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POLÍCIA MILITAR DA BAHIA

CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS


CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS 2008

“183 anos de Relevantes Serviços Prestados”

Elaboradores:
Ten Cel PM Marcos Carrilho Simões
Sd PM Manuela Maria Santos Gomes
Sumário

1- Antecedentes Históricos

1.1- As Primeiras Leis

2- Brasil Colônia

2.1- A Polícia no Brasil Colônia


2.2- O Primeiro Contingente Militar
2.2.1- Serviço de Ordenanças
2.2.2- Entradas e Bandeiras
2.2.3- Milícias
2.3- O Corpo da Brigada Real do Brasil

3- Brasil Império

3.1- Antecedentes Históricos da Independência


3.2- A Estrutura militar no Pós Independência
3.4- A extinção e a reestruturação do Corpo de Polícia
3.5- A Guarda Nacional
3.6- O Corpo de Polícia e a Guerra do Paraguai

4- Brasil República

4.1- O Corpo de Polícia e a Proclamação da República


4.2- O Drama de Canudos
4.3- A Campanha contra Lampião

5- Denominações da PMBA

6- Postos e Graduações na PMBA

6.1- Estrutura Organizacional da PMBA

7- Referências Bibliográficas

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Antecedentes Históricos

As primeiras Leis

Portugal, país responsável pelo descobrimento e colonização do nosso País,


organizava-se e era regido, historicamente por intermédio das Leis editadas pelos
monarcas que governavam e que, segundo praxe então existente recebiam denominação
relacionada com o soberano que as editou. Por essa razão, na época da chegada dos
portugueses o território brasileiro era regido pelas chamadas Ordenações Afonsinas,
conjunto de Leis promulgadas pelo Rei Afonso V, no ano de 1446.
Tendo ocorrido em 1506 a assunção do Rei D. Manuel I e seguindo a tradição
vigente promulgou as suas normas de organização social e política da nação portuguesa,
e conseqüentemente das nações mantidas por Portugal, dentre as quais incluía-se o
Brasil, passando a ser conhecida historicamente como Ordenações Manuelinas.
Nessas normas, como registram os historiadores, o assunto Segurança Pública
não era abordado, inexistindo qualquer alusão acerca da existência de qualquer sistema
de vigilância patrimonial.
A mudança da direção política de Portugal, ocorrida em 1580, quando o país
voltou a ser dominado pela Espanha, conduziu ao trono o Rei Filipe II, o qual, através
das Ordenações Filipinas, veio a constituir a base normativa para a criação de várias
leis brasileiras durante o Império.

BRASIL COLÔNIA

A Polícia no Brasil Colônia

Logo após a descoberta do Brasil, a Corte Portuguesa atentou para a ameaça dos
concorrentes estrangeiros, que tinham interesse em usurpar as riquezas da terra recém-
conquistada. Como as terras de Colônia encontravam-se desguarnecidas foi necessário
que Portugal iniciasse rapidamente seu processo de colonização.
As primeiras formas de colonização utilizadas pela Corte Portuguesa foi o
Sistema de Sesmarias, ou seja, lotes de terras foram cedidos a indivíduos que pudessem
cultivá-los, evitando, assim invasões e badernas.
O resultado das sesmarias não foi eficaz na proteção do território, diante disso,
coube a Corte Portuguesa introduzir no Brasil o sistema de Capitanias Hereditárias,
que consistia na divisão de todo território brasileiro em áreas cedidas a Nobres e
Militares Portugueses, que deveriam exercer atividade de defesa contra os invasores.
Passava de pai para filho e foi doado através de uma “Carta de Doação” denominada
Foral. As 15 Capitanias foram distribuídas entre 12 donatários, mas apenas duas
prosperaram: A de Pernambuco e São Vicente (São Paulo).

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O Primeiro Contingente Militar

Em 1549 o Rei D. João III nomeia Tomé de Souza Capitão Geral do Brasil, para
que, com efetivo de 600 (seiscentos) homens, desse apoio necessário às Capitanias
Hereditárias, porém em 29 de março de 1549 o mesmo foi nomeado 1º Governador
Geral do Brasil, tendo como sede a Bahia, onde nesta mesma data foi fundada a Cidade
de Salvador (capitania da Baia de Todos os Santos).
O primeiro Contingente Militar armado foi composto por 600 homens
destinados a assegurar a autoridade do Governador Geral na Colônia, já que este passou
a ter as seguintes responsabilidades: 1º assumir o comando de todas as forças armadas,
assegurando a sua autoridade, 2º desempenhar funções de defesa contra exploradores
estrangeiros e eventualmente, criminosos da própria colônia, 3º construir navios, armar
e preparar militarmente os contingentes de colonos e ainda instalar fortificações.
O Governador assumiu o comando de todas as Forças Armadas, porém já havia
na Colônia o chamado Serviços de Ordenanças, o qual não lhe estava subordinado.

 Serviço de Ordenanças

São forças semi-regulares, criadas no inicio da colonização. Tanto sua


organização quanto o seu comando ficaram a cargo dos senhores de terra. Esse serviço
era organizado em vilas ou cidades e usados para defender os seus patrimônios. Eram
corporações privadas constituídas pelos donatários, contra ameaças internas e externas,
hoje seriam comparadas às “empresas de seguranças”. O Serviço de Ordenanças não
poderia atuar senão dentro da própria colônia.

