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Tópicos Importantes
1. Licenciamento
2. LP, LI, LO
3. EIA
4. Competências
1. Licenciamento Ambiental
CF 88
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção
do meio ambiente e controle da poluição;
VII – proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII – responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico;
Nos seguintes casos, o empreendedor deve procurar o órgão ambiental licenciador para fins de pedido de
Licenciamento Ambiental:
I – Por exigência de órgãos financeiros de projetos, como o BNDES e o BID e/ou agências que subsidiam
infraestrutura para objetos, como a SUDAM;
III – No caso de construção de rodovias, os órgãos a serem procurados são o DER e o DNER;
Celso Antônio Pacheco Fiorillo, com relação à discricionariedade da licença ambiental, diz
que a existência de um EIA/RIMA favorável condiciona a autoridade à outorga da licença ambiental,
existindo, dessa feita, o direito do empreendedor desenvolver sua atividade econômica. Tem-se nessa
hipótese o único caso de uma licença ambiental que vincula. De fato, se a defesa do meio ambiente é
limitadora da livre iniciativa (art. 170, VI), e inexistindo danos àquele, não haverá razão para que o
empreendimento não seja desenvolvido (2009).
A regra legal da responsabilidade objetiva por danos ambientais, bem como o Princípio da
Precaução, portanto, impõem a prevalência do interesse público na preservação do meio ambiente sobre o
interesse do particular, e evidenciam que a concessão da licença ambiental não gera qualquer direito
adquirido ao seu beneficiário, e muito menos direito a indenização em face de sua revogação.
Os principais instrumentos legais que regem o licenciamento ambiental no Brasil são a Lei Federal nº
6.938/1981, a Resolução Conama nº 1/1986, a Resolução Conama nº 237/1997 e a Lei Complementar
Federal nº 140/2011.
Tem também o CONAMA 379/06 que cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a
gestão florestal no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA. CONAMA 303/02 - Dispõe
sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.
Método ad hoc
Método de checklist ou listagem de controle
Método de matrizes de interação
Método de sobreposição de mapas (cartas)
Para a emissão de licença ou autorização, os órgãos ambientais dos estados, DF e Ibama baseiam-se na
análise de documentos e estudos ambientais relativos à localização, instalação, operação e ampliação da
atividade ou empreendimento. Os principais documentos e estudos analisados são: Estudo de Impacto
Ambiental (EIA), Relatório de Impacto Ambiental (Rima), Relatório Ambiental (RA), Plano de Controle
Ambiental (PCA), Relatório Ambiental Preliminar (RAP), diagnóstico ambiental, plano de manejo, Plano de
Recuperação de Área Degradada (Prad), Relatório de Controle Ambiental (RCA), entre outros. A definição
do tipo de estudo ambiental a ser apresentado pelo empreendedor depende do tipo de atividade ou
empreendimento a ser licenciado e dos procedimentos e critérios adotados por cada órgão ambiental.
De acordo com a resolução CONAMA 237/97, podem ser elencados como principais passos do processo de
licenciamento ambiental:
Além da proposição desses procedimentos, a Resolução Conama nº 237/1997 define em seu art. 8º as
modalidades de licença expedidas pelo Poder Público, a saber: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI)
e Licença de Operação (LO).
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à
localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como
subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle
ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de
área degradada e análise preliminar de risco.
III - Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente (área de
influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados.
LP LI LO
Estabelecido pelo
Estabelecido pelo
Tempo mínimo cronograma de 4 anos
cronograma do projeto
instalação
Tempo máximo 5 anos 6 anos 10 anos
A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de validade prorrogados, desde que
não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos incisos I e II
A falsa descrição de informações nos documentos exigidos pelo órgão ambiental para concessão de
licença, graves riscos ambientais ou à saúde são causas que podem gerar o cancelamento do licenciamento
ambiental pela fiscalização, caso constate tais irregularidades
Art. 4º - Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA,
órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades com significativo
impacto ambiental de âmbito nacional ou regional (em grandes proporções, que afetem mais de um Estado
ou que use material radioativo)
Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do
Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto
ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio.
Art. 18 – O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença,
especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes aspectos:
Lei Complementar 140 – Cooperação entre Entes Federativos no L.A.
Será de competência FEDERAL, empreendimentos localizados:
Supletiva: ação do ente da Federação que se substitui ao ente federativo originariamente detentor das
atribuições, nas hipóteses definidas nesta Lei Complementar
Subsidiária: ação do ente da Federação que visa a auxiliar no desempenho das atribuições decorrentes das
competências comuns, quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das atribuições
definidas nesta Lei Complementar.
- A ação administrativa subsidiária dos entes federativos dar-se-á por meio de apoio técnico, científico,
administrativo ou financeiro, sem prejuízo de outras formas de cooperação.
- A ação subsidiária deve ser solicitada pelo ente originariamente detentor da atribuição nos termos desta
Lei Complementar.
Formas de Cooperação
Consórcios públicos, nos termos da legislação em vigor;
Convênios, acordos de cooperação técnica e outros instrumentos similares com órgãos e entidades
do Poder Público, respeitado o art. 241 da Constituição Federal;
Comissão Tripartite Nacional, Comissões Tripartites Estaduais e Comissão Bipartite do Distrito
Federal;
Fundos públicos e privados e outros instrumentos econômicos;
Delegação de atribuições de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos previstos nesta
Lei Complementar;
Delegação da execução de ações administrativas de um ente federativo a outro, respeitados os
requisitos previstos nesta Lei Complementar.
CONAMA 001/86 – Estudo de Impacto Ambiental
Abrangência
Atividades sujeitas à elaboração de EIA e RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual
competente, e do IBAMA em caráter supletivo:
As atividades poluidoras que estão sujeitas a licenciamento ambiental, constituem um rol de atividades
potencialmente poluidoras, ou seja, pode o ente ambiental complementá-las, fundamentando a
necessidade, conforme as especificidades, os riscos ambientais e as características do empreendimento.
Diretrizes gerais
I. Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, confrontando-as com a
hipótese de não execução do projeto;
II. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e
operação da atividade ;
III. Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos,
denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na
qual se localiza;
IV. Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de
influência do projeto, e sua compatibilidade.
I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos
e programas governamentais;
II - A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles,
nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas, e mão de obra, as fontes
de energia, os processos e técnica operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia,
os empregos diretos e indiretos a serem gerados;
III - A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do projeto;
IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando
o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os
métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação;
V - A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes
situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização;
VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos,
mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau de alteração esperado;
VII - O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;
VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral).
Auditoria Ambiental
CONAMA 306/2002
II - Auditoria ambiental: processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar,
de forma objetiva, evidências que determinem se as atividades, eventos, sistemas de gestão e condições
ambientais especificados ou as informações relacionadas a estes estão em conformidade com os critérios de
auditoria estabelecidos nesta Resolução, e para comunicar os resultados desse processo.
Auditoria ambiental é um instrumento que permite avaliar o grau de implementação e a eficiência dos
planos e programas no controle da poluição ambiental: Os resultados da auditoria ambiental devem ser
motivadores de melhoria contínua do sistema de gestão;
Art. 3o As auditorias ambientais devem ser independentes e realizadas de acordo com escopo, metodologias
e procedimentos sistemáticos e documentados
PNMA
SISNAMA
É constituído pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria
da qualidade ambiental.
Estruturação: