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FLOTAÇÃO................................................................................................................................................16
2. CLARIFICAÇÃO......................................................................................................................................17
2.1 FILTRAÇÃO.............................................................................................................................................17
Classificação Dos Filtros...........................................................................................................................17
FILTROS LENTOS.......................................................................................................................................17
FILTROS RÁPIDOS.....................................................................................................................................18
FILTRAÇÃO DIRETA...................................................................................................................................19
Filtração Direta Ascendente – FDA...........................................................................................................19
Filtração Direta Descendente – FDD.........................................................................................................19
Dupla Filtração (Ascendente + Descendente)...........................................................................................19
2.2 COAGULAÇÃO (MISTURA RÁPIDA)........................................................................................................20
Tipos de Coagulante.................................................................................................................................20
Mecanismos de Coagulação.....................................................................................................................21
Teste dos Jarros........................................................................................................................................21
Dispositivos de Mistura Rápida................................................................................................................21
2.2 FLOCULAÇÃO (MISTURA LENTA)...........................................................................................................21
2.3 DECANTADORES.....................................................................................................................................22
Projeto de Instalações..............................................................................................................................23
3. DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃO...............................................................................................................23
PRINCIPAIS AGENTES DESINFETANTES.....................................................................................................23
PRINCIPAIS PRODUTOS SECUNDÁRIOS DA DESINFECÇÃO........................................................................24
Cloração e Formação de Trihalometanos (THM)......................................................................................24
Remoção e Prevenção:.............................................................................................................................25
3.2 FLUORETAÇÃO.....................................................................................................................................25
4. CAPTAÇÃO DE ÁGUA E ESCOLHA DE MANANCIAIS.................................................................................25
4.1 CAPTAÇÕES SUPERFICIAIS.....................................................................................................................25
4.2 CAPTAÇÕES SUBTERRÂNEAS.................................................................................................................26
Aquífero freático ou não-confinado.........................................................................................................26
Aquífero artesiano ou não-confinado.......................................................................................................26
Sistema de Abastecimento..............................................................................................................................27
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LEGISLAÇÃO PERTINENTE À QUALIDADE DOS MANANCIAIS
NORMA ALVO DESCRIÇÃO
PORTARIA 518/2004 Potabilidade Estabelece procedimentos e responsabilidades relativas ao
MS da água controle e vigilância da qualidade da água para consumo
(PORTARIA 2.914/11 MS) humano e seu padrão de potabilidade.
NBR 12213 Sistema de Projeto de sistemas de captação de água de superfície para
Captação abastecimento público - Procedimento
NBR 12211 Sistema de Estudo de concepção de sistemas públicos de abastecimento de
Abasteciment água - Procedimento
o
NBR 12216/1992 ETA Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento
público
CONAMA 274/2000 Balneabilidade Instrumentos para avaliar a evolução da qualidade das águas
em relação aos níveis estabelecidos para a balneabilidade
CONAMA 20/86 Classificação Estabelece a classificação das águas
das Águas
LEI 11.445/07 PNSA Política Nacional de Saneamento Ambiental
3
PORTARIA 518/2004 – Controle de Qualidade da Água MS
Competências
“A União definirá parâmetros mínimos para a potabilidade da água” – Lei 11.447/07, Art. 43
Para os fins desta Portaria, as competências atribuídas à União serão exercidas pelo Ministério da Saúde
(MS) e entidades a ele vinculadas, conforme estabelecido nesta Seção.
É de responsabilidade da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal a adoção das
medidas necessárias para o fiel cumprimento desta Portaria.
Compete à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS): I - promover e acompanhar a vigilância da
qualidade da água para consumo humano, em articulação com as Secretarias de Saúde dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios e responsáveis;
II - estabelecer ações especificadas no Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para
Consumo Humano (VIGIAGUA);
III - estabelecer as ações próprias dos laboratórios de saúde pública
IV - estabelecer diretrizes da vigilância da qualidade da água para consumo humano a serem
implementadas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, respeitados os princípios do SUS;
V - estabelecer prioridades, objetivos, metas e indicadores de vigilância da qualidade da água para
consumo humano a serem pactuados na Comissão Intergestores Tripartite; e (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 7º, V)
VI - executar ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano, de forma
complementar à atuação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Compete à ANVISA exercer a vigilância da qualidade da água nas áreas de portos, aeroportos e
passagens de fronteiras terrestres, conforme os critérios e parâmetros estabelecidos nesta Portaria
Compete às Secretarias de Saúde dos Estados I - promover e acompanhar a vigilância da qualidade
da água, em articulação com os Municípios e com os responsáveis pelo controle de qualidade da
água
- implementar as diretrizes de vigilância da qualidade da água para consumo humano definidas no
âmbito nacional;
- encaminhar aos responsáveis pelo abastecimento de água quaisquer informações referentes a
investigações de surto relacionado à qualidade da água para consumo humano;
- desenvolver as ações especificadas no VIGIAGUA
-
Compete às Secretarias de Saúde dos Municípios I - exercer a vigilância da qualidade da água em
sua área de competência, em articulação com os responsáveis pelo controle da qualidade da água
para consumo humano;
- executar as diretrizes de vigilância da qualidade da água para consumo humano definidas no
âmbito nacional e estadual
Compete à FUNASA - apoiar as ações de controle da qualidade da água para consumo humano
proveniente de sistema ou solução alternativa de abastecimento de água para consumo humano,
em seu âmbito de atuação, conforme os critérios e parâmetros estabelecidos nesta Portaria.