 Entradas e Bandeiras

Eram organizações de cunho militar de ampla atuação no período Colonial. As


Entradas eram organizadas pelas autoridades e partiam geralmente de um ponto do
litoral com fins de explorar o interior do Brasil, capturar indígenas e procurar minas.
São quase sempre expedições organizadas por paulistas e formadas por familiares,
agregados, brancos e pobres, além dos mamelucos, que têm como meta atacar as
missões jesuíticas e trazer índios cativos ou ir a busca de minas de outro e pedras
preciosas.
Entre as principais bandeiras destacam-se as de Antonio Raposo Tavares, Fernão
Dias Pais Leme, Bartolomeu Bueno da silva e Domingos Jorge Velho. As Entradas e
Bandeiras têm importância fundamental para a expansão territorial e para o
desenvolvimento da economia colonial.

 Milícias
Eram tropas auxiliares de segunda linha, compostas mais por cidadãos do que
por soldados profissionais. Eram usadas necessariamente para os serviços de
emergências e teve seu surgimento a partir da descoberta do ouro (séc. XVII).
Atuavam no policiamento interno, exercendo tarefa punitiva contra os que
atentassem as Leis vigentes. Defendiam contra investida dos exploradores estrangeiros,
além de fortalecer o poderio dos vice-reis (Governador de um Estado, subordinado ao
Reino) em oposição ao poder do Serviço de Ordenanças.

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O Corpo da Brigada Real do Brasil

Em 1808, com a vinda do Rei de Portugal D.João VI para o Brasil (Salvador), a


organização militar oficial ganhou um caráter de maior estabilidade, sendo criado o
Corpo de Brigada Real do Brasil.
Em 1814 criou-se a Academia Real Militar (RJ) e em 1816 reforça-se a posição
do Monarca Português no Brasil, com a Divisão Militar Auxiliadora, que era a tropa
regular lusa que, juntamente com as demais forças militares portuguesas, localizadas
nas Capitanias (principalmente na Bahia), constituir-se-ão, no desenrolar do processo
histórico, em obstáculo do processo de autonomia da nação brasileira e darão margem à
utilização de tropas necessárias nas lutas pela causa da independência.
A Família Real permanece em Salvador durante um mês, indo, em seguida, para
o Rio de Janeiro de onde partem do Brasil no ano de 1821, deixando D.Pedro como
Príncipe Regente.

BRASIL IMPÉRIO

Antecedentes Históricos da Independência

Durante todo o século XVIII um clima de intranqüilidade tomou conta da


colônia, principalmente devido à precária situação financeira na qual se encontrava.
Vários foram os motivos que fizeram surgir esse desconforto, dentre eles: a lenta
decadência da economia açucareira, o aumento na cobrança de impostos e o aumento
dos custos aquisitivo dos bens de consumo mais necessários.
O inconformismo popular tomava uma proporção cada vê maior, gerando
levantes e conflitos nas ruas o que, posteriormente vem a se transformar em revoluções
anticoloniais.
A idéia de independência surge de circunstancias históricas e políticas definidas.
A reação nativista, o sentimento de nacionalidade, o desejo de autonomia, além da
disseminação dos princípios de liberdade e igualdade, definidos pela Revolução
francesa, determinavam o interesse da colônia em separar-se definitivamente do
domínio português.
Mesmo com a chegada da Corte Portuguesa no Brasil, em 22 de janeiro de 1808
(permanecendo em salvador apenas um mês), o clima de instabilidade continua bastante
intenso, fazendo eclodir por todo território nacional revoluções que retratam esse
descontentamento e intensificam a necessidade eminente da independência, são elas: a
Revolução Pernambucana em 1817 e a Revolução Constitucionalista em 1820.
Em 26 de abril de 1821 a Família real retorna a Portugal, deixando no Brasil seu
filho D.Pedro, que em 07 de setembro do ano seguinte proclama a Independência do
Brasil, tornando-o um país independente de Portugal.

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A Estrutura Militar no Pós Independência

Realizada a Independência, a estrutura militar brasileira passou a ser definida nas


suas linhas gerais pela Constituição de 1824. Nela são estabelecidas três categorias
militares básicas:
 O Exército: tropa regular e paga cuja função é a defesa das fronteiras;
 As Milícias: tropas auxiliares e gratuitas para a manutenção da ordem nas
Comarcas das Províncias do império, auxiliares do Poder Judiciário e que
são ancestrais das atuais Policias Militares;
 As Guardas Policiais,: forças também auxiliares, com processo de
recrutamento e efetivo fixados anualmente, encarregados da segurança
individual e da perseguição e prisão de criminosos.

Em caso de guerra ou rebeliões, as duas tropas não regulares poderiam ser


usadas além das suas funções normais, segundo a Constituição.

A Origem da Polícia Militar da Bahia

Causas principais da criação:

 Insatisfação dos militares brasileiros com a presença de oficiais


portugueses nas tropas de primeira linha;
 Indisciplina nos quartéis, que levou à extinção do 3º Batalhão de
Caçadores, unidade responsável pelo serviço de polícia da cidade, não
tendo sido designada outra unidade para substituí-lo;
 Agressividade da população contra comerciantes portugueses e
 A visita do Imperador D.Pedro I à Bahia prevista para 1926.

