvimento de nadadores
(TRAPPE et al.,2000; BARBOSA e ANDRIES JÙNIOR, 2006; ZAMPAGNI et
al.,2008). Assim, o treinamento de força muscular tem sido aplicado na natação, sendo
parte integrante da preparação de nadadores competitivos (COSTILL, MAGLISCHO e
RICHARDSON, 1994; MAGLISCHO, 2010 e PLATONOV e FESSENKO, 2004).
Conforme Fig (2010), o treinamento de força é importante nos nadadores em
diferentes situações como na saída, viradas, pernada e braçada. Observa-se
estatisticamente forte correlação entre potência muscular e velocidade de nado
(MARINHO e GOMES, 1999; SWAINE, 2000; BARBOSA e ADRIES JUNIOR, 2006
e FIG, 2010).
Um dos pontos mais controversos na prática do treinamento de força muscular
para atletas de natação está relacionado à influência deste método de treinamento e sua
transferência no desempenho do nadador (MARINHO e GOMES, 1999). Segundo
Newton et al. (2002) e Antunes (2004) deve-se atentar para os níveis de hipertrofia
muscular, o que em determinadas situações pode ser prejudicial ao rendimento do
nadador. Portanto, evitar tal ocorrência é um dos objetivos da periodização que inclui a
maximização do princípio da sobrecarga garantindo melhora na relação entre estímulo e
recuperação. Este princípio é descrito pelo processo de aplicação de cargas ao sistema
neuromuscular (RHEA et al., 2002a). Quanto maior a demanda imposta ao sistema
neuromuscular, maior adaptação no nível de força (STONE, O’BRYANT e
GARHAMMER, 1981).
Segundo Oliveira, Sequeiros e Dantas (2005) dentre os estudos de periodização,
os modelos mais investigados são o linear ou tradicional, e o modelo de periodização
não linear ou ondulatória. O primeiro designa-se por constantes incrementos da carga de
treinamento e concomitante redução do volume, dispostos ao longo dos ciclos de
treinamento. O modelo não linear ou ondulatório é apresentado por RHEA et al.
(2002b) como alterações frequentes no volume e intensidade dos treinamentos com
pesos tanto em semanas, como em ciclos ou até mesmo com variações diárias.
Considerando as escassas evidências desse modelo aplicado em nadadores o
presente estudo foi delineado com a intenção de acompanhar a relação das metodologias
28
Por sua vez, o termo maturação biológica é, para Malina, Bouchard e Bar-Or
(2004), o processo de tornar-se maduro, ou o progresso em direção ao estado maduro,
ou seja, maturação é, ao mesmo tempo, um processo e um estado, que pode ser
mensurado a partir de alguns indicadores que representam em que momento do estágio
maturacional o indivíduo se encontra.
Portanto, cada um dos tecidos, órgãos ou sistemas do organismo humano
apresentam velocidades de crescimento e desenvolvimento diferenciadas, seguindo um
padrão definido pelo estágio maturacional que é o resultado da ação mútua entre os
fatores biológicos e os fatores ambientais, entendidos aqui, respectivamente, como
fatores intrínsecos e extrínsecos (ARRUDA, 1997).
O processo maturacional até seu total complemento, de modo geral, leva cerca
de 20 anos e sistematicamente é dividido em períodos distintos e relativamente
homogêneos de acordo com as modificações orgânicas ocorrentes, implicando em um
grau crescente de maturação (GUEDES e GUEDES, 1995; DUARTE, 1993).
Durante a puberdade, indicada como a terceira fase de crescimento e
desenvolvimento, as modificações morfológicas e fisiológicas alcançam seus maiores
níveis, principalmente pelo aumento da produção dos hormônios sexuais. Como
conseqüência desse aumento, há uma aceleração do crescimento somático, além do
desenvolvimento das gônadas, das características sexuais secundárias e, ainda,
mudanças na composição corporal que, nos meninos, acarreta um aumento da massa
muscular e concomitante diminuição da gordura corporal (MALINA, BOUCHARD E
BAR-OR, 2004; GUEDES e GUEDES, 1995).
Essas modificações que ocorrem na puberdade em direção ao estágio maduro, ou
seja, na aquisição final da maturação biológica, acontecem de forma gradual, em ritmo
temporal próprio, fazendo com que cada indivíduo complete um determinado estágio
maturacional em idades cronológicas diferentes, dificultando a sua determinação.
Em geral, a idade em que os eventos pubertários ocorrem fica em torno dos 11
aos 14 anos, porém o processo maturacional não coincide necessariamente com a idade
cronológica, fazendo com que a idade biológica seja considerada. Essa diferença entre a
idade cronológica e a idade biológica pode levar a erros de avaliação metodológica, por
não garantir uma discriminação entre os indivíduos de mesma idade cronológica, mas
com desenvolvimento maturacional mais precoce ou tardio.
Dessa forma, a identificação da idade biológica é de fundamental importância,
principalmente nos estudos com crianças e adolescentes relacionados ao desempenho
34
2002). Embora alguns estudos, como o de Baxter-Jones e Maffulli (2002) apontem que
o treinamento intensivo possa retardar o crescimento e atrasar a puberdade em meninas
atletas, outros trabalhos da literatura confirmam que o treinamento não parece afetar o
crescimento e a maturação nessas atletas jovens.
Com base no fato de que crianças e adolescentes não são “adultos em
miniatura” e que durante esta fase do desenvolvimento humano, o organismo jovem
passa por um processo constante de transformação fisiológico, morfológico e
comportamental, ocasionando respostas diferenciadas, em relação ao organismo do
adulto, ao estresse ocasionado por uma rotina de treinamento físico, parece evidente que
qualquer excesso cometido durante esta fase da vida pode vir a desencadear um
comprometimento a saúde do jovem e também posteriormente na idade adulta (FIMS,
1997; BERSON, 1990).
Muitas e importantes alterações na composição corporal de atletas jovens podem
ocorrer: algumas de efeito positivo, melhorando aspectos da saúde em geral, quando o
treinamento, a alimentação e os outros fatores externos são bem controlados
(WOLINSKY e HICKSON, 2002). Alguns trabalhos, por exemplo, indicam que a
massa magra em atletas de esportes de menor impacto, como a natação, é semelhante à
de outros esportes de maior impacto como ginastas, corredores, dentre outros, mas o
nível de massa magra é muito maior e estatisticamente significante, quando comparados
a outros jovens não ativos e de grupos controles. Também a porcentagem de gordura
corporal total é bem menor em atletas de baixo impacto (como os nadadores) e de maior
impacto, comparados com grupos controles menos ativos ou sedentários (LIMA et al;
2000).
Além disso, outro componente da composição corporal, que é um importante
indicador de saúde, é a densidade óssea, que entre atletas jovens praticantes de atividade
física intensa, sofre significativo incremento quando comparados aos seus pares não
atletas. Essas diferenças da magnitude das cargas dos diferentes esportes sobre o
sistema esquelético mostram importante aumento da densidade óssea entre atletas
adolescentes do sexo feminino, mais especificamente da natação e futebol, dentre outros
(BELLEW e GEHRING, 2006).
39
de nado e natação para volta à calma. As séries principais são normalmente designadas
à aquisição de resistência aeróbia, tolerância ao lactato ou velocidade (MAGLISCHO,
2010; COSTILL, MAGLISCHO e RICHARDSON, 1992; NAVARRO e RIVAS, 2001;
PLATONOV, 2005)
Em estudo realizado com os melhores nadadores do mundo Platonov e Fessenko
(2004) revelou que durante a etapa em que apresentavam os melhores resultados na
carreira, a média semanal foi de 36 horas, sendo que 28 horas foram dedicados ao
treinamento em piscina, trabalhando 50 quilômetros em sete dias de treinamento.
Os valores apresentados por Maglischo (1999) corroboram com a metragem
citada anteriormente, onde o referido autor relata para a mesma classe de nadadores 40 a
55 km semanais. Da mesma forma Parra (2000) investigando o volume de treinamento
semanal de nadadores velocistas brasileiros de nível olímpico encontrou valores
semelhantes aos delineados nos estudos anteriores numa média de 44 km oscilando
entre 30 a 60 km semanais.
Aparentemente existe uma similaridade nas informações apresentadas sobre o
volume de treinamento semanal sugerido. Entretanto alguns estudos relataram volumes
por volta de 70 e 100 km semanais (COSTILL, et. al, 1988; MUJILA et. al, 1996;
TERMIN e PENDERGAST, 2000).
O equilíbrio do volume total de treinamento realizado na piscina é
frequentemente nadado em velocidades variadas que de um modo geral, são
caracterizadas por cinco zonas distintas classificadas em função do metabolismo
energético solicitado (MUJIKA et. al, 1996; PLATONOV, 1994; ZAKHAROV e
GOMES, 1992; VASCONCELOS, 2000).
Os valores de lactato sanguíneo correspondentes às intensidades de treinamento
exercidos na natação e os respectivos efeitos fisiológicos desejados são descritos por
Platonov (1994) com sendo da seguinte maneira:
a) Zona 1 (Z1), lactato sanguíneo entre 1 e 3 mmol/l, correspondente a uma
intensidade de efeito fisiológico de manutenção das funções do sistema vegetativo,
aumento na oxidação das gorduras e aumento na circulação periférica;
b) Zona 2 (Z2), lactato sanguíneo entre 3 e 4 mmol/l, correspondente ao aumento
da capacidade aeróbia (limiar anaeróbio);
c) Zona 3 (Z3), lactato sanguíneo entre 4 e 8 mmol/l, que corresponde ao
aumento da potência aeróbia;
42
seja, a via aeróbia é utilizada ao máximo, dentro dos seus limites de fornecimento
energético na velocidade nadada.
Para Maglischo (1999), sessões de treinamentos de endurance aeróbia,
realizados na velocidade do limiar anaeróbio individual do atleta, é a maneira mais
eficiente de se obter melhora na capacidade aeróbia, com o menor risco ao nadador, no
que diz respeito ao supertreinamento. O autor define limiar anaeróbio como a
velocidade em que o metabolismo aeróbio e os mecanismos de remoção de lactato estão
em atividade próxima da máxima. Há um equilíbrio entre a produção e a remoção de
lactato e, portanto, não há acúmulo significativo do mesmo no músculo.
Barbanti (1997), define limiar anaeróbio como o limite do organismo em liberar
energia necessária para a realização de trabalho sem que ocorra acúmulo de lactato, ou
seja, intensidade de esforço em que a principal fonte energética é de origem aeróbia e a
concentração de lactato sanguíneo na maioria das pessoas não ultrapassa 4 mmol/l.
McArdle, Katch, Katch (2008), afirmam que o limiar anaeróbio corresponde à
máxima intensidade ou nível de captação de oxigênio que não eleva consideravelmente
as concentrações de lactato no sangue. Segundo os autores, intensidades de esforço
acima desse limiar aumentam as concentrações de lactato no sangue para níveis
superiores a 4Mmol e esse ponto de início de acúmulo denomina-se OBLA (Onset Blood
Lactate Accumulation).
Ryan, Coyle e Quick (1990) avaliaram mudanças na velocidade a 4 mmol/l de
concentração de lactato em 14 mulheres, nadadoras de elite, durante uma temporada. O
primeiro teste foi realizado no mês de setembro, após as primeiras duas semanas de
treino. Os testes subsequentes foram realizados a cada duas semanas durante o
treinamento até o mês de fevereiro do ano seguinte. A velocidade, a 4 mmol/l de
concentração de lactato aumentou de 1,32 m/s para 1,52m/s, quando o volume de
treinamento aumentou de 6.400 m/dia para 8.229 m/dia em duas semanas, entre a data
do primeiro para o segundo teste. Logo após, a velocidade de 4 mmol/l de concentração
de lactato se manteve constante entre 1,52 e 1,55 m/s, enquanto o volume de
treinamento variou de aproximadamente 6.096 a 10.973 m/dia.
Quando o volume de treinamento aumentou de 4.200 a 8.200 metros/dia, no
estudo de Costill et al. (1988) realizado em 12 nadadores altamente treinados, o lactato
sanguíneo respondeu à padronização da velocidade diminuindo significativamente por
apenas cinco dias. Nessa investigação o lactato no sangue diminuiu de 7,5 mmol/l
enquanto treinavam 4.200 m/dia, para 4,9 mmol/l cinco dias após o início do
45
VO2 máx; essa magnitude pode variar e depende de inúmeros fatores (sistema de
transporte de oxigênio e sua adaptação a várias intensidades de esforço e tipos de fibras
musculares). Quando um nadador é capaz de nadar numa velocidade correspondente a
uma porcentagem muito próxima do VO2 máx sem que a concentração de lactato
sanguíneo se altere, ou seja, quando seu Limiar Anaeróbio é muito próximo do seu VO 2
máx, seu organismo já tem grande vantagem sobre aqueles em que o VO 2 máx é
elevado, mas possui uma capacidade aeróbia não tão desenvolvida, isso porque, o
nadador com maior capacidade aeróbia tende a nadar em uma velocidade muito maior
que o atleta com característica de capacidade oposta (PLATONOV e FESSENKO,
2004; MAGLISCHO, 2010).
Logo após esse período o foco do treinamento começa a ser modificado,
passando a incorporar mais treinamentos nas intensidades mais elevadas para
desenvolver as repostas fisiológicas específicas necessárias para o sucesso nas
competições, como a potência anaeróbia, a tolerância ao lactato e velocidade específica
(MAGLISCHO, 2010; NAVARRO e RIVAS, 2001; PLATONOV e FESSENKO,
2004). Porém, este modelo de treinamento básico parece acompanhar a progressão
fisiológica lógica, o que acarreta um elevado risco de desenvolver uma fadiga crônica,
caso a carga de exercício não esteja ajustada para acomodar o estresse fisiológico,
quando o treinamento de alta intensidade é adicionado ao programa (COSTILL et al.,
1991; MACKINNON et. al, 1997; HOOPER, MACKINNON e HOWARD, 1999).
A figura 1 mostra o treinamento típico (modelo tradicional) de uma temporada
da natação. De acordo com esse modelo de treinamento, é na temporada inicial que se
encontra o maior volume de treinamento para o desenvolvimento da habilidade de
endurance, seguido do treinamento com ênfase maior em alta intensidade e treinamento
específico. Uma vez que a ênfase da capacidade aeróbia seja alcançada, o volume de
treino de endurance é diminuído, mas não em grande quantidade. A razão de um
volume de treinamento de endurance relativamente elevada durante a fase competitiva
da temporada é a manutenção das adaptações aeróbias adquiridas na fase anterior.
A fadiga no esporte é sinalizada por uma diminuição da capacidade de
rendimento como reação aos ônus do treinamento, ou seja, ante a presença da fadiga se
produz uma deterioração do rendimento. Por exemplo, o ritmo de um nadador pode
fazer-se mais lento ou a força das contrações musculares isotônicas máximas pode
diminuir (FERREIRA e MORO, 2011; FERTO, 2003). Ferreira e Moro (2011)
47
Meio da temporada
(progressão de intensidade orientada)
Início da temporada
(progressão de volume
orientada)
Volume
Intensidade
(volume x intensidade)
Carga de treinamento
Carga de treinamento
Fase pré-competição
(redução gradativa de
volume e de intensidade
1 6 11 16 21
Devido à maioria das provas de natação competitiva ter uma duração de menos
de dois minutos, as habilidades que geram melhor velocidade na propulsão são
geralmente variáveis que promovem vantagens no desempenho dos competidores.
48
Para se obter êxito na natação competitiva uma das principais habilidades que
um nadador necessita é a capacidade de gerar força propulsiva para vencer a resistência
que a água oferece ao deslocamento (MAGLISCHO, 2010). Dentre as possíveis
alternativas de treinamento existentes para vencer com eficácia a resistência imposta
pelo meio líquido, como é o caso da melhora do padrão técnico do nado, da composição
corporal e de alguns componentes das qualidades físicas, como a velocidade e a
resistência, a força é de fundamental importância para o sucesso neste esporte.
Nas últimas décadas, a força muscular passou a ser considerada um componente
importante na preparação física do nadador, fazendo parte da maioria dos programas de
treinamento na natação competitiva com vista no melhor desempenho (SHARP et al,
1982; COSTILL et al, 1986; TANAKA et al, 1993; TANAKA & SWENSEN, 1998;
GIROLD et al, 2007; COSTILL, MAGLISCHO e RICHARDSON, 1994;
MAGLISCHO, 1999; PLATONOV e FESSENKO, 2004).
Algumas pesquisas demonstraram que o aumento da força muscular na parte
superior do corpo é correlacionado com a velocidade de natação (SHARP et al, 1982;
COSTILL et al, 1986; TOUSSAINT & VERVOORN, 1990; TANAKA & SWENSEN,
51
1998; ASPENES et al., 2009). Portanto, uma melhora na força dos membros superiores
pode resultar em maior disponibilidade de força muscular nas ações propulsivas durante
o percurso de uma prova de natação, levando a maior velocidade de nado,
especificamente em distâncias curtas (STRZALA & TYKA, 2009; MOROUÇO et al,
2011).
