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Publicado em 18.10.

2019
08.01.2021

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▪ O setor de telecomunicações se divide em quatro segmentos: Banda
Larga Fixa, Telefonia Móvel, TV por Assinatura e Telefonia Fixa.

▪ Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o


Brasil possui 35 milhões de acessos de banda larga fixa, com uma
densidade de 49,5 acessos por 100 domicílios.

▪ Já o segmento de Telefonia Móvel, sem dúvida, apresenta a maior


penetração dos segmentos do setor de telecomunicações. Ainda de
acordo com a Anatel, existem 230,2 milhões de acessos de telefonia
móvel no país, com alta densidade de acessos por habitantes.

▪ Apesar da alta penetração, o mercado brasileiro ainda está bem


atrás de mercados de outros países, até em comparação com países
que apresentam economias similares, como a África do Sul.

▪ Os dados do 3T20 mostram que a Telefônica Brasil (Vivo) possui o


menor churn mensal em telefonia móvel, de 3,1%, enquanto a Claro
possui um churn mensal de 4,7% e a TIM de 5,5%. A Oi não divulga
seu churn desde o 2T19. O churn é a métrica que indica o quanto a
sua empresa perdeu de receita ou clientes.

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▪ O segmento de TV por Assinatura apresenta 15 milhões de acessos
no Brasil, com uma densidade de acessos por 100 domicílios de 21,3
(dados de outubro de 2020).

▪ O setor de telecomunicações apresentou uma forte evolução desde


o período da privatização, com serviços mais acessíveis e a adoção
de melhores tecnologias e serviços.

▪ O setor e as boas empresas que atuam nele (como a Telefônica Brasil


- Vivo) são bastante interessantes para a carteira Dividendos, pois
apresentam uma forte geração de caixa, com receitas recorrentes,
pelos contratos de prestação de serviço.

▪ Isso acaba gerando um modelo de negócio resiliente, permitindo um


elevado Payout e, consequentemente, um relevante Dividend Yield,
que podemos observar na empresa do setor que faz parte da nossa
carteira.

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O Sistema Brasileiro de Telecomunicações S.A., mais popularmente
conhecido como Telebras, foi constituído no início da década de 70. A
companhia estatal, na época, monopolista do setor de telecomunicações,
tinha como objetivo prover serviços de telefonia fixa e móvel, além de
serviços de valor adicionado.

O Sistema Telebras era uma holding, composta por 26 empresas estaduais,


além de uma operadora que realizava operações de telecomunicação de
longa distância, no âmbito nacional ou internacional, chamada Embratel.

Porém, com o tempo, observou-se que a capacidade de investimento que a


empresa estatal possuía não era suficiente para atender à crescente
demanda do setor, impulsionada pela globalização e evolução tecnológica
presenciada nos equipamentos de telecomunicação.

Houve um momento em que a distribuição era tão escassa que havia fila de
anos para adquirir uma linha telefônica e a posse era considerada um
investimento por conta do alto valor necessário para a aquisição. Assim,
eventualmente, percebeu-se que uma possível solução seria a privatização
do setor, pois permitiria mais investimentos e consequente modernização.

Desse modo, uma profunda reforma na legislação que regulava o setor foi
realizada.

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O principal intuito foi a alteração de uma empresa monopolista estatal para
um sistema de concessão para operadores privados, com o propósito de
universalização do serviço e a criação de um ambiente de competição.

Primeiramente, foi aprovada no Congresso Nacional, a Emenda nº 8 à


Constituição Federal, com a permissão da criação de concessões pelo
Governo Federal ao setor privado, no segmento de serviços de
telecomunicações. Em julho de 1997, foi aprovada a Lei Geral das
Telecomunicações, que implementou as novas diretrizes de regulação do
setor, bem como deu as instruções para a privatização da Telebras.

A privatização ocorreu em 29/07/1998, com a realização de 12 leilões


consecutivos na antiga bolsa do Rio de Janeiro. A Telebras foi vendida em
alguns blocos, três holdings de telefonia fixa, uma de longa distância e oito
de telefonia celular. Na época, foi a maior operação de privatização de um
bloco de controle já realizada no mundo. O valor total dos leilões foi de
R$ 22 bilhões, com um ágio de 63% sobre o preço mínimo estabelecido.