O Brigadeiro José Egídio Gordilho Barbuda foi nomeado por D.Pedro I para ser
Governador das Armas da Bahia e, uma vez empossado, vem a criar em Ato Provisório
“conforme consta da histórica Ordem do Dia do Comandante das Armas, de 01 de
janeiro de 1825, a Polícia Militar da Bahia, sob a designação de ‘Corpo de Polícia’”
(Aranha, 1997).
A criação definitiva vem a ocorrer com o Decreto Imperial de 17 de fevereiro de
1825, que determinava organizar na Cidade da Bahia um Corpo de Polícia. Com o
efetivo de 238 homens, todos fardados e armados, devendo ficar aquartelados no
Convento de São Bento, em uma ala antes ocupada por unidades do Exército, deveriam
ficar todos absolutamente debaixo das ordens, inspeções e disciplina, tendo sido
nomeado como primeiro Comandante o Major Manoel Joaquim Pinto Paca.
Cabia ao novo Corpo de Polícia a tarefa de zelar pela aplicação das posturas
municipais e pela manutenção das Leis e da Ordem pública, em razão das inúmeras
áreas de atrito então existentes, além de organizar provisoriamente, destacamentos para
atuar no interior do Império.
As primeiras atuações do Corpo Polícia no século XIX aconteceram na tentativa
de acabar com os motins escravos que se espalharam por todo território. Atuaram

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também na extinção das manifestações anti-lusitanistas, tumultos civis e militares
responsáveis por repetidos choques entre brasileiros e portugueses aqui estabelecidos.

A Extinção e Reestruturação do Corpo de Polícia

No ano de 1831, em decorrência de envolvimento de milicianos em tumultos a


atos de indisciplina, foi extinto pelo Governo da Província o Corpo de Polícia. A
Guarda Municipal assumiu o policiamento da cidade. Em 18 de agosto de 1831, Art.
140 da Carta da Lei de Regência, mandou criar as Guardas Nacionais em substituição
ao Corpo de Polícia.
Em 13 de fevereiro de 1835 o Corpo de Polícia foi recriado com o nome de
Corpo Municipal de Permanentes e em 12 de junho do mesmo ano foi reorganizado
novamente com o nome de Corpo de Polícia e passou a ser subordinado ao presidente
da Província.

A Guarda Nacional

Em 18 de agosto de 1831, é criada no Brasil, durante a regência do Padre Diogo


Antonio Feijó, a Guarda Nacional. O objetivo principal era substituir os antigos Corpos
de Milícias e Ordenanças, extintas pelo mesmo decreto, no trabalho da segurança
pública no território nacional e também, defender a unidade nacional e o Regime
Monárquico (HOLANDA, 1997).
Reproduzimos o 1º artigo do Decreto de criação da Guarda Nacional: “Defender
a Constituição, a Liberdade, a Independência e a Integridade do Império; para manter a
obediência às Leis, conservar ou reestabelecer a ordem e a tranqüilidade pública e
auxiliar o Exército da Linha na defesa das fronteiras e costas...” (HOLANDA, 1997,
p.277). Lembremos que durante o regime regencial a estabilidade política encontrava-se
bastante abalada, com revoltas estourando em todo o país (Farroupilha, Balaiada,
Sabinada, Cabanagem, etc).
A Guarda Nacional, com o passar do tempo, significara também um outro tipo
de vantagem para o governo: as patentes dos oficiais da força eram compradas por
preços variáveis, constituindo uma fonte de arrecadação monetária (vale ressaltar que
toda a despesa de manutenção da força era custeada pelos próprios integrantes). Alem
disso, a indicação para os postos mais elevados (major, coronel) era feita pelo
presidente da província, ficando o acesso a tais patentes limitado às oligarquias. Com o
passar do tempo, o alistamento na Guarda Nacional passou a ser utilizado por muitos
como alternativa para fugir à convocação do serviço no Exército, que nunca se
constituiu objeto de aspiração da burguesia brasileira. Sua presença foi marcante na
sufocação das revoltas regenciais e na Guerra do Paraguai (HOLANDA, 1997).
A Guarda Nacional vai subsistir durante todo o período regencial e Segundo
Império (aqui já totalmente descaracterizada e transformada em milícia) e só será
dissolvida em plena República, no ano de 1922 (período de agitação na sociedade
brasileira com o movimento tenentista e os esforços por diminuir o poder das
oligarquias locais nos diversos estados brasileiros).