Os objetivos do treinamento de força para nadadores, segundo Vorontsov
(2011), Faigenbaum e Westcoott (2001) e Kraemer e Fleck (2001) são:
Foi somente a partir do anos 80, que o treinamento de força fora da água para
atletas de natação, passou a ser praticado de forma mais organizada e com
sistematização dos diferentes períodos de treinamento ao longo da temporada,
combinando exercícios tradicionais de treinamento de força, tanto com equipamento
com pesos, como com pesos livres e em forma de circuito (MAGLISCHO, 1999).
O quadro 1 mostra os procedimentos recomendados para o treinamento de força
fora da água típico para atletas de natação.
Membros Superiores
Tração desde a posição acima da Grande peitoral no tórax, grande dorsal, romboide,
cabeça até os quadris trapézio e o deltóide frontal (anterior) nos ombros
Varreduras para dentro Bíceps braquial, branquiorradial e supinador na
parte superior de braço e no antebraço, grande e
pequeno redondo na parte superior das costas
Varredura para fora e para cima Deltoide médio e superior
Extensão do braço Tríceps e ancôneo
Membros Inferiores
Extensão do joelho Quadríceps (reto femoral, vasto intermediário,
medial e lateral)
Flexores do quadril Grande psoas, ilíaco e pectíneo
Extensores do quadril Bíceps femoral, semitendinoso, semimenbranoso e
glúteo máximo
Compressão das pernas no nado Adutores curto e longo, adutor magno e grácil
peito
Extensão dos tornozelos para Gastrocnêmico, solear e plantar
saída e viradas
Músculos Abdominais
Estabilização do tronco durante Reto abdominal, oblíquios internos e externos,
os movimentos de braços e pernas eretores de espinha
Fonte: Faigenbaum e Westcoott (2001); Kraemer e Fleck (2001) e Maglischo (2010)
musculares muito próximos a realidade dos gestos técnicos específicos de cada estilo da
natação, reproduzindo com maior confiabilidade em concordância, espaço temporal e
dinâmica estes exercícios físicos especiais.
Devido seu alto custo operacional, a sua utilização torna-se inviável na prática
do dia-a-dia de treinamento. Como são equipamentos caros, são restritos a laboratórios
de grandes universitários e centros de pesquisa, não sendo usualmente aplicados em
grande escala em equipes nos programas de treinamento de força. Já como instrumento
de avaliação do treinamento de força, o dinamômetro isocinético é muito utilizado em
pesquisas científicas (PIRES, FIGUEIRA JUNIOR e MIRANDA, 2014). Por possuir
boa validade e confiabilidade, o dinamômetro isocinético permite a avaliação do torque
máximo produzido pelos músculos durante toda a amplitude de movimento
(D´ALEXANDRO et al., 2005).
Na década de 90, treinamento de força com exercícios pliométricos passaram a
ser praticados como alternativa para o fortalecimento dos membros inferiores de
nadadores. Os procedimentos de treinamento envolvem saltos de pequena altura, com
aterrissagem ao solo com os joelhos e quadril flexionados, seguido de um salto rápido e
poderoso de repique no ar. Este método é utilizado para aumentar a força e potência das
pernas por meio do repique elástico dos músculos durante a aterrissagem. A medida que
os atletas vão se tornando mais fortes, algumas especialidades sugerem o incremento de
resistência, mediante o procedimento de saltar para maiores alturas. Carregar pesos nas
mãos ou nas costas, durante o salto é outro método de elevar a resistência
(MAGLISCHO, 1999).
Almejando outras alternativas metodológicas para o desenvolvimento da força
em nadadores, buscando exercê-lá o mais próximo da sua realidade, está sendo
recentemente estudado programas de treinamento de força dentro da água. Procurando
atender à esta necessidade, foram criados equipamentos específicos para o
desenvolvimento da força muscular dentro da água, tendo em comum o objetivo de
aumentar a resistência ao deslocamento do atleta no meio líquido. Estes programas
baseiam-se na utilização de um vasto número de recursos especiais orientados para
desenvolver as bases fundamentais para a formação de um amplo espectro de qualidade
de força e resistência, característicos para a execução efetiva de exercícios básicos de
caráter de preparação especial e competitiva no meio líquido (PLATONOV e
FESSENKO, 2004).
60
(GIROLD, et al. 2007 e GIROLD, et al. 2006) representam cada um 12,5% das
pesquisas revisadas. Treinamentos de força muscular específicos ao meio líquido que se
baseiam no aumento da resistência como drag suit (DRAGUNAS, et al. 2012) o
parachute (BOCALINI, et al. 2010); e o treinamento funcional (SWANIK, et al. 2002)
foram os instrumentos menos pesquisados (6,2%, cada).
Em pesquisas conduzidas inicialmente sobre o tema, Trappe e Pearson et al.,
(1994) e Tanaka et al., (1993) não encontraram resultados significantes na força
muscular e no desempenho na natação em um grupo de nadadores submetidos a uma
combinação de treinamento de força com equipamento com pesos e pesos livres,
quando comparados a seus respectivos grupos controle. Devido à inconsistência destes
resultados a necessidade de mais estudos a fim de avaliar a melhora da força muscular
necessária no desempenho na natação foram realizados.
Barbosa, Morais e Andries Junior (2007), Barbosa e Andries Junior (2006)
também avaliaram os efeitos na força e no desempenho na natação usando a
combinação de equipamento com pesos e pesos livres, comparados a um grupo controle
que praticava apenas treinamento padrão de piscina.
Na pesquisa de Barbosa e Andries Júnior (2006) realizado em 16 nadadores
universitários durante um macrociclo de treinamento de 18 semanas, o grupo
experimental apresentou alterações significativas no aumento força com o treinamento
de força fora da piscina, porém, estas alterações não representaram melhoras
significativas no desempenho na piscina em testes de tomada de tempo de 25m e 50m
estilo crawl (respectivamente) para ambos os grupos.
Resultados semelhantes foram observados no estudo de Barbosa, Morais e
Andries Junior (2007), que avaliando um grupo de nadadores competitivos, com mais
de 5 anos de experiência na modalidade, e 3 anos em natação competitiva, não
observaram correlações significantes entre as alterações percentuais pelo teste de
tomada de tempo de 10m no estilo crawl e nos indicadores de força fora da água, apesar
do aumento significante da força muscular no grupo experimental.
Outros estudos utilizaram outros tipos de treinamento tanto de forma isolada
(GIROLD et al., 2012; POTDEVIN et al., 2011; DELECLUSE et al., 1995) como em
forma combinada (VAN DE VELDE et al., 2011; GARRIDO et al., 2010; GIROLD et
al., 2007; SWANIK et al., 2002; DELECLUSE et al., 1995) observaram aumentos
significantes na força e no desempenho na natação.
62
aplicação de força devido a maior resistência oferecida pelo uso do palmar, alcançando
uma melhor eficiência de nado.
A pesquisa de Pichon et al. (1995) foi uma das primeiras a analisar os efeitos da
estimulação elétrica em atletas de natação competitiva. Ao dividir um grupo de 14
nadadores de do sexo masculino, com média de idade de 23 anos, em um grupo
experimental submetido a 3 semanas de estimulação elétrica na musculatura grande
dorsal, comparado a um grupo controle que praticou pelo mesmo período de tempo
apenas o treinamento de piscina padrão igual para ambos os grupos, os resultados
mostraram aumento significativo na força concêntrica e excêntrica nos testes realizados
com dinamômetro isocinético, com consequente melhora no desempenho de natação
nos testes de tomada de tempo de 25m e 50m estilo crawl e testes cinemáticos da
braçada para do grupo experimental.
A estimulação elétrica também foi objeto de estudo da pesquisa de Girold et al.
(2012), que comparou os efeitos de um programa de 4 semanas de treinamento em vinte
e quatro nadadores de nível nacional divididos em 3 grupos: experimental com
treinamento de força fora da água utilizando equipamentos de peso; experimental com
estimulação elétrica; e controle executando o treinamento de piscina padrão. Os
resultados mostraram aumentos significantes na força concêntrica para ambos os grupos
experimentais e na força isométrica, e excêntrica no grupo com a estimulação elétrica,
comparado ao grupo controle nos teste realizados no dinamômetro isocinético. O
comprimento de braçada aumentou no grupo com treinamento de força fora da água,
mas não no grupo com estimulação elétrica. No entanto, não houve diferenças
significantes na tomada de tempo de 50m entre os grupos experimentais observados. Os
autores concluem que, tanto programas de treinamento de força fora da água como de
estimulação elétrica, levam a um ganho semelhante no desempenho de nado, e são mais
eficientes do que o treinamento padrão de piscina.
Dentre os equipamentos específicos desenvolvidos para o treinamento de força
dentro da água o mais avaliado neste revisão sistemática foi o treinamento que utiliza
tubo elástico preso em uma das extremidades a cintura do nadador, e no outro extremo a
um ponto fixo na piscina. Este equipamento proporciona tanto resistência ao
deslocamento do nadador devido ao estiramento do tudo elástico (elástico resistivo),
como velocidade extra durante o nado quando o tubo elástico retorna a sua forma
original após um estiramento máximo (elástico assistido) (GIROLD et al.; 2007 e
GIROLD et al.; 2006).
65
al. (2010) com o objetivo de verificar os efeitos do treinamento de força específico com
este equipamento no desempenho de nadadores velocistas, reuniu um grupo 20
nadadores com média de idade 24 anos, e os distribuídos em dois grupos: um sem e
outro com treinamento de parachute. Após 12 semanas do programa de treinamento foi
encontrada melhora significativa na força muscular e no tempo de nado em 50 metros.
Dragunas et. al. (2012) avaliou os efeitos do treinamento de força específica
utilizando o drag suit (sunga de arrasto resistivo). Durante 5 semanas, 18 nadadores
com média de idade de 19,2 anos, foram distribuídos em dois grupos: controle e
experimental usando o drag suit. Ambos os grupos realizaram exercícios de treino
semanais que incluíam 3 séries de alta velocidade, porem o grupo controle utilizava a
sunga tradicional e o experimental o drag suit. Não foram encontradas diferenças
significantes nos testes de natação entre os grupos.
O treinamento infantil não deve ser visto como um “vilão”, pois a prática bem
organizada trará grandes benefícios, não só no âmbito do rendimento esportivo como
para a vida da criança (ALMEIDA JÚNIOR, 2001). Acredita-se que uma base motora
multilateral e o desenvolvimento de capacidades físicas específicas ajustadas para cada
etapa evolutiva poderá contribuir para o sucesso esportivo do jovem atleta
(MAKARENKO, 2001, MAGLISCHO, 1999).
Em cada etapa evolutiva há momentos oportunos para o desenvolvimento de
certas capacidades motoras que estão de acordo com o nível de maturação da criança e
do adolescente. Muitas vezes, esses momentos não condizem com a idade cronológica
da criança, superestimando (no caso de desenvolvimento tardio do indivíduo) ou
subestimando (no caso de desenvolvimento precoce do individuo) suas capacidades de
suportar a carga e resposta ao treinamento (MAKARENKO, 2001). No caso de equipes
em que meninas e meninos treinam juntos, deve-se ter um cuidado maior, já que o
período de maturação de cada gênero é diferente. A familiarização com os tipos de
treinos e a experiência dos atletas também interferem nas adaptações e nas respostas ao
treinamento, normalmente de maneira positiva (MAKARENKO, 2001).
O treinador deve atentar a essas nuances, já que se deve aproveitar ao máximo a
treinabilidade da criança, pois o não aproveitamento dessa treinabilidade pode
prejudicar um provável futuro profissional do jovem atleta, além do risco do
overtraining e/ou lesões no caso da aplicação de cargas superiores às recomendadas.
Jovens que iniciam o treinamento esportivo em uma modalidade específica, na
sua grande maioria, têm desejo de chegar ao alto rendimento e alcançar o máximo de
conquistas que esse esporte tem à oferecer (PARRA, 2005). Na natação não é diferente,
desde muito jovens, crianças iniciam a prática na modalidade. No entanto, muitos anos
são necessários para que a criança alcance esse patamar esportivo, e durante esse
processo, inúmeras variáveis influem no sucesso de uma possível carreira esportiva,
como lesões, estagnação do desempenho e/ou abandono do esporte.
Assim, a preparação esportiva em muitos anos tem o intuito de proporcionar um
desenvolvimento ótimo para jovens atletas. Esse tipo de treinamento consiste numa
preparação racionalmente estruturada, organizada para o cumprimento de tarefas e
condicionada pelas particularidades biológicas, pelas características da modalidade, pela
eficiência dos meios e métodos de treinamento, entre outros (GOMES, 2002).
De acordo com Bompa (2002), a idade inicial para a prática esportiva da
natação é de 7 a 9 anos para a meninas e de 7 a 8 para os meninos, e a idade para iniciar
68
Referente aos treinamentos fora d’água, Maglischo (1999), sugere que até
alcançar a idade de 12 anos, os treinos fora d’água são opcionais e devem ser destinados
ao ganho de resistência, mas que com o passar do tempo podem adquirir formalidade
maior. A partir dos 12 anos de idade, o treinamento de força/potência fora d’água é
aconselhado e deve ter frequência de 2 a 3 vezes por semana.
Para crianças pré-púberes e púberes indica-se apenas como adição o trabalho
técnico, exercícios que se limitem ao peso corporal ou atividades com medicine balls.
Na fase púbere aconselha-se o início de um trabalho com os halteres (MAGLISCHO,
1999; BOMPA, 2002). O treinamento de força deve ser tratado como a construção da
base para a especialização, deve focar o fortalecimento dos tendões e aprimoramento da
área central do corpo (musculatura abdominal e lombar) (BOMPA, 2002). As mesmas
considerações se aplicam ao desenvolvimento de potência.
O estudo de Oliveira et al (2007) entrevistou 12 ex-atletas de natação, e
observou que o pico de performance foi alcançado, para a maioria dos voluntários, nas
categorias de base (classificada pelos autores como as categorias Mirim I e II, Petiz I e
II e Infantil I e II) que aponta em qual categoria houve o pico de performance dos ex-
atletas entrevistados de seu estudo. Assim, como conclusão da pesquisa, foi
caracterizada a ocorrência da especialização precoce, e que esta teve uma relação
altamente significativa com o término da carreira prematuramente.
Como se observa, a especialização precoce é um assunto delicado, pois envolve
os aspectos biológicos (etapa maturacional, desenvolvimento orgânico) e ambientais
(local de treino, materiais e recursos disponíveis), e a questão sócio-cultural (relação
com o técnico, família, colegas) que afetam diretamente no processo de treinamento
(FARINHA e DARIDO, 1997). Os mesmos pesquisadores encaram o treinamento de
jovens atletas como um desafio para os técnicos, pois envolve diversas variáveis, e um
descuido e desatenção de qualquer dessas variáveis pode comprometer o
desenvolvimento esportivo dos jovens atletas.
Outro aspecto que se deve ressaltar é o overtraining (ou supertreinamento) que,
frequentemente, está relacionado à especialização precoce (ALMEIDA JÚNIOR, 2001)
e à aplicação de cargas de treinamento inadequadas (COSTA, SAMULSKI, 2005).
Assim, uma preparação a longo prazo compreende o conhecimento das idades
ótimas para atingir bons resultados; do objetivo de cada etapa; o nível de preparação
técnica, tática, física e psicológica a ser atingido; o conjunto de metodologias; o
volume; a intensidade; e as normas de controle (GOMES, 2002).
72
O termo "treinamento", numa forma geral, indica uma instrução organizada, cujo
o objetivo é aumentar o rendimento físico, psicológico, intelectual ou mecânico. Na área
esportiva a periodização do treinamento tem o sentido de preparar o atleta para níveis
elevados de rendimento. (BARBANTI, 1997)
A força é uma característica determinante no rendimento em vários esportes. O
seu treinamento promove uma série de respostas orgânicas de forma imediata e em
longo prazo no músculo esquelético devido a adaptações neuromusculares,
morfológicas e metabólicas, dependendo da forma como são submetidos os exercícios.
Hoof et al. (1999) destacam que o músculo humano é um maleável tecido orgânico que
apresenta como principal característica, uma exímia capacidade adaptativa. Neste
sentido, McArdle, Katch e Katch (2008) afirmam que a estimulação das alterações
estruturais e funcionais que aprimoram o desempenho dos músculos em determinadas
tarefas constitui-se como o principal objetivo do treinamento.
Existem várias definições para o termo "força", pois ela é referenciada a várias
ciências e com conceituações diferentes em cada área do conhecimento, gerando
interpretações diversas e até contráditórias.
