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Elaboradores:
Ten Cel PM Marcos Carrilho Simões
Sd PM Manuela Maria Santos Gomes
Sumário
1- Antecedentes Históricos
2- Brasil Colônia
3- Brasil Império
4- Brasil República
5- Denominações da PMBA
7- Referências Bibliográficas
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Antecedentes Históricos
As primeiras Leis
BRASIL COLÔNIA
Logo após a descoberta do Brasil, a Corte Portuguesa atentou para a ameaça dos
concorrentes estrangeiros, que tinham interesse em usurpar as riquezas da terra recém-
conquistada. Como as terras de Colônia encontravam-se desguarnecidas foi necessário
que Portugal iniciasse rapidamente seu processo de colonização.
As primeiras formas de colonização utilizadas pela Corte Portuguesa foi o
Sistema de Sesmarias, ou seja, lotes de terras foram cedidos a indivíduos que pudessem
cultivá-los, evitando, assim invasões e badernas.
O resultado das sesmarias não foi eficaz na proteção do território, diante disso,
coube a Corte Portuguesa introduzir no Brasil o sistema de Capitanias Hereditárias,
que consistia na divisão de todo território brasileiro em áreas cedidas a Nobres e
Militares Portugueses, que deveriam exercer atividade de defesa contra os invasores.
Passava de pai para filho e foi doado através de uma “Carta de Doação” denominada
Foral. As 15 Capitanias foram distribuídas entre 12 donatários, mas apenas duas
prosperaram: A de Pernambuco e São Vicente (São Paulo).
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O Primeiro Contingente Militar
Em 1549 o Rei D. João III nomeia Tomé de Souza Capitão Geral do Brasil, para
que, com efetivo de 600 (seiscentos) homens, desse apoio necessário às Capitanias
Hereditárias, porém em 29 de março de 1549 o mesmo foi nomeado 1º Governador
Geral do Brasil, tendo como sede a Bahia, onde nesta mesma data foi fundada a Cidade
de Salvador (capitania da Baia de Todos os Santos).
O primeiro Contingente Militar armado foi composto por 600 homens
destinados a assegurar a autoridade do Governador Geral na Colônia, já que este passou
a ter as seguintes responsabilidades: 1º assumir o comando de todas as forças armadas,
assegurando a sua autoridade, 2º desempenhar funções de defesa contra exploradores
estrangeiros e eventualmente, criminosos da própria colônia, 3º construir navios, armar
e preparar militarmente os contingentes de colonos e ainda instalar fortificações.
O Governador assumiu o comando de todas as Forças Armadas, porém já havia
na Colônia o chamado Serviços de Ordenanças, o qual não lhe estava subordinado.
Serviço de Ordenanças
Entradas e Bandeiras
Milícias
Eram tropas auxiliares de segunda linha, compostas mais por cidadãos do que
por soldados profissionais. Eram usadas necessariamente para os serviços de
emergências e teve seu surgimento a partir da descoberta do ouro (séc. XVII).
Atuavam no policiamento interno, exercendo tarefa punitiva contra os que
atentassem as Leis vigentes. Defendiam contra investida dos exploradores estrangeiros,
além de fortalecer o poderio dos vice-reis (Governador de um Estado, subordinado ao
Reino) em oposição ao poder do Serviço de Ordenanças.
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O Corpo da Brigada Real do Brasil
BRASIL IMPÉRIO
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A Estrutura Militar no Pós Independência
O Brigadeiro José Egídio Gordilho Barbuda foi nomeado por D.Pedro I para ser
Governador das Armas da Bahia e, uma vez empossado, vem a criar em Ato Provisório
“conforme consta da histórica Ordem do Dia do Comandante das Armas, de 01 de
janeiro de 1825, a Polícia Militar da Bahia, sob a designação de ‘Corpo de Polícia’”
(Aranha, 1997).
A criação definitiva vem a ocorrer com o Decreto Imperial de 17 de fevereiro de
1825, que determinava organizar na Cidade da Bahia um Corpo de Polícia. Com o
efetivo de 238 homens, todos fardados e armados, devendo ficar aquartelados no
Convento de São Bento, em uma ala antes ocupada por unidades do Exército, deveriam
ficar todos absolutamente debaixo das ordens, inspeções e disciplina, tendo sido
nomeado como primeiro Comandante o Major Manoel Joaquim Pinto Paca.