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O Corpo de Polícia e a Guerra do Paraguai

Durante cinco anos o Brasil, Argentina e Uruguai fizeram uma guerra que tinha
por meta a destruição do Paraguai. Essa pode ser considerada a mais longa e sangrenta
das guerras ocorridas na América do Sul.
Argentina, Uruguai e Paraguai faziam parte da bacia do rio Prata. Naquela época
o ditador do Paraguai, Francisco Solano Lopez, queria fazer dos países do Prata um
vasto império, o que não era aceito por esses países, pairando no ar um clima de
descontentamento e revolta. No ano de 1864, Lopes manda apreender o navio brasileiro
Marquês de Olinda o que obrigou o governo brasileiro a tomar partido da guerra.
Formo-se a Tríplice Aliança entre Brasil, Argentina e Uruguai, sustentada
financeiramente pela Inglaterra (que também tinha seus interesses, devido à necessidade
de novos mercados após sua expansão industrial).
O Paraguai tinha um exército de 65 mil homens e uma reserva de veteranos que
compreendia cerca de 25 mil, já o Brasil tinha um exército mal organizado e muito
pequeno, uma vez que o serviço militar era visto como castigo, sendo sempre evitado e
o seu recrutamento acontecia de forma arbitraria e violenta. Recorreu-se a Guarda
Nacional e a formação dos Batalhões de Voluntários da Pátria. O efetivo da Tríplice
Aliança foi de 27 mil homens, sendo 18 mil do Brasil, 8 mil da Argentina e mil do
Uruguai.
Em 23 de janeiro de 1865 saiu de Salvador o Corpo de Polícia tendo como
comandante o Tenente Coronel Joaquim Maurício Ferreira, com o efetivo de 477
homens, onde mais tarde, no Rio de Janeiro, foi incorporado ao Exército na qualidade
de 10º Corpo de Voluntários da Pátria, integrando a 8ª Brigada, tendo como comandante
o Tenente Coronel José Baltazar da Silveira. Em janeiro de 1869 os brasileiros entram
na capital de Paraguai, Assunção. Em 1º de março de 1870 o ditador Solano Lopez foi
morto pela tropa comandada por Duque de Caxias, em Cerra Corá (Cordilheira dos
Andes), finalizando assim a Guerra. Cumprira o Corpo de Polícia a sua missão de
defesa da Pátria, pagando com isso um altíssimo tributo de vidas heroicamente perdidas
nos campos de batalha.
Dos 477 policiais voluntários dessa missão, apenas 77 retornaram à Bahia, entre
eles o comandante Joaquim Maurício Ferreira, 6 sargentos, 18 cabos, 10 músicos, 40
soldados e 3 corneteiros (todos os oficiais morreram nos combates).
O Corpo de Polícia, no período precedente à guerra, tinha um efetivo geral de
776 homens. Destes, permaneceram na Bahia, 10 oficiais, 11 sargentos, 23 cabos, 242
soldados e 3 corneteiros, perfazendo um total de 289 policiais. Com a grande perda de
efetivo do Corpo de Polícia, tornou-se necessário um recrutamento para que a
quantidade de policiais aumentasse e garantisse seu perfeito andamento. No período em
que o Corpo de Policia se ausentou da Bahia, o policiamento da região era feito pelo
Corpo Provisório de Policia (criado na época da guerra).

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BRASIL REPÚBLICA

O Corpo de Polícia e a Proclamação da República

Com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, foi decretada, a


organização de uma Guarda Cívica, destinada ao policiamento do território de cada um
dos estados. No dia 03 de dezembro do mesmo ano, o Governo do Estado, em um ato
no seu Artigo 1º disse que o atual Corpo de Policia passaria a chamar-se Corpo Militar
de Policia do Estado Federado da Bahia, tendo como comandante o Coronel Durval
Vieira de Aguiar e um efetivo de 900 praças.
Em 27 de outubro de 1891 a Lei nº 5 do Governo da Bahia, tendo como então
Governador Jose Gonçalves da Silva, designa o Corpo Militar de Policia a chamar-se
Regimento Policial da Bahia, com efetivo fixado em 1600 homens e um pelotão de
cavalaria com 50 homens.

O Drama de Canudos

A história de Canudos começou em 1893, quando foi fundado o Arraial de


Canudos numa antiga fazenda de gado às margens do rio Vaza-Barris, nos sertões da
Bahia. Sob a liderança do beato Antônio Conselheiro, a população do Arraial chegou a
atingir 8.000 sertanejos, integrados sob a forma de congregação religiosa.
Viver no Arraial representava estratégia de sobrevivência para uma população
camponesa sem terras e sem recursos, habitando uma região inóspita, com muitos
períodos de seca e sol causticante. Além disso, sentiam-se amparados pelo beato
Antônio Conselheiro, homem com alguma instrução, que os orientava e amparava moral
e religiosamente, inclusive ministrando sacramentos. O beato pregava contra as leis do
regime republicano, recém-instituído que considerava uma ofensa às leis de Deus.
Antônio Conselheiro batia-se principalmente contra a separação da Igreja e do Estado e
contra o Casamento civil. Via nessas novas leis uma heresia, pois considerava que os
poderes religiosos deveriam ter supremacia sobre os civis. Desse modo, orientava seus
seguidores a não aceitarem as leis do governo republicano. Em uma ocasião, chegaram
a arrancar e queimar editais do governo que autorizava os municípios a cobrarem
impostos da população.
O povo procurava no Conselheiro palavras de esperança de um guia, com isso
espalhava-se por toda região boatos sobre o novo líder e o número de adeptos, de
fanáticos aumentava cada vez mais. Em 1892 começaram a saquear povoados e
cidades.a partir de então, três pequenas expedições militares foram enviadas para
enfrentar os fanáticos, sendo todas ela abatidas, com perdas de vidas de ambos os lados.
A Igreja não via com bons olhos o crescimento do Arraial, tendo chegado a
designar alguns padres para elaborar relatórios sobre o movimento de Conselheiro.
Fazendeiros da região também se sentiam ameaçados com o crescimento do grupo,
solicitando a intervenção de autoridades locais. Pequenos conflitos começaram a
ocorrer. No transcorrer do ano de 1896, um conflito mais sério teve lugar. Necessitando
de madeira e cal para a construção de uma igreja, os devotos do "Bom Jesus" partiram
em direção a Juazeiro para adquirir o material. Contudo, os ânimos já estavam

