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Protocolo de atençao integral a crianças e adolecentes vitimas de violencia.

"O profissional da Saúde tem o dever legal, de acordo com o Estatuto da Criança e
do Adolescente, de reconhecer e proteger a criança que, sob seus cuidados, apresentar
agravo relacionado a maus-tratos ou outro tipo de violência. Muitos desses profissionais,
embora capacitados para as ações curativas e remediativas, não se sentem preparados para
diagnosticar e intervir nessas ocorrências, por vezes complexas." (pag 8 Ana Cristina
Álvares Guzzo, Coordenadora Estadual de Saúde da Criança/SESPA.)
O que demonstra a falta de investimento ou pouca qualidade quando a
capacitação, faltando talvez mais possibilidades de ser tratar com a pratica e
aprender com ela. Trazendo mais soluções simples para as ocorrencias que num
primeiro momento assustam devido a seu grau de complexividade.
Esse protocolo é uma ferramenta que pode facilitar no diagnostico da
violencia, auxiliando a encontrar caminhos para o tratamento.
O ECA, no seu Artigo 4º, dispõe: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral
e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. “O
Estado é o principal responsável pelos direitos da criança, mas também os pais o são, bem
como as ONG’s, as empresas e as próprias crianças e adolescentes. Pois então, apostar nos
direitos da criança e do adolescente significa fomentar a sua cidadania e o seu bem-estar... É
muito importante sensibilizar a família, a escola e a comunidade para que tomem medidas
de prevenção, de detecção de vítimas de abuso e exploração sexual e de denúncia.
Sobretudo, a escola é um espaço propício para empoderar as crianças e os adolescentes e
empreender ações de incidência social contra o abuso e exploração sexual com efeitos
multiplicadores. (Save the Children, Suécia, 2008) – Ildélia Soares Ruffeil, p.10

...
Lamentavelmente, cresce o número de crianças e adolescentes que chegam à rede pública de saúde e
às clínicas particulares como vítimas de maus-tratos, de abusos físicos, sexuais e psicológicos ou de
abandono e negligência.(p.12)
Pesquisa [...] mostrou que o número de casos de violência contra crianças é bem maior do que as
estatísticas divulgadas pelos órgãos oficiais[...] atinge todas as classes sociais. (p.14)
Esse tipo de informação sempre me faz refletir se são os casos que tem
aumentado ou apenas aumentou o numero de denuncias, de forma que, tudo isso
sempre existiu em todas as épocas, porem não chegava ao conhecimento publico.
Prova disso é a pesquisa feita, que dentre muitas demonstra as lacunas
existentes nas estatísticas, apresentando que a violência esta ai independente da
classe social, (apesar da maior incidência ser nas classes mais baixas*)

A Unimed Belém acreditou na importância da construção deste Protocolo e integrou a


equipe que o elaborou (p.12)

Uma vez me falaram para ter uma reflexão mais critica diante as empresas
privadas q se interessam por essas coisas, mas q mau tem? A Unimed é empresa
de saúde, me parece normal o interesse.
Já a outra vendia brinquedos... seria uma questão de vendas maiores para
crianças saudáveis q não são agredidas?
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Dentre os muitos artigos do ECA que defendem os direitos da Criança e do
adolescente destaco o Art. 4º, o Art 18 e o Art 70, que vem falando das
oportunidades que devemos prpoporcionar para nossas crianças e também tudo
aquilo que devemos protege-las...
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Algo q não tem tanto haver:


Tem um trecho aqui que fala sobre o quão é mais fácil violentar uma pessoa que tem algum
tipo de deficiência. No inicio do ano eu estava pesquisando sobre a
sexualidade/relacionamento dos deficientes, e a primeira constatação foi em como falta
informação sobre isso... poucos estudos, e poucos interessados em criar meios que possam
desenvolver também esse campo da vida deles. Como vi nesse site
http://www.acessa.com/direitoshumanos/arquivo/materias/2007/03/05-sexualidade/
Na maior parte das vezes eles são tratados como seres completamente inocentes, ou então
tarados por demonstrarem algum tipo de comportamento sexual. Por outro lado, existe sites
de relacionamentos específicos para pessoas com algum tipo de deficiência ou ate mesmo
doenças infecto contagiosas, o que mostra é possível o relacionamento, assim como o
depoimento deles próprios demonstra.

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