Cabia ao novo Corpo de Polícia a tarefa de zelar pela aplicação das posturas
municipais e pela manutenção das Leis e da Ordem pública, em razão das inúmeras
áreas de atrito então existentes, além de organizar provisoriamente, destacamentos para
atuar no interior do Império.
As primeiras atuações do Corpo Polícia no século XIX aconteceram na tentativa
de acabar com os motins escravos que se espalharam por todo território. Atuaram
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também na extinção das manifestações anti-lusitanistas, tumultos civis e militares
responsáveis por repetidos choques entre brasileiros e portugueses aqui estabelecidos.
A Guarda Nacional
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O Corpo de Polícia e a Guerra do Paraguai
Durante cinco anos o Brasil, Argentina e Uruguai fizeram uma guerra que tinha
por meta a destruição do Paraguai. Essa pode ser considerada a mais longa e sangrenta
das guerras ocorridas na América do Sul.
Argentina, Uruguai e Paraguai faziam parte da bacia do rio Prata. Naquela época
o ditador do Paraguai, Francisco Solano Lopez, queria fazer dos países do Prata um
vasto império, o que não era aceito por esses países, pairando no ar um clima de
descontentamento e revolta. No ano de 1864, Lopes manda apreender o navio brasileiro
Marquês de Olinda o que obrigou o governo brasileiro a tomar partido da guerra.
Formo-se a Tríplice Aliança entre Brasil, Argentina e Uruguai, sustentada
financeiramente pela Inglaterra (que também tinha seus interesses, devido à necessidade
de novos mercados após sua expansão industrial).
O Paraguai tinha um exército de 65 mil homens e uma reserva de veteranos que
compreendia cerca de 25 mil, já o Brasil tinha um exército mal organizado e muito
pequeno, uma vez que o serviço militar era visto como castigo, sendo sempre evitado e
o seu recrutamento acontecia de forma arbitraria e violenta. Recorreu-se a Guarda
Nacional e a formação dos Batalhões de Voluntários da Pátria. O efetivo da Tríplice
Aliança foi de 27 mil homens, sendo 18 mil do Brasil, 8 mil da Argentina e mil do
Uruguai.
Em 23 de janeiro de 1865 saiu de Salvador o Corpo de Polícia tendo como
comandante o Tenente Coronel Joaquim Maurício Ferreira, com o efetivo de 477
homens, onde mais tarde, no Rio de Janeiro, foi incorporado ao Exército na qualidade
de 10º Corpo de Voluntários da Pátria, integrando a 8ª Brigada, tendo como comandante
o Tenente Coronel José Baltazar da Silveira. Em janeiro de 1869 os brasileiros entram
na capital de Paraguai, Assunção. Em 1º de março de 1870 o ditador Solano Lopez foi
morto pela tropa comandada por Duque de Caxias, em Cerra Corá (Cordilheira dos
Andes), finalizando assim a Guerra. Cumprira o Corpo de Polícia a sua missão de
defesa da Pátria, pagando com isso um altíssimo tributo de vidas heroicamente perdidas
nos campos de batalha.
Dos 477 policiais voluntários dessa missão, apenas 77 retornaram à Bahia, entre
eles o comandante Joaquim Maurício Ferreira, 6 sargentos, 18 cabos, 10 músicos, 40
soldados e 3 corneteiros (todos os oficiais morreram nos combates).
O Corpo de Polícia, no período precedente à guerra, tinha um efetivo geral de
776 homens. Destes, permaneceram na Bahia, 10 oficiais, 11 sargentos, 23 cabos, 242
soldados e 3 corneteiros, perfazendo um total de 289 policiais. Com a grande perda de
efetivo do Corpo de Polícia, tornou-se necessário um recrutamento para que a
quantidade de policiais aumentasse e garantisse seu perfeito andamento. No período em
que o Corpo de Policia se ausentou da Bahia, o policiamento da região era feito pelo
Corpo Provisório de Policia (criado na época da guerra).
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BRASIL REPÚBLICA
O Drama de Canudos
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acirrados. Boatos de que um assalto da "gente de Canudos" estava por vir, tendo em
vista que o comerciante recebeu o dinheiro do material encomendado e não entregou na
data combinada, fez com que autoridades de Juazeiro entrassem em contato com
autoridades do governo da Bahia, solicitando reforço policial e militar. Uma expedição
militar seguiu para Juazeiro, dando origem à Guerra de Canudos.