Do ponto de vista da Física, por exemplo, a força (F) é uma entidade abstrata
que altera ou tende a alterar o estado de repouso que é traduzida em números, ou seja é
o resultado do produto da massa (m) pela aceleração (a) (F = m x a). Neste sentido, a
força é uma qualidade cuja definição exige o enunciado de um número, uma direção,
um sentido sobre essa direção que é medida pelo sistema internacional de unidade:
newtons (N). Portanto, a força como uma grandeza física é a causa do movimento.
Quando aplicado a um corpo em movimento este sofrerá aceleração ou desaceleração
(ação dinâmica), e, se aplicada a um corpo fixo, não provocará movimento ou
deformação (ação estática) (KOMI, 2006).
AUTOR CONCEITO
Barbanti, 1997. "Capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, envolvendo
fatores mecânicos e fisiológicos que determinam um movimento particular"
Platonov, 2005. "Capacidade para vencer ou se opor a uma resistência mediante a ação
muscular"
Fleck e Kraemer, "É a máxima quantidade de força que um músculo, ou grupo muscular, pode
2006. gerar em um padrão específico de movimento a uma determinada velocidade"
Komi, 2006. "Força ou torque máximo que um músculo, ou grupo muscular, podem gerar
em específica ou determinada velocidade."
Uchida et al. 2003. "Capacidade de superar uma determinada resistência através da contração
muscular"
Força Muscular
Adaptação Neural
Hipertrofia Muscular
0 10 20 30
Semanas de Treinamento
Os autores Paul e Rosenthal (2002) salientam ainda que nem todos os indivíduos
são responsivos da mesma maneira ao estímulo hipertrófico, sendo que algumas
variantes genéticas (mutações) estimulam ou diminuem tais respostas. Após um
estímulo como o treinamento de força, sinalizadores modulam o tamanho do músculo
através de vias específicas.
O modelo de hipertrofia mais estudado fundamenta-se na teoria das microlesões
musculares. O dano muscular exercido na musculatura com o treinamento de força,
origina um processo inflamatório que levam células do sistema imune (macrófagos e
neutrófilos) a iniciarem o processo de regeneração muscular devido a alteração locais
como: aumento de temperatura muscular, de fator de crescimento insulínico-I (IGF-I),
da interleucina-6 (IL-6), entre outros. Estes eventos, que são derivados da sobrecarga,
ativam as células satélites que sofrem proliferação, diferenciação e fusão, adicionando
novos mionúcleos entre a lâmina basal e o sarcolema (FOSCHINI, PRESTES e
CHARRO, 2007; PETRELA et al., 2006; SARTORELLI e FULCO, 2004; ADAMS,
2002; WILMORE e COSTILL, 2001) e são provavelmente a origem da dor muscular de
inicio tardio (DMIT) (FOSCHINI, PRESTES e CHARRO, 2007).
Um processo mais recente sobre o estudo da hipertrofia muscular é o do
princípio da biologia molecular. Nesse modelo, para que ocorra a hipertrofia é
necessário que as vias de sinalização intracelulares sejam ativadas e/ou inibidas. Os
autores não negam a existência das microlesões, mas que estas são parte de um processo
e não a única forma do músculo hipertrofiar. Para haver hipertrofia, é necessário que
ocorra aumento da síntese de proteínas realizadas pelo ribossomos. A regulação da
síntese proteica em resposta ao treinamento de força é controlado por meio da
fosforilação de proteínas quinases reguladoras das vias de sinalização. (HALSON e
JEUKENDRUP, 2004; KAWAMORI e HAFF, 2004; KRAEMER e RATAMESS,
2004; KRAEMER et al., 2004; AHTIAINEN et al, 2003; CHILIBECK et al., 1998;
FRY e KRAEMER, 1997; BAKER, WILSON e CARLYON, 1994; HAKKINEN e
KOMI, 1983)
O treinamento de força desencadeia várias alterações nos sistemas fisiológicos e
nas vias de sinalização intracelular, que respondem em com uma cascata de reações
sequenciais, que modulam o balanço proteico, favorecendo as vias de síntese proteica e
diminuindo a ativação das vias de catabolismo (degradação) muscular , resultando em
uma síntese proteica adicional (WACKERHAGE e RATKEVICIUS, 2008; JONES et
al., 2004). Algumas destas vias de sinalização foram identificadas, incluindo a proteína
83
permitiriam o aumento de massa muscular e sem volumes musculares não era possível a
criança desenvolver força (AAP, 1983).
No entanto, esses fatos não diminuíram o interesse dos jovens, treinadores e
pesquisadores quanto à prática e a pesquisa com o treinamento de força. Em atividades
esportivas nos quais a força é fundamental para o seu desenvolvimento, crianças e
adolescentes são sujeitas ao treinamento com cargas de pesos consideráveis que os
habituem a aprender e a realizar habilidades específicas ao esporte, como é caso da
ginástica olímpica, em que crianças e jovens necessitam de elevados níveis de força
para a execução de vários dos seus gestos técnicos, portanto estimuladas deste cedo a
treinarem com cargas elevadas. Com isso, algumas modalidades perceberam que, para
haver êxito na aprendizagem e execução de exercícios, os jovens deveriam estar
atrelados a programas de treinamento que aumentassem sua força muscular
(CARVALHO, 2004).
Atualmente, publicações afirmam que o treinamento de força com cargas
adequadas, controladas e progressivas; são eficientes na melhoria do rendimento
esportivo e prevenção de lesões em crianças e adolescentes (BENJAMIN e GLOW,
2003; CARVALHO, 2004; FAIGENBAUM, MILLIKEN e WESTCOTT, 2003).
Algumas publicações tem confirmado que qualquer atividade que sobrecarregue
o músculo, além do que normalmente está habilitado a ser exigido, é suficiente para que
se percebam ganhos de força (FAIGENBAUM et al., 1999; FAIGENBAUM, 1998).
Assim, com evidências contrárias a crença tradicional de que o treinamento de
força é perigoso para adolecentes, as principais organizações de saúde como: a
American College of Sports Medicine (ACSM, 2002), a American Academy of
Pediatrics (AAP, 2001), a National Strength and Conditioning Association (NSCA,
1999); e a Canadian Society for Exercise Physiology (CSEP - BEHM et al., 2008)
deram novos pareceres, e passaram a afirmar que o treinamento de força pode ser uma
atividade segura e eficaz para essa faixa etária, desde que os programas sejam
devidamente projetados e competentemente supervisionados.
Deve-se ressaltar, entretanto, que o treinamento de força é uma forma
especializada de condicionamento físico distinto dos esportes competitivos de
musculação e levantamento de peso, em que os indivíduos tentam levantar quantidades
máximas de peso na competição. Crianças e adolescentes podem participar de
programas de treinamento de força, desde que tenham a maturidade emocional para
aceitar e seguir instruções.
88
definir, mas pode ser visto como modificações na coordenação e aprendizagem que
facilitam uma melhor recrutamento e ativação de músculos envolvidos em tarefas de
resistência específicos (FOLLAND e WILLIAMS, 2007). Medidas dessa adaptação é
indescritível, e, portanto, adaptações neurológicas são baseadas principalmente em
evidências indiretas. Em adultos, a evidência indireta de adaptações neurais inclui
desproporcionalmente aumento da força muscular em comparação com os aumentos
observados no tamanho do músculo. O caso é semelhante ao dos adolescentes, onde a
hipertrofia foi demonstrado, mas não é suficiente para explicar o aumento da força
muscular. Em crianças, uma vez que há evidências mínimas de um aumento no tamanho
do músculo, as adaptações neurológicas são inferidas a partir de ganhos de força que
não são acompanhadas de hipertrofia muscular. Na maior parte dos casos, nos pré-
adolescentes, adolescentes ou adultos, há um aumento da tensão específica do músculo.
No entanto, como apontado por Folland e Williams (2007), este aumento da tensão
específica pode ser explicado não só por adaptações neurológicas, mas também por
algumas adaptações morfológicas, tais como aumento na rigidez tendinosa.
Nenhum estudo analisou especificamente adaptações neurológicas em
adolescentes. Dois estudos tentaram demonstrar diretamente alterações neurológicas em
crianças submetidas ao treinamento de força. Usando a técnica de contração
interpolados, Ramsay et al. (1990) demonstraram um aumento de 9% e 12% na ativação
da unidade motora dos flexores de cotovelo e extensores do joelho, respectivamente,
após 10 semanas de treinamento de força e um adicional de 3% e 2%, respectivamente,
após mais de 10 semanas de treinamento. No entanto, os aumentos induzidos força
foram muito maiores que os aumentos simultâneos na ativação neuromotora.
Da mesma forma, Ozmun et al. (1994) utilizaram a eletromiografia de amplitude
integrada (IEMG) para demonstrar um aumento na ativação neuromuscular dos
músculos agonistas após 8 semanas de treinamento de força em meninos e meninas pré-
púberes. Tal como com a técnica de contração interpolado, o aumento foi menor do que
IEMG os aumentos de força (16,8% vs 27,8%, respectivamente). Um aumento na
ativação do agonista é provável que resulte na produção de força reforçada. No entanto,
este último também seria resultado de uma diminuição da ativação antagonista, ou a
melhoria da coordenação inter-muscular.
Vários estudos têm demonstrado menor co-ativação antagonista em força e (ou)
de energia em atletas adultos em comparação com os não-atletas (BARATTA et al.,
1988;. OSTERNIG et al., 1986.). Da mesma forma, alguns estudos indicam menor co-
94
Fleck e Kraemer (2006) relatam que "o número de possíveis ângulos articulares
e conjunto de exercícios é tão ilimitado quanto os movimentos funcionais do corpo".
Isto é, sem dúvida, verdade, no entanto, muitas vezes os programas de treinamento de
força são projetados com uma abordagem tipo "receita de bolo". Para combater isso, os
indivíduos que desejam treinar a força devem ter bem estabelecidos quais são seus
objetivos, e, em seguida, aprender a maneira correta de treinar para alcançar esses
objetivos. A primeira pergunta que deve fazer é: qual o propósito para exercitar-se? Se
alguém estava procurando hipertrofia muscular, por exemplo, não seria acertado usar
um treinamento isocinético. Por outro lado, se o treinamento de velocidade era o
objetivo, o treinamento isocinético seria uma escolha aceitável. A decisão deve ser feita
respeitando se o treinamento é para esportes com vista no desempenho, na manutenção
da saúde e aptidão física ou estética.
Em seguida, deve-se decidir o que pretende ser desenvolvido: a hipertrofia,
força, potencia ou resistência muscular. Por fim o programa tem que definir os
músculos a serem trabalhados: parte superior ou inferior do corpo, ou regiões
específicas como bíceps ou peitoral, etc. No entanto, tem sido demonstrado que em
mulheres expostas a sessões de exercícios envolvendo todas as partes do corpo, os
resultados com o aumento da resistência parecem ser mais benéficos para a saúde do
praticante do treinamento de força (KRAEMER et al., 2004 e KRAEMER et al., 2001).
96
Outro aspecto da seleção de exercícios envolve o tipo de ação muscular que será
utilizado. Um programa de treinamento de força bem elaborado deve envolver ações de
contração concêntricas e excêntricas, e possivelmente, as contrações isométricas, e uma
variação na velocidade de movimento para cada uma dessas ações musculares. Se a
97
investigações e não é recomendado ser aplicado em pessoas com pouca vivência com o
treinamento de força.
Fleck e Kraemer (2006) também descrevem um sistema conhecido como sistema
de prioridade, que determina que os exercícios que são mais importantes para o alcance
dos objetivos do programa de treinamento sejam praticados no início do treino.
Outra estrutura de treinamento descrita por Baechle e Earle (2000) é conhecida
como rotinas de divisão que trabalham os grandes e pequenos grupos musculares em
dias alternados, ou grupos musculares individuais em dias alternados. Nesta caso, ainda
é importante começar com exercícios multi-articulares.
favor do grupo que praticava séries múltiplas no exercício leg press e diferenças
próximas da significância (p=0,07) no exercício de supino reto.
Em uma revisão de literatura realizada por Galvao e Taaffe (2004), com o
objetivo de apresentar uma visão geral dos estudos de treinamento de força que
comparam o volume de programas de séries única com programas de múltiplas séries;
apesar dos resultados dos estudos realizados antes de 1998 apresentarem resultados
inconsistentes entre os dois tipos de programas, as evidências sugerem que as séries
múltiplas promovem benefícios adicionais após o treinamento de força de curto e longo
prazo. Segundo estes mesmo autores, nos programas com séries múltiplas, o número de
séries é parte da equação de volume de exercício, e o volume de exercício é crucial para
produzir o impulso necessário para provocar adaptações fisiológicas específicas.
Wolfe e Cole (2004) realizaram uma meta-análise comparando na literatura
estudos que avaliaram programas de série única e múltiplas séries, aplicados em
indivíduos submetidas a seis ou mais semanas de treinamento de força. Dezesseis
estudos foram analisados, juntos somavam um total de 621 indivíduos avaliados. Os
resultados mostraram que os programas de séries múltiplas geram de forma significativa
maior aumento da força muscular.
Outras duas meta-análises, de Peterson, Rhea e Alavar (2004) e Rhea et al.
(2003a) objetivaram examinar as cargas de treinamento ideais para ganhos de força.
Cada um destes estudos defendem que as séries múltiplas são mais vantajosas para
ganhos de força, embora um estudo tenha examinado atletas de rendimento,
(PETERSON, RHEA e ALAVAR, 2004) e o outro, praticantes de musculação
recreativa (RHEA et al. 2003a). O primeiro artigo mostra que uma carga de 85% de
1RM, 2 dias por semana, com 8 séries de exercícios por grupo muscular parece ser a
"dose" ideal para atletas de rendimento (PETERSON, RHEA e ALAVAR, 2004);
enquanto o segundo artigo relata que 60% de 1RM, 3 dias por semana, com 4 séries por
grupo muscular com sendo o mais recomendado para praticantes de musculação
recreativo (RHEA et al. 2003a).
Apesar da maioria dos estudos terem relatado o programa com volume de
treinamento com série única não sendo tão eficaz quanto como os com séries múltiplas,
foi observado a obtensão de uma porcentagem de força muscular de forma mais rápida
nos testes iniciais com um programas de série única. Este fato pode ser explicado pela
rápida adaptações neural que este tipo de treinamento proporciona. Força, massa magra
e resistência muscular podem ser melhoradas através da utilização de volumes de
101
consiga chegar à zona de treinamento, ou seja, não for capaz de executar no mínimo
10RM, retira-se o mesmo valor de peso. O ajuste da intensidade será inversamente
proporcional à dificuldade relatada (PRESTES et al.,2010)
Para quantificar a intensidade de uma única sessão de treinamento, é necessário
saber o nível de condicionamento do praticante, e seus objetivos para a sessão de
treinamento. Por exemplo, um praticante de treinamento de força iniciante pode ganhar
força usando cargas de 45 a 50% de 1 RM, enquanto para um praticante de nível
avançado seria necessário elevar esta intensidade para adquirir ganhos na força. Quando
o nível de condicionamento melhora, cargas mais elevadas devem ser utilizadas para
aumentar a adaptação morfofuncionais (KRAEMER e RATAMESS, 2004). A ACSM
(2009), recomenda que iniciantes em treinamento de força a nível intermediário
comecem usando de 60-70% de 1RM para 8-12 repetições.
Kraemer e Hakkinen (2004) propõem que para atletas mais avançados, é
importante a realização de três tipos de treinamento de força distintos para incorporar
uma ampla gama de adaptações morfofuncionais ao organismo. Primeiro, uma sessão
que envolva treinamento de força elevada (80-100% de 1 RM) com um baixo número
de repetições (1-3 repetições) tem como objetivo melhorar o recrutamento das fibras
musculares. Segundo, deve trabalhar o treinamento de hipertrofia, que envolve cargas
de resistência de 60-80% de 1 RM, com 6 a 12 repetições por série, para o melhor
recrutamento das fibras musculares, importantes na manutenção massa muscular.
Terceiro, o treinamento de força envolve o treinamento de potência muscular. O
treinamento de potência muscular envolve baixas cargas de resistência (30-60%) com
velocidade máxima ou quase máxima de execução.
É consenso que a força muscular é melhor desenvolvida com longos períodos de
repouso que em curtos períodos. (ACSM, 2009; KRAEMER e RATAMESS, 2004;
TAN, 1999). Willardson e Burkett (2005) comparou o volume de conclusão nos
exercícios de agachamento e supino reto com intervalos de descanso de 1,2 e 5 minutos
em universitários do sexo masculino. O volume foi baseado no número total de
repetições que poderiam ser concluídos em 4 sets. No supino reto, diferenças
significativas foram encontradas entre todos os intervalos de descanso. No exercício de
agachamento, o intervalo de descanso de cinco minutos produziu significativamente
maior volume do que nas condições com 1 e 2 minutos. No entanto, um e dois minutos
não apresentaram diferença significantes.
