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Enfermagem Saúde Comunitária II

2º e 3º Ano

Unidade Curricular: Enfermagem Saúde Comunitária II

Docente: Patrícia Dantas dos Reis Discentes: Keila Moreira

Denise Silva

Hirondina Querido

Ailton Martins
Programas Nacionais de saúde e o papel do enfermeiro

Programa de prestação de cuidados de saúde

• Prevenção e luta contra doenças prioritárias


• Atenção especifica a grupos etários da população
• Operacionalização da prestação de cuidados em cada um dos níveis da pirâmide etário

Programa da promoção da saúde

• Desenvolvimento de políticas de promoção de suade enquadrada no processo de


desenvolvimento nacional, regional e local
• Promoção da saúde escolar

Programa de desenvolvimento dos recursos humanos

• Desenvolvimento e implementação de programas de formação


• Promoção da distribuição mais equitativa dos profissionais de saúde

Programa de intervenção na rede de infraestruturas

• Consolidar ou adequar a rede de infraestruturas sanitária parar responder as


necessidades previsíveis do sistema nacional de saúde
• Manutenção preventiva e de reparação para garantir a continuidade das instalações e
o funcionamento dos equipamentos

Programa de sustentabilidade financeiro do sector da saúde

• Aumento da capacidade de arrecadação das contribuições e de mobilização de


recursos para o sector de saúde
• Melhoria da capacidade da gestão financeira e contabilística
• Contribuição para o desenvolvimento de uma política de cobertura universal dos
cuidados de saúde
Programa de desenvolvimento do sector farmacêutico e das tecnologias de saúde

• Garantia da acessibilidade aos medicamentos e produtos farmacêuticos a população


• Desenvolvimento da função de regulação e regulamentação da atividade
farmacêutica
• Padronização e adequação do parque de equipamentos sanitário a cada tipo de
estabelecimento em função do nível do respetivo da atenção

Programa de desenvolvimento do sistema integrado de informação sanitária e investigação


em saúde

• Sistema integrado de informação para a saúde


• Desenvolvimento da investigação nem saúde

Programa de desenvolvimento da liderança e governação do serviço nacional de saúde

• Melhoria do quadro organizacional do ministério da saúde


• Adequação do quadro legal e desenvolvimento da função reguladora de controlo do
ministério da saúde
• Parceria e complementaridade pública e privado

Plano de contingência

• Orientar o funcionamento da equipa técnica de intervenção nos concelhos, após


detecção da circulação viral da covid 19 no território, acompanhados indicadores
epidemiológicos, operacionais e assistenciais;
• Apoiar na intensificação e no monitoramento dos procedimentos seguros para a
recolha de amostras;
• Apoiar a intensificação da Vigilância dos Vírus Respiratórios frente à investigação de
casos suspeitos e confirmados de COVID-19 no país;
• Assessorar as Delegacias de Saúde (DS), no acompanhamento das ações realizadas
pelos municípios;
• Articular com as DS para a viabilização das ações a serem desenvolvidas, em tempo
oportuno.
• Consolidar as informações epidemiológicas e laboratoriais para subsidiar a tomada de
decisão, por meio de boletins e notas técnicas;
• Capacitar os profissionais para realização dos procedimentos seguros para a coleta de
amostras;
• Sensibilizar os profissionais para a notificação, investigação e realização das ações de
prevenção e controlo do COVID-19, de forma oportuna;
• Estabelecer parcerias intersectoriais, para fortalecer a resposta às situações;
• Acompanhar o monitoramento, análise e avaliação dos casos suspeitos de COVID-19;
Programa de Saúde Infantil - morbilidade, mortalidade

Programa de Saúde da Mulher - morbilidade, mortalidade

Programa de Saúde dos Adolescentes e Jovens

Programa de Saúde dos Homens

Programa de Nutrição

Género e violência

Consulta pré-natal e pós-parto

Programa de Vacinação das Grávidas

Programa de Atendimento ao Parto e ao Aborto

Programa de Prevenção e Tratamento do Cancro do Colo do Úterio e da Mama

Programa de Cuidados de Saúde Reprodutiva aos Adolescentes e Jovens


Papel do enfermeiro nos Programas Nacionais da Saúde

O papel do enfermeiro na saúde da mulher é atuar na promoção da saúde e prevenção das


doenças.
A essência da atuação do enfermeiro é o cuidar, por isso, em seu trabalho, deve buscar
uma atuação abrangente e integral dos pacientes, de maneira que não se concentre apenas
no problema apresentado pela pessoa, mas que também busque compreender as situações
biopsicossociais presentes no quadro. É com base nessas características que se
fundamenta a consulta de enfermagem: a assistência no contexto da saúde da mulher é
possível devido à regulamentação da consulta de enfermagem, que engloba etapas como
o levantamento das informações pertinentes ao indivíduo e seu cuidado, a realização de
exame físico, a solicitação de exames e prescrição dos cuidados.