Compete à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS) executar ações de vigilância no
abastecimento de água das aldeias indígenas.
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Considerações Importantes
Toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá passar por processo de
desinfecção ou cloração. As águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a
processo de filtração.
Escherichia coli (= coliforme fecal): Monitoramento mensal nos sistemas de abastecimento que
utilizam mananciais superficiais, no(s) ponto(s) de captação de água.
- Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos na determinação de
coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta.
- A avaliação da contaminação por Escherichia coli no manancial subterrâneo deve ser feita mediante
coleta mensal de uma amostra de água em ponto anterior ao local de desinfecção.
- Quando for identificada média geométrica anual ≥1.000 Escherichia coli/100mL deve-se realizar
monitoramento de cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp. no(s) ponto(s) de captação de
água.
A concentração média de oocistos de Cryptosporidium spp. deve ser calculada considerando um
número mínimo de 24 (vinte e quatro) amostras uniformemente coletadas ao longo de um período mínimo
de 1 ano e máximo de 2 anos.
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- Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma recoleta no ponto onde
foi constatado o resultado positivo para coliformes totais e duas amostras extras, sendo uma à montante e
outra à jusante do local da recoleta.
- Para verificação do percentual mensal das amostras com resultados positivos de coliformes totais, as
recoletas não devem ser consideradas no cálculo.
- O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado originalmente positivo
no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo.
OBSERVAÇÕES
- Recomenda-se a inclusão de monitoramento de vírus entéricos no(s) ponto(s) de captação de água
proveniente(s) de manancial(is) superficial(is) de abastecimento
- Quando detectada a presença de cianotoxinas na água tratada, na saída do tratamento, será obrigatória a
comunicação imediata às clínicas de hemodiálise e às indústrias de injetáveis.
- É vedado o uso de algicidas para o controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no manancial
de abastecimento
- Quando as concentrações de cianotoxinas no manancial forem menores que seus respectivos VMPs para
água tratada, será dispensada análise de cianotoxinas na saída do tratamento.
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- Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistemas ou soluções alternativas coletivas de
abastecimento de água para consumo humano, supridos por manancial superficial e subterrâneo, devem
coletar amostras semestrais da água bruta, no ponto de captação
Padrões de Desinfecção
- No controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação ou da aplicação de
dióxido de cloro devem ser observados os tempos de contato e os valores de concentrações residuais:
- Mínimo de 0,2 mg/L de cloro residual livre (CRL) ou 2 mg/L de cloro residual total ou de 0,2 mg/L de
dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede).
- Máximo de 2,0 mg/L de cloro residual livre (CRL) e em qualquer ponto do sistema de abastecimento
- No caso da desinfecção com o uso de ozônio, deve ser observado o produto, concentração e tempo de
contato (CT) de 0,16 mg.min/L para temperatura média da água igual a 15º C.
- No caso da desinfecção por radiação ultravioleta, deve ser observada a dose mínima de 1,5 mL/cm² p
Turbidez pré-desinfecção
Somente Desinfecção (águas subterrâneas): 1,0 uT em 95% das amostras, <5,0uT nos 5%
Filtração Lenta: 1,0uT em 95% das amostras, <2,0uT nos 5%
Filtração rápida (tratamento convencional ou filtração direta): 0,5uT em 95% das amostras, <1,0uT
nos 5%
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Frequência de Amostragem
Bacteriológico
A avaliação da contaminação por Escherichia coli no manancial subterrâneo deve ser feita mediante coleta
mensal de uma amostra de água em ponto anterior ao local de desinfecção.
Na seleção dos locais para coleta de amostras devem ser priorizadas pontas de rede e locais que
alberguem grupos populacionais de risco.
Fisico-químico
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Interpretação dos resultados
Os diversos parâmetros aqui apresentados constituem instrumentos de avaliação que podem ser agrupados
para contemplar as características mais relevantes da qualidade das águas naturais, como, por exemplo:
Características biológicas
O mais importante organismo indicador são as bactérias coliformes. Quanto maior a população de
coliformes em uma amostra de água, maior é a chance de que haja contaminação por organismos
patogênicos.