104
Sessão de
Treinamento Nível inicial
de preparação
Tempo
Intensidade
60-65% 1RM 70% 1RM 6-8RM
similares. Foi observado que na fase inicial (duas primeiras semanas) de treinamento do
grupo com periodização linear gerou adaptações suficientes na resistência de força, e
que talvez estas tenham sido mantidas pelo aumento da intensidade nas semanas
seguintes.
Kraemer et al . (2000), analisaram em vinte e quatro tenistas do sexo feminino, o
efeito do volume de treinamento de força sobre o desenvolvimento das habilidades no
desempenho competitivo. Para isso, as atletas foram divididas em três diferentes grupos:
um grupo controle, que não realizava treinamento de força, um grupo que realizava
treinamento com periodização linear com múltiplas séries, e um treinamento não-
periodizado com série única. A amostra foi avaliada em um pré-teste com 4, 6 e 9 meses
de treinamento. As variáveis examinadas foram: composição corporal , potência
anaeróbica, avaliação da força máxima (1RM) e máxima velocidade de saque.
Durante todo o protocolo de testes não foram observadas mudanças
significativas na massa corporal em nenhum dos grupos. No entanto, foram observados
aumentos significantes na massa muscular livre de gordura, e diminuição do percentual
de gordura no grupo com treinamento periodizado após 4, 6 e 9 meses de treinamento.
Um aumento significante na potência foi observado somente no grupo com treinamento
periodizado de forma linear após 9 meses de treinamento (KRAEMER et al ., 2000).
O desempenho de força foi medido no teste de 1 RM nos exercícios supino reto,
abdução de ombros livre e no leg press. Foram observados aumentos significantes após
4,6 e 9 meses de treinamento para o grupo de treinamento periodizado de forma linear,
enquanto para o grupo de treinamento em forma de séries simples não-periodizado
foram observados aumentos significativos somente após o 4º mês de treinamento. Na
velocidade do saque foram observados melhoras significativas para o grupo de
treinamento periodizado após 4 e 9 meses de treinamento, enquanto não foram
observadas mudanças significativas para o grupo de treinamento em circuito simples.
Os resultados demonstraram a superioridade do treinamento com periodização linear
direcionado para o esporte com alto volume de treinamento quando comparado ao
treinamento com baixo volume, e séries simples não-periodizados, quando o objetivo é
melhorar o desempenho atlético competitivo (KRAEMER et al . , 2000).
Em outro estudo, Kraemer et al. (2003), compararam o treinamento com
periodização linear com o não-periodizado. A amostra foi composta por mulheres
treinadas em tênis. Avaliações para a composição corporal, potência anaeróbica,
VO2max, velocidade, agilidade, força máxima, a altura do salto, velocidade do saque de
116
atleta aumenta a progressão da carga no seu próprio ritmo, com base em variações
diárias e semanais do desempenho, ao contrário da periodização tradicional linear (PL,
n=11), onde o aumento na intensidade do exercício é realizado de semana para semana.
Análise de variância (ANOVA) e análise de covariância (ANCOVA), foram usadas para
determinar as diferenças entre grupos. Os grupos submetidos aos exercícios de força
progressiva autoreguladora demonstraram diferença significante no teste de 1RM no
supino (AREF, 93,4 ± 103N vs PL: -0,40 ± 49,6N; ANCOVA: F = 7,1; p = 0,02), na
estimativa de 1RM no agachamento (AREF: 192,7 ±199N vs PL: 37,2 ±155N; ANOVA
: F = 4,1 , p = 0,05) e pelo teste de maior número de repetições realizado com um peso
de 225 libras (AREF: 3,17 ± 2,86 vs PL: -0,09 ± 2,40 repetições; ANCOVA : F = 6,8 , p
= 0,02 ) em comparação com o grupo de PL.
González-Rave, Arija e Clemente-Suarez (2011) avaliaram os efeitos de 24
semanas de treinamento de força com periodização linear no desempenho do salto e na
composição corporal em 10 jogadoras de voleibol feminino da 1ª divisão da liga
espanhola ( 27,41 ± 4,94 anos; 72,2 ± 8,5 kg; 179,7 ± 6,4 centímetros). A progressão do
treinamento foi assim periodozada: condicionamento geral (semanas 1-4) , a hipertrofia
muscular (semanas 5-8), força máxima e potência muscular (semanas 9-16), e
treinamento de força específico (semanas 17-24). A composição corporal foi medida por
meio de análise de bioimpedância elétrica e capacidade neuromuscular foi estimada
pelo salto agachamento e salto contramovimento. Foi observado aumento da massa
muscular em (4,5 %), massa livre de gordura (4,38 %), diminuição da porcentagem de
gordura (13,90%) e no desempenho neuromusculares (20,89%).
(POLIQUIN, 1988; RHEA et al., 2003b; KRAEMER et al., 2003; FLECK, 1999;
MARX, 2001; KRAEMER et al., 2000, KRAEMER E FLECK, 2007) (Figura 6).
90
85
80 80 80 80
Porcentagem de 1 RM
75
70
65 65 65 65
60
55
50 50 50 50
45
40
Progressão Semanal
n = 8) e com 3 séries (S-3, n = 8), que treinaram 3 dias por semana durante 12 semanas.
Os sujeitos da amostra foram treinados de acordo com a periodização ondulatória diária,
envolvendo exercícios de supino e leg press entre 4RM e 8RM. A intensidade do
treinamento foi igualado em ambos os grupos. A análise de variância com medidas
repetidas revelou diferença estatisticamente significante, favorecendo S-3 no leg press
(p <0,05, e efect size [ES] = 6,5). As diferenças entre os grupos S-1 e S-3, no exercício
supino, ficaram muito próximas de serem considerada significantes (p = 0,07, ES =
2.3). Os resultados demonstram que para os indivíduos usando treinamento com
periodização ondulatória diária, com três séries de treinamento são mais eficientes
quando comparados a uma um modelo com uma série, para induzir ganhos de força
máxima.
Em outra pesquisa, Rhea et al. (2002b) compararam os ganhos de força em vinte
homens com idade de 21 ± 2.3 anos, com experiência em treinamento de força,
selecionados de forma aleatória, submetidos a periodização linear (PL, n=10) e
periodização ondulada diária (POD, n=10). O grupo PL seguia a forma tradicional de
periodização com a diminuição do volume e aumento na intensidade, realizando séries
de 8 RM durante as semanas de 1 a 4; 6 RM durante semanas 4 a 8, e 4 RM durante
semanas 9a 12. O grupo POD seguiu um programa de treinamento com pesos,
alternando o treinamento de um dia para o outro (segunda-feira, 8 RM; quarta-feira, 6
RM; sexta-feira, 4 RM). A análise de variância com medidas repetidas revelou diferença
estatisticamente significante em favor do grupo POD entre T1 para T2 e T1 a T3. Os
autores concluíram que fazer alterações de programa em uma base diária foi mais eficaz
para provocar ganhos de força do que fazê-lo a cada 4 semanas.
Rhea et al. (2003a) verificaram o efeito da força muscular, comparando
diferentes periodizações: linear (PL), linear reversa (PLR) e ondulatória diária (POD)
em um programa de treinamento visando o aprimoramento da resistência muscular.
Sessenta indivíduos iniciantes em treinamento de força (30 homens , 30 mulheres)
foram aleatoriamente selecionados. O grupo PL realizou séries de 25RM, 20RM,
15RM, mudando a cada 5 semanas. O grupo PLR progrediu na ordem inversa (15RM,
20RM, 25RM) , mudando a cada 5 semanas. O grupo POD ajustou as variáveis do
treinamento a cada sessão de exercício (25RM, 20RM, 15RM, repetindo por 15
semanas). Volume e intensidade foram equiparados para cada programa de
treinamento.Os resultados evidenciaram que todos os grupos apresentaram aumentos
significantes na resistência muscular, com aumento médio de 55,9% na periodização
123
23,4 ± 0,6 anos. A amostra foi dividida em quatro grupos: grupo controle (CON) , não-
periodizado (NP), periodização linear (PL) e periodização ondulatória diária (POD).
Amostras de sangue foram coletadas antes e a 72h após o período de treinamento,
sendo analisadas a adiponectina, a leptina , a glicose, e a insulina plasmática. A
resistência à insulina diminuiu em todos os grupos de treinamento, mas foi encontrada
diferença significante apenas nos grupos POD e CON (p<0,05). Após 8 semanas de
treinamento de resistência muscular não foi observada alteração significante na
concentração de adiponectina e leptina plasmática. Percentual de gordura corporal e
relação cintura quadril (RCQ) diminuiu significativamente (p<0,05) após treinamento,
enquanto nenhuma mudança significante foi detectada na massa corporal e IMC
(p>0,05). A força máxima (1RM) no supino e no leg press aumentou significativamente
após o treinamento de resistência em todos os grupos de treinamento (p<0,05).
Smith et al. (2014) investigaram os efeitos no desempenho de jovens jogadores
de futebol americano submetidos a um programa de treinamento de força utilizando o
modelo de periodização não-linear, durante 10 semanas, 4 dias/semana. O treinamento
do grupo 1 (n=20 idade: 18,95±0,76anos, altura: 186,63±7,21 centímetros, massa
corporal: 97,66±18,17 kg, experiência: 1,05±0,22 anos) objetivou a aumento na
hipertrofia muscular e ganhos de massa corporal. O treinamento do grupo 2 (n=20,
idade: 20,05±1,05 anos, altura: 189,42±5,49 centímetros, massa corporal: 106,99±13,53
kg, e experiência: 2,35 ± 0,75 anos), priorizou o treinamento para o ganho de força
muscular. O treinamento do grupo 3 (n=20, idade: 21,05±1,10 anos, altura: 186,56±6,73
centímetros, massa corporal: 109,8±19,96 kg, experiência: 4,4±0,50 anos) priorizou seu
treinamento para o ganho de potência muscular. Os testes incluíram a avaliação da
massa corporal (kg) , uma repetição máxima (1RM) no supino (kg), e 1RM no
agachamento (kg), e salto vertical contra-movimento (SVCM) (centímetros). Os
resultados desta investigação foram os seguintes: grupo 1 obteve aumentos significante
no teste de 1RM no agachamento e na potência máxima (p ≤ 0,05). O grupo 2 teve
aumento significante no testes de 1RM no supino, e no teste de 1RM no agachamento e
potência máxima (p≤0,05). O grupo 3 teve um aumento significante na potência
máxima (p≤0,05). No grupo 1 o aumento estatístico significante era esperado por causa
de pouca idade e formação histórica de treinamento relativamente reduzido, quando
comparado com os grupos 2 e 3. No grupo 1 não foi visto um aumento significante na
massa corporal. Nos grupo 2 e 3 a aumento significante era esperado. Inesperadamente,
não foi observado em nenhum grupo aumento significante na altura máxima SVCM.
131
Antes de iniciar a seleção dos sujeitos da amostra, foi realizada reunião conjunta
no auditório do IFRR, onde foram convidados pais, responsáveis, atletas e técnicos de
todas as equipes. Nesta reunião conjunta, foram apresentados todos os procedimentos
que seriam aplicados durante o projeto de forma detalhada em uma exposição oral com
o auxílio de recursos visuais.
Na ocasião, foi assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
(APÊNDICE 3), pelos atletas interessados na participação no projeto de pesquisa,
juntamente com a assinatura dos pais ou responsável legal, no caso dos atletas com
idade inferior a 18 anos. Somente após a assinatura do TCLE é que foi recolhido o
questionário diagnóstico.
Todos os procedimentos experimentais desta pesquisa foram aprovados pelo
Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu (45.262/2012)
(ANEXO 9). Todos os participantes foram instruídos e estavam cientes dos
procedimentos dos testes, e assinaram um TCLE pós-informado, conforme a resolução
do Conselho Nacional de Saúde (196/96).
Nesta primeira etapa apresentaram-se interessados na participação do projeto de
pesquisa 55 nadadores, sendo 23 atletas do sexo feminino e 32 atletas do sexo
masculino.
Dos sujeitos da pesquisa, nove (9) atletas eram velocistas, sendo três (3)
especialistas em provas de nado peito, dois (2) nadadores de meio-fundo, um (1)
especialista na prova de estilo medley, e três (3) nadadores fundistas (dois participavam
de provas de águas abertas).
Treino A Treino B
Denominação do Região Muscular Denominação do Região Muscular
Exercício Priorizada Exercício Priorizada
Supino Reto Peitoral Peck Deck Peitoral
Puxada Alta Grande Dorsal Remada Horizontal Grande Dorsal
Supino Inclinado Peitoral Fly Reto Peitoral
Remada Alta Deltoide/Dorsal Pull Dowm Grande Dorsal
Pulley Tríceps Tríceps Testa Tríceps
Rosca Alternada Bíceps Rosca Direta Bíceps
Mesa Extensora Quadríceps Elevação Lateral Deltoide
Mesa Flexora Bíceps Femoral Leg Press 45º Quadríceps
Panturrilha Sentado Gastrocnêmio/Sóleo Panturrilha em Pé Gastrocnêmio/Sóleo
Abdominais Solo Abdômen Abdominais Solo Abdômen
Microciclo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Meses Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Mesociclo Específico 1 Competitivo 1 Transição Base 2 Específico 2 Competitivo 2
PTF ADP Mesociclo 1 Mesociclo 2 Mesociclo 3
Controle AV1 AV2 AV3 AV4
Competição * *
Legenda: PTF = Programa de Treinamento de Força; ADP = Período de Adaptação; AV1 = Avaliação antes do
início do PTF; AV2 = Avaliação após 6 semanas do PTF; AV3 = avaliação após 10 semanas do PTF; AV4 =
Avaliação ao final das 14 semanas do PTF; *Baixo nível de relevância; Médio nível de relevância; Alto nível
de relevância.
45000
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
80
70
60
50
Percentil
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Z1 72 63 70 72 63 72 67 38 40 65 65 66 66 64 66 60 51 57
Z2 16 24 16 13 29 21 22 48 47 27 14 27 25 29 25 33 37 20
Z3 3 3 3 2 1 1 0 4 2 2 8 4 6 4 4 0 8 0
Z4 6 7 4 7 3 1 7 2 3 4 10 0 0 1 1 4 1 17
Z5 3 3 7 7 3 4 4 8 8 2 3 3 2 3 3 2 4 6
Os resultados das médias e desvio padrão dos participantes dos dois grupos GPL
e GPOn nas avaliações do teste de 2x400 metros nado crawl, nos quatro momentos de
avaliação além do resultado da diferença numérica e do delta percentual entre a AV4 e a
AV1 estão apresentados no apêndice 4.
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Etapas AV1 ADP Mesociclo 1 AV2 Mesociclo 2 AV3 Mesociclo 3 AV4
Mês Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Assim, como ilustrado no quadro 10, o primeiro momento de controle (AV1), foi
realizado na 1ª semana do macrociclo de treinamento, e buscou identificar o nível da
condição física dos sujeitos. Os grupos GPL e GPOn realizaram duas semanas de
150
Sendo:
Sendo:
Sendo:
Para efeito de avaliação da força máxima foi realizada a somatória das médias
estabelecidas em cada exercício, agrupados por segmentos musculares, assim divididos:
1- Fase de vôo – ao sinal sonoro de partida até a mão do nadador atingir a água.
Marcas de
referência
15 Metros
Marcas de Marcas de
referência referência
10 Metros 5 Metros
Marcas de
referência Marcas de
referência
10 Metros 15 Metros
VM = CB x FB
IB = VM x CB
As provas analisadas nos cálculos do IT foram: 50m nado livre; 100m nado
livre; 200m nado livre, 400m nado livre; 1500m nado livre, 50m nado borboleta; 100m
nado peito; 200m nado peito e 200m costas.
Podemos observar que, em relação aos pêlos axilares, 100% da amostra acusava
a presença parcial ou total de pêlos axilares. Em relação aos pêlos pubianos, podemos
verificar que 77,78% da amostra se encontram nos estágios maturacionais IV e V, que
22,22% da amostra se encontram nos estágios II e III, e que nenhum indivíduo se
encontrava em estágio considerado pré-púbere (Tabela 6).
173
relação as mamas, podemos verificar a maior a maioria das jovens nadadoras (87,5%) se
encontram no o estágio V, e apenas 12,5% no estágio maturacional de mama a nível
III. Não foram encontradas ocorrências nos estágios maturacionais I e II e V de mamas
nas jovens pertencentes a amostra da pesquisa.
Quando somados mamas e pêlos pubianos, o percentual de jovens púberes
representa 100% da amostra da pesquisa.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente
significativa com AV1.
GRÁFICO 3 - Massa Corporal
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente
significativa com AV1.
GRÁFICO 5 - Porcentagem de Gordura Corporal
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente
significativa com AV1; bDiferença estatisticamente significativa com AV2.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente
significativa com AV1.
foi considerado de magnitude moderada (ES = 0,85), enquanto que para o GPL foi de
magnitude pequena (ES = 0,78) (Gráfico 8).