No âmbito da assistência à mulher, o profissional de Enfermagem tem atribuições que


envolvem todo o ciclo de vida feminino, atuando na prevenção, diagnóstico, tratamento,
reabilitação e manutenção da saúde. Entre os serviços prestados podemos citar as
consultas de Enfermagem em ginecologia, com foco na prevenção de câncer de colo
uterino e de mamas, bem como na prevenção e na deteção de Infeções Sexualmente
Transmissíveis (IST), no planeamento familiar, na assistência ao climatério e na
menopausa.

Relevantes também são os atendimentos de pré-natal de baixo risco, assistência no


puerpério e no aleitamento materno e nas ações educativas. (UBM, 2014)
Papel do enfermeiro na Saúde do Adolescente

A atribuição do enfermeiro na Estratégia de Saúde do adolescente engloba o apoio e


supervisão do trabalho dos agentes comunitários de saúde, o oferecimento de assistência
aos que necessitam de cuidados, a organização cotidiana da ESF, a programação de ações
e a execução de atividades juntamente à comunidade. (de Oliveira, 2016)

(Madeira, 2010) afirmam que o enfermeiro julga o atendimento aos adolescentes um


trabalho árduo, pois, muitas vezes o mesmo não sabe lidar com a situação e atribuem ao
próprio adolescente o obstáculo no atendimento.

Entende-se, pois, que a atenção primária se constitui como um importante espaço de


atuação, no qual os enfermeiros podem trabalhar desencadeando o estímulo às
potencialidades do adolescente, através do exercício da promoção da saúde, visando fazê-
los capazes de cuidar da sua saúde.

(Madeira, 2010) destacam que é necessária uma comunicação satisfatória entre


enfermeiro e o adolescente, uma vez que o modo pelo qual os homens se expressam é de
grande importância no processo de entendimento. Portanto, a comunicação é elemento
fundamental na relação entre o profissional e o adolescente.

Para a aceitação do adolescente no espaço de saúde, é importante permitir que ele seja
escutado e que possa expor suas ideias, sentimentos e experiências, sendo respeitado e
valorizado. (Santos, 2012)

Outra questão a ser evidenciada é que a relação existente entre o profissional e o


adolescente é permeada por conflitos e questionamentos. Por ser um sujeito em
transformação, seu atendimento é dificultoso.

(Madeira, 2010) diz que os adolescentes sofrem um conjunto de mudanças tais como: as
mudanças sofridas pelos adolescentes são intensas. Eles constituem grupo heterogêneo
com características individuais, não cobertas pelos critérios técnicos. A adolescência é,
portanto, fase de importantes transformações biológicas e mentais, articuladas ao
redimensionamento de papéis sociais, como mudanças na relação com a família e escolha
de projeto de vida. Percebe-se o quanto essa fase deve ser valorizada, constituindo-se em
período de muita vulnerabilidade e exposição a fatores de risco.” Explicam também, que
a interação entre o profissional e o adolescente se baseia na criação de vínculos,
estabelecendo relações de confiança pautadas na relação de troca e respeito, estabelecida
com o diálogo. Para isso, deve-se ser compreensivo, pronto para escutar suas necessidades
sem discriminação.
Papel do Enfermeiro na Saúde do Homem

O papel do enfermeiro na saúde do homem é atuar na promoção à saúde do homem,


principalmente em ações de caráter preventivo e realizando a busca ativa dos homens.

(Ferreira Bezerra, et al., 2014)

O papel do enfermeiro tem como ponto de partida a educação em saúde, promoção,


consultas de enfermagem, procedimentos técnicos. No entanto existem outras
necessidades como melhora da autoestima, independência para as atividades diárias e
autocuidado; segurança, entre outros, nas quais o enfermeiro auxilia. A criação de hábitos
na educação em saúde para a promoção da saúde do homem é um papel importantíssimo
para o enfermeiro, pois é possível verificar, compreender o que o público alvo sabe sobre
si e o que pode ser oferecido para sua saúde. A falta de informação continua sendo um
fator para que os homens não busquem os serviços e com isso apresenta deficits no
autocuidado onde resultam em altos índices de morbi -mortalidade. (Mendes Vaz, et al.,
2018)
Papel do Enfermeiro na Vacinação

A vacina é considerada uma das principais intervenções em saúde pública. Por isso, o
enfermeiro tem papel fundamental na gestão das imunizações e na conscientização da
população. As atividades da sala de vacinação são realizadas pela equipe de enfermagem
treinada e capacitada para manusear, conservar, preparar, administrar, registrar e
descartar resíduos resultantes do processo de vacinação.