Desde então, houve uma grande evolução e popularização do segmento,


com mudanças relevantes relacionadas especialmente ao crescimento da
telefonia móvel, que ainda engatinhava na época da privatização. Naquele
período, a receita vinha basicamente de linhas fixas, ligações interurbanas
e internacionais, além de fichas de orelhão e páginas amarelas.

Para dar apenas um exemplo da mudança que ocorreu no setor, podemos


destacar a queda expressiva do preço do minuto de ligação do celular.

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Em 1998, 1 minuto no celular custava R$ 1,05, enquanto em 2017, o custo
era de R$ 0,09, com impostos, segundo o Sinditelebrasil.

Agora, vamos apresentar o panorama dos principais segmentos do setor,


começando pela banda larga fixa.

Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o Brasil


tem 35 milhões de acessos de banda larga fixa, com uma densidade de
49,5 acessos por 100 domicílios. Esse resultado mostra que ainda é grande
o percentual de domicílios sem o acesso à banda larga, apesar da grande
evolução nas últimas décadas.

Como é possível ver no gráfico abaixo, a tecnologia de fibra óptica é a que


possui maior relevância em banda larga fixa. Essa tecnologia é considerada
superior às demais, pois os dados são transmitidos com mais rapidez e
qualidade nesse tipo de fibra. Além disso, ela tem um tamanho menor em
relação aos cabos de cobre, o que facilita a instalação da rede, apresenta
menor deterioração e menor incidência de interferência eletromagnética.

Fonte: Anatel

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A penetração da banda larga fixa vem apresentando um crescimento
interessante nos últimos anos, mas ainda há muita oportunidade neste
segmento. É claro que esse desenvolvimento depende de um aumento do
poder de compra da população. Infelizmente, ainda temos uma relevante
fatia da população que carece de recurso financeiro para serviços básicos.

Fonte: RI TIM

A Claro é líder no segmento de banda larga fixa, seguida pela Vivo, que
recomendamos em nossa carteira de Dividendos, e pela Oi.

Fonte: Anatel (site)

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A Vivo apresenta uma estratégia de substituição da tecnologia de cabos de
cobre e FTTC (Fiber To The Curb) por FTTH (Fiber To The Home). A FTTC
nada mais é do que uma tecnologia da fibra óptica até o poste, ou seja, a
conexão é realizada entre o provedor e um dispositivo instalado no poste.
Assim, o dispositivo que ficaria na casa do usuário, fica na rua e é utilizado
para prover internet para vários usuários de uma vez.

A FTTH é quando o dispositivo de fato é instalado na residência do usuário.


Essa estratégia está sendo empregada pela empresa porque permite uma
maior Receita Média por Usuário (ARPU), melhorando seus resultados.

No segmento de banda larga fixa as empresas são remuneradas com as


receitas mensais pagas pelos usuários, majoritariamente através de um
modelo de assinatura, referentes aos serviços prestados, que gera receitas
recorrentes para a empresa.

A depender do plano de serviços contratado pelo cliente e da tecnologia


disponível na região, o ticket médio pode variar, mas com o crescimento da
fibra e de tecnologias que permitem velocidades cada vez maiores, as
empresas têm buscado uma receita média por cliente maior, o que
beneficia as margens operacionais da empresa.

Para as empresas do setor, em geral, quanto mais avançada é a tecnologia


utilizada e mais elevado é o ticket médio, melhor, tendo em vista que ela
pode rentabilizar de maneira mais eficiente seu capital investido.

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Nos 9M20, a Telefônica (VIVT4) havia expandido em 19% a sua receita
média por cliente no segmento de Banda Larga, reflexo direto da expansão
do FTTH e banda larga de alta velocidade.

Até 2024, a companhia estima adicionar cerca de oito milhões de


conexões, representando um crescimento médio composto (CAGR) de
aproximadamente 17% ao ano.

Fonte: Telefonica

Para viabilizar essa expansão da base de clientes e permitir a conexão de


mais casas na sua rede, a Vivo continuará investindo valores consideráveis
direcionados ao desenvolvimento da infraestrutura necessária e, é claro,
remunerando seu capital investindo com a venda dos serviços.