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente
significativa com AV1; bDiferença estatisticamente significativa com AV2.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente
significativa com AV1; bDiferença estatisticamente significativa com AV2; cDiferença estatisticamente significativa com AV3.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente
significativa com AV1; bDiferença estatisticamente significativa com AV2; cDiferença estatisticamente significativa com AV3.
Nas médias da AV1, quando comparadas com as médias da AV4, nos resultados
da força dos membros superiores da região peitoral no grupo GPOn, percebe-se que
183
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente
significativa com AV1; bDiferença estatisticamente significativa com AV2; cDiferença estatisticamente significativa com AV3.
"pequena", mas, também entre os momentos da avaliação AV1 e AV2, AV1 e AV3,
AV2 e AV3, AV2 e AV4, e AV3 e AV4. O grupo GPL não apresentou diferença
estatisticamente significante entre os momentos de avaliação AV1 e AV4, apesar do
aumento percentual de 29,66%, apresentando um ES de 1,01; representando uma
magnitude de efeito considerado pequena para ganhos de força muscular para atletas
iniciantes neste tipo de treinamento. Diferenças significantes no grupo GPL foram
observados nos demais momentos de avaliação (Gráfico 12).
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente
significativa com AV1; bDiferença estatisticamente significativa com AV2; cDiferença estatisticamente significativa com AV3.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente
significativa com AV1; bDiferença estatisticamente significativa com AV2; cDiferença estatisticamente significativa com AV3.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento .
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento; ǂDiferença estatisticamente
significativa na AV1 entre os grupos (ganho percentual pelo teste-t student igual entre os grupos)
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento; ǂDiferença estatisticamente
significativa na AV1 entre os grupos (ganho percentual pelo teste-t student igual entre os grupos)
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização
Linear; GPOn = Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação
após 6 semanas de treinamento.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento;
AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento; *Diferença estatisticamente
significativa entre os grupos GL e GO na AV2; #Diferença estatisticamente significativa entre os grupos GL e GO na AV3.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento.
tomada de tempo do 100m nado crawl, sendo considerado de diferente entres os grupos
GPL e GPOn (Apêndice 13).
Não foi encontrada diferença significante (p < 0,05) na VM na passagem do 1°
50 metros nado crawl, entre os momentos de avaliação AV1 e AV4 e AV3 e AV4 para
ambos os grupos. O GPL apresentou um aumento percentual de 6,96% na VM da
passagem do 1° 50 metros nado crawl, enquanto os nadadores do grupo GPOn
apresentaram um aumento de 8,06% na mesma variável. Uma magnitude de efeito
considerado pequena foi avaliada nos valores de ES nos grupos GPL (0,40) e GPOn
(0,59) (Gráfico 24).
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual entre AV4-AV1; ES = Valor do Effect Size; GPL = Grupo Periodização Linear;
GPOn = Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de
treinamento; AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença
estatisticamente significante com AV1; cDiferença estatisticamente significante com AV3, #Diferença estatisticamente significante
entre os grupos; §Ganho percentual pelo Teste-T student igual entre os grupos.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual entre AV4-AV1; ES = Valor do Effect Size; GPL = Grupo Periodização Linear;
GPOn = Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de
treinamento; AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença
estatisticamente significante com AV1; cDiferença estatisticamente significante com AV3.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual entre AV4-AV1; ES = Valor do Effect Size; GPL = Grupo Periodização Linear;
GPOn = Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de
treinamento; AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença
estatisticamente significante com AV1; bDiferença estatisticamente significativa com AV2; cDiferença estatisticamente significante
com AV3, #Diferença estatisticamente significante entre os grupos; §Ganho percentual pelo Teste-T student igual entre os grupos.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual entre AV4-AV1; ES = Valor do Effect Size; GPL = Grupo Periodização Linear;
GPOn = Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de
treinamento; AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença
estatisticamente significante com AV1; #Diferença estatisticamente significante entre os grupos; §Ganho percentual pelo Teste-T
student igual entre os grupos.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual entre AV4-AV1; ES = Valor do Effect Size; GPL = Grupo Periodização Linear;
GPOn = Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de
treinamento; AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença
estatisticamente significante com AV1; cDiferença estatisticamente significante com AV3, #Diferença estatisticamente significante
entre os grupos; ¤Ganho percentual pelo Teste-T student diferente entre os grupos
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual entre AV4-AV1; ES = Valor do Effect Size; GPL = Grupo Periodização Linear;
GPOn = Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de
treinamento; AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença
estatisticamente significante com AV1; #Diferença estatisticamente significante entre os grupos; §Ganho percentual pelo Teste-T
student igual entre os grupos.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn =
Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento.
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual de AV4-AV1; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização
Linear; GPOn = Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação
após 6 semanas de treinamento.
Legenda: PRÉ = 10 semanas antes do inicio do programa de treinamento de força; DUR= após 5 semanas do início
do programa de treinamento de força; PÓS = uma semana após o término do programa treinamento de força; ∆% =
Delta Percentual de PÓS-PRÉ; ES = Efect Size; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn = Grupo Periodização
Ondulatório; aDiferença estatisticamente significante com PRÉ.
ambos os sexos, mas somente entre meninos púberes e pós-púberes está diferença foi
significativa. Nossa amostra foi composta de atletas púberes, muitos em processo
pubertário final, assim, acreditamos que efeitos provenientes da maturação sexual, não
interferiram de maneira significativa nos resultados na composição corporal
relacionados as circunferências de braços e coxas na amostra.
Em um outro estudo Peterson et al. (2008) comparou os efeitos de um programa
de treinamento de força com periodizações ondulatória e tradicional em 14 bombeiros
adultos, bem condicionados, durante 9 semanas. Os pesquisadores não encontraram
diferenças significantes nas circunferências de coxa e braço entre os grupos, e entre os
momentos de avaliação em ambos os grupos ao final das 9 semanas de treinamento. Em
nossa pesquisa, somente na CBDC o GPOn apresentou diferença significativa em um
período menor que 9 semanas; nas demais medidas de circunferência, diferenças foram
percebidas após 10 semanas de treinamento. Porém, inviável é a comparação da
pesquisa de Peterson et al. (2008) com a atual pesquisa pois, além de serem realizadas
em um público diferente, ou seja, adultos bem condicionados a programas de
treinamento de força, onde as respostas morfológicas são de demorada percepção, os
autores não especificam como foram realiadas as medidas de circunferência (qual
referência de medida da coxa; braço com ou sem contração) dificultando comparações.
Quanto ao ES avaliado na variável CCMD, o GPOn apresentou após as 14
semanas de treinamento ES de 1,15, classificado de magnitude moderada para atletas de
condicionamento avançado, enquanto o GPL registrou ES de 0,49, considerado de
magnitude pequena.
Em relação às variáveis de massa gorda e percentual de gordura corporal
percebemos um comportamento parecido entre os grupos avaliados em nossa pesquisa.
Para ambas as variáveis nos dois grupos, foram somente registradas diminuições
significantes entre os momentos de avaliação AV1 e AV3. Houve redução tanto na
massa magra quanto na porcentagem de gordura corporal, em ambos os grupos, após as
10 semanas de treinamento de força, porém estes valores aumentaram ao final das 14
semanas, em valores estatisticamente não significantes avaliados antes do início do
programa (Gráficos 5 e 7). Em pesquisas realizadas com nadadores adultos, submetidos
a uma combinação de programas de treinamento de natação e força, também não foram
observadas diferenças estatísticas na porcentagem de gordura e massa gorda em 10
semanas (BOCALINI, 2009) e em 12 semanas de treinamento (BOCALINI, 2010;
TRAPPE e PEARSON 1994). Em estudo muito similar a nossa pesquisa, Potidevin et
211
estudo realizado com a periodização ondulatória foi realizado com atletas praticantes de
treinamento sistematizado na natação.
O programa de treinamento da presente pesquisa teve como objetivo o
treinamento da resistência de força, força máxima e potência muscular, ao longo da
estruturação de um macrociclo de treinamento de 18 semanas. O treinamento do GPL
foi estruturado em 3 mesociclos, de forma que as intensidades foram aumentadas e o
volume fora reduzido a cada macrociclo; sendo, no primeiro meso, desenvolvido a
resistência, no segundo, a força, na terceira, a potência muscular. O GPOn fez
oscilações destas três capacidade dentro da semana de treinamento: segunda-feira
(resistência), quarta-feira (potência) e sexta-feira (força).
O treinamento de força foi estruturado por exercícios típicos de treinamento em
academia, com o objetivo de promover o treinamento dos principais grupamentos
musculares utilizados nos gestos mecânicos dos nados. Todos estes exercícios foram
avaliados e suas médias por regiões musculares foram somadas para compor as análises
dos segmentos corporais dos membros superiores, subdivididos por região peitoral,
dorsal e do braço, e membros inferiores.
Em nossa revisão da literatura, não encontramos pesquisas que se propuseram a
avaliar médias de vários exercícios de treinamento de força divididos por segmentos
musculares, assim para efeito de comparação iremos analisar pesquisas que utilizaram
os mesmos exercícios ou exercícios que priorizaram a avaliação das mesmas regiões
musculares, com o objetivo de comparar os efeitos da periodização do treinamento de
força.
A média de força dos membros superiores da região do braço (tríceps e bíceps),
que é resultado das médias dos exercícios pulley, tríceps testa; rosca alternada e rosca
direta, tiveram um aumento percentual e significante de 47,47% nos indivíduos do GPL
após 14 semanas de treinamento de força, comparado com o momento de avaliação
AV1. O GPOn obteve aumento percentual e também significante de 38,11% na média
dos exercícios do segmento braço. Apesar de numericamente o aumento em kg tenha
sido semelhante (GPL 10,14 kg e GPOn 10,48 kg), a magnitude do ES foi considerada
moderada no GPL (1,46) e pequena para o GPOn (1,05) a nível de condicionamento de
iniciantes em treinamento de força (Gráfico 10).
Pesquisa em que o exercício rosca direta foi avaliado em 40 adultos jovens
(21,5±8,3 anos) com mais de 1 ano de experiência com treinamento de força muscular,
divididos em dois grupos, um submetido a programa de treinamento de força com
217
A escolha pelo teste de tomada de tempo de 100 metros nado crawl foi motivada
não apenas por ser uma prova tradicional da natação, de fácil execução e comparação de
resultados entre nadadores; mas por ser um dos testes mais utilizados no cotidiano de
treinamento de atletas (MAGLISCHO, 2010; PLATONOV e FESSENKO, 2004); e em
avaliações científicas, tanto de análise do tempo, como em análises cinemáticas das
técnicas de nado (MAGLISCHO, 2010; ; ASPENES et al. 2009; PLATONOV e
FESSENKO, 2004; DELECLUSE et al. 1995; TOUSSAINT e VERVOORN, 1990).
Em nossa pesquisa o teste de tomada de tempo do 100m nado crawl foi
fracionado em dois momentos: 1°) o tempo de passagem do 1° 50 metros da tomada de
tempo do 100 metros nado crawl; e o 2°) o tempo de passagem do 2° 50 metros da
tomada de tempo do 100 metros nado crawl. O tempo total do 100 metros nado crawl
também foi avaliado.
Os resultados da análise estatística aplicada em todas estas variáveis propostas
para a análise do desempenho de nado relacionado ao tempo obtido nas parciais (1ª e 2ª
passagem dos 50 metros) e no tempo total do 100 metros nado crawl, não apresentaram
diferenças significantes entre os grupos GPL e GPOn, em nenhum dos momentos de
avaliação após as 14 semanas de treinamento de força muscular. Diferenças
significantes não foram registradas entre os momentos de avaliação (AV1, AV2, AV3 e
AV4) dentro dos grupos (Gráficos 14, 15 e 16).
Na média do tempo registrado na passagem do 1° 50 metros da tomada de tempo
do 100m nado crawl, o GPOn apresentou uma percentual de 3,70% (porém não sendo
estatisticamente significante) na diminuição do tempo para a primeira parcial, enquanto
o GPL registrou diminuição percentual (não significante) na média de tempo na mesma
passagem, com valor de 1,90% (Gráfico 14).
Bocalini el al. (2010), avaliando um grupo de nadadores velocistas, com média
de idade de 24 ± 2 anos, submetidos a programa de treinamento de força específico de
piscina (parachute), em teste de tomada de tempo de 50 metros (T50) foram observadas
diferenças significantes (p ˂ 0.001) entre os resultados de tempo no pré e pós-teste, após
12 semanas de treinamento, sendo registradas diminuições de 9 a 16% no tempo do
T50.
Em outra pesquisa realizada em 21 nadadores franceses competitivos de nível
nacional daquele país (10 homens e 11 mulheres) com média de 16,5 ± 3.5 anos de
idade; Girold et al. (2007) observaram redução significativa do tempo no T50 em
226
encontrados no GPOn, por serem próximos aos valores encontrados por estes
pesquisadores, observa-se que a magnitude do efeito da periodização ondulatória para
esta variável de tempo foi mais significativa.
enquanto o GPOn registrou valor de 0,53; ambos considerados para atletas avançados
em treinamento como sendo considerado de tamanho pequeno.
As ações de força dos membros inferiores durante ato de saída do bloco de
partida na natação, caracteriza-se pela extensão completa das articulações na direção do
movimento, para frente e para cima (MAGLISCHO, 2010), que é finalizado pela
extensão da articulação do tornozelo no instante em que o atleta termina o contato com
o bloco. A potência muscular dos membros inferiores é uma qualidade física importante
para a saída de bloco (BOCALINI et al. 2007; BREED e YOUNG, 2003; WEST et al.,
2010). É neste momento específico, que as ações relacionadas a aplicação de força
muscular dos membros inferiores são mais evidenciados durante a saída, influenciando
as fases seguintes (GALBRAITH,et al., 2008). Nesta fase de voo, o nadador desloca seu
centro de massa corporal, tanto na vertical como na horizontal. A melhor relação entre
estes vetores é determinante para a execução de uma boa saída (GALBRAITH,et al.,
2008). A redução no deslocamento vertical do centro de massa indica redução da
projeção vertical do salto, permitindo maior aplicação de força de impulso na direção
horizontal, assim otimizando a aplicação de força para melhorar o desempenho no salto
(TIPLER, 1995). O aumento obtido na velocidade horizontal do centro de massa é
determinante para a melhora do desempenho de salto e da fase submersa (GALBRAITH
et al. 2008). A somatória de todos estes fatores resulta em maior distância de voo
percorrida pelo nadador.
Não foi objetivo de nossa pesquisa avaliar estes vetores de deslocamento da
massa corporal, nem a distância percorrida durante a fase de voo da saída do bloco de
partida, mas, sim do tempo de voo do nadador, contado do momento dado pelo sinal de
largada, até a entrada da mão do atleta na água.
Os resultados das médias de tempo obtidos na fase de voo entre os grupos GPL e
GPOn não apresentaram diferenças significantes após as 14 semanas de treinamento de
força muscular. Porém na fase submersa da saída, foram encontrados aumentos
significativos nos percentuais no GPL (12,07%) e a nível de ES no GPOn no valor de
0,36; considerada de magnitude pequena.
Alguns autores dizem que um melhor desempenho na fase submersa e retomada
do nado está relacionado a melhora da relação do deslocamento e velocidade dos
vetores (vertical e horizontal) (BISHOP et al., 2009; TAKERA et al., 2009;
POTDEVIN et al., 2011), e distância de voo (BREED e YOUNG, 2003). Detanico et al.
(2011) diz ainda que o nadador que realiza a saída de bloco com ângulos menores em
232
como dentro da piscina, observaram que os melhores tempo de virada estão associados
à: tempo maior na ação de rotação; maior tempo na ação de hiperextensão das pernas
após a contato com os pés na parede; velocidade horizontal resultante do pico de força
logo após a impulsão; distância percorrida (deslize) após a virada.
Refletindo sobre tais evidências, podemos concluir que a melhora no tempo total
de virada, requer melhora nas ações relacionadas a ação de giro e posicionamento do
corpo para a melhor aplicação de força muscular explosiva (potência muscular), que
resulta em maior velocidade horizontal e distância no deslize após a virada (PUEL et al,
2012). Quanto maior o nível técnico do nadador, melhores são aplicadas estas variáveis
na execução da virada durante uma provas de natação competitiva (VEIGA et al., 2013;
PIRES e PELLEGRINOTI; 2010). Um treinamento utilizando estes indicadores
biomecânicos pode ter reflexo positivo em sua execução (FREITAS et al.; 2008)
O GPOn por ter apresentado menor tempo na fase de afastamento e maior na
fase de aproximação nos resultados do teste de virada de 15 metros em relação ao GPL,
podemos sugerir que, a amostra, o maior tempo de aproximação, estaria relacionado à
maior ação de giro e posicionamento do corpo para uma maior aplicação de força
muscular explosiva (potencia), que resultou, no menor tempo observado durante a fase
de afastamento, estando relacionado a maior velocidade horizontal e deslize do atleta.