Coliformes termotolerantes: subgrupo das bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose a 44,5 ±
0,2° C em 24 horas; tendo como principal representante a Escherichia coli, de origem exclusivamente fecal.
Além de estarem presentes em fezes humanas e de animais homeotérmicos, ocorrem em solos, plantas ou
outras matrizes ambientais que não tenham sido contaminados por material fecal;
Escherichia coli - bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol, com produção de ácido e
gás a 44,5 ± 0,2° C, sendo considerado o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de
eventual presença de organismos patogênicos. A origem fecal da E. coli é inquestionável e sua natureza
ubíqua pouco provável, o que valida seu papel mais preciso de organismo indicador de contaminação tanto
em águas naturais quanto tratadas. É a única espécie do grupo dos coliformes termotolerantes cujo habitat
exclusivo é o intestino humano e de animais homeotérmicos, onde ocorre em densidades elevadas;
São encontradas nas fezes de animais de sangue quente, inclusive dos seres humanos.
São facilmente detectáveis e quantificáveis por técnicas simples e economicamente viáveis, em
qualquer tipo de água.
Sua concentração na água contaminada possui uma relação direta com o grau de contaminação
fecal desta.
Tem maior tempo de sobrevivência na água que as bactérias patogênicas intestinais, por serem
menos exigentes em termos nutricionais, além de serem incapazes de se multiplicarem no ambiente
aquático ou se multiplicarem menos que as bactérias entéricas.
São mais resistentes aos agentes tensoativos e agentes desinfetantes do que bactérias patogênicas.
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Análises e Reagentes
1. Importante
Concentração mínima de interesse do analito –
2. MICROBIOLÓGICO
Coleta de água tratada: A coleta deve ser feita na rede de distribuição, como na torneira do usuário.
Limpar a torneira ou com álcool 70% ou com hipoclorito de sódio 10%. Deixar escorrer água por 2
minutos e encher o frasco com pelo menos ¾ do volume. Lacrar e identificar o frasco e armazenar
em isopor com gelo. A análise deve ser feita em até 24h.
Os meios de cultura contêm nutrientes indicadores (substrato cromogênico) que, hidrolisados pelas enzimas
específicas dos coliformes e/ou E. coli, provocam uma mudança de cor no meio. Após o período de
incubação:
Para análise de água, tem sido utilizado preferencialmente o fator 10 de diluição, sendo inoculados múltiplos
e submúltiplos de 1 mL da amostra, usando-se séries de 5 tubos para cada volume a ser inoculado.
Etapas
2 etapas de realização obrigatória para todos os tipos de amostras de água: Ensaio Presuntivo e
Ensaio Confirmativo
Podem ser complementadas, quando indicado, por uma terceira etapa (exame completo). A
densidade de coliformes termotolerantes ou E. coli é obtida a partir de um exame específico,
aplicado paralelamente ao teste para confirmação de coliformes totais
Ensaio presuntivo
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Consiste na semeadura em séries de tubos de Caldo lauril triptose (CLT) com púrpura de bromocresol que
são incubados a 35 ± 0,5°C, durante 24-48 horas
Se ocorrer acidificação, com ou sem formação de gás, o resultado é positivo para coliformes.
Ensaio confirmativo
Consiste na transferência de cada cultura com resultado presuntivo positivo para Caldo lactosado com verde
brilhante e bile a 2% (CLVBB), sendo a incubação efetuada também a 35 ± 0,5°C, durante 48 horas. A
produção de gás a partir da fermentação da lactose neste meio é prova confirmativa positiva para a
presença de bactérias do grupo coliforme.
Consiste na transferência de inóculo de cada cultura com resultado positivo em CLT com púrpura de
bromocresol para tubos contendo meio EC (coliformes termotolerantes) ou EC MUG (E. coli), que serão
incubados durante 24 ± 2 horas em banho-maria ou incubadora a 44,5 ± 0,2°C. O resultado para coliformes
termotolerantes será positivo quando houver produção de gás a partir da fermentação da lactose contida no
meio E.C ou para E. coli, quando houver fluorescência azul sob lâmpada ultravioleta de comprimento de
onda 365 - 366 nm em ambiente escuro.
Os métodos utilizados pelas estações de tratamento de água para detecção e quantificação de cianotoxinas
nas amostras de água são a CLAE (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência = HPLC) e o Bioensaio (teste de
toxicidade de um composto em organismos vivos ou culturas de células).
II. a análise que determina a atividade da enzima acetilcolinesterase é indicada para investigar a
concentração de organofosforado na água.
IV. a determinação da cor verdadeira de uma amostra de água impõe a necessidade de se eliminar
previamente a turbidez da mesma.