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acirrados. Boatos de que um assalto da "gente de Canudos" estava por vir, tendo em
vista que o comerciante recebeu o dinheiro do material encomendado e não entregou na
data combinada, fez com que autoridades de Juazeiro entrassem em contato com
autoridades do governo da Bahia, solicitando reforço policial e militar. Uma expedição
militar seguiu para Juazeiro, dando origem à Guerra de Canudos.
O Governador da Bahia, face à insuficiência de efetivo do Regimento Policial da
Bahia, solicita ao Exercito colaboração para atender à emergência, sendo enviada uma
expedição no dia 04 de novembro de 1896, com um efetivo de 100 soldados do 9º
Batalhão do Exercito, sob o comando do Tenente Manoel da Silva Pires Ferreira,
ficando conhecida como expedição Pires Ferreira.
Ao chegarem em Uauá, em 21 de novembro, são atacados por cerca de três mil
fanáticos, sendo impossível qualquer reação. Com diversas baixas, já sem munição, sem
viveres e armamento suficiente para lutar, o que restou à tropa foi retornar para
Salvador. Vale ressaltar que o Regimento Policial da Bahia não participou dessa
expedição.
A segunda tentativa de acabar com os fanáticos se dá através da expedição
conhecida como Febrônio de Brito, sob o comando do major do mesmo nome, partiu
com o efetivo de 200 praças e 11 oficiais, sendo que três oficiais e cem praças eram do
Regimento Policial da Bahia, comandado pelo Capitão Virgilio Pereira de Almeida.
Saíram de Salvador em 25 de novembro de 1896 com destino a Queimadas. Ao
chegarem em seu destino, perceberam que os fanáticos passavam de 5 mil homens. O
comandante então solicitou reforço ao Distrito Militar, sendo enviados 400 soldados,
aumentando o efetivo da expedição para 600 homens (200 do regimento Policial da
Bahia). Ao chagarem às proximidades do Arraial, perceberam que ali já existiam cerca
de 5.200 homens. Face a superioridade numérica do inimigo, após alguns combates, foi
determinado um recuo, sendo a tropa retirada para a cidade de Monte Santo, sofrendo
assim, grandes baixas.
A terceira expedição aconteceu em 03 de fevereiro de 1897, denominada
Expedição Moreira César, com efetivo de 1200 homens (sendo 200 praças do
Regimento Policial da Bahia), sob o comando do Coronel do Exército Moreira César.
No primeiro combate, ao atacarem Canudos, mataram mais de 800 fanáticos,
porém apareciam multidões de homens e mulheres aramados com facas, facões e armas
de fogos, que combatiam como loucos, fazendo com que a tropa se retirasse depois de
inúmeras baixas.
O Comandante foi morto e alguns oficiais concordaram em fazer a retirada de
forma disciplinada, mas isso não ocorreu. Essa expedição se perdera totalmente com sua
desorganização e por causa do ataque dos fanáticos. Retiraram-se deixando para trás
muito armamento e até peças de uniformes.
A quarta e última expedição, conhecida como Arthur Oscar, estava sobre o
comando do General de Brigada Arthur Oscar de Andrade Guimarães que chegou a
Salvador em 18 de Maio de 1897, tomando conhecimento de que os fanáticos estavam
bem armados devido ao fracasso das expedições anteriores. O Regimento Policial de
Bahia contribuiu com 930 homens, isso devido a criação do 4º e 5º Corpos do
Regimento Policial. O Exército apresentou 17 batalhões de Infantaria e Artilharia,
vieram forças de Brigada Policial do Amazonas, além de um Batalhão da Policia de São
Paulo. O efetivo aproximado era de 16.130 homens.
Em 19 de outubro de 1897 ocorreu um assalto policial onde Canudos foi
destruído e seus habitantes dizimados. Findara-se assim o pesadelo. As tropas Exército e
do Regimento Policial perderam, em um ano de campanha, cerca de 5 mil homens, mas
o saldo de mortos dos fanáticos em Canudos, ultrapassou a marca de 15 mil pessoas.