As elevadas taxas de retorno proporcionadas por esses investimentos, que


podem superar os 30% ao ano, vêm atraindo concorrência e chamam a
atenção dos pequenos provedores. Esses pequenos players, em geral,
buscam entrar em regiões menores, muitas vezes, inexploradas pelos
grandes players do setor, encontrando ali um verdadeiro “mar aberto”.

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De acordo com dados da Anatel, os pequenos provedores de internet
cresceram 25% na pandemia contra 12% das grandes operadoras. Em
2019, o crescimento dos pequenos foi de 35%.

Recentemente, com o objetivo de aumentar seu footprint, capilaridade e


marcar presença entre os pequenos provedores, a Vivo desenvolveu um
modelo de franchising, concedendo seu know-how, expertise e inteligência
para pequenos players e empreendedores que desejam investir na área,
desenvolvendo infraestrutura.

De acordo com a Vivo, o payback ocorre em menos de quatro anos e as


taxas de retorno chegam a 30% ao ano, o que torna bastante atrativo o
investimento. Segundo projeções levantadas pelo Broadband forum, o
segmento de Banda Larga no Brasil deve crescer 279%, de 2019 a 2025,
bem acima do crescimento global esperado para o mesmo período, de 59%

Deste modo, existe uma clara avenida de crescimento neste setor, que
deve seguir sendo um dos principais motores de propulsão das boas
empresas que atuam nele. Vale destacar que este é um dos segmentos em
que a Vivo atua que mais nos agrada em termos de perspectivas.

Este segmento, sem dúvida, apresenta a maior penetração entre os


segmentos do setor de telecomunicações. Segundo dados da Anatel,
existem 230,2 milhões de acessos de telefonia móvel no país, com alta
densidade de acessos por habitantes.

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Atualmente, a tecnologia móvel mais relevante é o 4G. Entretanto, as
principais companhias do setor já se preparam para a tecnologia 5G. O
leilão de espectro dessa tecnologia, provavelmente, será realizado até o
final do primeiro semestre de 2021.

Outro fator interessante é que setembro de 2020 foi o primeiro mês em


que os acessos pós-pagos superaram os acessos pré-pagos, uma tendência
que vinha se afirmando há um bom tempo e que, enfim, se concretizou.

Fonte: Anatel (site)

Em relação ao market share, a Vivo é líder no segmento, seguida por Claro,


Tim e Oi. Podemos perceber uma concentração muito maior do mercado
em telefonia móvel em relação à banda larga fixa.

Esta última apresenta 33,3% do mercado em empresas da sétima


colocação em diante. Já na telefonia móvel, elas possuem em conjunto
apenas 0,7% do mercado.

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Fonte: Anatel (site)

Apesar da alta penetração, o mercado brasileiro ainda está bem atrás de


mercados de outros países, até em comparação com países que
apresentam economias similares, como a África do Sul.

Fonte: RI TIM

Além de ganhos com penetração, o setor de telecomunicações no Brasil


possui oportunidades de melhoria da ARPU (Receita Média por Usuário).

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O país fica na 38ª colocação, com um ARPU móvel mensal de US$ 5,4. As
economias mais desenvolvidas chegam a números de 6 a 7 vezes maiores.

Fonte: RI TIM

Além da liderança no segmento de Telefonia Móvel, a Vivo também possui


liderança em terminais de tecnologia 4G, com market share de 32,6% em
agosto de 2020, resultado 8,3 p.p. acima da empresa na 2ª colocação. Essa
característica demonstra o perfil do cliente da Vivo, bem como a estratégia
da companhia em dados e serviços digitais.

Os brasileiros estão entre os maiores consumidores de redes sociais no


mundo, além de a utilização de aplicativos de streaming, música e
mobilidade também apresentarem uma alta taxa de crescimento entre os
usuários de smartphones.

Desse modo, a população do país possui uma forte adesão às novas


tecnologias, um fator que, sem dúvida, abre caminho para as empresas que
estão antenadas em novas tendências e posicionadas em segmentos que já
estão sendo bastante beneficiados, como o de Telefonia Móvel.

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Fonte: RI TIM

Fonte: RI TIM

Um indicador muito importante a ser analisado é o churn, que é obtido


com a divisão entre o total de cancelamentos em um período pelo número
total de celulares no início do período em questão.