Turbidez
O acondicionamento pode ser realizado tanto em frascos de polietileno quanto borossilicato.
A validade da amostra é de 24h. A amostra deve ser armazenada refrigerada e longe da luz
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3. FISICO-QUÍMICO
TURBIDEZ
Turbidez: Um parâmetro diretamente associado à turbidez é a transparência da água, a qual é usada
principalmente no caso de lagos e represas, essa transparência é medida mergulhando-se na água um disco
de aproximadamente 20 cm de diâmetro, denominado disco de disco de Secchi. A leitura é feita
mergulhando o disco de “Secchi” até não ser possível vê-lo pela perpendicular, anotamos a profundidade e
multiplicamos por dois.
Avalie os materiais a seguir: frasco Erlenmeyer de 250 ou 500 ml; bureta de 50 ml; pipeta volumétrica de 1; 5
e 10 ml; balança de precisão. Com os reagentes: tiossulfato de sódio 0,1N; iodeto de potássio; ácido acético;
indicador de amido. – São materiais utilizados para: Determinação do teor de cloro ativo em uma solução
de cloro (hipoclorito de sódio e hipoclorito e cálcio)
DQO
Na determinação da DQO, utiliza-se o dicromato de potássio para oxidar a matéria orgânica presente na
amostra de água. O excesso de dicromato utilizado como agente oxidante é titulado pelo sulfato ferroso
amoniacal, e, desta forma, calcula-se a DQO
cloreto, nitrito e ferro (II) são interferentes, pois podem sofrer oxidação no lugar da matéria orgânica
OD
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A concentração de oxigênio dissolvido (OD) de um corpo d´água pode ser estimada por meio do modelo
clássico de Streeter-Phelp –
Nesse modelo, são considerados somente os principais fenômenos que interferem no balanço de oxigênio
OD no meio: desoxigenação e reaeração.
O coeficiente de remoção de DBO efetiva no rio é maior do que o de desoxigenação obtido no teste de
laboratório.
O coeficiente de reaeração é influenciado pelas características do rio, sendo maior em rios com maior
velocidade e menor profundidade.
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Rede de monitoramento de qualidade de água
É constituída pelos seguintes elementos:
I. Pontos de coleta, denominados estações de monitoramento, definidos em função dos objetivos da rede e
identificados pelas coordenadas geográficas.
II. Conjunto de instrumentos utilizados na determinação de parâmetros em campo e em laboratório.
III. Conjunto de equipamentos utilizados na coleta: baldes; amostradores em profundidade (garrafa de Van
Dorn); corda; frascos, caixa térmica, veículos; barcos; e motores de popa.
IV. Protocolos para a determinação de parâmetros em campo; para a coleta e preservação das amostras,
para análise laboratorial dos parâmetros de qualidade; e para identificação das amostras.
V. Estrutura logística de envio das amostras: locais para o envio das amostras; disponibilidade de transporte;
logística de recebimento e encaminhamento das amostras para laboratório.
É considerada substância nociva ou perigosa qualquer substância que, ao ser descarregada nas águas, seja
capaz de gerar riscos ou causar danos à saúde humana, ao ecossistema aquático ou prejudicar o uso da água
e de seu entorno.
Os rios e os lagos que não sofreram influências significativas de atividades humanas e que mantêm
aproximadamente as mesmas características naturais são chamados de prístinos.
Rede de Monitoramento
Uma rede de monitoramento de qualidade de água é constituída pelos seguintes elementos:
¨ Protocolos para a determinação de parâmetros em campo; para a coleta e preservação das amostras,
para análise laboratorial dos parâmetros de qualidade; e para identificação das amostras.
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ÍNDICEs DE QUALIDADE DAS ÁGUAS (IQA, IAP, ICF...)
O IQA foi desenvolvido para avaliar a qualidade da água bruta visando seu uso para o abastecimento
público, após tratamento. Os parâmetros utilizados no cálculo do IQA são em sua maioria indicadores
de contaminação causada pelo lançamento de esgotos domésticos.
O IQA é composto por nove parâmetros: Oxigênio Dissolvido, Coliformes Termotolerantes, pH,
DBO, Temperatura, Nitrogênio total, Fósforo Total, Turbidez, Resíduo Total
Os valores de IQA são classificados em faixas, mas variam dependendo do Estado da Federação.
IET (Índice do Estado Trófico): classifica os corpos d’água em diferentes graus de trofia, ou seja, avalia a
qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento
excessivo de algas e cianobactérias. Parâmetros utilizados: clorofila-a e fósforo total.
IAP (Índice de Qualidade das Águas para fins de Abastecimento Público): além das variáveis consideradas
no IQA, são avaliadas substâncias tóxicas e as variáveis que afetam a qualidade organoléptica da água.