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A Campanha contra Lampião

Virgulino Ferreira da Silva, filho de um pequeno fazendeiro de Vila Bela, atual


Serra talhada, em Pernambuco, envolve-se em disputas de terra da família e com a
morte de seu pai inicia sua carreira criminosa em 1922, trazendo medo e intranqüilidade
aos estados do Nordeste que compreendiam Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
Com os deslocamentos constantes entre os estados e o apoio de fazendeiros e
comerciantes a tarefa de repressão policial era cada vez mais difícil. Por isso, quatro
estados (Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia) juntaram-se para dar maior mobilidade
as suas forças, assinando um convênio de apoio mútuo e atuação conjunta permitindo
que as tropas tivessem livre acesso nas fronteiras.
No ano de 1927 no Estado de Pernambuco, o bando de Lampião sofreu grande
baixa após continuada perseguição policial retornando a Bahia os jagunços
sobreviventes. Em agosto de 1928, Lampião e seu bando apareceram pela primeira vez
na Bahia perto da cidade de Canudos. O primeiro encontro com a Força Policial da
Bahia aconteceu em dezembro de 1928 na localidade de Curralinho e o bando bateu em
retirada, apesar de serem enfrentados por apenas cinco policiais, sendo um sargento e
quatro soldados. Esse primeiro recuo feriu a vaidade do chefe dos cangaceiros fazendo
com que este aumentasse e reorganizasse seu bando. Deste momento em diante, durante
10 anos, a Força Policial da Bahia passa a enfrentar uma das missões mais árduas da sua
história.
Uma das estratégias utilizadas por Lampião foi o sistema de emboscadas, sendo
assim, das 24 volantes criadas para combater o banditismo, algumas foram
completamente dizimadas. Outro fator que atuou desfavoravelmente dificultando a ação
policial foi o auxilio dos coiteiros (fazendeiros que abrigavam o bando sob ameaça ou
por medo).
Nesse período foram criadas as Forças em Operação no Nordeste (FON) e a
divisão da área de ação em seis regiões distintas: 1ª- Senhor do Bonfim, 2ª- Juazeiro, 3ª-
Uauá, 4ª- Tucano, 5ª- Geremoabo e 6ª- Santo Antonio da Glória. O primeiro oficial a
comandar as regiões foi o Coronel Terêncio dos Santos Dourado.
Em contrapartida, a estratégia utilizada por Lampião, a polícia utiliza um
critério de aproveitamento dos homens da região, uma vez que estes conheciam
perfeitamente o terreno e sabiam precisar as dificuldades da Caatinga.
Grande número de bandidos foi abatido, mas igual número de policiais foram
mortos em combate. Em 1932 o efetivo policial era de 1.170 homens e o efetivo de
cangaceiros eram de 100 homens divididos em vários grupos. Em 28 de julho de 1938,
Lampião e seu bando foram surpreendidos e mortos, na Gruta do Angico, pela volante
policial do Estado de Alagoas, comandada pelo Tenente João Bezerra. Neste combate,
além de Lampião e sua esposa Maria Bonita, foram mortos 13 cangaceiros, porém
alguns conseguiram escapar.
A morte de Lampião não decretou o fim do Cangaço no Brasil, sendo este
representado por Cristino Gomes da Silva (Corisco), que continuo espalhando o clima
de terror e intranqüilidade nas terras nordestinas. Somente em 25 de maio de 1940,
Corisco foi morto pelas volantes comandadas pelo Tenente José Rufino e pelo Sargento
José Fernandes, encerrando assim a atuação do banditismo na Bahia.

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A Policia Militar da Bahia perdeu inúmeros combatentes durante os 10 anos de
sangrentas lutas contra o Cangaço, a própria vitória da forças policiais não trouxe o
sentimento de glória, mas uma amarga consciência do dever cumprido.

Denominações da PMBA

1. Criação:
Corpo de Polícia

2. Guerra do Paraguai:
Corpo de Polícia (os que foram para a guerra)
10º Corpo de Voluntários da Pátria (integrantes da 8ª Brigada do Exército)
Corpo Provisório de Polícia (ficaram da Colônia)

3. Guerra de Canudos:
Regimento Polícia da Bahia

4. Cangaço:
Força Pública (1922 a 1935)
Polícia Militar (1935 a 1940)
Força Policial (1940 a 1946)

5. Decreto do Governo Estadual nº 13.503 de 17/11/ 1946 até os dias atuais:


Polícia Militar do Estado da Bahia

Postos e Graduações na PMBA

Coronel PM – Cel PM
Tenente Coronel PM – Ten Cel PM
Major PM – Maj PM
Capitão PM – Cap PM
1º Tenente PM – 1º Ten PM
Aspirante a Oficial PM – Asp Of PM
Aluno a Oficial PM – Al Of PM
1º Sargento PM – 1º Sgt PM
Aluno a Sargento PM – Al Sgt PM
Soldado 1ª Classe PM – Sd PM
Aluno Soldado PM – Al Sd PM

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Estrutura Organizacional da PMBA