Os dados do 3T20 mostram que a Vivo possui o menor churn mensal, de


3,1%, enquanto a Claro possui um churn mensal de 4,7% e a TIM de 5,5%.
A Oi não divulga o seu churn desde o 2T19. Esse resultado da Vivo indica
uma boa retenção dos seus clientes, ou seja, provavelmente eles acreditam
que estão sendo atendidos com um bom serviço. É a demonstração de
uma interessante vantagem competitiva perante seus concorrentes.

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A empresa destaca em seu formulário de referência que, por possuir uma
reconhecida qualidade em seus serviços, consegue colocar preços mais
altos que seus concorrentes no mercado de telefonia móvel. O que acaba
por gerar uma maior margem aos seus negócios nesse segmento.

O segmento de TV por Assinatura apresenta 15 milhões de acessos no


Brasil, com uma densidade de acessos por 100 domicílios de 21,3 (dados de
outubro de 2020). Essa penetração de TV por assinatura vem caindo nos
últimos anos, com a percepção do aumento de usuários em plataformas de
streaming, que necessitam de dados móveis ou de banda larga fixa.

Fonte: RI TIM

As principais tecnologias utilizadas na TV por assinatura são a DTH (Direct


To Home), que é a transmissão de sinal de TV por satélite. TVC é o método
de transmissão por cabo. Depois, temos a FTTH, com liderança da Vivo.

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Fonte: Anatel

Em relação ao market share, a Claro está na liderança, com uma ampla


vantagem em relação à segunda colocada, a Sky/AT&T, que está na frente
da Oi e da Vivo.

Fonte: Anatel

A estratégia da Vivo para o segmento é descontinuar as vendas da


tecnologia DTH, com o foco no crescimento de clientes com acesso IPTV,
método de transmissão através de redes IP, que utiliza o mesmo protocolo
da internet.

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Os clientes com a utilização desse método de transmissão têm maior ARPU,
o que reflete a busca da companhia por clientes que gerem maior valor.

Neste segmento existem 30,5 milhões de acessos, com uma densidade de


acessos por 100 domicílios de 43,1. Assim como na TV por Assinatura, nos
últimos anos, a penetração da telefonia fixa tem apresentado um
comportamento de retração.

Esse movimento se deve, principalmente, à maior adoção dos telefones


móveis, que, claramente, nos dias de hoje possuem várias funções que vão
além de somente realizar e receber ligação.

Fonte: RI TIM

Em relação à participação de mercado, a Oi possui a liderança.

No entanto, Oi, Vivo e Claro não apresentam diferenças muito grandes.

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Fonte: Anatel

Em dezembro de 2018, o Governo publicou o decreto nº 9.619/2018, que


aprova a revisão do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU),
válido até 2020 (PGMU IV).

Este plano foi muito positivo para o setor, pois permite a flexibilização e
substituição de algumas obrigações, como aquelas relacionadas,
principalmente, aos telefones públicos.

Essa base de ativos, que atualmente está em desuso e com uma demanda
cada vez menor, necessita de investimentos de manutenção relevantes
todos os anos e consome um capital que poderia estar sendo investido de
forma mais inteligente e eficiente em serviços com demanda da sociedade.

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Assim, após a publicação do decreto, as empresas deixam de direcionar
capital para investimentos nos chamados “orelhões” e passam a direcionar
esses recursos para a infraestrutura de banda larga, que se torna uma
obrigação regulatória dentro das metas de universalização desses serviços.

Por ser um segmento subpenetrado e com um grande potencial de


crescimento, além de proporcionar uma rentabilidade maior através de um
serviço de maior valor agregado (ARPU maior), o redirecionamento desses
recursos deve auxiliar de forma muito positiva as empresas do setor.

Mais recentemente, em 04/10/2019, foi publicada a Lei nº 13.879 / 2019


(resultante do PLC Nº 79/2016), ou a Nova Lei Geral de Telecomunicações,
que revisa toda a estrutura regulatória de telecomunicações. Com a nova
lei, as operadoras de telefonia fixa, que hoje atuam em um regime de
concessão, o que obriga as empresas a devolverem os ativos ao governo no
final do contrato, podem migrar para um regime de autorização, que tende
a ser mais vantajoso em termos de rentabilidade.

Contudo, de acordo com o último formulário de referência atualizado da


Telefônica, ainda estão em desenvolvimento as novas regulamentações
que permitirão a implementação completa da lei e, consequentemente, a
migração para o novo regime.

De qualquer forma, a tendência é que com o Novo Marco Regulatório de


Telecomunicações, o segmento proporcione uma maior segurança jurídica
e atraia mais investidores e competidores para o setor.

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Através da mudança do regime de concessão para autorização, também é
esperado que as empresas tenham um maior interesse na renovação de
seus contratos e elevem seus investimentos, desonerando o Governo de
um possível compromisso que poderia custar mais de R$ 40 bilhões ao ano,
caso os ativos das concessões de operadoras de telefonia fixa retornassem
para a União em 2025.

O setor de telecomunicações apresentou uma forte evolução desde o


período da privatização, com serviços mais acessíveis e a adoção de
melhores tecnologias e serviços.

O setor passa por expressivas mudanças em relação ao perfil dos


consumidores, com uma maior utilização de aparelhos com conexão à
internet, permitindo o crescimento de novas tecnologias, como aplicativos
de streaming, música, mobilidade, entre outros.

A consequência disso é que segmentos como o de Telefonia Fixa e de TV


por Assinatura têm apresentado uma trajetória de declínio.

Existem oportunidades no desenvolvimento de novas aplicações, como o


IoT (Internet das Coisas), uma tecnologia que permite a transmissão de
dados por parte de objetos físicos. Como citado em uma apresentação da
Vivo, o IoT ganhará força no Brasil, principalmente, nos setores de gestão
de frotas, agropecuária, edifícios inteligentes e cidades inteligentes.

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Dessa maneira, existem oportunidades na formação de novas linhas de
receita para as empresas do setor.

O setor de telecomunicações é bastante interessante para a nossa


carteira Dividendos, pois apresenta uma forte geração de caixa, com
receitas recorrentes, pelos contratos de prestação de serviço.

Isso acaba gerando um modelo de negócio resiliente, permitindo um


elevado Payout e relevante Dividend Yield, o que é possível de se observar
na empresa do setor presente em nossa carteira (a Vivo).

Vale lembrar que, apesar de ser mais estável, ainda é um setor que traz
opcionalidades de crescimento. O próprio 5G, já mencionado, é uma das
grandes revoluções prometidas no setor e pode trazer novas avenidas de
crescimento para as empresas que souberem aproveitar as mudanças.

Com a Vivo, temos um histórico consolidado de geração de valor acima da


média para o acionista, liderança em segmentos importantes do setor e
uma gestão que, até o momento, vem demonstrando alta capacidade de se
manter relevante frente aos desafios impostos em seu escopo de atuação.

Por isso e pelos aspectos fundamentalistas mencionados acima,


acreditamos que a Telefônica Brasil (Vivo) representa perfeitamente as
características que buscamos para as nossas recomendações.

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Continuaremos acompanhando não apenas essa empresa em específico,
mas o setor como um todo e, no futuro, seguiremos deixando nossos
assinantes informados sobre qualquer mudança de perspectivas e de
recomendação.

Plantão de Dúvidas
Envie suas dúvidas referentes a este relatório. Elas serão respondidas em uma live especial!
Acesse: https://sunoresearch.typeform.com/to/o490bk

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PRÓXIMOS DIVIDENDOS

Ticker Tipo Valor por ação Status Data ex Data de Pagamento

EGIE3 Dividendos R$ 0,83 Aprovado 13/08/2020 Indefinido

PETR4 Dividendos R$ 0,000449 Aprovado 23/07/2020 15/12/2020

ENBR3 Dividendos R$ 0,194 Aprovado 02/01/2020 Até 30/12/2020

ENBR3 JCP R$ 0,39 Aprovado 02/01/2020 Até 30/12/2020

VIVT4 JCP R$ 0,16 Aprovado 01/03/2020 Até dezembro de 2021

VIVT4 JCP R$ 0,50 Aprovado 17/06/2019 31/12/2020

VIVT4 JCP R$ 0,29 Aprovado 17/04/2019 31/12/2020

VIVT4 JCP R$ 0,36 Aprovado 15/02/2019 31/12/2020

CARTEIRA RECOMENDADA DIVIDENDOS

DY Preço de entrada
Ranking Suno Ticker Início Alocação Preço atual Preço-teto Recomendação Variação
esperado ajustado*