Parâmetros utilizados: temperatura, pH, OD, DBO, E. coli, nitrogênio total, fósforo total, sólidos totais,
turbidez, ferro, manganês, alumínio, cobre, zinco, potencial de formação de trihalometanos, número de
células de cianobactérias (ambiente lêntico), cádmio, chumbo, cromo total, mercúrio e níquel.
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NBR 12216/1992 – Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento
público
Definições Importantes
Tempo de funcionamento: Tempo necessário para que a ETA produza o volume de água demandado
em um dia.
Capacidade nominal: Vazão, em condições normais de funcionamento, para a qual a ETA é
projetada.
Período de Detenção: Relação entre o volume útil, referido a determinada unidade da ETA, e sua
vazão.
Taxa de aplicação superficial: Relação entre a vazão, referida a determinada unidade da ETA, e a
área de sua superfície útil.
Atividades Necessárias
a) definição dos processos de tratamento;
b) disposição e dimensionamento das unidades dos processos de tratamento e dos sistemas de
conexões entre elas;
c) disposição e dimensionamento dos sistemas de armazenamento, preparo e dosagem de produtos
químicos; etc
- Máximo > 100 em menos > 5000 em menos > 20000 em menos -
de 5% das de 20% das de 5% das
amostras amostras amostras
pH 5-9 5-9 5-9 3,8 - 10,3
Cloretos < 50 50 - 250 250 - 600 > 600
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TRATAMENTO DE ÁGUA
-------------------- Etapas dos Sistemas de Tratamento -----------------------
Grau de dificuldade de remoção ou relevância da característica na potabilização, em ordem:
o Algas > E. coli > Cor > Turbidez > ferro e manganês > Alcalinidade e pH > Condutividade > Compostos
Orgânicos.
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(geralmente pós, usando Cloro, Dióxido
de Cloro ou Ozônio)
7 D Águas com bastante carga orgânica de nitratos Ciclo completo + etapa de tratamento
biológico (bactérias denitrificantes
fixadas em suporte)
Fluidos Super Críticos (SCF) – Este tipo de extração representa uma tecnologia emergente. Os fluidos
supercríticos são materiais que, em altas temperaturas e pressões, possuem propriedades entre líquido e
gás. Neste processo (SCF) de extração, os orgânicos no solo, sedimentos ou água são dissolvidos no fluido a
altas temperatura e pressão e aliviados (liberados) do SCF a baixas temperatura e pressão (DYMINSKI, 2006).
Adsorção por Carbono - O processo consiste em dispor a água contaminada em uma coluna que entrará em
contato com o carbono (superfície adsorvente), saindo através de um sistema de drenagem de fundo
(DYMINSKI, 2006).
Barreira Eletro-Osmótica – É um método “in situ”, que consiste numa barreira eletrocinética, criada pela
aplicação contínua ou periódica de um potencial DC, que pode ser um meio efetivo de parar ou reverter a
migração de contaminantes sob uma carga hidráulica. É aplicável a solo argiloso (DYMINSKI, 2006).
2. TRATAMENTO PRELIMINAR
1.1 GRADES
Destinam-se a reter materiais grosseiros existentes nas águas superficiais, pela integridade do sistema
a) Quando a água apresenta algas ou outros microrganismos de tipo e em quantidade tal que sua
remoção seja imprescindível ao tratamento posterior;
b) Quando permite a potabilização da água sem necessidade de outro tratamento, exceto desinfecção;
c) Quando permite redução de custos de implantação ou operação de unidades de tratamento
subseqüentes.
1.3 PRÉ-TRATAMENTO
Constitui-se em Aeradores, Pré-Cloração e Pré-Alcalinização. Utilizados apenas caso prove necessário.
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Aeradores – Remoção de compostos voláteis e oxidáveis e gases indesejáveis.
Aumenta seus teores de oxigênio e nitrogênio,
Remoção do gás carbônico em excesso, do gás sulfídrico, do cloro, metano e substâncias aromáticas
voláteis,
Proporciona a oxidação e precipitação de compostos indesejáveis, tais como ferro e manganês.
A aeração pode ser por gravidade, aspersão, difusão de ar ou forçada.
Constituem dispositivos de aeração: Plano Inclinado; Bandejas sobrepostas; Cascatas; Escadas; Ar
comprimido difundido em tanques; Aeradores Mecânicos
Pré-cloração – O cloro é adicionado assim que a água chega à estação. Isso facilita a retirada de
matéria orgânica e metais. Porém, grande chance de formação de THM caso a água bruta contenha
precursores
Pré-alcalinização (remoção de dureza) – A água recebe cal ou soda cáustica, que servem para ajustar o
pH aos valores exigidos para a coagulação.
