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Objetivos......................................................................................................2
1. AS ÚLCERAS POR PRESSÃO............................................................3
1.1. Definição............................................................................................3
1.1.1. As origens das úlceras por pressão...................................................3
1.2. Medidas de prevenção das ulceras por pressão...................................3
1.2.1. Fatores de risco e avaliação de risco................................................6
1.2.2. Avaliação e cuidados com a pele e tecidos.......................................7
1.2.3. Nutrição...........................................................................................7
1.2.4. Terapêutica de posição / Reposicionamento....................................7
1.2.5. Superfícies de apoio.........................................................................8
1.3. Fluxograma de medidas de Prevenção da Ulcera por pressão.............9
I. Conclusão.............................................................................................10
II. Referencia bibliográfica......................................................................11
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Introdução
A prevenção da úlcera por pressão tem assumido uma importância significativa, como
forma de reduzir o impacto negativo quer no doente, quer no custo dos cuidados de
saúde. A úlcera por pressão é um indicador da qualidade dos cuidados e da segurança do
doente e a sua prevenção é indicada como um dos objetivos estratégicos delineados pelo
Ministério da Saúde.
Objetivos
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1. AS ÚLCERAS POR PRESSÃO
1.1. Definição
As úlceras por pressão também chamadas escaras, chagas ou úlceras de decúbito são
feridas que surgem devido à pressão constante do corpo sobre uma superfície (colchão,
almofada…).
Esta pressão impede a circulação do sangue no local levando à morte dos tecidos e ao
aparecimento de uma ferida.
• Idade avançada;
• Estado emagrecido;
• Imobilidade (pessoas que permanecem muito tempo na mesma posição);
• Diminuição da sensibilidade (não sentir parte do corpo);
• Incontinência (o contacto da urina e das fezes com a pele provoca lesão da pele);
• Baixo nível de consciência (poderá ocasionar incapacidade ou dificuldade em se
posicionar corretamente);
• Medicação (ex: medicação para dormir que torna difícil a pessoa movimentar-
se);
• Estado geral de saúde, existem doenças que tornam a pessoa mais suscetível a
ter Úlceras por Pressão por exemplo: doenças cardíacas, respiratórias, diabetes,
entre outras.
1.2. Medidas de prevenção das úlceras por pressão
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Acreditava – se que a massagem em régios com hiperemia auxiliavam o melhorar o
fluxo sanguíneo. As evidencias atuais sugerem que massagem pode causar danos.
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o Monitorar as condições preponentes controláveis como:
Tabagismo;
Desnutrição ou Obesidade
Uso de esteroides;
Tensão na ferida;
Nível glicémico em utentes diabéticos;
Nível tensional em utentes hipertensos.
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Lesões da pele devido a fricção e forca de cisalhamento (arrastão) devem ser
minimizadas através do posicionamento adequado para transferência e mudança
de decúbito do utente.
Recomenda se que o utente não seja arrastado durante a movimentação
mais que sejam erguidos utilizando se o lençol móvel.
A pele deve ser limpa no momento que sujar para minimizar a exposição da pele
a humidade devido a incontinência urinaria, fecal, perspiração ou drenagem de
feridas.
Quando essas fontes de humidades não podem ser controladas, usar
fraldas descartáveis ou forros feitos de materiais que absorvam a
humidade e que mantenham seca a superfície em contato com a pele.
Agentes tópicos que agem como barreira para humidade como cremes,
peliculas protetoras ou óleos também podem ser usados.
A frequência de limpeza da pele deve se individualizada de acordo a
necessidade do utente.
1.2.4. Alimentação
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1.2.5. Fatores superficiais
Os fatores intrínsecos não podem ser controlados nem pelo doente, nem pelo prestador
de cuidados. Como fator intrínseco numera – se a: imobilidade, diminuição da
tolerância tecidual, alterações cutâneas, hipotensão / perfusão tecidual, medicação vaso
pressora, sensibilidade reduzida, dor, idade, incontinência e perceção sensorial alterada.
No entanto, as úlceras de pressão na sua maioria, são causadas por fatores extrínsecos,
como sejam: pressão, cisalhamento / torção, fricção / atrito e microclima.
As forças de torção são forças tangenciais e paralelas à pele que causam deformação
das células, e surgem muitas vezes associadas à pressão. A fricção consiste no roçar de
uma superfície sobre outra. Esta contribui para o desenvolvimento de forças de torção
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ao manter a pele na posição em que se encontrava enquanto internamente, e por ação da
gravidade, as estruturas se movem.
Outro fator de risco que contribui para o desenvolvimento de ulcera por pressão é o
denominado microclima. Este é descrito pela influência da temperatura, humidade da
pele e pela circulação do ar na interface entre a superfície de apoio e a pele.
1.3.3. Nutrição
O fornecimento de uma nutrição adequada ao doente internado em centro de saúde,
pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de ulcera por pressão, bem como o seu
agravamento.
A terapêutica de posição na prevenção de ulcera por pressão tem por finalidade reduzir a
duração e magnitude da pressão exercida nas diferentes posições e decúbitos e deve ter em
conta a
condição da pessoa e as superfícies de apoio em uso.
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Na utilização da terapêutica de posição como intervenção preventiva de ulcera por pressao, uma
das maiores dificuldades sentidas pelos profissionais de saúde é determinar o tempo em que a
pessoa pode permanecer naquela posição.
O aumento do contacto do corpo com a superfície de apoio faz com que o peso do
doente seja redistribuído através de uma área maior, levando a uma maior dispersão da
pressão.
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• Ar ou gel - são superfície de apoio que compreendem colunas ou
compartimentos cheios de gel ou de ar. O grau de imersão e envolvimento
proporcionado depende da pressão do gel ou do ar nos compartimentos e a
profundidade deste.
• Ar fluidizado - possuem grande capacidade de imersão e envolvimento, sendo
que, quase dois terços do corpo pode ser imerso. Esta SA aglomera grânulos de
silicone ou vidro, através de ar pressurizado e aquecido, que passa entre eles.
A cobertura sobre as partículas é porosa, permitindo que o ar escape e os fluidos
corporais flutuem entre as partículas. Proporciona um ambiente seco, fazendo com que a
perda de fluidos aumente linearmente com o aumento da temperatura do fluxo do ar.
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I. Conclusão
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II. Referencia bibliográfica
ALVES, Paulo [et al.] – Úlceras de Pressão. In AFONSO, Cristina [et al.]
– Prevenção e tratamento de feridas: da evidência à prática. [S.l.]:
Hartmann, 2014.ISBN: 978-989-20- 5133-8.
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