O Governador da Bahia, face à insuficiência de efetivo do Regimento Policial da
Bahia, solicita ao Exercito colaboração para atender à emergência, sendo enviada uma
expedição no dia 04 de novembro de 1896, com um efetivo de 100 soldados do 9º
Batalhão do Exercito, sob o comando do Tenente Manoel da Silva Pires Ferreira,
ficando conhecida como expedição Pires Ferreira.
Ao chegarem em Uauá, em 21 de novembro, são atacados por cerca de três mil
fanáticos, sendo impossível qualquer reação. Com diversas baixas, já sem munição, sem
viveres e armamento suficiente para lutar, o que restou à tropa foi retornar para
Salvador. Vale ressaltar que o Regimento Policial da Bahia não participou dessa
expedição.
A segunda tentativa de acabar com os fanáticos se dá através da expedição
conhecida como Febrônio de Brito, sob o comando do major do mesmo nome, partiu
com o efetivo de 200 praças e 11 oficiais, sendo que três oficiais e cem praças eram do
Regimento Policial da Bahia, comandado pelo Capitão Virgilio Pereira de Almeida.
Saíram de Salvador em 25 de novembro de 1896 com destino a Queimadas. Ao
chegarem em seu destino, perceberam que os fanáticos passavam de 5 mil homens. O
comandante então solicitou reforço ao Distrito Militar, sendo enviados 400 soldados,
aumentando o efetivo da expedição para 600 homens (200 do regimento Policial da
Bahia). Ao chagarem às proximidades do Arraial, perceberam que ali já existiam cerca
de 5.200 homens. Face a superioridade numérica do inimigo, após alguns combates, foi
determinado um recuo, sendo a tropa retirada para a cidade de Monte Santo, sofrendo
assim, grandes baixas.
A terceira expedição aconteceu em 03 de fevereiro de 1897, denominada
Expedição Moreira César, com efetivo de 1200 homens (sendo 200 praças do
Regimento Policial da Bahia), sob o comando do Coronel do Exército Moreira César.
No primeiro combate, ao atacarem Canudos, mataram mais de 800 fanáticos,
porém apareciam multidões de homens e mulheres aramados com facas, facões e armas
de fogos, que combatiam como loucos, fazendo com que a tropa se retirasse depois de
inúmeras baixas.
O Comandante foi morto e alguns oficiais concordaram em fazer a retirada de
forma disciplinada, mas isso não ocorreu. Essa expedição se perdera totalmente com sua
desorganização e por causa do ataque dos fanáticos. Retiraram-se deixando para trás
muito armamento e até peças de uniformes.
A quarta e última expedição, conhecida como Arthur Oscar, estava sobre o
comando do General de Brigada Arthur Oscar de Andrade Guimarães que chegou a
Salvador em 18 de Maio de 1897, tomando conhecimento de que os fanáticos estavam
bem armados devido ao fracasso das expedições anteriores. O Regimento Policial de
Bahia contribuiu com 930 homens, isso devido a criação do 4º e 5º Corpos do
Regimento Policial. O Exército apresentou 17 batalhões de Infantaria e Artilharia,
vieram forças de Brigada Policial do Amazonas, além de um Batalhão da Policia de São
Paulo. O efetivo aproximado era de 16.130 homens.
Em 19 de outubro de 1897 ocorreu um assalto policial onde Canudos foi
destruído e seus habitantes dizimados. Findara-se assim o pesadelo. As tropas Exército e
do Regimento Policial perderam, em um ano de campanha, cerca de 5 mil homens, mas
o saldo de mortos dos fanáticos em Canudos, ultrapassou a marca de 15 mil pessoas.
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A Campanha contra Lampião
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A Policia Militar da Bahia perdeu inúmeros combatentes durante os 10 anos de
sangrentas lutas contra o Cangaço, a própria vitória da forças policiais não trouxe o
sentimento de glória, mas uma amarga consciência do dever cumprido.