FLOTAÇÃO
Mecanismo de remoção de agregados adsorvidos em precipitados coloidais ou em sólidos adsorventes,
sendo que estes têm que estar associados a bolhas.
Utiliza-se a técnica de flotação para o tratamento de águas de abastecimento com a intenção de
provocar o clareamento da água, removendo Fe, Mn, cor aparente, SST, turbidez, óleos, algas, etc.
• A Ozoflotação é uma variante da flotação que tem como vantagem a utilização conjunta da
flotação, da oxidação e da desinfecção com o gás ozônio. A taxa de ozonização geralmente utilizada é de 1 à
3 mg/L.
A ozoflotação é utilizada especialmente nos casos de águas eutrofizadas, para eliminar as algas e
evitar a colmatagem rápida dos filtros.
3. CLARIFICAÇÃO
É a remoção dos sólidos em suspensão, coloidais ou dissolvidos, voláteis ou fixos, sedimentáveis ou não.
Composta pelas etapas de mistura rápida, floculação, decantação e filtração
Duas vertentes distintas: Com coagulação Química (ou Filtração Direta ou Tratamento
Convencional)
Sem coagulação química (Filtração Lenta)
2.1 FILTRAÇÃO
Classificação Dos Filtros
Perda de carga: é a diferença de pressão que existe entre o afluente (entrada) e o efluente (saída).
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O acúmulo de depósito no leito filtrante gera, além da diminuição da carreira de filtração, um
aumento da perda de carga e então pode ocorrer o arraste de partículas pelo efluente
Para evitar isso, os filtros de taxa declinante diminuem a velocidade de filtração com o acúmulo de
depósitos, garantindo a qualidade da água filtrada
A remoção de sólidos suspensos em filtros descendentes de areia faz-se, sobretudo, na superfície
do leito filtrante, assim a perda de carga aumenta em pouco tempo.
Possíveis materiais filtrantes: Areia, Antracito, Carvão Ativado Granular (CAG) – Não se utiliza argila!
A lavagem de filtro pode ser feita com auxílio de cloro: uso de 5 mg/L, com o mínimo de 1 mg/L
FILTROS LENTOS
Destinadas a tratar águas tipo B, ou águas que, após pré-tratamento, se enquadrem nas desse tipo.
Não se utiliza coagulantes
Água bruta deve apresentar: Turbidez < 10uT e Cor < 5uH
A camada filtrante deve ser constituída de areia
O leito filtrante é lavado manualmente (mas com menor frequência) e após a lavagem, requer um
tempo de amadurecimento de dias para a formação do biofilme (chamado schutzdeck) no leito
filtrante
A transição entre a camada filtrante e o sistema de drenagem dos filtros deve ser feita através de
camada suporte, salvo com sistema drenante projetado de forma a dispensá-la
Podem ser Ascendentes ou Descendentes. Se forem ascendentes, a camada suporte é pedregulho e sua
lavagem se dá por descarga
Formação de biofilme no leito filtrante – ocorre filtração por ação biológica, e não por físico-química
Usualmente adota-se o emprego de pré-filtração ascendente ou descendente de pedregulhos e filtros
dinâmicos – Atenuam picos de turbidez, reduzem concentração de algas e coliforme na água bruta
Com pré-filtros, a água bruta pode apresentar: Turbidez < 50uT e Cor < 10uH
Desvantagens: Baixas taxas de filtração; Alta necessidade de área; Pouco eficientes para remoção de Cor
(20 a 50%)
Número de Filtros: ≥ 2
Lavagem dos Filtros: Manual. É feita a raspagem da camada superficial de 2,5cm de lodo e areia,
lavando com água potável o restante da areia do filtro.
FILTROS RÁPIDOS
Destinados a receber a água floculada (com coagulante), com ou sem decantação
Os filtros podem ser de camada filtrante simples ou dupla, de fluxo ascendente ou descendente, sendo
os de fluxo ascendente sempre de camada simples.
Filtração por ação físico-química de adsorção
A camada filtrante simples deve ser constituída de areia, ao passo que a camada filtrante dupla deve ser
constituída de camadas sobrepostas de areia e antracito.
Podem atuar por gravidade ou por pressão
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OBS: Em águas com alto teor de cianotoxinas, uma filtração com camada de Carvão Ativado em pó (CAP) ou
granular (CAG) apresenta altas taxas de remoção do contaminante. A utilização de CAP ou CAG em
diferentes pontos do sistema apresenta taxas de 95 a 99% de remoção de microcistina. Entre outras
tecnologias usadas para a remoção eficiente de células e de cianotoxinas estão a pré-oxidação usando-se
ozônio, derivados de cloro, peróxido de oxigênio, luz ultravioleta e a filtração em membrana. (BRANDÃO;
SILVA, 2006)
Lavagem: A vazão de água de lavagem em contracorrente deve promover a expansão do leito filtrante
de 20% a 30%. A lavagem de filtro de fluxo descendente deve ser complementada por agitação auxiliar do
material filtrante
• para filtros de uma camada: 120 - 360 m³/m².dia > 20x a filtração lenta!