Comando Geral da PMBA


Missão - Tem por finalidade planejar, assessorar, executar, avaliar e controlar as
atividades da Polícia Militar.
Subcomando Geral
Missão - Tem por finalidade prestar assistência ao Comando Geral na coordenação do
funcionamento da Corporação.
COORDOP-PM - Coordenadoria de Operações Policiais Militares
Missão - Planejar, coordenar, controlar e supervisionar nas Regiões Metropolitanas de
Salvador e do Interior, as atividades de polícia ostensiva de acordo com as necessidades
de preservações da ordem pública, bem como supervisionar as atividades realizadas
pelas unidades operacionais no que concerne a eficiência nas missões de policiamento
ostensivo (Dec. 7.796/00).
COORDOP-BM - Coordenadoria de Operações de Bombeiro Militar
Missão - Planejar, coordenar, controlar e supervisionar nas Regiões Metropolitanas de
Salvador e do Interior, as atividades de Bombeiro Militar de acordo com o que
prescreve o art 144, § 5º da Constituição Federal e Art. 148 inciso II da Constituição
Estadual.
DCS - Departamento de Comunicação Social
Missão - Tem como atribuição perceber, receber, trabalhar e disseminar as informações
de caráter interno e externo, dentro dos princípios da unidade, da universalidade e da
eficácia, transferindo habilidades à instituição policial militar estadual na área da
Comunicação Social da Corporação, bem como, coordenar as atividades de todos os
segmentos de Comunicação Social distribuídos por todas as Unidades da Polícia Militar
da Bahia.
CME - Coordenadoria de Missões Especiais
Missão - Tem por finalidade o cumprimento de tarefas que lhe sejam atribuídas pelo
Comando Geral, a níveis estratégico, tático e administrativo, bem como a coordenação e
execução das atividades de produção e proteção de informações necessárias ao
funcionamento da Corporação.
DEPLAN - Departamento de Planejamento
Missão – Tem por finalidade sistematizar, programar e consolidar planos, programas,
projetos e atividades da Polícia Militar e acompanhar e avaliar sua execução.
DAL - Departamento de Apoio Logístico
Missão - Planejar, coordenar, controlar e executar as atividades de administração
logística da PMBA, além de efetuar as grandes aquisições de materiais.
DP - Departamento de Pessoal
Missão - Planejar, coordenar,controlar, e executar as atividades de administração de
pessoal, ação social, saúde logística e patrimônio da Corporação.

13
DF - Departamento de Finanças
Missão – Tem por finalidade executar as atividades de descentralização financeira, de
acompanhamento e fiscalização das gestões orçamentária, financeira e patrimonial, bem
como, proceder a contabilidade e a auditoria interna da Corporação.
DMT - Departamento de Modernização e Tecnologia
Missão - Tem por finalidade planejar, coordenar, controlar e executar as atividades de
informática e telecomunicação, bem como promover a elevação da qualidade dos
serviços, através da eficiência e economicidade das atividades da Polícia Militar.
DE - Departamento de Ensino
Missão - Encarregado do planejamento, controle e fiscalização das atividades de ensino
da Corporação.

SM - Serviço Médico
Missão – Tem por finalidade o planejamento, coordenação, fiscalização e controle das
atividades de saúde da Corporação.

Corregedoria
Missão - Tem por finalidade zelar pela justiça e disciplina dos integrantes da
Corporação, funcionando em estreita articulação com as Corregedorias Setoriais.

Organizações Sediadas no Quartel do Comando Geral

Comando Geral da PMBA


Assistência do Comando Geral
Subcomando Geral
Gabinete do Oficial de Dia ao Quartel do Comando Geral
COORDOP/PM - Coordenadoria de Operações Policiais Militares
CPC – Comando de Policiamento da Capital
OPRRC – Operação de Repreensão a Roubos em Coletivos
Operação Rondas Especiais - RONDESP
DCS- Departamento de Comunicação Social
CME - Coordenadoria de Missões Especiais
DEPLAN - Departamento de Planejamento
SST – Serviço de Sistemas e Tecnologia
REPGE - Representação da Procuradoria Geral do Estado da Bahia
BAPOP - Batalhão de Apoio Operacional

Organizações sediadas no CAB

DAL – Departamento de Apoio Logístico


CENTEL - Central de Telecomunicações
CPE - Comando de Policiamento Especializado
CCPM - Coordenadoria dos Colégios da Polícia Militar
CPRMS - Comando de Policiamento Regional Metropolitano de Salvador
Organizações sediadas nos Barris

DF - Departamento de Finanças
DMT - Departamento de Modernização e Tecnologia

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Organizações Sediadas no Quartel de São Joaquim
SAS - Serviço de Ação Social

Organizações Sediadas na Vila Militar

APM - Academia de Polícia Militar


CEFD - Coordenação de Educação Física e Desporto
DE - Departamento de Ensino
Departamento de Saúde
HGPM - Hospital Geral da PM
Banda de Música Maestro Wanderley – BMMW
CPM - Colégio da Polícia Militar – Dendezeiros
Assistências Religiosas
Capelania Católica
Capelania Evangélica

Organizações sediadas na Capital e Região Metropolitana

Corregedoria
CFAP - Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
CPM - Colégio da Polícia Militar - Lobato
COHAPM - Cooperativa Habitacional da PM

Organizações sediadas no interior

CPM - Colégio da Polícia Militar - Feira de Santana


CPM - Colégio da Polícia Militar – Itabuna
CPM-Colégio da Polícia Militar - Ilhéus
CPM - Colégio da Polícia Militar - Vitória da Conquista
CPM - Colégio da Polícia Militar – Juazeiro

Comandos de Policiamento Regional

Comando de Policiamento da Região Leste - Feira de Santana


Comando de Policiamento da Região Sul - Itabuna
Comando de Policiamento da Região Norte – Juazeiro
Comando de Policiamento da Região Oeste- Barreiras