O enfermeiro supervisiona e monitora o trabalho desenvolvido na sala de vacinação, além


do processo de educação permanente da equipe e da população. “Ele precisa ter
capacidade de gerenciar a equipe e fazer com que o grupo trabalhe dentro de um objetivo
em comum”, ressalta Ricardo Siqueira, membro da Câmara Técnica de Atenção Básica
do Conselho Federal de Enfermagem.

Nesse cenário, o enfermeiro deve atuar na administração de imunobiológicos e no manejo


de resíduos e conheça dicas de abordagem com foco na conscientização da população.

Algumas das principais atividades incluem:

– Gerenciar a equipe;

– Verificar quais vacinas estão disponíveis na campanha daquele mês;

– Fazer o registro inicial das vacinas;

– Verificar a dose correta – se necessário, fazer a diluição;

– Conferir a qualidade da vacina e se está conservada na temperatura correta.

(Artmed, 2019)
Papel do Enfermeiro na Saúde Infantil

A promoção da enfermagem e saúde infantil é cada vez mais entendida como


determinante e condicionante da saúde, apesar de ainda não ser um conceito consolidado
junto aos profissionais. De acordo com (Moreira, 2016)na área de Saúde da Criança e do
Adolescente ainda que os conceitos não sejam tão novos, os profissionais de saúde têm
dificuldades em aplicá-los em suas práticas do cotidiano. Para ela, a consulta de
enfermagem é um importante instrumento para o enfermeiro desenvolver a promoção da
saúde. O enfermeiro que atua de forma a promover a saúde do indivíduo desenvolvendo
dentre outros aspetos o cuidado em enfermagem, essência da profissão e dos pressupostos
da atenção primaria à saúde.

Segundo a (OMS, 2016), para colocar em prática a definição da promoção da enfermagem


e saúde infantil, faz-se necessário a implementação de iniciativas voltadas ao
empoderamento e participação do paciente no processo de autonomia. Também uma
visão holística do paciente, intersetorialidade, equidade e sustentabilidade. Assim, para
promover a saúde, é preciso considerar os todos esses fatores e não somente restringir
ações voltadas à doença. Ao se aproximar dos preceitos da promoção da saúde, o
enfermeiro pode estimular a participação ativa da mãe/acompanhante na consulta e nos
cuidados do filho, possibilitando que se tornem autônomos e corresponsáveis na atuação
das determinantes da saúde da criança.
Papel do Enfermeiro no atendimento ao parto e ao aborto

De acordo com (Junior, 2018), Saúde da Mulher, mesmo sendo uma modalidade que tem
atraído muitas polêmicas, já é reconhecida pela comunidade científica como a forma de
nascer mais segura e benéfica para mãe e filho. Ele explica que o parto humanizado
respeita o comportamento do corpo da mulher e permite que ela tenha autonomia nas suas
escolhas, conhecendo o processo fisiológico do parir e do nascer.
Assim, a equipe assistencial acaba realizando o mínimo de intervenções possíveis.
Quando se julgar necessário, acordado com a mulher, levando sempre em consideração
o seu estado de saúde e do bebê.
Durante o processo de cuidar da mulher que está parindo, devem ser ofertadas estratégias
não farmacológicas para alívio da dor e exercícios facilitadores do trabalho de parto, para
que seja um momento único, especial, digno de um dos momentos mais marcantes que
existem na vida. (Junior, 2018)
Papel do Enfermeiro na prevenção e tratamento do cancro do colo do útero e da
mama

Segundo (Fonseca Carneiro, et al., 2019), cabe aos enfermeiros por sua proximidade com
a população, uma educação em saúde de maneira integral, incentivando as consultas de
enfermagem, abordagens para esclarecimento de dúvidas, riscos, sinais e sintomas, pois
essas práticas favorecem mudanças de comportamentos e de atitudes das mulheres. Ainda
sobre educação em saúde é importante que o enfermeiro destaque a relevância da
realização do Papanicolau periodicamente e os riscos ao deixar de realizá-lo, sempre
explicando como o exame é realizado, assim promovendo vínculo enfermeiro-cliente
reduzindo preconceitos e mitos sobre o exame, promovendo um ambiente adequado,
passando confiança para que as mulheres possam expressar suas queixas e dúvida.