Denominações da PMBA
1. Criação:
Corpo de Polícia
2. Guerra do Paraguai:
Corpo de Polícia (os que foram para a guerra)
10º Corpo de Voluntários da Pátria (integrantes da 8ª Brigada do Exército)
Corpo Provisório de Polícia (ficaram da Colônia)
3. Guerra de Canudos:
Regimento Polícia da Bahia
4. Cangaço:
Força Pública (1922 a 1935)
Polícia Militar (1935 a 1940)
Força Policial (1940 a 1946)
Coronel PM – Cel PM
Tenente Coronel PM – Ten Cel PM
Major PM – Maj PM
Capitão PM – Cap PM
1º Tenente PM – 1º Ten PM
Aspirante a Oficial PM – Asp Of PM
Aluno a Oficial PM – Al Of PM
1º Sargento PM – 1º Sgt PM
Aluno a Sargento PM – Al Sgt PM
Soldado 1ª Classe PM – Sd PM
Aluno Soldado PM – Al Sd PM
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Estrutura Organizacional da PMBA
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DF - Departamento de Finanças
Missão – Tem por finalidade executar as atividades de descentralização financeira, de
acompanhamento e fiscalização das gestões orçamentária, financeira e patrimonial, bem
como, proceder a contabilidade e a auditoria interna da Corporação.
DMT - Departamento de Modernização e Tecnologia
Missão - Tem por finalidade planejar, coordenar, controlar e executar as atividades de
informática e telecomunicação, bem como promover a elevação da qualidade dos
serviços, através da eficiência e economicidade das atividades da Polícia Militar.
DE - Departamento de Ensino
Missão - Encarregado do planejamento, controle e fiscalização das atividades de ensino
da Corporação.
SM - Serviço Médico
Missão – Tem por finalidade o planejamento, coordenação, fiscalização e controle das
atividades de saúde da Corporação.
Corregedoria
Missão - Tem por finalidade zelar pela justiça e disciplina dos integrantes da
Corporação, funcionando em estreita articulação com as Corregedorias Setoriais.
DF - Departamento de Finanças
DMT - Departamento de Modernização e Tecnologia
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Organizações Sediadas no Quartel de São Joaquim
SAS - Serviço de Ação Social
Corregedoria
CFAP - Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
CPM - Colégio da Polícia Militar - Lobato
COHAPM - Cooperativa Habitacional da PM
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11ª CIPM - Barra / Graça
12ª CIPM - Ondina / Rio Vermelho
13ª CIPM - Pituba
14ª CIPM - Loato
15ª CIPM - Itap
16ª CIPM - Comércio
17ª CIPM - Uruguai
18ª CIPM - Periperi
19ª CIPM - Paripe
22ª CIPM - Simões Filho
23ª CIPM - Tancredo Neves
26ª CIPM - Brotas
31ª CIPM - Valéria
35ª CIPM - Iguatemi
36ª CIPM - Dias D'Ávila
37ª CIPM - Liberdade
39ª CIPM - Boca do Rio / Imbuí
40ª CIPM - Nordeste de Amaralina
41ª CIPM - Garcia / Federação
47ª CIPM - Centro Administrativo da Bahia - CAB/Paralela
48ª CIPM - Sussuarana
49ª CIPM - São Cristóvão
50ª CIPM - Sete de Abril
51ª CIPM - Conde
52ª CIPM - Lauro de Freitas
53ª CIPM - Mata de São João / Praia do Forte
58ª CIPM - Cosme de Farias
COPPA - Cia. de Polícia de Proteção Ambient
ESQD MCL ÁGUIA - Esquadrão de Motociclistas Águia
ESQD P MONT - Esquadrão de Polícia Montada
BPCHQ - Batalhão de Polícia de Choque
BPGD - Batalhão de Polícia de Guardas
BPRV - Batalhão de Polícia Rodoviária
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4º BPM - Alagoinhas
5º BPM - Euclides da Cunha
6º BPM - Senhor do Bonfim
7º BPM – Irecê
8º BPM - Porto Seguro
9º BPM - Vitória da Conquista
10º BPM - Barreiras
11º BPM - Itaberaba
13º BPM - Teixeira de Freitas
14º BPM - Santo Antônio de Jesus
15º BPM - Itabuna
16º BPM - Serrinha
17º BPM - Guanambi
19º BPM - Jequié
20º BPM - Paulo Afonso
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60ª CIPM - Gandu
61ª CIPM - Ubaitaba
62ª CIPM - Camacã
63ª CIPM - Ibicaraí
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