Unidades Operacionais da Capital e RMS

12º BPM - Camaçari


18º BPM - Centro Histórico
1ª CIPM - Pernambués
2ª CIPM - Barbalho
3ª CIPM - Cajazeiras
5ª CIPM - Vera Cruz
9ª CIPM - Pirajá
10ª CIPM - Candeias

15
11ª CIPM - Barra / Graça
12ª CIPM - Ondina / Rio Vermelho
13ª CIPM - Pituba
14ª CIPM - Loato
15ª CIPM - Itap
16ª CIPM - Comércio
17ª CIPM - Uruguai
18ª CIPM - Periperi
19ª CIPM - Paripe
22ª CIPM - Simões Filho
23ª CIPM - Tancredo Neves
26ª CIPM - Brotas
31ª CIPM - Valéria
35ª CIPM - Iguatemi
36ª CIPM - Dias D'Ávila
37ª CIPM - Liberdade
39ª CIPM - Boca do Rio / Imbuí
40ª CIPM - Nordeste de Amaralina
41ª CIPM - Garcia / Federação
47ª CIPM - Centro Administrativo da Bahia - CAB/Paralela
48ª CIPM - Sussuarana
49ª CIPM - São Cristóvão
50ª CIPM - Sete de Abril
51ª CIPM - Conde
52ª CIPM - Lauro de Freitas
53ª CIPM - Mata de São João / Praia do Forte
58ª CIPM - Cosme de Farias
COPPA - Cia. de Polícia de Proteção Ambient
ESQD MCL ÁGUIA - Esquadrão de Motociclistas Águia
ESQD P MONT - Esquadrão de Polícia Montada
BPCHQ - Batalhão de Polícia de Choque
BPGD - Batalhão de Polícia de Guardas
BPRV - Batalhão de Polícia Rodoviária

Organizações de Bombeiros Militares nesta Capital

COORDOP/BM - Coordenadoria de Operações de Bombeiros Militares


COBM/C - Comando de Operações de Bombeiros Militares da Capital
Comando de Operações de Bombeiros Militares do Interior
Coordenação do Salvar / GMAR
1º GBM - Barroquinha
3º GBM - Iguatemi
10º GBM - Simões Filho
12º GBM - Grupamento de Emergências Médicas - GEM/ SALVAR
13º GBM - Grupamento Marítmo - Gmar
14º GBM - Grupamento Marítimo - Madre de Deus
Batalhões do Interior
1º BPM - Feira de Santana
2º BPM - Ilhéus
3º BPM - Juazeiro

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4º BPM - Alagoinhas
5º BPM - Euclides da Cunha
6º BPM - Senhor do Bonfim
7º BPM – Irecê
8º BPM - Porto Seguro
9º BPM - Vitória da Conquista
10º BPM - Barreiras
11º BPM - Itaberaba
13º BPM - Teixeira de Freitas
14º BPM - Santo Antônio de Jesus
15º BPM - Itabuna
16º BPM - Serrinha
17º BPM - Guanambi
19º BPM - Jequié
20º BPM - Paulo Afonso

Companhias Independentes do Interior

CPAC - Companhia de Polícia de Ações em Caatinga


CIAC - Companhia Independente de Ações no Cerrado
CAESA - Companhia de Ações Especiais do Semi-árido
CAESG - Companhia Ações Especiais no Sudoeste e Gerais
CAEMA - Companhia de Ações Especiais em Mata Atlântica
CAEL - Companhia de Ações Especiais do Litoral
CAERC - Companhia de Ações Especiais da Região Cacaueira
1ª CIPRv - 1ª Companhia Independente de Polícia Rodoviária
4ª CIPM - Macaúbas
6ª CIPM - Rio Real
7ª CIPM - Eunápolis
8ª CIPM - Itapetinga
20ª CIPM - Santo Amaro
21ª CIPM - Caldas de Cipó
24ª CIPM - Jacobina
25ª CIPM - Casa Nova
27ª CIPM - Cruz das Almas
28ª CIPM - Ibotirama
29ª CIPM - Seabra
30ª CIPM - Santa Maria da Vitória
32ª CIPM - Pojuca
33ª CIPM - Valença
34ª CIPM - Brumado
38ª CIPM - Bom Jesus da Lapa
42ª CIPM - Lençóis
43ª CIPM - Itamaraju
44ª CIPM - Medeiros Neto
45ª CIPM - Curaçá
46ª CIPM - Livramento de Nossa Senhora
54ª CIPM - Campo Formoso
55ª CIPM - Ipiaú
56ª CIPM - Entre Rios
57ª CIPM - Santo Estevão
59ª CIPM - Vila de Abrantes

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60ª CIPM - Gandu
61ª CIPM - Ubaitaba
62ª CIPM - Camacã
63ª CIPM - Ibicaraí

Unidades de Bombeiro Militar sediadas na Região do Interior - RI

Comando de Operações de Bombeiros Militares do Interior


2º GBM - Feira de Santana
4º GBM - Itabuna
5º GBM - Ilhéus
6º GBM - Porto Seguro
7º GBM - Vitória da Conquista
8º GBM - Jequié
9º GBM – Juazeiro
10º GBM - Simões Filho
11º GBM - Lençóis

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