Segundo (Costa, 2017), o enfermeiro pode direcionar atividades de acordo com o perfil
da comunidade, para tal, pode contar com apoio de Agentes Comunitários de Saúde, e
para uma atuação ativa de educação em saúde deve-se ensinar aos profissionais de
enfermagem a aconselhar as mulheres em salas de espera a marcar consultas com o
enfermeira ou médico.

A prevenção secundária segundo (Lima, et al., 2016)é caracterizada pelo exame de


citopatologia oncótica, um exame de rastreamento que deteta o câncer cervical ou lesões
precursoras, que se detetadas precocemente são tratáveis e curáveis em até 100% dos
casos, recomenda-se que toda mulher sexualmente ativa realize o exame de citopalogia
oncótico anualmente, após dois resultados consecutivos negativos pode ser realizado a
cada três anos.
Papel do Enfermeiro nos Cuidados de saúde reprodutiva aos adolescentes e jovens

Os enfermeiros como profissionais de saúde com uma formação generalista, atuam nas
diversas áreas como preventivas, curativas e, na educação em saúde, a saúde dos
adolescentes constitui uma interface da sua atuação. Os atendimentos aos adolescentes na
atenção à saúde sexual e reprodutiva são realizados principalmente através das consultas
de enfermagem, dentro das Unidades de Saúde mediante a procura deles ou demanda
espontânea, o que se pode perceber através das falas das entrevistadas, os atendimentos
são individuais, quando eles vêm. O acolhimento é de demanda espontânea, quando
chegam adolescentes gestantes, que a gente está tendo índices altíssimos de adolescentes
que estão ficando gestantes, até por falta de um programa eficiente para poder orientar
essas adolescentes, quanto ao uso de métodos contracetivos.

Nos atendimentos individuais, independente do motivo da consulta, cada visita à unidade


é uma oportunidade de promover a saúde. Neste momento a entrevista é um exercício de
comunicação interpessoal em que há uma troca de informações e a perceção das
necessidades da sua clientela. É uma chance de conhecer seus hábitos, valores e criar
vínculo entre o profissional e o adolescente. Entretanto, há relatos de enfermeiras que
realizam atendimentos em grupo. Quando se faz necessário, também fazemos
atendimentos em grupos, às vezes em palestras, quando vai fazer orientações de DST.

A atividade grupal é muito importante nesta faixa etária, pois uma das características dos
adolescentes e jovens é de procurar no grupo de companheiros a sua identidade e as
respostas para as suas ansiedades, facilitando a expressão de sentimentos, a troca de
informações e experiências, bem como a busca de soluções para seus problemas. Cabe ao
profissional desenvolver ações educativas a partir das necessidades identificadas pelo
próprio grupo, considerando o contexto histórico, político, econômico e sociocultural da
região. (Mendes Vaz, et al., 2018)
Bibliografia

Artmed. 2019. Vacinas: conheça o papel da enfermagem na imunização. junho de 2019.

Costa. 2017. O Papel do enfermeiro frente ao câncer de colo uterino. 2017.

de Oliveira, Giovanna Rici Coelho. 2016. Desafios do enfermeiro na atenção à saúde


do adolescente na estratégia de saúde da família. 2016.

Ferreira Bezerra, Elizabeth Aline e de Almeida Júnior, José Jailson. 2014. O PAPEL
DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO À SAÚDE. Junho- Dezembro de 2014.

Fonseca Carneiro, Cláudia Priscila , et al. 2019. O Papel do enfermeiro frente ao câncer
de colo uterino. Outubro de 2019.

Junior, Enfermeiro Gilmar. 2018. O papel do enfermeiro no parto humanizado. 22 de


AGOSTO de 2018.

Lima, Higor e Santos, José. 2016. Papel do Rnfermeiro na Prevenção do Cancer. 2016.

Madeira, Henrique Rocha. 2010. 2010.

Madeira, Henriques Rocha. 2010. 2010.

Mendes Vaz, Cesar Augusto , et al. 2018. CONTRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO


PARA A SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA. Julho-Dezembro de 2018.

Mendes Vaz, Cesar Augusto , et al. 2018. Papel do Enfermeiro nos Cuidados de saúde
reprodutiva . 2018.

Moreira, Mairene Dias. 2016. Afinal, qual é o papel do enfermeiro na promoção da


saúde infantil. Outubro de 2016.

OMS. 2016. Papel do Enfermeiro na Promoção da Saúde Infantil. Outubro de 2016.

Santos, et.al.,. 2012. Desafios do enfermeiro na atenção à saúde do adolescente na


estratégia de saúde da família. 2012.

Santos,et.,al.,. 2012. 2012.

Souza. 2012. 2012.

UBM, Enfermagem-. 2014. Importancia da Enfermagem na Atenção á Mulher. 2014.

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