FILTRAÇÃO DIRETA
Definição: Quando os filtros recebem água coagulada ou floculada, sem passar, pelo decantador.
A presença de algas ou outros microrganismos são amplamente restritivos ao uso dessa tecnologia
A filtração direta procede via mecanismo de adsorção com neutralização das cargas, onde são
formadas partículas menores pois não há necessidade de se formar flocos grandes para que haja sua
retenção nos filtros, ao passo que no tratamento convencional busca-se formar flocos maiores.
Vantagens: Menor custo de instalação, operação e manutenção; Menor exigência de espaço físico; Menor
produção de lodo; Redução dos custos operacionais da ETA
Desvantagens: Não recomendado para água com alta cor ou turbidez; Requer maior controle operacional;
Sensível às mudanças na qualidade da água; Limitação quanto À qualidade da água bruta
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A presença de algas e outros organismos microscópicos são amplamente restritivos ao uso dessa
tecnologia;
Os coloides são partículas eletricamente carregadas, sendo que a maioria dos coloides presentes nas
águas naturais são carregados negativamente. Logo, necessita de alteração de suas cargas.
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A coagulação é, portanto, um processo de desestabilização das partículas coloidais
Tipos de Coagulante
Em geral são utilizados Sulfato de Alumínio (mais econômico) ou Cloreto Férrico
Dependem do pH do meio
Águas que apresentam cor verdadeira elevada demandam pH ácido para coagulação ideal, podendo
variar de 4,5 a 5,8.
Já as águas muito turvas apresentam melhor coagulação em pH alcalino
Mecanismos de Coagulação
São 5 ao todo:
Dupla Camada Elétrica
Adsorção e Neutralização de Carga – Coagulantes inorgânicos e polímeros catiônicos. Forma flocos
menores e é usada para Filtração Direta
Compressão da Dupla Camada
Adsorção e Formação de Pontes – Usa-se polímero de elevado peso molecular
Mecanismo de Arraste ou Varredura – Adição de elevadas concentrações de coagulantes normalmente
sais de alumínio ou ferro, o que propicia a obtenção de flocos maiores. Usada no Tratamento
Convencional
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O período de detenção no tanque de floculação e os gradientes de velocidade a serem aplicados devem
ser determinados por meio de ensaios (teste dos vasos) realizados com a água a ser tratada.
Dispositivos hidráulicos de mistura lenta: Canal com chicanas – são os mais utilizados
o Podem ser Fluxo Vertical ou Fluxo Horizontal
2.3 DECANTADORES
São unidades destinadas à remoção de partículas presentes na água, pela ação da gravidade.
A decantação pode ser substituída pela flotação
Podem ser: convencionais, de baixa taxa
de elementos tubulares, ou de alta taxa.
O número mínimo desejável de decantadores deve ser dois para que a estação não tenha de ser paralisada
por ocasião da limpeza ou manutenção de uma unidade, se a operação for contínua.
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A micro-areia tem várias finalidades, a primeira é de melhorar a floculação, a segunda é de tornar o floco
mais pesado e aumentar a velocidade de sedimentação, a terceira é de pré-filtrar a água quando da sua
chegada na zona de reação.
Projeto de Instalações
O projeto de um sistema de filtração direta ascendente deve considerar basicamente os seguintes
aspectos:
Na FDA, a retenção de impurezas ocorre primeiramente nas camadas inferiores, onde a granulometria e
os espaços intergranulares são maiores, e com o passar do tempo evolui para as camadas superiores com
grãos de menores diâmetros. A camada suporte é a região do filtro onde se inicia, portanto, a retenção das
impurezas.
4. DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃO
A presença de turbidez e/ou matéria orgânica promove um efeito escudo sobre os microorganismos,
impedindo que o agente desinfetante os atinja.
Para a maioria das águas naturais brasileiras o pH ideal para a desinfecção seria 6,5 ± 0,5, culminando
com um percentual de formação do HOCl de 72 a 95%.
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Mecanismo de Desinfecção: Oxidar ou romper a parede celular, se difundindo dentro da célula e
interferindo nas atividades celulares é o principal controlador da eficiência da desinfecção no
tratamento da água.
De um modo geral, são três mecanismos que ocorrem durante a ação de um desinfetante: ruptura da
parede celular, difusão do desinfetante pelo interior do microrganismo e interferência do processo de
reprodução celular.
Ozônio, dióxido de cloro e cloraminas não produzem trihalometanos, embora eles possam provocar o
aparecimento de outros subprodutos ainda não identificados e cuja toxicidade é desconhecida.