1 ENBR3 06/02/2017 10% R$ 18,54 5,9% R$ 25,00 R$ 12,19 Compra 52,09%

2 VIVT3 30/08/2018 7,5% R$ 43,80 7,3% R$ 53,00 R$ 33,56 Compra 30,51%

3 EGIE3 12/03/2020 5% R$ 42,49 8,2% R$ 50,00 R$ 43,05 Compra - 1,30%

4 ITSA4 18/05/2017 10% R$ 12,13 3,7% R$ 12,00 R$ 6,48 Aguardar 87,19%

5 ABCB4 09/11/2017 7,5% R$ 16,14 4,5% R$ 18,50 R$ 13,48 Compra 19,73%

6 LEVE3 18/04/2019 5% R$ 20,32 2,2% R$ 21,00 R$ 21,05 Compra - 3,47%

7 BBSE3 30/03/2017 10% R$ 28,96 6,4% R$ 33,75 R$ 21,54 Compra 34,45%

8 PETR4 16/01/2020 5% R$ 30,86 5,3% R$ 30,00 R$ 29,52 Aguardar 4,54%

9 ODPV3 20/08/2020 2,5% R$ 14,38 4% R$ 14,20 R$ 12,86 Aguardar 11,82%

10 WIZS3 06/02/2017 7,5% R$ 7,79 8,3% R$ 12,00 R$ 10,12 Compra - 23,02%

11 ELET3 18/12/2020 2,5% R$ 33,87 3% R$ 41,00 R$ 36,84 Compra - 8,06%

12 TAEE11 06/02/2017 7,5% R$ 32,11 7,6% R$ 35,00 R$ 14,79 Compra 117,11%

13 GRND3 31/05/2018 5% R$ 7,91 1,3% R$ 8,33 R$ 7,25 Compra 9,10%

14 UNIP6 06/02/2017 5% R$ 56,54 2,5% R$ 35,00 R$ 3,04 Aguardar 1759,87%

15 CCRO3 12/11/2020 2,5% R$ 12,65 2,7% R$ 12,45 R$ 11,70 Aguardar 8,12%

16 TUPY3 08/02/2018 5% R$ 22,76 3% R$ 20,00 R$ 15,53 Aguardar 46,56%

17 Renda Fixa 2,5%

* Informações atualizadas no dia 07.01.2021 às 18h00.


Para ver a carteira completa e atualizada, acesse: https://membros.sunoresearch.com.br/carteira-recomendada-dividendos/

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RECOMENDAÇÕES ENCERRADAS *

Ativo Início Preço de entrada** Final Preço de saída Desempenho

EZTC3 01/06/2017 R$ 17,82 07/09/2017 R$ 23,20 30,2%

IRBR3 07/08/2017 R$ 26,98 19/07/2018 R$ 53,67 98,9%

MPLU3 06/02/2017 R$ 30,67 18/08/2017 R$ 26,84 -12,5%

CGAS3 17/01/2019 R$ 64,97 19/07/2018 R$ 79,20 21,9%

TIET11 18/05/2017 R$ 10,43 05/03/2020 R$ 18,57 78%

WATCHLIST **

Ticker Empresa Setor Preço atual (R$) Preço para possível entrada*

ABEV3 Ambev Consumo não cíclico 16,05 Abaixo de R$ 10,00

EZTC3 EZTec Construção Civil 38,32 Abaixo de R$ 27,50

SAPR4 Sanepar Saneamento 4,64 Abaixo de R$ 4,60

KLBN11 Klabin Materiais Básicos 28,13 Abaixo de R$ 20,00

MRVE3 MRV Engenharia Construção Civil 17,95 Abaixo de R$ 15,00

BRDT3 BR Distribuidora Dist. combustíveis 22,18 Abaixo de R$ 18,00

PSSA3 Porto Seguro Seguros 47,52 Abaixo de R$ 45,00

*Os preços indicados não representam uma obrigação de recomendação ou indicação de compra,
tendo em vista que as variáveis e as premissas podem ser modificadas.

Rentabilidade acumulada até novembro de 2020. Fonte: Suno Research / Economatica

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