Como se tratam de nadadores de nível técnico intermediário, o aprimoramento da
relação entre estes indicadores ainda não foi totalmente estabelecido, resultando em
diferenças entre os resultados no tempo total da virada, e os resultados fracionados de
aproximação e afastamento encontrados em nossa pesquisa.
Pyne, Lee e Swanwick (2001) destacam que atletas com valores superiores a 950
pontos tem grandes chances de serem medalhistas em provas de nível internacional.
Tanto as pesquisas de Leite (2014) como a de Pyne et al. (2005) apresentaram em média
valores de IT de 960 ± 7,74 pontos e 973 ± 26,0 pontos, respectivamente; mostrando o
alto nível destes atletas avaliados, muito destes medalhistas olímpicos.
Numericamente, uma melhora entre 50 e 54 pontos em um período de 7
semanas, poderia ser considerado melhor que os valores encontrados na literatura de 4 a
5,6 pontos (LEITE, 2014; PYNE et al., 2005), porém ao analisarmos o nível técnicos
dos atletas, parece obviu que uma pequena melhora de pontuação, no alto nível de
rendimento, é muito significativo, pois quanto mais elevado o nível do atleta, mais
difícil a diminuição do tempo de prova.
Não encontramos na literatura pesquisas realizadas com atletas de menor nível
técnico. A comparação entre o IT da amostra com atletas de maior nível técnico torna-se
inviável. Porém, a diferença significativa encontrada entre os momentos PRÉ e DUR
nos grupos GPL e GPOn mostram que o efeito do programa de treinamento,
principalmente o de piscina, teve grande influencia no desempenho de IT destes
nadadores.
A terceira e última competição avaliada foi o XI Campeonato Estadual de
Natação de Roraima, realizada pela FEDAR, uma semana após o termino do programa
de treinamento de força (PÓS). Passado o Torneio Norte-Nordeste CBDA de Clubes, o
programa de treinamento de piscina foi reiniciado, visando novo ciclo de preparação
(porém de tempo reduzido) com total de 11 semanas de treinamento.
A análise estatística apontou diferença significante entre os momentos PRÉ E
PÓS, porém não significante entre os momentos DUR e PÓS para ambos os grupos. O
GPOn registrou média de pontuação de 539,78 ± 81,50 pontos, aumento de 28 pontos
entre DUR e PÓS, enquanto o GPL registrou média de pontuação de 477,63 ± 140,85,
aumento de 45 pontos neste mesmo período (Gráfico 32).
Em valores percentuais o GPL registrou após o termino de um macrociclo de 14
semanas de treinamento de força aumento percentual de 26,10% no IT no desempenho
em eventos competitivos, aumento entre os momentos PRÉ e PÓS de 99 pontos. O
GPOn obteve aumento de 16,86%, total de 78 pontos de aumento no IT neste período.
Apesar da análise estatística não apontar diferença significante, observamos que
a diferença na pontuação do IT diminuiu entre os grupos GPL e GPOn. No momento
246
PRÉ a diferença entre os grupos era de 83 pontos. Para o momento DUR esta diferença
diminuiu para 79 pontos, e ao término no momento PÓS ficou em 62 pontos.
De maneira geral, o GPL obteve melhora significativa no desempenho
competitivo após as 14 semanas de macrociclo de treinamento de força. O aumento na
pontuação do IT registrado neste período e a diminuição na diferença desta pontuação
para o GPOn confirmam esta observação. Porém, o GPOn também obteve melhora
significante do desempenho competitivo. Apesar de numericamente menor que a do
GPL, deve ser considerada como significativa, pois quanto maior o IT do nadador,
maior a dificuldade para diminuir o tempo de prova. Outra observação é a diminuição
significativa entre as médias dos indivíduos do GPOn. O desvio-padrão registrado no
GPOn do período PRÉ era de 118,95. No momento PÓS esta diferença de desvio-
padrão entre as médias dos indivíduos foi de 81,50.
A magnitude de efeito (ES) foi observada no IT nas competições analisadas
entre os momentos PRÉ E PÓS. Nesta análise, o GPOn que registrou maior ES, com
valor de 0,65, enquanto o GPL registrou valor de 0,52; porém, ambos classificadas de
magnitude de efeito pequena para atletas de nível avançado de treinamento (RHEA,
2004).
Leite (2014) também avaliou o ES nas pontuações de IT de nadadores da seleção
brasileira de natação entre dois eventos competitivos (Troféu Maria Lenk e Jogos
Olímpicos de Londres - 2012) em período de tempo semelhante ao de nossa pesquisa
(14 semanas). Este autor encontrou valor de ES de 0,16, considerado de magnitude de
efeito superficial (trivial) (RHEA, 2004). Magnitude de efeito semelhante (superficial)
foi registrado na pesquisa de Skorski et al. (2014) que comparou o ES de nadadores de
elite entre duas competições de nível internacional. Devemos considerar que um
pequeno aumento de ES em atletas de elevado nível técnico, principalmente entre
competições internacionais (olimpíadas e mundiais), mesmo sendo consideradas de
magnitude superficial, são significativas, pois podem ser o fator de diferença para a
obtenção de uma marca expressiva (medalha, record, ets), entretanto Rhea (2004)
prevendo estas diferenças entre os níveis de condicionamento, propôs tabelas
normativas para a avaliação do ES entre diferentes níveis de atletas. Em nosso estudo,
ambos os grupos apresentaram uma magnitude considerada de efeito pequeno para
atletas avançados em treinamento, superior aos estudos citados (LEITE, 2014;
SKORSKI et al, 2014), mostrando como os programas de treinamento de força, tanto
linear quanto ondulatória, foram efetivos no desempenho competitivo destes atletas.
247
Destacamos que a estatística convencional, parece não ser uma ferramenta muito
precisa para se avaliar o efeito do tempo, principalmente em provas onde frações de
segundo são decisivos para a melhoria do desempenho de um atleta.
Para a realização de futuras pesquisas nesta temática devem ser aplicados
programas de periodização do treinamento de força em um número maior de jovens
nadadores, na tentativa de obter resultados mais conclusivos.
Poder-se-ia aumentar a representatividade da amostra de atletas da mesma
especialidade; como pesquisas realizadas somente com velocistas, meio fundistas e
fundistas; e de gêneros distintos (somente homens ou apenas mulheres).
A avaliação do treinamento de força em nadadores deve ser realizada com
atletas em diferentes faixas etárias e diferentes níveis técnicos, utilizando instrumentos
de avaliação respeitando os níveis de maturação sexual e a experiência prévia com este
tipo de treinamento, para melhor compreendermos este fenômeno em diferentes
públicos.
Um maior número de pesquisas que relacionem os efeitos do treinamento de
força com variáveis de desempenho como saída e principalmente virada com nadadores
de diferentes níveis de técnicos de nado e condicionamento físico devem ser realizados.
As pesquisas com natação competitiva devem passar a utiliza mais o índice
técnico de competição com forma de normatização das avaliações, pois facilita as
comparações dos resultados em diferentes especialidades, gêneros e níveis técnicos dos
atletas.
251
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAMS, G. R. Exercise effects on muscle insulin signaling and action invited review:
autocrine/paracrine IGF-I and skeletal muscle adaptation. J Appl Physiol, v.93, p.1159-
1167, 2002.
ADAMS, G.R.; SWANK, A.M.; BARNARD, K.L.; BERNING, J.M.; SEVENE-
ADAMS, P.G.; Safety of maximal power, strength, and endurance testing in older
African American women. J Strength Cond Res; v.13: 254-60, 2000
AHTIAINEN, J.P., PAKARINEN A., ALEN M., KRAEMER W.J., HAKKINEN K.
Muscle hypertrophy, hormonal adaptations, and strength development during strength
training in strength-trained and untrained men. Eur. J. Appl. Physiol. 89: 555-563,
2003.
AHTIAINEN, J.P., PAKARINEN A., ALEN M., KRAEMER W.J., HAKKINEN K.
Short vs. long rest period between the sets in hypertrophic training: Influence on muscle
strength, size, and hormonal adaptations in trained men. J. Strength and Cond. Res.
19(3): 572-582. 2005.
AHMADIZAD, S.; GHORBANI, S.; GHASEMIKARAM, M.; BAHMANZADEH, M.
Effects of short-term nonperiodized, linear periodized and daily undulating periodized
resistance training on plasma adiponectin, leptin and insulin resistance. Clin
Biochem. Apr;47(6):417-22, 2014.
ALBERTY, M.; POTDEVIN, F.; DEKERLE, J.; PELAYO, P.; GORCE, P.; SIDNEY,
M. Changes in swimming technique during time to exhaustion at freely chosen and
controlled stroke rates. Journal of Sports Science, Leeds, v. 26, n. 11, p. 191-200,
2008.
ALMEIDA JÚNIOR, J. R.. Treinamento de Natação: O Trabalho com a Categoria
Petiz e os Perigos do Treinamento Precoce. 41 f. Tese de Conclusão de Curso
(Graduação) - Unicamp, Campinas, 2001.
AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRIC (AAP). Weigth Training and Lifting:
Information for the Pediatrician. The Physician an Sports Medicine. v.11, n.3, p.157-
61, 1983.
252
DAWSON, B.; FITZSIMONS, M.; GREEN, S.; GOODMAN, C.; CAREY, M., COLE,
K. Changes in performance, muscle metabolites, enzymes and fiber types after short
sprint training. Eur. J. Appl. Physiol. v. 78, n. 2, p. 163-169, 1998.
DE ARAUJO, C.G.S. Estratagema para comparação de performance de nadadores de
diferentes especialidades. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, v.3, n.1: 21-23,
1981.
DE LIMA, C.; BOULLOSA, D.A.; FROLLINI, A.B.; DONATTO, F.F.; LEITE,
R.D.; GONELLI, P.R.; MONTEBELLO, M.I., PRESTES, J., CESAR, M.C. Linear and
daily undulating resistance training periodizations have differential beneficial effects in
young sedentary women. Int J Sports Med. 33(9):723-7. 2012.
DELECLUSE, C.H.; VAN COPPENOLLE, H.; WILLEMS, E.; VAN LEEMPUTTE
M.; DIELS, R.; GORIS, M. Influence of high-resistance and high-velocity training on
sprint performance. Med. Sci. Sports Exerc. 27(8):1203-1209, 1995.
DESCHENES, M.R.; KRAEMER, W.J. Performance and physicologic adaptations to
resistance training. Am J Phys Med Rehabil. 81:S3-S16, 2002.
DETANICO, D. HEIDORN S.I.; SCHÜTZ, G.R.; SANTOS, S.G. Aspectos cinemáticos
e neuromusculares relacionados com o desempenho da saída do bloco na natação. Rev.
Bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.25, n.4, p.559-66, 2011
DRAGUNAS, A.J.; DICKEY, J.P.; NOLTE, V.W. The effect of drag suit training on 50
m freestyle performance. J Strength Cond Res 26(4): 989–994, 2012.
DUARTE, N. A individualidade para-si: contribuição a uma teoria histórico-social
da formação do indivíduo. Campinas: Autores Associados, 1993.
DUFFNER, A.; THOMAS, G. Ribosomal S6 kinase signaling and the control of
translation. Exp Cell Res. (253):100-109, 1999.
ESCODA, M. S. Q.; PINHEIRO, D. C. Repercussões nutricionais sobre o
crescimento e desenvolvimento do adolescente. Rio, 1995. II
Manual de Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria. v. 1, cap. 3.
ESTON R.; EVANS, H.J. The validity of submaximal ratings of perceived exertion to
predict one repetition maximum. J Sports Sci Med. v. 1;8(4):567-73, 2009.
FAIGENBAUM, A.D. Youth Strength Training. American College Sports Medicine,
v.32, n.2, p.28, 1998.
FAIGENBAUM, A.D. Can resistance training reduce injuries youth sports? J Strength
Cond Res. v.26, n.3, p.16-21, 2004.
259
GLASS, D.J. Signaling pathways perturbing muscle mass. Curr Opin Clin Nutr
Metab Care 13;225-229, 2010.
GLASS, D.; ROUBENOFF R. Recent advances in the biology and therapy of muscle
wasting. Ann N Y Acad Sci; 1211:25-36, 2010.
GLEESON, N.; MERCER, T. The utility of isokinetic dynomometry in the assessment
human muscle function. Sports Med, 21(1). 18-34, 1996.
GOLDBERG, T.B.L.; SILVA, C.C. Osteoporose é uma doença que acomete crianças e
adolescentes? J. Pediatr. (Rio de J.), Porto Alegre, v. 80, n. 2, 2004.
GOMES, A.C.; ALMEIDA, H.F.; ALMEIDA, D.C. Uma ótica evolutiva do
treinamento desportivo através da história. Revista Treinamento Desportivo 5(1):40-
52, 2000.
GOMES, A. C. Treinamento Desportivo: Estruturação e Periodização. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
GONZÁLEZ-RAVÉ, J.M., ARIJA, A., CLEMENTE-SUAREZ, V. Seasonal changes in
jump performance and body composition in women volleyball players. J Strength
Cond Res. 25(6):1492-501, 2011.
GOTSHALK, L.A.; LOEBEL, C.C.; NINDL, B.C.; PUTUKIAN M.
SEBASTIANELLI, W.J.; NEWTON, R.U. HAKKINEN, K.; KRAEMER, W.J.
Hormonal responses of multiset versus single-set heavy-resistance exercise protocols.
Can J Appl Physiol 22(3):244-55, 1997.
GOURGOULIS, V.; AGGELOUSSIS, N. KASIMATIS, P., VEZOS, N. ANTONIOU,
P. MAVROMATIS, G. The influence of hand paddles on the arm coordination in
female front crawl swimmers. J Strength Cond Res. 23(3) 735-740, 2009.
GREIWE, J. S.; HOLLOSKY. J. O.; SEMENKOVICH, C. F. Exercise induces
lipoprotein lipase and glut-4 protein in muscle independent of adrenergic receptor
signaling. Journal of Applied Physiology, v. 89, n. 1, p. 176-181, 2000.
GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. A influência da prática da atividade física em
criançase adolescentes: uma abordagem morfológica e funcional. Rev Ass Prof Ativ
Fis Saúde,v. 10, n. 17, p. 3-24, 1995.
GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. Crescimento, composição corporal e
desempenho motor de crianças e adolescentes. 1ª ed., São Paulo: Ed. Balieiro, 1997a.
GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. Características dos programas de educação física
escolar. Revista Paulista de Educação Física, v.11, n.1, p.49-62, 1997b.
263
JONES, S.W.; HILL, R.J.; KRASNEY, P.A. O`CONNER, B.; PEIRCE, N.;
GREENHAFF, P.L. Disuse atrophy and exercise rehabilitation in human profoundly
affects the expression of genes associated with regulation of skeletal muscleremass.
FASEB J 18(9):1025-7, 2004.
JÜRIMÄE, J. et al. Analysis of Swimming Performance From Physical, Physiological,
and Biomechanical Parameters in Young Swimmers. Pediatric Exercice Science, v.
19, p.70-81, 2007.
KADI, F. THORNELL, L.E. Concomitant increases in myonuclear and satellite cell
content in female trapezius muscle following strength training. Cell Biol. v.113: 99-103,
2000.
KAWAMORI, N., HAFF, G.G. The optimal training load for the development of
muscular power. J. Strength and Cond. Res. 18(3): 675-684. 2004.
KERKSICK, C.M.; WILBORN, C.D.; CAMPBELL, B.I., ROBERTS,
M.D.; RASMUSSEN, C.J.; GREENWOOD, M, KREIDER, R.B. Early-phase
adaptations to a split body, linear periodization resistance training program in college-
aged and middle-aged men. J Strength Cond Res. 23(3):962-71, 2009.
KESKINEN, K.; KOMI, P. Stroking Characteristics of Front Crawl Swimming During
Exercise. J Appl Biomech. V.9: p. 219-226, 1993.
KNUTTGEN, H.G.; KRAEMER, W.J. Terminology and measurement in exercise
performance. Journal of Applied Sports Science Research 1(1), 1., 1987.
KOMI, P.V. Força e potência no esporte. 2 ed. Artmed: São Paulo, 2006.
KOMI, P.V.; KANEKO, M.; AURA, O. EMG activity of the leg extensor muscles with
special reference to mechanical effeciency in concentric and eccentric exercise. Int J
Sports Med 8(1): 22-9, 1987.
KOSEK, D. J.; KIM, J.; PETRELLA, J. K.; CROSS, J. M.; BAMMAN, M. M. Efficacy
of 3 days/wk resistance training on myofiber hypertrophy and myogenic mechanisms in
young vs. older adults. J Appl Physiol, v.101, p.531-544, 2006.
KOK L.Y.; HAMER, P.W.; BISHOP, D.J. Enhancing muscular qualities in untrained
women: linear versus undulating periodization. Med Sci Sports Exerc. 41(9):1797-
807, 2009.
KRAEMER, W. J.; RATAMESS, N.; FRY, A. C.; TRIPLETT-MCBRIDE, T.;
KOZIRIS L. P.; BAUER, J. A.; LYNCH, J. M.; FLECK, S. J. Influence of resistance
training volume and periodization on physiological and performance adaptations in
collegiate women tennis players. Am J Sports Med, v.28, n.5, p. 626-633, 2000.
266
LACIO, M.L.; DAMASCENO, V.O.; VIANNA, J.M.; LIMA, J.R.P.; REIS, V.M.;
BRITO, J.P.; FERNANDES FILHO, J. Precisão das equações preditivas de 1-RM em
praticantes não competitivos de treino de força. Motricidade, v.6, n.3, p.31-37, 2010.
LAGALLY, K.M.; McCAW, S.T.; YOUNG, G.T.; MEDEMA, H.C.; Thomas, D.Q.
Ratings of perceived exertion and muscle activity during the bench press exercise in
recreational and novice lifters. J. Strength and Cond. Res 18(2): 359-364. 2004.
LAMBERTZ, D.; MORA, I.; GROSSET, J.F.; PEROT, C. Evaluation of
musculotendinous stiffness in prepubertal children and adults, taking into account
muscle activity. J. Appl. Physiol. v.95: 64-72, 2003.
LANDERS J. Maximums based on reps. Natl Strength Cond Assoc J. 6:60-1, 1985.
LAZZOLI, J.K.; NÓBREGA, A.C.L.; CARVALHO, T.; OLIVEIRA, M.A.B.;
TEIXEIRA, J.A.C.; LEITÃO, M.B.; LEITE, N.; et al. Atividade física e saúde na
infância e adolescência. Rev Bras Med Esp, Rio de Janeiro, v. 4, n. 4, p. 1-3, jul./ago.
1998.
LEITE, G.S. Relação entre a periodização em bloco e variáveis psicológicas com o
rendimento de nadadores olímpicos brasileiros. Tese de Doutorado. Programa de
Pós-Graduação em Educação Física. USJT, 2014.
LI, J. L. et al. Effects of fatigue and training on sarcoplasmic reticulum Ca(2+)
regulation in human skeletal muscle. J Appl Physiol, v. 92, n. 3, p. 912-922, 2002.
LILLEGARD, W.A.; BROWN, E.W.; WILSON, D.J.; HENDERSON, R.; LEWIS, E.
Efficacy of strength training in prepubescent to early postpubescent males and females:
effects of gender and maturity. Pediatr. Rehabil. v1: 147-157, 1997.
LIMA, F. et al . Effect of impact load and active load on boné metabolism and body
composition of adolescent athlete s. Medicine Science in Sports Exercise, v. 33, n. 8,
p. 1310- 1323, 2000.
LINOSSIER, M.T.; DENIS, C.; DORMOIS D, GEYSSANT, A.; LACOUR, J.R.
Ergometric and metabolic adaptations to a 5 s sprint training program. J Appl Physiol,
v. 68, p. 408-414, 1993.
LOPES, A. G. Possíveis alterações epifisárias em função do treinamento de força
muscular em pré-púberes. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação
Física) - Universidade Estadual de Londrina, Paraná, 2003.
MCDONAGH, M.J.; DAVIES, C.T. adaptive response of mammalian skeletal muscle
to exercise with high loads. Eur. J. Appl. Physiol. Occup. Physiol. v.52: 139-155,
1984.
268
MAYHEW, J.L.; WARE, J.S.; BEMBEN, M.G.; WILT, B., WART, T.E., FARRIS, B.
et al. The NFL-225 test as a measure of bench press strength in college football players.
J Strength Cond Res. 13:130-4, 1999.
MAYHEW, J.L.; WARE, J.S.; PRINSTER, J.L. Using lift repetitions to predict
muscular strength in adolescent males. Natl Strength Cond Assoc J. 15:35-8, 1993.
MENÊSES, A. L.; SANTANA, F.S.; SOARES, A.H.G.; SOUZA, B.C.C.; et al.
Validade das equações preditivas de uma repetição máxima varia de acordo com o
exercício realizado em adultos jovens treinados Rev Bras Ativ Fis e Saúde v. 18(1)
:95-104, 2013.
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia,
nutrição e desempenho humano. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
MCCALL, G.E.; BYRNES, W.C.; DICKINSON, A.; PATTANY, P.M.; FLECK, S.J.
Muscle fiber hypertrophy, hyperplasia, and capillary density in college men after
resistance training. J Appl Physiol, v. 81, p. 2004-2012, 1996.
MCGEE, D.; JESSEE, T.C.; STONE, M.H.; BLESSING, D. Leg and hip endurance
adaptations to three weight-training programs. J. Appl. Sport Sci. Res. 6:92–95. 1992.
MCGOVERS, M. Effects of circuit weight training on the physical fitness of
prepubescent children. Diss. Abstr. Int. v.45: 452A-453A, 1984.
MCGUIGAN, M.R.; TATASCIORE, M.; NEWTON, R.U.; PETTIGREW, S. Eight
weeks of resistance training can significantly alter body composition in children who
are overweight or obese. J Strength Cond Res. 23(1):80-5, 2009
MCNAMARA, J.M., STEARNE, D.J. Flexible nonlinear periodization in a beginner
college weight training class. J Strength Cond Res 24(1): 17-22, 2010.
MERSCH, F.; STOBOY, H. Strength training and muscle hypertrophy in children.
In: International series on sports sciences. Children and exercise XIII. Edited by
OSSEID, S.; CARLSON, K.H. Human Kinetics, Champaihn, III pp.165-192, 1989.
MIRANDA, F; SIMÃO, R; RHEA, M.; BUNKER, D.; PRESTES, J.; LEITE,
R.D.; MIRANDA, H.; DE SALLES, B.F.; NOVAES, J. Effects of linear vs. daily
undulatory periodized resistance training on maximal and submaximal strength gains. J
Strength Cond Res. 25(7):1824-30, 2011.
MONTEIRO, A. G.; AOKI, M.S.; EVANGELISTA, A.L., ALVEBO,
D.A.; MONTEIRO, G.A.; PIÇARRO, IDA; C.; UGRINOWITSCH, C. Nonlinear
periodization maximizes strength gains in split resistance training routines. J Strength
Cond Res. 23(4):1321-6, 2009.
271
MUJIKA, I., BUSSO, T., LACOSTE, L., BARALE, F., GEYSSANT, A., CHATARD,
J.C. Modeled responses to training and taper in competitive swimmers. Med Sci Sports
Exerc. v.28, n. 2, p. 251- 258, 1996.
NASCIMENTO, M.A.; CYRINO, E.S.; NAKAMURA, F.Y.; ROMANZINI, M.;
PIANCA, H.J.C.; QUEIRÓGA, M.R. Validação da equação de Brzycki para a
estimativa de 1-RM no exercício supino em banco horizontal. Rev Bras Med Esporte;
v. 13: 47-50, 2007
NATIONAL STRENGTH AND CONDITIONING ASSOCIATION (NSCA) Position
paper on prepubescent strength training. Nat Strength Cond Assoc J 7: 27–31, 1985.
NATIONAL STRENGTH AND CONDITIONING ASSOCIATION (NSCA) Quick
Series Guide to Weigth Training for Kids: A summary of the National Strength
and Conditioning Association´s Youth Strength Summit. Savannah, GA, 1999.
NAVARRO, F.V., RIVAS, A., F. Planificaciòn y Control del Entrenamiento em
Nataciòn. Madrid, Gymnos, 2001.
NEWTON, R.U.; JONES, J. KRAEMER, W.J. WARDLE,H. Strength and Power
Training of Australian Olympic Swimmers. J Strength Cond Res, vol.3, n.24, p.7-15,
2002.
NIEWIADOMSKI, W.; LASKOWSKA; GASIOROWASKA, A.; CYBULSKI, G.;
STRASZ, A.; LANGFORT, J. Determination and Prediction of One Repetition
272
PALMIERI, G. Weight training and repetition speed. J. Appl. Sport Sci. Res. 12: 6-
38, 1987.
PAINTER, K.B.; HAFF, G.G.; RAMSEY, M.W.; MCBRIDE, J.; TRIPLETT,
T.; SANDS, W.A.; LAMONT, H.S.; STONE, M.E.; STONE, M.H. Strength gains:
block versus daily undulating periodization weight training among track and field
athletes. Int J Sports Physiol Perform. 7(2):161-9, 2012.
PAUNE, V.G.; MARROW, J.R.; JR.; JOHNSON, L.; DALTON, S.N. Resistance
training in children and youth: a meta-analysis. Res. Q. Exerc. Sport v.68: 80-88, 1997.
PARRA, S.A. Treinamento de nadadores velocistas brasileiros de alto nível: um
estudo diagnósticos exploratório. Dissertação (Mestrado) Escola de Educação Física e
Esportes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.
PARRA, S.A.. Treinamento a Longo Prazo de Nadadores. 185 f. Dissertação
(Doutorado) - EFEE-USP, São Paulo, 2005.
PAUL, A.C.; ROSENTHAL, N. Different modes of hypertrophy in skeletal muscle
fibers. J Cell Biol. 18;156(4):751-60, 2002.
PEARSON, D.; FAIGENBAUM, A.; CONLEY, M.; KRAEMER, W.J. The National
Strength and Conditioning Association´s basic guidelines for the resistance training of
athletes. J Strength Cond Res v.22(4): 14-27, 2000.
PEREIRA, M.I.R.; GOMES, P.S.C. Muscular strength and endurance tests: reliability
and prediction of one repetition maximum - reveiw and new evidences. Revista
Brasileira de Medicina Esporte v. 9, 336-346, 2003.
PEREIRA, B.; SOUZA JUNIOR, T.P. Dimensões Biológicas do Treinamento Físico.
Ed. Phorte, São Paulo , 2002.
PETERSON, M.D.; RHEA M.; ALAVAR B. Maximizing strength development in
athletes: A meta-analysis to determine the dose-response relationship. J Strength Cond
Res 18(2): 377-382, 2004.
PETERSON, M.D.; DODD, D.J.; ALVAR, B.A.; RHEA, M.R.; FAVRE, M.
Undulation training for development of hierarchical fitness and improved firefighter job
performance. J Strength Cond Res v.22(5) :1683-1695, 2008.
PETRELA, J.K., KIM, J.S., CROSS, J.M., KOSEK, D.J., BAMMAN, M.M. Efficacy of
myonuclear addition may explain differential myofiber growth among resistance-trained
Young and older men and women. Am J Physiol Endocrinol Metabol. 291:937-946,
2006.
274
PICHON, F.; CHATARD, J-C; MARTIN, A.; COMETTI, G. Electrical stimulation and
swimming performance. Med. Sci. Sports Exerc. 27(12):1671-1676, 1995.
PIRES, G.P.; PELEGRINOTTI, I.L. Análise dos segmentos saída, virada e chegada em
provas de 400m nado livre: comparação do desempenho de nadadoras paulistas e
europeias. Coleção Pesquisas em Educação Física. v.9(6): 49-56, 2010.
PIRES, G.P.; FIGUEIRA JUNIOR, A.; MIRANDA, M., Treinamento de força para
nadadores competitivos: uma revisão sistemática acerca dos métodos e dos resultados
na força muscular e desempenho na natação. Rev. Bras. Ciên e Mov v.22(2), p. 148-
162., 2014.
PLATONOV, V.N. El Entrenamiento Deportivo (2ª edição). Barcelona, Paidotribo,
1994.
PLATONOV, V.N.; FESSENKO, S.L. Sistema de Treinamento dos Melhores
Nadadores do Mundo. v. 2, 1ª Ed. Brasileira, Ed. Sprint, São Paulo, 2004
PLATONOV, V. N. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
PLATONOV, V. N. A estrutura do aperfeiçoamento desportivo plurianual. In:
PLATONOV, V. N Tratado geral de treinamento desportivo. São Paulo: Phorte, Cap.
24, p. 507-528, 2008.
PLISK, S.S.; STONE M.H. Periodization strategies. J Strength Cond Res. 25(6): 19-
37. 2003.
POLIQUIN, C. Five steps to increasing the effectiveness of your strength training
program. NSCA Journal 10(3): 34-39. 1988.
POLLOCK, M.L.; CARROL, J.F.; GRAVES, J.E.; LEGGETT, S.H.; BRAITH, R.W.;
LIMACHER, M.; et al. Injuries and adherence to walk/jog and resistance training
programs in the elderly. Med Sci Sports Exerc; v. 23:1194-200, 1991.
POTDEVIN, F.J.; ALBERTY, M.E.; CHEVUTSCHI, A.; PELAYO, P.; SIDNEY,
M.C. Effects of a 6-week plyometric training program on performances in pubescent
swimmers. J Strength Cond Res. Jan;25(1):80-6, 2011.
PRESTES, J.; FROLLINI, A.B.; BORIN, J.P.; MOURA, N.A.; JÚNIOR, N.N.; PEREZ
S.E.A. Efeitos de um treinamento de 16 semanas sobre a composição corporal de
homens e mulheres. Rev Bras Ativ Fis Saúde, v.11, n.1, p.19-28,2006.
PRESTES, J. DENIS, F. MARCHETTI, P. CHARRO, M. Prescrição e Periodização
do Treinamento de Força em Academias. São Paulo. Ed. Manole, 2010.
275
RHEA, M.R.; ALVAR, B.A.; BALL, S.D.; BURKETT, L.N. Three sets of weight
training superior to 1 set with equal intensity for eliciting strength. J Strength Cond
Res 16(4): 525-529. 2002a.
RHEA, M.R.; BALL, S.D.; PHILLIPS, W.T.; BURKETT, L.N. A comparison of linear
and daily undulating periodized programs with equated volume and intensity for
strength. J Strength Cond Res 16(2): 250-255. 2002b.
RHEA, M.R., ALVAR, B.; BURKETT, L.; BALL, S.D. meta-analysis to determine the
dose response relationship for strength. Med. Sci. Sports Exerc. 35: 456- 464, 2003a.
RHEA, M.R.; BALL, S.D.; PHILLIPS, W.T.; BURKETT, L. A comparison of linear
and daily undulating periodized programs with equated volume and intensity for local
muscular endurance. J. Strength Cond. Res. 17(1): 82-87. 2003b.
RHEA, M.R.; ALDERMAN, B.L. A meta-analysis of periodized versus nonperiodized
strength and power training programs. Research Quarterly for Exercise and Sport
75(4): 413-423. 2004.
RICHMOND, S.R.; GODARD, M.P.. The effects of varied rest periods between sets to
failure using the bench press in recreationally trained men. J. Strength and Cond. Res.
18(4): 846-849. 2004.
RICH, C.; CAFARELLI, E. Submaximal motor unit firing rates after 8 wk of isometric
resistance training. Med. Sci Sports Exerc. 32(1):190-6, 2000.
RISSO, S.; LOPES, A. G.; OLIVEIRA, A. R. Repensando o treinamento da força
muscular em crianças pré-púberes na faixa etária de 6 a 12 anos de idade. Revista
Treinamento Desportivo, Londrina, v.4, n.1, p.48-54, 1999.
ROBERTS, M.D.; KERKSICK, C.M., DALBO; V.J.; HASSELL, S.E.; TUCKER, P.S;
BROWN, R. Molecular attributes of human skeletal muscle at rest and after
unaccustomed exercise: an age comparison. J Strength Cond Res. (24):1161-1168;
2010.
ROSS, A.; LEVERITT, M.; RICK, S. Neural influences on sprint running: training
adaptations and acute responses. Sports Medicine, v. 31, n. 6, p. 409-245, 2001.
ROSS, A.; LEVERITT, M. Long-term metabolic and skeletal muscle adaptations to
short-sprint training: implications for sprint training and tapering. Sports Medicine, v.
31, n. 15, p. 1063-1082, 2001.
RYAN, R. M. A., COYLE, E. F., QUICK, M.S. Blood Lactate Profile Throughout a
Training Season in Elite Female Swimmers. Journal Swimming Research, v.6, n.3,
p.5- 9, 1990.
277
SADRES, E.; ELIAKIM, A.; CONSTANTINI, N.; LIDOR, R.; FALK, B. The effect of
long-term resistance training on anthropometric measures, muscle strength, and self-
concept in pre-pubertal boys. Pedistr. Exerc. Sci. v.13: 357-372, 2001.
SAILORS, M.; BERG, K. Comparison of responses to weigth training in pubercent
boys and men. J. Sports Med. Phys. Fitness, v:27, 30-37, 1987.
SALE, D.G. Strength training in children. In: Youth, exercise and sports.
Perspectives in exercise science and sports medicine. Vol 2. Edited by GISOLFI, C.V.;
LAMB, D.R. Benchmark Press, Carmel, Ind. pp. 165-222.