O Cloro, por ser altamente oxidante, é empregado no tratamento da água também para outros fins como:
oxidação de ferro e manganês, remoção de H2S, controle de odor, cor, sabor, remoção de algas etc.
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pH Forma predominante
<2 Cl2
~5 HOCl (desaparecimento de Cl2)
>10 OCl-
Efeito do tempo: A formação dos THMs em condições naturais não é instantânea. Uma grande parte
dos THMs que chega ao consumidor são produzidos no sistema de distribuição onde o contato do cloro
livre com os precursores ocorre por um longo período de tempo.
Efeito da temperatura: A cada 10º C de incremento, eleva ao dobro a taxa de formação de THM.
Efeito do pH: Em geral a formação se eleva com pH mais alcalino para as reações entre o cloro livre e a
maioria dos precursores.
Efeito dos bromatos: É um fato comprovado que os bromatos têm uma ação acentuada na formação
dos THMs, manifestou-se que o bromato afeta tanto a taxa de reação quanto a quantidade total de
THM. O bromo supera o cloro na formação dos THMs.
Remoção e Prevenção:
Para evitar a formação de THM, pode-se:
Ou remover os precursores; Ou remover o THM após a sua formação.
Remover o THM após sua formação: O emprego do carvão ativado granular (CAG) é a melhor
técnica, controla eficazmente tanto a remoção das substâncias orgânicas como os trihalometanos.
Remover os Precursores: coagulação, sedimentação e uso de pó absorvente e CAG.
Para a remoção do clorofórmio depois de formado, usa-se CAG, pó absorvente e aeração
4.2 FLUORETAÇÃO
Principais agentes para fluoração: ácido fluossilícico (H2SiF6) e o fluossilicato de sódio
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Condições ideais de local de captação:
• Situar-se em ponto que garanta a vazão demandada pelo sistema e a vazão residual estabelecida pelo
órgão de gestão das águas, quer se trate de captação a fio de água ou com regularização de vazão.
• Situar-se em cota altimétrica superior à da localidade a ser abastecida (para que a adução se faça por
gravidade),
• Situar-se em terreno que apresente condições de acesso, características geológicas, batimetria, níveis de
inundação e condições de arraste e deposição de sólidos favoráveis ao tipo e porte da captação a ser
implantada
Vantagens: Água inerentemente menos turva, de mais fácil tratamento. Possibilidade de efetuar apenas a
desinfecção, fluoretação e eventual correção do pH.
Para a captação de poços muito profundos, há necessidade da instalação de uma unidade de resfriamento.
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Sistema de Abastecimento
Um sistema de abastecimento de água caracteriza-se pelas seguintes etapas principais: (1) retirada
da água da natureza, (2) adequação de sua qualidade, (3) transporte até os aglomerados humanos, (4)
fornecimento à população em quantidade e qualidade suficientes as suas necessidades.
Adutora é um conjunto de tubulações, peças especiais e obras de arte, dispostas entre a captação e a
ETA, entre a captação e o reservatório de distribuição, entre a captação e a rede de distribuição, entre a
ETA e o reservatório de distribuição, entre a ETA e a rede de distribuição
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No controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação ou da aplicação
de dióxido de cloro, devem ser observados os tempos de contato e os valores de concentrações
residuais de desinfetante na saída do tanque de contato.
A opção por captações subterrâneas apresenta algumas vantagens intrínsecas. Salvo algumas
exceções, pode-se reduzir drasticamente os custos do tratamento, restringindo-o à desinfecção,
fluoretação e eventual correção do pH.
I. Nos reatores UASB, a produção de lodo é baixa e este já sai estabilizado do sistema. A matéria orgânica é
estabilizada anaerobicamente por bactérias dispersas no reator, e o sistema dispensa decantação primária.
II. Em lagoas aeradas não mecanizadas, a DBO é estabilizada aerobicamente por bactérias dispersas no meio
líquido, e o oxigênio requerido por essas bactérias é fornecido pelas algas por meio da fotossíntese.
O estudo que tem o intuito de analisar e informar, previamente a? gestão Municipal quanto às repercussões
da implantação de empreendimentos e atividades impactantes, privadas ou públicas, em áreas urbanas, a
partir da ótica da harmonia entre os interesses particulares e o interesse da coletividade de modo a evitar
desequilíbrios no crescimento das cidades, garantir condições mínimas de qualidade urbana e zelar pela
ordem urbanística e pelo uso socialmente justo e ambientalmente equilibrado dos espaços urbanos, é
chamado de: Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
I. O conjunto de tubulações e peças especiais dispostas entre o sistema de captação de água e a estação de
tratamento (ETA) é denominado de adutora de água bruta.
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