SANDRI M. Signaling in muscle atrophy and hypertrophy. Physiology (Bethesda),
23:160-170, 2008.
SARTORELLI, V.; FULCO, M. Molecular and celular determinants of skeletal muscle
atrophy and hypertrophy. Science. 11; 2004.
SCHMELZLE T, HALL MN. TOR a central controller of cell growth. Cell 103:253-
262, 2000.
SCHNEIDER, P; BENETTI, G; MEYER, F. Força muscular de atletas de voleibol de 9
a 18 anos através da dinamometria computadorizada. Rev Bras Med Esporte v.10, Nº
2, 2004
SCHOENFELD, B.J. The mechanisms of muscle hypertrophy and their application to
resistance training J Strength Cond Res. (24):2857- 2872, 2010.
SCOTT, W.; STEVENS, J.; BINDER-MCLEOD, S.A. Human skeletal muscle fiber
type classifications. Phys Ther, v. 81, p. 1810-1816, 2001.
SEIFERT, L.; VANTORRE, J., LEMAITRE, F.; CHOLLET, D.; TOUSSAINT,
H.M.VILAS-BOAS, J. Different profiles of the aerial start phase in front crawl.J
Strength Cond Res 24(2): 507-516, 2010
SEQUEIROS, J.L.; OLIVEIRA, A.L.; CASTANHEDE, D.; DANTAS, E.H. Estudo de
Tudor Bompa. Fitness & Performance Journal.; 4(6):341-7, 2005
SEYLE, H. Stress and distress. Comprehensive Therapy 1(8): 9-13. 1974.
SFORZO, F.A.; TOUEY, P.R. Manipulating exercise order affects muscular
performance during a resistance exercise training session. J Strength Cond Res 10:20-
4, 1996.
SHARP, R.L. Fisiologia da Natação In: GARRETT Jr., WIILLIAM E.;
KIRKENDALL, D.T. A Ciência do Exercício e dos Esportes Ed: Artmed, p.814-824, 2003.
278
SHARP, R.L.; VITELLI, C.A.; COSTILL, D.L. Comparison between blood lactate and
heart rate profiles during a season of competitive swim training. J Swim Res v.1: 17-20,
1984.
SHAW, C.E; MACCULLY, K.K; POSNER, J.D. Injuries during the one repetition
maximum assessment in the elderly. J Cardiopulm Rehabil v. 15(4) :283-287, 1995.
SCHNEIDER, P.; BENETTI, G.; MEYER, F.. Força muscular de atletas de voleibol de
9 a 18 anos através da dinamometria computadorizada. Revista Brasileira de Medicina
do Esporte. v.10, n.2., p.85-91, 04, 2004.
SIEGEL, J.A.; CAMAIONE, D.N.; MANFREDI, T.G. The effects of upper body
resistance training on prepubescent children. Pedistr Exerc. Sci. v.1: 145-154, 1989.
SIGULEM, D. M.; DEVINCENZ, M. U.; LESSA, A.Diagnóstico do estado nutricional
da criança e do adolescente. Jornal de Pediatria, v. 76, supl. 3, p. 275-284, 2000.
SILVA, R.J.S. Características do crescimento, composição corporal e desempenho
físico relacionado à saúde em crianças e adolescentes de 07 a 14 anos da região de
Cotinguiba (SE). Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
SINGH, A.B., LEE, M.L., SINHA-HIKIN, I., KUSHNIR, M., MEIKLE, W.,
ROCKWOOD A.l et al. Pharmacokinetics of a testosterone gel in health
postmenopausal wonen. J Clin Endocrinol Metab (91):136- 144, 2006.
SMITH, R.A.; MARTIN, G.J.; SZIVAK, T.K.; COMSTOCK, B.A.; DUNN-LEWIS,
C.; HOOPER, D.R.; FLANAGAN, S.D.; LOONEY, D.P.; VOLEK, J.S.; MARESH,
C.M.; KRAEMER, W.J. The effects of resistance training prioritization in NCAA
Division I Football summer training. J Strength Cond Res. Jan;28(1):14-22, 2014.
STARON, R.S.; MALICKY, E.S.; LEONARDI, M.J. FALKEL, J.E., HAGERMAN,
F.C.; DUDLEY, G.A. Muscle hypertrophy and fast fiber tupe conversions in heavy
resistance-trained women. Eur. J. Appl. Phusiol. Occup Physiol. v60: 71-79, 1990.
STONE, M.H.; O’BRYANT, H., GARHAMMER, J. A hypothetical model for strength
training. J. Sports Med. Phys. Fitness 21:342-351. 1981.
STONE, M.H.; O’BRYANT, H., SCHILLING, B.K.; JOHNSON, R.L.; PIERCE, K.C.;
HAFF, G.G., KOCH, A.J., STONE, M.H. Periodization: Effects of manipulating
volume and intensity. Part 1. Strength Cond J v.21: 56–62, 1999.
STOPPANI, J. Eciclopédia de musculação e força. Porto Alegre: Artmed, Med
Sportiva, 2008.
279
ANEXO 1
PRANCHAS DE TANNER
ANEXO 2
PRANCHAS DE TANNER
ANEXO 3
286
ANEXO 4
287
ANEXO 5
288
ANEXO 6
289
ANEXO 7
290
ANEXO 8
291
ANEXO 9
292
293
ANEXO 10
AMC - Serviços Educacionais Ltda
294–SP
Rua Taquari, 546 - Mooca - São Paulo
CEP 03166-000
PABX: 6099-1999 - FAX: 6099-1692
E-mail: gilbertopires@globomail.com
QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO
Residente à _____________________________________________________________
E-mail _________________________________________________________________
______________________________________________________________________
296
Qual seu melhor tempo de 100 metros nado livre em competição? _______________
Você faz ou fez uso nos último 6 meses de algum tipo de suplemento nutricional ou
ergogênico para o treinamento e competição? ( ) Sim ( ) Não
Quais: _________________________________________________________________
Um grande abraço.
AMC - Serviços Educacionais Ltda
Rua Taquari, 546 - Mooca - São Paulo –SP
CEP 03166-000 297
PABX: 6099-1999 - FAX: 6099-1692
Eu _______________________________________________________ RG _________________________________
autorizo sua participação voluntária no projeto de pesquisa intitulado “Periodização Ondulatória: efeitos de um programa de
treinamento de força em nadadores jovens” . Declaro que fui informados que o projeto tem a finalidade de analisar os efeitos do
treinamento de força muscular na aptidão física e no desempenho de nadadores jovens de ambos os sexos. Fui esclarecido que o
meu (minha) filho(a) será avaliado por profissionais de Educação Física, os quais realizarão medidas referentes a composição
corporal por meio das avaliações antropométricas (peso, altura, envergadura, circunferência e das dobras cutâneas) e a força
muscular máxima pelo teste de Brzycki em equipamentos de musculação. Fui esclarecido que serão realizadas avaliações dentro
da piscina quando serão realizados teste de 100 metros no nado livres e teste de 2x400m nado Livre. Fui informado que nos doi s
testes será coletado sangue do lóbulo da orelha com o auxílio de uma microlancetas (pequenas agulhas) descartáveis. Estou ciente
e autorizo que as avaliações sejam filmadas por meio de câmeras de vídeo e suas imagens analisadas com a finalidade de
determinar os indicadores cinemáticos do desempenho na saída do nado, viradas, chegada, bem como a velocidade média de
nado, frequência e comprimento de braçada durante o nado. Estou ciente que as imagens de vídeo serão armazenadas em
software de análise de vídeo e que os dados coletados não serão consultados por pessoas leigas sem a minha autorização, no
entanto, poderão ser usadas para fins de pesquisa científica e publicados de acordo com o rigor ético de pesquisa científica, desde
que minha privacidade seja sempre resguardada. Sei que participação de meu filho contribuirá para melhor conhecimento dos
resultados de performance, o que é imprescindível na prescrição de treinamento de atletas jovens. Os pesquisadores
esclareceram que não haverá custo na participação, sendo que a qualquer momento meu (minha) filho (a) poderá interromper a
participação na pesquisa. Os pesquisadores se responsabilizam na elaboração e prescrição do treinamento de força muscular
atendendo a todos os critérios de segurança, respeitando: faixa etária, questão de gênero, individualidade, princípios de
crescimento de desenvolvimento humano, apresentando neste caso risco mínimo de desconforto e outros impedimentos
musculares como dor transitória e lesão. Após a análise dos resultados serão arquivados e mantidos em sigilo no Laboratório d o
Movimento Humano da Universidade São Judas, sendo utilizados unicamente para fins acadêmicos-cientificos. Em nenhum
momento haverá identificação do avaliado. Com isso, esclareço que estamos cientes: 1 - Obtivemos todas as informações
necessárias para decidir sobre a participação na pesquisa; 2 – Os dados pessoais serão mantidos em sigilo e os resultados farão
parte de publicações científicas na área do conhecimento da saúde; 3 - Todas as informações que recebemos no momento das
avaliações foram conduzidas pelos próprios pesquisadores. Em caso de dúvida poderemos contatar os pesquisadores Prof. Ms.
Gilberto Pivetta Pires (Tel.: 95-8103-6505 / 17-8188-5464) e o Prof. Dr Aylton Figueira Junior, orientador do estudo (Tel.: 11-2799-
1909), estarão a disposição, bem como o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu para conhecimento da
veracidade do estudo pelo telefone (11) 2799-1665.
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
APENDICE 4 - Resultado dos Teste de Potência Aeróbia (2x400 metros nado Crawl)
realizados ao final de cada ciclo de treinamento
APÊNDICE - 5
SEXO MASCULINO
APÊNDICE - 6
SEXO FEMININO
GPL GPOn
AV1 AV2 AV3 AV4 AV1 AV2 AV3 AV4
Massa x 55,99 56,59 57,09 57,60 59,37 a
60,36 60,73 a
61,23a
Corporal S 12,06 11,77 12,11 12,13 10,93 11,07 11,43 11,51
Estatura x 1,64 1,64 1,64 1,64 1,68 1,68 1,69 1,69
S 0,10 0,09 0,09 0,09 0,11 0,11 0,11 0,11
IMC x 20,68 20,87 20,99 21,11 20,78 21,13 21,09 21,26
S 2,72 2,50 2,72 2,73 1,36 1,28 1,50 1,44
% Gordura x 13,15 11,77 10,12 a
10,41 10,46 9,85 8,64a 8,92
S 6,80 5,82 5,14 4,99 7,20 7,23 6,16 6,30
Massa x 48,76 50,05 51,43 ab
51,51a 53,43 54,66 55,67a
a
56,03a
Magra S 11,83 11,70 12,03 11,48 12,06 12,23 12,10 11,97
Massa x 7,28 6,53 5,65 a
6,00 5,98 5,69 5,05 a 5,32
Gorda S 3,78 3,13 2,77 2,47 3,70 3,77 3,29 3,49
CBDC x 25,96 27,18 27,86 a
28,69ab 27,52 29,21 30,18ab
a
30,84ab
S 3,49 3,57 3,24 3,36 3,89 3,55 3,61 3,84
CCMD x 47,76 49,21 49,78 50,61a 47,21 47,94 49,21 a 50,4 abc
S 5,78 5,55 4,83a 5,24 2,78 3,46 2,79 3,22
Legenda: AV = Avaliação; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn = Grupo Periodização Ondulatório; AV1 =
Avaliação antes do início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento; AV3 = avaliação após
10 semanas de treinamento; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento; IMC = Índice de Massa Corporal;
CBDC = Circunferência de Braço Direito Contraído; CCMD = Circunferência da Coxa Médial Direita; aDiferença
estatisticamente significativa com AV1; bDiferença estatisticamente significativa com AV2; cDiferença
estatisticamente significativa com AV3.
302
GPL GPOn
AV4- ∆% ES Magnitude AV4- ∆% ES Magnitude
AV1 AV1
Massa
Corporal +1,61 +2,88% 0,13 Superficial +1,86 +3,13% 0,17 Superficial
Estatura
0 0 0 Superficial 1 +0,59% 0,09 Superficial
IMC
+0,43 +2,04 0,16 Superficial +0,48 +2,26 0,35 Pequena
%
Gordura -2,74 -20,84% 0,40 Pequena -1,54 -14,72% 0,21 Superficial
Massa
Magra +2,75 +5,64% 0,23 Superficial +2,60 +4,87% 0,22 Superficial
Massa
Gorda -1,28 -17,58% 0,34 Superficial -0,66 -11,04% 0,18 Superficial
CBDC
+2,73 +10,52% 0,78 Pequena +3,32 +12,06% 0,85 Moderada
CCMD
+2,85 +5,97% 0,49 Pequena +3,20 +6,78% 1,15 Moderada
Legenda: GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn = Grupo Periodização Ondulatório; AV = Avaliação; AV1 =
Avaliação antes do início do programa; AV4 = Avaliação após 14 semanas de treinamento; ∆% = Delta Percentual de
AV4-AV1; ES = Efect Size; IMC = Índice de Massa Corporal; CBDC = Circunferência de Braço Direito Contraído; CCMD
= Circunferência da Coxa Médial Direita.
303
A
Grupos AV1 AV2 AV3 AV4 ∆A% ESA Mag
Velocidade Média da 1ª passagem de 50 metros do 100 metros nado Crawl (m/s)
#§
GPL 1,15±0,20 1,18±0,18 1,15±0,21 1,23±0,19ac +6,96% 0,40 Pequena
ac
GPOn 1,24±0,17 1,28±0,17 1,25±0,13 1,34±0,16 +8,06% 0,59 Pequena
Velocidade Média da 2ª passagem de 50 metros do 100 metros nado Crawl (m/s)
GPL 0,99±0,23 1,05±0,23 1,04±0,21 1,10±0,22a +11,11% 0,47 Pequena
ac
GPOn 1,18±0,16 1,22±0,17 1,19±0,13 1,24±0,13 +5,08% 0,37 Pequena
2
Índice de Braçada da 1ª passagem de 50 metros do 100 metros nado Crawl (m/s )
#§
GPL 1,66±0,48 1,76±0,45 1,59±0,38 1,97±0,41abc +18,67% 0,65 Pequena
a
GPOn 1,97±0,32 2,10±0,43 1,99±0,32 2,20±0,36 +11,68% 0,72 Pequena
2
Índice de Braçada da 2ª passagem de 50 metros do 100 metros nado Crawl (m/s )
#§
GPL 1,34±0,47 1,51±0,51a 1,49±0,46 1,60±0,45a +19,40% 0,55 Pequena
a
GPOn 1,74±0,33 1,88±0,41 1,78±0,30 1,93±0,29 +10,92% 0,58 Pequena
Comprimento de Braçada da 1ª passagem de 50 metros do 100 metros nado Crawl (metros/ciclo)
#¤
GPL 1,42±0,25 1,47±0,21 1,39±0,15 1,59±0,16ac +11,97% 0,68 Pequena
GPOn 1,59±0,19 1,63±0,17 1,61±0,19 1,64±0,16 +3,14% 0,26 Superficial
Comprimento de Braçada da 2ª passagem de 50 metros do 100 metros nado Crawl (metros/ciclo)
#§
GPL 1,31±0,20 1,41±0,22 1,39±0,16 1,44±0,18a +9,92% 0,65 Pequena
GPOn 1,47±0,34 1,54±0,43 1,50±0,33 1,55±0,35 +5,44% 0,24 Superficial
Frequência de Braçada da 1ª passagem de 50 metros do 100 metros nado Crawl (ciclos/seg)
GPL 0,81±0,12 0,81±0,10 0,80±0,13 0,77±0,11 -4,94% 0,33 Superficial
GPOn 0,79±0,14 0,79±0,10 0,78±0,11 0,82±0,11 +3,80% 0,21 Superficial
Frequência de Braçada da 2ª passagem de 50 metros do 100 metros nado Crawl (ciclos/seg)
GPL 0,75±0,11 0,75±0,12 0,75±0,12 0,76±0,11 +1,33% 0,09 Superficial
GPOn 0,79±0,12 0,79±0,12 0,80±0,12 0,80±0,08 +1,26% 0,08 Superficial
Legenda: AV = Avaliação; ∆% = Delta Percentual; ES = Valor do Effect Size; Mag = Magnitude (tamanho) do efeito; ARelação
entre AV4 e AV1; GPL = Grupo Periodização Linear; GPOn = Grupo Periodização Ondulatória; AV1 = Avaliação antes do
início do programa; AV2 = Avaliação após 6 semanas de treinamento; AV3 = avaliação após 10 semanas de treinamento; AV4 =
Avaliação após 14 semanas de treinamento aDiferença estatisticamente significante com AV1; bDiferença estatisticamente
significativa com AV2; cDiferença estatisticamente significante com AV3, #Diferença estatisticamente significante entre os
grupos; §Ganho percentual pelo Teste-T student igual entre os grupos. ¤Ganho percentual pelo Teste-T student diferente entre
os grupos.
308